O documento resume a vida, julgamento e crucificação de Jesus Cristo segundo os evangelhos e fontes históricas. Discorre sobre as controvérsias em torno das acusações feitas contra Jesus segundo as leis romanas e judaicas. Debate se o relato de João sobre o julgamento é o mais coerente históricamente.
O documento descreve evidências históricas e arqueológicas da existência de Jesus Cristo, incluindo: 1) Menções de Jesus e João Batista por Flávio Josefo; 2) Referências a discípulos, perseguidores e outros contemporâneos de Cristo por historiadores e textos antigos confirmados por arqueologia; 3) Relatos da crucificação por historiadores como Talos e Flegão.
Este documento descreve a história da espiritualidade cristã desde os tempos da Igreja Primitiva até o século III d.C. Resumidamente:
1) Os cristãos primitivos viviam em minoria e perseguição, mas mantinham forte sentido de comunidade e partilha apoiados na fé na ressurreição.
2) A espiritualidade se sustentava no testemunho do martírio e na presença do Espírito Santo entre eles.
3) Alguns cristãos
O documento discute a história e as crenças dos fariseus e saduceus no judaísmo, e sua relação com Jesus. Apresenta as principais diferenças entre fariseus e saduceus, a teologia dos fariseus, e como Jesus criticou os fariseus por sua cegueira espiritual e hipocrisia. Também discute a possibilidade de alguns discípulos de Jesus, como Simão e Judas Iscariotes, serem membros do grupo radical dos zelotas.
O documento descreve a autoria dos livros do Novo Testamento. Jesus e seus discípulos inicialmente ensinaram oralmente, mas depois escreveram cartas e relatos que foram reunidos no Novo Testamento. Os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e as cartas de Paulo e outros apóstolos compõem os principais livros.
1) O documento discute como o evangelho de Jesus Cristo trouxe mudanças sociais profundas ao mundo romano, desafiando suas normas e hierarquias.
2) No mundo romano prevalecia o individualismo egoísta e cada um "salvava-se a si mesmo", em contraste com o evangelho de perdão, aceitação, graça e igualdade.
3) Alguns judeus convertidos ao cristianismo, chamados de "judaizantes", tentaram misturar o evangelho com o judaísmo, trazendo de volta elementos de cul
(1) O documento discute o período dos Apóstolos no cristianismo primitivo, de 30 a 100 d.C. (2) Inclui a propagação inicial do evangelho pelos apóstolos Pedro e Paulo em Jerusalém, Samaria e pela Ásia Menor, Grécia e Roma. (3) Destaca os objetivos iniciais de crescimento do cristianismo para fora de Jerusalém e a visão de torná-lo uma religião universal.
1) O documento descreve a Palestina do século I onde Jesus nasceu, incluindo as dominações estrangeiras e as instituições judaicas como o Templo de Jerusalém e a sinagoga. 2) Jesus era judeu segundo testemunhos históricos e cumpria os mandamentos da fé judaica como a profissão de fé no Deus único e a circuncisão. 3) Sua identidade humana estava enraizada no povo de Israel e na tradição judaica da época.
O documento descreve evidências históricas e arqueológicas da existência de Jesus Cristo, incluindo: 1) Menções de Jesus e João Batista por Flávio Josefo; 2) Referências a discípulos, perseguidores e outros contemporâneos de Cristo por historiadores e textos antigos confirmados por arqueologia; 3) Relatos da crucificação por historiadores como Talos e Flegão.
Este documento descreve a história da espiritualidade cristã desde os tempos da Igreja Primitiva até o século III d.C. Resumidamente:
1) Os cristãos primitivos viviam em minoria e perseguição, mas mantinham forte sentido de comunidade e partilha apoiados na fé na ressurreição.
2) A espiritualidade se sustentava no testemunho do martírio e na presença do Espírito Santo entre eles.
3) Alguns cristãos
O documento discute a história e as crenças dos fariseus e saduceus no judaísmo, e sua relação com Jesus. Apresenta as principais diferenças entre fariseus e saduceus, a teologia dos fariseus, e como Jesus criticou os fariseus por sua cegueira espiritual e hipocrisia. Também discute a possibilidade de alguns discípulos de Jesus, como Simão e Judas Iscariotes, serem membros do grupo radical dos zelotas.
O documento descreve a autoria dos livros do Novo Testamento. Jesus e seus discípulos inicialmente ensinaram oralmente, mas depois escreveram cartas e relatos que foram reunidos no Novo Testamento. Os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e as cartas de Paulo e outros apóstolos compõem os principais livros.
1) O documento discute como o evangelho de Jesus Cristo trouxe mudanças sociais profundas ao mundo romano, desafiando suas normas e hierarquias.
2) No mundo romano prevalecia o individualismo egoísta e cada um "salvava-se a si mesmo", em contraste com o evangelho de perdão, aceitação, graça e igualdade.
3) Alguns judeus convertidos ao cristianismo, chamados de "judaizantes", tentaram misturar o evangelho com o judaísmo, trazendo de volta elementos de cul
(1) O documento discute o período dos Apóstolos no cristianismo primitivo, de 30 a 100 d.C. (2) Inclui a propagação inicial do evangelho pelos apóstolos Pedro e Paulo em Jerusalém, Samaria e pela Ásia Menor, Grécia e Roma. (3) Destaca os objetivos iniciais de crescimento do cristianismo para fora de Jerusalém e a visão de torná-lo uma religião universal.
1) O documento descreve a Palestina do século I onde Jesus nasceu, incluindo as dominações estrangeiras e as instituições judaicas como o Templo de Jerusalém e a sinagoga. 2) Jesus era judeu segundo testemunhos históricos e cumpria os mandamentos da fé judaica como a profissão de fé no Deus único e a circuncisão. 3) Sua identidade humana estava enraizada no povo de Israel e na tradição judaica da época.
O documento resume os principais tópicos do Novo Testamento, incluindo a estrutura, os evangelhos, Atos, as cartas de Paulo, as cartas gerais e detalhes sobre cada um.
1) O documento discute o período histórico da Igreja entre 313-500 d.C, quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.
2) Neste período, a Igreja estabeleceu o Credo dos Apóstolos e definiu o Cânon bíblico para defender a doutrina cristã das heresias.
3) O édito de Milão, em 313 d.C, concedeu tolerância religiosa ao cristianismo no Império Romano, iniciando
1) O documento discute a existência histórica de Jesus Cristo, citando evidências de fontes não-bíblicas como Tácito, Plínio e Josefo.
2) Ele também menciona símbolos cristãos nas catacumbas e o calendário cristão como provas da crença no Cristo histórico.
3) O documento analisa a vida, milagres e morte de Jesus Cristo de acordo com os evangelhos.
Este documento resume um artigo acadêmico que analisa a descoberta recente do Evangelho de Judas e sua relação com o gnosticismo e o cristianismo primitivo. O autor argumenta que as crenças fundamentais do gnosticismo são incompatíveis com as do cristianismo e que, portanto, o gnosticismo não deve ser considerado uma forma de cristianismo. Embora a descoberta possa contribuir para o estudo do gnosticismo, o Evangelho de Judas não traz novas informações sobre as origens históricas do cristian
Grupos religiosos e políticos da época de Jesus incluíam os Fariseus, Saduceus, Escribas, Herodianos e Zelotes. Os Fariseus acreditavam na vida após a morte enquanto os Saduceus não. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas apresentam Jesus de forma similar, enquanto João enfatiza seu amor.
O documento fornece informações sobre o contexto histórico e geográfico no qual Saulo nasceu e cresceu. Resume a história da Cilícia e de Tarso, descreve a organização política do Império Romano na época e a situação das províncias sob domínio romano. Também aborda a diáspora judaica e o trabalho das entidades espirituais para promover a fraternidade entre os povos do Império.
O documento discute o período do cristianismo entre 70 e 312 d.C., quando a fé passou por perseguições no Império Romano. As perseguições ocorreram devido aos cristãos se recusarem a adorar os deuses romanos e o imperador. Os apologistas defenderam a fé contra acusações de ateísmo, canibalismo e anti-sociabilidade. A maior perseguição foi ordenada por Diocleciano em 303, quando igrejas foram destruídas e cristãos sofreram tortura e morte.
O documento apresenta um resumo histórico da Igreja com ênfase nos primeiros séculos. Apresenta figuras importantes como Pedro, Paulo, Clemente de Roma e Inácio de Antioquia. Aborda também temas como a expansão cristã, perseguições, heresias e definição do cânon do Novo Testamento.
O documento descreve a história da igreja desde seu início no período apostólico, passando pelas grandes perseguições sofridas sob o Império Romano, até os dias atuais. Detalha a expansão da igreja após Pentecostes, o crescimento dos primeiros cristãos e as cartas de Jesus às sete igrejas de Apocalipse.
Este documento apresenta um curso introdutório sobre a história da igreja cristã, dividido em dez aulas abordando os principais períodos e eventos. A introdução define o objetivo de fornecer um panorama amplo do assunto para posterior estudo detalhado. A primeira aula discute definições de história, a importância de seu estudo para os cristãos, e a divisão da história da igreja em períodos.
Apostila historia da igreja denise - ibadepJaqueline Dias
Este documento apresenta uma lição sobre a história da Igreja no período antigo, desde 5 a.C até 590 d.C. Ele discute tópicos como a cronologia antes e depois de Cristo, as primeiras perseguições aos cristãos no Império Romano, e a conversão de Constantino que levou ao fim das perseguições. O documento também menciona alguns dos primeiros apologistas cristãos e pais da Igreja como Justino Mártir e Policarpo de Esmirna.
Nas primeiras décadas após a morte de Jesus, as igrejas enfrentaram desafios como heresias e perseguições. O documento discute o período entre 70-300 d.C., quando as primeiras igrejas se formaram e heresias como o nicolaísmo surgiram, negando a autoridade de Deus sobre o povo. O professor ensina sobre a história do cristianismo nesse período turbulento.
Lógico que Eusébio de Cesareia escreveu a história da Igreja de acordo com o seu ponto de vista, portanto não existe isenção total, nem devemos esperar isto de ninguém. Mas o valor da sua obra é inestimável, porque através destes dez livros de Eusébio que eu aglutinei em dois volumes nos enriquece com informações que estariam perdidas para sempre se não fosse o espírito empreendedor de Eusébio. Dentro do possível ele procurou ser fiel aos textos que ele tinha em mãos, coletando histórias e dados indispensáveis para entendermos o desenvolvimento do cristianismo nos primeiros séculos.
1) O documento apresenta um resumo do contexto histórico das epístolas e do livro de Apocalipse no Novo Testamento.
2) Aborda os imperadores romanos do período, as condições econômicas e sociais, e o mundo religioso em Roma na época.
3) Discorre sobre a preparação hebraica, grega e romana para o advento de Jesus, além de fornecer uma divisão cronológica e literária do Novo Testamento.
1) O documento descreve o crescimento e expansão da Igreja nos primeiros séculos após a morte dos apóstolos, alcançando grande parte do Império Romano.
2) Também aborda as perseguições sofridas pelos cristãos, tanto por parte do Império quanto do povo, e como isso moldou a moral elevada dos primeiros cristãos.
3) Finalmente, discute como o Cristianismo foi elevado à religião oficial do Império por Constantino e Teodósio, mas trouxe também a influência
1. As primeiras perseguições à Igreja vieram de judeus em Jerusalém, mas depois partiram do Estado Romano sob Nero em 54-68.
2. As perseguições eram locais e esporádicas até 250, quando se tornaram mais amplas e violentas sob o imperador Décio.
3. A perseguição de Diocleciano entre 303-311 foi particularmente intensa, mas a tolerância foi estabelecida sob Constantino em 313.
1. O documento descreve a história da Igreja no período imperial romano, desde a conversão de Constantino até o século VI. Aborda temas como a conversão de Constantino, o Édito de Milão, os sete concílios ecumênicos e controvérsias como a donatista.
1) O documento discute o cristianismo na Idade Média, mencionando os concílios entre os séculos 8o e 11o e as cruzadas. 2) Aborda as motivações e consequências das cruzadas, assim como os principais concílios ecumênicos da Igreja. 3) Apresenta perguntas sobre a bíblia freestyle e a visão sobre os valdenses.
Principais heresias sobre a humanidade e divindade de CristoSteven Lima
Movimentos heréticos contra a humanidade e divindade de Cristo, Trabalho disciplina Cristologia do Instituto EBENEZER por Ana Paula Carvalho, Mariana Lima e Steven Lima
Curso desenvolvido para a ministração de aulas de História Eclesiástica I no Seminário Teológico Shalom. O curso envolve a exposição da história da igreja cristã, dos tempos de Jesus aos tempos atuais, passando pelo seu surgimento e desenvolvimento, domínio com a conversão de Constantino, ascensão papal, movimentos reformadores e avivalistas da era moderna, até os movimentos ecumenista e pentecostal do séc. XX.
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade MédiaLuci Bonini
O documento resume os principais pensamentos filosóficos e religiosos que surgiram após a Grécia Clássica, como o Ceticismo, Estoicismo e Epicurismo, e discute o surgimento e expansão do Cristianismo, com ênfase no contexto judaico, as pregações de Jesus e Paulo, e a formação da Igreja nos primeiros séculos.
O documento resume as principais polêmicas em torno do julgamento e morte de Jesus segundo os relatos bíblicos. Apresenta as divergências entre os evangelhos, discute se os judeus ou romanos foram os responsáveis e analisa a narrativa do julgamento de Jesus perante Pilatos.
O documento resume os principais tópicos do Novo Testamento, incluindo a estrutura, os evangelhos, Atos, as cartas de Paulo, as cartas gerais e detalhes sobre cada um.
1) O documento discute o período histórico da Igreja entre 313-500 d.C, quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.
2) Neste período, a Igreja estabeleceu o Credo dos Apóstolos e definiu o Cânon bíblico para defender a doutrina cristã das heresias.
3) O édito de Milão, em 313 d.C, concedeu tolerância religiosa ao cristianismo no Império Romano, iniciando
1) O documento discute a existência histórica de Jesus Cristo, citando evidências de fontes não-bíblicas como Tácito, Plínio e Josefo.
2) Ele também menciona símbolos cristãos nas catacumbas e o calendário cristão como provas da crença no Cristo histórico.
3) O documento analisa a vida, milagres e morte de Jesus Cristo de acordo com os evangelhos.
Este documento resume um artigo acadêmico que analisa a descoberta recente do Evangelho de Judas e sua relação com o gnosticismo e o cristianismo primitivo. O autor argumenta que as crenças fundamentais do gnosticismo são incompatíveis com as do cristianismo e que, portanto, o gnosticismo não deve ser considerado uma forma de cristianismo. Embora a descoberta possa contribuir para o estudo do gnosticismo, o Evangelho de Judas não traz novas informações sobre as origens históricas do cristian
Grupos religiosos e políticos da época de Jesus incluíam os Fariseus, Saduceus, Escribas, Herodianos e Zelotes. Os Fariseus acreditavam na vida após a morte enquanto os Saduceus não. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas apresentam Jesus de forma similar, enquanto João enfatiza seu amor.
O documento fornece informações sobre o contexto histórico e geográfico no qual Saulo nasceu e cresceu. Resume a história da Cilícia e de Tarso, descreve a organização política do Império Romano na época e a situação das províncias sob domínio romano. Também aborda a diáspora judaica e o trabalho das entidades espirituais para promover a fraternidade entre os povos do Império.
O documento discute o período do cristianismo entre 70 e 312 d.C., quando a fé passou por perseguições no Império Romano. As perseguições ocorreram devido aos cristãos se recusarem a adorar os deuses romanos e o imperador. Os apologistas defenderam a fé contra acusações de ateísmo, canibalismo e anti-sociabilidade. A maior perseguição foi ordenada por Diocleciano em 303, quando igrejas foram destruídas e cristãos sofreram tortura e morte.
O documento apresenta um resumo histórico da Igreja com ênfase nos primeiros séculos. Apresenta figuras importantes como Pedro, Paulo, Clemente de Roma e Inácio de Antioquia. Aborda também temas como a expansão cristã, perseguições, heresias e definição do cânon do Novo Testamento.
O documento descreve a história da igreja desde seu início no período apostólico, passando pelas grandes perseguições sofridas sob o Império Romano, até os dias atuais. Detalha a expansão da igreja após Pentecostes, o crescimento dos primeiros cristãos e as cartas de Jesus às sete igrejas de Apocalipse.
Este documento apresenta um curso introdutório sobre a história da igreja cristã, dividido em dez aulas abordando os principais períodos e eventos. A introdução define o objetivo de fornecer um panorama amplo do assunto para posterior estudo detalhado. A primeira aula discute definições de história, a importância de seu estudo para os cristãos, e a divisão da história da igreja em períodos.
Apostila historia da igreja denise - ibadepJaqueline Dias
Este documento apresenta uma lição sobre a história da Igreja no período antigo, desde 5 a.C até 590 d.C. Ele discute tópicos como a cronologia antes e depois de Cristo, as primeiras perseguições aos cristãos no Império Romano, e a conversão de Constantino que levou ao fim das perseguições. O documento também menciona alguns dos primeiros apologistas cristãos e pais da Igreja como Justino Mártir e Policarpo de Esmirna.
Nas primeiras décadas após a morte de Jesus, as igrejas enfrentaram desafios como heresias e perseguições. O documento discute o período entre 70-300 d.C., quando as primeiras igrejas se formaram e heresias como o nicolaísmo surgiram, negando a autoridade de Deus sobre o povo. O professor ensina sobre a história do cristianismo nesse período turbulento.
Lógico que Eusébio de Cesareia escreveu a história da Igreja de acordo com o seu ponto de vista, portanto não existe isenção total, nem devemos esperar isto de ninguém. Mas o valor da sua obra é inestimável, porque através destes dez livros de Eusébio que eu aglutinei em dois volumes nos enriquece com informações que estariam perdidas para sempre se não fosse o espírito empreendedor de Eusébio. Dentro do possível ele procurou ser fiel aos textos que ele tinha em mãos, coletando histórias e dados indispensáveis para entendermos o desenvolvimento do cristianismo nos primeiros séculos.
1) O documento apresenta um resumo do contexto histórico das epístolas e do livro de Apocalipse no Novo Testamento.
2) Aborda os imperadores romanos do período, as condições econômicas e sociais, e o mundo religioso em Roma na época.
3) Discorre sobre a preparação hebraica, grega e romana para o advento de Jesus, além de fornecer uma divisão cronológica e literária do Novo Testamento.
1) O documento descreve o crescimento e expansão da Igreja nos primeiros séculos após a morte dos apóstolos, alcançando grande parte do Império Romano.
2) Também aborda as perseguições sofridas pelos cristãos, tanto por parte do Império quanto do povo, e como isso moldou a moral elevada dos primeiros cristãos.
3) Finalmente, discute como o Cristianismo foi elevado à religião oficial do Império por Constantino e Teodósio, mas trouxe também a influência
1. As primeiras perseguições à Igreja vieram de judeus em Jerusalém, mas depois partiram do Estado Romano sob Nero em 54-68.
2. As perseguições eram locais e esporádicas até 250, quando se tornaram mais amplas e violentas sob o imperador Décio.
3. A perseguição de Diocleciano entre 303-311 foi particularmente intensa, mas a tolerância foi estabelecida sob Constantino em 313.
1. O documento descreve a história da Igreja no período imperial romano, desde a conversão de Constantino até o século VI. Aborda temas como a conversão de Constantino, o Édito de Milão, os sete concílios ecumênicos e controvérsias como a donatista.
1) O documento discute o cristianismo na Idade Média, mencionando os concílios entre os séculos 8o e 11o e as cruzadas. 2) Aborda as motivações e consequências das cruzadas, assim como os principais concílios ecumênicos da Igreja. 3) Apresenta perguntas sobre a bíblia freestyle e a visão sobre os valdenses.
Principais heresias sobre a humanidade e divindade de CristoSteven Lima
Movimentos heréticos contra a humanidade e divindade de Cristo, Trabalho disciplina Cristologia do Instituto EBENEZER por Ana Paula Carvalho, Mariana Lima e Steven Lima
Curso desenvolvido para a ministração de aulas de História Eclesiástica I no Seminário Teológico Shalom. O curso envolve a exposição da história da igreja cristã, dos tempos de Jesus aos tempos atuais, passando pelo seu surgimento e desenvolvimento, domínio com a conversão de Constantino, ascensão papal, movimentos reformadores e avivalistas da era moderna, até os movimentos ecumenista e pentecostal do séc. XX.
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade MédiaLuci Bonini
O documento resume os principais pensamentos filosóficos e religiosos que surgiram após a Grécia Clássica, como o Ceticismo, Estoicismo e Epicurismo, e discute o surgimento e expansão do Cristianismo, com ênfase no contexto judaico, as pregações de Jesus e Paulo, e a formação da Igreja nos primeiros séculos.
O documento resume as principais polêmicas em torno do julgamento e morte de Jesus segundo os relatos bíblicos. Apresenta as divergências entre os evangelhos, discute se os judeus ou romanos foram os responsáveis e analisa a narrativa do julgamento de Jesus perante Pilatos.
O documento descreve eventos importantes da vida de Jesus Cristo, incluindo seu nascimento em Belém, visita dos pastores e magos, fuga para o Egito, retorno a Nazaré e visita ao Templo em Jerusalém aos doze anos, conforme relatado na Bíblia.
O documento apresenta informações sobre a origem e expansão do Cristianismo no Império Romano. Lista os nomes e notas de 4 alunos que realizaram trabalhos sobre a disciplina de História. Apresenta detalhes sobre Jesus Cristo, a nova religião proposta, perseguições sofridas e estrutura de organização dos cristãos para resistir.
Escola Bíblica Igreja Batista da Lagoinha Promissão. Panorama do novo Testamento, aspectos culturais, religiosos ,políticos. Cosmovisão Protestante. Mantenha as fonte. Paz
O documento discute quem foi Jesus Cristo e como ele inspirou seus seguidores a fundar o cristianismo apesar de sua morte ignominiosa. Apesar de Jesus ter vivido por pouco tempo, ele transformou o mundo através de seus ensinamentos e fé de seus discípulos de que ele ressuscitou.
1) Jesus fundou o Cristianismo, uma nova religião monoteísta que se espalhou rapidamente pelo Império Romano, atraindo principalmente mulheres e escravos.
2) Inicialmente os romanos toleraram o Cristianismo, mas depois passaram a persegui-lo por ameaçar a ordem social e política do Império.
3) O édito de Milão de Constantino e sua promoção do Cristianismo levaram à religião tornar-se dominante no Império.
é Duro ver milhões de pessoas sendo enganadas pela mitologia cristãDivino Moab
1. O documento discute a existência histórica de Jesus Cristo e argumenta que ele nunca existiu, sendo um mito criado para dar continuidade ao judaísmo após a destruição de Jerusalém. 2. Aponta que Jesus Cristo é um mito solar, repetindo os mistérios de deuses solares antigos e tendo muitos rituais cristãos origem no culto ao sol. 3. Argumenta que a Igreja falsificou documentos para provar a existência de Cristo e copiou elementos de outras religiões para o cristianismo.
João Batista pregou no deserto da Judéia, convocando as pessoas a se arrependerem pois o Reino de Deus havia chegado. Ele pregava contra a corrupção dos líderes religiosos da época e atraía grandes multidões, apesar de não ter apoio de nenhuma organização religiosa. Sua mensagem incomodava os poderosos, mas era um poder dado por Deus, não por técnicas de comunicação.
Jesus mito ou realidade... de Everton manoel.Everton Manoel
O documento discute o iluminismo alemão do século 18 e suas visões sobre Jesus, questionando se ele era uma figura histórica ou mítica. Apresenta evidências históricas como Josefo, Tácito e Suetônio que mencionam Jesus, assim como descobertas arqueológicas como o ossuário de Caifás que corroboram a existência de Jesus como figura histórica. Conclui que os seguidores de Jesus foram transformados e os evangelhos fornecem testemunhos confiáveis sobre os fatos de Jesus.
O documento discute as origens da Páscoa cristã e como ela foi influenciada pelo antissemitismo. Apresenta Barrabás como um líder político-religioso que lutava contra o Império Romano, ao contrário da descrição dele como um ladrão nos evangelhos. Questiona a narrativa bíblica sobre a inocência de Pilatos e a culpa dos judeus na crucificação de Jesus.
Este documento descreve o contexto histórico e político da Palestina durante a vida de Jesus, incluindo a ocupação romana e as tensões entre os judeus e romanos. Também resume os quatro evangelhos canônicos, notando que foram escritos entre os anos 66-100 d.C. e provavelmente baseados em tradições orais sobre Jesus.
Espaço civilizacional greco latino a beira da mudançaRita
O documento discute o aparecimento do cristianismo no Império Romano. Apresenta como Jesus Cristo fundou o cristianismo e como a nova religião se espalhou pelo império, apesar das perseguições. Também descreve como o cristianismo acabou se tornando a religião oficial do Império Romano sob o imperador Constantino, transformando o império em um estado cristão.
A história dos evangelhos a palestina nos tempos de jesusLux Ana Lopes
O documento descreve a Palestina durante o tempo de Jesus, quando estava sob o domínio do Império Romano. Havia diversas seitas judaicas e tensões políticas entre os judeus e os romanos, que levantaram esperanças messiânicas de libertação. Os Evangelhos foram escritos após as revoltas judaicas contra Roma e procuraram retratar Jesus de forma a não ameaçar a autoridade romana.
Os Manuscritos do Mar Morto não fazem menção a Jesus Cristo. Isso sugere que ele não era percebido como importante pelos autores da época ou que possivelmente não existiu. No entanto, os textos confirmam as expectativas judaicas sobre a vinda de um messias e descrevem práticas similares ao batismo e à ceia adotadas pelos cristãos.
Provas extra bíblicas da existência de Jesus CristoEder L. Souza
1) Várias fontes históricas não-cristãs do século I mencionam Jesus, incluindo Josefo, Tácito, Plínio e o Talmude.
2) Essas fontes confirmam fatos básicos sobre a vida de Jesus, como sua crucificação sob Pilatos no tempo de Tibério.
3) A existência de milhares de mártires cristãos no século I indica que eles realmente acreditavam que Jesus existiu.
O documento descreve o período pós-socrático, marcado pelo declínio da hegemonia grega e surgimento do cristianismo. A filosofia se aprofundou em questões éticas e interiores do homem sob o Império Romano. Escolas como o cinismo, epicurismo e estoicismo surgiram nesse período, enquanto Paulo difundiu o cristianismo pelo mundo greco-romano.
O texto apresenta argumentos para defender a confiabilidade da Bíblia como um livro inspirado por Deus, citando sua autoria por diferentes autores ao longo de 1600 anos, o cumprimento de profecias e a confirmação arqueológica de detalhes históricos narrados. Também menciona registros de Jesus em fontes não-bíblicas como Tácito, Josefo e Plínio o Jovem.
O documento fornece uma introdução detalhada sobre os Evangelhos, incluindo sua importância, autores, contexto histórico e cumprimento de profecias. Resume a vida e o ministério de Jesus Cristo de acordo com os relatos dos quatro Evangelhos, destacando-o como a figura central dos mesmos.
O documento conta a história de um homem virtuoso que é perseguido pelos inimigos da humanidade como a Ignorância, Calúnia, Maldade, entre outros. Apesar das dificuldades, o homem mantém a fé e o trabalho contínuo, vencendo um a um seus adversários com sabedoria e compaixão. No final, é visitado pelo Desânimo, mas continua firme em seu propósito de servir.
O documento conta a história de Aureliano Correia, um homem que se entusiasmou com o Espiritismo mas não estava preparado para a responsabilidade que vinha com isso. Ele prometeu muito trabalho pela doutrina mas quando surgiram dificuldades, desistiu. A reflexão final diz que é preciso ir além do entusiasmo inicial e assumir de fato o compromisso de ser um espírita, lutando contra as próprias imperfeições.
O documento discute a parábola da luz do mundo de Jesus, enfatizando a importância de divulgar o conhecimento espiritual e não escondê-lo. Explica termos como "candeia" e "alqueire" e analisa como a verdade se revela gradualmente à medida que a humanidade evolui.
O documento discute a Parábola do Credor Incompassivo narrada em Mateus 18:23-35. A parábola ensina sobre a importância do perdão ao próximo, ilustrando como um servo que foi perdoado de uma grande dívida, não perdoou uma pequena dívida de um outro servo. Jesus ensinou que assim como Deus perdoa nossos pecados, devemos perdoar os que nos ofendem.
O documento discute o poder das palavras e a importância de usá-las com cuidado para evitar ofender os outros e afetar relacionamentos. Também destaca que palavras negativas podem causar danos, enquanto palavras positivas como amor e gratidão tendem a ter efeitos benéficos, como confirmado por um estudo sobre a influência de palavras na estrutura de cristais de água.
Este documento discute a importância da prece e da ação para alcançar objetivos. Ele argumenta que pedir a Deus não é suficiente e que é necessário trabalhar para criar as condições para que os pedidos sejam atendidos. Também discute que a prece une o homem aos bons espíritos que o inspiram e fortalecem no caminho do bem.
Este documento discute virtudes e como devemos cultivá-las e aplicá-las em nossa vida diária. Também aborda a noção de que cargos de autoridade são dados por Deus para nossa evolução espiritual, não para satisfazer nosso ego, e que devemos tratar todos com igualdade e humildade.
O documento resume a história de Jonaquim, um homem que dedicou sua vida a ajudar os necessitados sem esperar recompensa. Ele era humilde e não tinha religião formal, mas acreditava em Deus e seguia o exemplo de amor e caridade de Jesus Cristo. Após a morte, Jonaquim foi reconhecido por seus atos de bondade e teve "o peso da luz", sendo promovido espiritualmente.
O documento discute a Terra como uma universidade espiritual onde as almas aprendem através de experiências de vida. Cada pessoa escolhe suas próprias provas ou tem provas impostas dependendo de seu nível de evolução. O objetivo é conquistar valores como amor, humildade e solidariedade para progredir espiritualmente.
O documento apresenta uma história narrada por Jesus sobre a vida familiar sendo uma "escola das almas" onde as pessoas aprendem lições através de experiências como o sofrimento e conflitos. Jesus explica que o lar prepara as pessoas para a fraternidade eterna e que devemos aproveitar as oportunidades de conviver e aprender com os outros, inclusive parentes difíceis.
O documento discute a importância da fé e das crenças espirituais para guiar as pessoas a viverem de acordo com valores morais e ajudá-las a compreender a vida após a morte. Defende que a alma sobrevive ao corpo físico e é capaz de evoluir através de várias encarnações, de acordo com os princípios da Doutrina Espírita.
O texto resume uma história ensinada por Jesus sobre um homem que pediu diversos dons a Deus, como juventude, riqueza e poder, mas esqueceu-se de pedir coragem, o dom mais importante. No final, Jesus ensina que os bens materiais temporários não têm utilidade se a pessoa não tiver coragem para enfrentar os desafios da vida.
O documento discute a caridade como um dever humano de amar e ajudar o próximo. Ele descreve como a caridade pode ser exercida de maneiras não materiais, como por meio de palavras de consolo, perdão e compreensão para com os outros. Também enfatiza a importância de combater o mal de forma serena ao invés de reagir com agressividade a ofensas.
1) Jesus visita a casa de Marta e Maria em Betânia.
2) Enquanto Maria ouve Jesus, Marta fica preocupada com os serviços domésticos.
3) Jesus diz que Maria escolheu a "parte boa" ao ouvir seu ensinamento.
1) O documento discute a evolução espiritual através da reencarnação, onde os princípios espirituais progridem através dos reinos mineral, vegetal e animal.
2) A reencarnação permite que os espíritos continuem seu progresso ao longo de várias vidas, aprendendo com experiências e corrigindo erros do passado.
3) A evolução espiritual ocorre em três períodos: material, de equilíbrio e espiritual, e a reencarnação é necessária nos dois primeiros períodos.
O documento discute se o isolamento da vida social é o caminho para a elevação espiritual. Conta a história de uma devota que buscava uma visão de Jesus através de orações e jejuns isolada, mas Jesus lhe pediu para ajudar os necessitados ao invés de ficar isolada. Conclui que a vida social e ajudar o próximo são necessários para o progresso espiritual, não o isolamento.
O documento descreve o processo de codificação do Livro dos Espíritos pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, que assumiu o pseudônimo de Allan Kardec. Detalha como Rivail começou a investigar os fenômenos espiritas em 1855 e recebeu a missão de compilar os ensinamentos recebidos através de médiuns. Após anos de estudos e validações, o Livro dos Espíritos foi publicado em 18 de abril de 1857, estabelecendo os fundamentos da Doutrina Espírita.
1) O documento discute o significado e as tradições da Quaresma no catolicismo, comparando-as com a visão espírita.
2) Na visão espírita, as privações voluntárias têm pouco valor se não beneficiarem os outros, e a evolução espiritual não depende de rituais específicos.
3) A Quaresma deveria ser um tempo de mudança interior contínua, não limitada a quarenta dias por ano.
1) O documento discute o ensinamento de Jesus sobre não julgar os outros, citando a passagem bíblica em que Jesus impede que uma mulher adúltera seja condenada.
2) Jesus escrevia palavras nos acusadores no chão para provocar autoanálise e reflexão sobre seus próprios pecados.
3) É preciso ter cuidado ao julgar, pois nosso ponto de vista é limitado, mas em algumas situações o julgamento é necessário, desde que não sejamos hipócritas.
Jesus ensina que seus seguidores devem ser como o sal e a luz: preservar a sociedade da corrupção moral e espiritual através de um testemunho silencioso de boas obras, e iluminar as trevas espirituais das pessoas através de ações que espalhem o evangelho. Ambos desempenham um papel essencial na missão de levar as pessoas a glorificar a Deus.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
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Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
2. Com base em artigo da Revista virtual Direito Brasil, no livro
"REFLECTIONS ON THE TRIAL AND DEATH OF JESUS", traduzido para
o Português, por Maria de Lourdes Menezes, como "O JULGAMENTO DE
JESUS, O NAZARENO“, e outras fontes.
Nota: Os texto foram editados e, queremos salientar que, os autores abordam
esse tema como advogados, não como teólogos e recomendam a pesquisa dos
aspectos teológicos dos eventos por conta de cada um. Acreditam eles terem o
ponto de vista de um advogado sobre os processos da lei que culminaram na
morte de Jesus na cruz cruel do Calvário e que essa análise pode levar a uma
melhor compreensão espiritual.
3. Tenha sido por arraigada sedimentação religiosa e dogmática, ou por interesse
de análise acadêmica da Teologia, ou por motivos políticos e ou filosóficos, a
verdade é que as questões relacionadas à vida e à morte de Jesus, em regra,
sempre foram objeto de discussão no mundo todo. Esse julgamento, que
influenciou como nenhum outro a história da humanidade, despertou durante
muitos séculos um ódio profundo ao povo judeu, ódio esse que derivou em
perseguições e derramamento de sangue inocente. Há tanto misticismo e
confusão acerca da crucificação e ressurreição que acabamos perdendo de vista
o fato de que Jesus de Nazaré foi julgado como homem diante de uma corte de
homens sob as leis dos homens, condenado e executado como homem, e que
como drama, o julgamento de Jesus supera quaisquer dos grandes julgamentos
da história da justiça humana.
4. A figura de Jesus Cristo é uma das mais intrigantes, questionadas e
controvertidas de todos os tempos. Sem dúvida alguma, a maior parte dos
registros sobre Jesus Cristo está na Bíblia Sagrada, mas há menções feitas por
historiadores e estudiosos judeus e não judeus.
Nenhum julgamento da história da Humanidade teve consequências tão
importantes. Nenhum suscitou tão profundas, decisivas e persistentes
afirmações decorrentes de um grande erro do poder judiciário. O que os autores
busca enfatizar é que não consideram que uma raça inteira (os judeus) tenha
causado a morte de Jesus. E também não acreditam que nenhum Cristão
inteligente pensaria isto. Apenas uns poucos homens poderosos em Israel,
principalmente os sacerdotes superiores daquela nação, foram os responsáveis
pela injustiça que ocorreu.
5. A verdadeira erudição teológica, sempre se considerou intitulada, e obrigada
por dever, a explorar o fundamento factual da tradição da Escritura, sem temer
a possibilidade de que suas conclusões pudessem entrar em conflito com os
textos bíblicos. É essa, na verdade, a posição que a teologia cristã moderna
assumiu com respeito à vida e à morte de Jesus Cristo, tal qual relatada nos
Evangelhos. A coragem e a imaginação demonstradas por alguns dos eminentes
teólogos do nosso tempo, para os erros inveterados e de preconceitos que
surgiram de interpretações mal concebidas do Evangelho, foi que nos
animaram a embarcar, do ponto de vista do direito e com os instrumentos de
um advogado, numa investigação dos aspectos daquela vida e morte que se
tornaram história legal.
6. Biografia de Jesus Cristo ou Jesus de Nazaré (4 aC. / 30 dC.).
Judeu da Galileia e fundador do Cristianismo, nascido em Belém, cidade da
Judeia, nos últimos anos do reinado de Herodes, o Grande, quando Roma
dominava a Palestina e Augusto era o imperador. Independente da ótica
religiosa produziu umas das alterações mais profundas na história das
civilizações, seja com sua imagem de Filho de Deus ou de moralista sonhador
ou de revolucionário.
O aparente paradoxo sobre o ano de seu nascimento deve-se a um erro de
datação atribuído ao monge Dionísio, o Pequeno encarregado pelo para, do
século V, de organizar um calendário, e o dia 25 de dezembro foi fixado no ano
440 da nossa era como data do seu nascimento com o fim de cristianizar a festa
pagã realizada naquele dia.
7. O principal testemunho sobre sua existência são os quatros evangelhos da fé
cristã, onde estão relatadas suas palavras e obras e as reações de seu povo,
escritos originalmente em grego, com exceção ao de Mateus que pode ter
advindo de um texto anterior, em aramaico, aparentemente escrito antes do ano
80 e o de João, escrito no final do século I. Esses escritos coincidem entre si e
com relatos de historiadores da época, como o do judeu Flávio Josefo, o
historiador da corte romana de Domiciano e o maior dos historiadores romanos,
Tácito. A primeira aparição pública de Jesus Cristo foi aos 12 anos, quando a
família visitava Jerusalém e seus pais o encontraram entre os doutores do
Templo, ouvindo-os e interrogando-os. Porém foi somente após a morte de
José, que Jesus compreendeu que estava na hora de começar a cumprir sua
Divina Missão.
8. Aos 30 anos encontrou-se, na Judeia, com seu primo João Batista, filho de
Zacarias, famoso na região do Jordão por pregar o batismo, sendo também por
ele batizado. Iniciou a pregação da Boa Nova, ou seja, a instauração do
Reinado de Deus sobre o mundo a partir de Israel. Em seguida tivemos
acontecimentos impressionantes como o jejum no deserto, durante quarenta
dias e quarenta noites; o episódio das Bodas de Caná; a primeira manifestação
do seu poder divino, a expulsão dos mercadores do templo; o episódio da
mulher samaritana. Iniciando sua pregação e realizando inúmeros milagres, foi
da Samaria à Galileia e, rejeitado em Nazaré, chegou a Cafarnaum, às margens
do lago Tiberíades ou Mar da Galileia, onde aconteceu o episódio da pesca
milagrosa, e catequisou seus primeiros apóstolos.
9. Simão, mais tarde chamado Pedro, seu irmão André e ao filhos de Zebedeu,
Tiago e João, mais Felipe e Natanael, ex-discípulos de João Batista. Aos 31
anos, juntamente com seus apóstolos, realizou o famoso Sermão da Montanha e
pregou suas mais notáveis parábolas, com as quais transmitia sua doutrina ao
povo e a seus seguidores. Quando estava com 32 anos aconteceram os seus dois
grandes milagres: a multiplicação dos pães e dos peixes e a ressurreição de
Lázaro. Também neste período ensinou no Templo de Jerusalém, estabeleceu o
primado de Simão Pedro, e em presença dele, de Tiago e de João, realizou o
prodígio da transfiguração e entrou triunfante em Jerusalém. Aos 33 anos foi
considerado blasfemo e acusado de conspirar contra César.
10. Aprisionado no Monte das Oliveiras, foi levado até ao pontífice Anás e, perante
Caifás, o príncipe dos sacerdotes. Os guardas caçoavam de Jesus, espancavam-
no, proferiam contra ele muitos insultos. Pela manhã o conselho dos anciãos do
povo, o chefe dos sacerdotes e os escribas o levaram para o Sinédrio. Mais
tarde, foi conduzido à residência do procurador romano da Judeia, Pôncio
Pilatos, que sem entender a revolta da população, o enviou a Herodes Antipas.
Por um gesto político de Herodes, foi devolvido a Pilatos, que não achando
delito nenhum naquele homem, mas diante da pressão dos chefes de Israel e de
uma multidão incitada por eles, ainda propôs uma permuta de prisioneiros.
Porém a maior parte da multidão optou pela soltura do prisioneiro político
Barrabás quando da opção de troca proposta pelo governo.
11. Então, Pilatos pronunciou a sentença da condenação de Jesus à morte na cruz,
depois de declarar-se inocente de seu sangue. De acordo com as leis romanas,
foi flagelado e teve que carregar a cruz até a colina do Calvário, no monte
Gólgota. Ali foi crucificado junto com dois ladrões, um à direita, outro à
esquerda e acima de sua cabeça, colocaram por escrito o motivo de sua
condenação: “Esta é Jesus, o rei dos judeus”.
A revolução social de Jesus na Palestina do século I
É nesse contexto sociopolítico e religioso que Jesus tenta implantar sua
doutrina, pelos caminhos oferecidos pela liderança carismática e da
desobediência civil.
12. Desobediência civil é uma forma particular de desobediência, na medida em
que é executada com o fim imediato de mostrar publicamente a injustiça da lei
e com o fim de induzir o legislador a mudá-la. Como tal é acompanhada por
parte de quem a cumpre de justificativas com a pretensão de que seja
considerada, não apenas como lícita, mas como obrigatória e seja tolerada pelas
autoridades públicas diferentemente de quaisquer outras transgressões.
Enquanto a desobediência comum é um ato que desintegra o ordenamento e
deve ser impedida ou eliminada a fim de que o ordenamento seja reintegrado
em seu estado original, a desobediência civil é um ato que tem em mira, em
última instância, mudar o ordenamento, sendo, no final das contas, mais um ato
inovador do que destruidor.
13. A proposta de Jesus de Nazaré é a divisão da riqueza. Jesus não é contra a
riqueza como tal, mas sim a favor da partilha e da solidariedade. Também não é
contra a terra. É contra a concentração da terra nas mãos de poucos. Vale
lembrar que a relação da propriedade de terra na Palestina nos tempos de Jesus
era a situação do latifúndio, da concentração da propriedade da terra. Então sua
proposta é a partilha porque a terra, principal fonte de sobrevivência para a
população do Império, inclusive aquela da Palestina, era muito mal distribuída.
Na Judeia e no Egito a situação da população rural “livre” era mais
desfavorável que a dos escravos nas propriedades de senhores romanos. Em
consonância com o discurso político moderno, Jesus de Nazaré estava no
processo de efetuar a revolução política que transformaria a ordem imperial
romana na Palestina.
14. Alguns pesquisadores sustentam de que “de tudo que está escritos nos
Evangelhos, só podemos aceitar que Jesus viveu e foi crucificado, sendo o resto
meros adornos para maior glória da fé”. E acrescenta que “a interpretação dos
acontecimentos descritos nos Evangelhos é uma questão aberta, e todo aquele
que os ler ou analisar poderá fazer a sua própria interpretação. No que diz
respeito às causas do julgamento de Jesus e à sua condenação, como também às
circunstâncias, ao fundamento e ao objeto do julgamento, não aceitaremos o
que está escrito nos Evangelhos como testemunhos indubitáveis; nossa atitude
para com eles será a de um juiz cuidadoso e neutro, com a liberdade absoluta
de quem tem diante de si em livro aberto”.
15. Controvérsias evangélicas e as leis romanas e judias:
No Evangelho de Lucas, quando a multidão (de judeus) levou Jesus a Pilatos,
depois de o terem interrogado (os principais sacerdotes e anciãos), foi o
nazareno acusado: “Perverte a nação e proíbe de dar tributo a César, dizendo
que ele mesmo é um rei”. Aí, pelo evangelista Marcos, Jesus estaria sendo
acusado pelos judeus como tendo infringido a lei romana, pois se colocava
como rei e desafiava o Imperador Romano. Já no Evangelho de João, quando
Pilatos entrega Jesus aos judeus, dizendo: “Tomai-o e crucifica-o, porque eu
não achei nenhum delito nele”, os judeus responderam: “Nós temos uma lei, e,
segundo a nossa lei, ele deve morrer porque fez a si mesmo filho de Deus”.
Aqui, evidentemente, por esse relato de João, Jesus teria infringido a lei judia.
16. Aliás, o registro do Evangelho de João vai mais longe; quando Pilatos tentou
por Jesus em liberdade, os judeus gritaram, preferindo que Barrabás fosse
solto: “Se este soltas (referindo-se a Jesus) não és amigo de César . Todo aquele
que se faz rei se opõe a César”. Assim, depois que João escreveu que, segundo
a lei judia, Jesus deveria morrer, porque fez a si mesmo filho de Deus, procura
mostrar que os judeus, vendo a intenção de Pilatos em soltar Jesus, teriam
como que colocado o governador contra a parede. Por outro lado o Evangelho
de Marcos registra que Jesus praticou blasfêmia diante do sumo sacerdote,
quando esta o interrogou: És tu o Cristo filho de Deus?, e o nazareno
respondeu: Eu sou . E sumo sacerdote, diante do concílio, interrogatório em sua
casa, disse: Ouvistes a blasfêmia?
17. É claro que os interlocutores ou não entendiam ou não queriam entender o que
Jesus dizia. O magistrado Cohn, depois de analisar tantos documentos e de
confrontar as inúmeras versões sobre o julgamento de Jesus, pondo inclusive
por terra a eventual conspiração de Judas, que teria ajudado, por moedas, na
busca e prisão do Nazareno, mostra-se propenso em aceitar que o relato do
Evangelho de João é o mais coerente; segundo esse evangelista, Jesus foi preso
por um tribuno romano no comando de sua corte, toda ou parte dela, em
presença da guarda do templo. Entende que o relato merece fé, e já foi aceito
pela maioria dos pesquisadores, porque, de todos os evangelistas, é João o que
mais exagera na defesa dos romanos e na crítica aos judeus.
18. Os Evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas falam que, no momento da prisão
de Jesus, a multidão estava armada com espadas e garrotes ou porretes,
enquanto João fala de velas, tochas e armas, não restando dúvidas de que as
armas eram os soldados romanos.
Os relatos evangélicos e a realidade histórica:
Para entender esse julgamento, é preciso saber um pouco sobre a lei judaica e
como ela existia na época. Com base no direito judeu, o autor entende que nos
registros dos Evangelhos há muita coisa irreal e impossível, especialmente em
relação ao Sinédrio; este não podia se reunir para casos de direito penal, na
casa do sumo sacerdote, mas só no recinto oficial; não estava autorizado a se
reunir à noite;
19. casos possíveis de pena de morte não eram julgados em dias festivos, nem em
vésperas de festas; Nenhum acusado pode ser condenado à morte pela sua
confissão; só se condena um homem em julgamento, se pelo menos duas
testemunhas o tenham visto cometer o ato de que é acusado; só será condenado
o homem, se duas testemunhas disserem que o preveniram para não praticar o
ato; o blasfemo não é considerado desde que não pronuncie expressamente o
nome de Deus, na presença de testemunhas. Se o julgamento assim se deu, foi
ilegal desde o início até o fim, e Jesus foi vítima de um assassinato judicial.
Sob as provisões da lei judaica não poderia haver condenação por um crime
capital baseado no testemunho de menos que duas pessoas.
20. Uma testemunha era considerada o mesmo que nenhuma testemunha. Se
houvessem apenas duas testemunhas, ambas teriam que concordar em todos os
particulares até os mínimos detalhes. Sob a lei rabínica, o acusado tinha o
direito de ter um defensor. A lei Mosaica dispunha ainda que um acusado não
poderia ser obrigado a testemunhar contra si mesmo. Uma confissão voluntária
não era suficiente para a condenação sob a lei Judaica. O ônus da prova ainda
era do Estado, que tinha de provar que a confissão, se houvesse sido feita, teria
sido feita livremente, de forma voluntária e de plena consciência. As
testemunhas não tinham que jurar. O mandamento "Não dirás falso testemunho
contra o teu próximo" era considerado suficiente para deter o perjúrio. Mentir
na corte era perjúrio, sob juramento formal ou não.
21. E mais ainda, havia duplo desestímulo adicional ao perjúrio. Qualquer
testemunha em um caso de crime capital que desse falso testemunho recebia a
pena de morte. Se o acusado de um crime capital fosse condenado, as
testemunhas eram obrigadas a assistir à execução.
Sob essa provisão da lei, as testemunhas geralmente escolhiam suas palavras
cuidadosamente e só davam testemunho com grande cuidado. O Grande
Sinédrio, a Suprema Corte Judaica, era a única corte com jurisdição sobre
crimes puníveis com a morte. A criação do Sinédrio é atribuída a Moisés. Foi
uma corte de 70 membros composta de um Sumo Sacerdote como juiz
principal, uma Câmara Religiosa de 23 sacerdotes, uma Câmara Legal de 23
escribas, e uma Câmara Popular de 23 anciãos.
22. Era a essa corte que Jesus se referia quando ele disse que devia ir a Jerusalém e
sofrer nas mãos dos anciãos, sacerdotes e escribas. Ele sabia que pela decisão
deles ele seria morto. Extremo cuidado era usado para selecionar os juízes
dessa grande corte. Cada um devia ter pelo menos 40 anos de idade com
experiência em pelo menos 3 cargos de dignidade gradativamente maior. Cada
um tinha que ser uma pessoa de integridade incontestável e tido em alta estima
por seus conterrâneos. Membros do Sinédrio atuavam como juízes e jurados.
Eles não tinham um júri separado. Qualquer membro com interesses ou
conhecimento pessoal das partes era requerido que se retirasse do julgamento.
A Corte tinha que decidir a questão da culpa ou inocência apenas com
evidências apresentadas no tribunal.
23. O Sinédrio era encarregado sob a lei rabínica de proteger e defender o acusado.
Nenhum membro da corte poderia atuar inteiramente como acusador ou
promotor. A lei requeria que a corte desse aos acusados o benefício da dúvida
para ajudar o acusado a estabelecer sua inocência. Os procedimentos de
julgamento eram similares aos nossos. Seguindo-se à audiência preliminar, um
sumário das evidências era dado por um dos juízes. Os espectadores eram então
removidos do tribunal e os juízes votavam. Uma maioria era suficiente para
condenar ou absolver. Se uma maioria votasse pela absolvição, o julgamento
terminava e o condenado recebia a liberdade total. Se uma maioria votasse pela
condenação, então um procedimento diferente era seguido. Nenhum anúncio de
veredicto poderia ser feito nesse dia. A corte teria que adiar por um dia inteiro.
24. Depois de provar que os relatos evangélicos não servem como relatos válidos
para a história como ciência, o magistrado Cohn explica que as perseguições
aos judeus, judiciais e extraconjugais, todas elas se produzem no fundo da fonte
consciente ou inconsciente, como castigo pela culpa deles na crucificação de
Jesus. Isso porque, o interesse dos Evangelhos era eminentemente religioso e
missionário, e sua tendência era apologética com respeito ao Império Romano.
Essa descrição intencional e equivocada obteve difusão mundial, convertendo-
se em dogma e conquistando a metade do orbe. Foi apagada e esquecida a
verdadeira realidade histórica.
25. Estes textos apresentados exigem muita reflexão.
Muita Paz!
Visite meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos
Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.