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Literatura na Educação Infantil 
Profª Jacqueline Campos – C.D.P. em Educação Infantil – 2º ano/Curso Normal Garantir o contato com as obras e apresentar diversos gêneros às crianças pe- quenas é a principal função dos professores de creche e pré-escola para desen- volver os comportamentos leitores e o gosto pela literatura desde cedo. Elisa Meirelles. Com reportagem de toda a equipe de NOVA ESCOLA e NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR Todos os especialistas concordam que, num país como o Brasil, a escola tem um papel fundamental para garantir o contato com livros desde a primeira infância: manusear as obras, encantar-se com as ilustrações e começar a descobrir o mundo das letras. É nas salas de Educação Infantil que você, professor, deve apresentar os diversos gêneros à turma. Nessa fase, o que importa é deixar-se levar pelas histórias sem nenhuma preocupação em "ensinar literatura". Ler para os pequenos e comentar a obra com eles é fundamental para começar a desenvolver os chamados comportamentos leitores. Por que ler Mesmo antes de aprender a ler, as crianças devem ser colocadas em contato com a literatura. Ao ver um adulto lendo, ao ouvir uma história contada por ele, ao observar as rimas (num poema ou numa música), os pequenos começam a se interessar pelo mundo das palavras. É o primeiro passo para se tornarem leitores literários - percurso que vai se estender até o fim do Ensino Fundamental. Quem lê Como a maioria das crianças de creche e pré-escola não é alfabetizada, a leitura deve ser feita pelo professor. Mas é essencial deixar que todos manipulem os exemplares. Incentive-os a folhear as páginas, observar as imagens e os textos e levar as obras para casa. Como ler Existem dois modelos básicos: o contato pessoal da criança com o livro, como foi explicado acima, e a roda de leitura, em que o professor lê para toda a turma. Nesse caso, é preciso sempre planejar a atividade, da escolha do texto às formas de interação. "A apresentação, a seleção e a preparação prévias, os motivos explicitados, a consideração do leitor, o incentivo aos comentários posteriores e o clima criado devem ser intencionais, e não obras do acaso", explica Virgínia Gastaldi, formadora do Instituto Avisalá, em São Paulo, no texto Quem Conhece Pode Escolher Melhor. Da mesma forma, o momento da leitura exige postura adequada, entonação de voz e uso correto das ilustrações para ajudar a conduzir a narrativa. No fim, é muito importante coletar as impressões da garotada, o que pode ser feito com perguntas simples: de qual parte da história cada um mais gostou (e por quê), o que chamou mais a atenção em cada personagem, qual ponto provocou mais alegria (ou me- do, preocupação etc.). Esse momento de pensar sobre o que foi lido e expressar opiniões é um com- portamento típico de quem gosta de ler - e vale para toda a vida. E não se esqueça de que essas opi- niões podem (e costumam) ser diferentes. Essa troca também é boa para estimular os pequenos a aprender a ouvir o que os outros têm a dizer.
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Quando ler Já é amplamente sabido que a leitura deve ser uma atividade diária na Educação Infantil. Mas nunca é demais lembrar que as crianças pequenas não têm paciência para ficar muito tempo fazendo a mesma coisa. Portanto, reserve dez ou 15 minutos por dia no início dessa "caminhada". Sobrecarre- gar os pequenos pode transformar a hora da leitura num momento chato. E, aos poucos, vá aumen- tando esse tempo. À medida que criam o hábito da leitura, os pequenos começam a prestar atenção em histórias mais longas. Onde guardar os livros É muito comum cada sala de Educação Infantil ter um cantinho de leitura, com uma pequena estan- te. O ideal é que todo o acervo fique ao alcance das crianças (perto do chão e sem obstáculos entre obras e leitores). "Nessa fase da escolarização, o educador deve ensinar os cuidados básicos que devemos ter com o livro", diz Renata Junqueira, coordenadora do Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil Maria Betty Coelho Silva (CELLIJ), da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), campus de Presidente Prudente. O que ler As histórias de ficção (como os contos de fadas) são as que mais encantam as crianças, mas é im- portante oferecer a elas diversas obras para que criem um repertório amplo. Como explica Renata, "os livros são um ótimo caminho para ampliar o universo cultural dos pequenos porque permitem entrar em contato com situações desconhecidas". Virgínia, em seu texto sobre a leitura na Educação Infantil, dá outra dica preciosa: "Preocupe-se com a qualidade literária, e não com o conteúdo mo- ral". Isso não quer dizer que você pode escolher histórias amorais, mas que uma história bem escrita tem mais chances de prender a atenção de todos. Por isso, fique sempre com os textos que têm des- crições ricas, misturem mistério e comédia e estimulem a imaginação, criando uma aventura inte- ressante (no quadro abaixo, confira algumas indicações para turmas de Educação Infantil). E fuja dos materiais "escolarizados", cujo principal objetivo não é entreter a criançada, mas apenas ensinar que isso é o pato e aquilo é azul ou verde, sem nenhuma preocupação com a linguagem literária.  Os erros mais comuns - Ignorar as opiniões das crianças. Ouvir as considerações da turma e estimular esse compartilha- mento ajuda a criar o gosto pela literatura. - Impor uma interpretação. Ao terminar o livro, o educador "resume" sua visão da história - e não percebe que ninguém é obrigado a ter a mesma opinião. - Substituir o livro por figuras ou fantoches. Variar o modo de ler é desejável - mas não se pode esquecer que a hora de leitura precisa... de um livro. - Ater-se aos clássicos. As crianças adoram os contos de fadas, mas é essencial apresentar outros gêneros, como a poesia.
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Literatura e sua contribuição na formação de leitores Infantis Profª Jacqueline Campos Educ. Infantil 2º ano/ Normal 
Até bem pouco tempo, em nosso século, a Literatura Infantil era geralmente considerada pelo adulto um gê- nero secundário e algo pueril (nivelada ao brinquedo) ou útil (forma de entretenimento). Sua valorização co- mo formadora de consciência no universo cultural das sociedades e como recurso para o crescimento emocio- nal é bem recente. 
http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil/praticas_de_leitura/praticas_de_leitura.aspx A leitura deve ser uma atividade permanente no dia a dia do trabalho com a infância menor Diferentes habilidades são afloradas por meio da literatura, entre elas a linguagem, contribuindo para a ampliação do vocabulário e incentivando a criatividade e a vivência do mundo do faz de conta. Nessa fase, a linguagem é a habilidade que a crianças mais desenvolve, e a interlocução com o adul- to favorece esse processo, principalmente quando mediado pela literatura, oferecendo contato com a linguagem escrita, já que linguagem cotidiana dá acesso à norma-padrão da língua. Ler, contar e ouvir histórias são atividades pelas quais a criança pode conhecer diferentes formas de falar, viver, pensar e agir, além de um universo de valores, costumes e comportamentos de sua e de outras culturas situadas em tempos e espaços diversos do seu. A Educação Infantil tem a responsabilidade de resgatar e organizar o repertório das histórias que as crianças ouvem em casa e nos ambientes que frequentam, uma vez que essas histórias se constituem em rica fonte de informação sobre as diversas formas culturais de lidar com as emoções e com as questões éticas, contribuindo para a construção da subjetividade e da sensibilidade delas. Ter acesso à boa literatura é dispor de informação cultural que alimenta a imaginação e desperta o prazer pela leitura. Leitura para a Infância Menor Como a leitura é o caminho mais importante para chegar ao conhecimento, é necessário que a cri- ança se familiarize com os livros desde o primeiro ano de vida. Todo bebê nasce apto à fala, um processo natural do desenvolvimento humano, no entanto ninguém nasce leitor. Para que isso aconteça, é preciso incentivar o gosto pela leitura desde a creche. 
Dica 
Estabeleça um horário na rotina da criança para ela realizar a atividade de leitura. Por exemplo, ler ou contar história após o recreio, após o lanche, antes da hora de dormir ou simplesmente no momento que parecer mais conveniente. O importante é ler constantemente, respeitando sempre o tempo-limite de cada criança.
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Orientações para o trabalho com os livros 
Faixa etária Textos Ilustrações Materiais De 10 me- ses a 2 anos As histórias de- vem ser rápidas e curtas. Uma gravura em cada página, mos- trando coisas simples e visual- mente atrativas. Livros de pano, madeira e plástico. É re- comendado o uso de fantoches e livro- fantoche. De 2 a 3 anos História rápida com pouco texto e enredo simples, mas vivo, e pou- cos personagens. O tema deve se aproximar ao má- ximo da rotina da criança. Gravuras grandes e com poucos detalhes. Além dos citados para a faixa etária anteri- or, com destaque para os fantoches, a mú- sica também exerce grande fascínio na cri- ança, por isso livros sonoros são muito atrativos nesta fase. O livro-vocabulário também é uma boa opção, já que contribui diretamente para o desenvolvimento do léxico e para a formação de algumas no- ções, como orientação espacial, tamanho e orientação temporal. De 3 a 6 anos Os livros adequa- dos a esta fase devem propor vivências radica- das no cotidiano familiar da crian- ça por meio dos textos curtos. Predomínio de imagens. Livros com dobraduras simples. Outro re- curso é a transformação do contador de histórias com roupas e objetos característi- cos. A criança acredita, realmente, que o contador de histórias se transformou no personagem ao colocar uma fantasia. Ler para a criança A leitura diária para a criança é importante a fim de que seja estabe- lecido um hábito. No entanto, essa leitura deve ser feita espontânea e gradativamente. 
A seguir, um quadro com referências de tempo de leitura por idade da criança. Cabe lembrar que, independentemente de qualquer coi- sa, a criança e seu interesse é que definirão o tempo de leitura. 
Idade Tempo de leitura Até 1 ano Poucos minutos Até 2 anos 10 minutos Até 3 anos 15 minutos Até 4 anos 20 minutos Até 5 anos 30 minutos Tornando a leitura agradável e educativa... Para que a ação de ler seja espontânea e cause impacto positivo na criança, deve-se:  reconhecer o tempo de atenção da criança e não ir além dele;  procurar compreender o tipo de assunto que desperta a curiosidade na criança, para então esco- lher o material de leitura;  estimular a interação da criança com o livro perguntando sobre do que trata a história que será lida. Isso pode ser feito depois de você ler a resenha da história; em seguida, abra espaço para deduções introduzindo perguntas como “E agora o que vai acontecer?”, “Como será que vai acabar?”, “Como vocês gostariam que a história acabasse?”;  permitir que a criança “leia” com ou para você, quando já conhecer bem a história, apoiada na memória e nas ilustrações do livro;  promover oportunidades para o reconto da história.
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Sugestões de atividades e objetivos Atividades Objetivos Ler histórias infantis. Encenar peças infantis utilizando fantoches, dedoches, peças curtas com máscaras etc. Organizar “sarauzinhos” (declamação de poemas infantis e parlendas). Familiarizar a criança com os diferentes gêneros lite- rários. Estimular a capacidade delas de ouvir e compreender. Desenvolver a capacidade de análise e síntese. Cantar e dançar músicas infantis do folclore regio- nal. Estimular o desenvolvimento motor, fonador e rítmico. Valorizar e se apropriar do folclore infantil da região. Produzir desenhos relacionados à historinha ouvi- da e apresentar para o grupo. Estimular o desenvolvimento motor. Aprimorar a capacidade de síntese. 
Estratégias de leitura... 
O que são estratégias de leitura? Qual é a importância delas na formação do leitor? 
Desde cedo, ainda sem dominar o código verbal, as crianças são expostas a textos reais e usam es- tratégias de leitura que as ajudam a compreendê-los, buscando sentido, coerência. Por meio de um trabalho de dedução e inferência, a criança percebe as pistas que o próprio texto oferece. O papel da escola é o de ampliar e fortalecer o uso dessas estratégias para que elas não sejam abandonadas pe- las crianças assim que dominarem o código verbal, uma vez que são ferramentas poderosas e fun- damentais para encontrar o sentido no que se lê. 
Como estratégias de leitura, temos: 
 a antecipação do conteúdo do texto, que pode ser feita pelo título (os títulos dos textos, além de anunciarem a temática, indicam o gênero textual), pela capa do livro, pelas ilustrações e ou- tros textos de apoio; 
 a observação de pistas que o texto oferece para saber como ele será e o que mais ele vai dizer. As pistas podem estar nas ilustrações, nas cores usadas, nos tipos de letra, nos fatos e informa- ções apresentadas; 
 as inferências, isto é, a capacidade de deduzir fatos ou situações que não estão expressas no texto, mas que podem ser deduzidas por meio de outros fatos já expressos no texto ou de pistas, assim como pelo conhecimento de mundo da criança. 
Sabendo que a formação do leitor é um processo de longo prazo, é importante que, durante todo o ano, e de forma permanente, as estratégias de leitura sejam trabalhadas com as crianças para que possamos formar leitores. 
Como contribuir para a formação do leitor? 
A leitura de história e de bons textos deve fazer parte da rotina diária dos alunos. 
 Planejar a leitura – o texto deve ser bem escolhido e a leitura, estudada. 
 Repetir a leitura das mesmas histórias e deixar que completem os trechos. 
 Ler de diferentes formas cada texto. 
 Permitir interação durante ou após a leitura.
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 Pedir para reproduzirem a história lida. 
 Possibilitar o acesso a material de leitura significativo e interessante. Exemplo: comentar os livros que leu e achou interessante, e pedir aos alunos que também o façam. 
 Colocar o material de leitura ao alcance dos alunos. 
 Trabalhar com textos que possibilitem a memorização, organizar coletâneas com eles e incenti- vá-los a contar a história sem lê-la. 
 Levar embalagens vazias, folhetos, catálogo etc. para a sala de aula. 
 Criar situações em que a leitura seja necessária. 
 Ler e escrever com finalidades reais. 
O papel da Literatura Infantil na fase inicial da escrita 
Quando o assunto é aquisição da leitura e da escrita, as histórias podem oferecer muito mais do que o universo ficcional. Na verdade, elas desenvolvem aspectos importantes para a formação da crian- ça no âmbito emocional, afetivo, social e cognitivo. 
Ao ouvir histórias, a criança constrói seu conhecimento a respeito da linguagem escrita, que não se limita ao conhecimento das marcas gráficas que ele terá de produzir ou interpretar, mas envolve gênero, estrutura textual, funções, formas e recursos linguísticos. Ouvindo histórias, a criança sente a satisfação que elas provocam; aprende a estrutura delas e passa a ter consideração pela unidade e sequência do texto, assim como pelas estruturas linguísticas mais elaboradas, típicas da linguagem literária. Para tanto, o educador deve ter em mente certas considerações. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
O objetivo da literatura infantil é iniciar o ser humano no mundo literário. O livro é um instrumento que contribui para a formação de um indivíduo, com espírito crítico e analítico. Quando a criança, desde pequena tem contato com o livro infantil aprende a viver em seu contexto social com mais reflexão e opinião. 
Se o ato da leitura não é só decodificar, e sim interpretar, ao se explorar um texto deve-se estabele- cer discussões que estimulem a criticidade infantil, fazendo com que as crianças exponham suas produções, formando-se bons leitores. A escola deve ser formadora de novos talentos; professores precisam estimular a leitura com propósitos fundamentados na interpretação e compreensão das histórias infantis. 
A relação da literatura infantil com a escola é que ambas devem incentivar e fortalecer a formação do indivíduo; a literatura um instrumento de difusão de valores, de imaginação, de criatividade - contar histórias é criar um ambiente encantado, emocionante, cheio de surpresas e suspenses, onde os personagens ganham vida, e o leitor participa da história. 
Como seria bom e gratificante se todas as crianças, mas todas mesmo tivessem acesso a leitura da literatura – como forma de reflexão, elaboração e reelaboração do conhecimento; provavelmente seriam formados adultos mais conscientes do valor que tem cada ser humano. 
“Literatura Infantil são os livros que têm a capacidade de provocar a emo- ção, o prazer, o entretenimento, a identificação e o interesse da criançada.” 
(Léo Cunha).

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  • 1. 1 Literatura na Educação Infantil Profª Jacqueline Campos – C.D.P. em Educação Infantil – 2º ano/Curso Normal Garantir o contato com as obras e apresentar diversos gêneros às crianças pe- quenas é a principal função dos professores de creche e pré-escola para desen- volver os comportamentos leitores e o gosto pela literatura desde cedo. Elisa Meirelles. Com reportagem de toda a equipe de NOVA ESCOLA e NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR Todos os especialistas concordam que, num país como o Brasil, a escola tem um papel fundamental para garantir o contato com livros desde a primeira infância: manusear as obras, encantar-se com as ilustrações e começar a descobrir o mundo das letras. É nas salas de Educação Infantil que você, professor, deve apresentar os diversos gêneros à turma. Nessa fase, o que importa é deixar-se levar pelas histórias sem nenhuma preocupação em "ensinar literatura". Ler para os pequenos e comentar a obra com eles é fundamental para começar a desenvolver os chamados comportamentos leitores. Por que ler Mesmo antes de aprender a ler, as crianças devem ser colocadas em contato com a literatura. Ao ver um adulto lendo, ao ouvir uma história contada por ele, ao observar as rimas (num poema ou numa música), os pequenos começam a se interessar pelo mundo das palavras. É o primeiro passo para se tornarem leitores literários - percurso que vai se estender até o fim do Ensino Fundamental. Quem lê Como a maioria das crianças de creche e pré-escola não é alfabetizada, a leitura deve ser feita pelo professor. Mas é essencial deixar que todos manipulem os exemplares. Incentive-os a folhear as páginas, observar as imagens e os textos e levar as obras para casa. Como ler Existem dois modelos básicos: o contato pessoal da criança com o livro, como foi explicado acima, e a roda de leitura, em que o professor lê para toda a turma. Nesse caso, é preciso sempre planejar a atividade, da escolha do texto às formas de interação. "A apresentação, a seleção e a preparação prévias, os motivos explicitados, a consideração do leitor, o incentivo aos comentários posteriores e o clima criado devem ser intencionais, e não obras do acaso", explica Virgínia Gastaldi, formadora do Instituto Avisalá, em São Paulo, no texto Quem Conhece Pode Escolher Melhor. Da mesma forma, o momento da leitura exige postura adequada, entonação de voz e uso correto das ilustrações para ajudar a conduzir a narrativa. No fim, é muito importante coletar as impressões da garotada, o que pode ser feito com perguntas simples: de qual parte da história cada um mais gostou (e por quê), o que chamou mais a atenção em cada personagem, qual ponto provocou mais alegria (ou me- do, preocupação etc.). Esse momento de pensar sobre o que foi lido e expressar opiniões é um com- portamento típico de quem gosta de ler - e vale para toda a vida. E não se esqueça de que essas opi- niões podem (e costumam) ser diferentes. Essa troca também é boa para estimular os pequenos a aprender a ouvir o que os outros têm a dizer.
  • 2. 2 Quando ler Já é amplamente sabido que a leitura deve ser uma atividade diária na Educação Infantil. Mas nunca é demais lembrar que as crianças pequenas não têm paciência para ficar muito tempo fazendo a mesma coisa. Portanto, reserve dez ou 15 minutos por dia no início dessa "caminhada". Sobrecarre- gar os pequenos pode transformar a hora da leitura num momento chato. E, aos poucos, vá aumen- tando esse tempo. À medida que criam o hábito da leitura, os pequenos começam a prestar atenção em histórias mais longas. Onde guardar os livros É muito comum cada sala de Educação Infantil ter um cantinho de leitura, com uma pequena estan- te. O ideal é que todo o acervo fique ao alcance das crianças (perto do chão e sem obstáculos entre obras e leitores). "Nessa fase da escolarização, o educador deve ensinar os cuidados básicos que devemos ter com o livro", diz Renata Junqueira, coordenadora do Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil Maria Betty Coelho Silva (CELLIJ), da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), campus de Presidente Prudente. O que ler As histórias de ficção (como os contos de fadas) são as que mais encantam as crianças, mas é im- portante oferecer a elas diversas obras para que criem um repertório amplo. Como explica Renata, "os livros são um ótimo caminho para ampliar o universo cultural dos pequenos porque permitem entrar em contato com situações desconhecidas". Virgínia, em seu texto sobre a leitura na Educação Infantil, dá outra dica preciosa: "Preocupe-se com a qualidade literária, e não com o conteúdo mo- ral". Isso não quer dizer que você pode escolher histórias amorais, mas que uma história bem escrita tem mais chances de prender a atenção de todos. Por isso, fique sempre com os textos que têm des- crições ricas, misturem mistério e comédia e estimulem a imaginação, criando uma aventura inte- ressante (no quadro abaixo, confira algumas indicações para turmas de Educação Infantil). E fuja dos materiais "escolarizados", cujo principal objetivo não é entreter a criançada, mas apenas ensinar que isso é o pato e aquilo é azul ou verde, sem nenhuma preocupação com a linguagem literária.  Os erros mais comuns - Ignorar as opiniões das crianças. Ouvir as considerações da turma e estimular esse compartilha- mento ajuda a criar o gosto pela literatura. - Impor uma interpretação. Ao terminar o livro, o educador "resume" sua visão da história - e não percebe que ninguém é obrigado a ter a mesma opinião. - Substituir o livro por figuras ou fantoches. Variar o modo de ler é desejável - mas não se pode esquecer que a hora de leitura precisa... de um livro. - Ater-se aos clássicos. As crianças adoram os contos de fadas, mas é essencial apresentar outros gêneros, como a poesia.
  • 3. 3 Literatura e sua contribuição na formação de leitores Infantis Profª Jacqueline Campos Educ. Infantil 2º ano/ Normal Até bem pouco tempo, em nosso século, a Literatura Infantil era geralmente considerada pelo adulto um gê- nero secundário e algo pueril (nivelada ao brinquedo) ou útil (forma de entretenimento). Sua valorização co- mo formadora de consciência no universo cultural das sociedades e como recurso para o crescimento emocio- nal é bem recente. http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil/praticas_de_leitura/praticas_de_leitura.aspx A leitura deve ser uma atividade permanente no dia a dia do trabalho com a infância menor Diferentes habilidades são afloradas por meio da literatura, entre elas a linguagem, contribuindo para a ampliação do vocabulário e incentivando a criatividade e a vivência do mundo do faz de conta. Nessa fase, a linguagem é a habilidade que a crianças mais desenvolve, e a interlocução com o adul- to favorece esse processo, principalmente quando mediado pela literatura, oferecendo contato com a linguagem escrita, já que linguagem cotidiana dá acesso à norma-padrão da língua. Ler, contar e ouvir histórias são atividades pelas quais a criança pode conhecer diferentes formas de falar, viver, pensar e agir, além de um universo de valores, costumes e comportamentos de sua e de outras culturas situadas em tempos e espaços diversos do seu. A Educação Infantil tem a responsabilidade de resgatar e organizar o repertório das histórias que as crianças ouvem em casa e nos ambientes que frequentam, uma vez que essas histórias se constituem em rica fonte de informação sobre as diversas formas culturais de lidar com as emoções e com as questões éticas, contribuindo para a construção da subjetividade e da sensibilidade delas. Ter acesso à boa literatura é dispor de informação cultural que alimenta a imaginação e desperta o prazer pela leitura. Leitura para a Infância Menor Como a leitura é o caminho mais importante para chegar ao conhecimento, é necessário que a cri- ança se familiarize com os livros desde o primeiro ano de vida. Todo bebê nasce apto à fala, um processo natural do desenvolvimento humano, no entanto ninguém nasce leitor. Para que isso aconteça, é preciso incentivar o gosto pela leitura desde a creche. Dica Estabeleça um horário na rotina da criança para ela realizar a atividade de leitura. Por exemplo, ler ou contar história após o recreio, após o lanche, antes da hora de dormir ou simplesmente no momento que parecer mais conveniente. O importante é ler constantemente, respeitando sempre o tempo-limite de cada criança.
  • 4. 4 Orientações para o trabalho com os livros Faixa etária Textos Ilustrações Materiais De 10 me- ses a 2 anos As histórias de- vem ser rápidas e curtas. Uma gravura em cada página, mos- trando coisas simples e visual- mente atrativas. Livros de pano, madeira e plástico. É re- comendado o uso de fantoches e livro- fantoche. De 2 a 3 anos História rápida com pouco texto e enredo simples, mas vivo, e pou- cos personagens. O tema deve se aproximar ao má- ximo da rotina da criança. Gravuras grandes e com poucos detalhes. Além dos citados para a faixa etária anteri- or, com destaque para os fantoches, a mú- sica também exerce grande fascínio na cri- ança, por isso livros sonoros são muito atrativos nesta fase. O livro-vocabulário também é uma boa opção, já que contribui diretamente para o desenvolvimento do léxico e para a formação de algumas no- ções, como orientação espacial, tamanho e orientação temporal. De 3 a 6 anos Os livros adequa- dos a esta fase devem propor vivências radica- das no cotidiano familiar da crian- ça por meio dos textos curtos. Predomínio de imagens. Livros com dobraduras simples. Outro re- curso é a transformação do contador de histórias com roupas e objetos característi- cos. A criança acredita, realmente, que o contador de histórias se transformou no personagem ao colocar uma fantasia. Ler para a criança A leitura diária para a criança é importante a fim de que seja estabe- lecido um hábito. No entanto, essa leitura deve ser feita espontânea e gradativamente. A seguir, um quadro com referências de tempo de leitura por idade da criança. Cabe lembrar que, independentemente de qualquer coi- sa, a criança e seu interesse é que definirão o tempo de leitura. Idade Tempo de leitura Até 1 ano Poucos minutos Até 2 anos 10 minutos Até 3 anos 15 minutos Até 4 anos 20 minutos Até 5 anos 30 minutos Tornando a leitura agradável e educativa... Para que a ação de ler seja espontânea e cause impacto positivo na criança, deve-se:  reconhecer o tempo de atenção da criança e não ir além dele;  procurar compreender o tipo de assunto que desperta a curiosidade na criança, para então esco- lher o material de leitura;  estimular a interação da criança com o livro perguntando sobre do que trata a história que será lida. Isso pode ser feito depois de você ler a resenha da história; em seguida, abra espaço para deduções introduzindo perguntas como “E agora o que vai acontecer?”, “Como será que vai acabar?”, “Como vocês gostariam que a história acabasse?”;  permitir que a criança “leia” com ou para você, quando já conhecer bem a história, apoiada na memória e nas ilustrações do livro;  promover oportunidades para o reconto da história.
  • 5. 5 Sugestões de atividades e objetivos Atividades Objetivos Ler histórias infantis. Encenar peças infantis utilizando fantoches, dedoches, peças curtas com máscaras etc. Organizar “sarauzinhos” (declamação de poemas infantis e parlendas). Familiarizar a criança com os diferentes gêneros lite- rários. Estimular a capacidade delas de ouvir e compreender. Desenvolver a capacidade de análise e síntese. Cantar e dançar músicas infantis do folclore regio- nal. Estimular o desenvolvimento motor, fonador e rítmico. Valorizar e se apropriar do folclore infantil da região. Produzir desenhos relacionados à historinha ouvi- da e apresentar para o grupo. Estimular o desenvolvimento motor. Aprimorar a capacidade de síntese. Estratégias de leitura... O que são estratégias de leitura? Qual é a importância delas na formação do leitor? Desde cedo, ainda sem dominar o código verbal, as crianças são expostas a textos reais e usam es- tratégias de leitura que as ajudam a compreendê-los, buscando sentido, coerência. Por meio de um trabalho de dedução e inferência, a criança percebe as pistas que o próprio texto oferece. O papel da escola é o de ampliar e fortalecer o uso dessas estratégias para que elas não sejam abandonadas pe- las crianças assim que dominarem o código verbal, uma vez que são ferramentas poderosas e fun- damentais para encontrar o sentido no que se lê. Como estratégias de leitura, temos:  a antecipação do conteúdo do texto, que pode ser feita pelo título (os títulos dos textos, além de anunciarem a temática, indicam o gênero textual), pela capa do livro, pelas ilustrações e ou- tros textos de apoio;  a observação de pistas que o texto oferece para saber como ele será e o que mais ele vai dizer. As pistas podem estar nas ilustrações, nas cores usadas, nos tipos de letra, nos fatos e informa- ções apresentadas;  as inferências, isto é, a capacidade de deduzir fatos ou situações que não estão expressas no texto, mas que podem ser deduzidas por meio de outros fatos já expressos no texto ou de pistas, assim como pelo conhecimento de mundo da criança. Sabendo que a formação do leitor é um processo de longo prazo, é importante que, durante todo o ano, e de forma permanente, as estratégias de leitura sejam trabalhadas com as crianças para que possamos formar leitores. Como contribuir para a formação do leitor? A leitura de história e de bons textos deve fazer parte da rotina diária dos alunos.  Planejar a leitura – o texto deve ser bem escolhido e a leitura, estudada.  Repetir a leitura das mesmas histórias e deixar que completem os trechos.  Ler de diferentes formas cada texto.  Permitir interação durante ou após a leitura.
  • 6. 6  Pedir para reproduzirem a história lida.  Possibilitar o acesso a material de leitura significativo e interessante. Exemplo: comentar os livros que leu e achou interessante, e pedir aos alunos que também o façam.  Colocar o material de leitura ao alcance dos alunos.  Trabalhar com textos que possibilitem a memorização, organizar coletâneas com eles e incenti- vá-los a contar a história sem lê-la.  Levar embalagens vazias, folhetos, catálogo etc. para a sala de aula.  Criar situações em que a leitura seja necessária.  Ler e escrever com finalidades reais. O papel da Literatura Infantil na fase inicial da escrita Quando o assunto é aquisição da leitura e da escrita, as histórias podem oferecer muito mais do que o universo ficcional. Na verdade, elas desenvolvem aspectos importantes para a formação da crian- ça no âmbito emocional, afetivo, social e cognitivo. Ao ouvir histórias, a criança constrói seu conhecimento a respeito da linguagem escrita, que não se limita ao conhecimento das marcas gráficas que ele terá de produzir ou interpretar, mas envolve gênero, estrutura textual, funções, formas e recursos linguísticos. Ouvindo histórias, a criança sente a satisfação que elas provocam; aprende a estrutura delas e passa a ter consideração pela unidade e sequência do texto, assim como pelas estruturas linguísticas mais elaboradas, típicas da linguagem literária. Para tanto, o educador deve ter em mente certas considerações. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O objetivo da literatura infantil é iniciar o ser humano no mundo literário. O livro é um instrumento que contribui para a formação de um indivíduo, com espírito crítico e analítico. Quando a criança, desde pequena tem contato com o livro infantil aprende a viver em seu contexto social com mais reflexão e opinião. Se o ato da leitura não é só decodificar, e sim interpretar, ao se explorar um texto deve-se estabele- cer discussões que estimulem a criticidade infantil, fazendo com que as crianças exponham suas produções, formando-se bons leitores. A escola deve ser formadora de novos talentos; professores precisam estimular a leitura com propósitos fundamentados na interpretação e compreensão das histórias infantis. A relação da literatura infantil com a escola é que ambas devem incentivar e fortalecer a formação do indivíduo; a literatura um instrumento de difusão de valores, de imaginação, de criatividade - contar histórias é criar um ambiente encantado, emocionante, cheio de surpresas e suspenses, onde os personagens ganham vida, e o leitor participa da história. Como seria bom e gratificante se todas as crianças, mas todas mesmo tivessem acesso a leitura da literatura – como forma de reflexão, elaboração e reelaboração do conhecimento; provavelmente seriam formados adultos mais conscientes do valor que tem cada ser humano. “Literatura Infantil são os livros que têm a capacidade de provocar a emo- ção, o prazer, o entretenimento, a identificação e o interesse da criançada.” (Léo Cunha).