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Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 
Pesquisas e Práticas sobre a Mediação Pedagógica 
Claudinéia Silva Barbosa.
Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 
2 
Copyright © by 2014 Claudinéia da Silva Barbosa 
1ª Edição – Outubro 2014 
Edição, capa e projeto gráfico: Claudinéia da Silva Barbosa 
Dados da Fundação Biblioteca Nacional / Ministério da Cultura 
BARBOSA, C.S. Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância: Pesquisas sobre a prática pedagógica. Claudinéia da Silva Barbosa. Itaberaba – Bahia 2014. 
Registro EDA: 645.093 Livro: 1.248 
2014
Claudinéia da Silva Barbosa 
3 
Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 
Pesquisas e Práticas sobre a Mediação Pedagógica 
Claudinéia Silva Barbosa. 
(Claudinéia Essênciah)
Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 
4 
Bjins com glíter azul no coração de cada criança que tem me ensinado a ser profissional da Educação Infantil.
Claudinéia da Silva Barbosa 
5 
ÍNDICE 
Prefácio .....................................................................................................................07 
Um significado atribuído à infância .........................................................................10 
Apresentação.............................................................................................................12 
Capítulo I 
AFETIVIDADE, PSICOMOTRICIDADE E INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: POSSIBILIDADES E DESAFIOS NA MEDIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO GLOBAL NA INFÂNCIA.............................................................................................14 
Capítulo II 
DESENVOLVIMENTO DA PSICOMOTRICIDADE NA INFÂNCIA: OLHAR SENSÍVEL NA PRÁTICA PEDAGÓGICA, NA FAMÍLIA E NOS ESPAÇOS PARA A INFÂNCIA. .................................................................................................................32 
Capítulo III 
AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ..................................................................34 
Capítulo IV 
INSTRUMENTOS E RECURSOS UTILIZADOS NA PRÁTICA AVALIATIVA DO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.......................36 
Capítulo V 
RELATÓRIO PEDAGÓGICO OU PARECERES DESCRITIVOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL...............................................................................................................................42 
Capítulo VI 
PSICOLOGIA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL ..............................................46 
5.1.Bebê e Mamãe: Primeiro Vínculo Social. ............................................................47 
5.2.Os bebês na sociedade contemporânea: Desafios para os mediadores do desenvolvimento nesta fase da infância....................................................................49 
5.3.Brincadeira é coisa séria!.....................................................................................50 
5.4.Equipe Pedagógica e Família: Lidando com a adaptação da criança pequena na escola.........................................................................................................................51 
5.5.As curiosidades e descoberta da sexualidade na fase infantil: Orientações e intervenções precisam ser sensivelmente compreendidas.......................................53
Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 
6 
5.6.Limites e Referências...........................................................................................55 
5.7.Relacionamento Família-Escola..........................................................................57 
Capítulo VII 
O TEATRO NA EDUCAÇÃO .....................................................................................60 
Capítulo VIII 
EXPERIÊNCIAS QUE CONTRIBUÍRAM PARA INSTIGAR O POTENCIAL CRIATIVO NA PRÁTICA DOCENTE.........................................................................80 
7.1. Uso do Baú como Recurso Pedagógico no contexto do projeto “Histórias Infantis Refletindo a Diversidade Cultural” - Pesquisa e Estágio – 2010 ...............................80 
7.2. Algumas possibilidades para trabalhar com baús: nossas contribuições diante da pesquisa e estágio supervisionado.......................................................................82 
7.3. Tanto Canto, Tanto Conto... Projeto de Contação de histórias e vivências lúdica..........................................................................................................................85 
Capítulo IX 
FORMAÇÃO EM SERVIÇO PARA PROFISSIONAL DOCENTE E COORDENADOR PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL ..............................................................89 
8.1. Oficina I: Movimento e Desenvolvimento Psicomotor da Criança. ..................90 
8.2. Oficina II: Tanto Corto, Tanto Colo! Produção de Recurso para Subsidiar a Prática Pedagógica....................................................................................................98 
8.3. Mine curso - Teatro e Educação na Infância: Jogo Dramático Infantil..............108 
8.4. Afetividade e Intervenção Pedagógica..............................................................121 
8.5. Rotinas na Educação Infantil: Relacionando as práticas com as concepções teóricas.....................................................................................................................128 
8.6. Brinquedos e Brincadeiras na prática pedagógica da Educação Infantil..........143 
Capítulo X 
EDUCAÇÃO DOS SENTIDOS E ESTÉTICAS ARTÍSTICAS: PRODUÇÃO CULTURAL DA/PARA INFÂNCIA............................................................................169 
Capítulo XI 
CONSIDERAÇÕES .................................................................................................187
Claudinéia da Silva Barbosa 
7 
PREFACIO 
Honra-me sobremaneira prefaciar o livro Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância - Pesquisas e Práticas sobre a Mediação Pedagógica, da autora, pesquisadora e profissional da educação que muito respeito e admiro. Faço-o na atitude de aprendente, pouco comum a prefaciador. Quem prefacia tem geralmente a posição de quem apresenta ou até introduz, apoiado em sua suposta capacidade e competência, em seu conhecimento e renome. É sempre a postura de quem pode julgar a obra que está prefaciando e avalizá-la para o público a quem se destina. Um prefácio é um costume antigo que se torna a legitimação ou a validação da autoridade. Desta vez, porém, este prefaciador se põe na situação de quem tem o privilégio da prioridade da leitura para anunciar a alegria do aprendido, do encontrado, do descoberto. Achei! Descobri! Encontrei! O que me proponho, a seguir, é um passeio pelas observações da mente, impressões dos sentidos e sensações da emoção que acumulei no mergulho que fiz nestas páginas a que deverei voltar para muitas abluções e imersões, com o quem volta a uma cachoeira para desfrutar de todas as suas quedas. 
Escrever só faz sentido se alguma coisa pergunta, dizia Clarice Lispector em “A hora da estrela”. A escrita deste vem, pois, ao encontro da necessidade/vontade de dar voz a uma série de indagações acerca da escola, da criança. O livro é composto de nove capítulos com artigos feitos a partir das experiências e práticas da autora como Professora de Educação Infantil a estudos e pesquisas realizadas em diversos cursos e como Técnica de Apoio Pedagógico da Educação Infantil na Secretaria Municipal de Educação.
Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 
8 
O livro traz uma série de reflexões buscando dialogar sobre as dimensões de educação e cuidado dessa prática. São discutidas e repensadas questões como concepção de infância e educação infantil, a organização do espaço físico e do tempo de permanência da criança na instituição, a inclusão de experiências diversificadas de conhecimento, no decorrer do dia, através de situações desafiadoras e contextualizadas. Vamos nos lembrar de acompanhar o processo de aquisição de conhecimentos, lembrar que as crianças não são um depósito que vamos despejando as informações. O desenvolvimento infantil requer calma e muito zelo. 
Quando ingressa na Educação Infantil, a criança inicia uma nova trajetória de desenvolvimento. Nesta etapa, ela ganha segurança no andar e mergulha definitivamente na descoberta da oralidade. As atividades propostas pela Educação Infantil visam ampliar as oportunidades de interação da criança com diferentes situações e temáticas, enriquecendo sua rotina para a construção de sua identidade e vínculos afetivos com o mundo ao redor. A hora do conto é o momento de formar os futuros leitores, e o ambiente desafiador do ponto de vista linguístico estimulará o interesse pela escrita. Achamos uma graça quando as crianças estão nos seus jogos espontâneos de faz-de-conta, imitando pais, professores, o apresentador da televisão, o personagem do desenho animado. Para as crianças, porém, além de ser prazeroso, é uma atitude séria. Através das brincadeiras e da imitação é que as crianças vão compreendendo o mundo em que vivem. Colocar o sapato da mãe é uma forma da menina se sentir integrante do mundo e aprender, se desenvolver. Através da brincadeira, o professor pode observar o que a criança carrega dentro de si, procurando descobrir quais são os desejos que ela representa enquanto brinca, e brincando, fazer as mediações, ajudando dessa forma na superação de si mesmo em busca do conhecimento. 
Digo que gosto do livro porque encontro esses ingredientes aqui: a busca da teoria, o compromisso com a prática, a necessidade da técnica, a presença da crítica e o esforço concentrado nas iniciativas, encontros e possibilidades. Nesse sentindo, creio que o livro interessa a todos que atuam com a clientela de Educação Infantil, tanto em espaços escolares, como em outros espaços de socialização e interação de crianças e também a pesquisadores interessados nos processos de construção de conhecimentos dos adultos, profissionais que atuam com as crianças nestes diferentes espaços. Entendido nessa maneira, o livro contribui ainda para a
Claudinéia da Silva Barbosa 
9 
formação destes profissionais e pode servir como exemplo de tantos movimentos de sistematização e organização coletiva do conhecimento. A meu ver, aqui reside seu ponto alto. 
Que o leitor desfrute do livro e com ele aprenda a desfrutar cada vez mais do trabalho com as crianças! Espero que seja divulgado, lido, debatido, e sirva para nos despertar: é urgente o repensar e o resignificar na Educação Infantil! 
Jucilandia Brito Leão
Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 
10 
Um Significado atribuído à Infância 
Eu poderia dizer que os meus sentimentos de infância não foram considerados pela minha sociedade. As coisas que me tornava um ser significativamente infante, ou seja, que me causava prazer e me proporcionava descobertas, não foram vistas e nem diretamente consideradas como fatores importantes para minha formação, pelo menos pelos meus responsáveis mais próximos. 
Olhar para as estrelas e muitas vezes sentir vontade de voltar para casa, não era apenas uma imaginação de criança. Cantar e brincar com a luz dos cristais ou sentir que eu também poderia ser leve e cintilante como as maravilhosas borboletas, também não foram fantásticas ideias. Tudo isso era o meu significado de ser humano expresso na infância. Todas as histórias que eu alterei o enredo, ou todos os desenhos em que representei com cores diferentes das coisas do mundo físico em que existimos, foram expressões de desejos que eu tinha, de trazer à tona a realidade em que eu vivia interiormente, para transformar a realidade na qual eu estava interagindo. 
Quem sabe, alguém que me acompanhou pode pensar que talvez fosse somente “coisas de criança” e que quando eu viesse a crescer, seria como os adultos. Sim e eu cresci. E me tornei adulta. Mas não me tornei adulta como os adultos da época em que eu era criança. Tornei-me um ser adulto com as mesmas impressões interiores, com o mesmo sentimento de construção de pertencimento a um mundo. Mas, sobretudo da minha identidade. 
E na busca por construir um sentimento de pertencimento, procurei compreender as situações e para isso, questionava. Não havia outro modo de aprender sobre o mundo no qual eu vivia e estava crescendo, sem perguntar o porquê das coisas. E era triste pensar que nem sempre davam atenção para minhas perguntas. Restava-me observar, refletir ou discutir para descobrir como tudo e todos seguem um ciclo de situações ao longo de suas vidas e finalmente poder aprender a lidar com os meus sentimentos em relação a isso. 
Segui o curso natural das coisas, como é a lógica da evolução. E como não pode ser diferente todas as gerações são o resultado evolutivo da sua geração ancestral. Eu sou. Considero-me. 
E repito que eu não poderia sobreviver se tivesse que continuar numa aldeia global onde o principal sentimento não fosse o amor incondicional a todas as criaturas.
Claudinéia da Silva Barbosa 
11 
Ainda me sinto profundamente ferida por saber que há pessoas que maltratam crianças e animais. Não que eu tivesse sido maltratada, mas porque hoje vejo isso acontecer. Crianças e animais são os seres mais sensíveis e indefesos em nosso orbe. Há uma linha fina entre os que já estão entre nós e os que virão estar conosco. Os que já estão conosco, estão sobre a nossa responsabilidade. No mais seremos os ancestrais da próxima geração, os que serão mais evoluídos que nós. Tão sensíveis! Quais canções contarão? Quais serão seus brinquedos ou animais favoritos? Quais serão os desejos interiores, que os nossos infantes vindouros expressarão nos enredos das histórias que irão contar? O que desejarão mudar quando estiverem desenhando? 
O verdadeiro significado da infância é aquele que damos no sentir o que cada criança expressa no seu Aqui e Agora. É o sensível olhar que ver e sente a necessidade particular, que percebe a diversidade, a individualidade, a coletividade e o contexto; e que, contudo age carinhosamente e com conhecimento, compreendendo que a expressão do ser humano infante são germens do adulto em que se constituirá. 
Hoje, estou adulta. Continuo cantando as canções que na minha infância significou tanto. Mas as- levo comigo para minha profissão. As árvores ou o sol azul que eu pintava, não significava que eu não gostava das coisas como elas são, mas eu queria dizer que há sempre a possibilidade de existir o diferente, e que precisava ser apreciado sem distinção, assim como nós os seres humanos. Porque na essência, todos nós somos capazes de amar e crescer. Minha forma de brincar com os cristais, não mudou. Evoluiu. As horas que eu ficava olhando a luz interior e as faces que refletiam, me ajudaram a ver as pessoas com quem eu convivo. Elas são para mim, cristais que refletem sua luz através da personalidade e das atitudes, cada um tem seu brilho. Os enredos que mudava nas histórias escritas, agora são as minhas projeções para mudar a nossa história. E eu ainda me sinto uma borboleta, em constante transformação, na auto-observação de ser leve e cintilante. Olhando sempre as estrelas, me lembrando de sempre, que alcançá-las significa evoluir. 
Eu dedico canções que marcaram minha infância para as pessoas mais importantes na minha vida. “Aquarela” para o meu Pai, “Se essa rua fosse minha...” para minha Mãe. Para os meus irmãos...”Doce mel”! E para o meu liiindo sobrinho Cleiton, dedico todas as canções que são marcantes em nossos momentos de brincadeiras!
Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 
12 
APRESENTAÇÃO 
Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância reúne, artigos feitos a partir de minhas experiências e práticas como Professora de Educação Infantil a estudos e pesquisas que realizei nos Cursos de Graduação em Pedagogia na Universidade do Estado da Bahia UNEB- DEDC/XIII em Itaberaba-BA, em 2012; Pós-Graduação em Educação Infantil, pela Faculdade Internacional de Curitiba - SC (FACINTER / UNINTER) modalidade EaD PAP Itaberaba-Ba, 2013; dos Cursos de Extensão em Psicologia Escolar e Psicomotricidade na Educação Infantil pelo Centro de Aperfeiçoamento em Psicologia Escolar – CAPE de Porto Alegre – RS, 2013. E, dos Diários de Campo, registros e experiências que realizei como Técnica de Apoio Pedagógico da Educação Infantil na Secretaria Municipal de Educação, feitos a partir das ações acompanhamentos técnico das ações institucionais, organização, realização e mediações nos encontros formativos para Coordenadores e Professores da Educação Infantil da rede pública de ensino em Itaberaba-BA. 
Considerando a Educação na Infância ou Educação Infantil um campo relativamente novo e que vem ao longo de sua história construindo sua identidade de forma dinâmica e legalmente reconhecida. A partir da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional LDB Nº 9394/96 que a define como a primeira etapa da Educação Básica, e reafirmou-se com a Resolução nº 05/2009 que fixa as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil, sem perder de vista o direito social das crianças, já afirmados também pela Constituição de 1988, bem como pelo Estatuto da Criança e do Adolescente ECA. Entre outros documentos norteadores e práticas que buscam atender e mediar compreendendo o ser criança e as especificidades nesta fase de desenvolvimento, e que em no Município de Itaberaba, as diretrizes ou orientações municipais para a Educação Infantil, é um dos documentos norteadores na rede, é que venho compartilhar meu olhar sensível de profissional da Educação Infantil. 
Os saberes construídos ao longo das minhas vivências como Professora de Educação Infantil desde 2009, ano em que passei a ser efetiva nesta rede, até os dias atuais em que atuando como Técnica, observo o salto qualitativo na minha experiência profissional. Aqui também compartilho os artigos feitos a partir dos estudos e pesquisas nesta área e que também foram desenvolvidos nesta rede. 
Os estudos e pesquisas sobre a Educação da Infância ou Educação Infantil estão em evidência, e ganham o devido olhar criterioso nos
Claudinéia da Silva Barbosa 
13 
momentos de análises. Precisam ser compreendidos em seus contextos e significados. Nesta lógica é que venho dar minha contribuição através do Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância, através do qual, apresento alguns conhecimentos construídos na interatividade e dentro do contexto social que é a Educação da pública no Município de Itaberaba-BA, aonde venho atuando, estudando e pesquisando sobre Educação Infantil. Meu objetivo tem sido o de perceber, refletir, analisar, registrar e compartilhar os saberes que ao longo das interações vão se constituir em conhecimentos. Esta é a minha linha de trabalho e a forma de devolver a este sistema e sociedade aquilo que aqui colhi, aprendi a conhecer, praticar, refletir sobre os resultados das minhas ações e desenvolver o perfil profissional em que estou me constituindo. 
Alguns, dos artigos aqui compartilhados já estão publicados no blog Educação, Cultura & Inter@ção na Infância1 e agora aqui registrados para os que desejarem fazer leituras e novas reflexões. 
1Link: http://interagiraquieagora.blogspot.com.br/

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Desenvolvimento Infantil Sensível

  • 1. Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância Pesquisas e Práticas sobre a Mediação Pedagógica Claudinéia Silva Barbosa.
  • 2. Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 2 Copyright © by 2014 Claudinéia da Silva Barbosa 1ª Edição – Outubro 2014 Edição, capa e projeto gráfico: Claudinéia da Silva Barbosa Dados da Fundação Biblioteca Nacional / Ministério da Cultura BARBOSA, C.S. Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância: Pesquisas sobre a prática pedagógica. Claudinéia da Silva Barbosa. Itaberaba – Bahia 2014. Registro EDA: 645.093 Livro: 1.248 2014
  • 3. Claudinéia da Silva Barbosa 3 Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância Pesquisas e Práticas sobre a Mediação Pedagógica Claudinéia Silva Barbosa. (Claudinéia Essênciah)
  • 4. Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 4 Bjins com glíter azul no coração de cada criança que tem me ensinado a ser profissional da Educação Infantil.
  • 5. Claudinéia da Silva Barbosa 5 ÍNDICE Prefácio .....................................................................................................................07 Um significado atribuído à infância .........................................................................10 Apresentação.............................................................................................................12 Capítulo I AFETIVIDADE, PSICOMOTRICIDADE E INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: POSSIBILIDADES E DESAFIOS NA MEDIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO GLOBAL NA INFÂNCIA.............................................................................................14 Capítulo II DESENVOLVIMENTO DA PSICOMOTRICIDADE NA INFÂNCIA: OLHAR SENSÍVEL NA PRÁTICA PEDAGÓGICA, NA FAMÍLIA E NOS ESPAÇOS PARA A INFÂNCIA. .................................................................................................................32 Capítulo III AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ..................................................................34 Capítulo IV INSTRUMENTOS E RECURSOS UTILIZADOS NA PRÁTICA AVALIATIVA DO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.......................36 Capítulo V RELATÓRIO PEDAGÓGICO OU PARECERES DESCRITIVOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL...............................................................................................................................42 Capítulo VI PSICOLOGIA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL ..............................................46 5.1.Bebê e Mamãe: Primeiro Vínculo Social. ............................................................47 5.2.Os bebês na sociedade contemporânea: Desafios para os mediadores do desenvolvimento nesta fase da infância....................................................................49 5.3.Brincadeira é coisa séria!.....................................................................................50 5.4.Equipe Pedagógica e Família: Lidando com a adaptação da criança pequena na escola.........................................................................................................................51 5.5.As curiosidades e descoberta da sexualidade na fase infantil: Orientações e intervenções precisam ser sensivelmente compreendidas.......................................53
  • 6. Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 6 5.6.Limites e Referências...........................................................................................55 5.7.Relacionamento Família-Escola..........................................................................57 Capítulo VII O TEATRO NA EDUCAÇÃO .....................................................................................60 Capítulo VIII EXPERIÊNCIAS QUE CONTRIBUÍRAM PARA INSTIGAR O POTENCIAL CRIATIVO NA PRÁTICA DOCENTE.........................................................................80 7.1. Uso do Baú como Recurso Pedagógico no contexto do projeto “Histórias Infantis Refletindo a Diversidade Cultural” - Pesquisa e Estágio – 2010 ...............................80 7.2. Algumas possibilidades para trabalhar com baús: nossas contribuições diante da pesquisa e estágio supervisionado.......................................................................82 7.3. Tanto Canto, Tanto Conto... Projeto de Contação de histórias e vivências lúdica..........................................................................................................................85 Capítulo IX FORMAÇÃO EM SERVIÇO PARA PROFISSIONAL DOCENTE E COORDENADOR PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL ..............................................................89 8.1. Oficina I: Movimento e Desenvolvimento Psicomotor da Criança. ..................90 8.2. Oficina II: Tanto Corto, Tanto Colo! Produção de Recurso para Subsidiar a Prática Pedagógica....................................................................................................98 8.3. Mine curso - Teatro e Educação na Infância: Jogo Dramático Infantil..............108 8.4. Afetividade e Intervenção Pedagógica..............................................................121 8.5. Rotinas na Educação Infantil: Relacionando as práticas com as concepções teóricas.....................................................................................................................128 8.6. Brinquedos e Brincadeiras na prática pedagógica da Educação Infantil..........143 Capítulo X EDUCAÇÃO DOS SENTIDOS E ESTÉTICAS ARTÍSTICAS: PRODUÇÃO CULTURAL DA/PARA INFÂNCIA............................................................................169 Capítulo XI CONSIDERAÇÕES .................................................................................................187
  • 7. Claudinéia da Silva Barbosa 7 PREFACIO Honra-me sobremaneira prefaciar o livro Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância - Pesquisas e Práticas sobre a Mediação Pedagógica, da autora, pesquisadora e profissional da educação que muito respeito e admiro. Faço-o na atitude de aprendente, pouco comum a prefaciador. Quem prefacia tem geralmente a posição de quem apresenta ou até introduz, apoiado em sua suposta capacidade e competência, em seu conhecimento e renome. É sempre a postura de quem pode julgar a obra que está prefaciando e avalizá-la para o público a quem se destina. Um prefácio é um costume antigo que se torna a legitimação ou a validação da autoridade. Desta vez, porém, este prefaciador se põe na situação de quem tem o privilégio da prioridade da leitura para anunciar a alegria do aprendido, do encontrado, do descoberto. Achei! Descobri! Encontrei! O que me proponho, a seguir, é um passeio pelas observações da mente, impressões dos sentidos e sensações da emoção que acumulei no mergulho que fiz nestas páginas a que deverei voltar para muitas abluções e imersões, com o quem volta a uma cachoeira para desfrutar de todas as suas quedas. Escrever só faz sentido se alguma coisa pergunta, dizia Clarice Lispector em “A hora da estrela”. A escrita deste vem, pois, ao encontro da necessidade/vontade de dar voz a uma série de indagações acerca da escola, da criança. O livro é composto de nove capítulos com artigos feitos a partir das experiências e práticas da autora como Professora de Educação Infantil a estudos e pesquisas realizadas em diversos cursos e como Técnica de Apoio Pedagógico da Educação Infantil na Secretaria Municipal de Educação.
  • 8. Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 8 O livro traz uma série de reflexões buscando dialogar sobre as dimensões de educação e cuidado dessa prática. São discutidas e repensadas questões como concepção de infância e educação infantil, a organização do espaço físico e do tempo de permanência da criança na instituição, a inclusão de experiências diversificadas de conhecimento, no decorrer do dia, através de situações desafiadoras e contextualizadas. Vamos nos lembrar de acompanhar o processo de aquisição de conhecimentos, lembrar que as crianças não são um depósito que vamos despejando as informações. O desenvolvimento infantil requer calma e muito zelo. Quando ingressa na Educação Infantil, a criança inicia uma nova trajetória de desenvolvimento. Nesta etapa, ela ganha segurança no andar e mergulha definitivamente na descoberta da oralidade. As atividades propostas pela Educação Infantil visam ampliar as oportunidades de interação da criança com diferentes situações e temáticas, enriquecendo sua rotina para a construção de sua identidade e vínculos afetivos com o mundo ao redor. A hora do conto é o momento de formar os futuros leitores, e o ambiente desafiador do ponto de vista linguístico estimulará o interesse pela escrita. Achamos uma graça quando as crianças estão nos seus jogos espontâneos de faz-de-conta, imitando pais, professores, o apresentador da televisão, o personagem do desenho animado. Para as crianças, porém, além de ser prazeroso, é uma atitude séria. Através das brincadeiras e da imitação é que as crianças vão compreendendo o mundo em que vivem. Colocar o sapato da mãe é uma forma da menina se sentir integrante do mundo e aprender, se desenvolver. Através da brincadeira, o professor pode observar o que a criança carrega dentro de si, procurando descobrir quais são os desejos que ela representa enquanto brinca, e brincando, fazer as mediações, ajudando dessa forma na superação de si mesmo em busca do conhecimento. Digo que gosto do livro porque encontro esses ingredientes aqui: a busca da teoria, o compromisso com a prática, a necessidade da técnica, a presença da crítica e o esforço concentrado nas iniciativas, encontros e possibilidades. Nesse sentindo, creio que o livro interessa a todos que atuam com a clientela de Educação Infantil, tanto em espaços escolares, como em outros espaços de socialização e interação de crianças e também a pesquisadores interessados nos processos de construção de conhecimentos dos adultos, profissionais que atuam com as crianças nestes diferentes espaços. Entendido nessa maneira, o livro contribui ainda para a
  • 9. Claudinéia da Silva Barbosa 9 formação destes profissionais e pode servir como exemplo de tantos movimentos de sistematização e organização coletiva do conhecimento. A meu ver, aqui reside seu ponto alto. Que o leitor desfrute do livro e com ele aprenda a desfrutar cada vez mais do trabalho com as crianças! Espero que seja divulgado, lido, debatido, e sirva para nos despertar: é urgente o repensar e o resignificar na Educação Infantil! Jucilandia Brito Leão
  • 10. Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 10 Um Significado atribuído à Infância Eu poderia dizer que os meus sentimentos de infância não foram considerados pela minha sociedade. As coisas que me tornava um ser significativamente infante, ou seja, que me causava prazer e me proporcionava descobertas, não foram vistas e nem diretamente consideradas como fatores importantes para minha formação, pelo menos pelos meus responsáveis mais próximos. Olhar para as estrelas e muitas vezes sentir vontade de voltar para casa, não era apenas uma imaginação de criança. Cantar e brincar com a luz dos cristais ou sentir que eu também poderia ser leve e cintilante como as maravilhosas borboletas, também não foram fantásticas ideias. Tudo isso era o meu significado de ser humano expresso na infância. Todas as histórias que eu alterei o enredo, ou todos os desenhos em que representei com cores diferentes das coisas do mundo físico em que existimos, foram expressões de desejos que eu tinha, de trazer à tona a realidade em que eu vivia interiormente, para transformar a realidade na qual eu estava interagindo. Quem sabe, alguém que me acompanhou pode pensar que talvez fosse somente “coisas de criança” e que quando eu viesse a crescer, seria como os adultos. Sim e eu cresci. E me tornei adulta. Mas não me tornei adulta como os adultos da época em que eu era criança. Tornei-me um ser adulto com as mesmas impressões interiores, com o mesmo sentimento de construção de pertencimento a um mundo. Mas, sobretudo da minha identidade. E na busca por construir um sentimento de pertencimento, procurei compreender as situações e para isso, questionava. Não havia outro modo de aprender sobre o mundo no qual eu vivia e estava crescendo, sem perguntar o porquê das coisas. E era triste pensar que nem sempre davam atenção para minhas perguntas. Restava-me observar, refletir ou discutir para descobrir como tudo e todos seguem um ciclo de situações ao longo de suas vidas e finalmente poder aprender a lidar com os meus sentimentos em relação a isso. Segui o curso natural das coisas, como é a lógica da evolução. E como não pode ser diferente todas as gerações são o resultado evolutivo da sua geração ancestral. Eu sou. Considero-me. E repito que eu não poderia sobreviver se tivesse que continuar numa aldeia global onde o principal sentimento não fosse o amor incondicional a todas as criaturas.
  • 11. Claudinéia da Silva Barbosa 11 Ainda me sinto profundamente ferida por saber que há pessoas que maltratam crianças e animais. Não que eu tivesse sido maltratada, mas porque hoje vejo isso acontecer. Crianças e animais são os seres mais sensíveis e indefesos em nosso orbe. Há uma linha fina entre os que já estão entre nós e os que virão estar conosco. Os que já estão conosco, estão sobre a nossa responsabilidade. No mais seremos os ancestrais da próxima geração, os que serão mais evoluídos que nós. Tão sensíveis! Quais canções contarão? Quais serão seus brinquedos ou animais favoritos? Quais serão os desejos interiores, que os nossos infantes vindouros expressarão nos enredos das histórias que irão contar? O que desejarão mudar quando estiverem desenhando? O verdadeiro significado da infância é aquele que damos no sentir o que cada criança expressa no seu Aqui e Agora. É o sensível olhar que ver e sente a necessidade particular, que percebe a diversidade, a individualidade, a coletividade e o contexto; e que, contudo age carinhosamente e com conhecimento, compreendendo que a expressão do ser humano infante são germens do adulto em que se constituirá. Hoje, estou adulta. Continuo cantando as canções que na minha infância significou tanto. Mas as- levo comigo para minha profissão. As árvores ou o sol azul que eu pintava, não significava que eu não gostava das coisas como elas são, mas eu queria dizer que há sempre a possibilidade de existir o diferente, e que precisava ser apreciado sem distinção, assim como nós os seres humanos. Porque na essência, todos nós somos capazes de amar e crescer. Minha forma de brincar com os cristais, não mudou. Evoluiu. As horas que eu ficava olhando a luz interior e as faces que refletiam, me ajudaram a ver as pessoas com quem eu convivo. Elas são para mim, cristais que refletem sua luz através da personalidade e das atitudes, cada um tem seu brilho. Os enredos que mudava nas histórias escritas, agora são as minhas projeções para mudar a nossa história. E eu ainda me sinto uma borboleta, em constante transformação, na auto-observação de ser leve e cintilante. Olhando sempre as estrelas, me lembrando de sempre, que alcançá-las significa evoluir. Eu dedico canções que marcaram minha infância para as pessoas mais importantes na minha vida. “Aquarela” para o meu Pai, “Se essa rua fosse minha...” para minha Mãe. Para os meus irmãos...”Doce mel”! E para o meu liiindo sobrinho Cleiton, dedico todas as canções que são marcantes em nossos momentos de brincadeiras!
  • 12. Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância 12 APRESENTAÇÃO Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância reúne, artigos feitos a partir de minhas experiências e práticas como Professora de Educação Infantil a estudos e pesquisas que realizei nos Cursos de Graduação em Pedagogia na Universidade do Estado da Bahia UNEB- DEDC/XIII em Itaberaba-BA, em 2012; Pós-Graduação em Educação Infantil, pela Faculdade Internacional de Curitiba - SC (FACINTER / UNINTER) modalidade EaD PAP Itaberaba-Ba, 2013; dos Cursos de Extensão em Psicologia Escolar e Psicomotricidade na Educação Infantil pelo Centro de Aperfeiçoamento em Psicologia Escolar – CAPE de Porto Alegre – RS, 2013. E, dos Diários de Campo, registros e experiências que realizei como Técnica de Apoio Pedagógico da Educação Infantil na Secretaria Municipal de Educação, feitos a partir das ações acompanhamentos técnico das ações institucionais, organização, realização e mediações nos encontros formativos para Coordenadores e Professores da Educação Infantil da rede pública de ensino em Itaberaba-BA. Considerando a Educação na Infância ou Educação Infantil um campo relativamente novo e que vem ao longo de sua história construindo sua identidade de forma dinâmica e legalmente reconhecida. A partir da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional LDB Nº 9394/96 que a define como a primeira etapa da Educação Básica, e reafirmou-se com a Resolução nº 05/2009 que fixa as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil, sem perder de vista o direito social das crianças, já afirmados também pela Constituição de 1988, bem como pelo Estatuto da Criança e do Adolescente ECA. Entre outros documentos norteadores e práticas que buscam atender e mediar compreendendo o ser criança e as especificidades nesta fase de desenvolvimento, e que em no Município de Itaberaba, as diretrizes ou orientações municipais para a Educação Infantil, é um dos documentos norteadores na rede, é que venho compartilhar meu olhar sensível de profissional da Educação Infantil. Os saberes construídos ao longo das minhas vivências como Professora de Educação Infantil desde 2009, ano em que passei a ser efetiva nesta rede, até os dias atuais em que atuando como Técnica, observo o salto qualitativo na minha experiência profissional. Aqui também compartilho os artigos feitos a partir dos estudos e pesquisas nesta área e que também foram desenvolvidos nesta rede. Os estudos e pesquisas sobre a Educação da Infância ou Educação Infantil estão em evidência, e ganham o devido olhar criterioso nos
  • 13. Claudinéia da Silva Barbosa 13 momentos de análises. Precisam ser compreendidos em seus contextos e significados. Nesta lógica é que venho dar minha contribuição através do Olhar Sensível sobre o Desenvolvimento na Infância, através do qual, apresento alguns conhecimentos construídos na interatividade e dentro do contexto social que é a Educação da pública no Município de Itaberaba-BA, aonde venho atuando, estudando e pesquisando sobre Educação Infantil. Meu objetivo tem sido o de perceber, refletir, analisar, registrar e compartilhar os saberes que ao longo das interações vão se constituir em conhecimentos. Esta é a minha linha de trabalho e a forma de devolver a este sistema e sociedade aquilo que aqui colhi, aprendi a conhecer, praticar, refletir sobre os resultados das minhas ações e desenvolver o perfil profissional em que estou me constituindo. Alguns, dos artigos aqui compartilhados já estão publicados no blog Educação, Cultura & Inter@ção na Infância1 e agora aqui registrados para os que desejarem fazer leituras e novas reflexões. 1Link: http://interagiraquieagora.blogspot.com.br/