O documento discute a argumentação nos meios de comunicação digitais. Apresenta definições de argumentação segundo diferentes teorias e abordagens como retórica, análise do discurso e semântica argumentativa. Também define discurso e analisa as condições de produção do discurso nas mídias sociais digitais, destacando a disputa por sentidos nesses espaços.
Este documento discute como a análise do discurso francesa aborda a materialidade discursiva segundo Michel Pêcheux. Primeiramente, descreve como a disciplina se insere na tradição francesa de refletir sobre textos. Em seguida, resume as três fases do projeto teórico de Pêcheux, desde a exploração da maquinaria discursiva até a desconstrução da mesma. Por fim, destaca que a análise do discurso investiga a estrutura e o acontecimento no discurso, articulando líng
Este documento analisa criticamente a proposta discursiva da aliança Unidos pelo Brasil entre os candidatos Eduardo Campos e Marina Silva nas eleições presidenciais de 2014. A pesquisa utiliza a Análise Crítica do Discurso para identificar estratégias linguísticas e cognitivas usadas para acessar as representações mentais dos eleitores e apresentar a aliança como uma força contra-hegemônica, embora tenha remontado o velho jeito de fazer política partidária.
1) O documento discute o que é análise do discurso, como é feita e para que serve, apresentando três concepções de linguagem e a relação delas com a análise do discurso.
2) A origem da análise do discurso vem da retórica clássica de Aristóteles, ganhou forma na segunda metade do século XX e foi influenciada por estudiosos como os formalistas russos, o estruturalismo e Benveniste.
3) A análise do discurso é importante para estudar a linguagem humana
Este artigo discute três pontos principais: 1) A intertextualidade como um fator importante de textualidade que determina a influência de textos anteriores nos atuais; 2) As teorias de interdiscursividade e intertextualidade e como um discurso sempre se refere a outros discursos; 3) As diferentes formas de intertextualidade, incluindo citação, alusão e estilização.
O documento discute os principais conceitos e métodos da Análise de Discurso. Ele aborda tópicos como a materialidade da língua e do discurso, as condições de produção do discurso, formação discursiva e interdiscurso, sujeito e memória discursiva, entre outros. O objetivo da Análise de Discurso é compreender como os sentidos são produzidos nos discursos e como estes são influenciados pelas ideologias e formações discursivas.
O documento discute conceitos-chave da Análise do Discurso como contexto, intradiscurso e função social. Apresenta citações que definem esses conceitos e seus elementos constituintes. Também lista referências bibliográficas sobre ideologia e interdiscurso para apoiar a discussão.
A teoria da_enunciacao_no_filme_estamos_juntos_(1)Francis Paula
O documento discute as teorias da enunciação de Ducrot, Van Dijk e Koch, analisando um diálogo do filme "Estamos Juntos". Apresenta os conceitos de enunciador, enunciatário e enunciado segundo as teorias e explica como elas são aplicadas na análise do diálogo entre duas personagens do filme.
Minicurso | Análise de Discurso Crítica e Mídia | Semana de Letras - UFVMurilo Araújo
Slides utilizados durante o minicurso "Discursos media(tiza)dos: a Análise de Discurso Crítica aplicada a estudos da mídia", oferecido na Semana Acadêmica de Letras da Universidade Federal de Viçosa, de 25 a 29 de novembro de 2013
Este documento discute como a análise do discurso francesa aborda a materialidade discursiva segundo Michel Pêcheux. Primeiramente, descreve como a disciplina se insere na tradição francesa de refletir sobre textos. Em seguida, resume as três fases do projeto teórico de Pêcheux, desde a exploração da maquinaria discursiva até a desconstrução da mesma. Por fim, destaca que a análise do discurso investiga a estrutura e o acontecimento no discurso, articulando líng
Este documento analisa criticamente a proposta discursiva da aliança Unidos pelo Brasil entre os candidatos Eduardo Campos e Marina Silva nas eleições presidenciais de 2014. A pesquisa utiliza a Análise Crítica do Discurso para identificar estratégias linguísticas e cognitivas usadas para acessar as representações mentais dos eleitores e apresentar a aliança como uma força contra-hegemônica, embora tenha remontado o velho jeito de fazer política partidária.
1) O documento discute o que é análise do discurso, como é feita e para que serve, apresentando três concepções de linguagem e a relação delas com a análise do discurso.
2) A origem da análise do discurso vem da retórica clássica de Aristóteles, ganhou forma na segunda metade do século XX e foi influenciada por estudiosos como os formalistas russos, o estruturalismo e Benveniste.
3) A análise do discurso é importante para estudar a linguagem humana
Este artigo discute três pontos principais: 1) A intertextualidade como um fator importante de textualidade que determina a influência de textos anteriores nos atuais; 2) As teorias de interdiscursividade e intertextualidade e como um discurso sempre se refere a outros discursos; 3) As diferentes formas de intertextualidade, incluindo citação, alusão e estilização.
O documento discute os principais conceitos e métodos da Análise de Discurso. Ele aborda tópicos como a materialidade da língua e do discurso, as condições de produção do discurso, formação discursiva e interdiscurso, sujeito e memória discursiva, entre outros. O objetivo da Análise de Discurso é compreender como os sentidos são produzidos nos discursos e como estes são influenciados pelas ideologias e formações discursivas.
O documento discute conceitos-chave da Análise do Discurso como contexto, intradiscurso e função social. Apresenta citações que definem esses conceitos e seus elementos constituintes. Também lista referências bibliográficas sobre ideologia e interdiscurso para apoiar a discussão.
A teoria da_enunciacao_no_filme_estamos_juntos_(1)Francis Paula
O documento discute as teorias da enunciação de Ducrot, Van Dijk e Koch, analisando um diálogo do filme "Estamos Juntos". Apresenta os conceitos de enunciador, enunciatário e enunciado segundo as teorias e explica como elas são aplicadas na análise do diálogo entre duas personagens do filme.
Minicurso | Análise de Discurso Crítica e Mídia | Semana de Letras - UFVMurilo Araújo
Slides utilizados durante o minicurso "Discursos media(tiza)dos: a Análise de Discurso Crítica aplicada a estudos da mídia", oferecido na Semana Acadêmica de Letras da Universidade Federal de Viçosa, de 25 a 29 de novembro de 2013
O documento discute a intertextualidade como estratégia criativa em textos publicitários. Apresenta o conceito de dialogismo de Bakhtin e como ele está relacionado à intertextualidade e polifonia. Explora como a intertextualidade ocorre em anúncios publicitários por meio de citação, alusão, estilização e paródia.
Este documento analisa a intertextualidade em anúncios publicitários impressos a partir da perspectiva bakhtiniana. Discute como a intertextualidade se manifesta por meio da citação, alusão e estilização e serve como ferramenta criativa na publicidade. Apresenta exemplos de anúncios que incorporam outros textos como contos de fadas e a Bíblia, reinterpretando seus sentidos para fins persuasivos.
Análise de textos de comunicação_Maingueneaupatricia_fox
O documento discute a análise de textos de comunicação e apresenta três capítulos principais: 1) Enunciado e contexto aborda como compreender um enunciado envolve mais do que gramática e dicionário, mobilizando diversos saberes; 2) As leis do discurso explica regras que desempenham papel crucial na compreensão, como a pertinência e sinceridade; 3) Diversas competências destaca competências linguística, enciclopédica e genérica necessárias para produzir e interpretar enunciados.
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro) Mabel Teixeira
O documento fornece informações biográficas sobre a autora Freda Indursky e detalhes sobre seu livro, que analisa o discurso presidencial da ditadura militar brasileira (1964-1984) à luz da Análise do Discurso. O livro examina como o sujeito presidencial e o outro são construídos discursivamente e investiga se o discurso presidencial era homogêneo ou heterogêneo. A metodologia inclui análise do corpus discursivo e de como os discursos presidenciais se relacionam com
Intertextualidade nos anúncios de revista: uma análise dos anúncios da campa...Atitude Digital
Este artigo analisa a intertextualidade em quatro anúncios da campanha da marca HortiFruti em revistas. O artigo discute como a intertextualidade é usada implicitamente nos títulos dos anúncios, fazendo referência a letras de músicas populares de forma paródica para atrair a atenção do público. O artigo classifica os diferentes tipos de intertextualidade e discute como ela é uma estratégia importante na criação publicitária impressa.
Este documento apresenta uma proposta de análise da aspectualização espacial na teoria semiótica greimasiana. Discute-se a noção de texto e percurso gerativo do sentido na Semiótica, com foco no nível discursivo. A proposta é analisar como a construção aspectual do espaço influencia a produção de sentido em um texto midiático específico.
O documento discute conceitos-chave como ideologia, formação ideológica e discursiva. A ideologia é definida como um sistema de ideias que refletem e defendem os interesses de um grupo social. A formação ideológica compreende os valores e crenças através dos quais julgamos a realidade. A formação discursiva concretiza a ideologia por meio da linguagem.
Livro (e-book): Análise de Discurso: estudos de estados de corporalenyjimi
Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais da teoria do discurso, como: 1) o discurso é contraditório por natureza e seu significado não pode ser fixado; 2) os analistas de discurso estão sujeitos às ideologias dominantes, mas buscam romper com práticas discursivas através do trabalho crítico; 3) a análise de discurso requer uma atitude contemplativa diante do objeto em estudo e não há respostas definitivas, apenas possibilidades de análises resignificadas.
O documento discute o sujeito discursivo contemporâneo através do exemplo do sujeito da pichação. Analisa como o Estado individualiza sujeitos capitalistas e como o sujeito pichador, ligado à sociedade da qual faz parte, busca um lugar através de sua escrita nas paredes, resistindo à sua individualização. Questiona até que ponto essas formas de resistência podem afetar a forma histórica do sujeito.
Intertextualidade e interdiscursividade nas linguagens midiáticas e literáriasEdilson A. Souza
Este documento discute a intertextualidade e interdiscursividade nas linguagens midiática e literária. Primeiro, apresenta definições de intertextualidade e interdiscursividade segundo autores como Charaudeau, Reyes e Fiorin. Segundo, fornece exemplos de intertextualidade explícita e implícita em textos literários e jornalísticos. Terceiro, analisa a presença de intertextualidade e interdiscursividade em charges e canções.
1) O documento discute o conceito de enunciado em Michel Foucault, comparando-o com a noção de enunciado na Análise do Discurso.
2) Na Análise do Discurso, o enunciado está ligado à estrutura linguística e às condições históricas e políticas, enquanto para Foucault o enunciado é plenamente histórico e está sempre em correlação com outros enunciados.
3) O documento analisa como Foucault via o enunciado como ferrament
Aulas introdutórias da Disciplina Análise do Discurso Midiático do Curso de Férias do DCH III/UNEB do Curso de Jornalismo em Multimeios, 2012.1, ministrada pela Profª. Ceres Santos
A intertextualidade nos comerciais televisivos Atitude Digital
O documento discute a intertextualidade nos comerciais de televisão. Apresenta uma introdução sobre texto e intertextualidade, analisando como a intertextualidade é usada estratégicamente na publicidade para chamar a atenção do público-alvo. Também discute a história da propaganda e publicidade no Brasil, especialmente no rádio e televisão.
O documento discute conceitos básicos de análise do discurso, comparando-a com a "Novalíngua" criada no livro 1984 para controlar ideologicamente a sociedade. Explica que discurso implica aspectos sociais e ideológicos fora da língua e que a análise do discurso considera o sujeito discursivo e as condições de produção como fatores fundamentais.
A diminuição da maioridade penal discursivizada em cartuns de AngeliVidioas
1. O artigo estuda três cartuns do cartunista Angeli publicados em 2007 que criticam a proposta de redução da maioridade penal no Brasil.
2. Os cartuns são analisados usando os conceitos de dialogismo, intertextualidade e polifonia de Bakhtin e a teoria da Análise do Discurso francesa.
3. A análise aponta que os cartuns emergem como espaços de ruptura que contestam os sentidos dominantes sobre a redução da maioridade penal no país.
Este documento resume os principais pressupostos teóricos da Análise Crítica do Discurso, abordando sua natureza interdisciplinar e preocupação com relações de poder. A análise considera linguagem em seu sentido multimodal e busca entender como discursos reproduzem ideologias de forma não óbvia.
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos do documento fornecido:
O documento discute a diferença entre intertextualidade e interdiscursividade segundo Bakhtin e outros autores. Intertextualidade refere-se à incorporação de um texto em outro, enquanto interdiscursividade se refere à interação com um discurso ou memória discursiva que constitui o contexto da atividade linguística. A obra de Bakhtin mostra que o dialogismo, ou relação entre enunciados, é a forma de funcionamento real da linguagem.
1) O texto descreve a evolução histórica da Análise do Discurso como disciplina, desde suas primeiras tentativas na década de 1960 até sua consolidação.
2) As primeiras tentativas ainda estavam presas à dicotomia saussuriana entre língua e fala e não conseguiam definir claramente o objeto discurso.
3) Jean Dubois e Michel Pêcheux, na década de 1968, fundaram a Análise do Discurso de linha francesa, definindo o discurso como determinado historicamente e o sujeito
O documento discute os conceitos-chave da análise de discurso, incluindo: (1) A análise de discurso examina como a linguagem é usada em contextos sociais e históricos; (2) Teóricos como Bakhtin, Saussure e Foucault influenciaram o desenvolvimento da análise de discurso ao entender a linguagem como um ato social e discursivo; (3) A escola francesa da análise de discurso procura entender como os discursos são produzidos e circulam na sociedade
Este documento discute a Análise do Discurso (AD) e suas principais teorias e tipos. Apresenta as origens da AD na França na década de 1960 e conceitos-chave como ideologia e discurso segundo autores como Althusser, Foucault e Lacan. Explica que a AD busca analisar textos levando em conta suas condições de produção e a ideologia subjacente.
O documento discute conceitos e abordagens da análise de discurso em ciências sociais. Apresenta diferentes tradições como a linha francesa influenciada por Michel Foucault e a linha anglo-saxã crítica influenciada por Norman Fairclough. Também discute as diferenças entre análise de discurso e análise de conteúdo e fornece exemplos de como realizar análise de discurso em pesquisas qualitativas nas ciências sociais.
O documento discute os conceitos-chave da Análise de Discurso, incluindo suas origens na linguística e desenvolvimento a partir de teóricos como Bakhtin, Saussure e Foucault. A AD busca entender como os discursos são produzidos e circulam na sociedade, considerando fatores linguísticos e extralinguísticos como ideologia e poder.
O documento discute a intertextualidade como estratégia criativa em textos publicitários. Apresenta o conceito de dialogismo de Bakhtin e como ele está relacionado à intertextualidade e polifonia. Explora como a intertextualidade ocorre em anúncios publicitários por meio de citação, alusão, estilização e paródia.
Este documento analisa a intertextualidade em anúncios publicitários impressos a partir da perspectiva bakhtiniana. Discute como a intertextualidade se manifesta por meio da citação, alusão e estilização e serve como ferramenta criativa na publicidade. Apresenta exemplos de anúncios que incorporam outros textos como contos de fadas e a Bíblia, reinterpretando seus sentidos para fins persuasivos.
Análise de textos de comunicação_Maingueneaupatricia_fox
O documento discute a análise de textos de comunicação e apresenta três capítulos principais: 1) Enunciado e contexto aborda como compreender um enunciado envolve mais do que gramática e dicionário, mobilizando diversos saberes; 2) As leis do discurso explica regras que desempenham papel crucial na compreensão, como a pertinência e sinceridade; 3) Diversas competências destaca competências linguística, enciclopédica e genérica necessárias para produzir e interpretar enunciados.
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro) Mabel Teixeira
O documento fornece informações biográficas sobre a autora Freda Indursky e detalhes sobre seu livro, que analisa o discurso presidencial da ditadura militar brasileira (1964-1984) à luz da Análise do Discurso. O livro examina como o sujeito presidencial e o outro são construídos discursivamente e investiga se o discurso presidencial era homogêneo ou heterogêneo. A metodologia inclui análise do corpus discursivo e de como os discursos presidenciais se relacionam com
Intertextualidade nos anúncios de revista: uma análise dos anúncios da campa...Atitude Digital
Este artigo analisa a intertextualidade em quatro anúncios da campanha da marca HortiFruti em revistas. O artigo discute como a intertextualidade é usada implicitamente nos títulos dos anúncios, fazendo referência a letras de músicas populares de forma paródica para atrair a atenção do público. O artigo classifica os diferentes tipos de intertextualidade e discute como ela é uma estratégia importante na criação publicitária impressa.
Este documento apresenta uma proposta de análise da aspectualização espacial na teoria semiótica greimasiana. Discute-se a noção de texto e percurso gerativo do sentido na Semiótica, com foco no nível discursivo. A proposta é analisar como a construção aspectual do espaço influencia a produção de sentido em um texto midiático específico.
O documento discute conceitos-chave como ideologia, formação ideológica e discursiva. A ideologia é definida como um sistema de ideias que refletem e defendem os interesses de um grupo social. A formação ideológica compreende os valores e crenças através dos quais julgamos a realidade. A formação discursiva concretiza a ideologia por meio da linguagem.
Livro (e-book): Análise de Discurso: estudos de estados de corporalenyjimi
Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais da teoria do discurso, como: 1) o discurso é contraditório por natureza e seu significado não pode ser fixado; 2) os analistas de discurso estão sujeitos às ideologias dominantes, mas buscam romper com práticas discursivas através do trabalho crítico; 3) a análise de discurso requer uma atitude contemplativa diante do objeto em estudo e não há respostas definitivas, apenas possibilidades de análises resignificadas.
O documento discute o sujeito discursivo contemporâneo através do exemplo do sujeito da pichação. Analisa como o Estado individualiza sujeitos capitalistas e como o sujeito pichador, ligado à sociedade da qual faz parte, busca um lugar através de sua escrita nas paredes, resistindo à sua individualização. Questiona até que ponto essas formas de resistência podem afetar a forma histórica do sujeito.
Intertextualidade e interdiscursividade nas linguagens midiáticas e literáriasEdilson A. Souza
Este documento discute a intertextualidade e interdiscursividade nas linguagens midiática e literária. Primeiro, apresenta definições de intertextualidade e interdiscursividade segundo autores como Charaudeau, Reyes e Fiorin. Segundo, fornece exemplos de intertextualidade explícita e implícita em textos literários e jornalísticos. Terceiro, analisa a presença de intertextualidade e interdiscursividade em charges e canções.
1) O documento discute o conceito de enunciado em Michel Foucault, comparando-o com a noção de enunciado na Análise do Discurso.
2) Na Análise do Discurso, o enunciado está ligado à estrutura linguística e às condições históricas e políticas, enquanto para Foucault o enunciado é plenamente histórico e está sempre em correlação com outros enunciados.
3) O documento analisa como Foucault via o enunciado como ferrament
Aulas introdutórias da Disciplina Análise do Discurso Midiático do Curso de Férias do DCH III/UNEB do Curso de Jornalismo em Multimeios, 2012.1, ministrada pela Profª. Ceres Santos
A intertextualidade nos comerciais televisivos Atitude Digital
O documento discute a intertextualidade nos comerciais de televisão. Apresenta uma introdução sobre texto e intertextualidade, analisando como a intertextualidade é usada estratégicamente na publicidade para chamar a atenção do público-alvo. Também discute a história da propaganda e publicidade no Brasil, especialmente no rádio e televisão.
O documento discute conceitos básicos de análise do discurso, comparando-a com a "Novalíngua" criada no livro 1984 para controlar ideologicamente a sociedade. Explica que discurso implica aspectos sociais e ideológicos fora da língua e que a análise do discurso considera o sujeito discursivo e as condições de produção como fatores fundamentais.
A diminuição da maioridade penal discursivizada em cartuns de AngeliVidioas
1. O artigo estuda três cartuns do cartunista Angeli publicados em 2007 que criticam a proposta de redução da maioridade penal no Brasil.
2. Os cartuns são analisados usando os conceitos de dialogismo, intertextualidade e polifonia de Bakhtin e a teoria da Análise do Discurso francesa.
3. A análise aponta que os cartuns emergem como espaços de ruptura que contestam os sentidos dominantes sobre a redução da maioridade penal no país.
Este documento resume os principais pressupostos teóricos da Análise Crítica do Discurso, abordando sua natureza interdisciplinar e preocupação com relações de poder. A análise considera linguagem em seu sentido multimodal e busca entender como discursos reproduzem ideologias de forma não óbvia.
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos do documento fornecido:
O documento discute a diferença entre intertextualidade e interdiscursividade segundo Bakhtin e outros autores. Intertextualidade refere-se à incorporação de um texto em outro, enquanto interdiscursividade se refere à interação com um discurso ou memória discursiva que constitui o contexto da atividade linguística. A obra de Bakhtin mostra que o dialogismo, ou relação entre enunciados, é a forma de funcionamento real da linguagem.
1) O texto descreve a evolução histórica da Análise do Discurso como disciplina, desde suas primeiras tentativas na década de 1960 até sua consolidação.
2) As primeiras tentativas ainda estavam presas à dicotomia saussuriana entre língua e fala e não conseguiam definir claramente o objeto discurso.
3) Jean Dubois e Michel Pêcheux, na década de 1968, fundaram a Análise do Discurso de linha francesa, definindo o discurso como determinado historicamente e o sujeito
O documento discute os conceitos-chave da análise de discurso, incluindo: (1) A análise de discurso examina como a linguagem é usada em contextos sociais e históricos; (2) Teóricos como Bakhtin, Saussure e Foucault influenciaram o desenvolvimento da análise de discurso ao entender a linguagem como um ato social e discursivo; (3) A escola francesa da análise de discurso procura entender como os discursos são produzidos e circulam na sociedade
Este documento discute a Análise do Discurso (AD) e suas principais teorias e tipos. Apresenta as origens da AD na França na década de 1960 e conceitos-chave como ideologia e discurso segundo autores como Althusser, Foucault e Lacan. Explica que a AD busca analisar textos levando em conta suas condições de produção e a ideologia subjacente.
O documento discute conceitos e abordagens da análise de discurso em ciências sociais. Apresenta diferentes tradições como a linha francesa influenciada por Michel Foucault e a linha anglo-saxã crítica influenciada por Norman Fairclough. Também discute as diferenças entre análise de discurso e análise de conteúdo e fornece exemplos de como realizar análise de discurso em pesquisas qualitativas nas ciências sociais.
O documento discute os conceitos-chave da Análise de Discurso, incluindo suas origens na linguística e desenvolvimento a partir de teóricos como Bakhtin, Saussure e Foucault. A AD busca entender como os discursos são produzidos e circulam na sociedade, considerando fatores linguísticos e extralinguísticos como ideologia e poder.
O documento apresenta os objetivos e referenciais teóricos da Análise Crítica do Discurso, abordando duas vertentes, a americana e a francesa. Discute conceitos como identidade relacional, representação, dialogismo e como esses conceitos são aplicados no estudo de propagandas e mídia. Aponta a importância da educação para o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a linguagem e seu papel nas relações de poder.
O documento fornece uma introdução à análise de discurso, discutindo conceitos-chave como discurso, interdiscurso, formações discursivas e ideológicas. Explica que a análise de discurso estuda como o discurso significa ao invés de apenas o que significa, levando em conta fatores sociais e históricos. Também discute como o sujeito é constituído pelas formações discursivas e ideológicas nas quais está inscrito.
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua faladaLetícia J. Storto
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais
empregados na língua falada
Vanessa Hagemeyer Burgo*
Eduardo Francisco Ferreira**
Letícia Jovelina Storto***
Estudos Semióticos
ISSN 1980-4016
vol. 7, no 2, p. 16 –25
Resumo: Este estudo tem por objetivo discutir a constituição da categoria de pessoa no discurso político,
analisando os efeitos de sentido produzidos pelos mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados
na conversação. O arcabouço teórico deste trabalho consiste, portanto, em uma abordagem textual-interativa da
língua falada, pautada, sobretudo, em conceitos da semiótica em relação de interface com formulações advindas
da análise da conversação. O corpus é composto de transcrições do debate entre os candidatos à presidência da
República Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, realizado no dia 8 de outubro de 2006, transmitido pela
TV Bandeirantes. Vale ressaltar que optamos por trabalhar com trechos do primeiro bloco, os quais apresentam
elementos mais pertinentes à análise. Considerando-se que todo político tem como finalidade maior a adesão
dos eleitores e, consequentemente, seus votos, há uma grande preocupação com a imagem que querem passar
à sociedade e, por isso, as exposições são voltadas, sobretudo, aos telespectadores. Porém, na parte inicial
do debate, embora haja a presença da plateia e de jornalistas, os candidatos devem dirigir suas perguntas e
respostas um ao outro, em uma situação de interação face a face, Assim, mesmo que o destinatário direto
pareça ser o oponente, o real destinatário é o público.
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua faladaUENP
Este documento discute os mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada, analisando um debate presidencial entre Lula e Alckmin em 2006. A análise se baseia em conceitos da semiótica e da análise da conversação para entender como esses mecanismos produzem efeitos de sentido e constroem a categoria de pessoa no discurso político.
Este artigo discute como os gêneros discursivos podem contribuir para o ensino da língua portuguesa. A pesquisa é baseada nas teorias de Bakhtin, Halliday, Koch e outros que veem a linguagem como instrumento essencial para a transformação humana. Os gêneros discursivos são aprendidos socialmente e representam padrões comunicativos usados em situações específicas. Marcuschi defende que o ensino deve focar nos gêneros textuais orais e escritos para desenvolver a capacidade de expressão dos al
O banner como gênero discursivo uma leitura a luz das teorias bakhtinianasAtitude Digital
Este documento discute o gênero discursivo do banner na internet à luz das teorias de Bakhtin. Analisa o banner como um gênero secundário que se adapta ao imediatismo da internet para divulgar marcas e produtos de forma concisa em apenas um clique, levando o usuário ao site principal.
HOMENS QUE SÃO HOMENS NÃO CHORAM: A CONSTITUIÇÃO DISCURSIVA DA IDENTIDADE MAS...Denize Carneiro
Artigo de Estael Aparecida Pereira sobre o processo de constituição a identidade masculina, tendo como corpus a reportagem Homem: o Super-herói fragilizado, publicada na revista Veja em 22/08/2001.
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O documento discute o princípio da intertextualidade como fator de textualidade em textos orais e escritos. Apresenta as definições de interdiscursividade e intertextualidade e classifica as formas mais utilizadas da intertextualidade, como citação, alusão e estilização.
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PARA CONCURSOssuser864284
O documento discute conceitos fundamentais de língua, texto e discurso. Define língua como resultado de interações sociais, texto como resultado de processos comunicativos e discurso como efeito de sentido materializado pela língua. Também aborda compreensão e interpretação de textos, intertextualidade e tipos de discurso.
O documento discute os conceitos-chave da Análise Crítica do Discurso, incluindo definições de discurso, gêneros discursivos, intertextualidade e interdiscursividade. Também aborda as perspectivas de pesquisadores como Fairclough sobre como o discurso é usado para estabelecer e manter relações de poder na sociedade.
Este documento apresenta conceitos sobre sujeito discursivo, ideologia e cultura de acordo com diferentes autores como Foucault, Freud, Marx, Chauí e Silva. Também discute as noções de diálogo entre interlocutores e diálogos entre discursos de acordo com a perspectiva de Bakhtin sobre linguagem, objeto e método nas ciências humanas.
Este documento discute conceitos de texto e discurso em diferentes teorias. A Linguística Textual trata texto e discurso como sinônimos e estuda as relações entre unidades de significado. A teoria bakhtiniana vê o texto como um enunciado singular inserido em diálogos com outros. A Análise do Discurso francesa diferencia texto, como manifestação do discurso, do discurso como dimensão ideológica.
1) O documento apresenta as aulas de Comunicação Aplicada ministradas pela professora Carolina Lara Kallas, incluindo conceitos como comunicação, semiótica, linguagem e ideologia.
2) São apresentados teóricos e conceitos da semiótica como Pierce e Saussure, dividindo o signo em significante e significado.
3) São fornecidas referências e links para pesquisa sobre os temas abordados.
O documento discute a visão de Bakhtin sobre análise do discurso. Para Bakhtin, o discurso só pode ser estudado no contexto da interação humana, e não isoladamente. Ele define os gêneros discursivos como tipos de enunciados ligados a situações sociais típicas. O enunciado é a unidade concreta da comunicação, que reflete o contexto social e a individualidade do falante.
Estudos discursivos aplicados a produtos midiáticos: análise e interpretação.Tiago Chagas
Relatório final do projeto de Iniciação Científica do Instituto de Comunicação e Artes da Universidade Bandeirante de São Paulo.
Este projeto foi proposto para analisar o discurso publicitário, por meio de anúncios
de divulgação de produtos, publicados em mídia impressa. Como base de estudos,
tomamos os mercados de cosméticos e automóveis, e as peças publicitárias
publicadas por empresas do ramo, nas revistas “Gloss” e “Nova” para o segmento de
cosméticos, e “Quatro-Rodas” para o segmento de automóveis. Como corpus de
análise, foram selecionados seis anúncios de cada segmento. Foi definido que não
haveria qualquer restrição quanto à repetição de marcas ou produtos, desde que os
anúncios selecionados fossem representativos em relação ao corpus escolhido. O
campo teórico ao qual esta pesquisa vincula-se é a Análise do Discurso de linha
francesa e os principais conceitos norteadores do estudo são: enunciado,
enunciação, interdiscursividade e deixis discursiva.
http://lattes.cnpq.br/3600346472795255
Este documento introduz os principais conceitos da Análise do Discurso Francesa (AD) em três frases:
1) A AD surgiu na França da década de 1960 para propor uma nova abordagem linguística que levasse em conta os processos ideológicos subjacentes aos atos de fala.
2) A AD estuda a linguagem como atividade interativa produzida socialmente e busca compreender os enunciados dentro de suas condições de produção e não apenas em si mesmos.
3) A AD analisa o discurso
O documento discute a mediação de conflitos como (1) uma negociação assistida, (2) um processo de comunicação, e (3) um processo narrativo. A mediação envolve criar condições para negociação e examinar significados para transformar a comunicação de modo a superar o conflito. Como processo narrativo, a mediação requer desestabilizar narrativas existentes e permitir novas interpretações para transformar o conflito.
Este documento apresenta um modelo de análise para identificar os valores da educação e crenças nos discursos pedagógicos oficiais de governos portugueses. Os resultados sugerem que os valores da educação perderam importância na definição da política educativa, dando menos ênfase aos fins e meios da ação educativa.
Semelhante a O Discurso argumentativo nos meios de comunicação digitais (20)
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Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
O Discurso argumentativo nos meios de comunicação digitais
1. 1
O DISCURSO ARGUMENTATIVOO DISCURSO ARGUMENTATIVO
NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃONOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
DIGITAISDIGITAIS
Prof.ª Drª Juliana da Silveira
juliasilveira@hotmail.com
2. 2
Pontos da Palestra
1) O que é argumentação ?
2) O que é discurso ?
3) Condições de produção dos meios de
comunicação digitais
4) Uma visão discursiva das conversações
nas mídias sociais digitais
3. 3
O que é argumentação?O que é argumentação?
1) O que é argumentação?
4. 4
A argumentação é objeto de estudo de
diferentes teorias lógica, retórica,
filosofia, nova retórica, pragmática,
análise do discurso...
1) O que é argumentação?
5. 5
Retórica (Aristóteles)
Nova retórica (Perelman e Olbrechts-Tyteca –
1996)
Semântica argumentativa (Oswald Ducrot e
Ascombre)
Análise do discurso (Pragmático – Charadeau,
Ruth Amossy, Osakabe)
1) O que é argumentação?
6. 6
Triângulo retórica aristotélica: Aristóteles delimita a
existência de três elementos na composição do discurso:
aquele que fala; aquilo sobre o que se fala e aquele a
quem se fala
ETHOSETHOS
PATHOSPATHOS LOGOSLOGOS
argumentação
1) O que é argumentação?
7. 7
Teoria da Argumentação na Língua (TAL)
•Ducrot e Ascombre (Semântica argumentativa)
•Diferença entre argumentação retórica e argumentação
linguística
•A argumentação está presente na língua, e não fora dela
diz respeito ao encadeamentos de duas proposições que
orientam para uma direção
1) O que é argumentação?
8. 8
A diferença essencial entre as duas concepções de argumentação
reside na abordagem, linguística ou não: Ducrot entende que a
argumentação retórica precisa valer-se de uma série de outros
mecanismos, ou da análise de tais mecanismos, que não são
linguísticos, para se efetivar como argumentação que leva alguém a
fazer algo (desenvolvimento de uma imagem positiva do locutor e do
desejo do ouvinte de crer no orador). Já seu entendimento de que o
próprio sistema linguístico é argumentativo toma por base o fato de
que palavras e enunciados oferecem uma orientação argumentativa
ao discurso. No exemplo: “tu diriges depressa demais, tu corres o
risco de sofrer um acidente”, dado pelo autor (2009, p. 22), depressa
demais e acidente possuem uma relação semântica atualizada pelo
discurso, diferente da relação possível entre, por exemplo, depressa
demais e multa. Como afirma Ducrot, “o próprio conteúdo do
argumento só pode ser compreendido pelo fato de que conduz à
conclusão” (AZEVEDO e MILESKI, 2011)
1) O que é argumentação?
9. 9
A Nova retórica (Perelman e Olbrechts-Tyteca -1947/1958):
•Escrevem Tratado da argumentação, retomando a visão
dialética de Aristóteles
•Nova roupagem aos estudos retóricos;
•Noção de auditório de Aristóteles é retomada como
elemento fundamental do desenvolvimento da argumentação;
•Argumentação adquire sentido pela relação entre orador e
auditório;
•O auditório é visto sob a ótica da heterogeneidade.
1) O que é argumentação?
10. 10
“O conhecimento jurídico de qual seria a
decisão judicial verdadeiramente derivada de
uma norma geral, com exclusão de todas as
outras, as falsamente derivadas; ocupa-se,
isto sim, dos meios de sustentar determinada
decisão como sendo mais justa, equitativa,
razoável, oportuna ou conforme o direito do
que outras tantas decisões igualmente
cabíveis.” (COELHO, 2005)
1) O que é argumentação?
11. 11
Análise do Discurso
- Patrick Charaudeau (Discurso político e Discurso
das Mídias)
- Ruth Amossy (Revisão da argumentação na
Análise do Discurso)
- Hakira Osakabe (Retomada da AD materialista,
Michel Pêcheux, para pensar a argumentação no
discurso político)
1) O que é argumentação?
12. 12
O que é discurso?O que é discurso?
O que é discurso argumentativo?
13. 13
Ao criticar o esquema elementar da
comunicação, Michel Pêcheux (1969)
vai dizer que o discurso é:
““efeito de sentidos entre interlocutores”efeito de sentidos entre interlocutores”
2) O que é discurso?
14. 14
“Dizer que o discurso é efeito de sentidos entre interlocutores significa
deslocar a análise do discurso do terreno da linguagem como instrumento
de comunicação. Além disso significa, em termos do esquema elementar
da comunicação, sair do comportamentalismo que preside a relação entre
locutores como relação de estímulo e resposta em que alguém toma a
palavra transmite uma mensagem a propósito de um referente e
baseando-se em um código que seria a língua, o outro responde e
teríamos aí o circuito da comunicação. Não há essa relação linear entre
enunciador e destinatário. Ambos estão sempre já tocados pelo simbólico.
Tampouco a língua é apenas um código no qual se pautaria a mensagem
que seria assim transmitida de um a outro. Não há essa transmissão: há
efeitos de sentidos entre locutores. Efeitos que resultam da relação de
sujeitos simbólicos que participam do discurso, dentro de circunstâncias
dadas. [...] Daí dizermos que na análise do discurso não podemos deixar
de relacionar o discurso com suas condições de produção, sua
exterioridade.” (ORLANDI, 2006, p, 15)
2) O que é discurso?
15. 15
““O sujeito da análise do discursoO sujeito da análise do discurso
não é o sujeito empírico, mas a posição sujeito
projetada no discurso. isso significa dizer que há
em toda a língua mecanismos de projeção que
nos permitem passar da situação sujeito para a
posição sujeito no discurso. Portanto, não é o
sujeito físico, empírico que funciona no discurso,
mas a posição sujeito discursiva. O enunciador e
o destinatário, enquanto sujeitos, são pontos de
relação de interlocução, indicando diferentes
posições sujeito”. (ORLANDI, 2006, p.15)
2) O que é discurso?
16. 16
““Formação discursiva e interdiscursoFormação discursiva e interdiscurso
Remetem ao fato de que o sentido de uma palavra, uma expressão, de
uma proposição etc., não existe em si mesmo (isto é, em uma relação
transparente com a literalidade) mas ao contrário é determinado pelas
posições ideológicas que estão em jogo no processo sócio-histórico no
qual as palavras, expressões, proposições são produzidas (isto é,
reproduzidas). Elas mudam de sentido segundo as posições
sustentadas por aqueles que as empregam. As formações discursivas
são a projeção, na linguagem, das formações ideológicas. Chamamos
então formação discursiva aquilo que numa formação ideológica dada,
isto é, a partir de uma posição dada numa conjuntura dada, determina
o que pode e deve ser dito. [...] O discurso é aO discurso é a
materialidade específica da ideologia e a língua ématerialidade específica da ideologia e a língua é
a materialidade específica do discursoa materialidade específica do discurso.”(ORLANDI,
2006, p. 17)
2) O que é discurso?
18. 18
“Um discurso envia a outro, frente ao qual é
uma resposta direta ou indireta, ou do qual
ele “orquestra” os termos principais, ou cujos
argumentos destrói. Assim é que o processo
discursivo não tem, de direito, um início: o
discurso se estabelece sempre sobre um
discurso prévio” (PÊCHEUX, 1969)
2) O que é discurso?
Dimensão argumentativa do discursoDimensão argumentativa do discurso
19. 19
““O jogo das formações imagináriasO jogo das formações imaginárias
presidem todo discurso:presidem todo discurso:
a imagem que o sujeito faz dele mesmo, a
imagem que ele faz de seu interlocutor, a
imagem que ele faz do objeto do discurso. Assim
como também se tem a imagem que o
interlocutor tem de si mesmo, de quem lhe fala, e
do objeto de discurso”. (ORLANDI, 2006, p.15)
2) O que é discurso?
20. 20
Quadro das formações imaginárias de Michel Pêcheux:Quadro das formações imaginárias de Michel Pêcheux:
Ia (a)
Ia (b)
Ia (r)
Ib (b)
Ib (a)
Ib (r)
- Imagem que A tem de A
- Imagem que A tem de B
- Imagem que A tem de R
- Imagem que B tem de B
- Imagem que B tem de A
- Imagem que B tem de R
2) O que é discurso?
21. 21
““As condições de produção do discursoAs condições de produção do discurso,,
incluem os sujeitos e a situação. A situação, por
sua vez, pode ser pensada no sentido estrito e
em sentido lato. Em sentido estrito ela
compreende as circunstâncias da enunciação, o
aqui e o agora do dizer, o contexto imediato. No
sentido lato, a situação compreende o contexto
sóciohistórico, ideológico, mais amplo”
(ORLANDI, 2006, p. 15)
2) O que é discurso?
22. 22
“O sujeito e a situação que tinham sido postos para
fora da análise linguística, contam
fundamentalmente para a análise do discurso. Mas
este sujeito e esta situação contam na medida em
que são redefinidos discursivamente como partes
das condições de produção do discurso. Daí
dizermos que na análise do discurso não podemos
deixar de relacionar o discurso com suas condições
de produção, sua exterioridade.” (ORLANDI, 2006,
p. 15)
2) O que é discurso?
23. 23
3) Condições de produção do discurso
nas mídias sociais digitais
- Efeito conversa global interconectada;
- Profusão gigantesca do arquivo de trocas de dados
em um contexto dito interativo, cada vez mais
quantificáveis e mapeáveis pelas práticas
tecnocientíficas que se proliferam nos dias atuais;
24. 24
Na esteira do que escreve Castells (2013), podemos dizer que
“o ambiente comunicacional afeta diretamente as normas de construção
de significado e, portanto, a produção de relações de poder”
(CASTELLS, 2013, p. 15).
Do ponto de vista discursivo não é a “interação” o elemento mais
relevante, mas a relação dos sujeitos com as “informações” que circulam
nos meios de comunicação digitais e de que os sujeitos produzem seus
discursos nesse espaço de divisões e polêmicas.
3) Condições de produção do discurso
nas mídias sociais digitais
25. 25
Chama a atenção o destaque que os
analistas da “informação” e
“comunicação” conferem à emergência
e o aumento do número cada dia maior
que os usuários comuns ganham no
mundo digital, sobretudo no acesso às
mídias sociais digitais.
3) Condições de produção do discurso
nas mídias sociais digitais
26. 26
Tradicionalmente, os responsáveis por distribuir as
informações, notícias e pronunciamentos políticos
sempre foram os grandes veículos de radiodifusão
e da chamada grande imprensa, que sempre
apareceram sob o efeito de transparência,
objetividade, informatividade, neutralidade etc.
Buscava-se, assim, atender ao anseio por
informação e conhecimento próprio dos sujeitos
contemporâneos que, como escreve Orlandi (2008,
p.144) “precisam se informar sobre tudo”.
3) Condições de produção do discurso
nas mídias sociais digitais
27. 27
Espaço de disputa pela palavra e pelo
sentido: vlogs, twitter e blogs
3) Condições de produção do discurso
nas mídias sociais digitais
28. 28
https://www.youtube.com/watch?v=LuEdiQxWV7o
Estado Islâmico e Mariana – MGEstado Islâmico e Mariana – MG
MAS POXA VIDAMAS POXA VIDA
A disputa de sentidos nos VLOGSA disputa de sentidos nos VLOGS
3) Condições de produção do discurso
nas mídias sociais digitais
29. 29
3) Condições de produção do discurso
nas mídias sociais digitais
A disputa de sentidos nos VLOGSA disputa de sentidos nos VLOGS
“A luta pelos objetos com o intuito de preenchê-
los de significado para todos em qualquer
condição, além de não ser possível, busca um
consenso que é imobilizador. Seja em
movimentos de esquerda ou em políticas
públicas atuais, os objetos paradoxais não
comportam, eles mesmos, a mudança. Ser
contra ou ser favorável a um lugar ocupado por
estes objetos em nossa formação social, quando
reduzido ao performativo, substitui as práticas
por gestos de consenso” (ADORNO, 2015).
30. 30
A noção de informação, regida pela
tensão entre o excesso e a falta, passa a
ser estruturante da relação entre os
discursos políticos e midiáticos e os
sujeitos ordinários, uma vez que em
nossa sociedade, a noção de informação
funciona sob o efeito da estabilidade.
(SILVEIRA, 2015)
3) Condições de produção do discurso
nas mídias sociais digitais
31. 31
* Hashtags são consideradas como elementos
tecnodiscursivos que servem à circulação de conteúdos
político-midiáticos a partir da veiculação de um ponto de
vista dos sujeitos ordinários no embate com as versões
oficiais;
* Forte reorganização do jogo argumentativo da
linguagem nesse espaço de circulação digital, que passa
a ser mais valorizado justamente por seu caráter
polissêmico e não por ser caráter de “verdade”;
.
AS HASHTAGS POLÍTICAS E HUMORÍSTICAS COMO ARGUMENTOAS HASHTAGS POLÍTICAS E HUMORÍSTICAS COMO ARGUMENTO
DO DISCURSO ORDINÁRIO (SILVEIRA, 2015)DO DISCURSO ORDINÁRIO (SILVEIRA, 2015)
32. 32
* Midiatização das versões e opiniões não “oficiais” e não
“legitimadas” postas em circulação por usuários comuns;
* Complexidade das tecnologias midiáticas e o link entre
canais oficiais e não oficiais, um trabalhando o discurso
do outro, transforma os meios digitais em espaços
próprios para a disputa dos sentidos e para a construção
de processos imaginários também variados e complexos
* Construção de arquivos antagônicos, cuja
argumentação se organiza em torno das diferentes FDs.
AS HASHTAGS POLÍTICAS E HUMORÍSTICAS COMO ARGUMENTOAS HASHTAGS POLÍTICAS E HUMORÍSTICAS COMO ARGUMENTO
DO DISCURSO ORDINÁRIO (SILVEIRA, 2015)DO DISCURSO ORDINÁRIO (SILVEIRA, 2015)
34. 34
O ENUNCIADO LIBERDADE DE EXPRESSÃOO ENUNCIADO LIBERDADE DE EXPRESSÃO
(SOUZA, 2015)(SOUZA, 2015)
* Formação Discursiva de Mídia Progressista (FDMP)
* Questiona a existência de liberdade de expressão no
Brasil
* Liberdade de expressão - regulação dos meios de
comunicação
* É um enunciado dividido
* Legitimação de um outro lugar de dizer
* Língua de protesto: produz sentidos que apontam para
uma redistribuição do poder de tomar decisões
importantes em sociedade.
3) Condições de produção do discurso
nas mídias sociais digitais
35. 35
Frente a um discurso dominante a circulação de versões
que constroem novos argumentos, que visam manter a
abertura do espaço democrático e frente aos diversos
riscos que corremos de vermos nosso direito à palavra e
ao debate caçados ou limitados a observações
classificatórias, redutores e performativas; frente, ainda, ao
domínio de uma mídia hegemônica, ainda que essa
funcione sob a evidência de ser um espaço democrático -
que apaga o caráter técnico da estrutura, com os gestos
antecipadores de programadores – eles mesmos sujeitos
à ordem do espetacular e ao regime da visibilidade – dos
rankings e concorrências entre palavras-chaves, ou da
ideologia da “audiência pela audiência” da prática
jornalística) o espaço midiático digital ainda se constitui
como um espaço polêmico dos discursos.
Conclusão
36. 36
Do potencial emocional e afetivo da argumentação nasDo potencial emocional e afetivo da argumentação nas
mídias digitaismídias digitais
Pra não dizer que não falei de Facebook
38. 38
Aproveitando que estamos falando em força argumentativa coletiva global...
https://www.youtube.com/watch?v=Us-TVg40ExM
Stand By Me | Playing For Change | Song AroundStand By Me | Playing For Change | Song Around
the Worldthe World
39. 39
ADORNO, Guilherme. Discursos sobre o eu na composição material dos
vlogs (no prelo). 2015. 150 f. Tese (Doutorado) - Curso de Estudos da
Linguagem, Iel, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2015.
AMOSSY, Ruth (Org.). Imagens de Si no Discurso: a construção do ethos. 2.
ed. São Paulo: Contexto, 2011.
CHARAUDEAU, P. Discurso político. São Paulo: Contexto,
ORLANDI, Eni; LAGAZZI, Suzy.(orgs.). Discurso e textualidade. Campinas, SP:
Pontes Editores, 2006.
OSAKABE, Haquira. Argumentação e discurso político. São Paulo : Martins
Fontes, 1999.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. 4.
ed. Campinas, Sp: Editora da Unicamp, 2009. 287 p. Tradução de: Eni Puccinelli
Orlandi.
Referências
40. 40
SENA, G. C. A; FIGUEIREDO, M. F. Um estudo da Teoria da
Argumentação da Retórica Aristotélica à Teoria dos Blocos
Semânticos. Diálogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 02, n. 01, p. 4 – 23,
jan./jun. 2013. Disponível em:<
file:///C:/Users/Juliana/Downloads/539-1268-1-PB.pdf>. Acesso em 10 nov
2015.
SOUZA, Renata Adriana de. O enunciado liberdade de expressão em
Webblogs progressistas:: produção e circulação de sentidos (no prelo).
2015. 200 f. Tese (Doutorado) - Curso de Letras, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Port Alegre, 2015.
PERELMAN, Chaim. Tratado da argumentação: a nova retórica. 2ª ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2005.
SILVEIRA, Juliana da. Rumor(es) e Humor(es) na circulação de
hashtags do discurso político ordinário no Twitter (no prelo). 2015.
200 f. Tese (Doutorado) - Curso de Letras, Pós-graduação em Letras,
Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2015.
Referências
Notas do Editor
A minha fala será organizada em 4 tópicos diferentes, mas que se interelacionam com a proposta de falar sobre argumentação nos meios de comunicação digitais, portanto, da noção/conceito de ARGUMENTAÇÃO, passar pelo conceito de DISCURSO – MATERIALISTA, para depois articular esses ESTUDOS com alguns trabalhos e discussões sobre os chamados MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIGITAIS, mais precisamente nesse momento sobre algumas MÍDIAS SOCIAIS DIGITAIS.