O documento discute a intertextualidade em anúncios publicitários da rede Hortifruti que faziam referência a filmes famosos. A análise de um anúncio específico mostra como ele alude implicitamente ao filme "O Diabo Veste Prada" por meio de jogos de palavras e estilização, demonstrando processos de intertextualidade.
Sabemos que a língua portuguesa utiliza diferentes recursos para criar novas palavras. Conhecê-los é importante não apenas para compreender a estrutura interna dos vocábulos, mas também entender como os diferentes processos de formação interferem no sentido dos enunciados.
Fonte:
Prof. Céu Marques
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Esta apresentação levanta alguns pontos através dos quais se pode introduzir o conceito de intertextualidade, tendo em vista o aluno do Ensino Médio e do Pré-vestibular. Para tanto são apresentadas algumas formas e modelos diálogos intertextuais, a partir das concepções de Bakhtin, Afonso Romano de Sant'anna, Maruschi e outros.
Sabemos que a língua portuguesa utiliza diferentes recursos para criar novas palavras. Conhecê-los é importante não apenas para compreender a estrutura interna dos vocábulos, mas também entender como os diferentes processos de formação interferem no sentido dos enunciados.
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Esta apresentação levanta alguns pontos através dos quais se pode introduzir o conceito de intertextualidade, tendo em vista o aluno do Ensino Médio e do Pré-vestibular. Para tanto são apresentadas algumas formas e modelos diálogos intertextuais, a partir das concepções de Bakhtin, Afonso Romano de Sant'anna, Maruschi e outros.
Semântica das categorias da Enunciação - Em busca do sentido – estudos discursivos (José Luiz Fiorin)
Boatos e Silêncios - os trajetos dos sentidos, percursos do dizer (Eni Orlandi)
Introdução de elemento teórico (Mikhail Bakhtin) seguida de aplicação de exemplo corriqueiro com a finalidade de identificar as principais caracteristicas, seus procedimentos e fundamentos.
Considerando-se a necessidade atual do
ensino da dissertação escolar nas escolas do
Ensino Médio no Brasil, este artigo apresenta
um modelo-piloto de atividades que exercita
o espírito crítico do aluno, tornando-o capaz
para a produção escrita desse gênero textual
em provas de Enem
Minicurso : O texto dissertativo no Ensino Médio- o argumento contra a cópia.
Cremos que, se os alunos aprenderem a escrever e a pensar com a ajuda de seus professores, poderão argumentar melhor e desenvolver senso crítico; capacidades essenciais para serem cidadãos participantes na sociedade pluralista em que vivemos, na qual não há espaço para a cópia de argumentos e ideias alheias.
No ensino de produção de textos dissertativos argumentativos, nas escolas brasileiras, atualmente, percebe-se que não é dada a devida importância ao planejamento; e há pouca preocupação com a estrutura. Nosso objetivo é propor, como primeiro passo no ensino deste tipo textual, a elaboração de um roteiro. O aluno deveria, antes de escrever, pensar em delimitar o seu tema, levantar questionamentos, respondê-los, definir a sua tese e escolher os argumentos que servirão para a sua defesa. Muitos escrevem os textos como se estivessem “psicografando-os”. Depois de feito o planejamento, faz-se necessário pensar na estrutura. O modelo de estrutura apresentado em nossa prática docente baseia-se no apresentado na segunda parte da Retórica de Aristóteles: a disposição, que versa sobre o plano do discurso e sua construção. Percebemos, com a sua utilização, uma melhora significativa nos textos produzidos pelos alunos nas aulas de Produção Textual.
Nas aulas de Língua Portuguesa, no Brasil, é comum a apresentação do grau diminutivo como o acréscimo de sufixos a substantivos e a alguns adjetivos, Muitos professores apenas apresentam este grau a partir da gramática normativa, dizendo que, nos substantivos concretos, o grau determina a falta ou redução de atributos de dimensão física, desconsiderando, neste recurso tão expressivo, o desempenho de várias funções semânticas. Interessa-nos, neste trabalho, apresentar conotações expressivas de palavras no diminutivo em diversos gêneros textuais (charges, letras de músicas, textos publicitários, textos literários, artigos de opinião de jornais e revistas, manchetes, discursos de diversos profissionais e até em textos informativos) que ilustrem a riqueza de possibilidades estilísticas deste grau no nível semântico-discursivo, destacando a expressividade e originalidade de seu emprego. Na Estilística Semântica, buscamos os meios para a análise dos valores expressivos nos diversos exemplos coletados.
No ensino de produção de textos dissertativos argumentativos, no Ensino Médio, no Brasil, atualmente, percebe-se que não é dada a devida importância ao estudo de sua estrutura. Como fazer uma introdução criativa que desperte o leitor para o tema, que sirva para criar comunhão com ele? Como apresentar uma boa sustentação à tese, convencendo e persuadindo o auditório? Como concluir o pensamento e assegurar o acordo? Nosso objetivo é propor que seja adotado, nas aulas, um modelo de estrutura baseado no apresentado na segunda parte da Retórica de Aristóteles: a disposição, que versa sobre o plano do discurso e sua construção. A partir da proposta aristotélica, apresentarmos estratégias que devem ser utilizadas em cada parte do texto para que se cumpram os objetivos de persuasão e convencimento. Percebemos, através da utilização desta prática nas aulas de Produção Textual, uma melhora significativa nos textos argumentativos produzidos pelos alunos.
Uma figura é um recurso estilístico que permite ao enunciador expressar-se de modo diferente do habitual. Nas escolas, é comum o estudo de figuras de linguagem (de palavras, sentido, pensamento e construção) através da leitura de textos poéticos; elas são apresentadas como um meio de se obter ornamento na língua. Muitos alunos, portanto, acabam alimentando a ideia de que as figuras de linguagem somente são utilizadas em textos literários. Nossa proposta é propor o ensino delas através da leitura de textos argumentativos, levando o aluno a refletir sobre a importância das figuras retóricas na argumentação. Nem todas as figuras podem ser consideradas retóricas; só aquelas que desempenharem papel persuasivo. Segundo REBOUL (1998:114), “A figura só é de retórica quando desempenha papel persuasivo”, e, “se o argumento é o prego, a figura é o modo de pregá-lo”. Enquanto os argumentos correspondem ao logos da argumentação, estas seduzem o leitor pelo prazer da leitura (pathos), além de também servirem para tornar o argumento aceito. As figuras retóricas, portanto, são recursos linguísticos que podem ser utilizados a serviço da persuasão já que são responsáveis por provocar emoções. As premissas de abordagem teórica deste trabalho tiveram como base as referências presentes na Retórica Clássica, tendo como referência os escritos de Aristóteles e Olivier Reboul. Espera-se, com esta pesquisa, propor que os professores de Produção Textual das escolas de Ensino Médio no Brasil valorizem o estudo destas figuras a fim de que os alunos tornem-se preparados para utilizá-las em suas argumentações.
A maioria dos textos originais escritos pelos sofistas foram perdidos, e nossa compreensão moderna do movimento sofista vem da crítica de Platão que dizia que a transmissão dos ensinamentos feita por eles reduzia-se a comércio interesseiro de saberes memorizados, retóricos e relativos. Por causa dessa prática de pensamento, com o tempo, o termo “sofisma” foi adquirindo uma conotação pejorativa, passando a significar um argumento usado para apresentar uma ilusão de verdade e induzir o auditório ao engano. Não nos interessa, neste texto, avaliar as críticas feitas aos sofistas. Nosso objetivo é destacar que é importante, em um mundo no qual há tantas verdades, que os professores, principalmente os de Leitura e Produção Textual, transmitam o conhecimento dos sofismas aos seus alunos para que possam evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e sejam capazes de analisar a argumentação alheia, evitando serem manipulados por algum “sofista” da atualidade. Através da apresentação e análise dos vários sofismas em textos publicitários e declarações da atualidade veiculados em jornais, revistas, televisão, internet, observamos que os alunos argumentam melhor e desenvolvem senso crítico; capacidades essenciais para serem cidadãos participantes na sociedade pluralista em que vivemos.
A questão da dificuldade de leitura de textos argumentativos no Ensino Médio no Brasil atualmente é o tema de nossa pesquisa. Apoiando-se em vasta teoria apresentada por Aristóteles, Chaïm Perelman, Olivier Reboul e outros pesquisadores da atualidade, cremos que uma análise baseada na Retórica, feita pelos professores de Leitura com seus alunos, pode contribuir para torná-los mais aptos a desenvolver o seu nível de compreensão de textos desta natureza. Pelo reconhecimento de recursos retóricos e estratégias argumentativas que são utilizados para persuadir diferentes auditórios nestes textos, é possível compreender melhor os objetivos de seus enunciadores. Desta forma, os professores podem contribuir para a formação de leitores críticos e também capazes de exercer a arte da persuasão pela palavra.
Palavras-chave: Retórica leitura, texto argumentativo.
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Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
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O discurso é a estrela
1. O DISCURSO É A ESTRELA
INTERTEXTUALIDADE EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS.
Hélia Coelho Mello Cunha
Rosângela Azevedo Caldas
2. INTERTEXTUALIDADE E ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS
O objetivo deste trabalho é demostrar a necessidade de o
pesquisador das ciências da linguagem , formador de
leitores competentes, ter conhecimento da importância
do contexto situacional, contexto linguístico, processos de
alusão e estilização, gêneros discursivos e de informações
anteriores à enunciação para que se compreendam bem
textos que dialogam com outros.
A análise de anúncios publicitários será um exemplo da
intertextualidade implícita e intergenérica que se
evidencia em muitos textos da atualidade.
3. “Aqui a natureza é a estrela”
Constata-se a intertextualidade implícita e intergenérica
em muitos anúncios publicitários da atualidade; fato que
será demonstrado, neste trabalho, por meio da análise de
um deles, extraído da campanha “Hollywood” da rede
Hortifruti, veiculada em 2008, que apresentou 21
anúncios impressos que faziam referência a filmes
famosos cujo mote foi “Aqui a natureza é a estrela”.
Os cartazes dos filmes em questão foram refeitos,
ganhando novos nomes (similares aos originais) e
colocando as frutas, verduras e legumes como as
“estrelas” principais desses filmes.
4. INTERTEXTUALIDADE IMPLÍCITA E INTERGENÉRICA
Implícita - o intertexto alheio é introduzido na própria fala
sem qualquer indicação de fonte.
Intergenérica - o produtor do texto, contando com o
conhecimento prévio dos interlocutores a respeito dos
gêneros textuais possíveis na nossa sociedade, apresenta,
no lugar próprio de determinada prática social, um
gênero pertencente a uma outra, com o objetivo de
produzir determinados efeitos de sentido.
KOCH, BENTES e CAVALCANTE (2008: 28-43)
5. MAINGUENEAU- CONTEXTO
Compreender um enunciado significa “mobilizar saberes
muito diversos, fazer hipóteses, raciocinar, construindo
um contexto que não é um dado preestabelecido e
estável” (2001: 20).
CONTEXTOS:
O ambiente físico da enunciação, ou contexto situacional.
O “cotexto”, isto é, o contexto linguístico, as sequências
verbais encontradas antes ou depois das unidades a
interpretar.
Os saberes anteriores à enunciação.
6. MAINGUENEAU-COMPETÊNCIA COMUNICATIVA
Para o estabelecimento efetivo da competência
comunicativa (2001: 41), no caso específico da
intertextualidade, é preciso ter:
Competência enciclopédica – referente a um repertório,
conhecimento de mundo.
Competência linguística – domínio da língua em questão.
Competência genérica -- referente ao domínio dos
diversos gêneros discursivos.
7. Koch e Travaglia (1997)
A diversidade de modos marcados pela intertextualidade
envolve fatores atinentes a três esferas :
Esfera do conteúdo - vincula-se ao conhecimento de
mundo, que permite ao interlocutor o acesso a
informações que dependem de um conhecimento prévio.
Esfera da forma - repetição de expressões, enunciados
ou trechos de outros textos, ou então, o estilo de um
determinado autor ou obra.
Esfera da tipologia textual- pode estar vinculada tanto à
estrutura típica de cada tipo de texto quanto aos aspectos
formais de caráter linguístico.
8. PROCESSOS DE INTERTEXTUALIDADE:
CITAÇÃO - mostra a relação discursiva explicitamente, mas não
há o comprometimento de se manter o sentido do texto citado,
podendo-se, assim, confirmá-lo ou transformá-lo.
ALUSÃO - construção que reproduz a ideia central de algo já
discursado e que alude a um discurso já conhecido do público
em geral. Não são citadas as palavras do outro texto, mas
reproduzem-se construções sintáticas em que certas figuras são
substituídas por outras.
ESTILIZAÇÃO - forma de reproduzir os elementos de um discurso
já existente, como uma reprodução estilística do conteúdo
formal ou textual. É reprodução do conjunto dos procedimentos
do estilo do outro.
Fiorin (2003)
10. INTERTEXTUALIDADE IMPLÍCITA E INTERGENÉRICA
O anúncio publicitário intertextualiza com o título do
filme “O diabo veste Prada”, lançado em 2006. Nele
ocorre uma intertextualidade intergenérica e implícita.
Apela para o conhecimento de mundo do leitor/
consumidor, que precisa ativar seu repertório, seus
saberes anteriores à enunciação para compreender a
alusão feita ao anúncio do filme (competência
enciclopédica, Maingueneau).
11. MAINGUENEAU, KOCH E TRAVAGLIA
Reforça o intertexto a referência à entrada do quiabo no
“seleto mundo da Hotifruti”, alusão inequívoca ao “seleto
mundo da moda”, ambientação do filme, referência à
grife Prada (competência linguística / ambiente físico da
enunciação / contexto - Maingueneau).
Em Koch eTravaglia a repetição dessa expressão insere-se
na esfera da forma.
12. MAINGUENEAU, KOCH E TRAVAGLIA
Reconhecer o logotipo do Hortifruti no canto direito do
texto em questão remete ao gênero anúncio publicitário
(competência genérica - Maingueneau).
Koch e Travaglia (1997) falam em esfera da tipologia
textual- vinculada tanto à estrutura típica de cada tipo de
texto quanto aos aspectos formais de caráter linguístico.
13. ESTILIZAÇÃO E JOGO DE PALAVRAS
Sem o conhecimento prévio do anúncio do filme, não é
possível perceber algumas sutilezas do texto publicitário
em questão: o quiabo se transforma em um sapato de
salto bem alto, de cuja extremidade surge um tridente,
marca visual do filme, símbolo do ambiente focalizado e
da associação com o diabo. (competência enciclopédica /
esfera do conteúdo).
14. ESTILIZAÇÃO E JOGO DE PALAVRAS
Como nos anúncios de publicidade, o jogo de palavras
acontece. Há semelhança fonética entre o nome da
hortaliça (“quiabo”) e o signo linguístico que entra na
composição do título do filme (“diabo”), motivo da
escolha: altera-se apenas um fonema: /d/ é substituído
por /k/, situação que confirma o valor distintivo dos
fonemas (competência linguística / esfera da forma).
17. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O pesquisador das ciências da linguagem que tem
conhecimento desses conceitos pode levar leitores a
compreenderem melhor como a intertextualidade se
realiza a fim de que percebam como ela se manifesta no
discurso que, materializado pela linguagem e reflexo de
valores culturais mais amplos que aqueles inerentes ao
sujeito produtor do texto, torna-se, portanto, a “estrela” de
qualquer processo de compreensão.
18. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim como “A Natureza é a estrela” na
campanha da Hortifruti, consideramos que
o discurso seja a estrela para os
pesquisadores das ciências da linguagem .
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIORIN, J. L. “Polifonia Textual e Discursiva”. In: BARROS, D. L.
P. de; FIORIN, J. L. (Orgs.). Dialogismo, Polifonia,
Intertextualidade: Em torno de Bakhtin. 2ª ed. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2003.
KOCH, Ingedore Grunfeld; BENTES, A.C.;CAVALCANTE, M.M.
Intertextualidade: diálogos possíveis. 2. Ed. São Paulo: Cortez,
2008.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de
comunicação. Trad. De Cecília P. de Souza-e-Silva e Décio
Rocha. São Paulo: Cortez, 2001.
PINTO, A. G. Publicidade: um discurso de sedução. Porto:
Porto Editora, 1997.
20. Hélia Coelho Mello Cunha (heliacoelho14@gmail.com)
(LINGUA AFI(N)ADA) : professora aposentada do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense,
Campus Campos dos Goytacazes - Centro. Doutoranda
em Cognição e Linguagem-Universidade Estadual do
Norte-Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).
Rosângela Azevedo Caldas (rorocaldas@hotmail.com):
professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Fluminense, Campus Campos dos Goytacazes-
Centro.