O documento discute cuidados para pacientes com distúrbios urinários e renais, variando desde infecções facilmente tratadas até distúrbios letais. As infecções do trato urinário são comuns, sendo causadas principalmente por bactérias que ascedem da uretra para a bexiga. Sintomas incluem dor e queimação na micção, e tratamento envolve antibióticos. Educação do paciente é importante para prevenir infecções recorrentes.
O documento discute a insuficiência renal e os tratamentos de hemodiálise e diálise peritoneal, incluindo conceitos, epidemiologia, tratamento, como funcionam os procedimentos e complicações. A assistência de enfermagem é essencial para orientar os pacientes e garantir o autocuidado.
O documento discute o balanço hídrico, definindo-o como o registro diário dos líquidos administrados e eliminados por um paciente. Explica a importância de monitorar o peso corporal e balanço hídrico para avaliar alterações na água total do organismo. Também fornece detalhes sobre como realizar corretamente o cálculo e registro do balanço hídrico.
O documento discute a eliminação intestinal normal e anormal. Fatores como dieta, atividade física e medicações influenciam a eliminação. Problemas comuns incluem constipação, diarreia e hemorroidas. Promover uma posição adequada, privacidade e uso de laxantes ou enemas pode ajudar na defecação normal.
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
O documento discute insuficiência renal aguda e crônica. A IRA é definida como uma perda súbita da função renal que pode ser reversível com tratamento. A IRC é geralmente o resultado de destruição renal gradual e pode progredir para estágios terminais requerendo diálise ou transplante. O documento também fornece detalhes sobre anatomia renal, causas, sinais e sintomas e abordagens de tratamento para ambas as condições.
O documento descreve procedimentos para análise de urina, incluindo exames físicos, químicos e microscópicos. Detalha como medir volume, cor, aspecto e densidade da urina, bem como testar pH, presença de proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina, sangue e outros itens. Fornece valores de referência e possíveis causas de alterações.
O documento descreve a insuficiência renal aguda e crônica, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. A insuficiência renal aguda ocorre quando os rins são incapazes de remover produtos de degradação metabólica rapidamente, enquanto a insuficiência renal crônica é a perda progressiva da função renal. Ambas exigem cuidados médicos como diálise e mudanças no estilo de vida para evitar complicações.
Este documento fornece informações sobre a doença renal crônica (DRC). Resume os principais pontos sobre a anatomia e fisiologia dos rins, a definição, epidemiologia, fatores de risco e progressão da DRC, além do diagnóstico e tratamento.
O documento descreve o sistema digestório e seus principais órgãos e funções. Começa na cavidade oral e inclui o esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Tem a função de transformar os alimentos ingeridos em substâncias menores que podem ser absorvidas pelas células.
O documento discute a insuficiência renal e os tratamentos de hemodiálise e diálise peritoneal, incluindo conceitos, epidemiologia, tratamento, como funcionam os procedimentos e complicações. A assistência de enfermagem é essencial para orientar os pacientes e garantir o autocuidado.
O documento discute o balanço hídrico, definindo-o como o registro diário dos líquidos administrados e eliminados por um paciente. Explica a importância de monitorar o peso corporal e balanço hídrico para avaliar alterações na água total do organismo. Também fornece detalhes sobre como realizar corretamente o cálculo e registro do balanço hídrico.
O documento discute a eliminação intestinal normal e anormal. Fatores como dieta, atividade física e medicações influenciam a eliminação. Problemas comuns incluem constipação, diarreia e hemorroidas. Promover uma posição adequada, privacidade e uso de laxantes ou enemas pode ajudar na defecação normal.
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
O documento discute insuficiência renal aguda e crônica. A IRA é definida como uma perda súbita da função renal que pode ser reversível com tratamento. A IRC é geralmente o resultado de destruição renal gradual e pode progredir para estágios terminais requerendo diálise ou transplante. O documento também fornece detalhes sobre anatomia renal, causas, sinais e sintomas e abordagens de tratamento para ambas as condições.
O documento descreve procedimentos para análise de urina, incluindo exames físicos, químicos e microscópicos. Detalha como medir volume, cor, aspecto e densidade da urina, bem como testar pH, presença de proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina, sangue e outros itens. Fornece valores de referência e possíveis causas de alterações.
O documento descreve a insuficiência renal aguda e crônica, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. A insuficiência renal aguda ocorre quando os rins são incapazes de remover produtos de degradação metabólica rapidamente, enquanto a insuficiência renal crônica é a perda progressiva da função renal. Ambas exigem cuidados médicos como diálise e mudanças no estilo de vida para evitar complicações.
Este documento fornece informações sobre a doença renal crônica (DRC). Resume os principais pontos sobre a anatomia e fisiologia dos rins, a definição, epidemiologia, fatores de risco e progressão da DRC, além do diagnóstico e tratamento.
O documento descreve o sistema digestório e seus principais órgãos e funções. Começa na cavidade oral e inclui o esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Tem a função de transformar os alimentos ingeridos em substâncias menores que podem ser absorvidas pelas células.
Este documento descreve os procedimentos de exame físico do abdome, incluindo inspeção, ausculta, percussão e palpação. A inspeção avalia alterações de forma, pele e movimentos. A ausculta identifica ruídos intestinais e sopros. A percussão determina presença de líquidos ou ar. A palpação profunda explora vísceras para avaliar forma, tamanho e sensibilidade.
1) O documento descreve a história da cirurgia desde os primeiros registros até o século XIX, quando houve grandes avanços com a anestesia e antissepsia.
2) Até o final do século XIX, a cirurgia era marcada por dor, hemorragia e infecção devido à falta de anestesia e antissepsia.
3) No século XIX, houve a revolução da cirurgia moderna com o desenvolvimento da anestesia, antissepsia e microbiologia, o que permitiu controlar dor, hemorragia
Este documento discute a insuficiência renal aguda, definindo o conceito, fisiopatologia, sintomas, etiologia, complicações e tratamento. Apresenta as causas pré-renal, intrarrenal e pós-renal da doença, e descreve o tratamento de enfermagem, incluindo monitoramento do paciente e orientações. A epidemia ocorre em 1-7% dos pacientes hospitalizados e 1% da população brasileira sofre da doença renal.
O documento resume os principais conceitos e processos de uma Central de Material e Esterilização hospitalar, incluindo definição, objetivos, classificação de artigos, processos de limpeza, desinfecção e esterilização, tipos de embalagens e critérios para sua seleção.
O documento discute os principais distúrbios hidroeletrolíticos, incluindo hipo e hipernatremia, hipo e hiperpotassemia, hipo e hipercalcemia e hipomagnesemia. Ele fornece as definições, causas, sinais e sintomas e tratamentos de cada distúrbio. Doenças como síndrome de Cushing, doença de Crohn e doença de Addison são mencionadas como possíveis causas de alguns desequilíbrios.
Análises de Elementos Anormais e SedimentosMario Gandra
1) O documento discute a análise e interpretação de elementos anormais e sedimento (PEAS) na urina, incluindo a importância do exame, coleta, exames físicos, químicos e análise de sedimentos.
2) Os principais tópicos abordados são a coleta adequada de urina, os exames físicos como cor, odor e aspecto, os testes químicos com tiras reagentes para detecção de substâncias como glicose, proteínas e hemoglobina, e a análise microsc
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
Este documento fornece um modelo de evolução técnica de enfermagem para registrar o estado clínico e cuidados de um paciente. Ele inclui seções para anotar identificação do paciente, diagnóstico, estado mental e físico, sinais vitais, acessos venosos, alimentação, eliminações, curativos, drenos e intercorrências. O modelo exemplifica como preencher a evolução com detalhes relevantes sobre o paciente.
A diálise peritoneal é um processo utilizado quando os rins são incapazes de remover líquidos e produtos do metabolismo do corpo. Um líquido de diálise é introduzido no peritônio através de um cateter abdominal, permitindo a transferência de massa entre os compartimentos. A enfermagem monitora sinais vitais, peso do paciente, volume de líquido infundido e drenado.
Sintomas e exame físico do aparelho urinário Paulo Alambert
[1] O documento discute sintomas e exame físico do aparelho urinário, incluindo alterações na micção, cor da urina e aspecto da urina, bem como dores de origem no sistema urinário. [2] Detalha sintomas como febre, hematúria, oligúria e incontinência urinária e suas possíveis causas. [3] Apresenta exemplos de condições como bexigoma, prostatite e cálculos renais que podem causar dor.
O documento discute as terapias de substituição renal, incluindo hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Ele explica como cada terapia funciona para remover toxinas e manter os eletrólitos e o balanço hídrico no corpo quando os rins não podem mais fazer isso. O documento também descreve os procedimentos e cuidados de enfermagem necessários para pacientes que recebem terapia de substituição renal.
Uma colostomia é um procedimento cirúrgico onde se faz uma abertura no abdome para drenar as fezes do cólon. Pode ser temporária ou permanente e indicada para tratamento de tumores, doença de Crohn, anomalias congênitas ou perfurações intestinais. O paciente requer cuidados de enfermagem como troca do curativo, controle de eliminações e orientação sobre autocuidado e dieta.
1. O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema renal, incluindo a formação da urina e as principais doenças renais.
2. Os rins filtram o sangue e reabsorvem substâncias úteis enquanto a urina é formada, sendo conduzida aos ureteres e armazenada na bexiga até a micção.
3. Existem diferentes modalidades de tratamento para insuficiência renal como a diálise peritoneal e a hemodiálise.
I. O documento descreve as estruturas e áreas do centro cirúrgico, incluindo salas de operação, lavabos, vestiários e outras áreas;
II. As áreas são classificadas em não restrita, semi-restrita e restrita dependendo dos protocolos de circulação e assepsia;
III. São detalhadas características como piso, paredes, iluminação, tomadas e equipamentos das salas cirúrgicas.
Assistencia de enfermagem ao cliente renal 04.2012Andressa Santos
O documento discute as funções dos rins e do sistema renal, incluindo a formação da urina e distúrbios como insuficiência renal aguda e crônica. Também aborda métodos de diálise como hemodiálise e diálise peritoneal para tratar a insuficiência renal.
O documento descreve o procedimento de cateterismo vesical, incluindo os tipos de cateteres, como o de Foley, e suas finalidades, como facilitar a eliminação urinária e fornecer uma via para irrigação da bexiga. O procedimento envolve a introdução estéril da sonda através da uretra até a bexiga.
A diarreia é caracterizada por evacuações líquidas mais de 3 vezes por dia e pode ser causada por bactérias, vírus, parasitas ou efeitos colaterais de medicamentos. Uma das principais consequências é a desidratação, que pode levar à morte. É importante beber muitos líquidos, não deixar de se alimentar e procurar ajuda médica caso os sintomas persistam por mais de 1 ou 2 dias.
O documento descreve a insuficiência renal aguda (IRA), definindo-a como uma perda súbita da função renal com retenção de produtos tóxicos e volume urinário variável. Detalha como diagnosticá-la através da dosagem de creatinina e taxas de filtração glomerular, e classifica a IRA em pré-renal, pós-renal e renal. Apresenta também suas complicações, tratamentos como hemodiálise e diálise peritoneal, e altas taxas de mortalidade associadas à condição.
O documento descreve o procedimento de cateterismo vesical, incluindo os tipos de cateteres, como o de Foley, e os cuidados necessários para realizar o procedimento de forma segura e evitar complicações.
1) O documento discute técnicas de enfermagem na assistência a pacientes cirúrgicos, incluindo cuidados no pré-operatório, classificação de cirurgias, prevenção de infecções e funções intra-operatórias.
2) As cirurgias podem ser classificadas como diagnóstica, curativa, reconstrutora ou paliativa. Sua classificação também depende do potencial de contaminação.
3) No pré-operatório, é importante preparar o paciente fisicamente e emocionalmente
As infecções do trato urinário (ITU) são comuns, principalmente nas mulheres, e geralmente causadas pela bactéria Escherichia coli que ascende da uretra para a bexiga e rins. ITUs severas podem levar à perda de função renal. O diagnóstico envolve exames bacteriológicos da urina, coletada adequadamente para evitar contaminação, e o tratamento depende da bactéria causadora.
Infecções do trato urinário (ITU) são comuns, principalmente em mulheres. A via mais comum de infecção é a ascendente, através da uretra até os rins. E. coli é o agente causador mais frequente, embora outros como Proteus mirabilis também possam estar envolvidos. Fatores como cateterismo e atividade sexual aumentam o risco de ITU. Diagnóstico envolve exame bacteriológico da urina, coletada corretamente para evitar contaminação.
Este documento descreve os procedimentos de exame físico do abdome, incluindo inspeção, ausculta, percussão e palpação. A inspeção avalia alterações de forma, pele e movimentos. A ausculta identifica ruídos intestinais e sopros. A percussão determina presença de líquidos ou ar. A palpação profunda explora vísceras para avaliar forma, tamanho e sensibilidade.
1) O documento descreve a história da cirurgia desde os primeiros registros até o século XIX, quando houve grandes avanços com a anestesia e antissepsia.
2) Até o final do século XIX, a cirurgia era marcada por dor, hemorragia e infecção devido à falta de anestesia e antissepsia.
3) No século XIX, houve a revolução da cirurgia moderna com o desenvolvimento da anestesia, antissepsia e microbiologia, o que permitiu controlar dor, hemorragia
Este documento discute a insuficiência renal aguda, definindo o conceito, fisiopatologia, sintomas, etiologia, complicações e tratamento. Apresenta as causas pré-renal, intrarrenal e pós-renal da doença, e descreve o tratamento de enfermagem, incluindo monitoramento do paciente e orientações. A epidemia ocorre em 1-7% dos pacientes hospitalizados e 1% da população brasileira sofre da doença renal.
O documento resume os principais conceitos e processos de uma Central de Material e Esterilização hospitalar, incluindo definição, objetivos, classificação de artigos, processos de limpeza, desinfecção e esterilização, tipos de embalagens e critérios para sua seleção.
O documento discute os principais distúrbios hidroeletrolíticos, incluindo hipo e hipernatremia, hipo e hiperpotassemia, hipo e hipercalcemia e hipomagnesemia. Ele fornece as definições, causas, sinais e sintomas e tratamentos de cada distúrbio. Doenças como síndrome de Cushing, doença de Crohn e doença de Addison são mencionadas como possíveis causas de alguns desequilíbrios.
Análises de Elementos Anormais e SedimentosMario Gandra
1) O documento discute a análise e interpretação de elementos anormais e sedimento (PEAS) na urina, incluindo a importância do exame, coleta, exames físicos, químicos e análise de sedimentos.
2) Os principais tópicos abordados são a coleta adequada de urina, os exames físicos como cor, odor e aspecto, os testes químicos com tiras reagentes para detecção de substâncias como glicose, proteínas e hemoglobina, e a análise microsc
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
Este documento fornece um modelo de evolução técnica de enfermagem para registrar o estado clínico e cuidados de um paciente. Ele inclui seções para anotar identificação do paciente, diagnóstico, estado mental e físico, sinais vitais, acessos venosos, alimentação, eliminações, curativos, drenos e intercorrências. O modelo exemplifica como preencher a evolução com detalhes relevantes sobre o paciente.
A diálise peritoneal é um processo utilizado quando os rins são incapazes de remover líquidos e produtos do metabolismo do corpo. Um líquido de diálise é introduzido no peritônio através de um cateter abdominal, permitindo a transferência de massa entre os compartimentos. A enfermagem monitora sinais vitais, peso do paciente, volume de líquido infundido e drenado.
Sintomas e exame físico do aparelho urinário Paulo Alambert
[1] O documento discute sintomas e exame físico do aparelho urinário, incluindo alterações na micção, cor da urina e aspecto da urina, bem como dores de origem no sistema urinário. [2] Detalha sintomas como febre, hematúria, oligúria e incontinência urinária e suas possíveis causas. [3] Apresenta exemplos de condições como bexigoma, prostatite e cálculos renais que podem causar dor.
O documento discute as terapias de substituição renal, incluindo hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Ele explica como cada terapia funciona para remover toxinas e manter os eletrólitos e o balanço hídrico no corpo quando os rins não podem mais fazer isso. O documento também descreve os procedimentos e cuidados de enfermagem necessários para pacientes que recebem terapia de substituição renal.
Uma colostomia é um procedimento cirúrgico onde se faz uma abertura no abdome para drenar as fezes do cólon. Pode ser temporária ou permanente e indicada para tratamento de tumores, doença de Crohn, anomalias congênitas ou perfurações intestinais. O paciente requer cuidados de enfermagem como troca do curativo, controle de eliminações e orientação sobre autocuidado e dieta.
1. O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema renal, incluindo a formação da urina e as principais doenças renais.
2. Os rins filtram o sangue e reabsorvem substâncias úteis enquanto a urina é formada, sendo conduzida aos ureteres e armazenada na bexiga até a micção.
3. Existem diferentes modalidades de tratamento para insuficiência renal como a diálise peritoneal e a hemodiálise.
I. O documento descreve as estruturas e áreas do centro cirúrgico, incluindo salas de operação, lavabos, vestiários e outras áreas;
II. As áreas são classificadas em não restrita, semi-restrita e restrita dependendo dos protocolos de circulação e assepsia;
III. São detalhadas características como piso, paredes, iluminação, tomadas e equipamentos das salas cirúrgicas.
Assistencia de enfermagem ao cliente renal 04.2012Andressa Santos
O documento discute as funções dos rins e do sistema renal, incluindo a formação da urina e distúrbios como insuficiência renal aguda e crônica. Também aborda métodos de diálise como hemodiálise e diálise peritoneal para tratar a insuficiência renal.
O documento descreve o procedimento de cateterismo vesical, incluindo os tipos de cateteres, como o de Foley, e suas finalidades, como facilitar a eliminação urinária e fornecer uma via para irrigação da bexiga. O procedimento envolve a introdução estéril da sonda através da uretra até a bexiga.
A diarreia é caracterizada por evacuações líquidas mais de 3 vezes por dia e pode ser causada por bactérias, vírus, parasitas ou efeitos colaterais de medicamentos. Uma das principais consequências é a desidratação, que pode levar à morte. É importante beber muitos líquidos, não deixar de se alimentar e procurar ajuda médica caso os sintomas persistam por mais de 1 ou 2 dias.
O documento descreve a insuficiência renal aguda (IRA), definindo-a como uma perda súbita da função renal com retenção de produtos tóxicos e volume urinário variável. Detalha como diagnosticá-la através da dosagem de creatinina e taxas de filtração glomerular, e classifica a IRA em pré-renal, pós-renal e renal. Apresenta também suas complicações, tratamentos como hemodiálise e diálise peritoneal, e altas taxas de mortalidade associadas à condição.
O documento descreve o procedimento de cateterismo vesical, incluindo os tipos de cateteres, como o de Foley, e os cuidados necessários para realizar o procedimento de forma segura e evitar complicações.
1) O documento discute técnicas de enfermagem na assistência a pacientes cirúrgicos, incluindo cuidados no pré-operatório, classificação de cirurgias, prevenção de infecções e funções intra-operatórias.
2) As cirurgias podem ser classificadas como diagnóstica, curativa, reconstrutora ou paliativa. Sua classificação também depende do potencial de contaminação.
3) No pré-operatório, é importante preparar o paciente fisicamente e emocionalmente
As infecções do trato urinário (ITU) são comuns, principalmente nas mulheres, e geralmente causadas pela bactéria Escherichia coli que ascende da uretra para a bexiga e rins. ITUs severas podem levar à perda de função renal. O diagnóstico envolve exames bacteriológicos da urina, coletada adequadamente para evitar contaminação, e o tratamento depende da bactéria causadora.
Infecções do trato urinário (ITU) são comuns, principalmente em mulheres. A via mais comum de infecção é a ascendente, através da uretra até os rins. E. coli é o agente causador mais frequente, embora outros como Proteus mirabilis também possam estar envolvidos. Fatores como cateterismo e atividade sexual aumentam o risco de ITU. Diagnóstico envolve exame bacteriológico da urina, coletada corretamente para evitar contaminação.
O documento discute infecções do trato urinário, definindo termos como bacteriúria significativa e infecções urinárias simples ou complicadas. Apresenta os principais patógenos, fatores de risco e mecanismos de defesa contra infecções, além de abordar diagnóstico, tratamento e complicações como cistite e pielonefrite.
O documento discute infecções do trato urinário, definindo termos como bacteriúria significativa e infecções urinárias simples ou complicadas. Apresenta os principais fatores envolvidos na patogênese, como fatores bacterianos, do hospedeiro e predisponentes. Aborda diagnóstico, etiologia, tratamento e aspectos específicos como cistite e infecção do trato urinário na gestação.
1) O documento analisa a ocorrência de Escherichia coli em culturas de urina no setor de microbiologia de um hospital no Rio de Janeiro.
2) Foram analisadas 2,125 amostras de urina entre 2005-2006, com 239 culturas positivas e 56% destas positivas devido a E. coli.
3) A E. coli é o agente bacteriano mais comum em infecções do trato urinário, responsável por mais de 90% dos casos.
saúde do adulto sistema geniturinário. Distúrbios urinários: ITU e Pielonefrite Infecções do Trato Urinário (ITU)
São causadas por microrganismos patogênicos no trato urinário.
-Estéril acima da uretra.
-Acometem o trato urinário superior e inferior. Podem ser classificadas em complicadas e não complicadas, dependendo das condições do paciente.
Inferiores:
-Cistite;
-Uretrite;
-Prostatite.
Superiores:
-Pielonefrite aguda ou
crônica;
-Nefrite intersticial
Pielonefrite Crônica
Manifestações
Clínicas:
Assintomáticos -
exacerbação aguda;
Fadiga;
Cefaléia;
Apetite diminuído;
Poliúria;
Sede excessiva;
Perda de peso;
Infecção persistente e
recorrente –
insuficiência renal
Avaliações clinicas são tc ou para localizar a obstrução
Tratamento Clínico:
Não complicada – tratamento ambulatorial (sem
apresentar desidratação, náuseas, vômitos ou sintomas
de sepse).
- Ciclo de antibióticos de 2 semanas.
Mulheres grávidas – hospitalizadas por 2 ou 3 dias para
ATB parenteral ou VO (quando afebril e com melhora
clínica)
Avaliação Diagnóstica:
Urografia excretora – extensão da doença.
Níveis de uréia e creatinina.
Bacteriúria – erradicadas, se possível.
Tratamento:
-ATB a longo prazo – limitar a recidiva e a ajudar na
cicatrização renal.
-Cuidado monitorizado, devido ao comprometimento
da função renal, particularmente quando são tóxicos.
Complicações potenciais:
-Sepse.
-Insuficiência renal, que pode ocorrer como resultado
alongo prazo de um processo infeccioso ou
inflamatório.
Processo de Enfermagem
Histórico
-Sinais e sintomas relacionados com a ITU;
-Presença de dor, polaciúria, urgência e hesitação –
documentar;
-Examinar o padrão habitual de micção – predisposição
à ITU;
-Associação de sintomas de ITU com relação sexual, as
práticas contraceptivas e higiene pessoaL
Diagnósticos de Enfermagem:
1. Dor aguda relacionada com a infecção do trato
urinário.
2. déficit de conhecimento sobre os fatores que
predispõem o paciente à infecção e recidiva, sobre a
detecção e a prevenção de recidiva, e a terapia
farmacológica
Planejamento e Metas:
-Alívio da dor e do desconforto;
-Maior conhecimento das medidas de prevenção,
modalidades de tratamento e ausência de
complicações
Bibliografia
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Cuidados aos pacientes com distúrbios urinários In: Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Cap. 45. p.1363-1371
O documento discute as doenças do sistema urinário, incluindo infecções do trato urinário, cistite e insuficiência renal. Ele fornece detalhes sobre os sintomas, causas, diagnóstico e tratamento dessas condições, bem como orientações de enfermagem importantes.
O documento discute o sistema urinário, infecções como cistite e pielonefrite, e condições como insuficiência renal aguda e crônica. Ele fornece detalhes sobre os sintomas, causas, diagnóstico e orientações para cada uma dessas condições médicas.
Este documento resume informações sobre infecções do trato urinário, incluindo definição, epidemiologia, classificação, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento de cistite e pielonefrite. Apresenta agentes causais comuns como E. coli e fatores que aumentam o risco como sexo feminino e presença de cateter.
O documento discute infecções do trato urinário (ITU), definindo-as como altas (pielonefrite) ou baixas (cistite, uretrite). Apresenta os principais agentes etiológicos, fatores de risco, sinais e sintomas. Destaca que as ITUs podem ser não complicadas ou complicadas por anormalidades estruturais. O diagnóstico é feito principalmente por dados clínicos, piúria e urocultura para identificar o agente causador.
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
O documento resume as principais informações sobre infecção do trato urinário, incluindo definição, epidemiologia, agentes etiológicos, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. Aborda desde infecções mais leves como cistite até complicações graves como pielonefrite.
O documento discute infecções do trato urinário na gestação. 1) As infecções do trato urinário são complicações comuns na gestação, afetando cerca de 20% das gestantes. 2) A bactéria Escherichia coli causa a maioria dos casos. 3) A bacteriúria assintomática deve ser rastreada com urocultura, pois pode levar a pielonefrite se não tratada.
O documento discute infeções urinárias, abordando o sistema urinário, causas comuns de infecção como higiene e gravidez, sintomas como dor ao urinar, e tratamento e prevenção incluindo uma dieta saudável e hábitos de higiene.
O documento discute urgência e incontinência urinária em mulheres, incluindo tipos, prevalência, fatores de risco e opções de tratamento não cirúrgico e cirúrgico. Apresenta as classificações de incontinência urinária e descreve avaliação clínica, mudanças no estilo de vida e terapias comportamentais como primeira linha de tratamento.
O documento discute a epidemiologia, patogenia, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento de infecções do trato urinário (ITU) em crianças. As principais informações são: 1) As ITUs são comuns em crianças, especialmente meninas, com picos entre 2-4 anos; 2) A Escherichia coli é responsável por 80% dos casos; 3) Os sintomas variam desde febre até dor abdominal, dependendo da idade da criança; 4) O diagnóstico envolve exame de urina e urocultura,
Este documento descreve os sintomas, tratamento e prevenção de infecções urinárias. As principais causas incluem fatores anatômicos femininos e a presença da bactéria Escherichia coli. O tratamento envolve antibióticos escolhidos de acordo com os resultados dos exames e deve ser completado conforme prescrito.
O documento discute infecção do trato urinário (ITU), focando em cistite aguda. Apresenta os principais agentes causadores, fatores de risco e sintomas de ITU. Também discute avaliação clínica, exames complementares e opções de tratamento empírico considerando a resistência bacteriana crescente.
O documento discute infeções do sistema urinário, abordando suas causas, sintomas e tratamentos. Também fornece recomendações sobre prevenção, incluindo uma alimentação saudável e hábitos de higiene.
1) A infecção urinária é uma das infecções bacterianas mais comuns na idade pediátrica, sendo importante diagnosticá-la e tratá-la precocemente para evitar danos renais a longo prazo.
2) Os principais agentes causadores são Escherichia coli, Proteus e Klebsiella, que causam a maioria das infecções do trato urinário superior e inferior.
3) O diagnóstico é feito através de exame de urina e urocultura, e o tratamento envolve antibióticos
O documento discute vários agentes causadores de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo bactérias, fungos, vírus e protozoários. Detalha os sintomas, mecanismos de transmissão e tratamentos de doenças como sífilis, gonorreia, herpes, HIV/AIDS, candidíase e crabs.
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6. A esterilidade da bexiga é mantida através de váriosA esterilidade da bexiga é mantida através de vários
mecanismos:mecanismos:
barreira física da uretra;barreira física da uretra;
fluxo urinário;fluxo urinário;
competência da junção ureterovesical;competência da junção ureterovesical;
várias enzimas e anticorpos da mucosa vesical.várias enzimas e anticorpos da mucosa vesical.
Vias de infecção: ascendente, hematogênica e fistulasVias de infecção: ascendente, hematogênica e fistulas
7. Para que ocorra infecção, as bactérias devem terPara que ocorra infecção, as bactérias devem ter
acesso à bexiga, fixar-se e colonizar o epitélio doacesso à bexiga, fixar-se e colonizar o epitélio do
trato urinário, para evitar serem eliminadas com atrato urinário, para evitar serem eliminadas com a
urina; a seguir, devem resistir aos mecanismos deurina; a seguir, devem resistir aos mecanismos de
defesa do hospedeiro e iniciar a inflamação.defesa do hospedeiro e iniciar a inflamação.
A maioria das infecções do trato urinário é causadaA maioria das infecções do trato urinário é causada
por organismos fecais que ascedem do períneo para apor organismos fecais que ascedem do períneo para a
uretra e bexiga, aderindo às superfícies da mucosauretra e bexiga, aderindo às superfícies da mucosa..
8. Os fatores de risco gerais para ITU são:Os fatores de risco gerais para ITU são:
Incapacidade ou dificuldade em esvaziar a bexiga;Incapacidade ou dificuldade em esvaziar a bexiga;
Redução das defesas naturais do hospedeiro;Redução das defesas naturais do hospedeiro;
Manipulação do trato urinário (cateterização eManipulação do trato urinário (cateterização e
procedimentos citoscópios)procedimentos citoscópios)
Os pacientes diabéticos têm maior risco porque os níveisOs pacientes diabéticos têm maior risco porque os níveis
aumentados de glicose urinária criam um ambienteaumentados de glicose urinária criam um ambiente
propenso à infecção.propenso à infecção.
Fluxo urinário obstruído (anomalias congênitas, litíase,Fluxo urinário obstruído (anomalias congênitas, litíase,
etc.)etc.)
9. Infecções do Trato Urinário emInfecções do Trato Urinário em
MulheresMulheres
As infecções do trato urinário são um dos problemasAs infecções do trato urinário são um dos problemas
mais comuns observados pelos profissionais demais comuns observados pelos profissionais de
atenção primária em saúde, sendo responsáveis poratenção primária em saúde, sendo responsáveis por
seis a sete milhões de consultas por ano.seis a sete milhões de consultas por ano.
10. Muitos episódios de ITU em mulheres sãoMuitos episódios de ITU em mulheres são
simples, infecções não complicadas (90%),simples, infecções não complicadas (90%),
porém, as infecções durante a gravidez devemporém, as infecções durante a gravidez devem
ser tratadas imediatamente, mesmo naser tratadas imediatamente, mesmo na
ausência de sintomas, pois há um aumento doausência de sintomas, pois há um aumento do
risco de pielonefrite e parto prematurorisco de pielonefrite e parto prematuro
11. As mulheres possuem maior tendência a desenvolverAs mulheres possuem maior tendência a desenvolver
infecções vesicais devido ao reduzido comprimento dainfecções vesicais devido ao reduzido comprimento da
uretra feminina e seus limites anatômicos com a vagina,uretra feminina e seus limites anatômicos com a vagina,
glândulas periuretrais e reto.glândulas periuretrais e reto.
Os microrganismos mais freqüentemente responsáveis pelaOs microrganismos mais freqüentemente responsáveis pela
ITU em mulheres são aqueles normalmente encontrados noITU em mulheres são aqueles normalmente encontrados no
trato gastrintestinal:trato gastrintestinal: Echerichia coliEcherichia coli,, StaphylococcusStaphylococcus
saprophyticussaprophyticus, e, e Streptococcus faecalisStreptococcus faecalis..
12. A maioria das mulheres com infecções nãoA maioria das mulheres com infecções não
complicadas do trato urinário responde a um únicocomplicadas do trato urinário responde a um único
curso de tratamento com agente antimicrobianocurso de tratamento com agente antimicrobiano
apropriado.apropriado.
13. Infecções do Trato Urinário em HomensInfecções do Trato Urinário em Homens
As infecções do trato urinário em homens resultam deAs infecções do trato urinário em homens resultam de
infecções ascendente da uretra, assim como nasinfecções ascendente da uretra, assim como nas
mulheres. Entretanto, o comprimento da uretra, suamulheres. Entretanto, o comprimento da uretra, sua
distância do reto em homens e as propriedadesdistância do reto em homens e as propriedades
bactericidas do líquido prostático geralmente protegembactericidas do líquido prostático geralmente protegem
os homens de infecções do trato urinário.os homens de infecções do trato urinário.
14. Conseqüentemente, as ITU em homens são muitoConseqüentemente, as ITU em homens são muito
menos freqüentes; quando ocorrem, geralmentemenos freqüentes; quando ocorrem, geralmente
indicam uma anormalidade funcional ou estrutural doindicam uma anormalidade funcional ou estrutural do
trato geniturinário.trato geniturinário.
15. AA E.coliE.coli é o principal microrganismo responsávelé o principal microrganismo responsável
pelas ITUs em homens.pelas ITUs em homens.
As infecções do trato urinário em homens geralmenteAs infecções do trato urinário em homens geralmente
não respondem ao tratamento a curto prazo (três anão respondem ao tratamento a curto prazo (três a
quatro dias); assim, recomenda-se um curso dequatro dias); assim, recomenda-se um curso de
antibióticos por 10-14 dias.antibióticos por 10-14 dias.
16. Manifestações clínicasManifestações clínicas
Cerca da metade de todos os pacientes queCerca da metade de todos os pacientes que
apresentam bactérias na urina (bacteriúria) éapresentam bactérias na urina (bacteriúria) é
assintomática.assintomática.
Os sinais e sintomas de ITU baixo (cistite, uretrite,Os sinais e sintomas de ITU baixo (cistite, uretrite,
prostatite) incluem:prostatite) incluem:
dor e queimação à micçãodor e queimação à micção
espasmos na região da bexiga e área suprapúbicaespasmos na região da bexiga e área suprapúbica
hematúriahematúria
dor no dorsodor no dorso
17. Os sinais e sintomas de ITU superior (pielonefrite,Os sinais e sintomas de ITU superior (pielonefrite,
nefrite intersticial, abcessos renais) incluem:nefrite intersticial, abcessos renais) incluem:
febrefebre
calafrioscalafrios
dor no flancodor no flanco
dor à micçãodor à micção
Se houver extensa lesão dos rins, pode haverSe houver extensa lesão dos rins, pode haver
manifestações de insuficiência renal, incluindomanifestações de insuficiência renal, incluindo
náuseas, vômitos, prurido, emagrecimento, edema,náuseas, vômitos, prurido, emagrecimento, edema,
fadiga e dispnéia.fadiga e dispnéia.
18. Avaliação DiagnósticaAvaliação Diagnóstica
Contagem de colôniasContagem de colônias (presença de bactérias na urina):(presença de bactérias na urina):
Uma contagem de no mínimo 100.000 colônias porUma contagem de no mínimo 100.000 colônias por
mililitro de urina em uma amostra do jato médio oumililitro de urina em uma amostra do jato médio ou
amostra por cateterismo tem sido considerada o principalamostra por cateterismo tem sido considerada o principal
critério para determinar a presença de infecção.critério para determinar a presença de infecção.
Achados celularesAchados celulares: A hematúria microscópica está em: A hematúria microscópica está em
aproximadamente 50% dos pacientes com infecçãoaproximadamente 50% dos pacientes com infecção
aguda.aguda.
UrinoculturasUrinoculturas: Utilizada para identificar o microrganismo: Utilizada para identificar o microrganismo
presente.presente.
19. TratamentoTratamento
O tratamento ideal da ITU é um agente antibacterianoO tratamento ideal da ITU é um agente antibacteriano
capaz de erradicar, de forma eficaz, as bactérias docapaz de erradicar, de forma eficaz, as bactérias do
trato urinário com efeitos mínimos sobre a flora fecaltrato urinário com efeitos mínimos sobre a flora fecal
e vaginal, assim reduzindo a incidência de infecçõese vaginal, assim reduzindo a incidência de infecções
vaginais por fungos.vaginais por fungos.
Além disso, a droga deve ser de baixo custo e deveAlém disso, a droga deve ser de baixo custo e deve
produzir poucos efeitos colaterais e baixa resistência.produzir poucos efeitos colaterais e baixa resistência.
20. Diagnósticos PotenciaisDiagnósticos Potenciais
Dor e desconforto relacionados às inflamações eDor e desconforto relacionados às inflamações e
infecções da uretra, bexiga e outras estruturas do tratoinfecções da uretra, bexiga e outras estruturas do trato
urinário.urinário.
Padrões de eliminação alterados relacionados àPadrões de eliminação alterados relacionados à
freqüência, urgência e hesitação.freqüência, urgência e hesitação.
Déficit de conhecimento sobre os fatores queDéficit de conhecimento sobre os fatores que
predispõem à infecção e recorrência, detecção epredispõem à infecção e recorrência, detecção e
prevenção da recorrência e farmacoterapia.prevenção da recorrência e farmacoterapia.
21. Educação do Paciente: Prevenindo asEducação do Paciente: Prevenindo as
Infecções Recorrentes do Trato UrinárioInfecções Recorrentes do Trato Urinário
HigieneHigiene::
Banhos de chuveiro em vez de banheira;Banhos de chuveiro em vez de banheira;
Limpeza do períneo, após cada evacuação, utilizando o movimento daLimpeza do períneo, após cada evacuação, utilizando o movimento da
frente-para-traz;frente-para-traz;
Ingestão de LíquidosIngestão de Líquidos::
Beber quantidades liberais de líquidos (depurar as bactérias);Beber quantidades liberais de líquidos (depurar as bactérias);
Evitar café, chá, colas e álcool (irritantes do trato urinário);Evitar café, chá, colas e álcool (irritantes do trato urinário);
22. Hábitos UrináriosHábitos Urinários::
Urinar a cada 2-3 horas durante o dia (evitar distensão excessiva daUrinar a cada 2-3 horas durante o dia (evitar distensão excessiva da
bexiga);bexiga);
Esvaziar a bexiga completamente em cada micção;Esvaziar a bexiga completamente em cada micção;
Urinar imediatamente após o intercurso sexual;Urinar imediatamente após o intercurso sexual;
Terapia MedicamentosaTerapia Medicamentosa::
Tomar o medicamento exatamente conforme prescrito;Tomar o medicamento exatamente conforme prescrito;
23. Glomerulonefrite AgudaGlomerulonefrite Aguda
È uma inflamação dos capilares glomerulares. AÈ uma inflamação dos capilares glomerulares. A
glomerulonefrite aguda é, principalmente, uma doença deglomerulonefrite aguda é, principalmente, uma doença de
crianças com mais de 2 anos de idade, mas pode ocorrer emcrianças com mais de 2 anos de idade, mas pode ocorrer em
quase todas as idades.quase todas as idades.
A glomerulonefrite aguda é um termo amplo que se refere aA glomerulonefrite aguda é um termo amplo que se refere a
um grupo de doenças renais nas quais há uma reaçãoum grupo de doenças renais nas quais há uma reação
inflamatória nos glomérulos. Na maioria dos tipos deinflamatória nos glomérulos. Na maioria dos tipos de
glomerulonefrites, a IgG, a principal imunoglobulinaglomerulonefrites, a IgG, a principal imunoglobulina
(anticorpo) encontrada no soro humano, pode ser detectada nas(anticorpo) encontrada no soro humano, pode ser detectada nas
paredes capilares glomerulares.paredes capilares glomerulares.
24. Na maioria dos casos, o estímulo de reação é aNa maioria dos casos, o estímulo de reação é a
inflamação da garganta por estreptococos do grupo A,inflamação da garganta por estreptococos do grupo A,
o que comumente precede o início dao que comumente precede o início da
glomerulonefrite em um intervalo de duas a trêsglomerulonefrite em um intervalo de duas a três
semanas.semanas.
O produto estreptocócico, atuando como umO produto estreptocócico, atuando como um
antígeno, estimula os anticorpos circulantes e resultaantígeno, estimula os anticorpos circulantes e resulta
em depósito dos complexos nos glomérulos,em depósito dos complexos nos glomérulos,
produzindo lesão renalproduzindo lesão renal
25. A glomerulonefrite também pode seguir-se àA glomerulonefrite também pode seguir-se à
escarlatina e ao impetigo (infecção da pele) eescarlatina e ao impetigo (infecção da pele) e
infecções virais agudas (infecções respiratóriasinfecções virais agudas (infecções respiratórias
altas, parotidite, hepatite –B, HIV)altas, parotidite, hepatite –B, HIV)
26. FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA
GLOMEROLONEFRITEGLOMEROLONEFRITE
⇓⇓
ANTÍGENO (ESTREPTOCOCO BETA-HEMOLÍTICO DO GRUPO AANTÍGENO (ESTREPTOCOCO BETA-HEMOLÍTICO DO GRUPO A
⇓⇓
PRODUTO ANTÍGENO-ANTICORPOPRODUTO ANTÍGENO-ANTICORPO
⇓⇓
DEPOSIÇAÕ DE ANTÍGENO-ANTICORPO NOS GLOMÉRULOSDEPOSIÇAÕ DE ANTÍGENO-ANTICORPO NOS GLOMÉRULOS
⇓⇓
PRODUÇÃO AUMENTADA DE CELULAS EPITELIAIS QUE REVESTEM O GLOMÉRULOPRODUÇÃO AUMENTADA DE CELULAS EPITELIAIS QUE REVESTEM O GLOMÉRULO
⇓⇓
LEUCÓCITOS INFILTRAM NO GLOMÉRULOLEUCÓCITOS INFILTRAM NO GLOMÉRULO
⇓⇓
ESPESSAMENTO DA MEMBRANA DE FILTRAÇÃO GLOMERULARESPESSAMENTO DA MEMBRANA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR
⇓⇓
CICATRIZAÇÃO E PERDA DA MEMBRANA DE FILTRAÇÃO GLOMERULARCICATRIZAÇÃO E PERDA DA MEMBRANA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR
⇓⇓
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (TFG) DIMINUÍDATAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (TFG) DIMINUÍDA
27. Manifestações clínicasManifestações clínicas
A doença pode ser leve (podendo passarA doença pode ser leve (podendo passar
desapercebida) ou gravedesapercebida) ou grave
Cefaléia;Cefaléia;
Mal-estar;Mal-estar;
Edema facial;Edema facial;
Dor no flanco;Dor no flanco;
Hipertensão moderada; a grave;Hipertensão moderada; a grave;
Sensibilidade sobre o ângulo costovertebralSensibilidade sobre o ângulo costovertebral
28. A primeira manifestação da glomerulonefriteA primeira manifestação da glomerulonefrite
aguda é a hematúria (sangue na urina). A urinaaguda é a hematúria (sangue na urina). A urina
parece da cor da Coca-Cola devido a hemáciasparece da cor da Coca-Cola devido a hemácias
ou complexos de proteínas.ou complexos de proteínas.
29. Tratamento
Os objetivos do tratamento da glomerulonefrite aguda
são proteger a função renal e tratar imediatamente as
complicações.
Se houver suspeita de infecção por estreptocócica
residual, é prescrito penicilina.
30. A proteína da dieta é restrita quando há
desenvolvimento de insuficiência renal.
O sódio é restrito quando há hipertensão, edema e
insuficiência cardíaca congestiva.
Os diuréticos podem ser prescritos para controlar a
hipertensão.
31. Glomerulonefrite CrônicaGlomerulonefrite Crônica
A glomerulonefrite crônica pode ter o seu início naA glomerulonefrite crônica pode ter o seu início na
forma de glomerulonefrite aguda ou pode representarforma de glomerulonefrite aguda ou pode representar
um tipo mais leve de reação antígeno-anticorpo, tãoum tipo mais leve de reação antígeno-anticorpo, tão
leve que pode nem ser percebida. Após ocorrêncialeve que pode nem ser percebida. Após ocorrência
repetidas dessas reações, os rins estão reduzidos emrepetidas dessas reações, os rins estão reduzidos em
até um quinto de seu tamanho normal.até um quinto de seu tamanho normal.
32. Manifestações ClínicasManifestações Clínicas
Os sintomas da glomerulonefrite crônica podem ser variáveis.
A primeira indicação da doença pode ser uma epistaxe súbita e
intensa, um acidente vascular cerebral ou uma convulsão.
Vários pacientes apenas observam:
discreto edema nos pés à noite;
perda de peso e da força;
crescente irritabilidade;
aumento da necessidade de urinar à noite (nictúria);
cefaléia;
tonturas;
distúrbios digestivos
33. COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES
As complicações da glomerulonefrite incluem:As complicações da glomerulonefrite incluem:
Infecção (devido a resposta auto-imune deficiente);Infecção (devido a resposta auto-imune deficiente);
Tromboembolismo (especialmente da veia renal);Tromboembolismo (especialmente da veia renal);
Embolia pulmonar;Embolia pulmonar;
IRA;IRA;
Encefalopatia hipertensiva;Encefalopatia hipertensiva;
ICC;ICC;
34. Tratamento
O tratamento ambulatorial é guiado pelosO tratamento ambulatorial é guiado pelos
sintomas do paciente.sintomas do paciente.
Restrição de água e sódio de houver hipertensãoRestrição de água e sódio de houver hipertensão
arterial;arterial;
Fornecimento de calorias adequadas para poupar aFornecimento de calorias adequadas para poupar a
proteína para o crescimento tissular e regeneração;proteína para o crescimento tissular e regeneração;
Tratar ITU para evitar lesões renal;Tratar ITU para evitar lesões renal;
Repouso no leito para evitar ou regredir edema ;Repouso no leito para evitar ou regredir edema ;
35. Monitorar peso diário;Monitorar peso diário;
Uso de diuréticos para reduzir sobrecarga hídrica;Uso de diuréticos para reduzir sobrecarga hídrica;
Avaliar o uso de diálise (evitar desequilíbrioAvaliar o uso de diálise (evitar desequilíbrio
hidroeletrolítico, risco de complicações de IRA).hidroeletrolítico, risco de complicações de IRA).
36. Síndrome NefróticaSíndrome Nefrótica
Síndrome nefrótica não é uma doença, mas um
conjunto de sinais e sintomas. Ocorre nos pacientes
que têm uma proteinúria (proteína na urina) maciça.
A proteinúria ocorre sempre em conseqüência de
alterações do filtro glomerular renal, por inúmeras
causas.
A síndrome nefrótica é um distúrbio clínico
caracterizado por:
aumento acentuado de proteínas na urina (proteinúria);
Redução de albumina no sangue (hipoalbuminemia);
Edema;
Alto nível de colesterol sérico e de lipoproteínas de baixa
densidade
37. É observada em qualquer condição que cause lesãoÉ observada em qualquer condição que cause lesão
grave da membrana capilar glomerular e resulta emgrave da membrana capilar glomerular e resulta em
um aumento da permeabilidade glomerular.um aumento da permeabilidade glomerular.
A manifestação primária da síndrome nefrótica é aA manifestação primária da síndrome nefrótica é a
perda de proteína plasmática, principalmente deperda de proteína plasmática, principalmente de
albumina, na urina.albumina, na urina.
38. O fígado não é capaz de manter o nível de albuminaO fígado não é capaz de manter o nível de albumina
diante da perda diária através dos rins.diante da perda diária através dos rins.
O fígado adulto produz de 12 a 14g de proteínasO fígado adulto produz de 12 a 14g de proteínas
diariamente, quantidade limitada pela idade, estadodiariamente, quantidade limitada pela idade, estado
do fígado e nutrição. Se o rim perder na urina mais dedo fígado e nutrição. Se o rim perder na urina mais de
7g/dia, a produção diária não é suficiente para manter7g/dia, a produção diária não é suficiente para manter
normal a taxa de albumina no sangue (3,5 a 4,0g%),normal a taxa de albumina no sangue (3,5 a 4,0g%),
surgindo a hipoalbuminemia.surgindo a hipoalbuminemia.
39. A resultante diminuição da pressão oncótica leva aoA resultante diminuição da pressão oncótica leva ao
edema generalizado, pois os fluidos deslocam-se doedema generalizado, pois os fluidos deslocam-se do
sistema vascular para os espaços dos fluidossistema vascular para os espaços dos fluidos
extracelulares.extracelulares.
A diminuição do volume de sangue circulante ativa oA diminuição do volume de sangue circulante ativa o
sistema renina-angiotensina, causando retenção desistema renina-angiotensina, causando retenção de
sódio e conseqüente edema.sódio e conseqüente edema.
40. A deficiência de albumina provoca outras alteraçõesA deficiência de albumina provoca outras alterações
metabólicas. A albumina sangüínea é a carregadora do cálcio emetabólicas. A albumina sangüínea é a carregadora do cálcio e
do iodo e por isso, com a queda da albumina, ela carregarádo iodo e por isso, com a queda da albumina, ela carregará
menos cálcio, ocorrendo hipocalcemia. O mesmo ocorre com omenos cálcio, ocorrendo hipocalcemia. O mesmo ocorre com o
iodo e com o hormônio da tireóide.iodo e com o hormônio da tireóide.
A queda da albumina contribui com menos substratosA queda da albumina contribui com menos substratos
necessários para a fabricação dos fatores anticoagulantes. Anecessários para a fabricação dos fatores anticoagulantes. A
diminuição dos fatores anticoagulantes favorece as trombosesdiminuição dos fatores anticoagulantes favorece as tromboses
venosas. A trombose venosa é uma complicação grave davenosas. A trombose venosa é uma complicação grave da
síndrome nefrótica.síndrome nefrótica.
Na falta de albumina, há aumento das lipoproteinas, gordurasNa falta de albumina, há aumento das lipoproteinas, gorduras
ligadas às proteínas. Elas são enviadas ao sangue e, em funçãoligadas às proteínas. Elas são enviadas ao sangue e, em função
disso, há hipercolesterolemia.disso, há hipercolesterolemia.
41. Manifestações clínicasManifestações clínicas
Edema:Edema:
ao redor dos olhos(periorbital);ao redor dos olhos(periorbital);
nas áreas pendentes (sacro, tornozelo, mãos);nas áreas pendentes (sacro, tornozelo, mãos);
no abdome (ascite);no abdome (ascite);
Mal-estar;Mal-estar;
Cefaléia;Cefaléia;
Irritabilidade;Irritabilidade;
FadigaFadiga
42. Tratamento
O objetivo do tratamento é preservar a funçãoO objetivo do tratamento é preservar a função
renal.renal.
Repouso no leito (promover diurese e reduzirRepouso no leito (promover diurese e reduzir
edema);edema);
Dieta rica em proteínas(repor perdas e restabelecerDieta rica em proteínas(repor perdas e restabelecer
as proteínas do corpo);as proteínas do corpo);
Se o paciente apresenta edema – dieta pobre emSe o paciente apresenta edema – dieta pobre em
sódio;sódio;
Diuréticos (reduzir edema acentuado)Diuréticos (reduzir edema acentuado)
43. Insuficiência RenalInsuficiência Renal
Para manter estável o meio interno do organismo, o rim,Para manter estável o meio interno do organismo, o rim,
através de suas funções:através de suas funções:
Remove as substâncias indesejáveis do nosso corpo filtrandoRemove as substâncias indesejáveis do nosso corpo filtrando
uréia e ácido úrico.uréia e ácido úrico.
Reabsorve a albumina e sais desejáveis como o sódio,Reabsorve a albumina e sais desejáveis como o sódio,
potássio, cálcio.potássio, cálcio.
Excreta substâncias desnecessárias como o fósforo e oExcreta substâncias desnecessárias como o fósforo e o
hidrogênio.hidrogênio.
Secreta hormônios para o controle do volume, da pressãoSecreta hormônios para o controle do volume, da pressão
arterial, do cálcio e fósforo e da formação de hemácias.arterial, do cálcio e fósforo e da formação de hemácias.
44. Insuficiência RenalInsuficiência Renal
Há algumas situações que lesam o rim agudamente,Há algumas situações que lesam o rim agudamente,
outras levam anos para o dano tornar-se aparente. Asoutras levam anos para o dano tornar-se aparente. As
doenças que lesam as diferentes estruturas dos rinsdoenças que lesam as diferentes estruturas dos rins
são, entre outras, as nefrites, o diabete, a hipertensãosão, entre outras, as nefrites, o diabete, a hipertensão
arterial, infecções urinárias, obstruções das viasarterial, infecções urinárias, obstruções das vias
urinárias e as hereditárias.urinárias e as hereditárias.
A insuficiência renal é um diagnóstico que expressaA insuficiência renal é um diagnóstico que expressa
uma perda maior ou menor da função renal. Qualqueruma perda maior ou menor da função renal. Qualquer
desvio funcional, de qualquer uma das funções renais,desvio funcional, de qualquer uma das funções renais,
caracteriza um estado de insuficiência renal.caracteriza um estado de insuficiência renal.
45. Insuficiência RenalInsuficiência Renal
A insuficiência renal ocorre quando os rins sãoA insuficiência renal ocorre quando os rins são
incapazes de remover as escórias metabólicasincapazes de remover as escórias metabólicas
do corpo ou realizar suas funções reguladoras.do corpo ou realizar suas funções reguladoras.
As substâncias normalmente eliminadasAs substâncias normalmente eliminadas
acumulam-se nos líquidos corporais, emacumulam-se nos líquidos corporais, em
conseqüência do comprometimento daconseqüência do comprometimento da
excreção renal, e levam a uma ruptura dasexcreção renal, e levam a uma ruptura das
funções endócrinas e metabólicas, assim comofunções endócrinas e metabólicas, assim como
aos distúrbios hidroeletrolíticos.aos distúrbios hidroeletrolíticos.
46. Insuficiência Renal AgudaInsuficiência Renal Aguda
A insuficiência renal aguda é uma perda súbitaA insuficiência renal aguda é uma perda súbita
e quase completa da função renal causada pore quase completa da função renal causada por
insuficiência da circulação renal ou porinsuficiência da circulação renal ou por
disfunção glomerular ou tubular.disfunção glomerular ou tubular.
Manifesta-se tanto por anúria, oligúria ouManifesta-se tanto por anúria, oligúria ou
volume normal de urina.volume normal de urina.
47. A anúria (menos de 50 ml de urina por dia) eA anúria (menos de 50 ml de urina por dia) e
um débito urinário normal não são tão comunsum débito urinário normal não são tão comuns
quanto a oligúria (menos de 400 ml dequanto a oligúria (menos de 400 ml de
urina/dia) é o dado clínico mais freqüenteurina/dia) é o dado clínico mais freqüente
observado na IRAobservado na IRA
48. IRAIRA
CausasCausas::
As três maiores categorias de distúrbios queAs três maiores categorias de distúrbios que
causam a insuficiência renal aguda são:causam a insuficiência renal aguda são:
Pré-renal (hipoperfusão do rim)Pré-renal (hipoperfusão do rim)
Intra-renal ( dano real ao tecido renal)Intra-renal ( dano real ao tecido renal)
Pós-renal (obstrução do fluxo urinário)Pós-renal (obstrução do fluxo urinário)
49. Pré-renais:Pré-renais:
Os distúrbios pré-renais são devido a problemas noOs distúrbios pré-renais são devido a problemas no
fluxo sangüíneo, causando hipoperfusão do rim efluxo sangüíneo, causando hipoperfusão do rim e
uma redução da taxa de filtração glomerular. Asuma redução da taxa de filtração glomerular. As
situações clínicas comuns são:situações clínicas comuns são:
depleção do volume (hemorragias ou perdas gastrointestinais)depleção do volume (hemorragias ou perdas gastrointestinais)
vasodilatação (sepse ou anafilaxia)vasodilatação (sepse ou anafilaxia)
comprometimento da performance cardíaca (IAM, ICC,choquecomprometimento da performance cardíaca (IAM, ICC,choque
cardiogênico)cardiogênico)
50. Intra-renais:Intra-renais:
São resultantes de danos estruturais aosSão resultantes de danos estruturais aos
glomérulos ou aos túbulos renais. Algunsglomérulos ou aos túbulos renais. Alguns
distúrbios podem causar necrose tubular aguda edistúrbios podem causar necrose tubular aguda e
cessação temporária da função renal, como porcessação temporária da função renal, como por
exemplo:exemplo:
queimadurasqueimaduras
lesões por esmagamentolesões por esmagamento
infecçõesinfecções
agentes nefrotóxicosagentes nefrotóxicos
51. Pós-renais:Pós-renais:
São geralmente resultado de uma obstrução emSão geralmente resultado de uma obstrução em
algum ponto distal ao rim. A pressão aumenta nosalgum ponto distal ao rim. A pressão aumenta nos
túbulos renais, eventualmente, as taxas de filtraçãotúbulos renais, eventualmente, as taxas de filtração
glomerular diminui. As causa comuns são:glomerular diminui. As causa comuns são:
obstrução do trato urinárioobstrução do trato urinário
cálculoscálculos
tumorestumores
hipertrofia prostática benignahipertrofia prostática benigna
estenosesestenoses
coágulos sangüíneoscoágulos sangüíneos
52. FasesFases::
Há 4 fases clínicas de insuficiência renal aguda:Há 4 fases clínicas de insuficiência renal aguda:
período de inícioperíodo de início
período de oligúriaperíodo de oligúria
período de diureseperíodo de diurese
período de recuperaçãoperíodo de recuperação
53. Período de inícioPeríodo de início: começa com a primeira agressão e termina: começa com a primeira agressão e termina
quando a oligúria se desenvolvequando a oligúria se desenvolve
Período de oligúriaPeríodo de oligúria:: (volume urinário menor que 400(volume urinário menor que 400
ml/24h) é acompanhado por uma elevação da concentraçãoml/24h) é acompanhado por uma elevação da concentração
sérica dos elementos geralmente excretados pelos rins (uréia,sérica dos elementos geralmente excretados pelos rins (uréia,
creatinina, ácido úrico, ácidos orgânicos, potássio, magnésio)creatinina, ácido úrico, ácidos orgânicos, potássio, magnésio)
A quantidade mínima de urina necessária para retirar do corpoA quantidade mínima de urina necessária para retirar do corpo
as escórias metabólicas normal é de 400 ml.as escórias metabólicas normal é de 400 ml.
54.
Fase de diureseFase de diurese:: nesta fase o paciente apresenta um débitonesta fase o paciente apresenta um débito
urinário gradualmente crescente, que indica o início daurinário gradualmente crescente, que indica o início da
recuperação da filtração glomerular. O paciente deve serrecuperação da filtração glomerular. O paciente deve ser
observado de perto, quanto a desidratação durante esta fase.observado de perto, quanto a desidratação durante esta fase.
Fase de recuperaçãoFase de recuperação: indica a melhora da função renal e pode: indica a melhora da função renal e pode
levar de três a doze meses. Os valores laboratoriais irãolevar de três a doze meses. Os valores laboratoriais irão
retornar para um nível normal para o pacienteretornar para um nível normal para o paciente
55. Manifestações clínicasManifestações clínicas
Quase todos os sistemas do corpo são afetadosQuase todos os sistemas do corpo são afetados
quando há insuficiência dos mecanismosquando há insuficiência dos mecanismos
reguladores normais. O paciente apresenta:reguladores normais. O paciente apresenta:
criticamente doente e letárgicocriticamente doente e letárgico
com náuseas e vômitos persistentescom náuseas e vômitos persistentes
diarréiadiarréia
pele e mucosas secas (por desidratação)pele e mucosas secas (por desidratação)
a respiração pode ter o mesmo odor da urinaa respiração pode ter o mesmo odor da urina
sonolênciasonolência
cefaléiacefaléia
convulsõesconvulsões
56. Um paciente com doença renal e no qual aUm paciente com doença renal e no qual a
taxa de filtração glomerular esteja reduzida, étaxa de filtração glomerular esteja reduzida, é
incapaz de excretar potássio, levando aincapaz de excretar potássio, levando a
hipercalemia.hipercalemia.
A hipercalemia pode levar a arritmiasA hipercalemia pode levar a arritmias
cardíacas e parada cardíacacardíacas e parada cardíaca
57. TratamentoTratamento
O objetivo do tratamento da IRA éO objetivo do tratamento da IRA é
restabelecer o equilíbrio químico normal erestabelecer o equilíbrio químico normal e
prevenir complicações, de forma que possaprevenir complicações, de forma que possa
ocorrer o reparo do tecido renal e oocorrer o reparo do tecido renal e o
restabelecimento da função renal.restabelecimento da função renal.
É feita uma pesquisa para identificar, tratar eÉ feita uma pesquisa para identificar, tratar e
eliminar qualquer causa possível de lesão.eliminar qualquer causa possível de lesão.
58. TratamentoTratamento
DiáliseDiálise (Processo utilizado para remoção de líquidos e dos produtos de(Processo utilizado para remoção de líquidos e dos produtos de
degradação urêmico do corpo quando os rins não são capazes de fazê-lo):degradação urêmico do corpo quando os rins não são capazes de fazê-lo):
A diálise pode ser iniciada para prevenir complicaçõesA diálise pode ser iniciada para prevenir complicações
graves da IRA, como a hipercalemia, a pericardite e asgraves da IRA, como a hipercalemia, a pericardite e as
convulsões.convulsões.
A diálise corrige várias anormalidades bioquímicas,A diálise corrige várias anormalidades bioquímicas,
permite a liberação da ingestão de líquidos, proteínas epermite a liberação da ingestão de líquidos, proteínas e
sódio.sódio.
Podem ser realizadas hemodiálise, hemofiltração ou diálisePodem ser realizadas hemodiálise, hemofiltração ou diálise
peritoneal.peritoneal.
59. COMO FUNCIONA A HEMODIÁLISE?COMO FUNCIONA A HEMODIÁLISE?
A hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ouA hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou
filtro). O dialisador é formado por um conjunto de pequenosfiltro). O dialisador é formado por um conjunto de pequenos
tubos. Durante a diálise, parte do sangue é retirado, passatubos. Durante a diálise, parte do sangue é retirado, passa
através da linha arterial do dialisador onde o sangue é filtradoatravés da linha arterial do dialisador onde o sangue é filtrado
e retorna ao paciente pela linha venosa. Atualmente, teme retorna ao paciente pela linha venosa. Atualmente, tem
havido um grande progresso em relação à segurança e ahavido um grande progresso em relação à segurança e a
eficácia das máquinas de diálise, tornando o tratamentoeficácia das máquinas de diálise, tornando o tratamento
bastante seguro. Existem alarmes que indicam qualquerbastante seguro. Existem alarmes que indicam qualquer
alteração que ocorra no sistema (detectores de bolhas,alteração que ocorra no sistema (detectores de bolhas,
alteração de temperatura e do fluxo do sangue, etc.)alteração de temperatura e do fluxo do sangue, etc.)
60.
61. DIÁLISE PERITONEALDIÁLISE PERITONEAL
FINALIDADEFINALIDADE
A diálise peritoneal é outro tipo de tratamento queA diálise peritoneal é outro tipo de tratamento que
substitui as funções dos rins. O objetivo é o mesmosubstitui as funções dos rins. O objetivo é o mesmo
da hemodiálise, tirar o excesso de água e asda hemodiálise, tirar o excesso de água e as
substâncias que não são mais aproveitadas pelo corposubstâncias que não são mais aproveitadas pelo corpo
e que deveriam ser eliminadas através da urina. Estee que deveriam ser eliminadas através da urina. Este
tipo de diálise aproveita o revestimento interior dotipo de diálise aproveita o revestimento interior do
abdômen, chamado membrana peritoneal, para filtrarabdômen, chamado membrana peritoneal, para filtrar
o sangue.o sangue.
62. COMO FUNCIONA A DIÁLISE PERITONEALCOMO FUNCIONA A DIÁLISE PERITONEAL
A membrana peritoneal tem muitos vasos sanguíneos. OA membrana peritoneal tem muitos vasos sanguíneos. O
sangue que circula na membrana peritoneal, assim como osangue que circula na membrana peritoneal, assim como o
sangue de todo o corpo, está com excesso de potássio, uréia esangue de todo o corpo, está com excesso de potássio, uréia e
outras substâncias que devem ser eliminadas. Na diáliseoutras substâncias que devem ser eliminadas. Na diálise
peritoneal, um liquido especial, chamado solução para diálise,peritoneal, um liquido especial, chamado solução para diálise,
entra no abdômen por meio de um tubo mole (catéter). Asentra no abdômen por meio de um tubo mole (catéter). As
substâncias tóxicas passarão, aos poucos, através das paredessubstâncias tóxicas passarão, aos poucos, através das paredes
dos vasos sanguíneos da membrana peritoneal para a soluçãodos vasos sanguíneos da membrana peritoneal para a solução
de diálise. Depois de algumas horas, a solução é drenada dode diálise. Depois de algumas horas, a solução é drenada do
abdômen e a seguir volta-se a encher o abdômen com umaabdômen e a seguir volta-se a encher o abdômen com uma
nova solução de diálise para que o processo de purificação sejanova solução de diálise para que o processo de purificação seja
repetido. Alguns dias antes da primeira diálise, o catéter querepetido. Alguns dias antes da primeira diálise, o catéter que
permite a entrada e a saída da solução de diálise da cavidadepermite a entrada e a saída da solução de diálise da cavidade
abdominal é colocado através de uma pequena cirurgia feitaabdominal é colocado através de uma pequena cirurgia feita
por um cirurgião. O catéter fica instalado permanentemente.por um cirurgião. O catéter fica instalado permanentemente.
63.
64. Tratamento da Hipercalemia:Tratamento da Hipercalemia:
O desequilíbrio hidroeletrolítico é um importante problemaO desequilíbrio hidroeletrolítico é um importante problema
na IRA; a hipercalemia é o mais grave desses problemas.na IRA; a hipercalemia é o mais grave desses problemas.
Assim o paciente é monitorizado quanto à hipercalemia porAssim o paciente é monitorizado quanto à hipercalemia por
meio de exames em série sobre os níveis sangüíneos dosmeio de exames em série sobre os níveis sangüíneos dos
eletrólitos, alteração ECG e alterações do estado clínico doeletrólitos, alteração ECG e alterações do estado clínico do
paciente.paciente.
Os elevados níveis de potássio podem ser reduzidos atravésOs elevados níveis de potássio podem ser reduzidos através
da administração de resinas de troca iônica (sulfonato deda administração de resinas de troca iônica (sulfonato de
poliestireno sódico).poliestireno sódico).
Um paciente com elevado e crescente nível de potássioUm paciente com elevado e crescente nível de potássio
sérico exige diálise.sérico exige diálise.
65. Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
A insuficiência renal crônica, ou doença em estágioA insuficiência renal crônica, ou doença em estágio
terminal, é uma deterioração progressiva, irreversível,terminal, é uma deterioração progressiva, irreversível,
da função renal, na qual a capacidade do organismo deda função renal, na qual a capacidade do organismo de
manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico falha,manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico falha,
resultando em uremia.resultando em uremia.
66. Causas:Causas:
diabetes mellitus;diabetes mellitus;
glomerulonefrite crônica;glomerulonefrite crônica;
pielonefrite;pielonefrite;
hipertensão não controlada;hipertensão não controlada;
obstrução do trato urinário;obstrução do trato urinário;
infecções;infecções;
agentes tóxicos; etc..agentes tóxicos; etc..
67. A medida que a função renal diminui, osA medida que a função renal diminui, os
produtos finais do metabolismo protéicoprodutos finais do metabolismo protéico
acumulam-se no sangue. Uremia desenvolve-acumulam-se no sangue. Uremia desenvolve-
se e, adversamente, afeta cada sistema nose e, adversamente, afeta cada sistema no
corpo.corpo.
68. Manifestações ClínicasManifestações Clínicas
Manifestações cardiovascularesManifestações cardiovasculares ::
hipertensãohipertensão
ICCICC
edema pulmonar (sobrecarga hídrica)edema pulmonar (sobrecarga hídrica)
pericarditepericardite
Sintomas dermatológicosSintomas dermatológicos::
prurido intensoprurido intenso
neve urêmicaneve urêmica
depósito de cristais de uréia sobre a peledepósito de cristais de uréia sobre a pele
69. Diagnósticos PotenciaisDiagnósticos Potenciais
Excesso de volume líquido relacionado com aExcesso de volume líquido relacionado com a
redução do débito urinário, excessos da dieta eredução do débito urinário, excessos da dieta e
retenção de sódio e água.retenção de sódio e água.
Alteração da nutrição: ingestão menor que aAlteração da nutrição: ingestão menor que a
necessidade corporal relacionada com anorexia,necessidade corporal relacionada com anorexia,
náuseas e vômitos, restrições da dieta e membrananáuseas e vômitos, restrições da dieta e membrana
mucosa oral alterada.mucosa oral alterada.
Déficit de conhecimento sobre a condição e esquemaDéficit de conhecimento sobre a condição e esquema
de tratamento.de tratamento.
70. Intolerância à atividade relacionada com fadiga,Intolerância à atividade relacionada com fadiga,
anemia, retenção de escórias e procedimento dialítico.anemia, retenção de escórias e procedimento dialítico.
Distúrbios da auto-estima relacionada comDistúrbios da auto-estima relacionada com
dependência e alterações do papel, da imagemdependência e alterações do papel, da imagem
corporal e disfunção sexual.corporal e disfunção sexual.