1) O documento discute as principais hipóteses sobre a origem dos vírus, incluindo a hipótese de que evoluíram de moléculas primitivas ou de compartimentos inorgânicos.
2) Também fornece informações sobre a taxonomia e classificação de vírus, assim como exemplos de doenças virais como hepatite, sarampo e AIDS.
3) Discutem-se ainda aspectos da replicação viral e do ciclo de vida dos vírus.
1. Trabalho realizado por:
André Rocha 11ºP nº2
Maria Inês Teixeira 11ºP nº8
Vírussão os únicos organismos acelulares da Terraatual
2. • Hipótese 1: The virus-first hypothesis
Nasceu na década de 1920 e apresenta a
ideia de
que os vírus evoluíram de moléculas
primitivas
com propriedades auto-replicativas
juntamente
com as células.
Em co-evolução as moléculas
primitivas puderam explorar o nicho
parasitário
nas primeiras células
• Hipótese 2: Compartimentação
A segunda hipótese foi proposta em 2005.
A ideia remete para origem em
compartimentos.
Os vírus terão surgido como conjuntos de
elementos auto-replicativos com origem em
compartimentos inorgâncios.
Os compartimentos abióticos terão fornecido
isolamento e porosidade que permitiu a troca
de
moléculas, como catalisadores de reacções.
Há várias teorias para a origem dos vírus.
4. Nacionalidade Francesa
Nascimento 30 de julho de 1947 (65 anos)
Local Paris
Actividade
Campo(s) Virologia
Instituições INSERM, Instituto Pasteur
Almamater Universidade de Paris
Prêmio(s) Nobel de Fisiologia ou Medicina (2008)
Ganhou o prémio Nobel porque descobriu, em 1983 o vírus da
SIDA
5. Nacionalidade Francês
Residência França
Nascimento 18 de agosto de 1932 (80 anos)
Local Chabris
Actividade
Campo(s) Medicina e virologia
Instituições Instituto Pasteur, Universidade de Shanghai Jiao Tong
Conhecido(a)
por
Descoberta do HIV
Prêmio(s) Prêmio Japão (1988), National Inventor Hall of Fame (2004),
Nobel de Fisiologia ou Medicina (2008
6. Residência Alemanha
Nascimento 11 de março de 1936 (77 anos)
Local Gelsenkirchen
Actividade
Campo(s) Medicina
Instituições Centro Alemão de Pesquisas sobre o Câncer
Prêmio(s) Prêmio Internacional da Fundação Gairdner (2008), Nobel de
Fisiologia ou Medicina (2008)
Contrariou a tese dominante nos anos 70 e postulou que o cancro do
colo do útero se deve ao vírus do papiloma humano (VPH), batendo-se
pela sua convicção durante uma década.
Haussen contrariou, em 1974, a ligação entre o herpes e o cancro do
colo do útero como se pretendia na época.
7. é o surto de uma doença infecciosa transmissível que ataca grande
número de pessoas ao mesmo tempo, numa determinada região ou na mesma
localidade, mas cuja causa é acidental e não inerente a essa área geográfica.
Epidemias na História
Na Idade Média, uma epidemia de Peste Negra (peste bulbônica), transmitida
dos ratos para os homens através da picada de pulgas, fez milhões de vítimas
em meados do século XIV.
8. Risco atual
Atualmente, os médicos e pesquisadores temem uma epidemia da gripe aviária
(gripe do frango). O vírus H5N1, causador desta doença, é resistente e forte. Uma
epidemia desta doença poderia matar milhões de pessoas no mundo todo.
9. é uma epidemia que atinge num curto período de
tempo as populações de numerosos países.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma pandemia pode começar quando
se reúnem estas três condições:
O aparecimento de uma nova doença à população.
O agente infecta humanos, causando uma doença séria.
O agente espalha-se fácil e sustentavelmente entre humanos.
10. A Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu um plano de preparação de gripe global que define as fases de uma
pandemia, esboços no papel da OMS, e faz recomendações para medidas nacionais antes e durante uma pandemia.
As fases são:
Período de Interpandemia
Fase 1: Nenhum novo subtipo de vírus de gripe foi descoberto em
humanos.
Fase 2: Nenhum novo subtipo de vírus de gripe foi descoberto em
humanos, mas uma doença, variante animal ameaça os humanos.
Períodos de alerta de Pandemia
Fase 3: Infecção (humana) com um subtipo novo mas nenhuma
expansão de humano para humano.
Fase 4: Pequeno(s) foco(s) com transmissão de humano para
humano com localização limitada.
Fase 5: Maior(es) foco(s) mas expansão de humano para humano
ainda localizado.
Período de Pandemia
Fase 6: Pandemia: aumenta a transmissão contínua entre
a população geral.
11.
12. • São estruturas
macromoleculares que
possuem material genético e
são parasitas intracelulares
obrigatórios.
Parasitam: Animais, vegetais, fungos e bactérias
Fora da célula – vírion (forma infectiva)
Dentro da célula – vírus (após a infeção)
Utilizam organelos e moléculas da célula para as
suas funções.
14. Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem
captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética.
Há grande debate na comunidade científica sobre se os
vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse
debate e primariamente um resultado de diferentes
percepções sobre o que vem a ser vida, em outras
palavras, a definição de vida.
15. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos argumentam que
organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar
nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo
Os vírus preenchem alguns desses critérios:
São parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao
ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo.
Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados
"partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos.
16. • São organismos acelulares
• São parasitas intercelulares obrigatórios
• Não fazem síntese proteica nem respiração celular
• O material genético pode ser RNA e DNA
• O material genético possui apenas informação para produzir RNAm e RNAt e
RNAr, que são as próprias células hospedeiras
• O corpo é composto por uma carapaça proteica (capsídeo) que tem no seu
interior uma molécula de ácido nucleico
17. Seres vivos acelulares / partículas infeciosas
Cápsula proteica que protege o material genético.
Capsídeo + cápsula + DNA
Ametabólicos
Sem metabolismo próprio. Utilizam enzimas e reações da célula
hospedeira
Parasitas intracelulares obrigatórios
Só se reproduzem se estiverem dentro de uma célula hospedeira.
A variabilidade genética em vírus
acontece de duas formas: Mutação
e Recombinação
18. Ciclo Reprodutivo
São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus:
1º Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na
superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana
celular.
2º Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica
adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade.
3º Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do
capsídeo. Os ácidos nucleicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez,
produzindo novas partículas de vírus
4º Liberação: as novas partículas de vírus saem
para infetar novas células sadias.
20. • Como os vírus não são seres vivos não se encaixam na
sua classificação, por essa razão tem a sua própria:
Género: simplexvirusFamilia: Herperviridade
Espécie: HHV Variedades: HHV-1 e HHV- 2
Terminaç
ão de
família
Terminaç
ão de
género
21. • As famílias são definidas pelo tipo de material genético (RNA e DNA)
• Conceito de espécie: uma espécie viral compreende um grupo de vírus que
compartilham o mesmo material genético.
• O Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus estabelece regras de
classificação e nomenclatura de vírus.
• O CITV é uma entidade composta por grupos especializados de virologistas
de todas as partes do mundo
22. • Criado por David Baltimore, é um modo de classificação que ordena os vírus em sete
grupos, com base na característica do genoma viral e na forma como este é transcrito a
mRNA.
• Neste sistema, os vírus são agrupados como apresentado a seguir:
Grupo I: Vírus DNA dupla fita (dsDNA)
Grupo II: Vírus DNA fita simples (ssDNA)
Grupo III: Vírus RNA dupla fita (dsRNA) Grupo IV: Vírus RNA fita simples senso positivo ((+)ssRNA)
Grupo V: Vírus RNA fita simples senso negativo ((-)ssRNA)
Grupo VI: Vírus RNA com transcrição reversa (ssRNA-RT)
Grupo VII: Vírus DNA com transcrição reversa (dsDNA-RT
23.
24.
25. Evolução química:
• Os vírus podem representar micróbios extremamente reduzidos.
• Formas primordiais de vida que apareceram separadamente na sopa primordial que deu
origem às primeiras células.
• Esta hipótese tem pouca aceitação.
Algumas hipóteses:
26. Evolução retrógrada
• Os vírus teriam se originado a partir de microrganismos parasitas intracelulares que ao
longo do tempo perderam partes do genoma responsáveis pela codificação de proteínas
envolvidas em processos metabólicos essenciais, mantendo-se apenas os genes que
garantiriam aos vírus sua identidade e capacidade de replicação.
27. DNA auto-replicante
• Os vírus originaram-se a partir de sequências de DNA auto-replicantes que assumiram
uma função parasita para sobreviverem na natureza.
28. Origem celular
• Os vírus podem ser derivados de componentes de células de seus próprios hospedeiros
que se tornaram autónomos, comportando-se como genes que passaram a existir
independentemente da célula.
• Algumas regiões do genoma de certos vírus assemelham-se a sequências de genes
celulares que codificam proteínas funcionais.
• Esta hipótese é apontada como a mais provável para explicar a origem dos vírus.
29. Exemplos de doenças humanas provocadas por vírus:
Hepatite
Sarampo, Rubéola,
Catapora e Caxumba
Dengue Poliomielite.
febre amarela Varíola
SIDA
Malária
30. A sigla SIDA significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
O vírus da SIDA é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na
secreção vaginal e no leite materno das pessoas infetadas pelo vírus
31. É uma doença que ataca o sistema imunológico devido à
destruição dos glóbulos brancos.
A SIDA é considerada um dos maiores problemas da atualidade
pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas
pessoas numa mesma região) e sua gravidade.
32.
33. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças
oportunistas começam a aparecer:
• Pneumonia
• Alguns tipos de câncro
• Problemas neurológicos
• Perda de memória
• Dificuldades de coordenação motora
• Sarcoma de Kaposi (tipo de câncro que causa lesões na pele,
intestino e estômago)
34.
35. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
Os principais sintomas são:
Febre alta
Dores no corpo e nos olhos
Cansaço e falta de apetite
Pode também haver erupções na pele semelhante ao sarampo
36. • Embora na maioria das pessoas essa virose cause apenas
febre, mal estar, em alguns indivíduos, ela pode atacar o
sistema nervoso, provocando paralisia.
• Uma vez instalada a doença, não há um procedimento
específico para curá-la , sendo feito apenas um
tratamento fisioterápico nos casos em que ocorre a
paralisia, visando melhorar a condição muscular.
• Assim sendo, para evitar tal doença, é muito importante
que os pais vacinem os seus filhos na época recomendada
pelo médico.
37. • É uma inflamação do fígado que pode ser causada também por outros parasitas ou
substâncias químicas.
• A transmissão ocorre por água e alimento contaminados, por transfusões de sangue
contaminados, por seringas e agulhas de injeção mal esterilizadas.
• A evolução costuma ser benigna.
• Médico necessário
• O doente deve ficar isolado, em repouso com boa alimentação.
38.
39. • Estas doenças também são transmitidas por
saliva, gotículas eliminadas pela tosse por
exemplo, atacando geralmente crianças.
• O doente deve ficar de cama, em isolamento
e receber boa alimentação.
• Orientação médica no caso de infecções
bacterianas.
• A rubéola é perigosa quando contraída por
mulheres grávidas, pois o vírus pode
provocar anomalias no embrião (catarata,
surdo - mudez e doenças cardíacas, entre
outras).
40. Também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Provoca:
Febre
Vômito
lesões no fígado
A profilaxia é feita através do combate ao mosquito e da vacinação
42. • A varíola (bexiga) é uma doença infecto-contagiosa.
• É causada por um Orthopoxvirus, um dos maiores vírus que infectam seres humanos, com
cerca de 300 nanometros de diâmetro, o que é suficientemente grande para ser visto como um
ponto ao microscópio óptico.
• A varíola afetou a humanidade de forma significativa, por mais de 10000 anos.
• Múmias, como a de Ramsés V, que data o período de 1157 a.C, apresentam sinais típicos da
varíola.
43.
44. A malária é uma doença infeciosa, causada
por parasitas protozoários, transmitida por
mosquitos.
Malária espalha-se em regiões tropicais e
sub-tropicais, como partes das Américas,
Ásia e África.
Malária é uma das doenças mais comuns e um
grande problema de saúde pública em vários
países.
45. Febre
Calafrio
dor nas articulações
Vômito
Anemia
Hemoglobinúria
convulsões.
O sintoma clássico da malária é
ocorrência cíclica de frio súbito
seguido por tremores de frio.
46.
47. • As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de proteção contra certas
doenças.
• É preciso receber várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz.
Outras vezes é também necessário fazer doses de reforço, nalguns casos ao
longo de toda a vida.
48. • O PNV é da responsabilidade do Ministério da Saúde e integra as vacinas consideradas
mais importantes para defender a saúde da população portuguesa.
• As vacinas que fazem parte do PNV podem ser alteradas de um ano para o outro, em
função da adaptação do programa às necessidades da população, nomeadamente pela
integração de novas vacinas.