Este documento discute duas metodologias para estimar os custos por paciente em hospitais portugueses: (1) usando pesos da Matriz de Maryland para alocar custos (CEM) e (2) correspondendo centros de custo com centros de produção usando diárias de internamento (CEA). A obtenção de custos unitários por paciente permite melhor gestão hospitalar e tomada de decisões, desde que as metodologias não substituam os custos reais.
O documento discute os desafios do crescente custo da saúde suplementar no Brasil, propondo a criação da Central Médica para promover a integração de serviços de saúde com foco em gerenciamento de doenças, casos e casos crônicos visando reduzir custos e sinistralidade de forma sustentável.
O documento discute indicadores de qualidade em enfermagem. Resume os principais pontos da seguinte forma:
1) Define indicadores como medidas quantitativas para monitorar e avaliar a qualidade dos serviços de saúde.
2) Apresenta exemplos de indicadores de estrutura, processo e resultado baseados no modelo de Donabedian.
3) Discutem a importância de indicadores para tomada de decisões e melhoria contínua da qualidade na saúde.
1) O documento discute a função do gestor de organizações de saúde, com foco na administração hospitalar no Brasil e no Sistema Único de Saúde (SUS).
2) A administração hospitalar surgiu há 56 anos no Brasil, mas a literatura ainda é escassa. Hospitais sempre priorizaram serviços de saúde em vez de gestão.
3) O SUS define níveis de complexidade (atenção básica, média e alta) e responsabilidades dos gestores municipais, estaduais e federais nesses
O documento discute indicadores hospitalares, definindo-os como medidas utilizadas para descrever situações, fazer comparações e verificar mudanças. Apresenta diferentes tipos de indicadores como taxas, índices e proporções, além de discutir a construção, classes e exemplos de indicadores.
USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NA IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE ...rrbonci
O documento descreve um estudo realizado em um hospital público em 2011 para classificar pacientes de acordo com seu grau de dependência dos cuidados de enfermagem e dimensionar adequadamente os recursos de enfermagem. Foram avaliados 140 pacientes na clínica médica e 49 na clínica cirúrgica. A tecnologia da informação desenvolveu uma ferramenta para automatizar o cálculo do grau de dependência, agilizando o processo e permitindo que a equipe de enfermagem dedicasse mais tempo aos pacientes.
Eduardo Regonha
Palestrante
Diretor Executivo da XHL Consultoria, Doutor em custos em saúde pela UNIFESP – EPM (área de concentração, custos em oftalmologia), Bacharel em ciências contábeis pela Universidade da Cidade de São Paulo, Coordenador do curso de MBA em Administração Hospitalar da Faculdade Unimed e Articulista da Revista DOC Conselho Editorial da Revista de Administração em Saúde.
1) O documento discute a importância da medição da qualidade dos cuidados de saúde para melhorar os resultados dos pacientes e reduzir erros médicos. 2) É mencionado que entre 44.000 e 98.000 pessoas morrem anualmente em hospitais nos EUA devido a erros médicos, que poderiam ser evitados com melhor gestão da qualidade. 3) Os enfermeiros desempenham um papel central na melhoria da qualidade e segurança dos cuidados através do uso de indicadores sensíveis à enfermagem.
Estudo deloitte saúde em análise - uma visão para o futuroANMedicos
Este documento apresenta os principais desafios do setor da saúde em Portugal. Resume os problemas do setor, incluindo a insustentabilidade financeira do sistema de saúde, a ausência de planeamento estratégico e as fragilidades no modelo de financiamento. Identifica seis desafios principais: 1) organizar e regular o sistema de saúde português; 2) organizar a oferta de cuidados no SNS; 3) promover a saúde e prevenção da doença; 4) melhorar o financiamento e alocação de recursos; 5
O documento discute os desafios do crescente custo da saúde suplementar no Brasil, propondo a criação da Central Médica para promover a integração de serviços de saúde com foco em gerenciamento de doenças, casos e casos crônicos visando reduzir custos e sinistralidade de forma sustentável.
O documento discute indicadores de qualidade em enfermagem. Resume os principais pontos da seguinte forma:
1) Define indicadores como medidas quantitativas para monitorar e avaliar a qualidade dos serviços de saúde.
2) Apresenta exemplos de indicadores de estrutura, processo e resultado baseados no modelo de Donabedian.
3) Discutem a importância de indicadores para tomada de decisões e melhoria contínua da qualidade na saúde.
1) O documento discute a função do gestor de organizações de saúde, com foco na administração hospitalar no Brasil e no Sistema Único de Saúde (SUS).
2) A administração hospitalar surgiu há 56 anos no Brasil, mas a literatura ainda é escassa. Hospitais sempre priorizaram serviços de saúde em vez de gestão.
3) O SUS define níveis de complexidade (atenção básica, média e alta) e responsabilidades dos gestores municipais, estaduais e federais nesses
O documento discute indicadores hospitalares, definindo-os como medidas utilizadas para descrever situações, fazer comparações e verificar mudanças. Apresenta diferentes tipos de indicadores como taxas, índices e proporções, além de discutir a construção, classes e exemplos de indicadores.
USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NA IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE ...rrbonci
O documento descreve um estudo realizado em um hospital público em 2011 para classificar pacientes de acordo com seu grau de dependência dos cuidados de enfermagem e dimensionar adequadamente os recursos de enfermagem. Foram avaliados 140 pacientes na clínica médica e 49 na clínica cirúrgica. A tecnologia da informação desenvolveu uma ferramenta para automatizar o cálculo do grau de dependência, agilizando o processo e permitindo que a equipe de enfermagem dedicasse mais tempo aos pacientes.
Eduardo Regonha
Palestrante
Diretor Executivo da XHL Consultoria, Doutor em custos em saúde pela UNIFESP – EPM (área de concentração, custos em oftalmologia), Bacharel em ciências contábeis pela Universidade da Cidade de São Paulo, Coordenador do curso de MBA em Administração Hospitalar da Faculdade Unimed e Articulista da Revista DOC Conselho Editorial da Revista de Administração em Saúde.
1) O documento discute a importância da medição da qualidade dos cuidados de saúde para melhorar os resultados dos pacientes e reduzir erros médicos. 2) É mencionado que entre 44.000 e 98.000 pessoas morrem anualmente em hospitais nos EUA devido a erros médicos, que poderiam ser evitados com melhor gestão da qualidade. 3) Os enfermeiros desempenham um papel central na melhoria da qualidade e segurança dos cuidados através do uso de indicadores sensíveis à enfermagem.
Estudo deloitte saúde em análise - uma visão para o futuroANMedicos
Este documento apresenta os principais desafios do setor da saúde em Portugal. Resume os problemas do setor, incluindo a insustentabilidade financeira do sistema de saúde, a ausência de planeamento estratégico e as fragilidades no modelo de financiamento. Identifica seis desafios principais: 1) organizar e regular o sistema de saúde português; 2) organizar a oferta de cuidados no SNS; 3) promover a saúde e prevenção da doença; 4) melhorar o financiamento e alocação de recursos; 5
O documento discute a necessidade de mudanças na gestão da saúde suplementar no Brasil devido a três fatores principais: 1) a cobertura de atendimento e questões jurídicas decorrentes da regulação do setor; 2) a cultura da população e do tipo de medicina centrada em procedimentos; 3) o rápido avanço tecnológico sem validação clínica adequada, elevando custos. O documento propõe um novo modelo de Gestão Integrada de Saúde para gerenciar de forma sustentável os cust
Gestão hospitalar unifesp out2010 lima samaritano epm júniorEPMJunior
O documento discute as tendências do mercado da saúde no Brasil, incluindo o crescimento dos gastos com saúde, a desospitalização de pacientes, e os desafios para prestadores de serviços de saúde, como hospitais, em um ambiente competitivo em evolução.
O documento discute os desafios enfrentados pelos serviços de urgência no Brasil e possíveis soluções. Os principais problemas apontados são a superlotação crônica dos pronto-socorros devido ao aumento da procura e falta de leitos para internação. As soluções propostas incluem a estruturação de uma rede regional de atenção à saúde, com coordenação e protocolos unificados, para melhor gerenciar os fluxos de pacientes.
2011 06 15_rui santana_n - proposta de modelo de acompanhamento de ulsFrancisco Cardona
Este relatório propõe um modelo de acompanhamento da atividade das Unidades Locais de Saúde (ULS) com o objetivo de melhorar a prestação de cuidados de saúde às populações, a eficiência e o acesso. O modelo inclui objetivos, objeto de monitorização, atores, indicadores, periodicidade e um sistema de informação para identificar desvios e propor medidas corretivas. O modelo visa fornecer informação aos decisores em saúde e contribuir para uma melhoria dos processos de planeamento e controlo das ULS.
O documento discute os conceitos e métodos de custos relacionados ao tratamento de feridas em hospitais, incluindo: 1) Vários sistemas de custeio como custeio por absorção, baseado em atividade, direto e por taxa; 2) A classificação de custos em fixos, variáveis, totais e indiretos; 3) A importância da gestão de custos e da determinação do ponto de equilíbrio para as instituições de saúde.
Definir e classificar indicadores clínicos para a melhoria da qualidadeFernando Barroso
Este documento discute a definição e classificação de indicadores clínicos para melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. Ele define indicadores como medidas para avaliar processos de cuidados ou resultados e discute suas características ideais. Também classifica indicadores em baseados em taxas versus sentinelas, relacionados à estrutura, processo ou resultado, e discute exemplos de cada tipo. O objetivo é fornecer uma estrutura padronizada para medir a qualidade dos cuidados.
Este documento fornece orientações sobre como preencher relatórios de indicadores para o Programa CQH (Compromisso com a Qualidade Hospitalar) em fevereiro de 2009. Inclui instruções sobre prazos de entrega trimestrais, definições dos indicadores, e como coletar e calcular os dados requeridos.
O documento discute os desafios atuais dos sistemas de emergência médica, incluindo a superlotação crônica dos pronto-socorros e a falta de coordenação entre os serviços. Propõe a criação de uma rede regional integrada de urgência e emergência em Minas Gerais, com protocolos padronizados, comando único e financiamento adequado, a fim de melhorar o atendimento à população.
Este documento discute os fatores que influenciam a decisão de incorporar novas tecnologias nos serviços de saúde no Brasil. A incorporação de tecnologias é determinada por uma ampla gama de fatores, incluindo características da própria tecnologia e interesses de grupos envolvidos no processo decisório. O documento propõe uma estrutura para analisar esses fatores e subsidiar a discussão sobre incorporação de tecnologias nos serviços de saúde brasileiros.
O documento discute os desafios e realidades da saúde suplementar no Brasil. Em 3 frases, resume:
1) A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regula e fiscaliza os planos de saúde no país.
2) O setor atende 50 milhões de brasileiros, mas a cobertura é desigual entre regiões e municípios.
3) Os principais desafios incluem o envelhecimento da população e o crescente número de doenças crônicas.
Reclamações, nova metodologia de avaliação do risco clínicoSandra Melo
Este documento apresenta uma proposta de dissertação sobre o desenvolvimento de uma nova metodologia para avaliação de risco clínico através da análise de reclamações. O objetivo é contribuir para a melhoria da segurança do doente. A metodologia inclui analisar reclamações de 2008, amostras por conveniência e análise das causas raízes. Várias hipóteses são apresentadas para verificar a independência entre variáveis como gravidade do evento adverso, tipo de evento e objetivo da reclamação.
O documento discute a gestão da qualidade em saúde, incluindo a história do conceito de qualidade, métodos como os 5S e benchmarking, indicadores de saúde, auditoria e acreditação hospitalar.
Participação social para o fortalecimento da ats avanços e desafios finalCONITEC
Este documento discute os avanços e desafios da participação social no fortalecimento da avaliação de tecnologias em saúde no Brasil. Descreve como a CONITEC vem promovendo a participação do público através de consultas públicas, enquetes e representação de pacientes, mas precisa aprimorar os métodos de análise das contribuições e representação de pacientes nas reuniões.
Apresentação de Gabriel Palne no ENF Rio 2012Beto Guimas
O documento discute a sustentabilidade no setor da saúde no Brasil. Atualmente, os diversos atores do setor como empresas contratantes, operadoras de planos de saúde, prestadores de serviços e pacientes trabalham de forma independente em busca de resultados de curto prazo, o que gera complexidade e custos excessivos para o sistema. A solução proposta é que esses atores passem a trabalhar de forma colaborativa e focada nos resultados para o paciente, visando a geração de valor a longo prazo para todo o setor da saúde.
Critérios de avaliação fisioterapêutica em utiFisioterapeuta
Este documento discute a criação de um prontuário eletrônico fisioterapêutico (PEP) para pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele apresenta os critérios de avaliação fisioterapêutica que devem ser armazenados no PEP, incluindo sinais vitais, exames, objetivos de tratamento e conduta fisioterapêutica. A introdução de um PEP melhoraria a qualidade do atendimento ao paciente de forma multidisciplinar e facilitaria a tomada de decisões clí
1. O documento descreve a crise das urgências e emergências no Brasil, devido à desorganização dos sistemas de saúde e fragmentação dos serviços.
2. Apresenta as redes de atenção à saúde como uma alternativa, organizadas de forma sistêmica e integrada entre os diferentes níveis de atenção.
3. Detalha a política estadual de Minas Gerais para implantar Redes Regionais de Urgência e Emergência, de forma macrorregionalizada e com gestão supramunicipal, visando resolver os problemas existentes.
O documento discute a qualidade e avaliação dos serviços de saúde e enfermagem. Aborda a evolução histórica da gestão da qualidade no setor da saúde desde a inspeção até modelos mais modernos como a Qualidade Total e acreditação. Também descreve ferramentas para avaliação da qualidade como indicadores, normas ISO, e programas brasileiros de acreditação hospitalar.
O documento discute os conceitos e práticas de auditoria no Sistema Único de Saúde brasileiro. Aborda os tipos de auditoria realizados na atenção primária, secundária e terciária, além da auditoria de gestão e recursos financeiros. Também apresenta os requisitos para implantação de um sistema de auditoria e conceitos gerais sobre regulação em saúde.
Este documento discute o uso da Análise de Decisão Multicritérios (MCDA) para auxiliar na tomada de decisão em saúde, especificamente no contexto da CONITEC. Apresenta os conceitos e aplicações do MCDA, incluindo seu uso para priorizar condições de saúde raras no Brasil. Também descreve os desafios na seleção e aplicação dos critérios do MCDA e a necessidade de listas de critérios específicas para diferentes tecnologias.
Acelere a inovação, garanta a qualidade assistencial e sustentabilidade hospitalar e melhore os resultados financeiros através da gestão de indicadores com foco para os resultados
1) O documento discute métodos para determinar o custo de produtos, incluindo o custo de matérias-primas, mão-de-obra direta e gastos gerais de fabricação.
2) Dois métodos são descritos para alocar gastos gerais de fabricação: custeio real e uso de coeficientes de imputação.
3) Exemplos ilustram como calcular os custos de cada elemento e alocá-los aos produtos finais.
1) O documento discute os conceitos de custos conjuntos e alocação de custos em produção conjunta, listando critérios como quantidade produzida e valor de vendas.
2) Apresenta um exemplo numérico ilustrando o cálculo do custo unitário de produtos usando diferentes critérios de alocação.
3) Discutem defeitos na produção, tratando seus custos como normais ou acidentais.
O documento discute a necessidade de mudanças na gestão da saúde suplementar no Brasil devido a três fatores principais: 1) a cobertura de atendimento e questões jurídicas decorrentes da regulação do setor; 2) a cultura da população e do tipo de medicina centrada em procedimentos; 3) o rápido avanço tecnológico sem validação clínica adequada, elevando custos. O documento propõe um novo modelo de Gestão Integrada de Saúde para gerenciar de forma sustentável os cust
Gestão hospitalar unifesp out2010 lima samaritano epm júniorEPMJunior
O documento discute as tendências do mercado da saúde no Brasil, incluindo o crescimento dos gastos com saúde, a desospitalização de pacientes, e os desafios para prestadores de serviços de saúde, como hospitais, em um ambiente competitivo em evolução.
O documento discute os desafios enfrentados pelos serviços de urgência no Brasil e possíveis soluções. Os principais problemas apontados são a superlotação crônica dos pronto-socorros devido ao aumento da procura e falta de leitos para internação. As soluções propostas incluem a estruturação de uma rede regional de atenção à saúde, com coordenação e protocolos unificados, para melhor gerenciar os fluxos de pacientes.
2011 06 15_rui santana_n - proposta de modelo de acompanhamento de ulsFrancisco Cardona
Este relatório propõe um modelo de acompanhamento da atividade das Unidades Locais de Saúde (ULS) com o objetivo de melhorar a prestação de cuidados de saúde às populações, a eficiência e o acesso. O modelo inclui objetivos, objeto de monitorização, atores, indicadores, periodicidade e um sistema de informação para identificar desvios e propor medidas corretivas. O modelo visa fornecer informação aos decisores em saúde e contribuir para uma melhoria dos processos de planeamento e controlo das ULS.
O documento discute os conceitos e métodos de custos relacionados ao tratamento de feridas em hospitais, incluindo: 1) Vários sistemas de custeio como custeio por absorção, baseado em atividade, direto e por taxa; 2) A classificação de custos em fixos, variáveis, totais e indiretos; 3) A importância da gestão de custos e da determinação do ponto de equilíbrio para as instituições de saúde.
Definir e classificar indicadores clínicos para a melhoria da qualidadeFernando Barroso
Este documento discute a definição e classificação de indicadores clínicos para melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. Ele define indicadores como medidas para avaliar processos de cuidados ou resultados e discute suas características ideais. Também classifica indicadores em baseados em taxas versus sentinelas, relacionados à estrutura, processo ou resultado, e discute exemplos de cada tipo. O objetivo é fornecer uma estrutura padronizada para medir a qualidade dos cuidados.
Este documento fornece orientações sobre como preencher relatórios de indicadores para o Programa CQH (Compromisso com a Qualidade Hospitalar) em fevereiro de 2009. Inclui instruções sobre prazos de entrega trimestrais, definições dos indicadores, e como coletar e calcular os dados requeridos.
O documento discute os desafios atuais dos sistemas de emergência médica, incluindo a superlotação crônica dos pronto-socorros e a falta de coordenação entre os serviços. Propõe a criação de uma rede regional integrada de urgência e emergência em Minas Gerais, com protocolos padronizados, comando único e financiamento adequado, a fim de melhorar o atendimento à população.
Este documento discute os fatores que influenciam a decisão de incorporar novas tecnologias nos serviços de saúde no Brasil. A incorporação de tecnologias é determinada por uma ampla gama de fatores, incluindo características da própria tecnologia e interesses de grupos envolvidos no processo decisório. O documento propõe uma estrutura para analisar esses fatores e subsidiar a discussão sobre incorporação de tecnologias nos serviços de saúde brasileiros.
O documento discute os desafios e realidades da saúde suplementar no Brasil. Em 3 frases, resume:
1) A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regula e fiscaliza os planos de saúde no país.
2) O setor atende 50 milhões de brasileiros, mas a cobertura é desigual entre regiões e municípios.
3) Os principais desafios incluem o envelhecimento da população e o crescente número de doenças crônicas.
Reclamações, nova metodologia de avaliação do risco clínicoSandra Melo
Este documento apresenta uma proposta de dissertação sobre o desenvolvimento de uma nova metodologia para avaliação de risco clínico através da análise de reclamações. O objetivo é contribuir para a melhoria da segurança do doente. A metodologia inclui analisar reclamações de 2008, amostras por conveniência e análise das causas raízes. Várias hipóteses são apresentadas para verificar a independência entre variáveis como gravidade do evento adverso, tipo de evento e objetivo da reclamação.
O documento discute a gestão da qualidade em saúde, incluindo a história do conceito de qualidade, métodos como os 5S e benchmarking, indicadores de saúde, auditoria e acreditação hospitalar.
Participação social para o fortalecimento da ats avanços e desafios finalCONITEC
Este documento discute os avanços e desafios da participação social no fortalecimento da avaliação de tecnologias em saúde no Brasil. Descreve como a CONITEC vem promovendo a participação do público através de consultas públicas, enquetes e representação de pacientes, mas precisa aprimorar os métodos de análise das contribuições e representação de pacientes nas reuniões.
Apresentação de Gabriel Palne no ENF Rio 2012Beto Guimas
O documento discute a sustentabilidade no setor da saúde no Brasil. Atualmente, os diversos atores do setor como empresas contratantes, operadoras de planos de saúde, prestadores de serviços e pacientes trabalham de forma independente em busca de resultados de curto prazo, o que gera complexidade e custos excessivos para o sistema. A solução proposta é que esses atores passem a trabalhar de forma colaborativa e focada nos resultados para o paciente, visando a geração de valor a longo prazo para todo o setor da saúde.
Critérios de avaliação fisioterapêutica em utiFisioterapeuta
Este documento discute a criação de um prontuário eletrônico fisioterapêutico (PEP) para pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele apresenta os critérios de avaliação fisioterapêutica que devem ser armazenados no PEP, incluindo sinais vitais, exames, objetivos de tratamento e conduta fisioterapêutica. A introdução de um PEP melhoraria a qualidade do atendimento ao paciente de forma multidisciplinar e facilitaria a tomada de decisões clí
1. O documento descreve a crise das urgências e emergências no Brasil, devido à desorganização dos sistemas de saúde e fragmentação dos serviços.
2. Apresenta as redes de atenção à saúde como uma alternativa, organizadas de forma sistêmica e integrada entre os diferentes níveis de atenção.
3. Detalha a política estadual de Minas Gerais para implantar Redes Regionais de Urgência e Emergência, de forma macrorregionalizada e com gestão supramunicipal, visando resolver os problemas existentes.
O documento discute a qualidade e avaliação dos serviços de saúde e enfermagem. Aborda a evolução histórica da gestão da qualidade no setor da saúde desde a inspeção até modelos mais modernos como a Qualidade Total e acreditação. Também descreve ferramentas para avaliação da qualidade como indicadores, normas ISO, e programas brasileiros de acreditação hospitalar.
O documento discute os conceitos e práticas de auditoria no Sistema Único de Saúde brasileiro. Aborda os tipos de auditoria realizados na atenção primária, secundária e terciária, além da auditoria de gestão e recursos financeiros. Também apresenta os requisitos para implantação de um sistema de auditoria e conceitos gerais sobre regulação em saúde.
Este documento discute o uso da Análise de Decisão Multicritérios (MCDA) para auxiliar na tomada de decisão em saúde, especificamente no contexto da CONITEC. Apresenta os conceitos e aplicações do MCDA, incluindo seu uso para priorizar condições de saúde raras no Brasil. Também descreve os desafios na seleção e aplicação dos critérios do MCDA e a necessidade de listas de critérios específicas para diferentes tecnologias.
Acelere a inovação, garanta a qualidade assistencial e sustentabilidade hospitalar e melhore os resultados financeiros através da gestão de indicadores com foco para os resultados
1) O documento discute métodos para determinar o custo de produtos, incluindo o custo de matérias-primas, mão-de-obra direta e gastos gerais de fabricação.
2) Dois métodos são descritos para alocar gastos gerais de fabricação: custeio real e uso de coeficientes de imputação.
3) Exemplos ilustram como calcular os custos de cada elemento e alocá-los aos produtos finais.
1) O documento discute os conceitos de custos conjuntos e alocação de custos em produção conjunta, listando critérios como quantidade produzida e valor de vendas.
2) Apresenta um exemplo numérico ilustrando o cálculo do custo unitário de produtos usando diferentes critérios de alocação.
3) Discutem defeitos na produção, tratando seus custos como normais ou acidentais.
Sistema de custeamento por ordem de produçãoLuciana Mara
O documento discute a apuração de resultados em produção por ordem, notando que: (1) os custos são apropriados de acordo com o tempo de fabricação, seja curto ou longo prazo; (2) os custos acumulados são transferidos para o resultado ao final da produção junto com a receita contratada; (3) para encomendas de longo prazo, a receita é reconhecida apenas na entrega devido a possíveis defasagens de preços e custos.
1) O documento discute os métodos de custeio direto e variável, que atribuem apenas custos variáveis aos produtos.
2) No custeio variável, os custos fixos são debitados diretamente ao resultado do período como despesas.
3) A margem de contribuição é o excesso do preço de venda sobre os custos e despesas variáveis e destina-se a cobrir custos fixos e formar lucro.
O documento discute sistemas de custeio por processos e por ordem de produção. O custeio por processos envolve a classificação inicial dos custos por tipo de gasto e posterior distribuição pelos processos produtivos e unidades produzidas. O custeio por ordem de produção envolve a alocação dos custos diretamente às ordens de produção. Exemplos ilustram o cálculo da produção equivalente para avaliar estoques de produtos em processo.
1. O documento discute os conceitos e métodos de rateio de custos indiretos de produção.
2. Inclui objetivos de aprendizagem, conceitos gerais, esquemas de contabilidade de custos e bases comuns para rateio de custos indiretos, como unidades produzidas, horas de mão-de-obra direta e horas de máquina.
3. Tem como objetivo ensinar sobre a determinação e alocação correta dos custos indiretos de produção entre diferentes produtos fabricados por uma empresa.
O documento discute o objetivo e método de custo padrão, que fixa um custo de referência para análise de desvios de custos reais. Ele explica como calcular variações de custos de matéria-prima devido a diferenças de quantidade usada e preço entre o padrão e real, e fornece um exemplo numérico.
A empresa atua há 34 anos no mercado imobiliário brasileiro, com presença em 27 cidades e mais de 200 projetos lançados. Seu modelo de negócio integrado envolve desenvolvimento, construção e vendas de imóveis. A empresa é reconhecida por suas melhores práticas em relacionamento com clientes, marketing digital e inovação constante.
O documento discute os conceitos fundamentais da contabilidade de custos e contabilidade analítica. Apresenta a importância destes sistemas de informação para a gestão das organizações e tomada de decisões. Explica a diferença entre a contabilidade geral, que mede resultados globais, e a contabilidade analítica, que permite medir e analisar custos, proveitos e resultados de forma desagregada.
A Italínea é uma marca líder de móveis planejados no Brasil fundada em 1997 em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. A empresa fabrica uma linha completa de móveis para diversas áreas da casa e escritórios em um parque fabril de 54 mil m2 com tecnologia de ponta. A Italínea atende 1.200 pontos de venda nacionalmente e no exterior e faz parte de um grupo empresarial com diversas empresas associadas.
1) O documento discute os conceitos de custo padrão e custo meta, que são métodos de gestão de custos utilizados para planejamento e controle.
2) O custo padrão é composto por padrões de materiais, mão de obra e custos indiretos, e serve como referência para avaliação de desempenho.
3) Já o custo meta é definido subtraindo-se do preço de venda alvo o lucro desejado, sendo utilizado para estabelecer metas de redução de custos.
Este documento discute os conceitos e objetivos da contabilidade analítica. Apresenta as limitações da contabilidade geral e como a contabilidade analítica pode fornecer informações mais detalhadas sobre custos e resultados para apoiar a tomada de decisões gerenciais. Também define termos como gastos, custos, receitas e lucros.
O relatório descreve o estágio de Deisi Motter na loja de móveis Dudek, incluindo uma descrição da empresa, suas atividades, local de trabalho e tarefas desenvolvidas durante o estágio, como projetar cozinhas, vender móveis, finalizar vendas e atender clientes.
O documento discute a teoria da produção e dos custos de produção de uma empresa. Apresenta conceitos como função de produção, fatores fixos e variáveis, produtividade média e marginal. Explica a lei dos rendimentos decrescentes, onde a produção aumenta a taxas decrescentes à medida que mais unidades de um fator variável são adicionadas, mantendo os demais fatores fixos.
PLANO DE NEGÓCIO: Abertura de uma empresa de assistência e venda de equipamen...ProjetoSemeandoaLeitura
O documento apresenta um plano de negócios para a abertura de uma empresa de assistência e venda de equipamentos de informática na cidade de Lajeado/RS. Foi realizada uma pesquisa com clientes e concorrentes para analisar a viabilidade do mercado. O plano detalha as etapas de missão, análise de mercado, plano operacional e financeiro. A conclusão é que existe possibilidade concreta de abertura da empresa no ramo da informática após a análise detalhada do plano de negócios.
Contabilidade de Custos - Conceitos BásicosDiego Lopes
O documento resume os objetivos, ementa e referências bibliográficas do curso de Contabilidade de Custos I. Apresenta também informações sobre critérios de aprovação, participação dos alunos e revisão de provas.
Aula de contabilidade de custos sobre Custo dos produtos acabados, Custo dos produtos vendidos, Custo da produção do período. Custeio por absorção. Slides de aula.
Este documento apresenta um programa de disciplina de Contabilidade de Custos em um curso de Administração. Apresenta conceitos introdutórios sobre a história da contabilidade de custos, a diferenciação entre contabilidade financeira, de custos e gerencial, e terminologia básica em custos industriais.
Contabilidade de Custos - Classificação dos Custos - Parte 1Diego Lopes
O documento discute os conceitos de custo de produção, custo da produção acabada e custo dos produtos vendidos. Explica que o custo de produção é a soma dos custos diretos e indiretos incorridos na fabricação. O custo da produção acabada inclui também os estoques iniciais e finais de produtos em processo. E o custo dos produtos vendidos leva em conta os estoques iniciais e finais de produtos acabados, além dos custos de fabricação.
1) O documento discute os conceitos de gastos, investimentos, custos, despesas, perdas e desembolsos utilizados na contabilidade de custos.
2) Custos são gastos relacionados a bens ou serviços utilizados na produção, enquanto despesas são gastos para obtenção de receitas.
3) Existem custos diretos, que podem ser atribuídos diretamente aos produtos, e custos indiretos, que precisam ser rateados.
O documento discute os desafios crescentes do custo da saúde suplementar no Brasil, como o aumento das despesas assistenciais e a alta sinistralidade. Propõe que a Central Médica, por meio de serviços integrados especializados e soluções inovadoras, pode ajudar a controlar os custos por meio de programas de gerenciamento de doenças, casos e casos crônicos.
Este documento analisa um artigo que compara os sistemas de Grupos de Diagnósticos
Homogéneos (GDH) em 10 países europeus, examinando como eles explicam variações nos custos
e tempo de internamento para substituições de anca. Os sistemas de GDH variam
significativamente entre países e nem sempre explicam bem a variação nos recursos utilizados.
Apresentação do chefe do Escritório de Serviços de Saúde da Unimed Belo Horizonte, Luiz Fernando Rolim Sampaio, no seminário CONASS Debate – A crise contemporânea dos modelos de atenção à saúde.
Brasília, 13 de maio de 2014.
O acesso aos serviços públicos de saúde - Elementos para a realização de uma ...José Pinto da Costa
O documento discute como as transformações nos sistemas de saúde, como a medicina de precisão, saúde digital e cuidados baseados em valor, podem afetar a equidade no acesso à saúde no futuro. Apresenta as três discursividades e como contribuem para a eficiência, mas também podem aumentar os custos e dificultar o acesso. Conclui que é preciso antecipar os impactos destas transformações nas populações para promover a equidade no acesso aos cuidados.
O documento discute três tópicos principais: 1) O envelhecimento da população brasileira trará um aumento significativo no número de idosos nas próximas décadas, levando a maiores gastos com saúde; 2) As restrições fiscais representam um desafio para o financiamento do SUS; 3) Existem oportunidades para contenção de custos e potencial de crescimento no setor de saúde suplementar no Brasil.
O documento analisa o financiamento da Atenção Básica no Brasil de 1996 a 2014, mostrando que: (1) Embora tenha havido aumentos nos valores totais, o financiamento per capita não acompanhou a inflação até 2010; (2) Após 2011, a nova Política Nacional de Atenção Básica trouxe maior equidade e aumentos reais no financiamento, especialmente por meio dos componentes per capita, qualidade (PMAQ) e expansão (Mais Médicos); (3) Entretanto, permanecem desafios como ampliar a co
O documento descreve a reforma da atenção primária em Portugal, incluindo a criação de Unidades de Saúde Familiar (USF) e Agrupamentos de Centros de Saúde. A reforma teve como objetivos melhorar o acesso, satisfação dos usuários e profissionais, e qualidade dos cuidados de saúde, bem como aumentar a eficiência do sistema. As USF são pequenas equipes multiprofissionais que fornecem cuidados de saúde de forma autônoma e com incentivos ao desempenho. Os dados indicam melhorias nos indicadores
Eventos adversos em saúde, como infecções hospitalares, aumentam substancialmente os custos dos cuidados aos pacientes. Estudos estimam que entre 13-16% dos custos hospitalares são devido a eventos adversos. Prevenir eventos adversos é uma maneira eficiente de economizar recursos, mas seus impactos sociais são pouco estudados.
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeAroldo Gavioli
O documento discute a evolução da avaliação da qualidade nos serviços de saúde, desde Flexner em 1910 até os dias atuais. Aborda iniciativas de avaliação no Brasil como o PNASS e o Programa de Acreditação Hospitalar. Também destaca a importância da enfermagem na qualidade da assistência à saúde e fatores que influenciam essa qualidade como recursos humanos e participação do usuário.
Uma Proposta de Protótipo para Apoiar o Processo de Administração de Medicame...Priscila Alcântara
O documento descreve uma proposta de protótipo para apoiar o processo de administração de medicamentos em hospitais utilizando design centrado no usuário. O objetivo é conceber uma interface gráfica para um sistema de informação que torne a administração de medicamentos mais segura para a equipe de saúde. A pesquisa envolveu entrevistas e observações com profissionais de saúde para entender suas necessidades e fluxos de trabalho.
Normas de qualidade em endoscopia digestivaJlioAlmeida21
1) O documento discute as normas de avaliação e garantia da qualidade da endoscopia digestiva em Portugal.
2) É apresentado um framework para avaliar a qualidade com base em indicadores da estrutura, processo e resultados.
3) São detalhados vários indicadores-chave da qualidade do ato endoscópico como indicações apropriadas, complicações, satisfação do paciente e sucesso do exame.
Este documento discute a política de atenção básica e seu financiamento no Brasil. Apresenta os principais pontos da nova Política Nacional de Atenção Básica de 2011, que priorizou o financiamento por capita, da Estratégia Saúde da Família e da qualidade. Analisa a evolução do financiamento da atenção básica de 1996 a 2014, destacando o crescimento dos recursos nesse período, porém ainda insuficientes para atender às necessidades. Conclui que houve avanços no desenho do financiamento, mas
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcio Coriolano CNseg
O documento discute quatro disfunções no mercado de saúde suplementar no Brasil: 1) a impossibilidade de cobrir todos os tratamentos em todo o país devido à diversidade regional; 2) o aumento do risco médio da saúde que excede a capacidade das operadoras; 3) o crescimento exponencial dos custos por beneficiário sem um paradigma consolidado de incorporação tecnológica; e 4) o modelo de remuneração dos atos médicos que estimula o aumento da frequência e severidade dos eventos médicos, em
O documento discute a efetividade comparativa em saúde, definindo-a como a avaliação dos impactos e custos de diferentes opções de tratamento para uma condição médica. Também aborda a história da avaliação de tecnologias em saúde nos EUA e a proposta do governo Obama de criar um Instituto de Efetividade Comparativa para determinar a efetividade e custo-efetividade de tecnologias em saúde.
1) O documento discute os desafios de integrar os serviços de saúde no Brasil em redes regionais unificadas no Sistema Único de Saúde (SUS).
2) Entre os desafios estão a falta de recursos financeiros, problemas na formação de profissionais de saúde, e dificuldades na descentralização dos serviços no contexto federativo brasileiro.
3) A organização de redes regionais integradas no SUS depende de melhorar a gestão intergovernamental e qualificar a atenção primária para coordenar os
O documento apresenta diretrizes sobre pneumoconioses para o Sistema Único de Saúde brasileiro. Aborda a definição e epidemiologia das pneumoconioses, métodos de diagnóstico e classificação, além de recomendações sobre tratamento, prevenção e notificação desses agravos ocupacionais. Tem como objetivo fornecer parâmetros para o diagnóstico e manejo das pneumoconioses na rede pública de saúde.
Esta publicação visa apresentar aos munícipios as principais ações desenvolvidas para o Sistema Único de Saúde (SUS), como o novo modelo para a atenção básica, focado no esforço de melhorar a qualidade do atendimento e ampliar o acesso; a humanização
no atendimento aos usuários do sistema; a formação e a qualificação de mais médicos e outros profissionais de saúde; a prevenção de doenças e a promoção da saúde; e o combate ao desperdício de recursos e o aprimoramento da gestão. A publicação também traz informações sobre os programas estratégicos do Ministério da Saúde.
O documento discute a organização da assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde brasileiro. Apresenta os desafios de garantir o acesso a medicamentos seguros e eficazes de forma universal e igualitária no contexto de recursos limitados e custos crescentes. Também descreve a estrutura do programa em três componentes: básico, estratégico e de dispensação excepcional.
O documento descreve a implementação do programa Mais Saúde no Ministério da Saúde brasileiro para melhorar a gestão e os resultados do sistema público de saúde. O programa usou gestão por resultados e balanced scorecard para estabelecer prioridades, integrar secretarias, e medir progresso. Isso levou a economias, melhorias nos serviços de saúde, e indicadores positivos de saúde da população.
O documento discute a importância da avaliação de tecnologias em saúde (ATS) e da pesquisa em efetividade comparativa para apoiar decisões sobre tecnologias de saúde. A ATS é necessária para avaliar custo-efetividade e evitar a adoção desordenada de novas tecnologias. Nos EUA, há uma oportunidade para reformar o sistema de saúde com foco em evidências de qualidade e custo-efetividade.
Semelhante a Metodologias de apuramento de custos (20)
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Metodologias de apuramento de custos
1. Apuramento de custos hospitalares
A importância do apuramento de custos
por doente: metodologias de estimação
aplicadas ao internamento hospitalar português
CARLOS COSTA
RUI SANTANA
SÍLVIA LOPES
NUNO BARRIGA
Através do presente estudo foram desenvolvidas duas 1. Enquadramento
metodologias de estimação de custos por doente saído apli-
cadas ao internamento hospitalar português: enquanto na 1.1. Importância do tema
primeira metodologia (CEM) a imputação de custos foi
realizada através dos pesos relativos da Matriz de No ano de 2005, Portugal afectou cerca de 10,2% da
Maryland, na segunda metodologia (CEA) estabeleceu-se a sua riqueza ao sector da saúde (OCDE, 2007). Com-
correspondência entre os centros de custos da contabilidade
parativamente com os nossos parceiros europeus,
analítica e os centros de produção incluídos nas bases de
trata-se de um esforço significativo que sinaliza a
dados de resumos de alta (GDHs), sendo os custos imputa-
importância da saúde no contexto social global por
dos através da diária de internamento. A obtenção de
um lado, mas que coloca cada vez mais premente o
custos unitários por doente abre um campo de investigação
vasto por um lado e sobretudo fornece um conjunto de
paradigma básico da disciplina económica onde
informação capaz de permitir tomar melhores decisões ao recursos escassos e limitados se debatem com neces-
nível da gestão de organizações de saúde no nosso país. Pelo sidades e expectativas crescentes por outro. Consti-
reforço de identificação das vantagens apresentadas neste tuindo um dos pilares do Serviço Nacional de Saúde
estudo, verifica-se que estas metodologias não deverão (SNS), particularmente, o sector hospitalar português
substituir o objectivo superior de alcançar os custos reais absorveu segundo os últimos dados disponíveis —
por doente saído nos hospitais portugueses. referentes ao ano de 2006 — cerca de 3695,6
milhões de euros, representado 48,7% dos seus recur-
Palavras-chave: custos por doente; apuramento de custos sos financeiros (ACSS, 2008a).
hospitalares; contabilidade de custos. Factores externos identificados de forma generali-
zada nos sistemas de saúde um pouco por todo o
mundo, aos quais Portugal não tem sido alheio, como
o desenvolvimento tecnológico, o aumento de preva-
Carlos Costa é professor na Escola Nacional de Saúde Pública,
UNL.
lência de doenças crónicas, o crescimento de con-
Rui Santana é assistente na Escola Nacional de Saúde Pública, sumo de medicamentos ou o aumento da esperança
UNL. média de vida das populações parecem ter contri-
Sílvia Lopes é assistente na Escola Nacional de Saúde Pública, buído para o crescimento imparável dos custos hos-
UNL. pitalares (Shortell e Kaluzny, 2006). Por outro lado,
Nuno Barriga é técnico superior da Administração Regional de
Saúde do Alentejo.
algumas tendências de mudança como a reorganiza-
ção da estrutura de oferta (movimentos de integração
Entregue em Setembro de 2008 horizontal e vertical), o alargamento do conceito de
VOLUME TEMÁTICO: 7, 2008 131
2. Apuramento de custos hospitalares
gestão do doente (onde as decisões clínicas devem melhoria qualitativa a este nível (Ministério da
também ponderar critérios de custo-efectividade), a Saúde. IGIF, 2007);
implementação de metodologias de avaliação de • O desvio significativo daquele que deveria cons-
desempenho ou mesmo a evolução da prestação de tituir o rationale básico da produção de informa-
cuidados de saúde direccionada para a criação de ção de custos: diminuir o grau de risco associado
valor (resultados por unidade de custo), são movi- ao processo de tomada de decisões de gestão. Na
mentos que exigem cada vez mais o desenvolvimento verdade, esta razão de ser é substituída por uma
de técnicas e instrumentos de apoio ao conhecimento actuação de força maior direccionada para a
profundo e preciso das estruturas organizacionais e obtenção e disponibilização de informação sobre
dos recursos consumidos por essas instituições. custos, no sentido de satisfazer sobretudo neces-
Também factores intrínsecos do processo de produ- sidades relacionadas com o cumprimento de exi-
ção de cuidados hospitalares como a sua elevada gências externas de reporting (Finkler, Ward e
complexidade, ser multifactorial ou a existência de Baker, 2007);
uma dupla linha de autoridade (técnica e hierárquica) • A ausência de um sistema de ajustamento pelo
conduzem a uma preocupação reforçada com as risco que permitisse uma correcção dos factores
dimensões de eficiência e efectividade dos serviços relacionados com as características da procura de
prestados, tendo merecido ao longo dos anos uma cuidados que podem influenciar os seus resulta-
atenção crescente por parte das entidades responsá- dos, impedindo uma análise justa dos valores
veis pela governação do sistema de saúde (Sanchez, alcançados por hospital.
2006).
No âmbito da gestão de organizações prestadoras de
cuidados de saúde, o esforço em determinar, conhe- 1.2. O apuramento de custos
cer e gerir os custos de produção é um pressuposto 1.2. no internamento hospitalar
fundamental para o processo decisional, operacional
e estratégico, isto porque apesar dos hospitais portu- Se a disponibilização de informação de custos se
gueses em contexto de SNS prosseguirem objectivos revela fundamental para a gestão de organizações de
não lucrativos, a verdade é que a renovação dos seus saúde, também a definição da metodologia adequada
ciclos de exploração e investimento dependem de um para a sua obtenção é particularmente importante,
equilíbrio económico e financeiro sustentado. pois dela depende os graus de exactidão e fiabilidade
Contudo, e apesar da sua importância crescente, a capazes de influenciar os resultados obtidos e conse-
determinação, conhecimento e posterior integração quentemente as decisões a tomar pelos responsáveis.
dos custos no processo de tomada de decisões tem De entre os diferentes níveis de desagregação da
sido dominada por alguns factores que poderão informação passíveis de serem obtidos ao nível do
influenciar o grau de prioridade atribuído na gestão internamento hospitalar, parece não existirem dúvi-
de organizações prestadoras de cuidados de saúde no das que o nível desejado de detalhe é o custo por
nosso país. Entre os quais se destacam: doente, entendendo-se este conceito como o somató-
rio de todos os custos resultantes do processo de
• A falta de credibilidade da informação produzida, produção de serviços de saúde efectuados a determi-
originada pelas diferenças individuais na imputa- nado doente ao longo do seu episódio de interna-
ção pode estar na origem dessa mesma falta de mento (Phelan et al., 1998; Vertrees, 1998a). Con-
interesse e utilização da contabilidade de custos tudo, a dificuldade de obtenção deste tipo de
na gestão de organizações de saúde (Urbano e desagregação informacional e os seus elevados
Bentes, 1990); custos de manutenção parecem explicar a não gene-
• O baixo risco financeiro das unidades de saúde, ralização da sua implementação em diversos países,
que historicamente viram o seu nível de financia- entre os quais se encontra Portugal (Urbano, Bentes
mento ser eminentemente retrospectivo, encon- e Vertrees, 1993).
trando-se fortemente correlacionado com o nível O esforço no apuramento de custos com maior exac-
de despesas em detrimento dos níveis de produ- tidão, e necessariamente a adequação dos instrumen-
ção, eficiência ou necessidades em saúde (San- tos e metodologias que viabilizam essa tarefa, tem
tana, 2005); como finalidades principais:
• A limitação dos sistemas de informação de
suporte à recolha da actividade de produção e de • Conhecer melhor a estrutura de consumo de
custos. O desenvolvimento e a aquisição de novos recursos das organizações de saúde;
softwares por parte das organizações hospitalares • Permitir tomar decisões estratégicas e operacio-
são um sinal inequívoco da necessidade de nais com o menor grau de risco associado;
132 REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA
3. Apuramento de custos hospitalares
• Reorganizar processos produtivos no sentido de dade central, menos precisas do que as bottom-up,
maximizar a sua eficiência, qualidade e valor para pois os valores obtidos resultam de estimativas apu-
o utente; radas a partir de critérios de imputação indirecta.
• Permitir a aplicação de metodologias de avaliação Também o facto de não existirem ajustamentos rela-
económica entre cenários alternativos; tivos às diferentes características dos doentes que
• Gerir o doente ao longo do processo de produção influenciam os consumos de recursos, gera valores
com critérios de custo-efectividade; médios obtidos nas metodologias top-down que são
• Possibilitar a realização de estudos de acordo com considerados menos exactos do que os devolvidos
a entidade de agrupamento desejada (por exem- pelas metodologias bottom-up.
plo, obter custos por patologia, por produto ou O Quadro I resume os métodos de apuramento de
por localização geográfica); custos por doente mais comuns nas organizações
• Contribuir para a melhoria organizacional através hospitalares. Particularmente, nos hospitais portugue-
da comparação e utilização de técnicas de ses pertencentes ao SNS, proliferam as abordagens
benchmarking entre organizações; top-down, donde se destaca o «Método das Secções»
• Constituir um elemento agregador em processos e também o Activity Based Costing a título experi-
de integração de cuidados de saúde; mental.
• Permitir desenvolver metodologias de definição
de preços e de financiamento dos serviços de
saúde com maior rigor e fiabilidade; Método directo
• Utilizar a teoria de custo-volume-resultados;
• Aferir o nível de risco financeiro da unidade pres- Trata-se de um sistema de custeio tipo bottom up,
tadora; que consiste na identificação e valorização dos con-
• Identificar linhas de produção ou produtos de sumos de recursos utilizados por um doente especí-
intervenção prioritária. fico ao longo do processo de produção de cuidados
de saúde (Mugford et al., 1998). Habitualmente
Existem basicamente duas abordagens no apura- implica a utilização de técnicas de micro-custeio
mento de custos: bottom-up e top-down (Mugford et onde é conseguido o registo individual dos custos em
al., 1998; Vertrees e Paff, 2003). As abordagens cada episódio de internamento, incluindo os recursos
bottom-up consistem no apuramento de custos a par- consumidos e as devidas imputações dos custos das
tir da recolha de informação ao longo do processo de secções que concorrem indirectamente para o seu
produção, tendo habitualmente de recorrer-se a técni- custo total. Trata-se da metodologia mais exigente na
cas de micro-custeio. Por sua vez, as abordagens de fase de recolha de dados, requerendo um esforço sig-
cálculo top-down partem da informação sobre custos nificativo que deverá ser ponderado na devida pro-
obtida na contabilidade central da organização, sendo porção em que os ganhos previstos — sobretudo ao
a partir daí imputados internamente obtendo-se o nível da gestão e organização hospitalar — superem
custo por output final — este processo de imputação o esforço (e custos) da sua implementação.
é conhecido na literatura internacional como step- Este método foi sobretudo impulsionado a partir da
down method (Barnum e Kutzin, 1993; Drummond et introdução do pagamento prospectivo por doente
al., 1997). saído, que substituiu a diária de internamento
Vertrees (2003) considera as abordagens top down, enquanto unidade de pagamento (objecto de custo)
baseadas em informação proveniente da contabili- na Medicare americana em Setembro de 1983, e con-
Quadro I
Resumo das metodologias de apuramento de custos por doente saído
Abordagem Informação Método
Bottom-Up Recolhida ao longo do processo de produção Método directo
Top Down Contabilidade central do hospital «Método das secções» e Activity Based Costing
VOLUME TEMÁTICO: 7, 2008 133
4. Apuramento de custos hospitalares
duziu a um maior interesse na correcta determinação Pedro — Aveiro, Centro Hospitalar de Lisboa Cen-
dos custos no sentido de serem maximizadas as dife- tral (Hospital de Santa Marta), Centro Hospitalar do
renças apuradas entre o financiamento alcançado e os Baixo Alentejo, Hospital Geral de Santo António e
respectivos custos obtidos (Young, 2003). Ideal- Hospital do Barlavento Algarvio (ACSS, 2008a,
mente, este método necessita de um bom sistema 2008b, 2008c). Até ao momento não são conhecidos
informático que suporte todos os registos (Phelan et os resultados finais sobre esta iniciativa.
al., 1998), aliás o grau de desenvolvimento dos sis-
temas de informação encontra-se fortemente asso-
ciado com a exactidão dos custos apurados. «Método das secções»
Em Portugal, as práticas de facturação individual
utilizadas sobretudo no sector privado de prestação, Actualmente, a grande maioria dos hospitais portu-
exigem o conhecimento prévio dos custos de cada gueses pertencentes ao SNS segue a metodologia de
doente de forma a serem praticados os preços apuramento de custos prevista no Plano Oficial de
(charges) que incluirão os respectivos custos mais a Contabilidade Analítica do Ministério da Saúde
sua margem de negócio. (PCAH), onde o propósito final passa por conseguir
imputar todos os custos da instituição hospitalar às
suas diversas secções principais. Trata-se de uma
O Custeio baseado nas actividades metodologia generalizada a nível nacional, que foi
estabilizada ao longo dos anos e cuja centralização
Outra das formas alternativas de obter custos, o na ACSS permite uma divulgação anual dos custos
Activity-Based Costing (ABC) ou o Custo Baseado obtidos nesse exercício. Para a sua concretização, o
nas Actividades (CBA), como é conhecido na sua PCAH prevê a prossecução de cinco etapas básicas:
versão portuguesa, é um tipo particular de metodolo-
gia de contabilização dos custos (Baker, 1998). Este • Na primeira etapa, realiza-se a imputação dos
método permite saber exactamente o custo de cada custos directos pelas secções principais (são as que
acto prestado, clínico ou não clínico, o que possibi- concorrem directamente para a actividade principal
lita a obtenção de custos ao nível do doente e conse- da instituição hospitalar: serviços clínicos de inter-
cutivamente por GDH, ou do conjunto de actividades namento e serviços clínicos de ambulatório), sec-
típicas por GDH (Hankins e Baker, 2004). ções auxiliares (são as que concorrem com os seus
Para Baker (1998), o conceito central de ABC é o de serviços para outras secções, subdividindo-se em
que as actividades consomem recursos para produzir secções de apoio clínico como são os casos dos
um output. Através da identificação das actividades Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêu-
desenvolvidas, consegue-se encontrar mais facil- tica, Anestesiologia, Bloco Operatório, Outros Ser-
mente os custos dessas mesmas actividades. Para tal, viços de Apoio Clínico e em secções de apoio
são utilizados os denominados cost drivers, com o geral, que incluem, por exemplo, as Instalações e
objectivo de definir o custo das actividades por pro- Equipamentos e os Serviços Hoteleiros) e as sec-
dutos/serviços (Udpa, 1996), reconhecendo desta ções administrativas (são as que compreendem os
forma a relação causal entre os cost drivers e essas trabalhos realizados no âmbito da Administração e
mesmas actividades (Baker, 1998). Direcção, Serviços Técnicos e Administrativos);
Vieira (1993), aponta para uma definição resumida • Na segunda etapa procede-se à distribuição
em três características básicas. Segundo este autor, directa dos custos totais das secções administra-
uma organização é constituída por um conjunto de tivas pelas secções auxiliares e principais;
actividades (combinação de tarefas e recursos com o • Por sua vez, na terceira etapa distribuem-se os
objectivo de obter um determinado output — produto custos totais das secções auxiliares de apoio geral
ou serviço); todas as actividades da organização têm, às secções beneficiárias da actividade daquelas;
ou devem ter, uma finalidade directa ou indirecta no • A quarta etapa consiste na distribuição dos custos
fabrico dos produtos dessa organização; os recursos totais das secções auxiliares de apoio clínico às
não são consumidos directamente pelos produtos, secções principais beneficiárias da actividade
mas pelas actividades, as quais por sua vez são con- daquelas;
sumidas pelos produtos. • Por último, os custos das linhas de produção prin-
No nosso país, após a sua implementação pioneira no cipais são divididos pelas unidades de produção
Hospital N. S. Rosário (Barreiro) no início da pre- consideradas: habitualmente a demora média e os
sente década, encontra-se a decorrer desde 2007 uma doentes saídos, obtendo-se no final do processo
nova vaga de experimentação desta metodologia em os custos médios totais por doente saído e por
5 hospitais pertencentes ao SNS: Hospital Infante D. diária de internamento.
134 REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA
5. Apuramento de custos hospitalares
Através desta metodologia de abordagem top-down, 2. Metodologia
partindo dos dados da contabilidade central do hospi-
tal, consegue-se atingir um nível de desagregação da 2.1. Objectivo
informação que permite conhecer os custos médios
por doente saído em cada órgão interno (Departa- Após a revisão das principais metodologias de cus-
mento A, Serviço B, por exemplo). Desta forma não teio, desenvolveu-se o presente estudo com o objec-
existe um apuramento de custos por produto ou linha tivo de apresentar duas técnicas alternativas de esti-
de produto, situação limitativa da análise posterior a mação de custos por doente saído do internamento
realizar. Esta situação pode ser causadora de fortes hospitalar português: os Custos Estimados com base
restrições na gestão interna da organização quando, na Matriz de Maryland (CEM) e os Custos Estimados
tal como acontece numa realidade alargada no nosso com base na Contabilidade Analítica (CEA). De
país, os centros de produção e os centros de custo acordo com a lógica taxonómica exposta anterior-
não se encontram definidos uniformemente. mente, tratam-se de metodologias do tipo top-down
As principais vantagens e desvantagens destas meto- que poderão contribuir para uma análise mais deta-
dologias encontram-se descritas no quadro-resumo lhada do actual nível de informação disponível sobre
apresentado nesta página. custos no internamento hospitalar.
Métodos Vantagens Desvantagens
Método das secções (PCAH) • A sua generalização e aplicação uni- • O grau de desagregação da informação
forme na grande maioria dos hospi- é limitado;
tais públicos portugueses (Plano de • Falta de correspondência com os cen-
Contabilidade Analítica); tros de produção;
• Regularidade da sua obtenção. • Critérios individuais de imputação de
custos indirectos;
• Falta de celeridade na divulgação da
informação.
Activity based costing • Obtêm-se custos por actividade e por • Difícil identificação dos cost drivers
doente saído, portanto mais detalhado no processo de produção de cuidados
do que o Método das Secções; de saúde;
• Aplicável também às actividades • Carga administrativa necessária para
desenvolvidas em ambulatório; manutenção e actualização das activi-
• Através do ABC realiza-se uma dades e sua valorização;
«radiografia» dos actos praticados • Pode não reflectir os custos reais de
nos hospitais; determinado episódio (valorização
• Permite a comparação dos níveis de pelas actividades desenvolvidas);
eficiência entre actividades desenvol- • Utiliza a contabilidade analítica central
vidas por diferentes unidades. do hospital.
Método directo • Representam os custos reais por epi- • Exige uma recolha exaustiva de dados
sódio; ao longo do processo de produção e da
• Permite a agregação de informação valorização dos meios de produção;
de acordo com as características • É necessário um sistema de informa-
intrínsecas ao doente (sexo, idade, ção robusto centralizado no doente;
doença, localização geográfica, etc); • Difícil imputação dos custos indirec-
• A informação pode ser incorporada tos.
num processo clínico electrónico do
doente;
• Possibilita a complementaridade com
informação produzida noutros níveis
de prestação;
• Possibilita um processo de definição
de pesos relativos e de preços mais
exactos.
VOLUME TEMÁTICO: 7, 2008 135
6. Apuramento de custos hospitalares
Por razões relacionadas com a disponibilidade de dos hospitais portugueses do Continente referentes
informação da Contabilidade Analítica e de conheci- ao ano de 2005. Uma vez que em 2005 a versão da
mento da estrutura orgânica dos hospitais, estas Matriz em vigor correspondia à versão 16.0 da
metodologias foram testadas para um hospital perten- HCFA, foi esta a considerada para o estudo.
cente ao SNS português — adiante designado de Para estimação dos custos por doente saído com
Hospital A — num exercício económico, o de 2005. recurso a esta ferramenta, seguiram-se as seguintes
Os recursos utilizados para a concretização do estudo etapas:
foram:
• A primeira etapa do processo consistiu na realiza-
• A base de dados de resumos de alta dos hospitais ção da correspondência entre as contas da conta-
portugueses do Continente; bilidade analítica e as rubricas de custos conside-
• A contabilidade analítica dos hospitais portugue- radas pela Matriz de Maryland (Administrativos,
ses do Continente; Médicos, Hotelaria, Medicamentos, Radiologia,
• A Matriz de Maryland correspondente à versão Laboratório, Consumos, UCI, Bloco, Outros);
16.0 da Health Care Finance Administration • Numa segunda etapa, após terem sido apurados
(HCFA) utilizada no programa Medicare dos os custos totais por cada rubrica, estes foram
Estados Unidos da América. imputados nas respectivas contas, em cada GDH,
• Para trabalho dos dados recorreu-se ao software de acordo com os pesos relativos apresentados
SPSS v.14 e ao programa Office Excel. pela Matriz;
• Numa terceira etapa, depois de se obter o custo
total por GDH em cada hospital, os valores foram
2.2. Descrição devidamente escrutinados em função da produção
realizada em cada produto. Os custos atribuídos
O primeiro método estudado, o CEM, baseia-se na pela distribuição dos montantes pelos pesos rela-
utilização dos pesos relativos da Matriz de Maryland tivos da Matriz de Maryland nos GDH sem pro-
e na diária de internamento como ponderadores da dução foram devidamente reimputados aos GDH
imputação dos custos por doente saído nos produtos onde efectivamente ocorreu produção em função
do internamento hospitalar. do seu peso na estrutura de produção de cada
Na sua essência, a Matriz de Maryland é constituída hospital;
por ponderadores que estabelecem a correspondência • Na quarta etapa, os custos de produção para cada
entre as rubricas de custos da contabilidade analítica GDH, em cada hospital, foram normalizados em
e os respectivos produtos do internamento hospitalar função das diferentes proporções de produção por
(GDHs). Para cada GDH, esta Matriz indica-nos qual GDH de cada unidade;
o peso relativo de cada rubrica da contabilidade ana- • Na última etapa, os custos por GDH, por institui-
lítica que lhe corresponde — por ter sido desenvol- ção, foram calculados em função da diária de
vida nos EUA, o perfil de consumo de recursos apre- internamento de acordo com o número de dias de
sentado pela Matriz é o original. A título meramente internamento afectos a cada produto de cada hos-
exemplificativo, a Matriz define que para o GDH A, pital e doente (Esquema 1).
X% corresponde a custos com Medicamentos, Y% a
custos do Bloco e Z% a custos de Hotelaria. O soma-
tório destes ponderadores totaliza 100%.
A utilidade desta Matriz assenta essencialmente na Esquema 1
capacidade de obtenção de um conjunto de pesos Imputação dos custos unitários por diária de interna-
relativos (através dos custos observados) por pro- mento (CUDI) por hospital a cada doente
duto, que habitualmente se encontram na base da CUDI (euros) por GDH por Hospital
construção do referencial de preços para o interna- GDH Hosp A Hosp B Hosp C
mento hospitalar. Esta Matriz torna-se num instru-
1 534 500 600
mento bastante útil sobretudo em realidades onde não
2 256 200 290
é possível apurar custos unitários reais por doente 3 356 350 279
saído, como é o caso português.
CUDI (euros) por GDH por doente
Para além do recurso à Matriz de Maryland para esti-
Doente Hospital GDH CUDI
mação dos custos unitários por doente saído no inter-
namento hospitalar português, a metodologia CEM A A 1 534
envolveu a utilização da base de dados nacional de B B 2 200
resumos de alta (GDH) e a contabilidade analítica C C 1 600
136 REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA
7. Apuramento de custos hospitalares
A segunda metodologia (CEA) estudada baseia-se número de dias de internamento do doente em cada
fundamentalmente no cruzamento da informação centro de custo, é apurado o custo total por doente
sobre custos disponível na contabilidade analítica dos que corresponde então à soma dos montantes apura-
hospitais portugueses do Continente, com as suas res- dos em cada centro de custo onde o doente esteve
pectivas bases de dados dos resumos de alta (GDH). internado.
Através da correspondência entre os centros de custos Neste exemplo particular, após ser apurado o custo
considerados em sede de contabilidade analítica e os unitário por diária de internamento (CUDI) no centro
respectivos centros de produção, é possível realizar a de custo 30001, no valor de 423 euros, este montante
imputação dos custos por diária de internamento obti- é imputado a cada doente em função do tempo de
dos em cada centro de custo, a cada doente (na base permanência nesse centro. Para os doentes A e C,
de dados dos resumos de alta), em função da duração que permaneceram dois dias neste centro, será adi-
de internamento em cada centro de produção. cionada uma parcela de 846 euros (2 × 423 euros)
A aplicação da segunda metodologia consistiu num para o seu custo total individual de internamento.
processo que pode ser resumido em três etapas básicas: O somatório de todas as parcelas referentes a cada
centro corresponderá então ao seu custo estimado
• Numa primeira etapa, solicitou-se ao Hospital A a total individual.
realização da correspondência entre os seus cen- Uma vez que não existe correspondência directa
tros de custos e os seus centros de produção, que entre os centros de produção identificados na base de
à partida não eram coincidentes; dados dos GDHs e os centros de custo que consti-
• Com a obtenção da correcta distribuição da pro- tuem a contabilidade analítica por hospital, não foi
dução e dos respectivos custos, numa segunda possível realizar a sua generalização em termos
etapa, foram calculados os novos custos por diá- nacionais, visto que essa situação exigiria o conheci-
ria de internamento por centro de produção em mento profundo de todas as estruturas departamen-
função do número de dias inscritos na base de tais e de serviços individuais, capital de informação
dados administrativa dos GDH; só disponível com precisão em cada unidade hospi-
• Por último, procedeu-se à imputação dos custos a talar.
cada doente do internamento por diária de cada
centro de produção.
3. Apresentação e discussão de resultados
O Esquema 2 exemplifica a operacionalização da
segunda metodologia proposta, onde se pode identi- Após a prossecução das etapas anteriormente descri-
ficar a obtenção dos custos unitários por dias de tas em cada uma das metodologias, foram obtidos
internamento por centro de custo — os códigos para o Hospital A os custos unitários estimados por
30001, 30002 e 30003 correspondem a centros de doente saído no exercício de 2005. O detalhe da
custos hospitalares — e a sua posterior imputação a informação produzida permite a sua agregação e
cada doente incluído na base de dados dos GDHs. comparação por produto (GDH) e consequentemente
Após a multiplicação dos valores unitários pelo por linha de produto (GCD).
Esquema 2
Operacionalização da metodologia CEA
Centro Número de doentes DI Custos CUDI
30001 345 2000 1 846 000 euros 423 euros
30002 850 5000 1 750 000 euros 350 euros
30003 475 3000 1 780 000 euros 260 euros
Doente Serv1 DI1 CUDI Serv2 DI2 CUDI Serv3 DI3 CUDI Total
A 30001 2 423 euros 30002 2 350 euros 1546 euros
B 30002 4 350 euros 1400 euros
C 30003 5 260 euros 30002 4 350 euros 30001 2 423 euros 2700 euros
VOLUME TEMÁTICO: 7, 2008 137
8. Apuramento de custos hospitalares
Durante o ano de 2005, o Hospital A apresentou uma GDHs cujos custos estimados em CEM foram supe-
produção total de internamento de 12 789 doentes riores aos estimados em CEA, foram superiores ao
saídos. Particularmente, verificou-se que cerca de resultado inverso (221 GDHs para 206 GDHs).
2,34% dos produtos do internamento (10) do Hospi- As diferenças apuradas de forma global acompanham
tal A, representaram 37% da produção, ou seja, 4635 a conclusão já identificada em estudos anteriores: a
doentes e 23,4% dos produtos (100) representaram complexidade — representada pelos pesos relativos
80% da produção total, 10 186 doentes. dos GDHs — traduz uma maior valorização para os
Os valores globais obtidos encontram-se resumidos no casos cirúrgicos do que para os médicos (Costa e
Quadro II, pelo que é possível constatar as diferenças Lopes, 2004). Pode-se comprovar esta situação no
médias, em termos unitários e totais dos custos estima- Quadro III, onde se verifica um maior número de
dos em cada uma das metodologias. Neste quadro produtos com um nível de custo médio na metodolo-
verifica-se também que em ambas as metodologias, os gia CEM face à CA, contrariamente ao que sucede
valores dos custos médios estimados nos GDH cirúr- nos casos médicos. Esta hipótese pode também ser
gicos são superiores aos médicos, resultando, no aqui equacionada pelos resultados obtidos, uma vez
entanto, num menor valor total face aos GDH médi- que a metodologia CEM baseia-se nas ponderações
cos. Nesta situação, que é influenciada pelo maior que constituem a Matriz de Maryland e que simulta-
volume de produção de produtos médicos do que neamente estão na origem dos pesos relativos atribuí-
cirúrgicos (mais do dobro), as diferenças mais acen- dos a cada produto.
tuadas registam-se nos Custos Estimados com base na A mesma situação mantém-se ao detalharmos a aná-
Matriz de Maryland (CEM) face aos Custos Estimados lise por GCD, onde se verifica que, em termos
com base na Contabilidade Analítica (CEA). médios, os custos estimados através da metodologia
Globalmente, através da análise das diferenças CEM apresentam um maior número de categorias
médias apuradas por GDH entre as duas metodolo- com diferenças positivas nas GCD do tipo cirúrgico.
gias estudadas, representadas no Quadro III, verifica- No entanto, o Hospital A também apresentou dife-
-se que os custos estimados em CEM foram superio- renças entre metodologias de custos estimados por
res aos estimados em CEA nos GDHs cirúrgicos. Em GCD que não seguem esta realidade, são os casos das
termos totais, também se verifica que o conjunto de GCD 0, 2, 3, 18, 21, 22, 23 e 24. Para identificação
Quadro II
Custos médios e totais obtidos através das metodologias CEM e CEA
Doentes Custos médios Custos totais
Tipo GDH
Saídos CEM CEA CEM CEA
Médicos (Med) 18 648 2 346 2 599 20 284 703 22 478 943
Cirúrgicos (Cir) 14 141 3 888 3 359 16 101 691 13 907 733
Total 12 789 2 845 2 845 36 386 394 36 386 394
Quadro III
Diferenças entre CEM — CEA (Número de GDH)
Número GDH Cirúrgicos Médicos Total
CEM < CA 159 147 206
CEM > CA 114 107 221
Total 173 254 427
138 REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA
9. Apuramento de custos hospitalares
das Grandes Categorias de Diagnóstico e dos Grupos totais, observa-se que em sete deles as diferenças
de Diagnóstico Homogéneos referidos neste ponto, médias são positivas. Destaca-se o diferencial apu-
recomenda-se a consulta dos quadros que se encon- rado nos GDHs 391 e 373, os dois que apresentam
tram em anexos. maior produção e onde existem diferenças médias
Ao analisarmos o conjunto dos dez GDH que apre- com sinais contrários de diferenças médias entre os
sentaram um maior volume de produção em termos valores obtidos.
Quadro IV
Número de episódios e diferenças médias por GCD entre CEM — CEA
GCD Episódios Custos médios (euros) Custos totais (euros)
Cir Med Cir Med Cir Med
10 110 1110 –52 466 –524 659 0 0
11 129 1741 1 657 48 050 71 52 925
12 458 1124 –33 –15 196 –1853 –229 717
113 177 1196 –265 –20 403 –1208 –116 001
14 116 1077 1 485 8 908 –482 –518 958
15 425 1944 815 346 402 –77 –72 362
16 810 1419 619 501 734 –86 –36 079
17 236 1458 1 034 243 937 –1119 –512 579
18 578 1178 619 357 637 –1446 –257 351
19 250 1171 334 83 497 –486 –83 080
10 139 1193 2 246 87 607 140 12 994
11 190 1379 1 617 145 536 –250 –94 844
12 156 1127 901 140 482 –1218 –32 887
13 314 1150 571 179 301 –1497 –224 617
14 565 1412 1 676 946 714 808 1 140 905
15 110 1514 0 0 –227 –344 050
16 114 1185 2 178 30 490 434 36 901
17 118 1171 3 540 28 322 2041 144 901
18 112 1134 –5 224 –10 449 317 42 535
19 111 1205 5 405 5 405 –2434 –498 947
20 110 1127 0 0 –3251 –87 781
21 140 1192 –3 091 –123 634 –1349 –124 140
22 114 1134 –3 023 –12 091 –1002 –34.072
23 113 1193 –20 488 –61 463 –2283 –440 617
24 113 1115 –12 810 –166 534 –1409 –7 046
25 110 1119 0 0 4722 89 724
Quadro V
Diferenças (CEM — CEA) nos custos apresentados pelos 10 GDH com maior produção
DRG T_GDH DS Dif_Med (euros) Percentagem Percentagem Acum.
391 M 996 –232 7,79 17,79
373 M 986 1016 7,71 15,50
14 M 488 1320 3,82 19,31
371 C 460 1970 3,60 22,91
89 M 438 –142 3,42 26,34
390 M 381 –243 2,98 29,31
39 C 379 1168 2,96 32,28
116 C 198 1743 1,55 33,83
162 C 187 1041 1,46 35,29
383 M 172 1672 1,34 36,63
VOLUME TEMÁTICO: 7, 2008 139
10. Apuramento de custos hospitalares
De outra forma, este top 10 parece também acompa- a necessidade de aprofundamento das análises
nhar os resultados apresentados anteriormente, visto clássicas baseadas em valores médios.
que as diferenças nos produtos cirúrgicos são todas A utilização de índices escalares como forma de
positivas, o que significa que os custos estimados caracterização da realidade analisada, não sendo
pela primeira metodologia são superiores aos da de todo incorrecta, deverá ser acompanhada por
segunda metodologia nesses GDHs. No conjunto dos uma observação mais precisa especialmente nas
GDHs do tipo médico com maior volume de produ- situações ganhadoras e perdedoras capazes de
ção a situação, antagonicamente, já não se mantém, influenciar comportamentos e decisões de gestão.
visto que as diferenças são simultaneamente positivas Por outro lado, a análise do comportamento dos
e negativas. produtos que apresentam maiores custos de pro-
A obtenção de algumas diferenças quantitativas entre dução, maiores volumes de produção ou maiores
as duas metodologias em estudo conduz à pondera- pesos relativos no que respeita aos seus custos
ção de uma das questões fundamentais a responder poderá também proporcionar um conjunto de
num processo de apuramento de custos: determinar informação relevante para o gestor hospitalar.
previamente qual o objectivo do estudo, visto que
uma metodologia apropriada para uma certa tipologia b) O problema da gestão de custos e da avaliação da
de análise poderá não ser apropriada para outra eficiência técnica ao nível interno poderá ser
(Finkler, Ward e Baker, 2007). colocado de uma forma mais ampla, ao nível da
Quando se efectua a comparação das duas metodolo- própria gestão financeira hospitalar, uma vez que
gias agora apresentadas, no plano da sua aplicabili- o desconhecimento generalizado dos custos de
dade prática, verifica-se que estas podem preencher produção nos hospitais portugueses a nível micro
espaços complementares: enquanto a utilização da conduz a uma gestão financeira direccionada para
estimativa de custos obtida a partir da Matriz de a obtenção de recursos financeiros em detrimento
Maryland pode ser direccionada para a comparação de uma combinação eficiente dos seus recursos e
com o nível de financiamento obtido, a extensão da dos seus consumos.
actual metodologia de cálculo dos custos médios por A procura incessante de um maior nível financia-
serviço pode ser mais útil na avaliação dos níveis mento nas mais diversas linhas de produção
internos de eficiência (comparação entre custos baseando-se sobretudo em situações de sub-finan-
observados e esperados). ciamento é o argumento mais comum a este nível.
Justifica-se esta opção pelo facto da Matriz de Neste pressuposto, tenta-se maximizar o valor
Maryland estar na base do cálculo do sistema de monetário arrecadado independentemente do
preços de referência por produto. Esta coincidência nível de custos obtidos, sem conhecer correcta-
metodológica conduz à possibilidade de comparação mente onde e quanto se gasta. Para além de se
directa entre o nível de custos e o de financiamento tratar de uma posição tecnicamente incorrecta —
obtido no que respeita ao internamento hospitalar, uma vez que mesmo obtendo mais financiamento,
uma vez que o conjunto de vantagens e desvantagens os custos totais podem ser superiores a esse mon-
são associadas a ambos os processos. tante para determinado produto, não criando
Os Quadros IV e V constituem exemplos da análise incentivo à sua produção — a maximização do
mais detalhada que se pode realizar ao deter informa- financiamento sem preocupações com o nível de
ção centrada no doente. Particularmente, realça-se o custos pode conduzir a decisões erradas no
diferente comportamento dos produtos e linhas de âmbito da organização hospitalar.
produto ao nível dos custos estimados. Destas dife-
renças apuradas, ressaltam três questões principais c) O actual paradigma de apuramento de custos cen-
que poderão ser abordadas no âmbito desta proble- trado no lado da oferta, onde são valorizados os
mática: consumos de cada centro de produção, deve evo-
luir para uma abordagem centrada no que cada
a) A generalizada utilização de indicadores escalares doente consome em cada centro de produção, isto
como resumo de toda a actividade, seja ao nível porque não deve existir apenas concentração nos
da caracterização do perfil de produção realizado recursos utilizados para resolver os problemas de
pelos hospitais, seja ao nível do financiamento saúde dos utentes, mas também nas características
que é atribuído ou dos processos de avaliação de dos doentes que influenciam os consumos e que
desempenho em desenvolvimento, não permitirá poderão ser determinantes para esse mesmo con-
per si uma análise completa e rigorosa na gestão sumo. O apuramento de custos por doente possi-
de custos internos. O diferente comportamento bilitará conhecer a valorização do processo de
dos custos obtidos nas duas metodologias reflecte produção e a identificação de padrões que permi-
140 REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA
11. Apuramento de custos hospitalares
tem o desenvolvimento de actividades pró-activas tuada num contexto minimizador de efeitos meto-
a montante dos cuidados agudos, evitando consu- dológicos perversos.
mos futuros. • Não necessita de intervenção externa para a sua
operacionalização. Com a informação disponível
O resultado final da contabilidade analítica hospitalar — base de dados nacional dos GDHs, contabili-
actual permite apenas obter o custo médio por linha dade analítica e Matriz de Maryland — é possível
de produção principal (internamento, urgência, hos- estimar os custos unitários por doente saído a
pital dia e consulta externa), informação insuficiente nível nacional.
perante as exigências actuais na gestão e organização • Trata-se de uma metodologia facilmente
de unidades prestadoras de cuidados de saúde. Iden- reprodutível a nível nacional, ou seja, os cálculos
tificar aspectos chave tão simples como quais os pro- realizados permitem obter os valores totais para o
dutos mais dispendiosos do hospital, quais os conce- conjunto de hospitais que produz a informação
lhos da área de atracção que detêm doentes mais necessária para o efeito.
caros ou quais os produtos mais eficientes é de todo • A este respeito, importa também salientar que o
impossível no actual enquadramento da contabilidade grau de exactidão na determinação dos custos in-
de custos actual. corridos pela actividade desenvolvida é funda-
A gestão por linha de produção principal (interna- mental ao nível do risco financeiro a assumir.
mento, consulta externa, hospital de dia e urgência) Naturalmente quanto melhor se conhecerem os
deve dar lugar a uma focalização na gestão por pro- preços e seus factores associados e determinantes,
duto e por doente (Muise e Amoia, 2006). A infor- mais fácil será estruturar todo o conjunto de
mação baseada no utente permite um alargamento do incentivos que um processo de determinação de
seu escopo e profundidade de utilização, pois deixa preços permitirá deter. O sistema de preços cons-
apenas de se estruturar de acordo com as unidades titui um pilar estrutural do sistema de financia-
físicas de prestação (serviços e departamentos) para mento, instrumento entendido como central na
se encontrar associada às características dos seus prossecução dos objectivos gerais dos sistemas de
utentes. saúde. De facto, sem boa informação sobre custos
Importa também salientar que o espectro de aplica- não será possível desenvolver um incentivo ade-
ção das presentes metodologias constitui uma limita- quado. A custos por produto desconhecidos cor-
ção importante às conclusões que se poderão retirar respondem preços distorcidos num balanço que
dos resultados obtidos. Nomeadamente a sua aplica- desagua no desconhecimento do risco financeiro
ção ao Hospital A e a apenas um exercício econó- de produção e concomitantemente num efeito
mico (2005), uma vez que pode não ser representa- económico arbitrário dos incentivos associados a
tiva do universo de hospitais a nível nacional por um um processo. O processo de apuramento de
lado, bem como não transmite a dinâmica evolutiva custos é crítico para o desenvolvimento de meto-
dos custos em ambas as metodologias por outro. dologias que permitam estabelecer os preços ade-
Para além das vantagens e desvantagens comuns a quados.
ambas as metodologias, as primeiras sobretudo
advindas do facto de se tratarem de abordagens que
permitem obter o custo unitário por doente saído e as Desvantagens
segundas pelo cariz de estimativa e natureza top-
down, existe um conjunto de vantagens e desvanta- • Uma das limitações que se podem apontar à pri-
gens intrínsecas a cada uma delas que após a sua meira metodologia prende-se com o facto de
aplicação prática importa identificar. serem utilizados os pesos relativos da Matriz de
Maryland como factor de imputação dos consu-
mos pelos produtos. Uma vez que estes pesos
Relativamente ao CEM relativos reflectem os padrões de consumos de
recursos norte americanos, é possível a existência
Vantagens de variações para a nossa prática ao longo do
processo de produção.
• Uma das vantagens associadas à utilização da • É necessária a disponibilização da Matriz de
metodologia CEM prende-se com o facto de com- Maryland, instrumento que não se encontra dis-
partilhar as mesmas virtudes e limitações do ponível nas instituições prestadoras de cuidados
actual sistema de preços em vigor, pelo que a de saúde pelo que a replicabilidade desta metodo-
comparabilidade entre os custos apurados e o logia a título individual torna-se de difícil concre-
financiamento obtido por doente poderá ser efec- tização.
VOLUME TEMÁTICO: 7, 2008 141
12. Apuramento de custos hospitalares
• A alteração da versão do agrupador utilizado recursos seria assumir o pressuposto de que os
implica também a necessidade de revisão dos cál- consumos em regime de internamento poderiam
culos em função das ponderações propostas pela ser matematicamente traduzidos por uma função
Matriz. linear de declive zero, isto é, os custos associados
• Trata-se de uma forma global de um processo aos consumos seriam iguais e constantes ao longo
mais complexo e menos intuitivo do que a meto- do episódio de internamento. A distribuição uni-
dologia CEA, uma vez que as etapas a percorrer forme de recursos ao longo do episódio de inter-
são morosas e exigem conhecimentos técnicos namento não reflecte o perfil típico das admissões
avançados, como são exemplos as etapas relativas no internamento hospitalar, onde habitualmente
à correspondência entre as rubricas de custo da se verifica um maior consumo de recursos nos
Matriz e as contas definidas no PCAH ou a impu- primeiros dias em detrimento dos últimos.
tação dos custos por GDH por diária de interna-
mento a cada doente. Como principal limitação deste estudo, comum a
ambas as metodologias de apuramento de custos pro-
postas, salienta-se o facto do ponto de partida para as
Relativamente ao CEA etapas percorridas utilizar como base a informação
proveniente da contabilidade analítica central dos
Vantagens hospitais considerados. Pelo facto de lidarem com
informação proveniente da tradicional contabilidade
• Celeridade na obtenção da informação: quer a analítica hospitalar a demora na sua divulgação não
base de dados de resumos de alta, quer a conta- permite uma utilização pró-activa da informação,
bilidade analítica dos hospitais portugueses cons- sendo as análises realizadas apenas numa base retros-
tituem conjuntos de informação relativamente pectiva.
estáveis a nível nacional e encontram-se habitual-
mente disponíveis em cada instituição no pri-
meiro semestre do ano n + 1. 4. Conclusões e recomendações
• Facilidade de implementação ao nível individual:
trata-se de uma metodologia intuitiva de fácil Através do presente estudo, foram apresentadas duas
aplicação e que não exige conhecimentos técnicos metodologias de estimação de custos unitários
avançados. Os instrumentos encontram-se dispo- no internamento hospitalar português que poderão
níveis na grande maioria dos hospitais portugue- detalhar o actual nível de informação disponível.
ses. O impacto da implementação destas ferramentas na
• Permite uma análise detalhada por rubrica gestão de organizações de saúde é substancial pela
contabilística: tal como são distribuídos os custos capacidade de podermos desfrutar de um manancial
totais por cada doente, através desta metodologia de informação que permitirá um conhecimento mais
também se podem obter as parcelas correspon- profundo da estrutura de custos interna dos hospitais
dentes às diferentes rubricas que contribuem para e consequentemente reduzir o risco associado ao pro-
esse custo total, isto é, existe a possibilidade de cesso de tomada de decisões operacionais e estraté-
serem conhecidos os custos por doente em cada gicas.
rubrica (Pessoal, Medicamentos, Fornecimentos e Abre-se um campo de investigação relativamente
Serviços Externos, etc.). amplo capaz de determinar os custos por patologia
no internamento hospitalar, os níveis de eficiência
interno (custos observados vs. estimados), aferir a
Desvantagens capacidade de criação de valor (resultados obtidos vs.
custos observados) ou mesmo a determinar o risco
• A generalização da segunda metodologia a nível financeiro por doente (custos vs. proveitos), são
nacional exigiria a participação individual de exemplos de algumas linhas de estudo que poderão
todas as instituições no sentido de indicarem com ser potenciadas com a disponibilização de informa-
a precisão necessária o respectivo mapeamento ção de custos por doente saído.
entre os seus centros de produção e os centros de As faculdades apresentadas por cada uma das meto-
custos. A sua dinâmica de reestruturação exigiria dologias poderão contribuir decisivamente para o
também uma actualização anual que dificultaria a desenvolvimento do actual estado de arte do nosso
sua sistematização. sistema de custeio. Se, por um lado, uma metodolo-
• A consideração exclusiva dos dias de interna- gia, a CEM, poderá ser utilizada numa perspectiva
mento enquanto ponderador do consumo de sobretudo externa de avaliação de risco financeiro
142 REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA
13. Apuramento de custos hospitalares
onde são comparados os montantes recebidos e gas- Nesta perspectiva temporal, para além das metodolo-
tos, por outro, poderá ser utilizada a metodologia gias de estimação direccionadas sobretudo para o
CEA que traduzirá numa perspectiva eminentemente internamento hospitalar, é fundamental que também
interna o nível de eficiência de cada instituição sejam criadas alternativas para a obtenção de valores
(custos observados vs custos esperados). A utilização ao nível individual em ambulatório. Quer a perspec-
dos valores médios obtidos pela ponderação de tiva de evolução da estrutura de oferta cada vez mais
ambas as metodologias poderá constituir outra alter- direccionada para o ambulatório, quer a necessária
nativa de utilização caso se pretenda amenizar os integração de informação clínica e financeira são
efeitos positivos e negativos originados por cada factores que contribuem cada vez mais a necessidade
metodologia a título individual. do seu desenvolvimento.
Para além da sua implementação, estas metodologias O apuramento de custos não deverá ser entendido de
poderão ser complementadas no sentido da sua uma forma compartimentada, confinada a cada insti-
melhor precisão através do desenvolvimento de tuição. É fundamental que este processo seja com-
medidas que permitam ajustar os custos obtidos pela preensivo e abarque todos os níveis de prestação de
intensidade de consumo de recursos no internamento cuidados, uma vez que o processo de produção cons-
hospitalar. Esta solução obviará a limitação de pon- titui um continuum considerado indivisível, também
deração da diária de internamento enquanto factor de a determinação dos seus custos deveria encontrar-se
consumo de recursos constantes ao longo do episódio numa perspectiva de gestão global do doente, onde
de internamento. os recursos e os consumos são disponibilizados e
A aplicação destas metodologias em termos práticos repartidos entre os diferentes actores responsáveis
não dispensa uma atenção cuidada sobre a informa- pela sua gestão.
ção disponível na contabilidade central dos Hospi- Importa também referir que o apuramento de custos
tais. A possível distorção dos dados iniciais natural- de produção a montante e jusante das unidades hos-
mente que prejudica e enviesa qualquer imputação pitalares não detém actualmente um estadio de
posterior. Os esforços para uma melhoria na quali- desenvolvimento da sua contabilidade analítica que
dade de informação de custos produzida a nível indi- possibilite a sua integração com os cuidados hospita-
vidual, por cada instituição, deverão naturalmente lares, uma vez que a lógica estrutural não se encontra
manter-se e se possível intensificar-se. A revisão/ disposta por linhas de produção de cuidados de saúde
auditoria dessa mesma informação de forma sistemá- mas por centros de produção — conhece-se o custo
tica numa base regular torna-se um processo funda- por Centro de Saúde mas não se consegue obter o
mental para a sua garantia de qualidade futura. custo pelas grandes linhas de produção como o Pla-
De outra forma, o desafio da integração da informa- neamento Familiar ou a Saúde Materna. Também
ção pode ser amenizado a curto prazo com a utiliza- sobre este aspecto é necessário intervir numa dinâ-
ção de informação que se encontra dispersa, nomea- mica de evolução integrada.
damente através do cruzamento de bases de dados Para efeitos comparativos e de benchmarking coloca-
administrativas e clínicas disponíveis. Bases de dados -se o desafio de definição e implementação de um
tão significativas como a dos resumos de alta, da sistema de ajustamento pelo risco, que permita uma
contabilidade analítica — ambas utilizadas no pre- correcção dos resultados de custos obtidos pelos fac-
sente estudo —, dos consumos com medicamentos tores de procura de cuidados, que influenciam os
ou da mortalidade nacional são fontes de informação consumos de recursos de forma a ser possível a ava-
fundamentais para o decisor em saúde. liação da performance das instituições hospitalares
Ao sugerir-se a introdução de uma nova etapa no também no plano económico-financeiro.
processo de apuramento de custos do internamento Quer para os processos de ajustamento pelo risco,
hospitalar com o recurso a estas metodologias de quer para a própria capacidade de determinação de
estimação, torna-se possível elevar o grau de detalhe custos reais por parte dos hospitais é fundamental
da informação produzida. Estas estratégias de curto uma aposta no desenvolvimento dos seus sistemas de
prazo não devem, no entanto, descentrar os esforços informação. A longo prazo, será também de perspec-
daquele que deve ser o objectivo fundamental, que tivar uma tendência para o desenvolvimento tecnoló-
possivelmente só se conseguirá atingir numa pers- gico dos instrumentos disponíveis e para uma inte-
pectiva de médio/longo prazo: a implementação de gração total da informação produzida em âmbito
um sistema de custeio que permita a obtenção de hospitalar.
custos reais por doente — a oportunidade de imple- Não se pode também deixar de alertar para o facto da
mentação de um sistema de facturação onde seja produção deste tipo de informação permitir uma aná-
obrigatória a identificação do custo unitário poderá lise posterior que nem sempre poderá servir os
constituir uma solução exequível. melhores propósitos. Um melhor conhecimento da
VOLUME TEMÁTICO: 7, 2008 143
14. Apuramento de custos hospitalares
estrutura de custos hospitalares exige também um FINKLER, S.; WARD, D. — Cost accounting for health care
organizations concepts and applications. 2nd ed. New York, NY :
maior controlo por parte do Ministério da Saúde, Aspen Publication, 1999.
sobretudo nos aspectos que se relacionam com a
FINKLER, S.; WARD, D.; BAKER, J. — Essentials of cost
acessibilidade e a qualidade dos serviços prestados. accounting for health care organizations. 3rd ed. Sudbury, MA :
Contudo, as possíveis consequências e utilizações da Jones and Bartlett Publishers, 2007.
informação não poderão ser confundidas com a cria- HANKINS, R.; BAKER, J. — Management accounting for health
ção do instrumento, nem deverão suplantar as suas care organizations : tools and techniques for decision support. 1st
superiores vantagens potenciais. ed. Sudbury, MA : Jones and Bartlett Publishers, 2004.
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À Administração Central do Sistema de Saúde, em MINISTÉRIO DA SAÚDE. IGIF — Projecto : Definição do Pro-
particular ao Dr. Manuel Teixeira e à Dra. Cláudia grama de Transformação dos Sistemas de Informação da Saúde :
Borges, pela colaboração e apoio prestado na dispo- memorando de análise e diagnóstico da situação actual : versão
final resumida : versão 2.1. Lisboa: Instituto de Gestão Informá-
nibilização da informação sem a qual este estudo não tica e Financeira da Saúde, Janeiro de 2007. Estudo encomendado
poderia ter sido realizado. à Price WaterHouse Coopers no âmbito do projecto de Definição
do Programa de Transformação dos Sistemas de Informação da
Saúde, com o objectivo de efectuar o diagnóstico da situação
actual dos Sistemas e Tecnologias de Informação da Saúde e da
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144 REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA
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VOLUME TEMÁTICO: 7, 2008 145
16. Apuramento de custos hospitalares
Anexo
Descrição das grandes categorias de diagnóstico
Número Descrição
GCD 0 (Pré-grandes categorias diagnósticas)
GCD 1 Doenças e perturbações do sistema nervoso
GCD 2 Doenças e perturbações do olho
GCD 3 Doenças e perturbações do ouvido, nariz, boca e garganta
GCD 4 Doenças e perturbações do aparelho respiratório
GCD 5 Doenças e perturbações do aparelho circulatório
GCD 6 Doenças e perturbações do aparelho digestivo
GCD 7 Doenças e perturbações do sistema hepatobiliar e pâncreas
GCD 8 Doenças e perturbações do sistema músculo-esquelético e tecido conjuntivo
GCD 9 Doenças e perturbações da pele, tecido celular subcutâneo e mama
GCD 10 Doenças e perturbações endócrinas nutricionais e metabólicas
GCD 11 Doenças e perturbações do rim e do aparelho urinário
GCD 12 Doenças e perturbações do aparelho genital masculino
GCD 13 Doenças e perturbações do aparelho genital feminino
GCD 14 Gravidez, parto e puerpério
GCD 15 Recém-nascidos e lactentes com afecções do período perinatal
GCD 16 Doenças e perturbações do sangue/órgãos hematopoiéticos e doenças imunológicas
GCD 17 Doenças e perturbações mieloproliferativas e mal-diferenciadas
GCD 18 Doenças infecciosas e parasitárias (sistémicas ou de localização não específica)
GCD 19 Doenças e perturbações mentais
GCD 20 Uso de álcool/droga e perturbações mentais orgânicas induzidas por álcool ou droga
GCD 21 Traumatismos, intoxicações e efeitos tóxicos de drogas
GCD 22 Queimaduras
GCD 23 Factores com influência no estado de saúde e outros contactos com os serviços de saúde
GCD 24 Traumatismos múltiplos significativos
GCD 25 Infecções pelo vírus da imunodeficiência humana
Descrição dos grupos de diagnóstico homogéneos
Número Descrição
391 Recém-nascido normal
373 Parto vaginal, sem diagnóstico complicado
14 Perturbações cerebro-vasculares específicas, excepto acidentes isquémicos transitórios
371 Cesariana, sem CC
89 Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC
390 Recém-nascido com outros problemas significativos
39 Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia
116 Outro implante de pacemaker cardíaco permanente ou PTCA com implante de stent na artéria coronária
162 Procedimentos para hérnia inguinal/femoral, idade > 17 anos, sem CC
383 Outro diagnóstico pré-natal com complicações médicas
146 REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA
17. INSTRUÇÕES AOS AUTORES
A Revista Portuguesa de Saúde Pública aceita trabalhos originais, de investigação aplicada ou de revisão sobre qualquer assunto relacionado
com o tema geral da saúde pública, entendida esta no seu sentido mais amplo.
Os artigos deverão ser enviados ao Director, acompanhados de uma declaração (disponível em http://www.ensp.unl.pt/dispositivos-de-apoio/
cdi/cdi/sector-de-publicacoes/normas-editoriais/declaracao_do_autor.pdf) que garanta o seu carácter inédito. A este caberá a responsabilidade de
aceitar, rejeitar ou propor modificações. Para este efeito o Director será apoiado por um Conselho de Redacção, constituído por avaliadores
internos e externos, nacionais e internacionais.
Os artigos deverão ser enviados em suporte informático e acompanhados por uma versão impressa (incluindo quadros e figuras), dactilografados
a duas entrelinhas em folhas de formato A4. Em cada folha não deverão ser dactilografadas mais de 35 linhas. As folhas serão numeradas em
ordem sequencial.
Os trabalhos deverão conter o seguinte:
a) Título do trabalho, nome(s) e pequeno esboço curricular do(s) autor(es), principais funções ou títulos, até ao máximo de dois;
b) Pequena introdução ao artigo até ao máximo de uma página dactilografada;
c) O texto;
d) Quadros e Gráficos com títulos e legendas, os quais deverão ser antecedidos de referência em texto;
e) Pequeno resumo do artigo acompanhado do respectivo título e tradução em inglês, assim como de palavras-chave em português e em inglês;
f) Os originais não deverão conter pés-de-página. Todas as referências bibliográficas completas serão inseridas no final do artigo.
A bibliografia deverá obedecer às Normas Portuguesas — NP 405-1* e NP 405-4** para elaboração de referências bibliográficas de documen-
tos impressos e electrónicos, respectivamente:
* INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE — NP 405-1 : 1994 : informação e documentação : referências bibliográficas : documentos
impressos. Lisboa : Instituto Português da Qualidade, 1995.
** INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE — NP 405-4 : 2001 : informação e documentação : referências bibliográficas : documentos
electrónicos. Lisboa : Instituto Português da Qualidade, 2002.
Nas referências bibliográficas os autores deverão ser colocados por ordem alfabética (apelido seguido dos restantes nomes):
Quando se trata de um artigo de revista:
RAISLER, Jeanne, ALEXANDER, Cheryl, O’CAMPO, Patricia — Breast-feeding and infant illness : a dose-response relationship? American
Journal of Public Health. Washington, DC. ISSN 0090-0036. 89 : 1 (January 1999) 25-30.
ARONSSON G.; GUSTAFSSON K.; DALLNER M. — Sick but yet at work : an empirical study of sickness presenteísm. [Em linha] Journal
of Epidemiology and Community Health. 54 : 7 (2000) 502-509. [Consult. 20 Jan. 2005]. Disponível em http://www.jech.bmjjournals.com/cgi/
content/full/54/7/502
Quando se trata de um livro:
ROBERTSON, Leon S. — Injury epidemiology : research and control strategies. 2nd ed. New York : Oxford University Press, 1998. ISBN
0-19-512202-X.
DUSSAULT, G. ; DUBOIS, C. A. - Human resources for health policies : a critical component in health policies. [Em linha] Washington DC :
The International Bank for reconstruction and development. The World Bank, 2004. (NP discussion paper). [Consult. 20 Jan. 2005]. Disponível
em http://www.worldbank.org/hnppublications.
PORTUGAL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. DGS — Plano Nacional de Saúde 2004-2010. Volume I — Prioridades. Lisboa: Direcção-Geral da
Saúde, 2004.
WONCA INTERNATIONAL CLASSIFICATION COMMITTEE — ICPC-2 : international classification of primary care. 2nd ed.. NewYork :
Oxford University Press, 1998. ISBN 0-19-262802-X.
ILO — INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION — SafeWork : Global Program on Safety, Health and the Environment, 2004. [Em
linha] [Consult. 20 Jan. 2005]. Disponível em http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/mandate.htm.
Quando se trata de um capítulo de livro:
ARMENIAN, H. K.- Case-control methods. In ARMENIAN, H. K., SHAPIRO, S. ed. lit. — Epidemiology and health services. New York :
Oxford University Press, 1998. ISBN 0-19-509359-3. 135-155.
Quando se trata de comunicações apresentadas em jornadas, congressos e similares:
DEBOYSER, Patrick — Política europeia do medicamento. In JORNADAS INFARMED, 1, Lisboa, 24-25 de Janeiro de 1997 — Medica-
mento : as políticas nacionais face à internacionalização. Lisboa : INFARMED, 1997. p.21-24.
GJERDING, A. N. — The evolution of the flexible firm: new concepts and a Nordic comparison. [Em linha]. In Conference, Rebild, Denmark,
June 9th-12th — National innovation systems, industrial dynamics and innovation policy. Rebild: Danish Research Unit for Industrial Dynamics,
1999. [Consult. 2006-01-12]. Disponível em www.druid.org.
Todas as referências bibliográficas deverão ser obrigatoriamente citadas no texto.
Exemplos:
Até três autores:
Entre parêntesis escreve(m)-se o(s) seu(s) apelido(s) e o ano de publicação:
(...) embora o seu desempenho na epidemiologia, prevenção e tratamento ainda esteja para ser avaliado (Campino, L., Pires, R. C., Abranches,
P., 1996)
Mais de três autores:
Entre parêntesis indica-se somente o apelido do primeiro autor, seguido de et al. e o ano de publicação:
(...) sabe-se actualmente (Devalia et al., 1997) que o ozono interfere com a actividade (...)
Revisão de provas: Os autores receberão provas de composição do artigo para correcção, a qual deverá incidir exclusivamente sobre erros de
dactilografia. A devolução das provas deve ser efectuada no prazo de uma semana após a data de recepção pelo autor.
Separatas: O 1.o autor receberá 20 separatas do artigo.
Correspondência: Enviada por correio normal ou electrónico ao cuidado do Director para:
Revista Portuguesa de Saúde Pública
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e-mail: publicacoes@ensp.unl.pt