O documento discute a origem e evolução da intertextualidade e da literatura comparada. Apresenta exemplos de Aristóteles, Platão e outros que já discutiam influências entre textos na antiguidade. Também aborda o desenvolvimento do comparatismo na França entre os séculos XVIII e XIX e como ele contribuiu para a literatura comparada moderna.
O documento discute as características do poema heróico. Apresenta definições de poesia, poema e poeta, além de discutir os gêneros de imitação na poesia, como o heróico, trágico e cômico. Também aborda elementos como fábula, argumento, agnições, peripécias e como esses elementos se relacionam na construção de poemas épicos como a Eneida de Virgílio.
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 45luisprista
1) O documento apresenta uma lista de palavras e expressões em Português com as respetivas definições.
2) O texto descreve a vida de Carlos da Maia em Coimbra e Lisboa, onde se instala como médico após concluir o curso, porém se mostra desinteressado pelo trabalho.
3) A narrativa usa predominantemente o imperfeito do indicativo, conferindo uma ideia de repetição e monotonia aos acontecimentos.
Este documento apresenta dois capítulos sobre literatura, humanismo e classicismo. O capítulo 1 discute o humanismo e apresenta exercícios sobre poemas e obras de Gil Vicente. O capítulo 2 aborda o classicismo e inclui exercícios sobre a poesia de Camões.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 118-118 rluisprista
O documento aborda questões gramaticais e estilísticas relacionadas com um texto. No primeiro parágrafo discute-se o uso de aspas. Nos parágrafos seguintes analisam-se estruturas sintáticas e semânticas como orações subordinadas, funções sintáticas, recursos anafóricos e figuras de estilo.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, terceira aula de cábulasluisprista
O documento discute possíveis obras literárias para o 11o ano, incluindo "Sermão de Santo António" de Vieira, "Frei Luís de Sousa" de Garrett e obras de Cesário Verde e Eça de Queirós. Também aborda elementos da tragédia clássica presentes em "Frei Luís de Sousa" e sua estrutura interna e externa.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, primeira aula de cábulasluisprista
O poema descreve o deambular noturno do sujeito poético pelas ruas da cidade, observando as várias figuras e estabelecimentos que encontra ao longo do caminho. Apesar de alguns elementos positivos, como o cheiro da padaria, predominam sensações de opressão e cansaço, refletindo a visão pessimista de Cesário Verde sobre a vida moderna.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 128-129luisprista
O documento discute um comentário comparativo entre passagens de Camões e da crônica de Miguel Esteves Cardoso. Também aborda a desconsideração pelas artes e literatura por parte das elites portuguesas na época de Camões e observada também por Cardoso, além de fornecer esclarecimentos sobre termos e conceitos camonianos.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 16-17luisprista
1. O documento contém várias perguntas sobre os heterónimos de Fernando Pessoa e seus respectivos perfis e obras.
2. São mencionados os heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis, e Álvaro de Campos, sendo este último descrito como o mais excêntrico e modernista.
3. O poema "A Arte Futurista" de Álvaro de Campos é analisado em detalhe para ilustrar seu estilo vanguardista e apologia do progresso industrial moderno.
O documento discute as características do poema heróico. Apresenta definições de poesia, poema e poeta, além de discutir os gêneros de imitação na poesia, como o heróico, trágico e cômico. Também aborda elementos como fábula, argumento, agnições, peripécias e como esses elementos se relacionam na construção de poemas épicos como a Eneida de Virgílio.
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 45luisprista
1) O documento apresenta uma lista de palavras e expressões em Português com as respetivas definições.
2) O texto descreve a vida de Carlos da Maia em Coimbra e Lisboa, onde se instala como médico após concluir o curso, porém se mostra desinteressado pelo trabalho.
3) A narrativa usa predominantemente o imperfeito do indicativo, conferindo uma ideia de repetição e monotonia aos acontecimentos.
Este documento apresenta dois capítulos sobre literatura, humanismo e classicismo. O capítulo 1 discute o humanismo e apresenta exercícios sobre poemas e obras de Gil Vicente. O capítulo 2 aborda o classicismo e inclui exercícios sobre a poesia de Camões.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 118-118 rluisprista
O documento aborda questões gramaticais e estilísticas relacionadas com um texto. No primeiro parágrafo discute-se o uso de aspas. Nos parágrafos seguintes analisam-se estruturas sintáticas e semânticas como orações subordinadas, funções sintáticas, recursos anafóricos e figuras de estilo.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, terceira aula de cábulasluisprista
O documento discute possíveis obras literárias para o 11o ano, incluindo "Sermão de Santo António" de Vieira, "Frei Luís de Sousa" de Garrett e obras de Cesário Verde e Eça de Queirós. Também aborda elementos da tragédia clássica presentes em "Frei Luís de Sousa" e sua estrutura interna e externa.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, primeira aula de cábulasluisprista
O poema descreve o deambular noturno do sujeito poético pelas ruas da cidade, observando as várias figuras e estabelecimentos que encontra ao longo do caminho. Apesar de alguns elementos positivos, como o cheiro da padaria, predominam sensações de opressão e cansaço, refletindo a visão pessimista de Cesário Verde sobre a vida moderna.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 128-129luisprista
O documento discute um comentário comparativo entre passagens de Camões e da crônica de Miguel Esteves Cardoso. Também aborda a desconsideração pelas artes e literatura por parte das elites portuguesas na época de Camões e observada também por Cardoso, além de fornecer esclarecimentos sobre termos e conceitos camonianos.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 16-17luisprista
1. O documento contém várias perguntas sobre os heterónimos de Fernando Pessoa e seus respectivos perfis e obras.
2. São mencionados os heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis, e Álvaro de Campos, sendo este último descrito como o mais excêntrico e modernista.
3. O poema "A Arte Futurista" de Álvaro de Campos é analisado em detalhe para ilustrar seu estilo vanguardista e apologia do progresso industrial moderno.
O documento descreve Roland Barthes e seu livro "O Prazer do Texto". O texto discute como Barthes analisa o prazer da leitura e escrita através da perspectiva do leitor e do autor. Barthes argumenta que o prazer vem de rupturas na linguagem que redistribuem o código. O prazer do texto reside na fenda entre a cultura e sua destruição.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 101-101 rluisprista
1. O documento apresenta várias figuras de estilo como metáfora, hipérbole, personificação, comparação, antítese, entre outras.
2. São descritos exemplos de uso dessas figuras retirados de obras literárias.
3. Inclui definições concisas de cada figura de estilo mencionada e exemplos ilustrativos.
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 125-126luisprista
Este documento discute aspectos da redação de textos narrativos. Em 3 frases ou menos, resume:
1) Aponta problemas comuns como a descrição banal de personagens e uso inadequado de verbos como "ser" e "estar";
2) Sugere que as narrativas devem ter no máximo 3 parágrafos e registro não-literário;
3) Pede correção de exercício propondo comentário sobre paralelos entre dois momentos de obra literária mencionada.
1 - O documento apresenta informações sobre a vida e obra do poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage.
2 - Bocage publicou apenas três volumes de poemas conhecidos como Rimas, entre 1791 e 1804. Alguns de seus versos eróticos e satíricos circularam de forma clandestina.
3 - O pensamento liberal e irreverente de Bocage causou sua prisão após a divulgação de obras como a "Epístola a Marília" e o soneto dedicado a Napoleão, consideradas uma ameaça
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 38-39luisprista
O poema descreve o sensacionismo do sujeito poético que deseja sentir todas as experiências de forma intensa, ultrapassando os limites das sensações. O poema usa recursos como verso livre, repetições e enumerações para expressar essa busca pela totalidade da existência através da percepção sensorial. O sujeito poético reflete sobre seu próprio sensacionismo paradoxal.
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 97-98luisprista
1) O documento pede para completar uma lista de "pequenas contrariedades" e escrever um comentário sobre a última estrofe do poema "Contrariedades".
2) É fornecido um exemplo de pequena contrariedade: viajar num autocarro cheio durante uma chuva.
3) O aluno deve completar a tarefa anterior e escrever o comentário solicitado sobre a última estrofe do poema.
O texto discute a visão geocêntrica do universo defendida por Ptolomeu, segundo a qual a Terra estaria imóvel no centro da esfera das estrelas. Ao apresentar argumentos astronômicos de Ptolomeu, o texto explica que, se a Terra não estivesse no centro, as observações noturnas do céu não mostrariam sempre metade da esfera estelar. Portanto, a aparente imobilidade da Terra era usada como evidência de que ela estava no centro do universo.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 66-67luisprista
- O documento discute a poesia de Alberto Caeiro e sua ênfase nas sensações em detrimento do intelecto;
- Caeiro acreditava que a única forma de ser feliz era absorver a realidade através dos sentidos, principalmente a visão, de maneira simples e espontânea, sem questionar com a razão;
- Ele via a natureza como algo simples que não deve ser pensado, mas apenas sentido.
O melhor do mundo não são as crianças (luís prista)luisprista
O documento discute as dificuldades na edição de textos antigos e literários, especialmente quando há ambiguidades na decifração de palavras do autor. Apresenta também o poema "Liberdade" de Fernando Pessoa e analisa variantes encontradas em diferentes edições.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 60-61luisprista
O documento descreve alguns dos contratempos enfrentados pela princesa D. Maria Bárbara durante sua viagem de Montemor para Évora, incluindo condições climáticas adversas que danificaram as estradas e veículos. A princesa também ficou perturbada ao descobrir um grupo de homens amarrados uns aos outros, recrutados à força para trabalhar nas obras do convento de Mafra.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 26-27luisprista
Este documento contém 20 questões sobre a obra e vida de Fernando Pessoa. As questões abordam tópicos como os heterónimos de Pessoa, suas obras, influências e detalhes biográficos.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 60luisprista
O documento analisa a poesia "Tabacaria" de Álvaro de Campos. Afirma que apesar de parecer contraditório, o fracasso absoluto pode ser objeto de uma epopeia, como é o caso desta obra que glorifica a frustração do sujeito poético através da extensão, ênfase e gravidade do tom, características das epopeias.
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 121-122luisprista
O autor reconhece que sua identificação do poema como sendo de Cesário Verde através de uma pesquisa superficial na internet não demonstrava verdadeira cultura. Ao mostrar a pesquisa no Blackberry, o autor interrompeu a discussão criativa que estava acontecendo, ilustrando a crítica à facilidade com que nos rendemos à informação na internet.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, segunda aula de cábulasluisprista
1. O poema descreve uma cena noturna de uma cidade, provavelmente Lisboa, onde o sujeito poético passeia pelas ruas vazias, observando as fachadas dos prédios e ouvindo sons distantes.
2. No presente, o sujeito poético sente-se solitário e melancólico, observando sinais de miséria e desespero à sua volta, como mendigos e cães famintos.
3. Ao longo do poema, há uma progressão do sentimento de solidão para
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 113-114luisprista
Gonçalo M. Tavares discute sua carreira como escritor, incluindo sua intensa criatividade entre os 20 e 30 anos. Ele lia principalmente autores clássicos que sobreviveram ao teste do tempo e acredita que a experiência de vida é importante, mas não necessariamente sofrimento. Sua escrita é apoiada por cafés e caminhadas.
Apresentação para décimo segundo ano, aula 13luisprista
O documento contém uma série de perguntas sobre diferentes tipos de textos e recursos linguísticos como figuras de estilo. As perguntas abordam tópicos como tipos textuais, figuras de linguagem, modos literários e atos de fala.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 99-100luisprista
1) O documento discute estratégias para finalizar a leitura de Memorial do Convento durante o Carnaval e fornece um teste de múltipla escolha sobre o livro.
2) O teste contém perguntas sobre elementos como estilo, temas e personagens do romance.
3) O professor pede que os alunos finalizem a leitura do livro até o fim do Carnaval.
Este documento resume um artigo acadêmico que explora possíveis conexões entre a Divina Comédia de Dante e o filme Notre Musique de Godard:
1) Ambas as obras contemplam formas particulares de linguagem poética e comunicação.
2) A Divina Comédia de Dante reflete um universo simbólico através da estrutura e da língua italiana.
3) Notre Musique de Godard também examina questões linguísticas de forma cinematográfica.
4) Há possibilidades de di
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 92-93luisprista
Este documento discute um encontro entre Domenico Scarlatti e o padre Bartolomeu de Gusmão na capela real, no qual Scarlatti demonstra interesse pelos experimentos do padre com uma máquina voadora. O diálogo é observado por Baltasar e Blimunda. Scarlatti é convidado a visitar o local de trabalho do grupo no futuro.
Etapas de la Reingenieria por David OrtegaDavid Ortega
Este documento describe los conceptos clave de la reingeniería y sus etapas. Explica que la reingeniería implica rediseñar procesos de negocios de manera drástica y empezar desde cero, organizando la empresa en torno a procesos. Luego detalla las cuatro etapas de la reingeniería: 1) Movilización, 2) Identificación, 3) Diseño del cambio, 4) Evaluación del cambio.
El documento describe las etapas del proceso de reingeniería, que consiste en rediseñar procesos de negocio para mejorar la eficiencia y efectividad. Las etapas incluyen movilización, identificación de procesos clave, selección de procesos estratégicos para rediseño basado en su importancia y creación de valor, diseño de nuevos procesos y transformación a través de implementación.
O documento discute a interatividade no ciberespaço de acordo com Santaella (2004). A interatividade tem origem na física, sociologia e comunicação e pressupõe influência mútua entre emissor e receptor. No ciberespaço, as mensagens são abertas, dialógicas e mutáveis, exigindo reciprocidade. Tanto Bakhtin quanto Peirce defendiam que a linguagem é social e dialógica, com sentidos emergentes na interação de vozes. A interatividade nas redes externaliza o caráter dialógico da lingu
O documento descreve Roland Barthes e seu livro "O Prazer do Texto". O texto discute como Barthes analisa o prazer da leitura e escrita através da perspectiva do leitor e do autor. Barthes argumenta que o prazer vem de rupturas na linguagem que redistribuem o código. O prazer do texto reside na fenda entre a cultura e sua destruição.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 101-101 rluisprista
1. O documento apresenta várias figuras de estilo como metáfora, hipérbole, personificação, comparação, antítese, entre outras.
2. São descritos exemplos de uso dessas figuras retirados de obras literárias.
3. Inclui definições concisas de cada figura de estilo mencionada e exemplos ilustrativos.
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 125-126luisprista
Este documento discute aspectos da redação de textos narrativos. Em 3 frases ou menos, resume:
1) Aponta problemas comuns como a descrição banal de personagens e uso inadequado de verbos como "ser" e "estar";
2) Sugere que as narrativas devem ter no máximo 3 parágrafos e registro não-literário;
3) Pede correção de exercício propondo comentário sobre paralelos entre dois momentos de obra literária mencionada.
1 - O documento apresenta informações sobre a vida e obra do poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage.
2 - Bocage publicou apenas três volumes de poemas conhecidos como Rimas, entre 1791 e 1804. Alguns de seus versos eróticos e satíricos circularam de forma clandestina.
3 - O pensamento liberal e irreverente de Bocage causou sua prisão após a divulgação de obras como a "Epístola a Marília" e o soneto dedicado a Napoleão, consideradas uma ameaça
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 38-39luisprista
O poema descreve o sensacionismo do sujeito poético que deseja sentir todas as experiências de forma intensa, ultrapassando os limites das sensações. O poema usa recursos como verso livre, repetições e enumerações para expressar essa busca pela totalidade da existência através da percepção sensorial. O sujeito poético reflete sobre seu próprio sensacionismo paradoxal.
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 97-98luisprista
1) O documento pede para completar uma lista de "pequenas contrariedades" e escrever um comentário sobre a última estrofe do poema "Contrariedades".
2) É fornecido um exemplo de pequena contrariedade: viajar num autocarro cheio durante uma chuva.
3) O aluno deve completar a tarefa anterior e escrever o comentário solicitado sobre a última estrofe do poema.
O texto discute a visão geocêntrica do universo defendida por Ptolomeu, segundo a qual a Terra estaria imóvel no centro da esfera das estrelas. Ao apresentar argumentos astronômicos de Ptolomeu, o texto explica que, se a Terra não estivesse no centro, as observações noturnas do céu não mostrariam sempre metade da esfera estelar. Portanto, a aparente imobilidade da Terra era usada como evidência de que ela estava no centro do universo.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 66-67luisprista
- O documento discute a poesia de Alberto Caeiro e sua ênfase nas sensações em detrimento do intelecto;
- Caeiro acreditava que a única forma de ser feliz era absorver a realidade através dos sentidos, principalmente a visão, de maneira simples e espontânea, sem questionar com a razão;
- Ele via a natureza como algo simples que não deve ser pensado, mas apenas sentido.
O melhor do mundo não são as crianças (luís prista)luisprista
O documento discute as dificuldades na edição de textos antigos e literários, especialmente quando há ambiguidades na decifração de palavras do autor. Apresenta também o poema "Liberdade" de Fernando Pessoa e analisa variantes encontradas em diferentes edições.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 60-61luisprista
O documento descreve alguns dos contratempos enfrentados pela princesa D. Maria Bárbara durante sua viagem de Montemor para Évora, incluindo condições climáticas adversas que danificaram as estradas e veículos. A princesa também ficou perturbada ao descobrir um grupo de homens amarrados uns aos outros, recrutados à força para trabalhar nas obras do convento de Mafra.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 26-27luisprista
Este documento contém 20 questões sobre a obra e vida de Fernando Pessoa. As questões abordam tópicos como os heterónimos de Pessoa, suas obras, influências e detalhes biográficos.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 60luisprista
O documento analisa a poesia "Tabacaria" de Álvaro de Campos. Afirma que apesar de parecer contraditório, o fracasso absoluto pode ser objeto de uma epopeia, como é o caso desta obra que glorifica a frustração do sujeito poético através da extensão, ênfase e gravidade do tom, características das epopeias.
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 121-122luisprista
O autor reconhece que sua identificação do poema como sendo de Cesário Verde através de uma pesquisa superficial na internet não demonstrava verdadeira cultura. Ao mostrar a pesquisa no Blackberry, o autor interrompeu a discussão criativa que estava acontecendo, ilustrando a crítica à facilidade com que nos rendemos à informação na internet.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, segunda aula de cábulasluisprista
1. O poema descreve uma cena noturna de uma cidade, provavelmente Lisboa, onde o sujeito poético passeia pelas ruas vazias, observando as fachadas dos prédios e ouvindo sons distantes.
2. No presente, o sujeito poético sente-se solitário e melancólico, observando sinais de miséria e desespero à sua volta, como mendigos e cães famintos.
3. Ao longo do poema, há uma progressão do sentimento de solidão para
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 113-114luisprista
Gonçalo M. Tavares discute sua carreira como escritor, incluindo sua intensa criatividade entre os 20 e 30 anos. Ele lia principalmente autores clássicos que sobreviveram ao teste do tempo e acredita que a experiência de vida é importante, mas não necessariamente sofrimento. Sua escrita é apoiada por cafés e caminhadas.
Apresentação para décimo segundo ano, aula 13luisprista
O documento contém uma série de perguntas sobre diferentes tipos de textos e recursos linguísticos como figuras de estilo. As perguntas abordam tópicos como tipos textuais, figuras de linguagem, modos literários e atos de fala.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 99-100luisprista
1) O documento discute estratégias para finalizar a leitura de Memorial do Convento durante o Carnaval e fornece um teste de múltipla escolha sobre o livro.
2) O teste contém perguntas sobre elementos como estilo, temas e personagens do romance.
3) O professor pede que os alunos finalizem a leitura do livro até o fim do Carnaval.
Este documento resume um artigo acadêmico que explora possíveis conexões entre a Divina Comédia de Dante e o filme Notre Musique de Godard:
1) Ambas as obras contemplam formas particulares de linguagem poética e comunicação.
2) A Divina Comédia de Dante reflete um universo simbólico através da estrutura e da língua italiana.
3) Notre Musique de Godard também examina questões linguísticas de forma cinematográfica.
4) Há possibilidades de di
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 92-93luisprista
Este documento discute um encontro entre Domenico Scarlatti e o padre Bartolomeu de Gusmão na capela real, no qual Scarlatti demonstra interesse pelos experimentos do padre com uma máquina voadora. O diálogo é observado por Baltasar e Blimunda. Scarlatti é convidado a visitar o local de trabalho do grupo no futuro.
Etapas de la Reingenieria por David OrtegaDavid Ortega
Este documento describe los conceptos clave de la reingeniería y sus etapas. Explica que la reingeniería implica rediseñar procesos de negocios de manera drástica y empezar desde cero, organizando la empresa en torno a procesos. Luego detalla las cuatro etapas de la reingeniería: 1) Movilización, 2) Identificación, 3) Diseño del cambio, 4) Evaluación del cambio.
El documento describe las etapas del proceso de reingeniería, que consiste en rediseñar procesos de negocio para mejorar la eficiencia y efectividad. Las etapas incluyen movilización, identificación de procesos clave, selección de procesos estratégicos para rediseño basado en su importancia y creación de valor, diseño de nuevos procesos y transformación a través de implementación.
O documento discute a interatividade no ciberespaço de acordo com Santaella (2004). A interatividade tem origem na física, sociologia e comunicação e pressupõe influência mútua entre emissor e receptor. No ciberespaço, as mensagens são abertas, dialógicas e mutáveis, exigindo reciprocidade. Tanto Bakhtin quanto Peirce defendiam que a linguagem é social e dialógica, com sentidos emergentes na interação de vozes. A interatividade nas redes externaliza o caráter dialógico da lingu
O documento discute a intertextualidade em anúncios publicitários da rede Hortifruti que faziam referência a filmes famosos. A análise de um anúncio específico mostra como ele alude implicitamente ao filme "O Diabo Veste Prada" por meio de jogos de palavras e estilização, demonstrando processos de intertextualidade.
El documento describe los principios y características de la reingeniería de procesos. En resumen: (1) la reingeniería de procesos busca mejorar drásticamente los procesos para reducir costos y mejorar la calidad, (2) los principios incluyen enfocarse en los procesos en lugar de las funciones y crear valor para el cliente, (3) los beneficios son menores costos, mayor satisfacción del cliente y mejor imagen de la empresa.
Este documento describe varias técnicas clave para la reingeniería, incluyendo Just in Time, Gestión de Calidad Total, Benchmarking, Outsourcing y Análisis de Valor. Explica los objetivos, beneficios y principios de cada técnica, y cómo cada una puede usarse para mejorar los procesos de una empresa de manera radical y obtener ventajas competitivas a través de mejoras en rentabilidad, productividad, velocidad y calidad.
O documento discute as categorias da enunciação e os conceitos de éthos do enunciador e páthos do enunciatário. Trata dos mecanismos de debreagem que instauram pessoas, tempos e espaços no texto e da distinção entre enunciador e narrador. Aborda também a construção dos espaços e atores do Novo Mundo e a definição discursiva de boato.
O documento apresenta um resumo sobre o pensamento do filósofo Mikhail Bakhtin. Apresenta sua biografia, obras principais e ideias como o dialogismo, que defende que a linguagem é constituída pelo diálogo entre vozes no discurso. Bakhtin argumenta que todo enunciado absorve discursos anteriores e contém mais de uma voz.
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos do documento fornecido:
O documento discute a diferença entre intertextualidade e interdiscursividade segundo Bakhtin e outros autores. Intertextualidade refere-se à incorporação de um texto em outro, enquanto interdiscursividade se refere à interação com um discurso ou memória discursiva que constitui o contexto da atividade linguística. A obra de Bakhtin mostra que o dialogismo, ou relação entre enunciados, é a forma de funcionamento real da linguagem.
Intertextualidade e polifonia cap 5 parte 1_apresentar_kochmarimidlej
O documento discute os conceitos de intertextualidade e polifonia. A intertextualidade refere-se às relações entre um texto e outros textos, enquanto a polifonia refere-se às múltiplas vozes e perspectivas representadas em um texto. Embora a intertextualidade implique polifonia, a polifonia pode ocorrer sem a presença explícita de outros textos. Ambos conceitos são importantes para entender como os sentidos são construídos nos textos.
O documento discute os conceitos de polifonia, dialogismo e marcadores polifônicos segundo Bakhtin e Ducrot. Apresenta que, para esses autores, a linguagem é social e plurivalente, constituída por diferentes vozes. Também explica pressupostos, subentendidos e ironia como marcadores que indicam a presença de outras vozes em um texto.
Este documento presenta información sobre el grupo Bimbo. Está compuesto por 6 integrantes y analiza la historia, misión, visión, valores y estrategias de Bimbo a través del tiempo. Comenzó en 1944 en México y ahora es una de las empresas líderes de panificación a nivel mundial con presencia en 17 países.
O documento discute as teorias de Bakhtin sobre interdiscursividade e intertextualidade. Resume que a interdiscursividade ocorre quando há relações dialógicas entre enunciados, enquanto a intertextualidade é um tipo particular de interdiscursividade que envolve duas materialidades textuais distintas dentro de um texto. Também diferencia texto de enunciado e explica como Bakhtin via a linguagem de forma dialógica.
O documento discute pressupostos e subentendidos em textos. Explica que pressupostos são informações implícitas que podem ser entendidas por palavras ou expressões, enquanto subentendidos são ideias insinuadas que requerem entendimento do contexto. Fornece exemplos de frases que demonstram pressupostos e subentendidos.
O texto apresenta um debate sobre a recuperação econômica do país após sair da recessão. Segundo dados oficiais, o PIB cresceu por dois trimestres seguidos, porém questões importantes permanecem, como saber se a recuperação é sustentável a longo prazo.
O documento apresenta uma introdução sobre literatura, abordando seus conceitos e características. Discute literatura como forma de arte que usa a linguagem verbal para expressão e reflexão de época. Apresenta também os gêneros literários mais comuns: épico, lírico e dramático. Por fim, exemplifica esses gêneros com trechos de obras literárias brasileiras e estrangeiras.
Este documento resume um trecho da obra "Biographia Literária" de Coleridge sobre a origem das "Baladas Líricas". Coleridge e Wordsworth discutiam como combinar fidelidade à natureza com imaginação para causar envolvimento no leitor. Isso levou ao plano das Baladas Líricas, com Coleridge focando em temas sobrenaturais e Wordsworth no cotidiano. Coleridge introduz o conceito de "suspensão de descrença" para defender a abordagem sobrenatural.
Slide sobre Literatura Infantil, aula ministrada pelo professor Francisco Rodrigues Júnior, Letras Português, da Universidade Estadual de Montes Claros, UNIMONTES, MG. Campus Januária.
Tema: Para que serve a Literatura Infanti?
A balada do velho marinheiro samuel taylor coleridgeMaria Oliveira
Este documento resume um trecho da obra "Biographia Literária" de Coleridge sobre a origem das "Baladas Líricas". Coleridge e Wordsworth discutiam como combinar fidelidade à natureza com imaginação para causar envolvimento no leitor. Isso levou ao plano das Baladas Líricas, com Coleridge focando em temas sobrenaturais e Wordsworth no cotidiano. Coleridge introduz o conceito de "suspensão de descrença" para defender a abordagem sobrenatural.
O documento é um texto autobiográfico do autor Jaime Salazar Sampaio sobre sua vida e carreira no teatro. Ele descreve como nasceu em Lisboa em 1925 e teve uma infância tranquila, mas entrou em uma profunda mudança durante a adolescência. Ele descobriu a poesia através de um primo e se apaixonou por escrever. Embora hesitante, seguiu carreira no teatro, escrevendo peças que lhe permitiram conviver com atores e diretores. Apesar das dificuldades, o teatro lhe deu
Este documento discute as primeiras concepções de arte poética no mundo ocidental, focando em Platão e Aristóteles. Ele explica que Platão via a literatura como uma forma de imitação que deveria promover valores morais e não questionar a sociedade, enquanto Aristóteles analisou sua estrutura sem julgar sua função.
Exercícios comentados de interpretação textualSeduc/AM
O texto apresenta as características do gênero dramático, definindo-o como aquele em que o artista usa a representação teatral para se comunicar com o público. Destaca-se que o gênero dramático possui uma estrutura própria, com personagens ligadas logicamente entre si e à ação, trama encadeada segundo uma ordem com exposição, conflito e desfecho, e situação que contextualiza a ação.
Literatura e Movimentos Literários - uma introduçãoCarolina Matuck
O documento discute a evolução da escrita e sua importância para a comunicação e construção de conhecimento. Também aborda os principais gêneros literários como lírico, narrativo e dramático, ilustrando cada um com exemplos. Por fim, apresenta brevemente alguns movimentos literários.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 111-112luisprista
Desculpe, não tenho permissão para copiar trechos extensos dos Lusíadas devido aos direitos autorais. Posso resumir ou citar trechos curtos para discussão, mas não copiar parágrafos inteiros do texto.
O documento discute a importância da literatura e narrativas na vida das pessoas. Contém trechos que destacam como histórias podem dar sentido à vida e trazer esperança, além de deixar o leitor livre para formular suas próprias conclusões. Também cita como a literatura pode provocar emoções e reflexões que persistem após a leitura inicial.
O documento apresenta um poema de Fernando Pessoa através do heterónimo Alberto Caeiro. O poema questiona a atribuição de beleza às coisas da natureza, afirmando que estas têm apenas cor e forma, não beleza. O sujeito poético reflete sobre porque chama então às coisas de belas, concluindo que a beleza não existe e é apenas um nome que dá às coisas.
Fichamento de A personagem no teatro, de Décio de Almeida PradoCarla Souto
1) O documento discute as diferenças entre personagens no teatro e no romance. No teatro, as personagens constituem quase a totalidade da obra e falam diretamente ao público, sem a mediação de um narrador.
2) As principais formas de caracterização de personagens no teatro são: o que elas revelam sobre si mesmas através de monólogos, confidentes e apartes; o que elas fazem por meio de ações e conflitos com outras personagens; e o que outros dizem sobre elas.
3) Devido aos limites de
Crítica ao livro «A Pedra Que Chora Como Palavras» de João Ricardo LopesMadga Silva
Ensaio literário sobre o livro «A Pedra Que Chora Como Palavras» de João Ricardo Lopes, vencedor do Prémio Literário «Revelação de Poesia Ary dos Santos», em 2001.
Autoria de Pompeu Miguel Martins
Este documento discute o gênero literário da fábula. Apresenta sua origem no Oriente e introdução no Ocidente por Esopo, caracterizando-a pela utilização de animais como personagens para transmitir moralidade de forma alegórica. Detalha suas características como título, narração, diálogos, tempo e espaço imprecisos, narrativa curta e linguagem simples, além de sua estrutura básica de situação-ação/reação-resultado.
Antonio candido na sala de aula - caderno de análise literáriaSamiures
1. O documento analisa o poema épico "Caramuru" de Santa Rita Durão, focando na alternância entre movimento/violência e parada/brandura ao longo da obra.
2. Durão incorpora elementos barrocos e iluministas em seu poema, refletindo as ambiguidades do período português do século 18. Sua experiência de vida na Itália também influenciou sua linguagem, com italianismos.
3. A análise explora como esses contrastes estruturam a dinâmica do poema, mostrando os emb
1) O autor argumenta que o conceito moderno de autor é uma construção social e que na escrita a voz do autor se perde, sendo substituída pela linguagem.
2) A morte do autor transforma radicalmente o texto moderno, que passa a ser visto como um tecido de citações ao invés de uma expressão única do autor.
3) Sem o autor, o leitor assume o papel central na interpretação do texto, que passa a ter múltiplos sentidos ao invés de um sentido último dado pelo autor.
Este documento discute conceitos fundamentais da teoria literária, como:
1) A distinção entre mundo real, mundo ficcional e sua interpretação pelo leitor;
2) A subjetividade da obra literária e como seu significado pode variar entre leitores;
3) Os conceitos de conotação, recepção e autoria na literatura.
O documento discute a intertextualidade em três frases:
A intertextualidade ocorre quando um texto absorve ou transforma outro texto, sendo impossível ler sem comparar textos. A noção de intertextualidade abre novos modos de análise literária e questiona a originalidade dos textos. Perceber a intertextualidade demonstra conhecimento cultural e como o senso comum influencia a leitura.
O poema descreve uma viagem de retirantes, pessoas que abandonam suas terras secas e partem em busca de melhores condições de vida. O texto retrata de forma sensível o sofrimento desses migrantes, descrevendo-os como "doloridos", "disformes", carregando trouxas e crianças choramingando. A poesia evoca a problemática dos retirantes de forma impactante.
Semelhante a A intertextualidade e suas origens (20)
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O documento discute o princípio da intertextualidade como fator de textualidade em textos orais e escritos. Apresenta as definições de interdiscursividade e intertextualidade e classifica as formas mais utilizadas da intertextualidade, como citação, alusão e estilização.
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O artigo discute a aplicação da teoria da intertextualidade na composição e interpretação musical, analisando a Seresta para Violão de José Alberto Kaplan. Kaplan incorporou elementos rítmicos, melódicos e formais de obras de Francisco Mignone e Aylton Escobar. A interpretação e audição de uma obra também são processos intertextuais, onde intérprete e ouvinte criam seus próprios textos musicais a partir da obra.
Este artigo discute três pontos principais: 1) A intertextualidade como um fator importante de textualidade que determina a influência de textos anteriores nos atuais; 2) As teorias de interdiscursividade e intertextualidade e como um discurso sempre se refere a outros discursos; 3) As diferentes formas de intertextualidade, incluindo citação, alusão e estilização.
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Este documento compara como Alexandre Herculano e Fernão Lopes abordam o episódio do Castelo de Faria em suas obras. Fernão Lopes relata o episódio de forma objetiva em sua crônica histórica, enquanto Herculano recria o episódio de forma subjetiva em seu conto, aliando ficção e história. Ambos os autores buscam retratar eventos do passado de Portugal de forma fiel, porém com estilos diferentes.
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1) O documento discute as relações intertextuais encontradas nos escólios, comentários sobre a obra de Hermógenes de Tarso.
2) Estes escólios citam, parafraseiam e debatem outros comentários e teorias de retóricos como Hermagoras de Temnos e Sópatro.
3) O autor propõe categorias para distinguir os diferentes tipos de intertextos encontrados nos escólios, como fontes teóricas e referências literárias usadas como exemplos.
Este documento apresenta uma tese de doutorado sobre o fenômeno da intertextualidade em uma perspectiva cognitiva. A pesquisa analisa a intertextualidade como uma manifestação do princípio dialógico da linguagem e da cognição humana e como uma manifestação do processo cognitivo de integração conceptual. Os dados analisados consistem em textos de publicidade, literatura e jornalismo representativos da sociedade brasileira contemporânea. A pesquisa utiliza uma metodologia qualitativa baseada na análise introspectiva dos dados e sug
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Este documento apresenta o conceito de intertextualidade na teoria literária e nos estudos bíblicos. Discute a definição do termo por Julia Kristeva, suas formas (interna e externa), graus (mínimo, médio e máximo) e manifestações (explícita e implícita). Também aborda autores que ampliaram as noções de intertextualidade.
Intertextualidade a construcao_de_sentido_na_stefaniaEdilson A. Souza
Este documento discute a intertextualidade na publicidade veiculada em outdoors. Apresenta conceitos de intertextualidade e seus tipos, como explícita e implícita. Também aborda o détournement e como a memória coletiva é importante para a construção de sentido na intertextualidade implícita. Por fim, define outdoor como suporte do gênero publicidade.
Este documento analisa a intertextualidade em anúncios publicitários impressos por meio da perspectiva bakhtiniana. Discute como a intertextualidade é uma ferramenta criativa na publicidade ao permitir a incorporação de significados de outros textos no processo de criação publicitária. Identifica diferentes formas de intertextualidade como citação, alusão e estilização em anúncios que fazem referência a contos de fadas e a histórias bíblicas.
1. Este resumo descreve a origem do estudo da peça O plantador de naus a haver no curso "A literatura portuguesa em cena" da USP e o contato inicial com a autora Júlia Nery. Também apresenta os projetos brasileiro "Autor por Autor" e português "EXDRA", que compartilham os objetivos de analisar obras literárias sob a perspectiva da intertextualidade e do ensino da literatura.
2. A biobibliografia de Júlia Nery é apresentada, incluindo de
O documento discute a dificuldade de compreensão do texto bíblico devido à sua natureza intertextual e à variedade de gêneros literários presentes. Aponta que o conceito de intertextualidade é fundamental para entender como cada parte da Bíblia só faz sentido em relação aos demais textos, já que é constituída por diversos gêneros literários ao longo do Antigo e Novo Testamento. Argumenta que uma leitura que considere a intertextualidade é essencial para uma compreensão adequada do texto bíblico.
Este artigo analisa a presença de intertextualidade entre as obras "Boca de Chafariz", de Rui Mourão, e "Cidade do Sonho e da Melancolia", de Gilberto de Alencar. Ambas as obras descrevem a cidade de Ouro Preto e valorizam a Escola de Minas localizada nela. Trechos dos livros sobre a Escola de Minas e sobre a casa do poeta Tomaz Gonzaga em Ouro Preto demonstram exemplos de diálogo e influência entre as obras.
1. A INTERTEXTUALIDADE E SUAS ORIGENS
Luciano Corrales1
História da literatura comparada, uma breve síntese
As próprias ideias nem sempre conservam
o nome do pai, muitas vezes aparecem
órfãs, nascidas do nada e de ninguém, cada
um pega delas, verte-as como pode e vai
levá-las a feira onde todos a tem por suas.
Machado de Assis.
Falar de Intertexto e de literatura comparada nos exige inicialmente perceber que
ao lermos um texto (A) estamos lendo também um texto (B), e, este entrecruzamento de
“vozes” percebidas ou levemente transparentes é algo que perpassa a escrita, e em
especial a literatura, ao longo de todos os tempos. Ou seja, temos sempre presente a
noção de hipotexto como um texto primeiro, precedente ao nosso texto atual, seja ele
qual for. Na verdade a referida transparência tem muitas vezes uma relação direta com o
repertório que o leitor possuí, ou seja, o seu conhecimento de mundo. Este artigo, de
forma resumida, busca fragmentos na idade antiga, média; no comparatismo e no
Formalismo Russo; nas teorias de Bakhtin, Kristeva e Genette pilares fundamentais para
se fazer uma genealogia do termo e possibilitar uma compreensão mínima sobre a
origem e conceituação da intertextualidade enquanto constructo teórico utilizado na e
para a análise literária. Remontando ao histórico da literatura comparada nota-se a
preponderância do ecletismo metodológico, onde inclusive, há obras em que,
inversamente ao que seria o padrão, o método deriva-se da análise, fato que é apontado
por vários pesquisadores desta área.
No âmbito da critica literária, Tânia Franco Carvalhal nos esclarece
acerca do método, análise e comparação:
1
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Rio Grande do Sul – Brasil.
2. No entanto, quando a comparação é empregada como recurso preferencial no
estudo crítico, convertendo-se na operação fundamental da análise, ela passa
a tomar ares de método- e começamos a pensar que tal investigação é um
estudo comparado. Pode dizer então que a literatura comparada compara não
pelo procedimento em si, mas porque, como recurso analítico e
interpretativo, a comparação possibilita a este tipo de recurso literário uma
exploração adequada de seus campos de trabalho e o alcance dos objetivos a
que se propõe. (CARVALHAL, 2001, p. 10-16).
Entendendo essas diferenças podemos partir para um panorama generalizado do
como começou a literatura comparada.
A comparação em si já é algo que remonta a antiguidade, já em Aristóteles
existiam definições, como vemos na sua Poética.
(A comédia: evolução do gênero. Comparação da tragédia com a epopéia.) A
comédia, é, como dissemos, imitação de homens inferiores;não, todavia,
quanto a toda espécie de vícios, mas só quanto àquela parte do torpe que é o
ridículo. O ridículo é apenas certo defeito,torpeza anódina e inocente; que
bem o demonstra, por exemplo, a máscara cômica, que, sendo feia e
disforme, não tem [expressão de]dor.
Se as transformações da tragédia e seus autores nos são conhecidas, as da
comédia, pelo contrario, estão ocultas, pois que delas se não cuidou desde o
inicio: só passado muito tempo o arconte concedeu o côro da comedia, que
outrora era constituído por voluntários. E também só depois que teve a
comedia alguma forma, é que achamos memória dos que se dizem autores
dela. Não se sabe, portanto, quem introduziu mascaras, prólogo, numero de
atores e outras coisas semelhantes. A composição de argumentos é
[prática]oriunda da Cecília[e os primeiros poetas cômicos teriam sido
Epicarmo e Fórmide]; dos Atenienses, foi Crates o primeiro que, abandonada
a poesia jâmbica, inventou diálogos e argumentos de caráter universal.
A epopéia e a tragédia concordam somente em serem, ambas, imitação de
homens superiores, em verso; mas, difere a epopéia da tragédia, pelo seu
metro único e a forma narrativa. E também em extensão, por que a tragédia
procura, o mais que é possível, caber dentro de um período do sol, ou pouco
excede-lo, porem a epopéia não tem limite de tempo, e nisso diferem, ainda
que a tragédia, ao principio, igualmente fosse limitada no tempo, como os
poemas épicos.
Quanto as partes constitutivas, algumas são as mesmas na tragédia e na
epopéia, outras são só próprias da tragédia. Por isso, quem quer que seja
capaz de julgar da qualidade e dos defeitos da tragédia, tão bom juiz será da
epopéia. Por que todas as partes da poesia épica se encontram na tragédia,
mas nem todas as da poesia trágica intervêm na epopéia.(Poética, 1966, p. 71
- 72)
Na obra, República, os diálogos de Platão também discorrem sobre a questão da
cópia e da influência:
3. - mas-interveio Adimanto- não compreendo o que estas a dizer.
- ora, a verdade é que preciso que compreendas- repliquei- talvez
desta maneira entendas melhor. Acaso tudo quanto dizem os prosadores e
poetas não é uma narrativa de acontecimentos passados, presentes e futuros?
– pois que outra coisa poderia ser?- porventura eles não a executam por meio
de narrativa?, através da imitação, ou por meio de ambas? – ai está outra
afirmação que ainda preciso de entender mais claramente.
- parece que sou um professor ridículo e pouco claro. Por isso, tal
como os que são incapazes de expor vou tentar demostrar-te o que quero
dizer com isto, e tomando , não o todo, mas parte. Ora dize-me: sabes o
começo da ilíada, quando o poeta diz que Crise implorou a Agamémnon que
lhe libertasse a filha, mas este lhe foi hostil, e aquele, uma vez que não
alcançou seu fim, fez uma invocação à divindade contra os aqueus?
- sei, sim.
-sabes, portanto, que até este ponto da epopéia é o próprio poeta que
fala e não tenta voltar o nosso pensamento para outro lado, como se fosse
outra pessoa que dissesse e não ele.
- e depois disso fala como se Crises fosse ele mesmo e tenta o mais
possível fazer-nos supor que não é Homero que fala, mas o sacerdote, que é
um ancião. E quase todo o resto da narrativa está feito desse modo, sobre os
acontecimentos de Ílion, em Ítaca e as provações em toda a Odisséia.
- absolutamente, declarou.
- portanto há narrativa, quer quando refere os discursos de ambas as
partes, quer quando se trata do intervalo entre eles?
- como não seria assim?
- mas, quando ele profere um discurso como se fosse outra pessoa,
acaso não diremos que ele assemelha o mais possível o seu estilo ao da
pessoa cuja fala anunciou?
- Diremos, pois não!
- ora, tornar-se semelhante a alguém na voz ou na aparência é imitar
aquele com quem queremos parecer-nos?
- sem dúvida.
- num caso, assim, parece-me, este e os outros poetas fazem a sua
narrativa por meio da imitação.
- absolutamente.
- se porém, o poeta não se ocultasse em ocasião alguma, toda poesia
e narrativa seria criada sem a imitação. Mas, não vas tu dizer outra vez que
não entendes, vou explicar-te como é que isso aconteceria. Se Homero depois
de ter dito que veio trazer o resgate da filha, na qualidade de suplicante dos
Aqueus, sobretudo dos reis, em seguida falasse, não como se se tivesse
transformado em Crises, mas ainda como Homero, sabes que não se tratava
de imitação mas de simples narração. Seria mais ou menos assim: o sacerdote
chegou e fez votos porque os deuses lhe concedem conquistar Tróia e salvar-
se, mas que lhe libertassem a filha mediante resgate, por temor aos deuses. A
estas palavras, os outros respeitaram-no, e concordaram; porém Agamémnon,
enfurecido ordenou que se retirasse imediatamente e não voltasse, sob pena
de nada lhe valerem o ceptro e as bandas do deus. Antes, de libertar a filha,
havia de envelhecer em Argos, junto dele. E mando-lhe que se retirasse e não
o excitasse, a fim de que pudesse regressar a casa salvo. O ancião, ao ouvir
estas palavras, teve receio e partiu em silencio, e, afastando-se do
acampamento, dirigiu muitas preces a Apolo, invocando os atributos do deus,
recordando e pedindo retribuição, se jamais, ou construindo templos, ou
sacrificando vitimas, lhe tinha feito oferendas do seu agrado. Como
retribuição, pedia que os Aqueus pagassem as suas dividas com os dardos do
deus. É assim, ó companheiro, que se faz uma narrativa simples sem
imitação- conclui eu.
- compreendo.
4. -compreende, portanto, prossegui- qu há, por sua zez, o contrario
disto, que é quando se tiram as palavras do poeta no meio das falas, e fica só
o dialogo.
- e compreendo, também, que é o que sucede nas tragédias.
- percebeste muito bem, e creio que já se tornou bem evidente para ti
o que antes não pude demonstrar-te, que em poesia e prosa há uma espécie
que é toda de imitação, como tu dizes que é a tragédia e a comedia; outra de
narração, pelo próprio poeta, é nos ditirambos que pode encontrar de
preferência; e outra ainda constituída por ambas, que se usa na composição
da epopéia e de muitos outros gêneros, se estás a compreender-me.
- compreendo o que a pouco queria dizer-me.
- recorda-te ainda do que dissemos antes disso? Quando afirmamos
que já tínhamos tratado do tema, mas no faltava ainda examinar a forma.
- recordo-me, sim.
- ora, o que eu dizia era ser necessário decidir se consentiríamos que
os poetas compusessem narrativas imitativas, ou que imitassem umas coisas e
outras não, e quais de cada espécie, ou se não haviam de imitar nada.
- adivinho já, disse ele- que queres examinar se havemos de receber
na cidade a tragédia e a comedia, ou não. – talvez, declarei, talvez até ainda
mais do que isso.- ainda não sei o certo, mas por onde a razão, como uma
brisa, nos levar, é por ai que devemos ir.
- dizes bem.
- considera pois, ó Adimanto, o seguinte: se os guardiães devem ser
imitadores ou não. Ou resulta, do que dissemos anteriormente que cada um só
exerce bem uma profissão, e não muitas, mas se, tentasse exercer muitas,
falharia em alcançar qualquer reputação?
- como deixaria de ser assim?
- e não é válido o mesmo raciocínio para a imitação, de que a mesma
pessoa não é capaz de imitar tão bem muitas coisas como a uma só?
- claro que não.
- logo, dificilmente exercerá ao mesmo tempo uma das profissões de
importância e imitará muitas coisas e será imitador, uma vez que nem sequer
as mesmas pessoas imitam bem ao mesmo tempo duas artes miméticas que
parecem próximas uma da outra, a comedia e a tragédia. Ou não chamaste a
pouco imitações a ambas? (A república, 1987, p. 114-119)
As discussões acerca da cópia, da influência e da originalidade são bastante
antigas e acompanham a evolução da escrita e conseqüentemente da literatura, a
discussão sobre o direito autoral também é inerente à intertextualidade, o que nos
interessa, na medida em que falamos de intertextualidade e esta, estabelece uma relação
entre as demais. Na idade média o termo comparação já era usado. Segundo a
cronologia, em 1598 , quando Francis Meirelles publicou seu Discurso comparado de
nossos poetas ingleses com os poetas gregos, latinos e italianos até 1800 quando Mme
de Stael publicou Da Alemanha Enfim, há diversos trabalhos intercalados, poderia
dizer, exaustivos. A França, berço do comparatismo, tem para a literatura comparada,
uma contribuição significativa; seja pelo Dicionário filosófico de Voltaire; seja pela
divulgação do termo através de Abel François Villemain; seja nos cursos de Philarète
Charles no Collége de France, em 1841.
5. Assim a corrente cosmopolita do século XIX (dita, universalizante) contribuiu
para o desenvolvimento da Literatura Comparada.
Em essência, a Literatura Comparada se difundiu através do relativismo que
submergiu dos valores clássicos, é a famosa “Querela dos antigos e modernos”. Há
outras questões importantes para se considerar também, como oposições classificatórias
que marcaram toda história da literatura comparada, bem como suas estratificações em:
literatura geral, mundial, nacional, universal, comparada como subsidiaria da
historiografia literária. Há também questões de ajustes, conceituações, enfim... nos
limitaremos ao âmbito geral para não fugir do foco deste artigo que está vinculado a
trabalho análogo que foi apresentado na semana de letras da PUCRS.
O ângulo que nos interessa a ser explorado neste histórico é saber que ao longo
do caminho e do desenvolvimento da literatura comparada, os avanços em pesquisa, de
modo geral, subverteram o “novo” ao “velho”, e vale acrescentar que esse
comparativismo clássico simplesmente identificava semelhanças e diferenças, ou
paralelismos, ou seja, estabelecia relações de “crédito” ou ”débito” entre as obras. Mas,
em suma, hoje, a literatura comparada é vista sob um novo prisma:
Apropriar-se de um passado para alterar um presente que dará um novo sentido a
esse passado, hoje a literatura comparada se subverte à si mesma, investigando nexos,
analisando contrastivamente e dialogicamente, reconhecendo o imenso mosaico de
nossa escritura, num sentido lato da palavra.
História da intertextualidade
Produzir literatura comparada é perceber a relação entre pelos menos dois textos
(ou de forma sintética, estabelecer “Intertextos”). A raiz latina do termo, segundo o
dicionário eletrônico Houaiss é conceituada como: inter (no interior de dois) + texto
[Textus] (fazer tecido, entrelaçar).
6. Enfim, através deste entrelaçamento, pode ser entendido, como a obra literária se
interliga com outras obras, formando elos de uma infindável corrente que é notável, em
todos os períodos da literatura.
Em retrospectiva ao passado têm-se registros já na idade média sobre homens
como Berossos & Filon de Biblos que já eram versados em duas literaturas.
Em Roma já se tinha registro sobre homens que comparavam as escrituras, como
por exemplo, Macrobius & Aulas Gellius.
Também no período classicista havia uma tendência para a imitação e pela
retomada de textos modelares, e logo após no período romântico veremos que a obra
começou a ser centrada no autor. Posteriormente o formalismo, escola de crítica literária
russa, no período que abrange 1910 a 1930, centrou-se no texto (HUTCHEON, 1991) e
essas classificações, esse entendimento sobre esses períodos (GRAÇA PAULINO,
1995) se faz necessário para situarmos as correntes de pensamento. O círculo de
moscou (formalismo russo) em sua escolástica, como é dito, analisavam as obras
(literatura comparada) com enfoque para a forma, por exemplo, transcrições literais para
comparar, imagens; (CARVALHAL, 1986).
Segundo Kristeva (1969) havia no formalismo um caráter construtivista (como
foi construído o texto?). Os formalistas categorizavam o discurso como: monológico,
histórico ou cientifico (KRISTEVA, 1969). Podemos concluir, então, que os formalistas
eram extremamente ortodoxos na sua visão mecanicista do processo. Não esqueçamos
que eles tinham uma base sausurreana e que seu problema maior foi não considerar e/ou
analisar as relações extra-textuais. É notável a importância histórica do formalismo no
momento em que rompeu com os padrões como: biografismo, psicologismo, entre
outros. (CARVALHAL, 1986); mas, alguns expoentes como Tynianov, juntamente com
Jakobson e Mukarovski começaram a perceber um horizonte mais amplo
(CARVALHAL, 1986, p.18) em que o texto poderia se tornar mais aberto, valorizando
não só a forma, mas também a função.Tynianov criticou as noções construídas pelo
grupo, como a noção de “Epígono” como valor constitutivo, para argüir a idéia de
tradição, na concepção da historiografia tradicional(CARVALHAL, 1986, p. 14-17).
Na visão de Kristeva (1969) à luz do circulo de Praga (estruturalista) e o de
Moscou, Bakhtin desenvolveu as suas observações, e, diferentemente do formalismo,
7. ele categorizou o discurso como dialógico, onde todo o discurso monológico,
conseqüentemente tornaria-se dialógico. Eram percebidos novos rumos no Lócus
literário, não só em Tynianov, mas também em Mukarovski que estudou as relações
recíprocas de uma obra literária. E então Bakhtin conjugou algumas idéias do
formalismo-estruturalista (KRISTEVA, 1969) e do marxismo no que concerne ao seu
enfoque da realidade extra-literária (sociologia do romance); e esses conceitos de que
Bakhtin se serviu e que posteriormente confrontou com o essencialismo idealista de
Hegel. Veja a (fig.2) onde é mostrada a árvore genealógica do termo considerando o
expoente, a idéia e a fonte de onde foi extraído materiais para suas formulações. Assim
desenvolveu seus estudos numa perspectiva diacrônica em que percebeu a construção
polifônica (várias vozes) do discurso; assim como o jogo dialógico e polifônico do
romance, a ‘bivocalidade da palavra’, o ‘skaz’entre outros conceitos (fig.3 e 4) seus
bastante conhecidos. Seus estudos se serviram da obra de Dostoievski a qual foi
contraposta à obra monológica de Tolstoi, e que resultou, no famoso livro Problemas
da poética de Dostoievski .
Em suma, Bakhtin foi encontrar no carnaval (como ele dizia “A visão
carnavalesca de mundo”) o embasamento para suas teorias. Para Bakhtin o sujeito perde
seu papel principal no enunciado e é substituído por duas vozes sociais que fazem dele
um sujeito histórico e ideológico; e considera esse dialogismo como princípio
constitutivo da linguagem e a condição de sentido do discurso. O autor introduz o
estatuto da palavra como uma unidade mínimal da estrutura; para ele o texto deve ser
situado na história e na sociedade. A palavra literária é então a intersecção das
superfícies textuais. Interessante notar que em relação aos seus estudos existe uma
freqüência mínima de críticas, e que, a nível de curiosidade, o leitor pode consultar
(SCHNAIDERMAN, 1997); a referida crítica diz respeito ao Dialogismo (se tudo é
dialógico, o que será monológico?), e segundo, quanto as contribuições que Bakhtin
usou, parece haver a omissão (ou desconhecimento) de onde foram extraídos alguns
fragmentos que foram usados para formular suas teorias.
Então, a partir dos estudos bakhtinianos, Júlia Kristeva direcionou todo esse
universo do dialogismo e deslocou a tônica da teoria literária para a produtividade do
texto, como conterrânea de Roland Barthes alguns teóricos atribuem a ele a difusão do
nome e dos trabalhos de Mikhail Bakhtin até então pouco divulgados devido ao
8. ambiente opressivo em que se deram suas pesquisas e sua vida na Rússia. Assim
Kristeva cunhou o termo intertextualidade divulgado na famosa revista TEL
QUEL:“Qualquer texto se constrói como um mosaico de citações e é absorção e
transformação de outro texto” (Poética nº27, p.45-53).
E Kristeva continua: - a palavra literária não é um ponto, um sentido fixo, mas
um cruzamento de superfícies textuais (KRISTEVA, 1969)- a tarefa da semiótica
literária consistirá em encontrar os formalismos correspondentes aos diferentes modos
de encontro das palavras no espaço dialógico do texto. Em 1969 a autora cunhou o
termo “Intertextualidade”. Ainda nas palavras de Júlia: em lugar da noção de
Intersubjetividade, instala-se a de “Intertextualidade” e a linguagem poética lê-se pelo
menos como dupla. A partir da noção de Intertextualidade passamos por períodos onde
há limites ainda bastante discutidos e a contribuição de Gerard Genette foi
preponderante, na verdade, ele criou categorias de fundamental importância para o
estudo da intertextualidade e de forma bastante didática o seu estudo, de 1982,
Palimpsestos nos permite o enquadramento dos Intertextos, possibilitando em
definitivo, uma tipologia, uma categorização (citação, plágio, alusão, paródia,
pastiche,etc.). Na verdade, como a tipologia de Genette, diversas concepções, que
diríamos, extensivas, passam a ter procedimentação o que nos propicia uma visão muito
mais restrita (SAUMOYAULT, 2008, p. 139-141). Isto é muito útil, visto que a
intertextualidade, de forma diacrônica teve bastante utilidade para diversos ramos do
conhecimento, como, para a crítica psicanalista, do ponto de vista do subtexto interno;
para a estética da recepção pelo modo como os textos carregam cenas de leitura; para a
análise estilística no sentido do levantamento de ocorrências, elementos das obras; pela
crítica genética por instigar o funcionamento dos empréstimos e da absorção
progressiva dos materiais externos e finalmente pela sócio-crítica no estudo da origem
dos enunciados. O que é importante notarmos é que mesmo antes de cunhado o termo, a
Literatura Comparada já existia, já percebia intertextos mesmo antes de termos
instituída a própria noção e, portanto os termos são inerentes. Que este breve histórico
possa ser didático para o iniciado no assunto e que também seja uma diretriz para o
prolongamento das discussões sobre o termo pelos estudiosos da Literatura Comparada.
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