O documento discute infecção do trato urinário, abordando conceito, epidemiologia, etiologia, patogênese, quadro clínico, diagnóstico, complicações e tratamento. É destacado que a infecção resulta da colonização bacteriana da urina, afetando principalmente crianças nos primeiros meses de vida e sendo mais comum em mulheres. O diagnóstico é realizado por meio de anamnese, exame físico e exames complementares como urocultura.
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Laped Ufrn
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) - Aula ministrada pela Profª Ana Karina da Costa Dantas para os membros da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal Brasil.
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) blogped1
Infecção do Trato Urinário na Infância- Aula apresentada pela Professora do Departamento de Pediatria e Médica do Hospital de Pediatria Prof. Heriberto Ferreira Bezerra (HOSPED) , Profª Ana Karina da Costa Dantas
Sintomas urinários e infecção do trato urinário são comuns na gestação devido às alterações fisiológicas deste período, afetando a qualidade de vida da mulher e aumentando o risco de morbidade materna e fetal nesta fase.A triagem de rotina da infecção do trato urinário é recomendada durante a gravidez, mesmo em mulheres assintomáticas. Todavia, dúvidas sobre a interpretação dos sintomas e exames laboratoriais são frequentes.
Material de 02 de maio de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Laped Ufrn
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) - Aula ministrada pela Profª Ana Karina da Costa Dantas para os membros da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal Brasil.
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) blogped1
Infecção do Trato Urinário na Infância- Aula apresentada pela Professora do Departamento de Pediatria e Médica do Hospital de Pediatria Prof. Heriberto Ferreira Bezerra (HOSPED) , Profª Ana Karina da Costa Dantas
Sintomas urinários e infecção do trato urinário são comuns na gestação devido às alterações fisiológicas deste período, afetando a qualidade de vida da mulher e aumentando o risco de morbidade materna e fetal nesta fase.A triagem de rotina da infecção do trato urinário é recomendada durante a gravidez, mesmo em mulheres assintomáticas. Todavia, dúvidas sobre a interpretação dos sintomas e exames laboratoriais são frequentes.
Material de 02 de maio de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúdePatricia de Rossi
Aula em português sobre avaliação de mulheres com queixa de corrimento vaginal e sua abordagem na Atenção Básica de Saúde. Foi apresentada no XXIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em São Paulo, 2018
Aula de atualização sobre cistite na mulher e na gestante apresentada no Congresso da Sogesp 2019. Destaques: diagnóstico, com análise crítica da necessidade de exames complementares de urina, e tratamento com os antibióticos recomendados atualmente
Diarreia Aguda na Infância: Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúdePatricia de Rossi
Aula em português sobre avaliação de mulheres com queixa de corrimento vaginal e sua abordagem na Atenção Básica de Saúde. Foi apresentada no XXIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em São Paulo, 2018
Aula de atualização sobre cistite na mulher e na gestante apresentada no Congresso da Sogesp 2019. Destaques: diagnóstico, com análise crítica da necessidade de exames complementares de urina, e tratamento com os antibióticos recomendados atualmente
Diarreia Aguda na Infância: Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
Apresentação sobre as infecções do trato urinário na gestação, abordando aspectos epidemiológicos, os agentes etiológicos mais comuns, fisiopatologia, patogênese, tipos clínicos, diagnóstico clínico e laboratorial, exames complementares, tratamento e prognóstico. Realizada na disciplina de Obstetrícia, na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus Macaé.
saúde do adulto sistema geniturinário. Distúrbios urinários: ITU e Pielonefrite Infecções do Trato Urinário (ITU)
São causadas por microrganismos patogênicos no trato urinário.
-Estéril acima da uretra.
-Acometem o trato urinário superior e inferior. Podem ser classificadas em complicadas e não complicadas, dependendo das condições do paciente.
Inferiores:
-Cistite;
-Uretrite;
-Prostatite.
Superiores:
-Pielonefrite aguda ou
crônica;
-Nefrite intersticial
Pielonefrite Crônica
Manifestações
Clínicas:
Assintomáticos -
exacerbação aguda;
Fadiga;
Cefaléia;
Apetite diminuído;
Poliúria;
Sede excessiva;
Perda de peso;
Infecção persistente e
recorrente –
insuficiência renal
Avaliações clinicas são tc ou para localizar a obstrução
Tratamento Clínico:
Não complicada – tratamento ambulatorial (sem
apresentar desidratação, náuseas, vômitos ou sintomas
de sepse).
- Ciclo de antibióticos de 2 semanas.
Mulheres grávidas – hospitalizadas por 2 ou 3 dias para
ATB parenteral ou VO (quando afebril e com melhora
clínica)
Avaliação Diagnóstica:
Urografia excretora – extensão da doença.
Níveis de uréia e creatinina.
Bacteriúria – erradicadas, se possível.
Tratamento:
-ATB a longo prazo – limitar a recidiva e a ajudar na
cicatrização renal.
-Cuidado monitorizado, devido ao comprometimento
da função renal, particularmente quando são tóxicos.
Complicações potenciais:
-Sepse.
-Insuficiência renal, que pode ocorrer como resultado
alongo prazo de um processo infeccioso ou
inflamatório.
Processo de Enfermagem
Histórico
-Sinais e sintomas relacionados com a ITU;
-Presença de dor, polaciúria, urgência e hesitação –
documentar;
-Examinar o padrão habitual de micção – predisposição
à ITU;
-Associação de sintomas de ITU com relação sexual, as
práticas contraceptivas e higiene pessoaL
Diagnósticos de Enfermagem:
1. Dor aguda relacionada com a infecção do trato
urinário.
2. déficit de conhecimento sobre os fatores que
predispõem o paciente à infecção e recidiva, sobre a
detecção e a prevenção de recidiva, e a terapia
farmacológica
Planejamento e Metas:
-Alívio da dor e do desconforto;
-Maior conhecimento das medidas de prevenção,
modalidades de tratamento e ausência de
complicações
Bibliografia
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Cuidados aos pacientes com distúrbios urinários In: Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Cap. 45. p.1363-1371
O termo osteomielite, etimologicamente significa inflamação do osso e medula óssea e, atualmente, é empregado como sinônimo de infecção óssea. Mais informações:http://artrose.med.br/?page_id=43
A dengue é uma doença única, dinâmica e sistêmica. Avaliação, observação e intervenções oportunas são fundamentais para que os óbitos não ocorram.
Material de 19 de maio de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. • CONCEITO
“ Colonização bacteriana da urina que RESULTA em
infecção das estruturas do aparelho urinário”
Criança: complicações agudas e crônicas
3. • EPIDEMIOLOGIA
- Primeiros meses de
vida – ITU é
infecção mais
comum
- 3,3% dos lactentes
febris s/ outros
sintomas – ITU?
- 1 ano de vida: H 4:1
- > 1 ano (5): M 10:1
- Adultos: M>H
- Gestantes
- Idosos 1:1
4. • ETIOLOGIA
- Hospitalar: Klebsiella spp., Proteus spp., Pseudomonas
spp., Enterobacter spp., estafilococos e enterococos;
- Cistite em mulheres sexualmente ativas: S. saprophyticus;
- D.M , uso ATB amplo espectro e internados: fungos
- SVF por >30 dias: Polimicrobiana e gram - atípicos
5. • PATOGÊNESE
- Via Ascendente
- Via Hematogênica (S. aureus) neonatal (bacteremia)
- Via Linfática ( pressão vesical )
Fatores de defesa: “clearance bacteriano”, PH urinário
(6), lisozimas, mucosa vesical, fagocitose...
Fatores de risco: sexo F, atividade sexual, não
circuncisão, anomalias anatômicas, gravidez, diabetes,
RVU, bexiga neurogênica, uropatia obstrutiva...
6. • DETERMINANTES DA INFECÇÃO
- Virulência do Agente (P fímbrias, hemolisinas, aerobactinas..)
7. RECÉM NASCIDO LACTENTES (1m – 2 anos)
Quadro sepse e toxemia
(HIPOTERMIA+ GANHO
PONDERAL INSUF+ SUCÇÃO
DÉBIL+ VÔMITOS+ DISTENSÃO
ABD+ DIARRÉIA+
IRRITABILIDADE+
HIPOATIVIDADE+ CONVULSÓES
Quadro inespecífico
FEBRE (às vezes único sintoma) +
GANHO POND-ESTAT INSUF +
RECUSA ALIM + VOM +
DIARRÉIA+ DOR ABOMINAL
PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES ADOLESCENTE
DISÚRIA+ POLACIÚRIA+
URGÊNCIA MICCIONAL+
INCONTINÊNCIA OU RETENÇÃO
URINÁRIA+ ENURESE+ DOR
SUPRA-PÚBICA+ URINA TURVA
OU FÉTIDA – CISTITE
FEBRE+ CALAFRIOS+ DL +
VÔMITO - PIELONEFRITE
DISÚRIA+ POLACIÚRIA+
URGÊNCIA MICCIONAL +
HEMATÚRIA.
Início das ativ. Sexuais nas M pode
ser acompanhado de SURTOS ITU
• QUADRO CLÍNICO
8. • QUADRO CLÍNICO
ITU BAIXA (CISTITE / URETRITE)
Sintomas restritos ao trato urinário: DISÚRIA+ POLACIÚRIA+
URGÊNCIA MICCIONAL+ INCONTINÊNCIA URINÁRIA+
TENESMO+ DOR SUPRA-PÚBICA+ ALTERAÇÃO COR, ODOR E
VOLUME DA URINA
SE FEBRE – FEBRE BAIXA
BOM ESTADO GERAL, VHS E PCR NORMAIS
ITU ALTA (PIELONEFRITE)
ESTADO INFECCIOSO MAIS ACENTUADO
TRÍADE: FEBRE ALTA + CALAFRIOS + DOR LOMBAR
MAL ESTAR+ VÔMITOS+ SINTOMAS URINÁRIOS
Mulheres: Ex ginecológico
Homem: Ex genital e toque retal
10. • DIAGNÓSTICO
Exames Urinários
- Espontâneo
- Saco coletor (30/30 min)
- Cateterismo vesical
- Punção supra-púbica (coleta gerar dúvida)
URINA EAS
- Densidade urinária ; – pH (alcalino = ITU por Proteus); - Hematúria; -
Nitrito + (bact gram -); - Piúria, -Cilindros piocitários (sugere fort pielo)
BACTERIOSCOPIA URINÁRIA
Corada pelo método de GRAM
UROCULTURA c/ antibiograma
Confirma diagnóstico de ITU
11. • DIAGNÓSTICO
Critérios de Bacteriúria (crianças/ adulto)
Método de coleta ITU
Jato médio ≥ 105 UFC/ml de um único patógeno = ITU confirmada
≥ 104 de um único patógeno em cça sintom = ITU
provável – solicitar nova amostra!
ADULTO
-Pacientes assintomáticos: > 105 UFC/ml (2 amostras);
-Homens sintomáticos: ≥ 103 UFC/ml
-Mulheres sintomáticas: ≥ 102 UFC/ml
PSP Qualquer cresc bacteriano = ITU confirmada
Cateterismo vesical ≥ 103 de um único patógeno = ITU confirmada
≥ 102 adulto (ITU confirmada)
>103 assintomático (2 amostras)
Saco coletor (criança) Cultura (-) = ausência de ITU
≥ 105 de um único patógeno = ITU provável
12. • DIAGNÓSTICO DE ITU SINTOMÁTICA
- ITU baixa
Mulher: SOMENTE quadro clínico
Homem: Quadro clínico + urocultura
- ITU alta: SEMPRE solicitar urocultura e Hemocultura (em caso
de internação)
- Pediatria: Exame de imagem
USR (fase aguda- de escolha p/ início investigação)
UCM c/ Rx simples de coluna (urina estéril – classifica o grau
de RVU)
Urografia Excretora (utiliza muito contraste iodado)
Cintigrafia (Tc) – DMSA (estática) / DTPA (dinâmica)
Estudo Urodinâmico
13.
14. • COMPLICAÇÕES
- ITU baixa
Persistência (urocultura persistente +)
Recaída (mesmo agente)
Reinfecção (diferente agente)
Cistite enfisematosa (DM)
- ITU alta
Sepse (lactentes, idosos, imunodeprimidos, DM)
Abscesso intra-renal
Abscesso perinefrético
Obstrução urinária
Necrose da papila renal
Pielonefrite crônica e xantogranulomatosa
15. • TRATAMENTO
- Todos sintomáticos
- Bacteriúria assintomática em alguns grupos:
Gestante
Pré-op cirurgia que irão precisar de cateterismo vesical
Transplante renal (prim 3 meses)
Infecção por Proteus mirabilis
Infecção por Proteus spp. ou Providencia spp. em
pacientes com cateter vesical + B. neurogênica
Crianças
16. • TRATAMENTO
- Agente etiológico mais prevalente e urocultura
- Melhora em 24-48h
- Resistência maior em
uso prévio de ATB
ITU hospitalar
ITU complicada
- Bexiga neurogênica
- IRC
- Anemia falciforme
- Doença policística renal
- Gravidez
17. 3 -5 dias
Hipotensão arterial, vômitos intensos, febre
com tremores,