O documento discute a importância do teatro na educação. Apresenta uma oficina sobre teatro e educação com estudantes de graduação e pesquisa com professores sobre como o ensino de arte/teatro tem contribuído para o desenvolvimento dos alunos. A pesquisa indica que o teatro pode resignificar o ensino-aprendizagem ao valorizar a criatividade no aqui e agora.
O documento discute os conceitos de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga e Roma até os dias atuais. Na antiguidade, a cidadania se restringia a homens livres nascidos na cidade, excluindo mulheres, escravos e estrangeiros. Ao longo do tempo, os direitos civis, políticos e sociais foram se expandindo, culminando na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU em 1948.
Este documento descreve um projeto de vida para alunos do 6o ano sobre os lugares que eles ocupam. O objetivo é ajudar os alunos a refletirem sobre qual estágio da vida eles estão e suas perspectivas para o futuro, desenvolvendo habilidades socioemocionais como foco e responsabilidade. As atividades incluem discutir os lugares onde vivem e interagem e como suas ações afetam outros.
Este documento parece ser um jogo educativo sobre a Era Vargas no Brasil, com perguntas e respostas sobre esse período histórico. O jogo é conduzido pela professora Paula Meyer e aborda temas como a política do café com leite, a Revolução Constitucionalista de 1932, as diferentes fases do governo Vargas e suas realizações.
O documento descreve as Grandes Navegações europeias entre os séculos XV e XVI, quando navegadores exploraram rotas marítimas à procura de novas especiarias e riquezas. Motivados pela busca de uma nova rota para a Índia após a queda de Constantinopla, enfrentaram perigos reais e imaginários. Portugal foi o primeiro país a se lançar nestas viagens devido à sua posição geográfica e conhecimentos náuticos.
O documento resume a história da escravidão ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Explica como a escravidão era praticada por diversas civilizações antigas e como se desenvolveu o comércio transatlântico de escravos entre a África e as Américas durante o período colonial. Também discute formas contemporâneas de escravidão ainda existentes no mundo moderno.
O documento fornece uma introdução sobre o que é filosofia. Explica que filosofia significa amor à sabedoria e que os filósofos buscam a verdade através da indagação e do questionamento crítico, em vez de aceitar verdades óbvias. Também discute que a atitude filosófica envolve questionar aspectos da vida, sociedade e mundo ao redor de forma reflexiva.
Quando Cristóvão Colombo chegou à América, havia três grandes civilizações nativas: os Maias, os Incas e os Astecas. Os Maias construíram importantes cidades como Palenque, Maiapán e Tikal na região que hoje é a Guatemala, Honduras e Belize. Já os Incas criaram um vasto império que se estendia do Peru ao Chile, com Machu Picchu como um de seus centros. Por fim, os Astecas fundaram a cidade florescente de Tenochtitlán no local onde hoje é a C
O documento discute a diversidade cultural, definindo cultura como um conjunto de costumes e tradições adquiridos ao longo do tempo. Aborda fatores como etnia, língua, religião e geografia que influenciam a identidade cultural de diferentes grupos, e como a globalização pode ameaçar ou promover a diversidade cultural.
O documento discute os conceitos de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga e Roma até os dias atuais. Na antiguidade, a cidadania se restringia a homens livres nascidos na cidade, excluindo mulheres, escravos e estrangeiros. Ao longo do tempo, os direitos civis, políticos e sociais foram se expandindo, culminando na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU em 1948.
Este documento descreve um projeto de vida para alunos do 6o ano sobre os lugares que eles ocupam. O objetivo é ajudar os alunos a refletirem sobre qual estágio da vida eles estão e suas perspectivas para o futuro, desenvolvendo habilidades socioemocionais como foco e responsabilidade. As atividades incluem discutir os lugares onde vivem e interagem e como suas ações afetam outros.
Este documento parece ser um jogo educativo sobre a Era Vargas no Brasil, com perguntas e respostas sobre esse período histórico. O jogo é conduzido pela professora Paula Meyer e aborda temas como a política do café com leite, a Revolução Constitucionalista de 1932, as diferentes fases do governo Vargas e suas realizações.
O documento descreve as Grandes Navegações europeias entre os séculos XV e XVI, quando navegadores exploraram rotas marítimas à procura de novas especiarias e riquezas. Motivados pela busca de uma nova rota para a Índia após a queda de Constantinopla, enfrentaram perigos reais e imaginários. Portugal foi o primeiro país a se lançar nestas viagens devido à sua posição geográfica e conhecimentos náuticos.
O documento resume a história da escravidão ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Explica como a escravidão era praticada por diversas civilizações antigas e como se desenvolveu o comércio transatlântico de escravos entre a África e as Américas durante o período colonial. Também discute formas contemporâneas de escravidão ainda existentes no mundo moderno.
O documento fornece uma introdução sobre o que é filosofia. Explica que filosofia significa amor à sabedoria e que os filósofos buscam a verdade através da indagação e do questionamento crítico, em vez de aceitar verdades óbvias. Também discute que a atitude filosófica envolve questionar aspectos da vida, sociedade e mundo ao redor de forma reflexiva.
Quando Cristóvão Colombo chegou à América, havia três grandes civilizações nativas: os Maias, os Incas e os Astecas. Os Maias construíram importantes cidades como Palenque, Maiapán e Tikal na região que hoje é a Guatemala, Honduras e Belize. Já os Incas criaram um vasto império que se estendia do Peru ao Chile, com Machu Picchu como um de seus centros. Por fim, os Astecas fundaram a cidade florescente de Tenochtitlán no local onde hoje é a C
O documento discute a diversidade cultural, definindo cultura como um conjunto de costumes e tradições adquiridos ao longo do tempo. Aborda fatores como etnia, língua, religião e geografia que influenciam a identidade cultural de diferentes grupos, e como a globalização pode ameaçar ou promover a diversidade cultural.
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...Prof. Noe Assunção
Cultura é representada por mãos trabalhadoras, crianças brincando e mulheres artesãs. Refere-se a tudo que as pessoas imaginam, realizam e sonham. Cultura valoriza a vida das pessoas de acordo com seus princípios e criação.
Este documento contém três perguntas sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Revolução Industrial. A primeira pergunta discute o nacionalismo na Europa e as alianças formadas antes da guerra. A segunda pergunta pede para identificar símbolos do poder britânico representados na moeda. A terceira pergunta aborda as inovações tecnológicas da guerra e caracteriza a Segunda Revolução Industrial e o imperialismo.
O documento discute diversos aspectos relacionados aos povos indígenas no Brasil, incluindo quem são e quantos são, o movimento indígena e sua luta por direitos, a educação e cultura indígenas. Aborda a importância das terras e línguas indígenas e os desafios enfrentados na busca por autonomia cultural dentro da sociedade brasileira.
O documento discute as culturas jovens ao longo das décadas desde os anos 1960, incluindo movimentos políticos e sociais como o movimento hippie, a ditadura militar brasileira, e as gerações recentes influenciadas pela internet e consumismo. Também aborda a cultura nas favelas e periferias e diferentes perspectivas sociológicas sobre o conceito de cultura.
O documento discute o conceito de cidadania e seus direitos e deveres. A cidadania expressa o direito de participar ativamente da vida social e do governo, e quem não tem cidadania é marginalizado. Ser cidadão significa respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar a vida de todos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos enumera os direitos básicos de todos, como vida, liberdade, trabalho, saúde e educação.
Avaliação democracia e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento contém 15 questões sobre democracia, direitos políticos e cidadania. As questões abordam tópicos como características da democracia representativa, tipos de democracia, evolução dos direitos políticos no Brasil e conceitos relacionados como cidadania e poderes do Estado.
O documento descreve a história da escravidão africana no Brasil colonial, desde a captura dos escravos na África, o transporte em navios negreiros até as condições de vida e trabalho no Brasil. Resistências como fugas para quilombos e revoltas também são abordadas.
[1] O documento discute o conceito de cidadania no Brasil, incluindo seus direitos e deveres e como evoluiu ao longo da história brasileira. [2] Aborda os três tipos de direitos associados à cidadania - civil, político e social - e como cada um se desenvolveu no país. [3] Também examina os marcos constitucionais brasileiros e como eles impactaram o desenvolvimento da cidadania formal e real.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade FilosóficaTurma Olímpica
O documento discute conceitos de liberdade apresentados por diversos filósofos, como Sartre, que defendia que o homem é livre para escolher seu caminho, e Aristóteles, para quem a liberdade está ligada à busca da felicidade e responsabilidade pelos atos. Também aborda visões de liberdade segundo o estoicismo, Espinosa e a noção de que só há liberdade quando a vida é produzida pelo próprio indivíduo.
O documento descreve a evolução histórica da declaração de direitos humanos, começando pela Declaração de Direitos de 1689 na Inglaterra, passando pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 na França, até chegar à Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 proposta pela ONU. O texto também diferencia direitos humanos, que são universais, dos direitos dos cidadãos, que variam entre os países.
No séculos XVI e XIX, milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos, onde trabalharam principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café sob condições desumanas.
Ao longo do tempo, vários grupos se misturaram, incluindo índios, europeus, africanos e asiáticos, resultando na população miscigenada do Brasil de hoje, com manifestações culturais diversas em todo o país.
Darcy
O documento descreve a colonização da América pelos espanhóis após a viagem de Colombo em 1492, incluindo as conquistas espanholas no século XVI e as culturas pré-colombianas dos maias, astecas e incas.
Perseu matou a Medusa cortando sua cabeça usando um escudo como espelho para não olhar diretamente para ela e ser transformado em pedra. A charge deve mostrar Perseu cortando a cabeça da Medusa usando o escudo como espelho.
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAProf. Noe Assunção
1) O documento discute os diferentes significados do conceito de cultura na antropologia desde o século XIX. 2) Franz Boas foi pioneiro em afirmar que cada cultura tem uma história própria que não pode ser julgada por outras. 3) A antropologia procura estudar a diversidade cultural entre os povos e questiona se raça e meio ambiente influenciam as definições culturais.
1) O documento descreve a história do Brasil Colônia, desde a administração colonial portuguesa até a economia baseada na mineração e produção de açúcar.
2) A economia colonial se desenvolveu em torno da produção de açúcar nas capitanias hereditárias, com mão de obra escrava.
3) Os holandeses e franceses invadiram parte do território brasileiro, mas foram expulsos pelos portugueses, que expandiram a fronteira agrícola com o gado e exploraram ouro encont
Atividade do filme tempos modernos - Prof. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento analisa o filme "Tempos Modernos" de Charlie Chaplin, que retrata as condições de trabalho na era da industrialização. Ele descreve o trabalho em série, com pouca mobilidade dos funcionários e más condições psicológicas. Também discute como a mecanização e divisão do trabalho eliminavam a especialização e competição entre os trabalhadores.
[1] O documento discute o conceito de identidade em psicologia, definindo-a como um processo de construção permanente e transformação que permite que cada pessoa se reconheça como única. [2] A identidade se forma inicialmente a partir da diferenciação entre o eu e a mãe e posterior identificação com outros, e pode passar por crises em momentos de grande mudança. [3] O estigma social pode afetar a identidade quando atributos negativamente valorizados são incorporados, como preconceitos.
Este documento apresenta diferentes formas de arte visual como pintura, desenho, escultura, gravura, fotografia e arquitetura. Explica os conceitos e características de cada uma delas, incluindo os materiais e técnicas utilizados. O documento fornece informações sobre os elementos essenciais dessas diferentes artes visuais.
O documento discute a importância do teatro na educação escolar. Apesar de alguns educadores acreditarem no poder do teatro para promover aprendizagem, muitas escolas ainda não aceitam ou valorizam atividades teatrais. O teatro permite que os alunos expressem sentimentos e perspectivas de forma lúdica e criativa. Ele também ajuda os alunos a se desenvolverem de forma mais crítica e integrada ao grupo.
O documento discute a importância do teatro na educação infantil, definindo teatro como uma oportunidade para as crianças se expressarem e mostrarem sua personalidade. Ele também lista diversas possibilidades de atividades teatrais como teatro de bonecos, máscaras e fantoches, e explica como essas atividades podem desenvolver habilidades das crianças como criatividade, socialização e coordenação. Por fim, dá exemplos de exercícios que professores podem propor para estimular a expressão dramática e criatividade das crianças.
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...Prof. Noe Assunção
Cultura é representada por mãos trabalhadoras, crianças brincando e mulheres artesãs. Refere-se a tudo que as pessoas imaginam, realizam e sonham. Cultura valoriza a vida das pessoas de acordo com seus princípios e criação.
Este documento contém três perguntas sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Revolução Industrial. A primeira pergunta discute o nacionalismo na Europa e as alianças formadas antes da guerra. A segunda pergunta pede para identificar símbolos do poder britânico representados na moeda. A terceira pergunta aborda as inovações tecnológicas da guerra e caracteriza a Segunda Revolução Industrial e o imperialismo.
O documento discute diversos aspectos relacionados aos povos indígenas no Brasil, incluindo quem são e quantos são, o movimento indígena e sua luta por direitos, a educação e cultura indígenas. Aborda a importância das terras e línguas indígenas e os desafios enfrentados na busca por autonomia cultural dentro da sociedade brasileira.
O documento discute as culturas jovens ao longo das décadas desde os anos 1960, incluindo movimentos políticos e sociais como o movimento hippie, a ditadura militar brasileira, e as gerações recentes influenciadas pela internet e consumismo. Também aborda a cultura nas favelas e periferias e diferentes perspectivas sociológicas sobre o conceito de cultura.
O documento discute o conceito de cidadania e seus direitos e deveres. A cidadania expressa o direito de participar ativamente da vida social e do governo, e quem não tem cidadania é marginalizado. Ser cidadão significa respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar a vida de todos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos enumera os direitos básicos de todos, como vida, liberdade, trabalho, saúde e educação.
Avaliação democracia e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento contém 15 questões sobre democracia, direitos políticos e cidadania. As questões abordam tópicos como características da democracia representativa, tipos de democracia, evolução dos direitos políticos no Brasil e conceitos relacionados como cidadania e poderes do Estado.
O documento descreve a história da escravidão africana no Brasil colonial, desde a captura dos escravos na África, o transporte em navios negreiros até as condições de vida e trabalho no Brasil. Resistências como fugas para quilombos e revoltas também são abordadas.
[1] O documento discute o conceito de cidadania no Brasil, incluindo seus direitos e deveres e como evoluiu ao longo da história brasileira. [2] Aborda os três tipos de direitos associados à cidadania - civil, político e social - e como cada um se desenvolveu no país. [3] Também examina os marcos constitucionais brasileiros e como eles impactaram o desenvolvimento da cidadania formal e real.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade FilosóficaTurma Olímpica
O documento discute conceitos de liberdade apresentados por diversos filósofos, como Sartre, que defendia que o homem é livre para escolher seu caminho, e Aristóteles, para quem a liberdade está ligada à busca da felicidade e responsabilidade pelos atos. Também aborda visões de liberdade segundo o estoicismo, Espinosa e a noção de que só há liberdade quando a vida é produzida pelo próprio indivíduo.
O documento descreve a evolução histórica da declaração de direitos humanos, começando pela Declaração de Direitos de 1689 na Inglaterra, passando pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 na França, até chegar à Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 proposta pela ONU. O texto também diferencia direitos humanos, que são universais, dos direitos dos cidadãos, que variam entre os países.
No séculos XVI e XIX, milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos, onde trabalharam principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café sob condições desumanas.
Ao longo do tempo, vários grupos se misturaram, incluindo índios, europeus, africanos e asiáticos, resultando na população miscigenada do Brasil de hoje, com manifestações culturais diversas em todo o país.
Darcy
O documento descreve a colonização da América pelos espanhóis após a viagem de Colombo em 1492, incluindo as conquistas espanholas no século XVI e as culturas pré-colombianas dos maias, astecas e incas.
Perseu matou a Medusa cortando sua cabeça usando um escudo como espelho para não olhar diretamente para ela e ser transformado em pedra. A charge deve mostrar Perseu cortando a cabeça da Medusa usando o escudo como espelho.
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAProf. Noe Assunção
1) O documento discute os diferentes significados do conceito de cultura na antropologia desde o século XIX. 2) Franz Boas foi pioneiro em afirmar que cada cultura tem uma história própria que não pode ser julgada por outras. 3) A antropologia procura estudar a diversidade cultural entre os povos e questiona se raça e meio ambiente influenciam as definições culturais.
1) O documento descreve a história do Brasil Colônia, desde a administração colonial portuguesa até a economia baseada na mineração e produção de açúcar.
2) A economia colonial se desenvolveu em torno da produção de açúcar nas capitanias hereditárias, com mão de obra escrava.
3) Os holandeses e franceses invadiram parte do território brasileiro, mas foram expulsos pelos portugueses, que expandiram a fronteira agrícola com o gado e exploraram ouro encont
Atividade do filme tempos modernos - Prof. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento analisa o filme "Tempos Modernos" de Charlie Chaplin, que retrata as condições de trabalho na era da industrialização. Ele descreve o trabalho em série, com pouca mobilidade dos funcionários e más condições psicológicas. Também discute como a mecanização e divisão do trabalho eliminavam a especialização e competição entre os trabalhadores.
[1] O documento discute o conceito de identidade em psicologia, definindo-a como um processo de construção permanente e transformação que permite que cada pessoa se reconheça como única. [2] A identidade se forma inicialmente a partir da diferenciação entre o eu e a mãe e posterior identificação com outros, e pode passar por crises em momentos de grande mudança. [3] O estigma social pode afetar a identidade quando atributos negativamente valorizados são incorporados, como preconceitos.
Este documento apresenta diferentes formas de arte visual como pintura, desenho, escultura, gravura, fotografia e arquitetura. Explica os conceitos e características de cada uma delas, incluindo os materiais e técnicas utilizados. O documento fornece informações sobre os elementos essenciais dessas diferentes artes visuais.
O documento discute a importância do teatro na educação escolar. Apesar de alguns educadores acreditarem no poder do teatro para promover aprendizagem, muitas escolas ainda não aceitam ou valorizam atividades teatrais. O teatro permite que os alunos expressem sentimentos e perspectivas de forma lúdica e criativa. Ele também ajuda os alunos a se desenvolverem de forma mais crítica e integrada ao grupo.
O documento discute a importância do teatro na educação infantil, definindo teatro como uma oportunidade para as crianças se expressarem e mostrarem sua personalidade. Ele também lista diversas possibilidades de atividades teatrais como teatro de bonecos, máscaras e fantoches, e explica como essas atividades podem desenvolver habilidades das crianças como criatividade, socialização e coordenação. Por fim, dá exemplos de exercícios que professores podem propor para estimular a expressão dramática e criatividade das crianças.
A autora discute três pontos principais sobre teatro e educação formal:
1) A natureza única do conhecimento proporcionado pelo teatro de assumir diferentes perspectivas corporalmente.
2) A importância de se pensar nos conteúdos específicos da linguagem teatral, como ação, personagem e espaço cênico.
3) A necessidade de se refletir sobre o sentido das práticas teatrais para os envolvidos, não apenas o resultado final.
Livro faz teatro o ensino de teatro na ed. infantil e no ensino fundamentalHelena Romero
O PIBID FAZ, é fruto de um projeto que vem sendo
executado de modo exitoso e proporciona, sobretudo,
o registro da trajetória de cada subprojeto nas escolas
parceiras. Trata-se de uma publicação desenvolvida
pelos boslsistas do PIBID/FaE/UFMG de forma colaborativa
com objetivo relatar e sistematizar experiências
metodológicas de ensino-aprendizado realizadas nas
salas de aula e nas comunidades onde se insere a escola.
Desta maneira, o PIBID FAZ, diz respeito às intervenções
nas escolas; ao desenvolvimento de sínteses
pedagógicas e planos de aula e a realização de atividades
de campo. É, sem duvida, um material de cunho
pedagógico e de registro importante na/da formação
docente dos “Pibidianos”.
O documento descreve a importância do teatro na escola como uma ferramenta pedagógica que auxilia no desenvolvimento imaginário, criativo e da expressão comunicativa dos alunos, estimulando a superação da timidez e o desenvolvimento da expressão corporal, além de promover trocas de experiências, responsabilidade, compromisso, respeito e construção de conhecimento.
O documento discute a relação entre teatro e educação, analisando como a escola media a experiência das crianças com o teatro, tanto como espectadoras quanto praticantes. Apresenta como o teatro se articula com os conteúdos escolares e como família, mídia e outros fatores influenciam a recepção das crianças. Também reflete sobre como as crianças comparam teatro a outras linguagens e o veem como uma experiência diferente e mais interativa do que a televisão.
O documento resume a história do teatro desde as suas origens nos rituais primitivos até o teatro moderno. O teatro surgiu na Grécia Antiga e floresceu na civilização romana. Na Idade Média, eram representadas peças religiosas. O Renascimento trouxe o teatro clássico e o popular. O Barroco complexificou o palco. No Romantismo, o teatro português renasceu com Almeida Garrett. Hoje em dia, o teatro é uma arte complexa e criativa.
O documento apresenta um projeto para alunos de 4a série sobre obras de arte. Ele ensina como pesquisar de forma eficiente usando palavras-chave e fornece instruções sobre como salvar, editar e compartilhar as informações encontradas. O projeto final envolve a criação de uma apresentação sobre um pintor famoso com imagens e detalhes sobre sua vida e obra de forma concisa.
Conversações sobre teatro e educação livroTaís Ferreira
Livro completo - Conversações sobre teatro e educação - organização Fabiane Tejada, Taís Ferreira e Vanessa Leite - Porto Alegre: Observatório Gráfico, 2013.
Este documento é um memorial apresentado por Daiani Cristina Morgi como parte dos requisitos para conclusão do curso de Pedagogia na Universidade Estadual de Campinas. Ele resume a história de vida e formação da autora, dividida em estações que representam diferentes períodos. A primeira estação descreve a infância e o interesse da autora pela educação, influenciada por seus professores. Ela sonhava em estudar na UNICAMP, mas teve uma educação básica marcada pelo ensino mecânico e falta de diálogo crítico.
Esta dissertação analisa como o teatro tem sido ensinado nas escolas a partir da lei de diretrizes e bases de 1996 que o incluiu como conteúdo da disciplina de arte. A pesquisa foi realizada em duas escolas públicas de São João del-Rei (MG) e observou as aulas de arte de duas turmas do 9o ano no segundo semestre de 2010. Os resultados demonstraram que, apesar da lei prever o ensino do teatro, na prática ele depende muito da iniciativa dos professores e nem sempre é trabalhado apenas na disciplina de arte. A
Este projeto documental tem como objetivo registrar a vida de uma senhora idosa através de fotografias e entrevistas. Serão mostradas suas dificuldades como a perda da visão e audição, mas também suas conquistas ao longo da vida, como ter ensinado muitas crianças. O projeto pretende conhecer seu dia a dia, passado como professora, sentimentos sobre as fotos de família e o legado de ter educado tantas pessoas.
Projeto de teatro que através da linguagem permite que a criança utilize as diferentes formas de comunicação da sociedade como a corporal, a verbal, a plástica, a escrita, entre outras para mediar a aprendizagem.
[1] O documento discute os benefícios do teatro na educação infantil e como ele pode contribuir para o desenvolvimento integral das crianças.
[2] Ele apresenta entrevistas com um professor de teatro que destaca como o teatro estimula a imaginação, criatividade e autonomia das crianças.
[3] Conclui que o teatro na educação infantil ajuda no desenvolvimento das crianças de forma crítica e prazerosa, desde que seja trabalhado de forma adequada pelos educadores.
Este projeto tem como objetivo desenvolver o domínio da linguagem formal e informal em alunos do ensino fundamental e médio por meio de atividades como bilhetes, cartas e e-mails. Os alunos estão trocando mensagens para reconhecer os gêneros textuais e seus níveis de linguagem. No final, eles poderão identificar quando usar cada tipo de linguagem.
O documento discute o Teatro de Leitores como uma estratégia para melhorar a fluência leitora em crianças. Ele explica que o Teatro de Leitores promove a motivação para a leitura ao dar um propósito para a releitura, concentrando a atenção das crianças nos significados do texto. Também ajuda as crianças a praticar a leitura em voz alta de forma envolvente. O documento conclui que esta estratégia contribui para que as crianças leiam de forma expressiva com compreensão.
O documento apresenta o currículo do Prof. Waldo Gouveia, graduado em Artes Visuais e especialista em Educação, atualmente lecionando Artes Visuais na rede municipal de ensino de Rio Grande. Ele lista objetivos para o ensino de Arte como alfabetização visual, reconhecimento de linguagens artísticas, exploração de materiais e incentivo à expressão e imaginação.
Teatro na escola - A Pílula Falante - Monteiro LobatoCirlei Santos
Um Projeto de teatro na escola - Produzido pela Sala de Leitura Prof. Messias Freire em conjunto com alunos do grupo "Inquietos Leitores" - Superação Jovem - Ayrton Senna
Este documento descreve um projeto de fotografia digital nas escolas municipais de ensino fundamental Dr. Baltazar de Bem e Jenny Figueiredo Vieira da Cunha. O objetivo geral é construir um olhar crítico sobre o cotidiano através da produção de imagens fotográficas, e os objetivos específicos incluem mobilizar os alunos através da leitura e produção de imagens. O projeto usará câmeras digitais, computadores e softwares como Picasa para criar e compartilhar fot
PROJETO: QUE HISTÓRIA SUA FOTOGRAFIA TEM PARA CONTAR?Liziane84
Este projeto teve como objetivo desenvolver uma visão crítica sobre a história local de Amambai através da análise de fotografias. Os alunos analisaram fotos de acervos familiares, aprendendo sobre o passado da cidade e de suas próprias famílias. A participação das famílias e da comunidade foi essencial para o sucesso do projeto. Os alunos apresentaram seu trabalho e compartilharam o que aprenderam sobre a história de Amambai por meio das fotografias.
Este documento apresenta um currículo referência para o ensino de arte no 6o ao 9o ano do ensino fundamental. Ele discute a importância da arte para o desenvolvimento dos estudantes e apresenta as quatro linguagens artísticas - artes visuais, teatro, música e dança. O currículo visa orientar os professores na abordagem dessas linguagens de forma integrada e significativa para os alunos.
Este documento apresenta uma introdução sobre o livro do professor de arte do 7o ano. Ele discute a concepção de ensino da arte como forma de expressão humana e a importância do contato dos alunos com produções artísticas de diferentes culturas e épocas. Também aborda brevemente os conteúdos sobre artes visuais, dança, teatro e música que serão estudados no livro.
1. O grupo peruano Yuyachkani procura um "corpo descolonizado" através da aprendizagem de técnicas corporais estrangeiras como tai chi e kung fu, visando ampliar as percepções e limites do corpo.
2. Embora seu foco seja a cultura andina, os atores reconhecem que vivem em Lima, uma cidade cosmopolita, e que a identidade é algo relativo.
3. Diferentes técnicas corporais, incluindo danças andinas e artes marciais, são usadas
O documento discute a importância da arte na infância e formação de professores. A arte ajuda no desenvolvimento da criança ao estimular a percepção e expressão através de atividades como desenho e brincadeiras. No entanto, a arte é desvalorizada em relação a outras disciplinas. Além disso, a formação de professores de arte é atípica se comparada a outras áreas.
Este documento discute a arte no ensino fundamental brasileiro. Ele apresenta a história da arte na educação e defende seu papel na formação integral dos estudantes. O documento também aborda como as crianças aprendem arte através da criação, apreciação e expressão, e como as linguagens artísticas podem desenvolver a percepção crítica dos alunos.
Programas de espetáculo como gênero: relações com a produção teatral para cri...Taís Ferreira
Este documento discute as características da produção teatral infantil em Porto Alegre entre 1998-2003, analisando programas de espetáculos teatrais. A autora observa que esses programas vão além de simples informações, veiculando discursos sobre as peças e construindo os espectadores. Ela questiona para quem esses programas realmente se dirigem.
O documento discute a importância do memorial artístico na formação de professores de arte. O memorial permite que os estudantes reflitam sobre suas experiências de vida com arte e como isso se relaciona com a história do ensino de arte. Ao compartilharem seus memoriais, os estudantes podem identificar práticas comuns e discutir como usar a arte de forma mais conectada à realidade dos alunos.
Este documento fornece orientações teórico-metodológicas para as linguagens artísticas de artes visuais, teatro, dança e música no contexto educacional. Ele descreve a abordagem triangular que integra contextualização, leitura interpretativa e produção artística, promovendo uma compreensão ampla da arte considerando seus aspectos históricos, sociais e culturais. Além disso, enfatiza a importância de valorizar a diversidade cultural e democratizar o acesso à arte.
Conteudos programaticos artes_ef_01_a_09_ano_curvasFlávia Maria
Este documento fornece orientações teórico-metodológicas para as linguagens artísticas de artes visuais, teatro, dança e música no contexto educacional. Ele descreve a abordagem triangular que integra contextualização, leitura interpretativa e produção artística, promovendo uma compreensão ampla e crítica das obras de arte. Além disso, enfatiza a importância de superar preconceitos e valorizar a diversidade cultural, considerando a arte como direito de todos.
O documento discute a importância da arte na educação. Ele define arte como uma forma de expressão que comunica ideias, sentimentos e visões do mundo. A arte desenvolve a sensibilidade, percepção e imaginação dos estudantes. A educação artística também contribui para a formação da identidade cultural e cidadania.
Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino da ArtesSusanne Messias
O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino de artes. Apresenta a evolução histórica das metodologias de ensino de artes no Brasil desde o século XIX, destacando a transição da abordagem tradicional para a sociointeracionista. Também discute a importância da arte na educação infantil e a utilização da brincadeira, da mímica e do teatro como recursos pedagógicos nesse ensino.
Este documento apresenta o planejamento anual para o ensino de Artes Cênicas no ensino médio. Ele inclui objetivos gerais e específicos, conteúdos e metodologias para cada ano letivo, com foco no desenvolvimento de habilidades criativas e de concentração dos alunos por meio de jogos teatrais e atividades práticas nas artes cênicas.
O Lúdico e a construção do Sentido - Maria Lúcia de Souza Barros PupoPIBID_Teatro2014
O documento discute como abordagens lúdicas da improvisação teatral permitem aos participantes mergulhar na construção da significação em cena de maneiras criativas. Duas modalidades são descritas: o jogo teatral e o jogo dramático. Ambos enfatizam a aprendizagem pessoal através da construção física de ficções que exploram elementos como ação, espaço e fala. Eles também permitem que os participantes formulem e respondam a situações teatrais de maneiras espontâneas.
Este documento descreve as diretrizes para o ensino de arte no ensino médio das escolas públicas do Distrito Federal no Brasil. Ele define arte como uma linguagem simbólica e importante para o desenvolvimento humano. O objetivo geral é promover a compreensão sensível e consciente das linguagens artísticas e como elas refletem os contextos socioculturais e históricos.
O documento propõe um projeto para promover a arte na escola através de atividades como pesquisa cultural, confecção de obras, montagem de exposições e apresentações teatrais. O objetivo é informar a comunidade sobre a importância da arte e compreender sua influência na cultura local. As atividades serão desenvolvidas de agosto a novembro e abordarão disciplinas como arte, história e português.
1) O documento discute a história do teatro infantil no Rio Grande do Sul, desde os seus primórdios até os dias atuais.
2) Nos últimos 50 anos, houve um crescimento no número de grupos e espetáculos de teatro infantil, embora existam poucos registros formais sobre o assunto.
3) O texto analisa o teatro infantil como um "campo", usando os conceitos de Pierre Bourdieu, e discute como ele se desenvolveu em interação com outros campos culturais.
[1] O documento é um trabalho de conclusão de curso sobre o ensino da arte na educação infantil, apresentado por Kerlini Guimarães de Albuquerque no Centro Universitário Favini em Taboão da Serra, SP, em 2022.
[2] O trabalho discute a importância da arte no desenvolvimento das crianças e como ela pode contribuir para a aprendizagem, expressão e acesso a padrões estéticos na educação infantil.
[3] Aborda como as linguagens artísticas podem ser usadas com diferentes intenções
Arte o elo de interação na interdisciplinaridade - plácido suaresPlácido Suares
Este documento discute a importância da arte na interdisciplinaridade. Foi realizada uma pesquisa com professores de diversas áreas por meio de entrevistas para analisar como a arte pode ser usada como suporte para os conteúdos das diferentes disciplinas. A conclusão é que a arte ajuda no desenvolvimento de competências estéticas dos alunos e na aprendizagem de conteúdos de forma interdisciplinar.
O TEATRO DE IMPROVISO COMO PRÁTICA EDUCATIVA NO ENSINO DE HISTÓRIA srentesupor
Este documento discute o uso do teatro de improviso como prática educativa no ensino de história para combater discriminações raciais. Argumenta que o teatro de improviso promove a diversidade, o respeito mútuo e a valorização das diferenças, ajudando a desconstruir preconceitos. Também defende que o teatro estimula a criatividade dos estudantes e permite novas formas de aprendizagem significativa.
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O Teatro na Educação Artigo- Claudineia da Silva Barbosa
1. O TEATRO NA EDUCAÇÃO
Claudinéia da Silva Barbosa1
RESUMO
O artigo situa a importância do Teatro na Educação e traz reflexões sobre os
significados atribuídos a essa linguagem artística. Apresenta uma experiência a
partir da realização de oficina sobre teatro e educação, onde foram discutidas, com
estudantes de graduação, as inquietações sobre o ensino de Arte, especificamente
do teatro, as contribuições dessa linguagem e as implicações acerca da Arte
educação na formação de educadores. E através de pesquisa investigativa
direcionada aos sujeitos docentes, atuantes em quatro instituições de ensino formal
em Itaberaba, buscou-se compreender como o ensino da Arte/teatro tem sido
considerado no processo educativo e como tem contribuído para o desenvolvimento
das potencialidades do ser educando. A pesquisa traz, como contribuição,
indicadores que apontam a resignificação do ensino-aprendizagem a partir do teatro,
onde a realidade é o aqui e agora, em que se manifesta o potencial criativo.
Palavras-chave: Arte educação. Teatro. Potencialidade Humana. Prática
pedagógica.
1 INTRODUÇÃO
A Arte permite ao ser humano manifestações de diferentes formas do saber
sensível. Ao utilizar as linguagens artísticas, ele cria e recria inúmeras possibilidades
de expressão através da sua potencialidade criadora. Por meio da fruição, é capaz
de estabelecer comunicação entre seu universo interior criativo e interagir com o
meio, revelando percepção e estética a partir da linguagem artística representada.
Seja por meio da dança, das artes visuais, da música ou do teatro, em suas
especificidades, estas linguagens possibilitam a compreensão e expressão que
levam o ser a apropriar-se de habilidades também específicas e desenvolver-se,
construindo, ao mesmo tempo, produto de conhecimento e manifestações culturais.
1
Graduanda do Curso de Pedagogia – Habilitação, Docência e Gestão dos Processos Educativos,
cursando VIII semestre na Universidade do Estado da Bahia – Desp. de Educação Campus XIII –
(UNEB - DEDC- XIII) – Itaberaba - BA. Trabalho orientado pela docente Giulia Fraga, Mestre em
Educação e Contemporaneidade - UNEB e coorientado pelo docente Adailton Santos, Doutor com
Dupla Titulação em Artes Cênicas pelas Universidades Federal da Bahia (Brasil) em Cotutela Paris
Ouest Nanterre La Défense (França) (2009), ambos Professores da UNEB - DEDC- XIII.
2. 2
Entre as infinitas possibilidades de criação e expressão, a linguagem teatral
apresenta-se de forma mais complexa e integrada com as demais linguagens, pois,
no desenvolvimento das habilidades teatrais, o ser humano, através de seu corpo e
de suas possibilidades de expressão, é o elemento principal. A linguagem teatral
pode estar representando dança, utilizando música e sendo, ao mesmo tempo,
audiovisual. Sua complexidade está em exigir do aprendiz mais habilidades. Mas a
sublimidade dessa linguagem está no seu principal aspecto, que é ter o ser humano
como elemento básico e, por esta arte, primar pelo desenvolvimento integrado deste
ser, considerando não somente os seus conhecimentos, mas as suas emoções, sua
subjetividade e suas potencialidades.
A partir da percepção que se tem sobre a importância e o significado do
Teatro como produto de conhecimento e manifestação cultural desenvolvido na
sociedade, este artigo busca compreender como a arte teatral está vinculada à
Educação, refletindo sobre a sua contribuição para o desenvolvimento das
potencialidades humanas. Considerando o percurso histórico sobre o ensino da Arte
e suas implicações, investiga como essa linguagem artística está presente e como é
considerada e desenvolvida em algumas instituições de ensino formal público e
privado nos níveis de Educação Infantil e Séries Iniciais.
Através de entrevista estruturada, direcionada ao sujeito docente, pretendeu-
se analisar de que forma as ações educativas têm dado relevância ao
desenvolvimento da aprendizagem de forma a abranger o teatro. E perceber em
quais circunstâncias de organização curricular e formação os sujeitos docentes
realizam suas práticas pedagógicas considerando essa linguagem artística.
Fundamenta-se este trabalho nas contribuições dos autores, que trazem reflexões
sobre a formação docente, a pesquisa e prática pedagógica no trabalho, com teatro
na educação e também sobre a metodologia e avaliação no ensino-aprendizagem,
envolvendo o universo das linguagens artísticas, em destaque, a arte teatral.
2 TEATRO: UM ASPECTO DINÂMICO DA CULTURA HUMANA
Uma especificidade humana, essa linguagem artística realiza-se,
essencialmente, a partir do corpo, da fala e dos gestos, manifestando a
expressividade criativa do ser. De significação múltipla, o teatro é compreendido sob
3. 3
diversos aspectos, que circunscrevem desde espaço, lugar para a ação, à
manifestação de uma cumplicidade complexa e apaixonada entre o corpo vivificante,
o que atua e o espectador que o observa. Esses são movidos pela ação criadora de
um universo de encantamento, que se manifesta pela realidade cênica de
personagens com suas razões e emoções, culminando em um impulso interpretativo
para o que atua e para o que observa e se emociona.
Percebido como um mecanismo inteligente, capaz de criar e recriar
situações, intervir nas realidades, quebrar e reconstruir conceitos de espaço, tempo,
estética, linguagem e comunicação, o teatro configura-se em um movimento que dá
possibilidades de penetrar nas dimensões transcendentes do mundo das ideias. Dá
ao ser humano o domínio sobre a construção, desconstrução e reconstrução de
realidades (ou realidades imaginárias) e conhecimentos que o envolvem e a si
mesmo.
Entendida também como uma manifestação cultural que se desenvolveu no
transcorrer da história da humanidade, a expressão da linguagem teatral é passível
de transformações, como afirma Fernando Peixoto:
O teatro tem história específica, capítulo essencial da história da produção
cultural da humanidade. Nesta história, o que mais tem sido modificado é o
próprio significado da atividade teatral: sua função. Constantemente
redefinida, na teoria e na prática, esta função social tem provocado
alterações substantivas na maneira de conceber e realizar teatro (2003,
p.11).
Essa linguagem pode ser considerada como uma influência positiva e
marcante, promovida na dinâmica evolutiva da vida ao longo da existência da
humanidade, tornando-se algo que é característico da organização e da produção
humana.
Ao se questionar sobre como surgiu o teatro, a teoria mais aceita propõe
que ele tenha se desenvolvido a partir de rituais. Passou por diferentes
reformulações estéticas e de concepções, muitas técnicas e recursos que
caracterizavam desde o teatro não ocidental – os da Antiguidade grega e romana –
e que se aplicou na Idade Média e mesmo a multiplicidade que desenvolveu durante
o Renascimento até meados do século XX; muito foi reelaborado e se tornou objeto
de estudos e experimentos até a atualidade. Entre outros, o que se convencionou
4. 4
chamar, conforme Rosenfeld (1995, p.169), de Teatro Épico, com Bertolt Brecht
marcando um período com o conhecido teatro didático, que rompe a “quarta parede”
e traz elaborações ideológicas sobre o pensamento político , tornando o teatro um
potente mecanismo na busca de conscientização e transformação social. Sem
dúvida, isso trouxe influências marcantes para as montagens e os espetáculos
contemporâneos.
Considera-se também um destaque o Teatro do Oprimido , desenvolvido por
Augusto Boal, que, na década de setenta, no Brasil, começou com teatro-jornal,
trabalhando com público popular. Mais tarde, foi reprimido e o seu criador, exilado.
Ele desenvolveu fora do País outras técnicas que denominou de “teatro do invisível”,
“teatro-fórum” e “teatro imagem”, expressando interessante conceito sobre essa
experiência humana rica de aprendizagens e ensinamentos de que o indivíduo pode
usufruir, em contato consigo mesmo, ao expor suas potencialidades através da
linguagem artística. Boal conceitua o teatro como a reflexão do ser humano sobre si
mesmo e como uma possibilidade de transformação do mundo externo:
Os humanos são capazes de se ver no ato de ver, capazes de pensar suas
emoções e de se emocionar com seus pensamentos. Podem se ver aqui e
se imaginar adiante, podem se ver como são agora e se imaginar como
serão amanhã [...]. O teatro é uma forma de conhecimento e deve ser
também um meio de transformar a sociedade. Pode nos ajudar a construir o
futuro, em vez de mansamente esperarmos por ele (BOAL, 2008, p. xiv –
xi).
Essa definição leva a refletir sobre a essência humana como construção da
consciência de si mesma e afirma a sublimidade da linguagem artística na
resignificação do processo de aprendizagem. Boal contribuiu com diversas obras,
entre as quais há a presença de jogos teatrais, cuja dinâmica tem favorecido o
planejamento e desenvolvimento de programas educacionais, cujas metas de
aprendizagem buscam a valorização e ampliação das habilidades potenciais do
educando. Favorece, assim, uma educação que propicia a aprendizagem
significativa e libertadora no campo artístico. Para além deste, o teatro expressa
também valor educativo.
5. 5
3 O TEATRO E A EDUCAÇÃO
Tanto o Teatro quanto a Educação são campos do conhecimento humano,
considerados extensos e complexos em seus saberes, e que exigem familiaridade
para que se desenvolvam estudos unindo-os em uma linha de pesquisa, embora o
primeiro esteja “presente” no segundo há mais de quinze décadas. Apesar de o
ensino de Arte, que envolve as quatro linguagens (dança, música, artes visuais e
teatro2), ter sido significativamente discutido e redimensionado, algumas questões
ainda persistem e são trazidas por estudiosos, por exemplo, Ingrid Koudela:
Pesquisas científicas revelam claramente que tanto ao nível da formação de
professores, quanto na condução do processo com a criança, torna-se
necessário o detalhamento de objetivos específicos, que conduzem à
operacionalização do ensino de teatro (1990, p. 25).
São questões pertinentes para o educador, na reflexão sobre suas
habilidades, quanto às dimensões e saberes do ato de educar, uma vez que se
compreende que “ensinar é uma especificidade humana”, como elucida Freire (2006,
p.91). Os seres humanos têm sido capazes de ensinar essa habilidade ao longo da
evolução da humanidade. O saber foi se organizando, se institucionalizando até se
constituir em um sistema formal de educação. É preciso considerar que este é um
processo inacabado, por ser um ato humano e por se entender que o conhecimento
do homem não é elaborado mecanicamente, mas na interação, a partir de
investigações, análises e reflexões. Um ensino que, além de possibilitar o
conhecimento científico, sensibilize para a construção de valores, é a essência da
Educação e que Freire aponta como uma especificidade humana, porque entende o
ser completo, compreendendo suas emoções, além de seus outros aspectos bio-
físico-psicossocial. A Educação tem, entre suas finalidades, a responsabilidade de
gerenciar o maior patrimônio da humanidade, que é levar a compreender, ajudar a
construir e manter em processamento o seu conhecimento, considerando toda sua
diversidade e inacabamento.
A Educação é como um instrumento em que o ser humano percebe e
aperfeiçoa a si mesmo e o meio, na tentativa de processar novos meios para
produzir melhor e de maneira mais eficaz, a partir do desenvolvimento de sua
aprendizagem. As habilidades de aprender, ensinar e criar novos mecanismos e
2
Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte.
6. 6
conhecimentos operacionalizadores na inter-relação com o meio e com o objeto
podem ser transformadoras se levarem o indivíduo ao desenvolvimento de suas
potencialidades (sensibilidade, criticidade, criatividade, cientificidade...). Como
afirma Lowenfeld sobre a importância da linguagem artística e seus elementos no
desenvolvimento da criança, “a interação dos símbolos, do eu e do meio ambiente
que fornece os elementos necessários aos processos intelectuais abstratos” (1970,
p.16). A aprendizagem depende também dos sujeitos que se comprometem e se
colocam como mediadores desse processo nesta estabelecida relação de
construção de conhecimentos. Eis a Educação! O “novo” processo criativo de
construção humana. E que Lowenfeld, na década de setenta, considerando o ensino
da Arte, já trazia as seguintes reflexões sobre a importância que se dá aos valores
que visam ao desenvolvimento total do ser, valorizam sua potencialidade e que
precisam estar envolvidos na Educação:
Em nosso sistema educacional, damos realmente, ênfase aos valores
humanos? Ou estamos tão ofuscados pelas recompensas materiais que
não logramos reconhecer que os verdadeiros valores da democracia
residem no seu mais precioso bem, o indivíduo? [...] Quanto maior for a
oportunidade para desenvolver uma crescente sensibilidade e maior a
conscientização de todos os sentidos, maior será também a oportunidade
de aprendizagem. [...] Num sistema educacional bem equilibrado, em que o
desenvolvimento do ser total é realçado, o pensamento, o sentimento e a
percepção do indivíduo devem ser igualmente desenvolvidos, a fim de que
possa desabrochar toda a sua capacidade criadora potencial
(LOWENFELD; BRITTAIN, 1970, p.15 -18).
Mas quem somos nós, na qualidade de seres humanos em evolução? Quem
somos nós, como educadores? O que tem instigado nossas inquietações? Por que
nossas potencialidades, muitas vezes, são ignoradas? Quem são os que deveriam
estar refletindo e inquietos a respeito disso? (Essas questões foram levantadas
durante os esquetes desenvolvidos pelo grupo teatral “Inquietos”3). A Educação, se
entendida como um potencial instrumento que possibilita o desenvolvimento e a
organização do conhecimento humano, será um elo e deixará como legado um
mecanismo rico e poderoso para as futuras gerações.
Esse “novo” processo criativo da humanidade, assim como sua história, teve
diferentes roupagens. Foi marcado por momentos nos quais se vivenciaram
3
Grupo de estudantes de Pedagogia 2008.1, na UNEB/DEDC-XIII, e que se organizou desde o
primeiro semestre do curso fazendo apresentações teatrais em eventos e grupos de estudo neste
departamento.
7. 7
diferentes possibilidades, como elucida Freire (2006, p.53): “Gosto de ser gente,
porque a História em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é
tempo de possibilidades, e não de determinismo.” Foram diferente épocas, foram
diferentes metas, porém todas inacabadas, sujeitas a mudanças. E são observáveis,
na história da Educação brasileira, vários momentos em que ocorreram
reformulações nas constituições do ensino.
Analisando a trajetória que percorreu o ensino da Arte no Brasil, percebe-se
que suas perspectivas estavam atreladas a cada momento do contexto sociocultural,
sendo, portanto, constituído por tendências que estavam ligadas tanto ao
pensamento coletivo educacional, quanto às políticas públicas. Observem-se os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do ensino de Artes para os anos iniciais
do Ensino Fundamental:
Ao recuperar, mesmo que brevemente, a história do ensino de Arte4 no
Brasil, pode-se observar a interação de diferentes orientações quanto à
finalidade, à formação de professores, mas, principalmente, quanto às
políticas públicas educacionais e os enfoques filosóficos, pedagógicos e
estéticos (1997, p. 22).
Assim, a cada época, o ensino de Arte é identificado por um determinado
método. A tendência tradicional (iniciada pelos jesuítas no período colonial) aplicava
e valorizava o ensino das artes manuais e canto orfeônico, sendo centrado na
transmissão do conhecimento padrão e modelo da cultura dominante. O teatro
estava atrelado às datas comemorativas, sendo uma atividade de apresentação nas
festividades. “Em 1971, promulgou-se a (tristemente) famosa Lei 5.692/71, que,
verticalmente, pretendia “modernizar” o ensino. O seu objetivo último sempre foi –
não se pode negar – a eliminação de qualquer criticidade e criatividade no seio da
escola, [...]” como aponta Duarte Júnior (1991, p. 80-81).
O que se pode refletir sobre expressão criativa nas décadas de cinquenta e
sessenta? Qual era a função formadora da Educação? Como era considerado o ser
humano-aprendiz em seu processo de desenvolvimento psíquico, cognitivo, afetivo,
artístico, sociocultural, político...? Quem eram estes educadores? Situações básicas
e importantes, hoje consideradas por estes dois campos de estudos, Educação e
4
Faz-se referência às modalidades artísticas ligadas às imagens, aos sons, movimentos, às cenas. A
Arte literária não está diretamente abordada neste contexto, porque se apresenta nos currículos
escolares, vinculados ao ensino de Língua Portuguesa.
8. 8
Teatro. No âmbito dos estudos teatrais, em espaços não formais e mesmo nos
grupos de teatros, a expressividade e o desenvolvimento do indivíduo são vistos
como fatores importantes “[...] somente a partir da década de setenta, quando se
incrementam os estudos e investigações a respeito das inter-relações entre Teatro e
Educação no País [...]” (JAPIASSU, 1998, s p.)
Os períodos seguintes foram de sucessivas mudanças nas diretrizes para o
ensino de Arte, como pode ser observado no PCN Arte:
A partir da década de 80, constitui-se o movimento de Arte-Educação,
inicialmente com a finalidade de conscientizar e organizar os profissionais,
resultando na mobilização de grupos de professores de arte, tanto da
educação formal como da informal [...]. Em 1988, com a promulgação da
Constituição, iniciam-se as discussões sobre a nova Lei de Diretrizes e
Base da Educação Nacional, que seria sancionada em 20 de dezembro de
1996 [...]. Com a Lei no 9394/96, revigoram-se as disposições anteriores e
Arte é considerada obrigatória na educação básica. Tornando-se
componente curricular [...]. (1997, p. 25).
As perspectivas pedagógicas foram redimensionadas. Teatro passa a ser
uma linguagem estudada na disciplina de Arte, considerado em sua especificidade.
Tem como propósito educacional o desenvolvimento global da criança, contribuindo
para seu crescimento integrado, no plano individual e coletivo e buscando propiciar a
aprendizagem a partir das relações, por meio de jogos dramáticos, nas aulas de
teatro. Passou-se, então, a considerar como fundamental o desenvolvimento da
criança e só depois, o processo de aquisição do domínio dessa linguagem.
Aproximando-se a transição para o século XXI, muitas propostas em relação
ao ensino de Arte se afloraram, sugerindo novos encaminhamentos pedagógicos. A
Proposta Triangular para o Ensino de Arte, defendida por Ana Mae Barbosa (2003),
tem como alicerce três bases: a apreciação da obra de arte, a sua contextualização
histórica e o fazer artístico; os Jogos Dramáticos e Jogos Teatrais, pesquisados e
desenvolvidos pelo grupo de pesquisadores (alunos de graduação e pós-graduação)
da Escola de Comunicações e Arte na Universidade de São Paulo (ECA-USP), em
Teatro-educação em 1981, e 82 liderados por Ingrid Koudela e inspirados nas
propostas de Viola Spolin. Koudela traduziu o livro “Improvisação para o Teatro de
Spolin”, é autora da primeira tese em Teatro-educação e defendeu a linha
9. 9
essencialista5 da Arte-educação na sua dissertação de mestrado. Fundamentada em
Piaget, chama a atenção para a potencialidade do teatro no desenvolvimento
intelectual e afetivo da criança. E sua tese de doutorado sobre Teatro-educação
tornou-se o primeiro trabalho original brasileiro desenvolvido nessa temática. As
Atividades Globais de Expressão e Jogos Teatrais na Escola, sistematizadas por
Olga Reverbel, e Jogos para Atores e Não atores, desenvolvidos por Augusto Boal,
são alguns exemplos que trazem orientações para o desenvolvimento de atividades
educativas através da expressão, interação e comunicação no uso das habilidades
artísticas e criativas.
Esses autores trazem contribuições significativas para o trabalho com teatro
na educação, pois tratam de saberes sobre as possibilidades entre Teatro e
Educação, e apresentam trabalhos e resultados de pesquisas e práticas, em
diferentes públicos, do infantil ao adulto, e nas mais diversas situações, nos espaços
formais e não formais. E Japiassu reitera, trazendo reflexões sobre essa inter-
relação, mencionando a importância da prática pedagógica incrementada no Brasil a
partir do pensamento vigotskiano.
O impacto do modelo histórico-cultural do desenvolvimento sobre as
práticas pedagógicas formais e não formais no Brasil se fez sentir com
especial vigor a partir dos anos noventa, com o incremento da divulgação
do pensamento vigotskiano no meio educacional brasileiro.
Consequentemente, os estudos sobre a dimensão pedagógica do Teatro
não poderiam ficar indiferentes nem fugirem à discussão desse novo
paradigma do funcionamento mental humano. Conhecer a abordagem
histórico-cultural do desenvolvimento e incorporá-la ao exame de questões
que dizem respeito ao ensino do Teatro deve contribuir para o
esclarecimento das inter-relações entre Teatro e Educação (JAPIASSU,
1998, s p.)
A finalidade de todo esse processo e discussão sobre as práticas
pedagógicas em relação à Arte-educação precisa permitir ao educador e
investigador (e, dir-se-ia mais, ao sistema educacional) a possibilidade de coleta de
dados e informações de suas ações e prática sobre a relevância do teatro como
linguagem que permita a aprendizagem e o desenvolvimento cultural e potencial do
ser humano, podendo circunscrever em seus projetos pedagógicos as novas metas
e ações e articulando, sobretudo, os cursos de formação profissional de docentes
Arte educadores, que, em meio a toda essa transformação, têm deixado lacunas.
5
Corrente que defende a ideia de que a Arte por si é um meio para a liberdade. E para o próprio
processo da liberação da mente humana.
10. 10
4 TEATRO E EDUCAÇÃO: ALGUMAS INQUIETAÇÕES
As inquietações com relação ao ensino de Arte e a forma com que esta vem
sendo trabalhada nas instituições de ensino formal aumentaram e têm motivado a
busca e a pesquisa, desde quando cursava o II Semestre nesta graduação em
Pedagogia, na Universidade do Estado da Bahia, no Departamento de Educação
Campus XIII (UNEB/DEDC-XIII), em Itaberaba, orientada pela Professora Giulia
Fraga, no componente curricular Artes e Educação. O interesse se evidenciou
quando foram realizadas, em equipe, pesquisa investigativa e análise sobre as
perspectivas do ensino de Arte, considerando a prática pedagógica e o histórico
sobre a Arte na Educação, que objetivava perceber as tendências pedagógicas
existentes na prática desse ensino nas instituições de ensino formal, a partir de
entrevistas com alunos de diferentes faixas etárias.
Na análise da pesquisa, apresentando as perspectivas do ensino de Arte-
educação, para faixas etárias de 60, 30, 16 e 08 anos, constatou-se que as
mudanças ocorridas nesta disciplina, de certa forma, acompanham as mudanças
do contexto social. Houve alterações significativas nas concepções teóricas, mas a
prática de ensino apresenta-se ainda com influências das décadas iniciais. Isso é
percebido na questão sobre “como eram suas aulas de Arte?” e a resposta que os
alunos sujeitos da pesquisa trazem em comum é que se tratava de um momento
em que faziam desenhos, pintura e ensaiavam para apresentação de um coral.
Havia a necessidade de ampliar a pesquisa sobre essa área de conhecimento
e suas especificidades, indo além do histórico contido nos Referenciais Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI) e nos PCN, em relação à prática
pedagógica aplicada na rede (e sistema) de ensino atual. Se houve mudanças nas
concepções teóricas, o que ainda estava condicionando o ensino de Arte? Qual era a
necessidade real para que ocorresse o ensino das linguagens artísticas? A questão
principal era a formação do profissional docente, que, relegada à polivalência, não
dava (e não dá) conta da necessidade real de ensino-aprendizagem esperada. O
olhar voltou-se para a graduação, considerada formação inicial. Esta formação levará
todos os envolvidos a cometerem e passarem pela mesma prática. Isso é gritante!
11. 11
Mesmo com as mudanças, algumas questões ainda persistem e são trazidas por
estudiosos contemporâneos, por exemplo, Ricardo Japiassu:
6
Que tipo de (in)formação os profissionais da educação recebem para
trabalhar com seus alunos, de modo sistemático, as diferentes linguagens
artísticas? Se a habilitação para o Magistério na Educação Infantil e séries
iniciais do Ensino Fundamental é prerrogativa do pedagogo, por que, nos
cursos de Pedagogia e de formação de professores, não são oferecidas
disciplinas que contemplem a especificidade estética de cada uma das
linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro)? (2011, s. p.)
Instigados com a situação em que se encontra o curso de formação
profissional docente, que ainda apresenta, em sua matriz curricular, componente
para ensino de Arte sem os fundamentos teóricos e metodológicos que as
especificidades de cada uma das linguagens artísticas exigem, estudantes da
UNEB/DEDC-XIII manifestavam as inquietações através da linguagem teatral,
realizando rápidos momentos de discussões em grupo que apresentavam esquetes.
Em agosto de 2009, cursando o IV semestre, esse grupo de estudantes foi
convidado a participar do I Encontro de Ludicidade: Linguagens em Movimento,
evento realizado na UNEB-DEDC-XIII, em Itaberaba (BA), coordenado por Cândida
Moraes e Luciana Moreno7, tendo como público-alvo graduandos dos Campi II,
Alagoinhas e XIII, Itaberaba. Foi realizada a oficina “Teatro e Educação: Quais são
as suas inquietações?”, desenvolvida com a colaboração de Rute Barbosa e Rafael
Dias8. O objetivo era instigar nos participantes a autopercepção relativa às suas
potencialidades artísticas, compreendendo-se como seres humanos aprendizes-
educadores, cocriadores do seu conhecimento, expressividade e ação na inter-
relação com o outro e com o meio, através da linguagem teatral.
Com propostas de jogos dramáticos, teatrais e de improvisação,
fundamentados em Augusto Boal e Olga Reverbel, entre outros autores, possibilitou-
se a ação criadora dos participantes, de forma autônoma, o que levou os
graduandos dos Campi II e XIII a perceberem que a habilidade criadora é
6
O termo “(in)formação” busca referir a complexidade das práticas formativas de professores no
âmbito da sociedade do conhecimento (ou da informação) e destacar o aproveitamento e uso
sistemático da informação no processo da formação educacional dos professores.
7
Professoras na UNEB/DEDC-XIII, Itaberaba-BA, em 2009.
8
Graduandos do Curso de Pedagogia – Habilitação Docência e Gestão dos Processos Educativos,
cursando VIII semestre na UNEB/DEDC- XIII - Itaberaba (BA), 2012.
12. 12
propriedade de todos e, em toda sua plenitude, pode estar aliada aos processos
educativos. Além de propor essa vivência corpórea e lúdica, a meta era levar os
participantes a refletir, discutir sobre a formação do educador e também provocar o
burilamento das ideias acerca da formação dos educadores, compreendendo que é
atribuição do pedagogo docente, que atua nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental e na Educação Infantil, ministrar aulas de Arte, atendendo às
especificidades das linguagens artísticas mencionadas nos parâmetros e
referenciais curriculares.
A realização da oficina gerou discussões interessantes e levantamento de
ideias relevantes que devem servir como indicadores para o melhoramento da
organização das ações do colegiado deste departamento, nas articulações das
matrizes curriculares, cursos de extensão e núcleos de pesquisa. Resultou,
principalmente, no sentido de levar a perceber que há necessidade urgente de
reorganização dos componentes curriculares de Pedagogia em relação ao ensino de
Arte. Como alerta Japiassu, com referência à formação de pedagogos que precisam
ter fundamentação teórica e metodológica para o trabalho com Arte, mas
enfatizando que essa formação precisa atender às especificidades e à estética das
linguagens artísticas:
Por que não se busca sinalizar procedimentos metodológicos para o
trabalho sistemático com cada uma das linguagens artísticas em cursos que
têm como objetivo a formação dos profissionais da educação que irão atuar
nas creches, pré-escolas e séries iniciais do Ensino Fundamental? ( 2011, s.
p.)
Essa foi a principal inquietação que aflorou durante as discussões na oficina
Teatro e Educação e trouxe para os estudantes/investigadores e, ao mesmo tempo,
mediadores do processo, um feedback satisfatório nos objetivos A partir da roda de
autoavaliação, percebeu-se que os participantes encontravam-se inquietos em seu
estado de espírito. E, principalmente, motivados com sua autopercepção. Todavia,
na questão de formação docente, as ações ainda são mínimas. E como sugere o
autor Duarte Júnior:
Mas é preciso sempre e sempre denunciar essa educação voltada à
submissão, à docilidade. Lembremo-nos: o ato criador é rebelde e
subversivo – é, sobretudo, um ato de coragem. Coragem de não aceitar o
estabelecido, propondo uma nova ordem, uma nova correlação de forças.
(1991, p.86)
13. 13
E o ato de coragem se revela sempre, em uma prática educativa que se
configura em um ciclo contínuo de ações e reflexões em busca de sua organização.
Assim também deve ser o ato criativo na formação para essa prática. A partir das
discussões e dos indicadores levantados na oficina, a proposta investigativa sobre a
potencial contribuição da arte teatral redimensionou-se, transformando-se em nova
temática de pesquisa, sendo direcionada à prática pedagógica dos profissionais já
atuantes. Buscou-se perceber como as ações educativas têm dado relevância ao
processo de aprendizagem, considerando o desenvolvimento da sensibilidade, das
emoções e das atitudes expressivas proporcionadas pela arte teatral, e analisar
como o currículo e a prática docente estão organizados para isso.
5 E NA PRÁTICA PEDAGÓGICA? COMO O TEATRO É CONSIDERADO?
A partir da compreensão que se tem sobre a relevância do ensino da arte
teatral na aprendizagem do educando e também por perceber que a elaboração e o
desenvolvimento de ações pedagógicas que envolvam as linguagens artísticas e
suas especificidades exigem, por sua vez, conhecimentos e habilidades específicas
para mediação, o foco aqui investigativo é saber como esta linguagem está
presente na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental de
algumas instituições públicas e particulares em Itaberaba e de que forma os
professores trabalham essa arte.
A pesquisa foi encaminhada para quatro instituições de educação formal,
duas públicas e duas particulares. As instituições funcionam em dois períodos
(matutino e vespertino), sendo que uma das públicas funciona em tempo integral,
atendendo somente grupos de maternal.
Esta pesquisa é de caráter qualitativo, estando voltada para uma realidade
empírica, a qual busca considerar uma estabelecida relação entre os sujeitos na
dinâmica interatividade com o meio. O presente trabalho se fundamentou nos
referenciais teóricos que norteiam a proposta investigativa da temática aqui
discutida.
14. 14
Observando o que André (2002, p. 41) aponta como base para uma pesquisa
significativa, “é importante assinalar que, sem um referencial básico de apoio, a
pesquisa pode cair em um empirismo vazio e, consequentemente, não contribuir
para um avanço em relação ao já conhecido.” Foi realizada através de questionário,
como instrumento na técnica de coleta dados, o qual foi elaborado e aplicado
conforme explica Sanchêz (2007, p. 17): “[...] constituído por uma série ordenada de
perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do
entrevistador”, apresentando questões abertas.
Das quatro professoras solicitadas, só três responderam. As três têm
formação em Pedagogia. Uma é pós-graduada em Educação Infantil, está cursando
Atendimento Educacional Especializado para Educação Especial na modalidade
Educação a Distância (EAD) e atua em Creche. A outra pedagoga tem habilitação
para séries iniciais e atua na Educação formal há nove anos; desde que concluiu o
Magistério, já atuou nas diferentes modalidades, da Educação Infantil ao Ensino
Fundamental II, sendo que, atualmente, leciona em uma turma de 4a série9. Ambas
trabalham na rede pública de ensino. A terceira professora formou-se no Curso
Normal e está cursando Pedagogia. Atua na Educação há cinco anos, já lecionou
em turmas de Educação Infantil, Ensino Fundamental II, EJA e, hoje, atende às
turmas do Fundamental I do 3o e do 5o ano, na rede particular.
Sobre a atuação na educação formal, a professora que atende na Creche
deixa a seguinte reflexão: “O professor é um profissional capaz de atuar em diversos
âmbitos da Educação”, e ressalta que “precisa estar preparado para enfrentar, com
criatividade e competência, os problemas do cotidiano, ser flexível, tolerante e atento
às questões decorrentes da diversidade cultural que caracteriza nossa sociedade”.
Uma das discussões no cenário educativo contemporâneo é a identidade do
profissional docente, mais especificamente do pedagogo. Desde a sua formação às
suas atribuições, professores da Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental enfrentam desafios significativos que os colocam em situação de
alerta, ou seja, vivem na realidade do ensino polivalente, de modo que precisam dar
conta de todas as disciplinas que fazem parte do currículo, atendendo às
9
A proposta de Ensino fundamental de 09 anos, em Itaberaba, foi incluída recentemente e está em
transição, tendo classes designadas por série e classes designadas por ano.
15. 15
especificidades de cada uma. No caso da Arte, a situação torna-se mais complicada
ainda, pois essa disciplina é composta por quatro linguagens também específicas na
sua prática pedagógica. Porém, este não é o foco central desta discussão, apesar
da sua importância e interligação com o assunto que se pretende desenvolver.
Objetivando compreender como o ensino de arte teatral tem sido
considerado no processo educativo e como este contribui para a Educação,
desenvolveu-se a pesquisa tendo como temas o Teatro e a Educação:
Como esta linguagem artística pode contribuir para o desenvolvimento das
potencialidades humanas? Sendo realizada nos espaços formais de
educação, através de questionários direcionados aos sujeitos docentes, com
a intenção de investigar como o ensino da Arte está organizado no currículo
dessas instituições;
Como consideram a linguagem teatral na Educação Infantil e nas séries
iniciais do Ensino Fundamental? Levantando questões que envolvem desde a
fundamentação teórica, planejamento e mediação à avaliação no trabalho
com arte teatral, considerando a formação docente e destacando as
facilidades e as dificuldades nas suas ações educativas.
Diante da questão sobre como é organizado e desenvolvido o ensino de Arte
no currículo da instituição em que os participantes da pesquisa trabalham, a
professora que atua na Creche diz que “é organizado em projetos e sequências
didáticas”. Analisando o RCNEI, observa-se que está dividido em três volumes: o
primeiro é intitulado “Documento de Introdução que discute os princípios da
Educação Infantil”. O segundo e terceiro volumes são os que definem a matriz
curricular que está distribuída nos dois âmbitos de experiências: “Formação Pessoal
e Social” e “Conhecimento de Mundo”. O volume dois tem o eixo “Identidade e
Autonomia”, sendo que esse perpassa pelos outros eixos como transversal. No
volume três, constam os outros eixos “Movimento”, “Música”, “Artes Visuais”,
“Linguagem Oral e Escrita”, “Natureza” e “Sociedade e Matemática”.
Não há um eixo específico para o trabalho com a linguagem teatral, na
Educação Infantil. Mas na área de conhecimento, “Movimento” tem como um dos
conteúdos a Expressividade, apresentando-se em duas dimensões: Subjetiva, que
16. 16
contempla as habilidades motoras e de comunicar das crianças; e Expressiva, que,
como pode ser vista no RCNEI, volume 03 “[...] engloba tanto as expressões e
comunicação de ideias, sensações e sentimentos pessoais, como as manifestações
corporais que estão relacionadas com a cultura” (p.29).
É a partir disso que são elaboradas e desenvolvidas diretrizes e ações de
intervenção reunindo as atividades com jogos e brincadeiras com as crianças
pequenas. Conhecida também como jogo do faz de conta ou jogo simbólico. Ou
como Peter Slide (1978, p. 19) considera: “Jogo Pessoal [...]. Ele se caracteriza por
movimento e caracterização, e notamos a dança entrando e a experiência de ser
coisas ou pessoas”, que é muito frequente entre as crianças nos momentos
espontâneos ou em atividades direcionadas. É o princípio para a improvisação
teatral. Outra situação em que se percebem princípios teatrais na Educação Infantil
(EI) se apresenta nos momentos de contação de histórias com o uso de fantoches,
por exemplo, em que a criança dá ânima10 e se expressa, sendo o intérprete do
fantoche. A essa manifestação criativa através do objeto, o autor Slide (1990, p.19)
chamou de “Jogo Projetado”, ou seja, uma das habilidades que as crianças
desenvolvem de interpretar projetando as falas, expressões e sentimentos aos
objetos ou brinquedos que utilizam.
Entre os jogos dramáticos, o uso do fantoche talvez seja o mais utilizado;
ainda que os objetivos sejam voltados apenas para o desenvolvimento da
oralidade, as crianças expressam habilidades específicas para o desenvolvimento
da linguagem teatral. No RCNEI, mais especificamente no vol. 3, no eixo
“Movimento”, que traz o contexto Expressividade, há também orientações didáticas
para o trabalho com brincadeiras de faz de conta, onde as crianças realizam os
jogos dramáticos e projetados.
No Ensino Fundamental, a Arte é tida como disciplina e o ensino, segundo
as professoras, “[...] é ministrado de forma interdisciplinar, sendo que a carga
horária é mínima.” Ao analisar o PCN Arte (1ª a 4ª série), percebe-se que este
divide a disciplina nas quatro linguagens (Dança, Artes Visuais, Música e Teatro),
indicando suas especificidades. E como pode ser observado neste documento:
10
Dar vida, ânima ou movimenta tornando o ser existente no mundo. Termo utilizado na concepção
de utilização de máscara em jogos teatrais.
17. 17
As propostas educacionais devem compreender a atividade teatral como
uma combinação de atividade para o desenvolvimento global do indivíduo,
um processo de socialização consciente e crítico, um exercício de
convivência democrática, uma atividade artística com preocupações de
organização estética e uma experiência que faz parte das culturas
humanas. (1997, p. 57)
Apesar de estar no currículo com carga horária mínima e o trabalho
interdisciplinar ser uma alternativa, precisa ser cuidadosamente elaborado e
desenvolvido, pois o teatro, no Ensino Fundamental, como é mencionado no PCN
(p. 58), “proporciona experiências que contribuem para o crescimento integrado da
criança em vários aspectos”.
A disciplina de Arte, como se sabe, é composta por diferentes linguagens.
Buscando compreender como as professoras trabalham com a linguagem teatral,
os dados informados por elas mostram que, na Educação Infantil, o ensino é
realizado na perspectiva interdisciplinar e de forma lúdica. No Ensino Fundamental
I, onde o nível de leitura convencional está mais desenvolvido, o teatro é trabalhado
como momentos de dramatização e apresentação. Uma das professoras diz que
“compreende o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica e social”, mas
não menciona como é desenvolvida a sua prática de ensino. Já a que atua na
turma de 4a série, revela que trabalha a linguagem teatral “através de
dramatizações de textos lidos e de histórias, em culminância de projetos e etc.,
sempre trabalhando com a interpretação desses portadores, a expressão corporal e
o desenvolvimento da linguagem, etc.”
Percebe-se que, mesmo tendo documentos norteadores da prática
pedagógica, há ainda algo na prática docente que necessita de um olhar
organizador, o dele próprio, que o fará ajustar seus conhecimentos ou estudos
teóricos com sua prática. Sobre o ensino da linguagem teatral, o PCN de Artes
esclarece que “é importante que o professor esteja consciente do teatro como um
elemento fundamental na aprendizagem e no desenvolvimento da criança, e não na
transmissão de uma técnica” (1997, p.58).
A promoção de oportunidades para que os educandos conheçam, observem
e confrontem diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, operando com
um modo coletivo de produzir arte e atividades lúdicas representadas por jogos e
brincadeiras, pode desenvolver o aprendizado das crianças; são indicadores que as
18. 18
professoras apontam como contribuições que a linguagem teatral pode dar no
desenvolvimento do educando e uma delas reitera: “Auxilia a diminuir a timidez dos
alunos, melhora o raciocínio interpretativo, a capacidade de trabalhar em grupo,
etc.”
Ao avaliarem o trabalho que desenvolvem em suas turmas, as professoras
que atuam no Fundamental percebem que os alunos gostam e se envolvem. Falam
da reação da turma quando manifestam desejo por atividades teatrais. Uma diz:
“[...] pedem para realizar esse tipo de atividade e até mesmo reúnem-se sozinhos
para preparar uma apresentação para os colegas” e a outra: “Os alunos são críticos
e capazes de opiniões sobre a atividade teatral”, porém não revelam qual
instrumento ou método elas utilizam para avaliá-los. Duarte Jr. (1991, p.84),
reportando-se à avaliação, afirma: “[...] na Arte educação, não importam tanto os
produtos finais, mas o processo de criação e expressão”. As docentes expressam
respostas a partir de suas vivências e observações no contexto das suas aulas, o
que lhes apontam os indicadores da aprendizagem de seus alunos.
Na Educação Infantil, a professora, referindo-se à avaliação, menciona que
percebe no processo uma série de vantagens, dizendo que “o teatro na Educação
Infantil é muito importante [...], o aluno aprende a improvisar, desenvolve a
oralidade, a expressão corporal, a impostação de voz, aprende a se entrosar com
os outros, desenvolve o vocabulário, trabalha o lado emocional e outras
habilidades”.
Apesar de não estar como eixo específico no RCNEI, a linguagem teatral,
nesta modalidade de ensino, é bastante expressiva na fase infantil através dos
jogos de faz de conta, ainda como um conteúdo ou atividade. E esse momento na
instituição educativa é considerado muito rico para o desenvolvimento das crianças
pequenas, pois é também nesta fase em que se iniciam a construção da
identidade, a autonomia e a formação social. Como afirma sobre a presença e
evolução dos jogos lúdicos na escola, Olga Reverbel:
É principalmente na escola que a criança aprende a conviver com os
outros, delineando-se nesse momento sua primeira imagem da sociedade.
É na sala de aula que podem acontecer as primeiras descobertas de si
mesmo, do outro e do mundo, [...]. O jogo lúdico muda espontaneamente
para jogo dramático. É importante que essas transformações aconteçam
19. 19
naturalmente, proporcionando à criança o prazer de novas descobertas
(1991, p.19).
As professoras entrevistadas revelam que norteiam seu trabalho buscando
fundamentos dos RCNEI e PCN, além de pesquisa via Internet, livros literários e
coleções variadas de livros sobre arte. Apontam, como facilidade no trabalho com a
linguagem teatral, o envolvimento das crianças e as possibilidades de acesso ao
conhecimento. A linguagem teatral permite, pois, que os educandos evoluam
socialmente. E a dificuldade, para uma delas, é a falta de apoio da família,
enquanto que para as outras é a falta de recursos e preparação para trabalhar com
a expressão corporal dos alunos. Para Spolin (1992, p. 131), “o corpo deve ser um
veículo de expressão e precisa ser desenvolvido para tornar-se um instrumento
sensível, capaz de perceber, estabelecer contato e comunicar”.
As professoras conceituam o teatro como “um tipo de linguagem acessível
a todos, que contribui significativamente para o desenvolvimento social, intelectual
e emocional dos envolvidos. E que o teatro estimula os educandos em diversos
aspectos que levam ao aprendizado.” Essas concepções também são coerentes
com as ideias apresentadas no PCN Arte.
O professor deve organizar as aulas numa sequência, oferecendo estímulos
por meio de jogos [...]. É importante que o professor esteja consciente do
teatro como um elemento fundamental na aprendizagem e desenvolvimento
da criança, e não como transmissão de uma técnica (1997, p.58).
A partir desta pesquisa, foi possível compreender que o teatro, na
concepção das professoras entrevistadas, é considerado como uma estratégia de
ensino e, às vezes, como uma linguagem específica, ficando explícita na maneira
como trabalham com essa linguagem e na própria compreensão que expressam
sobre a mesma.
As docentes demonstram que compreendem a necessidade e a importância
do teatro na educação e ressaltam isso muitas vezes em suas falas, o quanto essa
linguagem artística pode contribuir para o desenvolvimento dos educandos. O que
lhes falta para ampliar essa prática educativa é o conhecimento específico que a
arte teatral – como qualquer outra linguagem ou área de ensino – exige: a técnica e
os fundamentos teóricos e metodológicos. O interesse e a satisfação das crianças
nas aulas, envolvendo-se e expressando-se através de suas habilidades criativas,
20. 20
também são indicadores de que o teatro na educação possibilita a aprendizagem
significativa e prazerosa, intensificando o desenvolvimento das mesmas.
Assim, a linguagem teatral está presente nestas escolas de Ensino
Fundamental e Educação Infantil, junto ao processo educativo, de forma ainda
tímida, porém significativa para os aprendizes, uma vez que o envolvimento de
habilidades expressivas e apreciativas , mesmo que ainda tímidas, como o processo
de ensino-aprendizagem, acontece. E isso pode ser melhorado. As mudanças que
ainda se fazem necessárias são na organização curricular, nos aspectos como
carga horária e especificação das linguagens na disciplina de Arte, no caso do
Ensino Fundamental, realizá-las, e na formação do profissional docente.
NO TEATRO, A REALIDADE É O AQUI E AGORA!
A educação formal, que é um sistema organizado temporal e espacialmente ,
está imbuída da responsabilidade de organizar e desenvolver ações que promovam
a construção de saberes, que, por sua vez, se apoiam em outras ciências para a
realização de estudos, pesquisas e métodos a fim de cumprir suas metas no
processo educativo. E terá com a Arte/Teatro um nível mais profundo e instigante de
ações que permitem envolver o educando em toda a sua potencialidade.
Primeiramente, porque nesta linguagem artística o elemento principal é o ser
humano, através de seu corpo e de suas diversas possibilidades de expressão. E
também porque intensifica a aprendizagem através do estímulo da sensibilidade,
das emoções, além da reflexão e de outras atitudes expressivas.
O Teatro expressa valor educativo por si próprio, pois permite ao ser humano
possibilidades de vivenciar realidades diferentes das que ele já vive, permite
experimentar situações orgânicas e cotidianas que não sejam originalmente suas,
mas de criação artística, proporcionando ao aluno uma aprendizagem significativa
através dos sentimentos e das experiências. Isso lhe confere momentos de
construção, desconstrução e reconstrução de conceitos, saberes e atitudes que vão
além dos conhecimentos de mundo, uma vez que ele aprende a observar-se, a
sentir-se e a reiniciar o conhecimento sobre si mesmo.
21. 21
Aprender através da linguagem teatral é passar pelo efeito catarse11, é
compreender o sentido de empatia e humildade. Porque é através dos jogos teatrais
preparatórios, por exemplo, que se estabelece a relação interpessoal com base na
troca de experiências e consciência de coletividade, principalmente quando essas
experiências estão inter-relacionadas com as emoções e a afetividade que se
desenvolvem e reelaboram-se em experiência de grupo. Isso indica outra finalidade
que a Educação tem considerado e buscado vivenciar em seus processos de
ensino-aprendizagem, com a proposta de Piaget sobre o desenvolvimento da
aprendizagem através da interação12, resultando nas atuais concepções de ensino e
prática pedagógica na Educação brasileira.
Os indicadores da pesquisa mostram que o Teatro pode contribuir com a
Educação na sua forma mais sublime, porque proporciona infinitas possibilidades de
expressão do saber sensível, que pode ser manifestado através das
potencialidades.
Esse é um dos importantes motivos para que a arte teatral e as demais
linguagens sejam desenvolvidas na escola com a fundamentação, a metodologia
específica e a estética que cada linguagem artística necessita, favorecendo tanto o
educando em suas etapas de aprendizagem e desenvolvimento, quanto o educador
na elaboração de suas propostas e ações mediadoras. Fazem-se necessárias e
urgentes a reflexão e a ação por parte dos profissionais de Educação e, partindo
destes, do próprio sistema educacional sobre o sentido da Arte educação através da
linguagem teatral e sua importante presença no desenvolvimento da aprendizagem.
A partir da pesquisa realizada, foi possível perceber também que o teatro,
além de ser uma linguagem artística fundamental para os processos educativos, é
compreendido como uma arte que tem uma função social comunicativa e, quando
apreciado fora da escola, continua sendo considerando instrumento potencializador
na construção da identidade e na formação social dos indivíduos.
11
Significa limpeza ou purificação pessoal. Os gregos usavam esse termo nomeando o efeito
causado na plateia através das diversas emoções transmitidas nas apresentações dramáticas. A
catarse era o estado de purificação da alma.
12
Concepção de aprendizagem que parte do pressuposto de que todos constroem a própria
concepção do mundo em que vivem a partir da reflexão sobre as próprias experiências. De acordo
com Piaget, a estrutura cognitiva é um "mapa" mental interno, um "esquema" ou uma "rede" de
conceitos construídos pelo indivíduo para compreender e responder às experiências que decorrem
dentro do seu meio envolvente.
22. 22
Com isso, a reflexão sobre o quanto se tem vivenciado no contexto
sociocultural, em intenso contato com e sob a influência das linguagens artísticas,
que, em plena era da globalização, da marcante época da comunicação, é um fator
que tem ampliado as possibilidades das formas de conhecimento, assim como
entretenimento e até burilamento das identidades. São situações que atingem
diretamente o Ser.
A investigação sobre as contribuições do Teatro para a Educação aponta
que, nas instituições educativas onde a pesquisa foi realizada, algumas ações
envolvendo a linguagem teatral acontecem, ainda que precisem melhorar em
determinados aspectos, como a formação necessária para o docente pedagogo,
que precisa oferecer o ensino de Artes atendendo às especificidades de cada
linguagem que compõe essa disciplina; a reflexão e ampliação da carga horária na
proposta curricular, considerando a necessidade do reconhecimento da importância
das linguagens artísticas para a formação dos educandos, entre outros aspectos
que envolvem estrutura física, disponibilidade de recursos etc. Isso indica a lógica
do processo sensível e organizativo das mudanças em Educação. Há também o
desejo de que não se esteja desperto apenas para a especificidade da linguagem
artística teatral, mas que surjam manifestações relativas às demais linguagens
artísticas. Entretanto, algumas outras questões surgem a partir dessa nova situação
e ficam reverberando: O que nós, como espect’atores e espect’atrizes do
espetáculo educacional, temos interpretado? Estamos sob constante influência das
linguagens artísticas através das mídias e como estamos educando os nossos
alunos para esse contato?
Não basta querer saber, ter conhecimento. A educação tem levado ao “ter”
conhecimento. É preciso também ensinar a “ser” corpo vivente, que põe em ação as
potencialidades. Que investiga, descobre e vivencia cada momento de sua
aprendizagem. Manifestar o potencial criativo.
É preciso pôr em movimento a existência humana, os sentidos e significados
de cada aprendizagem no “aqui e agora”. E com isso, pôr em movimento algo que
justifique a existência de educadores potenciais e cocriadores da vida e da história
que será inacabada. Pois, quem nós queremos ser como seres humanos?
23. 23
ABSTRAC
The article shows the importance of Theatre in Education and reflects on the
meanings assigned to such artistic language. Presents an experience from
conducting a workshop on theater and education, with discussions with graduate
students, the concerns about the teaching of art, specifically theater, contributions
and implications of this language about the art-education in shaping educators. And
through investigative research directed to the subject teachers, working in four
schools formal Itaberaba, we sought to understand how the teaching of art / theater
has been considered in the educational process and how it has contributed to
developing the potential of being educated. The research brings, as a contribution,
indicators that point to reframe the teaching-learning from the theater, where reality is
the here and now, which manifests the creative potential.
Keywords: art education. Theatre. Human Potential. Pedagogical practice.
REFERÊNCIAS
André, Marli E. A. A pesquisa no Cotidiano Escolar. In: Metodologia da Pesquisa
Educacional / Ivani Fazenda (org.). 8. ed. Biblioteca da Educação, série I, Escola;
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