Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) - Aula ministrada pela Profª Ana Karina da Costa Dantas para os membros da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal Brasil.
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) blogped1
Infecção do Trato Urinário na Infância- Aula apresentada pela Professora do Departamento de Pediatria e Médica do Hospital de Pediatria Prof. Heriberto Ferreira Bezerra (HOSPED) , Profª Ana Karina da Costa Dantas
Exame Físico em Pediatria: "Aspectos teórico-práticos e imagens inesquecíveis" - Aula apresentada durante Reunião Científica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal - Brasil.
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Infecção do Trato Urinário na Infância- Aula apresentada pela Professora do Departamento de Pediatria e Médica do Hospital de Pediatria Prof. Heriberto Ferreira Bezerra (HOSPED) , Profª Ana Karina da Costa Dantas
Exame Físico em Pediatria: "Aspectos teórico-práticos e imagens inesquecíveis" - Aula apresentada durante Reunião Científica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal - Brasil.
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner - Projeto de Intervenção- Internato em Pediatria I da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
O exame citopatológico é um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer. É a principal estratégia para detectar lesões precocemente. A técnica de coleta adequada e no momento e condições oportunas garante um espécime de melhor qualidade e fornece resultados mais confiáveis.
Material de 22 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O controle da tuberculose (TB) envolve uma série de ações relacionadas a práticas clínicas, organização de serviços, interações com outras áreas dentro e fora do setor saúde e sistema de informação e vigilância (MS, 2019).
Material de 25 de abril de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é o eixo central para o planejamento, execução e monitoramento de todas as ações de saúde da criança!
Material de 23 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Diarreia Aguda na Infância: Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidadeblogped1
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade- Casos Clínicos- Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte( UFRN) .
Roteiro de Consulta de Puericultura 0 a 02 anos - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN - Internato em Pediatria I (PED I) - Ambulatório de Puericultura - Natal/RN - Brasil
É fundamental fortalecer a capacidade dos sistemas de Vigilância Epidemiológica do Sarampo e reforçar as equipes de investigação oportuna e adequada dos casos notificados.
Material de 12 de novembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner - Projeto de Intervenção- Internato em Pediatria I da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
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O controle da tuberculose (TB) envolve uma série de ações relacionadas a práticas clínicas, organização de serviços, interações com outras áreas dentro e fora do setor saúde e sistema de informação e vigilância (MS, 2019).
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Diarreia Aguda na Infância: Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidadeblogped1
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saúde do adulto sistema geniturinário. Distúrbios urinários: ITU e Pielonefrite Infecções do Trato Urinário (ITU)
São causadas por microrganismos patogênicos no trato urinário.
-Estéril acima da uretra.
-Acometem o trato urinário superior e inferior. Podem ser classificadas em complicadas e não complicadas, dependendo das condições do paciente.
Inferiores:
-Cistite;
-Uretrite;
-Prostatite.
Superiores:
-Pielonefrite aguda ou
crônica;
-Nefrite intersticial
Pielonefrite Crônica
Manifestações
Clínicas:
Assintomáticos -
exacerbação aguda;
Fadiga;
Cefaléia;
Apetite diminuído;
Poliúria;
Sede excessiva;
Perda de peso;
Infecção persistente e
recorrente –
insuficiência renal
Avaliações clinicas são tc ou para localizar a obstrução
Tratamento Clínico:
Não complicada – tratamento ambulatorial (sem
apresentar desidratação, náuseas, vômitos ou sintomas
de sepse).
- Ciclo de antibióticos de 2 semanas.
Mulheres grávidas – hospitalizadas por 2 ou 3 dias para
ATB parenteral ou VO (quando afebril e com melhora
clínica)
Avaliação Diagnóstica:
Urografia excretora – extensão da doença.
Níveis de uréia e creatinina.
Bacteriúria – erradicadas, se possível.
Tratamento:
-ATB a longo prazo – limitar a recidiva e a ajudar na
cicatrização renal.
-Cuidado monitorizado, devido ao comprometimento
da função renal, particularmente quando são tóxicos.
Complicações potenciais:
-Sepse.
-Insuficiência renal, que pode ocorrer como resultado
alongo prazo de um processo infeccioso ou
inflamatório.
Processo de Enfermagem
Histórico
-Sinais e sintomas relacionados com a ITU;
-Presença de dor, polaciúria, urgência e hesitação –
documentar;
-Examinar o padrão habitual de micção – predisposição
à ITU;
-Associação de sintomas de ITU com relação sexual, as
práticas contraceptivas e higiene pessoaL
Diagnósticos de Enfermagem:
1. Dor aguda relacionada com a infecção do trato
urinário.
2. déficit de conhecimento sobre os fatores que
predispõem o paciente à infecção e recidiva, sobre a
detecção e a prevenção de recidiva, e a terapia
farmacológica
Planejamento e Metas:
-Alívio da dor e do desconforto;
-Maior conhecimento das medidas de prevenção,
modalidades de tratamento e ausência de
complicações
Bibliografia
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Cuidados aos pacientes com distúrbios urinários In: Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Cap. 45. p.1363-1371
2a parte da aula de patologia do sistema digestório; Universidade Federal do Paraná, Medicina Veterinária, Campus Palotina, 2011 - Prof. Raimundo Tostes
Febre Amarela: Nota Informativa - Documento Cientifico elaborado pelo Departamento Cientifico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria -SBP - Fevereiro /2017
Dislipidemia na Infância - Tema apresentado em Reunião Cientifica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal /RN
Retinopatia da Prematuridade- Aula apresentada em Reunião Cientifica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal/RN - Brasil
Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN Laped Ufrn
Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN -Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) -Natal/RN - Brasil
Hematúria na infância - Reunião Cientifica - Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal/RN - Brasil
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Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN na CIENTEC 2015: "Científica, Lúdica e...Laped Ufrn
Resumo da participação da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN na Semana de Ciência , Tecnologia e Cultura (CIENTEC - 2015 ) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal /RN -Brasil
Câncer na infância e adolescência: Tumores de SNCLaped Ufrn
Câncer na infância e adolescência: Tumores de SNC - Aula apresentada em Reunião Cientifica da Liga Acadêmica de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte- LAPED UFRN - Natal/RN-Brasil
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialLaped Ufrn
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial - Reunião Científica - Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal/RN - Brasil
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES TIREOIDIANAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN NO H...Laped Ufrn
Prevalência de alterações tireoidianas em pacientes com Síndrome de Down no Hospital Onofre Lopes (Natal -RN), Trabalho Científico apresentado pela Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia -Natal- RN
Regimento do Estágio no Pronto Socorro Infantil do Sandra Celeste - Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN - Natal/RN - Brasil .
Regimento do Estágio no Pronto Socorro Infantil do Sandra Celeste - Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN - Natal/RN- Brasil
Aleitamento materno e adiposidade adultaLaped Ufrn
Aleitamento materno e adiposidade adulta (JPed 2014) - Artigo apresentado em Reunião Científica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal - RN - Brasil.
1. Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN
LAPED UFRN
Infecção do Trato
Urinário na infância
Departamento de Pediatria - UFRN
Ana Karina da Costa Dantas
2. Infecção do Trato urinário: Conceito
Invasão e multiplicação de micro-organismos
(usualmente bactérias) potencialmente patogênicos
em qualquer segmento do trato urinário, que
normalmente é estéril.
3. Infecção do Trato Urinário
(ITU) na infância
Qual a importância de
conhecer sobre o assunto???
4. ITU em crianças
É a infecção bacteriana mais comum em lactentes
(principal causa de febre sem sinais de localização –
bacteriana)
Incidência variável: sexo e idade
5 a14% das visitas/ano ao pediatra
Alta taxa de recorrência (30-50% / 15-20%
)
◦ Idade da 1ª ITU < 6 meses, presença de RVU que dilata vias urinárias
e cicatriz renal detectada na 1ª ITU
Estimativa real: difícil (sintomas inespecíficos)
Complicações a longo prazo: DRC, HAS, complicações na
gravidez
Cicatriz renal → Imaturidade do
Parênquima renal
5. Epidemiologia
Sexo: F > M, exceto período neonatal
◦ Lactentes (até 6-12m) 5 a 10x > M
◦ Maiores de 1 ano: 3-4:1 a 20:1 F/ M
Idade: ≈ 3-4 anos (> gravidade lactentes jovens)
Fatores de risco individuais
Meninas
Raça branca
Idade < 12meses
Temperatura > 39ºC
Febre > 2dias
Ausência de outro foco
infeccioso
Meninos
Raça não negra
Temperatura > 39ºC
Febre > 24horas
Ausência de outro foco
infeccioso
Academia Americana de Pediatria, Pediatrics 2011
6. Epidemiologia
Sexo: F > M, exceto período neonatal
n crianças
meninos
meninas
Idade (meses)
Hansson e col. Acta paediatr. 88: 270-4, 1999
7. Fatores de risco do Hospedeiro
Idade
Fimose (4 a 20x)
Sexo feminino
Raça branca
Fatores genéticos: parentes 1º grau → aderência bacteriana
Mal formações do trato urinário
Disfunção das eliminações: 40% das crianças com
controle esfincteriano e 80% ITU recorrente
Atividade sexual
Cateterização vesical
ITU materna (Risco 4x> RN)
(geneticamente determinada)
8. Vias de contaminação e Patogênese
Neonatal: Hematogência
ITU
Ascendente
Uropatógenos entéricos → periuretral → Trato
urinário
Aderência bacteriana ∞ Células Uroepiteliais
RVU e fatores intrínsecos
das bactérias
Resposta inflamatória:
Cicatriz renal
Fonte: Toporovski J e col. Infecção do trato urinário na
infância, 2006
9. Etiologia da ITU
Enterobactérias: E. coli (80 a 90%)
Meninos: Proteus sp (30%)
RN: Klebsiela sp, Enterobacter e Streptococcus grupo B
Adolescentes: Staphylococcus saprophyticus (20-30%)
Imunodeprimidos, mal formação do TU, manipulação
cirúrgica do TU, catéteres, cálculos:
Providencia, Citrobacter, Streptococcus grupo
D, Enterobacter, Pseudomonas, S. aures ou
epidermidis, Candida
12. Manifestações clínicas
10 a 20% das ITU podem
não ser diferenciadas,
principalmente em pediatria!
Durante o primeiro ano de vida, a
incidência de Pielonefrite aguda poderá
atingir até 90% dos casos de ITU febril
(>38,5º)
Marild et al.; 1988 - Hansson & Jodal; 2004
14. Manifestação clínica da ITU em
crianças
Crianças SEM controle
esfincterino (< 2 anos)
Crianças COM controle
esfincterino (> 2 anos)
FEBRE (sem foco)
Febre, Disúria, polaciúria
Recém nascidos: Urosepses,
hiperbilirrubinemia, apatia
Retenção urinária
Irritabilidade
Incontinência urinária
Baixo ganho ponderal
Enurese secundária, hematúria
Recusa alimentar
Pielonefrite: Febre, calafrios e dor
lombar
Dor supra púbica
Vômitos, desconforto respiratório
Eventualmente: choro ao urinar,
alteração no aspecto ou odor da
urina
Urgência ou urge-incontinência
Anorexia, irritabilidade, dor
abdominal, prostração, toxemia
Baixa estatura, baixo ganho de peso,
hipertensão: Cicatrizes renais
16. Avaliação clínica:
Doença aguda
Anamnese
◦ Duração e intensidade da febre
◦ Sintomas apresentados (urinários ou outros)
◦ Doenças anteriores recentes, administração prévia de
antibióticos, atividade sexual
Exame físico
◦ Estado geral, temperatura, sinal de Giordano
◦ Sensibilidade abdominal ou supra púbica
◦ Exame genital (irritação, secreção, perda
urinária, fimose, coalescência de pequenos lábios)
17. Seguimento
ambulatorial
História pregressa
◦ História de ITUs prévias
◦ Constipação intestinal, sintomas urinários crônicos
◦ Mal formação do TU (diagnosticadas intra útero ou
após), doença febril sem foco aparente, HF de ITU ou
mal formações do TU, HAS, déficit de crescimento
Avaliação ambulatorial (seguimento)
◦ Pressão arterial
◦ Exame da região genital
◦ Exame da região sacral (limpoma,
sinus, pigmentação, tufo de pelos)
18. Diagnóstico laboratorial
Amostra de urina para exames:
EAS e Urocultura (Padrão ouro)
Métodos para a coleta: faixa etária
Idade
SEM
Controle
esfincteriano
COM
Controle
esfincteriano
Forma de coleta
Punção supra-púbica
Sonda vesical
Saco coletor*
Jato Médio
Sonda vesical**
* 85% falso positivo
** Vulvovaginites, Balanopostites
19. Diagnóstico laboratorial: EAS
EAS (fita reatora e sedimentoscopia)
◦ Proteinúria, hematúria
◦ Leucócito esterase, nitritos
◦ Leucocitúria, bacteriúria
TESTE
Sensibilidade
(variação %)
Especificidade
(variação %)
Leucócito esterase
83 (67-94)
78 (64-92)
Nitrito
53 (15-82)
98 (90-100)
Leucócito esterase ou nitrito
93 (90-100)
72 (58-91)
Leucocitúria (microscopia)
73 (32-100)
81 (45-98)
Bacteriúria (microscopia)
81 (16-99)
83 (11-100)
Leucócito esterase, nitrito ou
microscopia positiva
99,8 (99-100)
70 (60-92)
Academia Americana de Pediatria, Pediatrics 2011
20. Diagnóstico laboratorial: Urocultura
Método
Resultado da UROCULTURA
Aspiração
supra-púbica
Qualquer crescimento bacteriano de um único patógeno:
ITU confirmada
Sonda vesical
≥ 104 UFC/ml (*50.000 UFC/mL) de um único patógeno:
ITU confirmada
Jato médio
Saco coletor
≥ 105 UFC/ml de um único patógeno:
ITU confirmada
≥ 104 UFC/ml de um único patógeno em crianças
sintomáticas:
ITU provável
Cultura negativa ausência de ITU
≥ 105 UFC/ml de um único patógeno:
ITU provável
22. Tratamento da ITU: Objetivos
Eliminar a infecção e prevenir complicações
Prevenir recorrência e complicações a
longo prazo (Cicatriz renal)
Alívio dos sintomas
23. Tratamento medicamentoso
Após a coleta adequada da urocultura (suspeita
clínica de ITU)→ Introdução do antimicrobiano
(empírica)
(Campbell-Walsh 2007,Pediatrics 2002, An Pediatr 2007)
Retardo no início do tto → cicatriz renal
(Pielonefrite)
Etiologia e padrão de susceptibilidade local
Avaliação subjetiva da gravidade da doença:
abordagens individualizadas
(Academia Americana de Pediatria, Pediatrics 2011)
24. “A cura da ITU depende principalmente da
concentração urinária do antibiótico,
mais do que da concentração sérica.”
Stamey et al., 1974
MELHOR ANTIBIÓTICO ITU
ALTA CONCENTRAÇÃO
URINÁRIA
25. Antibióticos de uso
parenteral
Ampicilina (RN)
Amicacina
Gentamicina
Cefazolina
Cefotaxima
Ceftriaxone
Cefepime
Ceftazdima
Ciprofloxacina (> 12anos)
Antibióticos de uso oral
Ácido nalidíxico*
Amoxicilina-clavulanato
Cefalexina
Cefadroxila
Cefuroxima
Sulfametoxazol-trimetoprin
Nitrofurantoína*
Ciprofloxacina (>12anos)
Antibióticos usados para tratamento
de ITU em crianças
26. Tratamento medicamentoso: Quadro
Agudo
Duração do tratamento (Revisões sistemáticas
Cochrane)
◦ Pielonefrite aguda: 7 a 14 dias
Terapia parenteral (3dias)
Terapia oral (7dias)
◦ Cistite: 3 a 4 dias (7 a 10 dias)
◦ Bacteriúria assintomática: contra-indicado
Via de administração do antibiótico
◦ IM ou IV # oral →não houve diferença significativa
quanto a: tempo de resolução da febre, recorrência da
ITU ou dano do parênquima renal
Escolha via administração: faixa etária (< 2m), estado
geral, vômitos, dificuldade de aceitação oral
27. Seguimento da ITU na infância
Orientar medidas gerais (Tratamento)
Investigação do Trato urinário
Quimioprofilaxia
28. Seguimento: Medidas gerais
Orientação familiar
◦ Explicar recorrência
◦ Abordar fatores de risco
Hábitos urinário e intestinal
◦ Disfunções vesicais: altera fluxo urinário – estase
– resíduo pós miccional
◦ Importância da constipação
◦ Correção e orientação
Leucorréia
◦ 50% dos casos: sintomas urinários (<8% ITU)
◦ 30-40%: oxiuríase
29. Seguimento: Laboratorial e Imagem
Todos os pacientes com ITU confirmada
Diagnosticar mal formações ou disfunções do
trato urinário: prevenir novos surtos
Indicar a melhor abordagem terapêutica
Laboratorial: Uréia, Creatinina, UC de controle
Imagem:
USG vias urinárias
Uretrocistografia
miccional (UCM)
Cintilografia renal com
DMSA
Individualizada
30. Diagnóstico por imagem: Investigação
TODAS AS IDADES
(Após 1º episódio confirmado)
Episódio febril
Em < 5 anos
USG Vias Urinárias
Cintilolgrafia Renal
com DMSA
Se alteração nos exames anteriores
e/ou 2ª ITU febril confirmada
Uretrocistografia Miccional
Retrógrada (UCM) e/ou outros
Adaptado de Carvalhaes, JTA; Andrade MCA in Nefrologia para Pediatras, 2010
32. Tratamento Profilático
Finalidade: ↓ multiplicação de bactérias
uropatogênicas
↓ predisposição a novos surtos
Dose: 1/3 a ¼ da dose terapêutica
Indicações
◦ Após tratamento de ITU febril até realização da UCM
◦ RVU (a partir do grau III)
◦ ITUs recorrentes (> 3 episódios/ano)
Duração: 1 a 2 anos
33. Prognóstico e Conclusões
Na ausência de anormalidades estruturais
(imagem) após a 1ª ITU → DRC é pequena
Identificar fatores de risco
Orientar aos pais quanto à identificação de
sinais/sintomas sugestivos de ITU
As recomendações atuais não indicam um curso
único de conduta ou tratamento
Recomendações devem ser revisadas
rotineiramente
Importante: julgamento clínico