2. *Necessitam de obter energia
orgânica e não orgânica do
meio ambiente, alimentando-se
de outros organismos ou dos
seus produtos.
*Produzem matéria orgânica a
partir de matéria mineral
utilizando uma fonte de
energia externa.
3. Os seres heterotróficos são consumidores, pois apenas
consomem a energia e a matéria orgânica de outro ser
vivo. Todos os animais, algumas bactérias, os
protozoários e os fungos são heterotróficos.
Os heterótroficos podem receber nomes diferentes
conforme os seus hábitos alimentares:
carnívoros,
herbívoros,
piscívoros,
granívoros,
omnívoros
4. A maioria dos seres autotróficos faz fotossíntese, captando energia
luminosa do Sol e utilizando-a na fabricação de matéria orgânica.
Existem, ainda, alguns poucos seres autotróficos que fazem
quimiossíntese, como, por exemplo, certas bactérias, e obtêm
energia para a vida através de reações químicas inorgânicas, sem a
presença de luz.
5.
6. *A energia externa utilizada pelos seres autotróficos são:
Energia Luminosa Fotossíntese
Energia Química Quimiossíntese
Bactéria
nitrificante
7. *A fotossíntese é o processo através do qual as plantas convertem a energia
da luz em energia química.
* Transformam o CO2 (retirado da atmosfera) e a água e sais minerais
(retirados do solo através da raiz da planta), em compostos orgânicos e
oxigénio.
*A luz do sol é absorvida pelas folhas das plantas através da clorofila,
substância que lhes dá a característica cor verde.
8. *Os organismos clorofilados (plantas, algas e certas bactérias) captam a energia solar e
utilizam-na para a produção de elementos essenciais, por isso o sol é a principal fonte de
energia.
*Os animais não realizam a fotossíntese, mas obtêm a energia alimentando-se de organismos
produtores ou de consumidores primários.
10. A energia emitida pelo sol engloba um largo espectro de radiações
com caraterísticas diferentes.
As propriedades das radiações solares podem ser descritas em função
do seu comprimento de onda e em função da energia contida em
partículas, os fotões.
Quando mais longo for o comprimento de onda menor é a
quantidade de energia.
11. Representa a capacidade de
absorção de uma radiação, por um
pigmento, um função do respetivo
comprimento de onda.
Pigmentos de clorofila bruta
12. *As clorofilas absorvem, principalmente, as radiações do espetro visível de comprimento
de onda correspondente ao azul violeta e ao vermelho alaranjado.
*As carotenóides absorvem as radiações do comprimento de onda correspondente,
aproximadamente, á faixa violeta-azul do espectro.
*As radiações com comprimentos de onda correspondentes á zona verde do espetro não
são absorvidas, são refletidas, daí a cor verde.
13. 1882
Permitiu estabelecer relações entre as
radiações do espectro de absorção e a
eficiência da fotossíntese
Engelmann observou que as bactérias
utilizadas se aglomeravam mais densamente
junto das zonas do filamento de espirogira que
recebiam radiações correspondentes às faixas
vermelho-alaranjadas, bem como junto das
faixas azul-violeta.
Essa distribuição evidencia que nessas zonas
há maior libertação de oxigénio.
Sendo o oxigénio um dos produtos da
fottosintese, a sua libertação em maior ou
menor quantidade rrevela a maior ou menor
intensidade fotosintética.
14. Os pigmentos fotossintéticos são substâncias capazes de absorver luz
visível utilizada no processo fotossintético.
15. *A luz incide na folha das plantas.
*A folha tem clorofila, o que lhe da a tonalidade
verde.
*Mais importante é a sua capacidade de aproveitar
o luz solar.
16. *Na membrana dos tilacoides estão as clorofilas, onde começa a
fotossíntese
*No estoma encontramos o grão de amido, gotas lipídicas e ácidos
nucleicos, basicamente DNA.
*São as clorofilas que
dão a cor verde
caraterística à
maioria das folhas,
mascarando a cor de
outros pigmentos
que existem em
menor quantidade.
17.
18.
19. A energia luminosa ou a química não podem ser utilizadas diretamente pelas células.
Parte dessa energia é transferida para um composta, adenosina trifosfato (ATP), que
constitui a fonte de energia diretamente utilizável pelas células.
As moléculas de ATP são a forma mais comum de circulação de energia numa célula,
pois podem ser facilmente hidrolisadas.
ADP- adenosina difosfato
20. Quando á hidrólise a reação é exoenergética, ou seja, a energia mobilizada para romper as
ligações é menor do que a energia que se transfere quando se estabelecem ligações de novas
moléculas.
A reação inversa, a fosforilação, conduz à formação de ATP e de H2O a partir de ADP e de
um ião fosfato endoenergética
As transferências energéticas a nível celular dependem essencialmente do ciclo ADP ATP
Energia para reações
endoenergéticas
Energia de reações
exoenergéticas
Ciclo do ATP ou ciclo
de Krebs
21. Desde o inicio da século XIX que os cientistas sabem que a fotossíntese ocorre na presença da
luz, necessitando de água e dióxido de carbono.
Também era conhecido que da fotossíntese resulta a produção de hidratos de carbono
essenciais à planta, libertando-se oxigénio.
A fotossíntese é composta por duas fases:
Fase
Química
Fase
fotoquímica
Fase dependente da luz –
ocorre na membrana dos tilacóides
Não dependente da luz – ocorre no estroma
22. Ocorre uma série de reacções fotoquímicas em que a energia luminosa, captada
pelos pigmentos fotossintéticos contidos nos fotossistemas I e II (P700 e P680), é
transformada em energia química, que vais ser utilizada na fase seguinte.
23. Esta fase tem os seguinte etapas:
Fotólise da água em presença de luz há a dissociação da molécula de água em
oxigénio, que se liberta, e hidrogénio. A água é o dador primário de electrões.
Oxidação da clorofila a clorofila a, excitada pela energia luminosa, liberta electrões
ficando oxidada e as moléculas aceptoras que os recebem ficam reduzidas.
Fotofosforilação os electrões passam através de uma cadeia transportadora de electrões,
ao longo da qual o nível energético desses electrões vai baixando. As transferências de energia
que ocorrem nas reacções de redox, ao longo da cadeia transportadora, permitem a
fosforilação de ADP, que passa a ATP (molécula que armazena a energia química).
Redução do NADP+ os protões provenientes da fotólise da água, juntamente com os
electrões provenientes do fluxo electrónico da cadeia transportadora, vão reduzir uma
molécula transportadora de hidrogénio, o NADP+ (aceitador final de electrões), que se
transforma em NADPH.
24. Esta fase usa os compostos energéticos formados nos tilacóides durante a
fase fotoquímica (ATP e NADPH) para reduzir o CO2 e formar
compostos orgânicos (glicose).
25. Esta fase tem os seguinte etapas:
Fixação do CO2 combinação do CO2 com um composto de 5C, a ribulose
difosfato (RuDP), originando um composto instável com 6C, o qual se desdobra
imediatamente em duas moléculas de ácido fosfoglicérico (PGA) (3C).
Produção de compostos orgânicos as moléculas de PGA são fosforiladas
pelo ATP e reduzidas pelo NADPH, dando origem um composto, o aldeído
fosfoglicérico (PGAL) (3C). Uma parte destas moléculas será utilizada para
sintetizar moléculas orgânicas (glicose).
Regeneração da RuDP a restante parte de PGAL, não utilizada para a
síntese de compostos orgânicos, será utilizada na regeneração da ribulose
difosfato (RuDP).
26. A quimiossíntese é a produção de matéria orgânica através da oxidação de substâncias
minerais, sem recorrer à luz solar.
27. 1º fase
Ocorrem reações de redox que permitem a produção de moléculas de alto poder redutor
(TH2), e também a mobilização de energia que permite a síntese de moléculas de ATP
2º fase
É identica à fase química da fotossíntese. Formam-se compostos orgânicos de CO2 captada
do exterior, intervindo no processo de substâncias formadas na primeira fase, moléculas de
TH2 como dadoras de hidrogénio e ATP como fonte de energia.