O documento resume aspectos da arte brasileira, incluindo:
1) Apresenta obras de arte moderna como Campbell's Soup Can de Andy Warhol e os ready-mades de Marcel Duchamp que questionaram o que poderia ser considerado arte.
2) Discute a arte rupestre brasileira, incluindo exemplares encontrados em Santa Catarina e no sítio arqueológico Ilha da Aranha.
3) Aborda características da arquitetura colonial brasileira como a taipa de pilão e o pau-a-pique, e
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Revista Forma , ano 1, número 2 é um trabalho da disciplina História da Arte e da Arquiteura III, ministrada pela Professora Viviane Marques do curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Pitágoras, coordenadora Paula Alcântara.
John Ruskin - na questão do restauro é um dos pensadores importantes. Ele indicou se evitar tocar nos prédios e deixá-los seguir seu tempo de vida normal. Conservar e escorar se for o caso, mas não alterar.
O estilo barroco chegou ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses. Seu desenvolvimento pleno se deu no século XVIII, cem anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX.
Revista Forma , ano 1, número 2 é um trabalho da disciplina História da Arte e da Arquiteura III, ministrada pela Professora Viviane Marques do curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Pitágoras, coordenadora Paula Alcântara.
John Ruskin - na questão do restauro é um dos pensadores importantes. Ele indicou se evitar tocar nos prédios e deixá-los seguir seu tempo de vida normal. Conservar e escorar se for o caso, mas não alterar.
O estilo barroco chegou ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses. Seu desenvolvimento pleno se deu no século XVIII, cem anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX.
Trabalho realizado pela professora de História da Arte e História da Arquitetura com os alunos do 3º período do curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros, no 1º semestre de 2012.
A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALEC...Viegas Fernandes da Costa
COSTA, Viegas Fernandes da; REIS, Clóvis. A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALECIMENTO DO TURISMO DE OBSERVAÇÃO DE BALEIAS. In: IV Workshop Catarinense de Indicação Geográfica, 2015, Joinville, SC. Workshop Catarinense de Indicação Geográfica. Joinville, SC: UNIVILLE, 2015. v. 4. p. 140-150.
PACHECO, Larissa Migliavacca. Centro histórico de Garopaba (SC): relações entre patrimônio e identidade. In. CASTELLS, Alicia Norma González de; NARDI, Letícia (orgs.). PATRIMÔNIO CULTURAL E CIDADE CONTEMPORÂNEA. Florianópolis, 2012, p. 143-157.
Aulas 1 e 2 da Unidade Curricular de Patrimônio Cultural Material e Imaterial do curso de Educação Patrimonial do IFSC - Campus Garopaba.
Prof. Viegas Fernandes da Costa
PIMENTA, Margareth de Castro Afeche. Turismo e paisagens históricas nas vilas litorâneas catarinenses. In. PIMENTA, Margareth de Castro Afeche; FIGUEIREDO, Lauro César. LUGARES: Patrimônio, memória e paisagens. Florianópolis: Edufsc, 2014, p. 205-234.
TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov...Viegas Fernandes da Costa
Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Regional - Universidade Regional de Blumenau.
Autor: Viegas Fernandes da Costa
Esta pesquisa tem como objetivo estudar as possibilidades do turismo arqueológico enquanto estratégia para a promoção do desenvolvimento sustentável da região compreendida pelos municípios catarinenses de Garopaba, Imaruí e Imbituba. A partir da constatação de que o modelo de desenvolvimento adotado por estes municípios não promoveu o desenvolvimento sustentável, gerou concentração de renda, fomentou o turismo de massas, promoveu a sazonalidade econômica, legou passivos ambientais e contribuiu para destruição do patrimônio cultural, discute-se o turismo arqueológico como alternativa complementar para o desenvolvimento sustentável e articulação da região. A pesquisa foi desenvolvida nas seguintes etapas: discussão do conceito de desenvolvimento sustentável a partir das suas dimensões segundo Sachs (2006) e sua relação com o turismo e os processos de patrimonialização; caracterização do território, apresentando seus aspectos históricos, identitários, socioeconômicos e suas diferentes escalas de regionalização; estudo da percepção dos atores locais sobre o turismo arqueológico através de entrevistas com lideranças locais e gestores municipais de turismo, aplicação de questionário aos grupos de condutores ambientais com atuação na região e aplicação de questionário a turistas que visitaram alguns dos municípios estudados; valoração do patrimônio arqueológico da região por meio da adaptação de metodologia de valoração aplicada por Dabezies (2011). A pesquisa mostra o estado atual e a capacidade que os vestígios arqueológicos pré-coloniais remanescentes na região possuem para atuar como atrativos turísticos, bem como a viabilidade do turismo arqueológico na região.
Turismo, vestígios arqueológicos e perspectivas de desenvolvimento em garopab...Viegas Fernandes da Costa
Autor: Viegas Fernandes da Costa
O artigo propõe o debate a respeito dos vestígios arqueológicos pré-coloniais remanescentes
no município de Garopaba (SC), e suas possibilidades na promoção do desenvolvimento sustentável
por meio do turismo arqueológico. A partir de uma discussão teórica das dimensões política,
ideológica e econômica dos processos de patrimonialização e do entendimento das dimensões do
desenvolvimento sustentável apresentadas por Sachs, compreende-se o patrimônio cultural (e, por
extensão, o arqueológico) como componente fundamental para uma perspectiva de desenvolvimento
que não seja teleológica e economicista. É neste sentido que se apresenta a proposta do turismo
arqueológico, potencialmente capaz de contribuir para alternativas de trabalho e renda e para a
proteção e preservação dos sítios arqueológicos existentes na região.
FONTE: Turismo [recurso eletrônico] : visão e ação / Universidade do Vale do Itajaí – vol. 18,
nº.1 (jan/abr. 2016) - Itajaí : Ed. da Universidade do Vale do Itajaí, p. 60-82.
Patrimônio pré colonial de Garopaba e Imbituba (SC).
Professor: Viegas Fernandes da Costa
Aula ministrada no curso de Educação Patrimonial do IFSC - Campus Garopaba, outubro/2015.
Aula de Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina), ministrada pelo professor Viegas Fernandes da Costa no curso de Educação Patrimonial do Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Garopaba.
Catálogo da Exposição Fotográfica O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTOR...Viegas Fernandes da Costa
Catálogo da Exposição Fotográfica: O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTORES .AMBIENTAIS.
Curadoria e organização: Viegas Fernandes da Costa
Instituto Federal de Santa Catarina.
Garopaba, 2015
As questões que levantamos aqui partem da problematização que fizemos do artigo de Kissler, Leo; Heidemann, Francisco G. Governança pública: novo modelo regulatório para as relações entre Estado, mercado e sociedade? RAP, maio/jun. 2006, p. 479-499.
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O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
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4. “A fonte” (1917) – Marcel Duchamp
(1887-1968)
“Os ready-mades questionavam o que
poderia ser considerado arte – arte, a
partir de agora, seria o que o artista
assim desejasse - além de confrontar o
valor do material na sociedade que
presenciava a Primeira Guerra Mundial.
(...) Um objeto retirado de sua função
não é mais um utensílio, torna-se um
objeto enquanto relação com um
indivíduo. Deixa de ser utensílio, cumprir
com a função de ser somente útil, para
elevar-se à abstração de ser privado de
sua função para vir a ser um objeto de
contemplação, forma pura.” (Larissa
Couto)
13. André Prous (1992) aponta que a “tradição litorânea catarinense” (de
petroglifos) “não pode ser comparada com nenhum outro conjunto
rupestre conhecido atualmente; trata-se certamente de uma tradição
local.” (p. 513).
Segundo Aguiar (2002), “a Ilha de Santa Catarina foi ocupada por três
culturas distintas, em diferentes períodos. Qualquer uma destas culturas
(ou até mesmo as três) poderia ter gravado aquelas mensagens.” (p.30).
Os três grupos aos quais refere-se Aguiar são: caçadores e coletores,
itararés, guaranis.
Keller Lucas (1996) defende o princípio da universalidade para o
simbolismo geográfico visto nas inscrições rupestres em Santa Catarina.
Argumenta que existem três símbolos básicos, dos quais derivam os
demais: círculos (representações celestes e das forças primordiais),
quadrados (materialização das energias, criação da vida), triângulos
(ligação dos dois símbolos anteriores).
20. Praia da Silveira (Garopaba) –
Inscrições na Pedra do Galeão:
Lugar respeitado pelos antigos
pescadores, por estar ligado a
mitos e tabus. A maioria das
sinalizações encontra-se nas
paredes de uma rachadura no
paredão de diabásio, lugar úmido
e de difícil acesso. As inscrições
estão bastante danificadas.
Fonte (imagem e informações):
Lucas, Keler. 1996. p. 75.
21. Inscrições rupestres na Pedra do Galeão (Garopaba/SC). À esquerda grafismo pré-
colonial e, à direita, a inscrição de um touro, ato de vandalismo recente neste
importante sítio arqueológico. (Crédito da foto: João Henrique Quoos/IFSC, 2014).
27. ARQUITETURA COLONIAL
Taipa de pilão: técnica construtiva
de origem árabe utilizada na fatura
de paredes e muros e que consiste
no forte apiloamento de terra
úmida entre dois pranchões de
madeira removíveis que, no taipal,
se mantém de pé e afastadas entre
si graças a travessas ou escoras.
A taipa de pilão caracterizou todas
as construções paulistas dos
séculos XVI, XVII, XVIII e primeira
metade do XIX, numa persistência
cultural decorrente, sobretudo, do
isolamento causado pela
dificuldade de transposição da
Serra do Mar.
Esta técnica construtiva foi utilizada
nas paredes estruturais dessa
antiga residência rural.
Fonte:
http://www.museudacidade.sp.gov.br
29. Taipal: Armação de madeira usada na
feitura da taipa de pilão.Há quem dê,
no linguajar comum, o nome de taipal
à forma de concreto armado. Nome
das folhas das janelas, quando não são
de venezianas e sim de tábuas,
também chamadas "escuros". Folha de
porta.
(Fonte: Corona & Lemos, Dicionário da
Arquitetura Brasileira, Edart, SP, 1972)
30. Pau-a-pique: Técnica construtiva
tradicional da arquitetura brasileira,
o pau-a-pique é utilizado ainda hoje.
O pau-a-pique também conhecido
como taipa de mão, é empregado em
divisórias internas e recebe o nome
porque é feito com estrutura de
madeira roliça, disposta vertical e
horizontalmente, amarrada com cipó
ou cravo e depois preenchida com
barro socado.
Fonte: http://www.museudacidade.sp.gov.br
31. Esquadrias de janelas: As folhas
das portas e janelas eram sempre
de madeira e não diferiam muito
conceitualmente de nossas
práticas atuais. As diferenças ficam
por conta das disponibilidades
técnicas e características
acessórias. As folhas podiam ser de
réguas, de almofadas, de treliças
(urupemas) ou rendas de madeira
– estas últimas no caso de folhas
de janelas. Mais recentemente, a
partir do século XVIII, quando o
uso do vidro se torna mais comum,
aparecem as folhas com vidros.
Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com
34. O muxarabi é um dos elementos mais
característicos da nossa arquitetura colonial, uma
das mais persistentes influências da arquitetura
árabe. Segundo Estêvão
Pinto , muxarabi significa local fresco . Para nós
designa um balcão fechado por treliças, chamadas
também de urupemas, geralmente com janelas de
rótula. As frasquias que formavam as urupemas
tinham dimensões bem pequenas, em torno de 15
mm, e eram sobrepostas, formando uma malha
bem delicada.
Hoje em dia existem muito poucos exemplares de
muxarabis. A vinda da Corte portuguesa foi um
golpe de morte para eles. Oficialmente alegava-se
que o país devia perder os ares de colônia, e
assimilar as novas tendências europeias, isto é, o
Neoclassicismo, que não admitia a influência
“espúria” da arquitetura árabe, mas somente a
tradição greco-romana. Conta-se, entretanto, que
o Príncipe Regente tinha medo de possíveis
ataques contra ele e os membros da corte,
ataques este que seriam camuflados pelas treliças.
Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com
37. As seteiras são pequenas aberturas verticais,
utilizadas na arquitetura militar como vão de
observação, vigia e tiro. mas são também
usadas na arquitetura civil e religiosa. Os
óculos têm forma circular, quadrifólio ou
outras. Na arquitetura militar as seteira têm
também o nome de balestreiro. Os óculos são
muito comuns nas igrejas, para luminação
adicional das tribunas, consistórios ou outros
compartimentos. Neste caso têm moldura de
pedra e são esculpidas em perfís diversos.
Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com
41. Características gerais do Barroco
Etimologia: pérola irregular ou imperfeita (origem indetermnada). Pode ter surgido da
filosofia escolástica, onde designa um raciocínio tortuoso, que confunde o falso com o
verdadeiro . Os artistas clássicos criticavam o barroco por seus excessos e distorções.
Surge na Itália no século XVI, expandindo-se para outros países da Europa e para a
América.
Assim como no Renascimento, o Barroco também busca suas referências na
Antiguidade Clássica, porém apresentou características distintas, como dinamismo,
contrastes fortes, dramaticidade, exuberância e realismo e uma tendência ao decorativo,
além de manifestar uma tensão entre o gosto pela materialidade opulenta e as demandas
de uma vida espiritual.
Rompimento do equilíbrio entre razão e sentimento, arte e ciência.
Surge no contexto do absolutismo (palaciano, cortês) e da contrarreforma (a
necessidade de atrair fiéis, de apresentá-los a um universo mais sensacionalista e
dramático).
42. No Brasil:
* associado exclusivamente ao catolicismo;
* principal manifestação artística do período colonial;
* Duas linhas caracterizam o estilo do barroco brasileiro:
- Regiões enriquecidas pelo comércio de ouro e açúcar: igrejas
com trabalhos em madeira recobertas por finas camadas de ouro, com janelas,
cornijas e portadas decoradas com trabalhos detalhados de escultura;
- Outras regiões: igrejas com talhas modestas e trabalhos
realizados por artistas menos experientes.
43. Igreja de São Francisco de Assis –
Estilo Barroco (elementos decorativos
em Rococó), final do século 18.
Projeto de Aleijadinho (Antonio
Francisco Lisboa): Projeto da Fachada e
decoração em relevos.
Arte de Mestre Ataíde (Manuel da
Costa Ataíde).
44. Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar – Ouro Preto (MG) – 1733.
(Infográfico: Eneida Verri Bucco Oliveira, 2010.)
46. "É certo que elas [as igrejas de Aleijadinho] não possuem majestade, como bem
denunciou Saint-Hilaire. Mas a majestade não faz parte do Brasileiro, embora faça
parte comum da nossa paisagem. Carece, no entanto, compreender que
o sublime não implica exatamente majestade. Não é preciso ser ingente para ser
sublime. As igrejas do Aleijadinho não se acomodam com o apelativo 'belo',
próprio à São Pedro de Roma, à catedral de Reims, à Batalha ou à horrível São
Marcos de Veneza. Mas são muito lindas, são bonitas como o quê. São dum
sublime pequenino, dum equilíbrio, duma pureza tão bem arranjadinha e
sossegada, que são feitas pra querer bem ou pra acarinhar, que nem na cantiga
nordestina. São barrocas, não tem dúvida, mas a sua lógica e equilíbrio de
solução é tão perfeito, que o jesuitismo desaparece, o enfeite se aplica com uma
naturalidade tamanha, que si o estilo é barroco, o sentimento é renascente
[renascentista]. O Aleijadinho soube ser arquiteto de engenharia. Escapou
genialmente da luxuosidade, da superfectação, do movimento inquietador, do
dramático, conservando uma clareza, uma claridade é melhor, puramente
da Renascença.”
(Mário de Andrade)
47. Os Doze Profetas de Aleijadinho, famoso conjunto de esculturas em pedra sabão
feitas entre 1795 a 1805. Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas de
Campo Bom (MG).
48.
49. Igreja de São Francisco de Assis – Salvador (BA)- Escultor Pedro Ferreira
(Início da construção da igreja: 1708)
50. Pintura do século 18 de José Joaquim da Rocha com 173 m² redescoberta no forro da
nave da Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Domingos Gusmão, no Centro
Histórico de Salvador. Foto:
51. José Joaquim da Rocha
(início do século 19).
Alegoria do ingresso de
São Domingos no céu
acolhido por São
Francisco de Assis (forro
da nave).
52. A Catedral de Florianópolis foi inaugurada em 1773 (?). Com o tempo alteraram-lhe o estilo
original. Em 1897 foi instalado na torre um relógio, vindo da Alemanha. Em 1922, nas
comemorações do centenário da Independência do Brasil, ocorreu uma grande reforma na
catedral, quando teve suas paredes laterais aumentadas, alteradas as torres e acrescido um
alpendre neoclássico em sua portadas.
Capela Nossa Senhora do Desterro, 1905.
Catedral de Florianópolis após revitalização
externa de 2008. Foto: Ornato Arquitetura.
53. Restauro da Capela do Santíssimo, na Catedral de Florianópolis, realizado em 2011.
Recuperação das paredes com ilustrações barrocas em vermelho e azul datadas em
aproximadamente 230 anos. As cores fazem referência ao Santíssimo Sacramento. Em
diversas igrejas do Sul os padres determinaram que as pinturas fossem cobertas por
tinta branca a fim de que não se dispersasse a atenção dos fiéis. (Foto: Fernando
Mendes/Notícias do Dia).
55. Igreja Matriz Santo Antônio dos Anjos de Laguna
Construída em 1696 por ordem do bandeirante e fundador de Laguna, Domingos de Brito
Peixoto, a atual Igreja Matriz no início era apenas uma capelinha de pau a pique. O corpo
da igreja foi edificado em 1735, em estilo barroco, com quatro altares laterais folheados a
ouro. Na construção há a Capela do Santíssimo, considerada o mais belo altar da
arquitetura de Santa Catarina. Santo Antônio “ocupa” o altar mor da Igreja, que foi
entalhado em 1803. As torres são um pouco mais novas: foram edificadas em 1894. O
relógio é de 1935.
56. Interior da Igreja Matriz Santo Antonio dos Anjos, em Laguna. Foto: Waldemar Anacleto.
59. Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito em Florianópolis.
Fundada por volta de 1750 pela
Irmandade Beneficente N. S. do
Rosário e São Benedito dos Homens
Pretos, formada por escravos e
negros livres. Esse templo barroco
foi construído de 1787 a 1830. É a
segunda igreja mais antiga da
capital catarinense. Em meados do
século 19, essa Irmandade
mantinha um curso de
alfabetização para escravos.
Fonte: <http://www.santa-catarina.co/cultura-negra.htm>
60. O culto a Nossa Senhora do Rosário
por parte de escravos de origem
africana era comum por todo Império
português. Local de culto e de
encontro da comunidade escrava e
liberta de Desterro, a Igreja de Nossa
Senhora do Rosário e São Benedito
tinha também um cemitério anexo,
desativado quando foi inaugurado o
Cemitério Municipal.
Apesar de singela, a Igreja de Nossa
Senhora do Rosário e São Benedito se
destaca no Centro Histórico de
Florianópolis. Um fato interessante é
que foi do alto de sua escadaria que o
célebre artista ilhéu Victor Meirelles
pintou, no século XIX, a tela “Vista do
Desterro” onde retratou em uma visão
panorâmica a cidade daquele tempo,
tendo como fundo a Baía Sul.
Fonte:
<http://www.guiafloripa.com.br/>
Foto: Silvano Mainchein.