O documento analisa o livro "O Abismo" de André Luiz e aponta várias inconsistências e absurdos nas descrições de regiões espirituais inferiores e dos seres que as habitam, como a presença de dragões gigantes e a transformação de espíritos em árvores e peixes.
Capitulo III Retorno da vida corporea a vida espiritualMarta Gomes
A alma após a morte volta a ser Espírito, conservando a sua individualidade e retorna ao mundo dos Espíritos, que deixou momentaneamente.
Após uma pequena viagem aqui pelo orbe como encarnados acumulando experiências, buscando o crescimento, nós retornamos para a nossa verdadeira pátria – a espiritual, através da desencarnação que é o processo de separação da alma do corpo físico pela cessação da vida deste (morte)
A alma, deixando o corpo, passa algum tempo em estado de perturbação.
Capitulo III Retorno da vida corporea a vida espiritualMarta Gomes
A alma após a morte volta a ser Espírito, conservando a sua individualidade e retorna ao mundo dos Espíritos, que deixou momentaneamente.
Após uma pequena viagem aqui pelo orbe como encarnados acumulando experiências, buscando o crescimento, nós retornamos para a nossa verdadeira pátria – a espiritual, através da desencarnação que é o processo de separação da alma do corpo físico pela cessação da vida deste (morte)
A alma, deixando o corpo, passa algum tempo em estado de perturbação.
Um estudo sobre a obra do Filosofo Frances Leon Denis, apresentando alguns pontos de seu livro.
você pode ver a palestra em vídeo no meu canal do youtube.com/leogelp12
Esta apresentação nos mostra , a importancia de participarmos sempre das palestras doutrinarias em nossa casa espirita, por conta de ser um veiculo muito importante na nossa cura espiritual.
Curso sobre o Livro ; Nos domínios da Mediunidade, espírito André Luiz pelo médium Chico Xavier.
Curso no Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr, Em Vitória no ES - por Leonardo Pereira.
Um estudo sobre a obra do Filosofo Frances Leon Denis, apresentando alguns pontos de seu livro.
você pode ver a palestra em vídeo no meu canal do youtube.com/leogelp12
Esta apresentação nos mostra , a importancia de participarmos sempre das palestras doutrinarias em nossa casa espirita, por conta de ser um veiculo muito importante na nossa cura espiritual.
Curso sobre o Livro ; Nos domínios da Mediunidade, espírito André Luiz pelo médium Chico Xavier.
Curso no Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr, Em Vitória no ES - por Leonardo Pereira.
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Desde os meus 15 anos que eu aceitei Jesus e tomei um grande impacto em minha vida quando li o Evangelho de Mateus. As palavras de Jesus ali entraram poderosamente em meu coração e hoje tenho 55 anos, quarenta anos depois, e ainda posso dizer que as MENSAGENS MARCANTES DE JESUS ainda ecoam fortemente na minha alma. Escolhi aleatoriamente 30 mensagens que Jesus deu e que estão escritas nos livros biográficos {os quatro evangelhos}. Estas mensagens tem sido espalhadas aos quatro cantos do mundo, nos últimos dois mil anos e continuam tendo um efeito transformador na vida das pessoas.
Devemos lembrar que a palavra do Senhor é uma semente poderosa e que germina, mas se o terreno não estiver em boas condições, logo a plantinha que nasce, morre porque não encontra no terreno do coração humano condições propícias para ela prosperar. Ao ler ou ouvir as palavras marcantes de Jesus, você precisa abrir o coração, por isto que muitas vezes no primeiro momento a palavra pode fazer efeito, mas em outro momento ou outra pessoa não produzirá efeito, porque os corações não estão receptivos. Espero que no momento que você for ler este livro, você abra o coração e a mente e provavelmente estas mensagens nunca mais sairão de seu coração, como aconteceu comigo a 40 anos atrás. Jesus é a própria Palavra, o Verbo Divino, portanto, receba a Palavra de Deus!!!!
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - Inimigos
O Abismo
1. ANÁLISE DO LIVRO “O ABISMO”
José Passini
A obra Libertação, de André Luiz, veio trazer mais detalhes sobre regiões purgatoriais ou infer-
nais que já haviam sido referidas em livros anteriores, como Nosso Lar e No Mundo Maior. Nela, o
Autor descreve, com clareza e concisão, o panorama onde se organizam forças do mal, como agem
junto a encarnados e desencarnados. É um trabalho de informação e de alertamento, pois que revela a
existência de verdadeiras organizações constituídas por inteligências poderosas, infelizmente voltadas
ao mal. O leitor, ao final da obra, terá uma visão equilibrada do mundo espiritual inferior, face ao ensi-
namentos nobres que permeiam as descrições e os relatos de situações negativas.
No livro “O Abismo”, temos uma exaustiva exposição de quadros e panoramas deprimentes,
uma descrição repetitiva de formas monstruosas adquiridas por criaturas que permanecem no mal. Não
se vê, ao longo da narrativa, um aceno de esperança, uma palavra de misericórdia. Apenas a mensagem
mórbida, que parece ter mais o objetivo de apavorar do que de informar. Além das descrições aterrori-
zantes, a obra contém verdadeiros absurdos, facilmente constatáveis:
Cap. 1- “Meu pensamento foi assaltado por vibrações vindas do seio da Terra. Senti como
se um poderoso aparelho detonador me atingisse as fibras mais íntimas e me precipitasse em sin-
tonia com a morte. (...) Forças desconhecidas agiam no meu subconsciente e me atraíam para
perigoso abismo.” Como pode um Espírito que será levado a regiões abismais – por um Benfeitor –
ser atraído dessa forma por forças emanadas do mal?
“Meu ser crescia, crescia sempre como se eu me tornara um boneco de borracha porosa
que se dilatasse indefinidamente. (...) Mergulhei no firmamento e subi, subi sempre. Lá embaixo
começou a ficar a Terra, perdida no oceano do universo. Não sabia a que alturas haveria de atin-
gir, mas via o mundo fugir de mim como a criança que contempla a sua bolinha de vidro perder-
se nas águas do mar.” A que distância da Terra teria sido levada essa criatura para vê-la dessa forma?
André Luiz diz que, de Nosso Lar, contempla a lua. O Autor deveria ter ido muito além do nosso satéli-
te a fim de que pudesse ver a Terra tão pequena...
Cap. 2 - Ao descrever o Espírito que seria seu guia nessa jornada, o faz de modo singular: “lon-
gos cabelos brancos, ligeiramente enrolados como se fossem cordas, desciam-lhe pelos ombros.
Rosto enorme, redondo aquadradado sobre um pescoço taurino e peito descomunal.” Temos a-
prendido que o Espírito, à medida que se aprimora, suas formas se tornam cada vez mais harmônicas e
belas...
“Olhei a Terra: ainda estava lá embaixo, perdida na vastidão do universo.” Depois o guia o
esclarece, dizendo que estão “Entre as esferas do Sistema Solar, porém a uma distância de 325.000
quilômetros da Terra.” Sabe-se que a distância média entre a Terra e a Lua é de 384.000 quilôme-
tros... Não teria sido mais fácil dizer que estavam entre a Lua e a Terra, se estivessem mesmo a essa
distância. Mas o guia disse-lhe que estavam entre as esferas do Sistema Solar...
Cap. 3 - “Contemplei a Terra que semelhava realmente uma laranja de formato irregular
e estranho. Não era a forma redonda que nos é representada nas escolas e ginásios do orbe, mas
sim um corpo repleto de saliências (...)” Como pôde ver o relevo da Terra, se a via do tamanho de
uma laranja? Onde o senso de proporção?
Cap. 4 - Desse ponto, partiram diretamente para o interior da Terra “em demanda das profun-
didades e dos abismos onde habitam os Gênios da sombra e do mal.” O modo de se locomoverem
no espaço é inusitado, completamente diferente dos exemplos apresentados por André Luiz. “Orcus
segurou-me fortemente e compreendi que diminuíamos a velocidade como dois torpedos que
chegassem ao objetivo. Em seguida pousamos na ponta de um penhasco.”
Veja-se em Voltei, como Bezerra de Menezes conduziu um grupo de Espíritos a várias colônias
espirituais; e como André Luiz descreve, em várias obras, a maneira vagarosa de se deslocarem. Em Os
Mensageiros, conduzido pelo Benfeitor Aniceto, usam um veículo para atingirem a crosta terrestre. Em
toda a obra psicografada por F. C. Xavier não há exemplos de Espíritos se deslocando no espaço como
torpedos ou foguetes...
Cap. 5 - “À nossa frente, numa distância indescritível para o pensamento humano, con-
templei uma criatura de grandeza excepcional e de uma perfeição assombrosa. Tão belo que pro-
duzia na minha alma verdadeira vertigem. Acreditei enlouquecer. Pousado no penhasco mais
elevado e pontiagudo, com longas asas descendo-lhe sobre as espáduas cintilantes um Anjo de
sublime beleza dominava o abismo.
2. 2
– Aquele é Gabriel, que assiste diante de Deus, – declarou Orcus com acento carinhoso e profun-
do.”
É de se lamentar que essa obra, bem como Sexo além da Morte, do mesmo Autor, tenham rece-
bido não só acolhida de leitores, mas também o apoio de um escritor que escreveu artigo elogioso pu-
blicado em periódico espírita. Segundo o Novo Testamento, Gabriel foi o Espírito incumbido de anun-
ciar a Maria que a criança que ela trazia no ventre era o esperado Messias, e que, segundo Humberto de
Campos, desempenhou também a nobre tarefa de protetor do casal. É espantoso que agora se tenha
transformado numa espécie de Cérbero, ou carcereiro dos abismos...
A fim de não perdermos tempo, deveríamos parar a leitura por aí, mas vamos um pouco mais
adiante. Para não haver dúvida sobre a condição alada de Gabriel, temos ainda a seguinte afirmativa,
logo adiante: “Gabriel sobre o abismo parecia amoroso pássaro de dimensões indescritíveis ali-
mentando o abismo como sol que do alto do firmamento alimenta a Terra.”
Cap. 9 - Convém observar, com cuidado, o que o Autor fala sobre involução, isso sem contar a
confusão absurda que faz ao estabelecer paralelo entre desagregação intercelular e explosão atômica:
“– Realmente, meu caro, há os que precipitaram nas formas vegetais e vivem agora aprisionados
no que se poderia chamar de inércia aparente... São corações aflitos e consciências que foram
caindo, caindo, e atingindo a inconsciência começaram a percorrer para trás a escala da evolu-
ção... Irão até o mineral e descerão um pouco mais. Nessa ocasião poderão sofrer uma espécie de
explosão atômica que desagregará o próprio ser. Dizemos explosão atômica como quem usa ex-
pressão já inteligível na Terra. Na realidade é uma desagregação intercelular mas tão distante de
uma explosão atômica como a velocidade do som para a velocidade da luz.”
Cap.11- Será que o Autor esteve perturbado ou simplesmente está brincando, numa obra que
pretende seja uma revelação?:
“Quem éramos nós? Seria ele o Alighieri ou seria eu?
– És tu Virgílio e sou eu o Dante ou és o Dante e sou Virgílio?
– As palavras e o pensamento de Dante foram truncados, modificados, alterados, para
satisfazer aqueles que vendem a própria alma se preciso for. Retornamos ao Abismo para resta-
belecer a verdade. Tens medo?
Note-se que a 1a
. e a 2a
. partes de A Divina Comédia, ou seja o Inferno e o Purgatório foram
publicadas quando Dante ainda estava encarnado. Só a 3a
. parte, o Paraíso, foi publicada depois de sua
desencarnação. Logo, a afirmativa sobre adulteração que teriam sofrido essas partes, que se referem
justamente às zonas inferiores, não é verídica. O texto que se conhece hoje é o mesmo que foi dado a
público no século XIV.
Cap. 14 – Neste capítulo, fica-se sabendo que há uma lei no Abismo e que o seu texto encontra-
se grafado em pergaminho, que se encontra encerrado numa caixa metálica. “Mas quem faz essa lei é
o ser a quem chamamos Dragão e que a Igreja denomina Lúcifer. No momento, está prisioneiro,
acorrentado, no centro da praça. Olhe lá e veja bem no centro mesmo dessa praça onde se obser-
va uma espécie de fonte luminosa existe alguém acorrentado. Conquanto a fisionomia lembrasse
a fisionomia de um homem ou de um espírito de forma humana, estava tão distanciado de nossa
espécie quanto um dinossauro de um homem. Descomunal, pernas que lembravam colunas de um
edifício, pés que mediam muitos metros de altura, braços cabeludos (...) rosto enorme de mais de
quinze metros onde dois olhos maus lançavam chamas.” Realmente, é até difícil de se comentar...
O Autor pergunta ao seu guia por que aquele Dragão não arrebentava as correntes que o prendi-
am, tendo recebido a seguinte resposta: “– O Senhor não permite. Contudo lhe foi concedido por
Deus certo tempo de liberdade e em breve reinará livre das amarras com permissão divina. Sim.
Deus na Sua Misericórdia lhe dará oportunidade para redimir-se. Segundo estamos informados
terá concessão para subir em breve tempo à superfície da Terra e estabelecerá uma luta contra o
Bem durante mil dias. Depois será vencido. Os homens ficarão nessa época entregues ao seu livre
arbítrio, exclusivamente a ele. Os que forem verdadeiramente bons subirão a regiões mais altas
de consciência e os que somente parecerem bons rolarão nos abismos da inconsciência.” Isso não é
uma réplica da tentação pelo Demônio, agora com tempo limitado? Sabemos que estamos sempre de
posse do livre-arbítrio, e não apenas na dita época. Sabemos, também, que sempre temos a assistência
espiritual que merecemos, mas o Autor diz que não haverá nenhuma interferência dos Bons Espíritos
nesse período. Por que Deus iria permitir ao Dragão reinar livre das amarras, significando com isso
oportunidade de redimir-se? Como pode alguém redimir-se laborando no mal? O que significa rolar
nos abismos da inconsciência ?
Ainda falando sobre o Dragão, o Guia diz: “Sua consciência culpada terá oportunidade de
aproveitar a experiência humana assim como receberá da Terra vibrações transformadoras que
há milênios o homem lança na superfície. Os dragões também fazem parte da criação divina. A
3. 3
parte mais embrutecida da Terra. Lembram os mamutes, os brontozauros e os sáurios. São a
natureza primitiva que retém os elementos primários e embrionários no nosso sistema. Afinal o
que são esses dragões? Já teriam sido humanos? Se não o foram, trata-se de seres que, por não terem
atingido a humanização, não teriam condições de tentar ninguém, mesmo porque o Autor diz que eles
“São a natureza primitiva que retém os elementos primários e embrionários no nosso sistema.”
Além do mais, se o homem lança vibrações transformadoras capazes de transformar um dragão, tor-
nando-o bom, por que o homem não as aproveitaria em seu próprio benefício?
Cap. 21 – Aqui vemos um Espírito que tomou a forma de uma árvore, com suas raízes plantadas
no solo. Depois de recusar a manifestação amorosa de um Espírito Superior, diz: “Eu não reconheço
nem aceito Deus! – revidou o vegetal humano. Ele que me encarcerou na maldição desta forma
não pode esperar o meu respeito nem o meu amor! E num grito de terrível angústia a árvore de-
sesperada sacudiu-se toda e contraiu-se enrodilhando-se como uma serpente.” Sem comentários!
Cap. 26 - Intitula-se, este capítulo Na Gelatina. Além das formas já descritas dessa imensa fau-
na e flora humana, agora aparecem os peixes imersos em gelatina, a respeito dos quais o Guia dá a se-
guinte explicação: “São seres que voltam na escala evolutiva Esta é a fase que na superfície poderí-
amos considerar aquática. A centelha mental aí está quase petrificada (...) Ultimamente tem-se
lembrado muito de suas derradeiras experiências na Terra. Depois, o Guia diz que essas lembran-
ças datam de vinte mil anos...
Cap. 29 – “E a mente desintegrar-se-á algum dia? O Autor pergunta. Ao que responde o Gui-
a: A destruição do ser na sua maior intimidade que é a mente, meu filho, reduto sagrado da di-
vindade, também pode ocorrer mas isso só mais tarde poderemos compreender.” Aí, pergunta-se:
Onde fica a imortalidade da alma?
Cap. 31- Mais um contra-senso: “Lembravam formas femininas de diafaneidade inconcebí-
vel.” Essas criaturas tinham uma tarefa pouco compatível com a sua elevação, qual seja: “São nossas
irmãs designadas para vigiar um dos desfiladeiros do abismo, apresentou alegremente Atafon.”
Mais adiante, diz que essas irmãs, Temp e Tera, oriundas de Vênus, pertencem a turnos de oitocentos
anos e que seriam substituídas por dois homens, Irus e Urus, já escolhidos, pelo Conselho Venuziano,
após entendimento com o Governador da Terra. A Presença de Espíritos Superiores, no desempenho
dessa tarefa, contrapõe-se o argumento do Ministro Flácus (Libertação, cap. 1), quando comenta o po-
der exercido por Espíritos inferiores, a título precário, nas zonas de sofrimento: “seria ilógico e absurdo
designar um anjo para custodiar criminosos.”
Cap. 34 - Gabriel novamente apresentado como anjo alado: “Víamos, agora, Gabriel perfei-
tamente. Sobre grandiosa montanha, de asas espalmadas como uma águia, mãos abertas voltadas
para nós, irradiava luz, força e amor. Era de uma beleza indescritível e o rosto iluminado ofusca-
va-nos o olhar. Olhei-o apenas um momento e escondi os olhos nas mãos para não ficar cego.”
Como pode a luz de um Espírito cegar alguém?
Deve ser lembrado que o Autor declara, tanto nesta obra, quanto noutra de sua autoria, “Sexo
Além da Morte” - outra aberração doutrinária - que ambas foram escritas sob a orientação de André
Luiz.
Comentar todas as infantilidades, todos os absurdos, todas as afirmativas anti-doutrinárias con-
tidas nesse livro exigiria que se escrevesse um outro livro...
A partir dessa obra, tem chegado uma verdadeira enxurrada de produções mediúnicas, não ape-
nas discutíveis, mas altamente perniciosas ao esclarecimento do Espírito Humano. São os inimigos do
Espiritismo que, cansados de combatê-lo de fora, agora imiscuem-se entre nobres trabalhadores e, co-
mo “lobos com pele de ovelhas”, atacam tenazmente.
É chegada a hora do testemunho daqueles que realmente amam a Verdade, sem alarde nem es-
cândalo, estudarem, estudarem o Espiritismo a fim de terem condições de separar o joio do trigo, os
bodes das ovelhas!
Obs. As transcrições foram feitas exatamente como estão na obra, respeitando-se grafia e
pontuação.
Título da obra: “O Abismo”
Autor: Rafael Américo Ranieri
Editora: Eco