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Educação Linguística
LEITURA E MEDIAÇÃO NOS RELATOS DE
ESTUDANTES DE LETRAS
ANA MARIA STAHL ZILLES
Débora Oss
Raquel S. Gomes
★ Análise de relatos de alunos de graduação e especialização,
comvistas à identificação das concepções de LEITURA e
LEITOR e à revelação de quem são os MEDIADORES deste
processo, além de seu PAPEL na aprendizagem de leitura;
★ A leitura, de acordo com os resultados do estudo, é vista
como uma ato individual, restrito à decodificação do texto ou
à fruição (no caso dos textos literários;
★ A leitura não é vista sob a perspectiva crítica e nem é
considerada uma prática social pelos colaboradores.
SÍNTESE:
A PROBLEMATIZAÇÃO DA LEITURA...
★ ... com vistas à compreensão indireta das práticas e das
concepções de leitura de licenciandos, através da associação de
histórias pessoais e de vida, dos valores e das crenças dos
acadêmicos;
★ ... que, para Dalla Zen (1997), trata-se da “tomada de
consciência de sua própria trajetória e a reflexão crítica sobre
ela tem o potencial de conduzir a uma definição mais clara de
objetivos e de orientações para o futuro profissional, e nesse
sentido, levá-lo a buscar uma prática mais condizente com tais
objetivos e orientações” (p. 134);
★ ... a partir de uma “visão sociointeracional da leitura e do
ensino da leitura, valorizando acima de tudo a interlocução do
alunocom seus pares e seu professor para a co-construção de
sentidos, que são sempre situados histórica e socialmente.” (p.
135);
★ ... a partir de uma “visão sociointeracional da leitura e do
ensino da leitura, valorizando acima de tudo a interlocução do
alunocom seus pares e seu professor para a co-construção de
sentidos, que são sempre situados histórica e socialmente.” (p.
135);
★... do ponto de vista da afetividade e da valoração (TERZI,
2002, p. 23), ou seja, a confiança e o respeito mútuo entre o
professor e os alunos interfeririam positivamente na interação
através do componente afetivo. A valoração, por sua vez, de
“caráter sociocultural”, daria conta do engajamento do
sujeito, cujo “objeto da aprendizagem é colocado em relação a
uma experiência que lhe dá sentido” e “reflete crenças e
valores sociais” (p. 136);
★ ... é necessária a desmitificação do próprio ato de ler, uma
vez que o ato, por si só, não colaboraria para “a construção de
uma sociedade equilibrada, em que haveria justiça,
produtividade e criatividade” (p. 137);
★ ... através da proposta dos 5 mitos da leitura (Britto,
2003), que distanciam o leitor “da prática efetiva da leitura,
seja ela informativa, reflexiva, prazerosa, acadêmica, ou ainda
outras possibilidades”uma vez que “tais mitos,
constantemente reiterados na sociedade, tendem a repercutir
na forma como os estudantes (...) compreendem e
representam sua formacão leitora.” (p. 140);
★ ... com vistas ao “desenvolvimento da capacidade de ler
criticamente”, através da promoção de uma “interlocução
aberta e democrática em sala de aula”, onde aos alunos seja
dado o devido valor e apreço quando questionados, avaliados,
ou desafiados (p. 140);
★... no sentido de o educador constituir-se o mediador na
relação do aluno com a leitura e a escrita, colaborando, assim,
para que aquele sujeito construa as suas significações com o
seu entorno: “os objetos, a organização do ambiente, do
mundo cultural” que o rodeia. (p. 141)
AS QUESTÕES PROPOSTAS AOS
COLABORADORES:
1. Qual a concepção de leitura que transparece nos relatos?
2. Quem é mencionado como mediador do processo de
aprender a ler ou de formar o leitor?
3. Que papel é atribuído a esse mediador?
4. Em que eventos de leitura familiares ou escolares o
mediador é lembrado?
5. Qual é a concepção de leitor que os relatos revelam?
OS RELATOS:
★ 51 relatos - 10 de alunos de graduação e 41 de alunos de
especialização (7 homens e 44 mulheres), dos quais a maioria
já atuava como professores em escolas regulares;
★ Foram produzidos a partir das concepções que os
estudantes traziam de sua formação, vivências prévias e
crenças;
★ Tiveram como objetivo principal fazer com que os
estudantes se conscientizassem de sua história de leitura,
refletindo sobre o papel do professor de língua com vistas à
idealização do professor que almejavam ser, trazendo à tona
“a percepção das funções da leitura na vida em sociedade e
das relações entre as concepções de leitura e leitor, de um
lado, e história social, de outro.” (p. 143);
★ Foram analisados os conteúdos dos relatos, com vistas a
responder as perguntas norteadoras;
★ Foi feita a identificação dos temas tratados que, por sua
vez, constituíram as categorias de análise;
★ As categorias de análise ‘responderam’ às perguntas
propostas:A CONCEPÇÃO DE LEITURA - ato individual, frequentemente referido
como decodificação de texto ou resultado da alfabetização; não é vista
como prática social;
O MEDIADOR - normalmente membro da família, do sexo feminino;
raramente professores, exceto professora alfabetizadora;
O PAPEL DO MEDIADOR - alfabetizar, ensinar a ler, ensinar a gostar de
ler, formar um “bom leitor, proporcionar acesso à leitura, oferecer bom
exemplo, contar ou ler histórias;
OS EVENTOS DE LEITURA - familiares: contar histórias antes de dormir,
brincar de escolinha, ajudar nas tarefas escolares, dar aulas, promover
reuniões familiares com leituras, ouvir leitura em voz alta, fornecer material
de leitura, realizar socialment a prática da leitura, propiciar jogos
relacionados com leitura; escolares: promover a hora da leitura, frequentar a
biblioteca, indicar leituras, ler em voz alta individualmente e em coro,
emprestar livros, contar histórias, dar aula e incentivar a leitura;
A CONCEPÇÃO DE LEITOR - “ser leitor” equivale a “gostar de
ler” [livros].
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
★ O reducionismo com que a escola trata a leitura reflete
um trabalho escolar onde a visão crítica de leitura não foi
contemplada, de acordo com os relatos no estudo;
★A análise dos relatos repercute, portanto:“o senso comum
do que seja leitura e a percepção de que as referências e
valores culturais das pessoas são determinantes em sua
formação” (p. 156);
★ Os mitos do que seja a boa leitura nascem “da
aprendizagem e da incorporação de concepções de senso
comum que se reproduzem constantemente nos discursos da
mídia e da prática escolar” (p. 156-7).
OBRIGADA.

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LEITURA E MEDIAÇÃO NOS RELATOS DE ESTUDANTES DE LETRAS, ANA MARIA STAHL ZILLES

  • 1. Educação Linguística LEITURA E MEDIAÇÃO NOS RELATOS DE ESTUDANTES DE LETRAS ANA MARIA STAHL ZILLES Débora Oss Raquel S. Gomes
  • 2. ★ Análise de relatos de alunos de graduação e especialização, comvistas à identificação das concepções de LEITURA e LEITOR e à revelação de quem são os MEDIADORES deste processo, além de seu PAPEL na aprendizagem de leitura; ★ A leitura, de acordo com os resultados do estudo, é vista como uma ato individual, restrito à decodificação do texto ou à fruição (no caso dos textos literários; ★ A leitura não é vista sob a perspectiva crítica e nem é considerada uma prática social pelos colaboradores. SÍNTESE:
  • 3. A PROBLEMATIZAÇÃO DA LEITURA... ★ ... com vistas à compreensão indireta das práticas e das concepções de leitura de licenciandos, através da associação de histórias pessoais e de vida, dos valores e das crenças dos acadêmicos; ★ ... que, para Dalla Zen (1997), trata-se da “tomada de consciência de sua própria trajetória e a reflexão crítica sobre ela tem o potencial de conduzir a uma definição mais clara de objetivos e de orientações para o futuro profissional, e nesse sentido, levá-lo a buscar uma prática mais condizente com tais objetivos e orientações” (p. 134); ★ ... a partir de uma “visão sociointeracional da leitura e do ensino da leitura, valorizando acima de tudo a interlocução do alunocom seus pares e seu professor para a co-construção de sentidos, que são sempre situados histórica e socialmente.” (p. 135);
  • 4. ★ ... a partir de uma “visão sociointeracional da leitura e do ensino da leitura, valorizando acima de tudo a interlocução do alunocom seus pares e seu professor para a co-construção de sentidos, que são sempre situados histórica e socialmente.” (p. 135); ★... do ponto de vista da afetividade e da valoração (TERZI, 2002, p. 23), ou seja, a confiança e o respeito mútuo entre o professor e os alunos interfeririam positivamente na interação através do componente afetivo. A valoração, por sua vez, de “caráter sociocultural”, daria conta do engajamento do sujeito, cujo “objeto da aprendizagem é colocado em relação a uma experiência que lhe dá sentido” e “reflete crenças e valores sociais” (p. 136); ★ ... é necessária a desmitificação do próprio ato de ler, uma vez que o ato, por si só, não colaboraria para “a construção de uma sociedade equilibrada, em que haveria justiça, produtividade e criatividade” (p. 137);
  • 5. ★ ... através da proposta dos 5 mitos da leitura (Britto, 2003), que distanciam o leitor “da prática efetiva da leitura, seja ela informativa, reflexiva, prazerosa, acadêmica, ou ainda outras possibilidades”uma vez que “tais mitos, constantemente reiterados na sociedade, tendem a repercutir na forma como os estudantes (...) compreendem e representam sua formacão leitora.” (p. 140); ★ ... com vistas ao “desenvolvimento da capacidade de ler criticamente”, através da promoção de uma “interlocução aberta e democrática em sala de aula”, onde aos alunos seja dado o devido valor e apreço quando questionados, avaliados, ou desafiados (p. 140); ★... no sentido de o educador constituir-se o mediador na relação do aluno com a leitura e a escrita, colaborando, assim, para que aquele sujeito construa as suas significações com o seu entorno: “os objetos, a organização do ambiente, do mundo cultural” que o rodeia. (p. 141)
  • 6. AS QUESTÕES PROPOSTAS AOS COLABORADORES: 1. Qual a concepção de leitura que transparece nos relatos? 2. Quem é mencionado como mediador do processo de aprender a ler ou de formar o leitor? 3. Que papel é atribuído a esse mediador? 4. Em que eventos de leitura familiares ou escolares o mediador é lembrado? 5. Qual é a concepção de leitor que os relatos revelam?
  • 7. OS RELATOS: ★ 51 relatos - 10 de alunos de graduação e 41 de alunos de especialização (7 homens e 44 mulheres), dos quais a maioria já atuava como professores em escolas regulares; ★ Foram produzidos a partir das concepções que os estudantes traziam de sua formação, vivências prévias e crenças; ★ Tiveram como objetivo principal fazer com que os estudantes se conscientizassem de sua história de leitura, refletindo sobre o papel do professor de língua com vistas à idealização do professor que almejavam ser, trazendo à tona “a percepção das funções da leitura na vida em sociedade e das relações entre as concepções de leitura e leitor, de um lado, e história social, de outro.” (p. 143); ★ Foram analisados os conteúdos dos relatos, com vistas a responder as perguntas norteadoras;
  • 8. ★ Foi feita a identificação dos temas tratados que, por sua vez, constituíram as categorias de análise; ★ As categorias de análise ‘responderam’ às perguntas propostas:A CONCEPÇÃO DE LEITURA - ato individual, frequentemente referido como decodificação de texto ou resultado da alfabetização; não é vista como prática social; O MEDIADOR - normalmente membro da família, do sexo feminino; raramente professores, exceto professora alfabetizadora; O PAPEL DO MEDIADOR - alfabetizar, ensinar a ler, ensinar a gostar de ler, formar um “bom leitor, proporcionar acesso à leitura, oferecer bom exemplo, contar ou ler histórias; OS EVENTOS DE LEITURA - familiares: contar histórias antes de dormir, brincar de escolinha, ajudar nas tarefas escolares, dar aulas, promover reuniões familiares com leituras, ouvir leitura em voz alta, fornecer material de leitura, realizar socialment a prática da leitura, propiciar jogos relacionados com leitura; escolares: promover a hora da leitura, frequentar a biblioteca, indicar leituras, ler em voz alta individualmente e em coro, emprestar livros, contar histórias, dar aula e incentivar a leitura; A CONCEPÇÃO DE LEITOR - “ser leitor” equivale a “gostar de ler” [livros].
  • 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS: ★ O reducionismo com que a escola trata a leitura reflete um trabalho escolar onde a visão crítica de leitura não foi contemplada, de acordo com os relatos no estudo; ★A análise dos relatos repercute, portanto:“o senso comum do que seja leitura e a percepção de que as referências e valores culturais das pessoas são determinantes em sua formação” (p. 156); ★ Os mitos do que seja a boa leitura nascem “da aprendizagem e da incorporação de concepções de senso comum que se reproduzem constantemente nos discursos da mídia e da prática escolar” (p. 156-7).