O documento descreve a história das cidades de Garopaba, Imbituba e Imaruí, desde suas origens até meados do século XX. Relata os primeiros povoamentos em 1752, 1793/1795 e 1833 respectivamente e detalha as atividades das armações baleeiras em Garopaba no final do século XVIII. Também aborda a Batalha de Imbituba em 1839 durante a Revolução Farroupilha e o crescimento dessas cidades ao longo dos séculos XIX e XX.
História pré-colonial de Santa Catarina (com foco no patrimônio arqueológico ...Viegas Fernandes da Costa
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
Campus Garopaba
HISTÓRIA PRÉ-COLONIAL DE SANTA CATARINA
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental Local de Garopaba. Data: 30/03/2014.
O documento resume o patrimônio pré-colonial de Santa Catarina, com foco no patrimônio arqueológico de Imbituba e Garopaba. Apresenta informações sobre sambaquis, tradições Umbu e Humaitá, artefatos líticos, sepultamentos, oficinas líticas e inscrições rupestres encontradas nestas regiões. Também discute arqueólogos importantes como Guilherme Tiburtius e João Alfredo Rohr.
Questões de História de Santa CatarinaElton Zanoni
I. O documento discute questões históricas de Santa Catarina presentes em vestibulares, abordando temas como a Guerra do Contestado, a escravidão e os povos indígenas no estado.
II. São apresentadas diversas questões sobre esses temas, com imagens, textos e afirmações a serem analisadas.
III. O documento serve como um guia para estudantes se prepararem para questões sobre a história de Santa Catarina em exames vestibulares.
(1) Os primeiros povos a habitarem Santa Catarina foram os caçadores-coletores da tradição Umbu e Humaitá, que viviam na região há cerca de 8 mil anos. (2) Posteriormente, chegaram os povos agricultores xokleng e kaingang vindos do Brasil Central e os tupi-guaranis vindos da Amazônia. (3) A colonização européia teve início no século XVI, com os primeiros navegadores, porém o povoamento efetivo ocorreu apenas a partir do século XVIII
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede p...Viegas Fernandes da Costa
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede pública municipal de ensino.
Autor: Viegas Fernandes da Costa (Professor de História do Instituto Federal de Santa Catarina).
Apresentação realizada no II Simpósio Internacional História do Tempo Presente, 2014.
A pré-história catarinense foi marcada por povos indígenas como os Xokleng e Kaingang no interior e grupos como os Itararés e Carijós no litoral, que deixaram sambaquis e concheiros. O período colonial viu várias expedições europeias e a fundação das primeiras povoações no século XVII, enquanto a capitania de Santa Catarina foi criada em 1738 para defender a região. Açorianos foram trazidos em 1746 e se estabeleceram no litoral, contribuindo para a cultura
O documento descreve a história inicial da ocupação do território de Santa Catarina pelos portugueses a partir de 1500. Fala sobre os primeiros contatos com os povos indígenas que viviam na região, como os carijós, e a fundação dos primeiros povoados por bandeirantes paulistas no século XVII. Também aborda a imigração de açorianos para a região no século XVIII e a disputa territorial com os espanhóis até a definição das fronteiras no século XVIII.
O documento descreve a história do litoral centro-sul de Santa Catarina, com foco em aspectos como a colonização, a economia baseada no latifúndio e na mão de obra escrava, a influência dos imigrantes açorianos, e detalhes sobre as cidades de Laguna, Garopaba e Imaruí.
História pré-colonial de Santa Catarina (com foco no patrimônio arqueológico ...Viegas Fernandes da Costa
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
Campus Garopaba
HISTÓRIA PRÉ-COLONIAL DE SANTA CATARINA
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental Local de Garopaba. Data: 30/03/2014.
O documento resume o patrimônio pré-colonial de Santa Catarina, com foco no patrimônio arqueológico de Imbituba e Garopaba. Apresenta informações sobre sambaquis, tradições Umbu e Humaitá, artefatos líticos, sepultamentos, oficinas líticas e inscrições rupestres encontradas nestas regiões. Também discute arqueólogos importantes como Guilherme Tiburtius e João Alfredo Rohr.
Questões de História de Santa CatarinaElton Zanoni
I. O documento discute questões históricas de Santa Catarina presentes em vestibulares, abordando temas como a Guerra do Contestado, a escravidão e os povos indígenas no estado.
II. São apresentadas diversas questões sobre esses temas, com imagens, textos e afirmações a serem analisadas.
III. O documento serve como um guia para estudantes se prepararem para questões sobre a história de Santa Catarina em exames vestibulares.
(1) Os primeiros povos a habitarem Santa Catarina foram os caçadores-coletores da tradição Umbu e Humaitá, que viviam na região há cerca de 8 mil anos. (2) Posteriormente, chegaram os povos agricultores xokleng e kaingang vindos do Brasil Central e os tupi-guaranis vindos da Amazônia. (3) A colonização européia teve início no século XVI, com os primeiros navegadores, porém o povoamento efetivo ocorreu apenas a partir do século XVIII
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede p...Viegas Fernandes da Costa
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede pública municipal de ensino.
Autor: Viegas Fernandes da Costa (Professor de História do Instituto Federal de Santa Catarina).
Apresentação realizada no II Simpósio Internacional História do Tempo Presente, 2014.
A pré-história catarinense foi marcada por povos indígenas como os Xokleng e Kaingang no interior e grupos como os Itararés e Carijós no litoral, que deixaram sambaquis e concheiros. O período colonial viu várias expedições europeias e a fundação das primeiras povoações no século XVII, enquanto a capitania de Santa Catarina foi criada em 1738 para defender a região. Açorianos foram trazidos em 1746 e se estabeleceram no litoral, contribuindo para a cultura
O documento descreve a história inicial da ocupação do território de Santa Catarina pelos portugueses a partir de 1500. Fala sobre os primeiros contatos com os povos indígenas que viviam na região, como os carijós, e a fundação dos primeiros povoados por bandeirantes paulistas no século XVII. Também aborda a imigração de açorianos para a região no século XVIII e a disputa territorial com os espanhóis até a definição das fronteiras no século XVIII.
O documento descreve a história do litoral centro-sul de Santa Catarina, com foco em aspectos como a colonização, a economia baseada no latifúndio e na mão de obra escrava, a influência dos imigrantes açorianos, e detalhes sobre as cidades de Laguna, Garopaba e Imaruí.
As bandeiras expandiram o território brasileiro ao desbravarem os sertões além do Tratado de Tordesilhas, porém agiram de forma violenta ao caçar indígenas e escravos fugidos, contribuindo para a manutenção do sistema escravocrata na colônia brasileira.
As primeiras ocupações humanas na região do atual Mato Grosso do Sul ocorreram entre o final do Pleistoceno e início do Holoceno por grupos de caçadores-coletores. Estes grupos viviam em pequenas unidades familiares e se movimentavam com grande mobilidade por territórios imprecisamente demarcados, assentando-se principalmente em abrigos sob rochas. A partir de aproximadamente 1.000 a.C., grupos agricultores e ceramistas passaram a ocupar a região, exceto a área do Pantanal
Este documento é uma atividade de apresentação pessoal para estudantes completarem, fornecendo informações sobre seu nome, características, gostos, medos, qualidades, passatempos, sonhos de carreira, e o que gostariam de ser se fossem um animal, cor ou herói de TV.
As tartarugas marinhas são répteis aquáticos encontrados em águas tropicais e temperadas em todo o mundo. Existem sete espécies de tartarugas marinhas, que vivem no mar mas desovam em praias. Elas possuem carapaças, nadam rapidamente, e estão ameaçadas por atividades humanas como poluição e pesca.
O documento descreve a vida e obra do Infante D. Henrique, o impulsionador das descobertas portuguesas no século XV. Ele nasceu em 1394 no Porto e foi educado para ser cavaleiro. Em 1415, participou da conquista de Ceuta na África do Norte, onde foi armado cavaleiro. Apoiava corsários em ataques a barcos muçulmanos. Liderou a expansão marítima portuguesa, que levou à descoberta de ilhas como Porto Santo, Madeira e Açores, explorando
O documento descreve o Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas, que ocorre anualmente no último fim de semana de junho. Durante três noites, as associações Boi Garantido (vermelho) e Boi Caprichoso (azul) se apresentam no Bumbódromo, explorando temáticas regionais por meio de alegorias e encenações. O festival tornou-se um importante divulgador da cultura local e atrai cerca de 35 mil espectadores a cada edição desde 1965.
1) O documento explica como funciona o calendário gregoriano, incluindo como calcular os anos de início e fim de cada século.
2) São fornecidos exemplos de cálculos para determinar em que século ocorreu um determinado ano.
3) Há uma lista de exercícios para que o leitor identifique em que século ocorreram alguns anos importantes da história.
Este documento apresenta as datas mais importantes da história de Portugal, desde a Batalha de S. Mamede em 1128 que marcou a independência de Portugal até à adesão do país à União Europeia em 1985. Entre as datas destacam-se conquistas marítimas como a dobragem do Cabo Bojador em 1434 e do Cabo da Boa Esperança em 1488, a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama em 1498 e a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em 1500.
O documento resume a história do estado do Paraná desde os primeiros povos que habitaram a região há 9000 anos até o século XX. Aborda a colonização européia no século XVI, a fundação das primeiras vilas, a descoberta de ouro que impulsionou o povoamento, e os ciclos econômicos posteriores baseados na erva-mate, madeira e café.
A Guerra do Paraguai foi um conflito entre 1864-1870 na América do Sul entre o Paraguai e a Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai. O ditador paraguaio Francisco Solano Lopes pretendia conquistar terras e obter uma saída para o mar, o que levou à guerra, na qual o Paraguai foi derrotado e perdeu grande parte de seu território e população.
Este mapa mostra as principais serras e montanhas de Portugal continental e ilhas, com suas altitudes em metros. As serras mais altas são a Serra da Estrela com 1993m, o Pico em Portugal insular com 2351m e o Pico Ruivo na Madeira com 1862m.
O documento descreve a biografia do Infante D. Henrique, uma figura importante nas Descobertas Portuguesas. Nasceu em 1394 no Porto e morreu em 1460 em Sagres. Foi o quinto filho do rei D. João I e incentivou as explorações marítimas portuguesas que levaram à descoberta da Madeira, Açores e costa ocidental da África.
Mesorregiões Catarinenses Brasileiras
Caracterização da população;
Processo de Colonização e Ocupação do espaço geográfico;
Breves considerações da economia e cultura;
Em especifico cada Mesoregião.
POWER POINT - Brasil: Artesanato Região Norteguest61a86db
1) O documento descreve artesanatos tradicionais de várias regiões do Brasil, feitos com materiais naturais como argila, sementes e madeira.
2) Esses artesanatos retratam a cultura e a fauna local, como a cerâmica marajoara com formas femininas e a tapajônica representando animais da Amazônia.
3) Muitos artesanatos são produzidos de forma sustentável, sem impactar o meio ambiente, como os feitos de fibras vegetais nas regiões Norte e Nordeste
Os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica foram os iberos, celtas e lusitanos. Estes povos viviam em tribos e dedicavam-se principalmente à agricultura, pecuária e extração de metais. Os celtas eram guerreiros e fabricavam alfaias agrícolas e objetos de adorno de ferro. Os fenícios, gregos e cartagineses estabeleceram trocas comerciais, trazendo tecidos e objetos em troca de cereais e metais.
A Reconquista Cristã começou no século VIII na região das Astúrias, liderada por Pelágio, contra os muçulmanos. No século XII, Afonso Henriques lutou pela independência de Portugal contra o Reino de Leão e foi reconhecido como o primeiro rei de Portugal pelo Papa em 1179. A conquista da linha do Tejo e do Algarve expandiu o território português.
O documento fornece um resumo da geografia do estado brasileiro do Paraná, descrevendo suas principais características como localização, relevo, clima, hidrografia e vegetação. O estado é banhado pelos rios Paraná e Iguaçu e possui relevo diversificado que inclui a Serra do Mar, Planaltos de Curitiba e Guarapuava e o litoral. Sua economia é baseada na agricultura e pecuária.
Os aldeamentos indigenas no rio branco eletiva de históriathunderbold
O documento descreve a colonização portuguesa na região do Rio Branco no século XVIII, incluindo a construção de fortalezas e aldeamentos indígenas. Os portugueses enfrentaram resistência dos povos indígenas, que frequentemente fugiam da mão-de-obra forçada e condições precárias. A política portuguesa de controle dos indígenas por meio da violência e prisões provou ser ineficaz, resultando em fome, doenças e mortes.
O documento fornece uma cronologia histórica da cidade de Imbituba, Santa Catarina, desde a chegada dos primeiros missionários em 1622 até eventos recentes. Detalha importantes acontecimentos como a Batalha Naval de Imbituba em 1839, a chegada do industrial Henrique Lage no início do século XX e o desenvolvimento do porto e da indústria cerâmica na cidade.
As bandeiras expandiram o território brasileiro ao desbravarem os sertões além do Tratado de Tordesilhas, porém agiram de forma violenta ao caçar indígenas e escravos fugidos, contribuindo para a manutenção do sistema escravocrata na colônia brasileira.
As primeiras ocupações humanas na região do atual Mato Grosso do Sul ocorreram entre o final do Pleistoceno e início do Holoceno por grupos de caçadores-coletores. Estes grupos viviam em pequenas unidades familiares e se movimentavam com grande mobilidade por territórios imprecisamente demarcados, assentando-se principalmente em abrigos sob rochas. A partir de aproximadamente 1.000 a.C., grupos agricultores e ceramistas passaram a ocupar a região, exceto a área do Pantanal
Este documento é uma atividade de apresentação pessoal para estudantes completarem, fornecendo informações sobre seu nome, características, gostos, medos, qualidades, passatempos, sonhos de carreira, e o que gostariam de ser se fossem um animal, cor ou herói de TV.
As tartarugas marinhas são répteis aquáticos encontrados em águas tropicais e temperadas em todo o mundo. Existem sete espécies de tartarugas marinhas, que vivem no mar mas desovam em praias. Elas possuem carapaças, nadam rapidamente, e estão ameaçadas por atividades humanas como poluição e pesca.
O documento descreve a vida e obra do Infante D. Henrique, o impulsionador das descobertas portuguesas no século XV. Ele nasceu em 1394 no Porto e foi educado para ser cavaleiro. Em 1415, participou da conquista de Ceuta na África do Norte, onde foi armado cavaleiro. Apoiava corsários em ataques a barcos muçulmanos. Liderou a expansão marítima portuguesa, que levou à descoberta de ilhas como Porto Santo, Madeira e Açores, explorando
O documento descreve o Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas, que ocorre anualmente no último fim de semana de junho. Durante três noites, as associações Boi Garantido (vermelho) e Boi Caprichoso (azul) se apresentam no Bumbódromo, explorando temáticas regionais por meio de alegorias e encenações. O festival tornou-se um importante divulgador da cultura local e atrai cerca de 35 mil espectadores a cada edição desde 1965.
1) O documento explica como funciona o calendário gregoriano, incluindo como calcular os anos de início e fim de cada século.
2) São fornecidos exemplos de cálculos para determinar em que século ocorreu um determinado ano.
3) Há uma lista de exercícios para que o leitor identifique em que século ocorreram alguns anos importantes da história.
Este documento apresenta as datas mais importantes da história de Portugal, desde a Batalha de S. Mamede em 1128 que marcou a independência de Portugal até à adesão do país à União Europeia em 1985. Entre as datas destacam-se conquistas marítimas como a dobragem do Cabo Bojador em 1434 e do Cabo da Boa Esperança em 1488, a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama em 1498 e a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em 1500.
O documento resume a história do estado do Paraná desde os primeiros povos que habitaram a região há 9000 anos até o século XX. Aborda a colonização européia no século XVI, a fundação das primeiras vilas, a descoberta de ouro que impulsionou o povoamento, e os ciclos econômicos posteriores baseados na erva-mate, madeira e café.
A Guerra do Paraguai foi um conflito entre 1864-1870 na América do Sul entre o Paraguai e a Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai. O ditador paraguaio Francisco Solano Lopes pretendia conquistar terras e obter uma saída para o mar, o que levou à guerra, na qual o Paraguai foi derrotado e perdeu grande parte de seu território e população.
Este mapa mostra as principais serras e montanhas de Portugal continental e ilhas, com suas altitudes em metros. As serras mais altas são a Serra da Estrela com 1993m, o Pico em Portugal insular com 2351m e o Pico Ruivo na Madeira com 1862m.
O documento descreve a biografia do Infante D. Henrique, uma figura importante nas Descobertas Portuguesas. Nasceu em 1394 no Porto e morreu em 1460 em Sagres. Foi o quinto filho do rei D. João I e incentivou as explorações marítimas portuguesas que levaram à descoberta da Madeira, Açores e costa ocidental da África.
Mesorregiões Catarinenses Brasileiras
Caracterização da população;
Processo de Colonização e Ocupação do espaço geográfico;
Breves considerações da economia e cultura;
Em especifico cada Mesoregião.
POWER POINT - Brasil: Artesanato Região Norteguest61a86db
1) O documento descreve artesanatos tradicionais de várias regiões do Brasil, feitos com materiais naturais como argila, sementes e madeira.
2) Esses artesanatos retratam a cultura e a fauna local, como a cerâmica marajoara com formas femininas e a tapajônica representando animais da Amazônia.
3) Muitos artesanatos são produzidos de forma sustentável, sem impactar o meio ambiente, como os feitos de fibras vegetais nas regiões Norte e Nordeste
Os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica foram os iberos, celtas e lusitanos. Estes povos viviam em tribos e dedicavam-se principalmente à agricultura, pecuária e extração de metais. Os celtas eram guerreiros e fabricavam alfaias agrícolas e objetos de adorno de ferro. Os fenícios, gregos e cartagineses estabeleceram trocas comerciais, trazendo tecidos e objetos em troca de cereais e metais.
A Reconquista Cristã começou no século VIII na região das Astúrias, liderada por Pelágio, contra os muçulmanos. No século XII, Afonso Henriques lutou pela independência de Portugal contra o Reino de Leão e foi reconhecido como o primeiro rei de Portugal pelo Papa em 1179. A conquista da linha do Tejo e do Algarve expandiu o território português.
O documento fornece um resumo da geografia do estado brasileiro do Paraná, descrevendo suas principais características como localização, relevo, clima, hidrografia e vegetação. O estado é banhado pelos rios Paraná e Iguaçu e possui relevo diversificado que inclui a Serra do Mar, Planaltos de Curitiba e Guarapuava e o litoral. Sua economia é baseada na agricultura e pecuária.
Os aldeamentos indigenas no rio branco eletiva de históriathunderbold
O documento descreve a colonização portuguesa na região do Rio Branco no século XVIII, incluindo a construção de fortalezas e aldeamentos indígenas. Os portugueses enfrentaram resistência dos povos indígenas, que frequentemente fugiam da mão-de-obra forçada e condições precárias. A política portuguesa de controle dos indígenas por meio da violência e prisões provou ser ineficaz, resultando em fome, doenças e mortes.
O documento fornece uma cronologia histórica da cidade de Imbituba, Santa Catarina, desde a chegada dos primeiros missionários em 1622 até eventos recentes. Detalha importantes acontecimentos como a Batalha Naval de Imbituba em 1839, a chegada do industrial Henrique Lage no início do século XX e o desenvolvimento do porto e da indústria cerâmica na cidade.
1) No século XVII, expedições portuguesas exploraram a região do Rio Branco e construíram fortes para defender o território de outros europeus.
2) O Tratado de Madri de 1750 reconheceu a posse portuguesa sobre a região do Rio Branco.
3) No século XVIII, os portugueses iniciaram a ocupação efetiva do Rio Branco, fundando o Forte de São Joaquim em 1775.
Sistema colonial - Questões dos últimos vestibulares do Sul do BrasilValeria Kosicki
O documento descreve a história do Paraná desde o século XVI, quando o território foi dividido pelo Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha. Detalha a fundação de vilas como Paranaguá e Curitiba no século XVII e a emancipação política do Paraná de São Paulo em 1853, quando Curitiba se tornou a capital da nova província. Também menciona a chegada de imigrantes europeus nos séculos XVIII e XIX que impulsionaram a economia local.
Brasil Colônia 0 - Período Pré-Colonial (1500 - 1530)- Historiamapeada.pdfAntonioVieira539017
1) O documento descreve as sociedades indígenas que viviam no território que hoje é o Brasil antes da chegada dos portugueses, incluindo os grupos Tupis e Macro-jês.
2) Também resume a expansão marítima portuguesa entre os séculos 15 e 16, quando navegaram ao longo da costa africana e chegaram ao Brasil em 1500.
3) Finalmente, detalha o período pré-colonial entre 1500-1530, quando os portugueses inicialmente se interessaram apenas pela extração do pau-
O documento descreve a história do Ceará, desde a sua descoberta por navegadores espanhóis em 1500 até a colonização holandesa no século XVII. Detalha as primeiras tentativas de colonização por Pero Coelho de Souza em 1603 e o estabelecimento da capitania por Martim Soares Moreno a partir de 1612. Também aborda a ocupação holandesa entre 1637-1654, quando construíram o forte Schoonenborch.
1) O documento descreve a história inicial do estado do Ceará no Brasil, incluindo as primeiras tentativas de ocupação pelos portugueses no século XVI. 2) A primeira tentativa de ocupação foi liderada por Pero Coelho em 1603, que fundou o forte de São Tiago, mas teve que se retirar devido aos ataques indígenas e à seca. 3) Martim Soares Moreno é considerado o fundador do Ceará, tendo fundado o forte de São Sebastião em 1611.
O documento descreve a expansão da colonização portuguesa para o interior do Brasil nos séculos XVII e XVIII através da ação de soldados, jesuítas e bandeirantes. Os bandeirantes paulistas organizavam expedições para capturar indígenas e encontrar ouro, expandindo assim a fronteira agrícola e a mineração para o interior do país.
Vilas de São Vicente ,Piratininga e Santo André da Borda do Campo - Prof. Al...Altair Moisés Aguilar
O documento descreve a fundação da vila de Santo André da Borda do Campo em 1553 por João Ramalho, que sofreu ataques dos índios Tamoios. Em 1560, devido aos constantes ataques, os moradores foram transferidos para a vila de São Paulo de Piratininga por ordem do governador-geral Mem de Sá. Até hoje a localização exata do primeiro povoamento permanece desconhecida.
O documento descreve os principais fatores que levaram à expansão da América Portuguesa no final do século XVI e início do século XVII, incluindo a ação de soldados, bandeirantes, jesuítas e criadores de gado, resultando na conquista de novos territórios para a coroa portuguesa.
O documento descreve a história da conquista e povoamento da Paraíba no século XVI, com cinco expedições falhando até a conquista final em 1584. Também discute as primeiras lideranças, como João Tavares, o primeiro capitão-mor, e a fundação de cidades na região no século XVII.
Estudos regionais primeiras comunidades do maranhãoprofmarloncardozo
O documento descreve as primeiras comunidades do Maranhão, incluindo São Luís, Alcântara, Icatu, Caxias e Pastos Bons. São Luís foi fundada pelos franceses em 1612 e se tornou a capital e comunidade mais antiga do estado. Alcântara era uma aldeia indígena que se tornou próspera com engenhos de cana-de-açúcar, enquanto Icatu, Caxias e Pastos Bons surgiram com a colonização portuguesa e ocupação de terras no
1) O documento descreve a história da ocupação do espaço geográfico do Paraná, desde a mineração no século XVII até a expansão da pecuária e agricultura nos séculos posteriores.
2) Inicialmente, a mineração do ouro no litoral e primeiro planalto levou ao surgimento das primeiras vilas paranaenses como Paranaguá e Curitiba. No século XVIII, a economia passou a ser baseada na pecuária e na erva-mate, expandindo o povoamento para os Campos Gerais.
3
O documento descreve como os portugueses expandiram suas colônias no interior do Brasil no século XVII através dos soldados, bandeirantes, jesuítas e criadores de gado, ultrapassando as dificuldades de locomoção e resistência indígena.
1. Durante a União Ibérica, Portugal sofreu ataques de holandeses, franceses e ingleses que buscavam controlar o comércio na América Portuguesa.
2. A vitória portuguesa na Batalha dos Guararapes foi decisiva para expulsar os holandeses de Pernambuco.
3. As autoridades ibéricas lançaram uma série de campanhas militares para defender e expandir o território português na América, enfrentando invasores europeus e povos indígenas.
O documento descreve o povoamento inicial da região de Macaé no século XVI, as razões para o assentamento humano como a exploração da madeira de pau-brasil, defesa do território, pecuária e cana-de-açúcar, e o estabelecimento da Capitania de São Tomé no século XVI.
1) Diversos fatores contribuíram para a expansão do território brasileiro durante o período colonial, incluindo o bandeirismo e a busca por ouro e diamantes.
2) As bandeiras paulistas exploraram o interior do país e encontraram ouro em Goiás e Minas Gerais, aumentando o território brasileiro.
3) Vários tratados, como os de Utrecht e Madri, definiram as fronteiras brasileiras e deram ao país sua configuração atual.
1. A presença humana em Mato Grosso do Sul data de pelo menos 10 mil anos atrás.
2. Grupos indígenas ceramistas habitaram a região antes do desenvolvimento das etnias conhecidas na época colonial.
3. A formação histórica de Mato Grosso do Sul inclui a presença de espanhóis, jesuítas e bandeirantes entre os séculos XVI e XVIII.
Resumo de Geografia do Amapá elaborado pelo Prof Gesiel OliveiraGesiel Oliveira
Melhor resumo de Geografia do Amapá elaborado pelo Professor e Geógrafo Amapaense Gesiel de Souza Oliveira. Para baixar mais apostilas grátis, acesse papojuridiques.blogspot.com
Semelhante a História de Garopaba, Imbituba e Imaruí (20)
Tombamento das Dunas da Ribanceira do Município de Imbituba (SC): parecer téc...Viegas Fernandes da Costa
Este documento apresenta um parecer técnico sobre o tombamento das Dunas da Ribanceira no município de Imbituba (SC). Após contextualizar a história da região e sua dependência da indústria de carvão e portuária, o texto justifica o tombamento das dunas por representarem um patrimônio paisagístico e cultural único capaz de conferir identidade ao local. O documento argumenta que a lei municipal prevê a preservação de bens naturais e culturais que tenham valor histórico, artístico ou p
O documento descreve diversos antigos reinos africanos, incluindo o Império Egípcio, o Reino de Cuche/Núbia, o Império de Axum e Cartago. O Império Egípcio se estabeleceu ao longo do rio Nilo por volta de 3200 a.C. e durou até ser conquistado pelos romanos no século I a.C. O Reino de Cuche emergiu na Núbia por volta de 3200 a.P. e conquistou o Egito entre 750-660 a.C., d
Este documento apresenta imagens de páginas de jornais e anúncios publicados entre 1831 e 1889 em Santa Catarina. Inclui a primeira página do mais antigo jornal da região, O Catharinense, além de publicações em alemão, italiano e português que refletem a diversidade cultural do estado na época.
Território em disputa: o reconhecimento das Dunas da Ribanceira (Imbituba, SC...Viegas Fernandes da Costa
As Dunas da Ribanceira são um importante patrimônio natural e cultural de Imbituba, abrigando vestígios arqueológicos pré-coloniais e sendo parte integrante da memória e identidade da população local. Sua preservação é defendida por moradores como forma de proteger a biodiversidade, o meio ambiente e a história da região. No entanto, há disputas em torno do reconhecimento e uso da área, envolvendo projetos imobiliários e de mineração.
O documento conta a história de um homem que viveu preso em uma cela por duas décadas. Após ser abandonado no local, ele consegue sair e explorar o mundo exterior pela primeira vez. Ao andar pela propriedade, ele emite um grito primitivo e começa a correr em direção a um barulho estrondoso que se aproxima.
A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALEC...Viegas Fernandes da Costa
1) O documento discute a inclusão do patrimônio arqueológico de Garopaba no projeto de fortalecimento do ecoturismo de observação de baleias na região.
2) Propõe que os sítios arqueológicos sejam incluídos nos roteiros turísticos para promover o desenvolvimento sustentável local.
3) Argumenta que o turismo arqueológico pode agregar valor à indicação geográfica pretendida e promover a cidadania cultural no território.
PACHECO, Larissa Migliavacca. Centro histórico de Garopaba (SC): relações entre patrimônio e identidade. In. CASTELLS, Alicia Norma González de; NARDI, Letícia (orgs.). PATRIMÔNIO CULTURAL E CIDADE CONTEMPORÂNEA. Florianópolis, 2012, p. 143-157.
O documento discute o patrimônio material e imaterial, mencionando: 1) A comissão do IFSC que realizou pesquisa sobre o patrimônio de Garopaba; 2) Exemplos de patrimônio cultural, histórico e paisagístico em Garopaba; 3) A importância da memória e da história oral para compreender o patrimônio.
PIMENTA, Margareth de Castro Afeche. Turismo e paisagens históricas nas vilas litorâneas catarinenses. In. PIMENTA, Margareth de Castro Afeche; FIGUEIREDO, Lauro César. LUGARES: Patrimônio, memória e paisagens. Florianópolis: Edufsc, 2014, p. 205-234.
TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov...Viegas Fernandes da Costa
Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Regional - Universidade Regional de Blumenau.
Autor: Viegas Fernandes da Costa
Esta pesquisa tem como objetivo estudar as possibilidades do turismo arqueológico enquanto estratégia para a promoção do desenvolvimento sustentável da região compreendida pelos municípios catarinenses de Garopaba, Imaruí e Imbituba. A partir da constatação de que o modelo de desenvolvimento adotado por estes municípios não promoveu o desenvolvimento sustentável, gerou concentração de renda, fomentou o turismo de massas, promoveu a sazonalidade econômica, legou passivos ambientais e contribuiu para destruição do patrimônio cultural, discute-se o turismo arqueológico como alternativa complementar para o desenvolvimento sustentável e articulação da região. A pesquisa foi desenvolvida nas seguintes etapas: discussão do conceito de desenvolvimento sustentável a partir das suas dimensões segundo Sachs (2006) e sua relação com o turismo e os processos de patrimonialização; caracterização do território, apresentando seus aspectos históricos, identitários, socioeconômicos e suas diferentes escalas de regionalização; estudo da percepção dos atores locais sobre o turismo arqueológico através de entrevistas com lideranças locais e gestores municipais de turismo, aplicação de questionário aos grupos de condutores ambientais com atuação na região e aplicação de questionário a turistas que visitaram alguns dos municípios estudados; valoração do patrimônio arqueológico da região por meio da adaptação de metodologia de valoração aplicada por Dabezies (2011). A pesquisa mostra o estado atual e a capacidade que os vestígios arqueológicos pré-coloniais remanescentes na região possuem para atuar como atrativos turísticos, bem como a viabilidade do turismo arqueológico na região.
Turismo, vestígios arqueológicos e perspectivas de desenvolvimento em garopab...Viegas Fernandes da Costa
O documento discute o potencial do turismo arqueológico para promover o desenvolvimento sustentável no município de Garopaba (SC), que possui sítios arqueológicos pré-coloniais. Apresenta uma revisão teórica sobre patrimônio cultural e turismo arqueológico e descreve os sítios arqueológicos de Garopaba. Defende que o turismo arqueológico pode gerar alternativas de trabalho e renda na região, além de proteger o patrimônio cultural local.
O documento resume aspectos da arte brasileira, incluindo:
1) Apresenta obras de arte moderna como Campbell's Soup Can de Andy Warhol e os ready-mades de Marcel Duchamp que questionaram o que poderia ser considerado arte.
2) Discute a arte rupestre brasileira, incluindo exemplares encontrados em Santa Catarina e no sítio arqueológico Ilha da Aranha.
3) Aborda características da arquitetura colonial brasileira como a taipa de pilão e o pau-a-pique, e
O documento discute os conceitos de cultura, identidade e desenvolvimento sustentável. Apresenta definições de cultura de antropólogos como Mauss, Tylor e Geertz. Também aborda o eurocentrismo e como ele influenciou a visão sobre os povos indígenas e a valorização do patrimônio cultural. Por fim, discute a importância da memória, do território e da participação comunitária para um desenvolvimento sustentável que proteja a herança cultural.
O documento discute o patrimônio material e imaterial, abordando conceitos como patrimônio cultural, memória, história oral e formas de preservação como tombamento e registro. Exemplos de patrimônio cultural brasileiro reconhecido pela UNESCO e pelo IPHAN também são apresentados.
Catálogo da Exposição Fotográfica O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTOR...Viegas Fernandes da Costa
This document describes a photographic exhibition that shows images of cultural heritage in Garopaba taken by students in an environmental guide course. The exhibition aims to promote interest and debate around Garopaba's identity. The photos depict various aspects of local cultural heritage, including religious monuments, fishing traditions, old mills, and the history reflected in people's faces.
As questões que levantamos aqui partem da problematização que fizemos do artigo de Kissler, Leo; Heidemann, Francisco G. Governança pública: novo modelo regulatório para as relações entre Estado, mercado e sociedade? RAP, maio/jun. 2006, p. 479-499.
Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...Viegas Fernandes da Costa
O projeto de extensão teve como objetivo conscientizar estudantes sobre a ocupação pré-colonial e patrimônio arqueológico em Garopaba através de palestras. Nove palestras foram ministradas para 270 alunos de duas escolas, abordando as culturas pré-coloniais da região e a importância da preservação dos sítios arqueológicos. A avaliação indica que as palestras contribuíram para informar sobre a riqueza do patrimônio pré-colonial local.
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede ...Viegas Fernandes da Costa
COSTA, Viegas Fernandes da Costa. O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede pública municipal de ensino. Anais do II Seminário Internacional História do Tempo Presente, 13 a 15 de outubro de 2014, Florianópolis, SC. Universidade do Estado de Santa Catarina, 2014.
Patrimônio arqueológico e turismo:Proposições a respeito dos municípios deG...Viegas Fernandes da Costa
Patrimônio arqueológico e turismo:Proposições a respeito dos municípios deGaropaba, Imbituba e Imaruí (SC).
Autores: Viegas Fernandes da Costa e Clóvis Reis.
2014.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
3. Conta-se que em 1525 uma
expedição naval espanhola,
comandada por Dom Henrico de
Acuña, que se dirigia às Molucas,
passando pelo estreito de Fernão de
Magalhães, foi obrigada a se refugiar
de um temporal na Baía de
Garopaba.
4.
5. Fonte: BESEN, José Artulino. São Joaquim de Garopaba: 1830-1980. 1996, p. 55-56.
6. QUILOMBO DO FORTUNATO
FORTUNATO JUSTINO MACHADO
Míriam Furtado Hartung
Nos primeiros dias que sucederam a minha chegada ao Morro do Fortunato, o tema
principal nas conversas com os moradores girou em torno da história do grupo. Os relatos
remetiam incondicionalmente ao nome de Fortunato Justino Machado, chamado de pai
Nato, como sendo o primeiro morador do lugar e o fundador do grupo. "O premero
morador que eu conheci lá era o pai do Anastácio, o Fortunato ", diz uma senhora de 84
anos, antiga moradora do Morro, viúva de um dos filhos de Fortunato Justino Machado.
Esta é uma verdade entre os moradores do Morro e das proximidades.
Fortunato possuía uma grande plantação de café e com a venda desse produto ganhou
tanto dinheiro que, na região, ficou conhecido como Fortunat, o rico.
(...)
7. A versão dos moradores do Vale, apresenta Fortunato como escravo de Marcos Vieira e
filho deste mesmo homem. A condição de Fortunato não é posta em dúvida. Afirma-se
categoricamente que ele foi escravo. Pergunto se não estaria esta versão e,
consequentemente, este modo de perceber os membros do grupo do Fortunato, muito
próximo daquele que, durante a escravidão, conforme mostra Cunha (1985),
considerava escravo e negro como "categorias coextensivas"? Dentro dessa lógica da
coextensividade das categorias escravo e negro, se o grupo do Morro do Fortunato é de
origem africana, logo, seu ancestral era escravo. No entanto, isto não diz nada se não
for considerado, como se viu acima, que, igualmente coextensivos a estas duas
categorias -negro e escravo -, é o conjunto de adjetivos que qualificam
depreciativamente esse segmento.
(...)
(Excertos extraídos de: Hartung, Míriam Furtado. Nascidos na Fortuna – O grupo do
Fortunato: identidade e relações interétnicas entre descendentes de africanos e
europeus no litoral catarinense. Florianópolis: PPGAS/UFSC, 1992, p. 36-45)
8.
9.
10.
11. Em 1793 foi criada a Armação de São Joaquim de Garopaba, que em 1830
foi elevada à condição de freguesia. O município de Garopaba só foi
instituído de forma definitiva em 1961.
13. ESTRUTURA DE UMA ARMAÇÃO BALEEIRA
(Adaptado de Bitencourt, Fernando. Armações baleeiras: da Costa Brava a Garopaba, 2005)
Paredão: de pedra seca, penetrando o mar, onde se escoravam as casas dos baleeiros.
Rampa: construída com pedras secas rejuntadas com uma mistura de conchas
trituradas, areia grossa e borra do derretimento do toucinho da baleia.
Trapiche: em madeira. O trapiche de Garopaba possuía 123 metros.
Casa dos tanques: localizada próxima ao mar e protegida pelo paredão, armazenava
para o embarrilhamento o óleo que escorria por calhas de madeira do engenho de frigir.
Engenho de frigir: abrigava o açougue e a oficina das fornalhas, onde o toucinho era
picado e aquecido em tachos de cobre até ser transformado em óleo.
Casa Grande: residência do administrador. A de Garopaba é construída em pedra e cal.
No pavimento inferior funcionava o armazém e cozinha, e no superior os aposentos
privados.
14. O Casarão foi construído entre 1793-1795 e destinado para moradia e atuação do
Administrador da Armação Baleeiira. Além de residência, segundo Mirian Ellys, em A
Baleia no Brasil Colonial, o prédio servia para depósito de mercadorias e outros bens
destinados à utilização nas atividades na Armação. Sua localização estratégica facilitava a
observação e fiscalização das atividades. (João Pacheco, 2015)
15. Capela: No interior da capela de Garopaba está enterrado o primeiro administrador da
Armação, Manoel Marques Guimarães.
Casas dos feitores: Garopaba mantinha uma fileira de casas ao longo do caminho do
morro, totalizando oito unidades.
Senzala: Em Garopaba estava situadas entre o caminho do morro e o costão a beira
mar, hoje conhecido por beco do Baú.
Beneficiamento da Baleia: De uma baleia produzia-se uma média de 18 pipas de óleo,
cada pipa correspondendo a 424 litros. O óleo era utilizado na iluminação. As barbatanas
na confecção de espartilhos. A carne (3 mil Kg) vendida ou distribuída à população mais
pobre. A borra (resíduos ou mucilagem acumulada no fundo dos tanques) era utilizada
como componente de argamassa na construção civil.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26. Fonte da foto: http://condutorambiental.blogspot.com.br/
27. 1930: Um piquete Getulista instala-se em Garopaba, e a cidade é bombardeada por um
destróier da Marinha Brasileira. O episódio é cantado nos versos do poeta popular Manoel
Valentim: “Treze de outubro às nove horas. O povo se apavorou. Quando um destróier da
Marinha. A vila bombardeou// Chegaram do Sul os gaúchos. A notícia correu certa. Muita
gente fugiu para o mato, Ficou a Vila quase deserta// Os bois vieram churrascos, Cavalos
foram levados” (VALENTIM, 1993)
1964: encalhe do navio mercante Brasil Mar, trazendo mergulhadores a Garopaba.
Inaugurado o 1º hotel.
Década de 1960: governador Ivo Silveira contrata Manfredo Hubner para fotografar a
sede da colônia de pescadores, que volta diversas vezes à cidade, até instalar-se
definitivamente na década de 1980. Traz consigo jornalistas gaúchos de Correio do Povo,
Folha da Tarde e A Rua Grande, que fazem reportagens sobre Garopaba, Na perspectiva da
fruição romântica do litoral.
Década de 1970: chegada da família Gerdau Johampeter, que se instala no acesso à
Praia Vermelha. Os irmãos Gerdau figuram como precursores do surf no Rio Grande do
Sul. / Chegada do médico Marco Aurélio Raymundo, que passou a produzir roupas para a
prática do surf, criando a Mormai.
Referências culturais do período: conto “Mon amour Garopaba”, de Caio Fernando
Abreu, publicado em 1977. / Canção “Deu pra ti”, de Kleiton e Kledir (1981). / Filme “Deu
pra ti anos 70”, de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti (1981).
28. Morro da Silveira, 1977.
Fonte: http://camerasurf.com.br/camerasurf/surfreporter/index/cod/1001/morro-da-silveiragaropaba-sc-1977.html
30. ORIGEM TOPONÍMICA DO TERMO IMBITUBA
“O topônimo ‘Imbituba’ provém do indígena “embetuba” ou “imbituba”, que
significa: região com imensa quantidade de imbé, uma espécie de cipó
escuro roxo, muito resistente, usado para a confecção de cordas.”
(MARTINS, Manoel de Oliveira. Imbituba: história e desenvolvimento)
31. "Barco em Chamas - Batalha de Imbituba", de Willy Zumblic (1980 )
A BATALHA DE IMBITUBA
32. A Batalha Naval de Imbituba (1839) é considerado o batismo de fogo de Anita
Garibaldi, e aconteceu na praia do porto de Imbituba.
Anita lutava ao lado do companheiro Giuseppe Garibaldi, contra as forças do
governo brasileiro, no contexto da Guerra dos Farrapos (ou Rev. Farroupilha).
Santa Catarina havia sido declarado país independente (República Juliana), com
sede em Laguna.
A esquadra dos farrapos era composta pelas embarcações Rio Pardo e Seival, e foi
atacada por tropas terrestres e pelos 3 principais navios da marinha imperial.
Giuseppe ordenou que Anita ficasse nos porões, mas esta não obedeceu, e lutou
com os demais. É desta batalha o episódio no qual Anita, depois de desmaiar em
combate, respondeu a Giuseppe, quando este mais uma vez lhe ordenara que
descesse ao porão, que desceria para buscar os covardes que lá estavam escondidos.
Os farrapos saíram vitoriosos nesta batalha.
33. CRONOLOGIA DE IMBITUBA
(Construída a partir do blog “memoriaimbitubense.blogspot.com.br”)
1622 – Chegam os primeiros missionários pertencentes ao Colégio do Rio de Janeiro,
Padres Antônio Araújo e Pedro da Mota, para catequizar os índios Carijós que habitavam o
litoral catarinense. Permaneceram na Vila Nova até 1624, quando seguiram para a região
de Santo Antônio dos Anjos da Laguna.
1715 – início do povoamento de Imbituba, com a chegada do Capitão Manoel Gonçalves
de Aguiar que, por determinação do Governador do Rio de Janeiro, realizava viagem de
inspeção às colonizações do Sul do Brasil.
1720 – chegam os primeiros colonizadores açorianos e madeirenses.
1747 – construção da primeira capela de Vila Nova para abrigar a imagem de Santa Ana,
trazida dos Açores.
1796 – Fundação da Armação para a pesca da baleia (a estação baleeira de Imbituba foi a
última a deixar de operar no Sul do Brasil).
1821 – nasce em Morrinhos, Freguesia de Santana de Mirim, Ana Maria de Jesus Ribeiro,
mais conhecida como Anita Garibaldi (existem controvérsias).
36. 1826 – D. Pedro I, em viagem para a cidade de Rio Grande onde iria verificar as
necessidades do Exército Brasileiro, desembarca em Garopaba da Frota Imperial que
havia deixado o Rio de Janeiro e segue à cavalo para a localidade de Araçatuba. De lá
seguiu para Vila Nova, onde às 16 horas do dia 2/12/1856 ele e sua comitiva param e
fazem uma ligeira refeição, saindo em seguida, ainda a cavalo, pelas praias, passando por
Itapirubá, Praia do Gi até chegar em Laguna, onde pernoitou.
1839 – Batalha de Imbituba na Praia do Porto.
1856 – Criação da Freguesia do Mirim.
1871 – construção do primeiro trapiche do Porto de Imbituba, com extensão de 70
metros. A obra foi realizada por engenheiros ingleses em ferro e madeira.
1882 – inaugurado o farolete na extremidade do Morro de Imbituba (Ponta de
Imbituba). Extinto em 1911 por ter sido inaugurado nesse dia o novo farolete da Ilha das
Araras. Em 1918 foi inaugurado novo farol, automático, com coluna de alvenaria de 7
metros de altura, pintada de branco, sobre a qual foi colocado o aparelho de luz,
automático. Reformado em 1937, sendo que em 1968 foi terminado o azulejamento da
torre .
1912 – Henrique Lage desembarca em Laguna.
37. 1919 – Início das obras de construção do porto e da Cerâmica Imbituba.
1919/1920 – Construção do Imbituba Hotel.
1920 – início da construção da Usina Termelétrica.
1922 – criada a Companhia Docas de Imbituba, tendo Álvaro Catão como diretor. Todos
os navios de carga ou passageiros da Companhia Nacional de Navegação Costeira
passaram a fazer escala no Porto de Imbituba.
1923 - criação do Município de Imbituba, deixando de pertencer a Laguna. Em 1930,
atropelada pela Revolução Getulista, Imbituba deixou de ser Município, voltando a
pertencer ao Município de Laguna.
1935- primeira viagem de ônibus realizada em Imbituba, tendo como destino a cidade
de Laguna. A linha era operada pela Empresa Auto Viação Glória, de propriedade de
Manoel Florentino Machado.
1941 – falecimento de Henrique Lage e inauguração do porto.
1949 – Imbituba passa a se chamar Henrique Lage.
38.
39. 1954 – Inaugurada a Igreja Matriz.
1958 – emancipado o distrito de Henrique Lage.
1959 – o município de Henrique Lage passa a se chamar Imbituba.
1966 – ocorre o primeiro suposto milagre atribuído a Madre Paulina, que curou a
imbitubense Eluiza Rosa de Souza, desenganada pelos médicos após intensa hemorragia
e parada cardíaca.
1981 - criado por um grupo de cientistas e voluntários o Projeto Baleia Franca, com o
objetivo de pesquisar e monitorar o ressurgimento das baleias, promover a educação
ambiental e fomentar a cultura preservacionista junto às comunidades da costa sul-
brasileira.
40. IGREJA SANTA ANA DO MIRIM
A igreja em 1912. A construção iniciou em 1844.
45. HENRIQUE LAGE
(1881 – 1941)
Industrial brasileiro e principal idealizador
do Porto de Imbituba. Fundou a Companhia
Docas de Imbituba em 1922. Na cidade,
além do porto, montou uma cerâmica e uma
granja de grandes proporções.
Incentivador de diversos setores da indústria
nacional, como a mineração e a aeronáutica.
Pioneiro na extração salineira no nordeste
do Brasil e, na década de 1920, mandou
sondar a existência de petróleo no município
de Campos dos Goytacazes.
Foi casado com a cantora lírica italiana
Gabriella Besanzoni.
Criou, em 1935, a Companhia Nacional de
Navegação Aérea, primeira fábrica de aviões
no Brasil.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
46. Rua de Baixo (Presidente Vargas) na década de
50. Em primeiro plano os trilhos da Estrada de
Ferro D. Tereza Cristina . Foto de Iza Soares
53. Antigo Barracão da Baleia,. Foto publicada no livro Romanceiro Açoriano, de
Almir Martins.
54. Interior da antiga armação baleeira, atualmente transformado em Museu da
Baleia (reinaugurado em 2015). Foto: Liliane Miguel
55. ANTIGA USINA TERMELÉTRICA
Foi construída em 1917 e ampliada em 1949.
Utilizava a queima de carvão para produção de energia elétrica, e abastecia o
porto e a cidade de Imbituba.
Funcionou de 1923 a 1963. Sua desativação aconteceu quando a cidade
começou a adquirir energia elétrica da SOLTECA – Sociedade Termelétrica de
Capivari.
Possuía uma chaminé de 40 metros de altura e um porão para recolhimento
das cinzas de carvão.
61. Construído entre 1919/1920.
Arquitetura colonial inglesa.
Era considerado um dos mais luxuosos do Sul do Brasil.
Segundo Maria Aparecida Pamato Santana: “A recepção e os corredores eram
cobertos por tapetes “Persa” vermelhos. No salão de refeições, belíssimas
cristaleiras, com espelhos e vidros de cristal, repletas de louças (porcelanas
inglesas), copos e taças de cristal importados e talheres de prata. Membros da
Família Imperial do Brasil, Pedro Gastão e João d´Orleans e Bragança, estiveram
hospedados por oito dias no Hotel Imbituba, em fevereiro de 1935. Chamado de
Hotel Grande possuía, também, um salão de festas, com piano e um bem
aparelhado bar; um salão de jogos no piso superior; no centro, um aconchegante
jardim de inverno, com um caramanchão florido e bancos de ferro pintados de
branco. A recepção, os quartos e o salão de festas eram ladeados por espaçosa
varanda. Aos fundos, ficava a ampla e bem equipada cozinha.”
62.
63.
64.
65.
66.
67. “Contavam seus funcionários, que na revolução de trinta, os oficiais dos “maragatos”
tomaram o hotel; alguns deles entraram, com seus belos cavalos, selados com arreios de
prata, pelos corredores, até os quartos. Uma bagunça generalizada. Disseram que depois o
hotel ficou assombrado. Altas horas da noite acordaram com passadas e o tilintar dos
arreios dos cavalos.
Um dos últimos gerentes contava que, às vezes, acordava com barulho de louças
quebrando e panelas rolando no chão da cozinha. Levantava-se ia até a cozinha, acendia a
luz e... tudo estava no seu lugar!
A senhora Itália de Bona, primeira telefonista de Imbituba e vizinha do Hotel, contou, nos
seus noventa anos, que Dona Zita Catão organizava bailes luxuosos, para casais amigos de
Laguna e Tubarão. Chegavam de trem e saltavam em frente ao hotel, cantando, alegres:
“Viva, Dona Zita, viva, Dr Catão, ela é tão gentil; nos convidou para vir dançar cá no hotel”.
(Maria Aparecida Pamato Santana)
69. Criada por Henrique Lage no ano de 1919 com a finalidade de fabricar louças
para suprir os navios passageiros da Organização Henrique Lage que na época
faziam a linha Rio-Imbituba-Porto Alegre.
Foi a 1ª indústria de cerâmica da região Sul.
Logo passou a produzir azulejos.
As matérias-primas vinham de Içara (argila) e de Orleans (caulim). Aqui
dispunha de carvão e lenha para os fornos; sarrafos e palha tinham em
abundância para a embalagem da produção. Calcário, talco, vidro especial e
corantes eram provenientes de São Paulo e Paraná. (Maria Aparecida Pamato
Santana)
Encerrou suas atividades em 2009.
70. VILA OPERÁRIA
Construída em 1916 para abrigar operários de Henrique Lage. Formavam um
Um conjunto de casas geminadas, de madeira, compondo 6 lotes, com 4 casas
cada, num total de vinte e quatro.
71.
72. COOPERATIVA DE IMBITUBA
Conjunto de armazéns, lojas de ferragem, armarinho, (roupas de cama, mesa e banho),
açougue, padaria e farmácia. O prédio dividia-se em duas alas separadas internamente
pela linha da malha ferroviária central. Essa linha era usada para a descarga dos produtos
que chegavam de navio, de trem ou por terra. O charque vinha de navio do Rio Grande do
Sul. Outras mercadorias como o sal, vinham do Rio de Janeiro. Lençóis, fronhas, toalhas de
banho, rosto e mesa eram trazidos das confecções catarinenses(Brusque e Blumenau). Os
produtos a granel, como farinhas de mandioca, de trigo, de milho e açucares, feijão e
outros, eram vendidos a quilo e empacotados em papel pardo.
78. Ainda que surja como armação baleeira em 1715, o núcleo urbano de
Imbituba começa a se desenvolver a partir da segunda metade do século XIX,
com a construção do Porto de Imbituba como alternativa para o escoamento
do carvão mineral explorado mais ao sul, em regiões como Lauro Müller e
Tubarão.
Portanto, o porto não foi consequência do desenvolvimento da Vila, mas
resultado de um fator externo ao seu território (a descoberta do carvão).
Em sua primeira fase, o porto desenvolve-se com capital e projeto ingleses.
Imbituba apresentava-se como uma alternativa ao porto de Laguna, cujo
assoreamento não permitia a ancoragem de navios de grande calado.
Interesses político-econômicos levaram a diversos conflitos entre Laguna e
Imbituba. Após a saída dos ingleses, em 1902, o porto de Imbituba é
praticamente abandonado. Outro argumento era o risco que o porto de
Imbituba oferecia às embarcações, já que os fortes ventos, o mar aberto e a
falta de um quebra-mar representavam a possibilidade de acidentes e
naufrágios.
79. Em 1919 Henrique Lage obteve a concessão de exploração do porto.
A eclosão da I Guerra Mundial, que dificultou a importação de carvão, deu novo
impulso à exploração carvoeira em Santa Catarina.
Em 1931 Vargas (nacionalista) institui a obrigatoriedade de que 10% do consumo
de carvão no Brasil seja de produto nacional. Com a II Guerra a demanda pelo carvão
aumenta.
Em 1969, foi fundada a ICC (Indústria Carboquímica Catarinense), empresa
pertencente ao Grupo Petrofértil, que produzia insumos para indústria de
fertilizantes a partir do enxofre extraído da pirita carbonosa (rejeito do carvão)
derivando o ácido sulfúrico somado ao ácido fosfórico.
A construção da ICC, inaugurada em 1979, fazia parte dos objetivos do II PND
(Plano Nacional de Desenvolvimento). Para descarregar a rocha fosfática, matéria-
prima para a produção do ácido fosfórico, e para escoar toda a produção de ácido
sulfúrico e fosfórico, o porto de Imbituba deveria ampliar suas instalações. (Alcides
Goularti Filho).
Em 1990, o governo Collor liberou por completo a importação do carvão
metalúrgico e fechou as minas da CSN.
80. Obras de ampliação do porto de Imbituba. Possivelmente década de 1930.
(Foto: www.portogente.com.br)
86. O forte vento nordeste espalha o óxido de ferro. A substância é consequência da
primeira etapa do beneficiamento da pirita carbonosa, parte do processo de fabricação
do ácido sulfúrico. Esta notícia podia ser ouvida na década de 80 e início de 90, quando
a Indústria Carboquímica Catarinense – ICC, ainda funcionava, mas ainda há relatos da
intitulada na época “maldição da fumaça vermelha”, nos dias de hoje.
(Foto e texto – com adaptações: http://www.bandeirantes1010.com.br/artigo/po-
vermelho-ainda-incomoda-imbitubenses )
88. Toneladas do óxido de ferro foram depositadas a céu aberto no bairro Vila
Nova Alvorada. Além do pó vermelho, outro resíduo da ICC é o gesso,
também depositado a céu aberto no local e em área contígua à da ICC. Com
o fechamento da ICC, a empresa Engessul, hoje, Sul Gesso, adquiriu essas
áreas onde estão depositados os resíduos e desde 2011 iniciou a exportação
do óxido de ferro para o mercado siderúrgico chinês, tornando-se uma das
maiores movimentadoras de cargas do Porto de Imbituba.
Desde então a comunidade de Ribanceira de Cima vem sofrendo quando o
vento nordeste atinge o município, levantando nuvens de pó vermelho que
entram nas casas, cobrem os veículos e plantas. Sendo uma substância muito
fina, se espalha muito rápido. A Senhora Maria Farias, 80 anos, já está
cansada de limpar sua casa. “Para este natal, tivemos que limpar com um
jato toda a casa, e pintá-la da cor do pó, porque a sujeira é demais e sempre
volta”, comenta Maria.
Fonte: http://www.bandeirantes1010.com.br/artigo/po-vermelho-ainda-
incomoda-imbitubenses, 20/12/2013.
91. Manifestação organizada pela ACORDI (Associação Comunitária Rural de
Imbituba) contra a instalação da Votorantim na Ribanceira. Em julho de 2010
houve a desapropriação da área, vendida a 11 centavos o m² e a expulsão de
um morador local.
Foto: http://passapalavra.info/2010/08/27188.
94. A primeira colonização da região de Imaruí ocorreu antes de 1800 e foi realizada por
um grupo de pescadores oriundos de Laguna.
Em 1833, foi criada a Freguesia de São João Batista do Imaruí, que se tornou distrito de
Laguna.
Imaruí passou à categoria de município em 27 de agosto de 1890, e o nome foi dado
pelos de indígenas que habitava o local: vem do mosquito “maruim”, comum na região.
Massacre de Imaruí: Com a tomada de Laguna pelos farrapos, adeptos do Império
fugiram para Imaruí e resistiram às imposições de David Canabarro, que esperava que a
Freguesia fornecesse víveres as suas tropas, o que acabou não acontecendo. Diante
disto, ordenou a Garibaldi que saqueasse e destruísse a freguesia, o que aconteceu em
1839. A cidade foi pilhada e seus habitantes mutilados e mortos. Sobre o episódio,
escreveu Garibaldi em suas memórias:
“Desejo, não só para mim, mas para todos os homens que jamais recebam uma ordem
igual a esta que era de tal modo terminante que não havia modo de a iludir. Ainda que
existam longas e prolixas narrativas de não acontecimentos, julgo impossível que a mais
terrível se aproxime da realidade. Deus me perdoe, mas não tive em toda a minha
existência acontecimento que deixasse tão amarga recordação como o saque do
Imaruí.”
95. Destaque para o turismo religioso: Festa do Senhor Bom Jesus dos Passos (uma das
maiores de Santa Catarina, reunindo 50 mil pessoas) e a Beata Albertina.
Igreja Matriz em 1941. (Foto: Clélio Barreto)
97. Albertina Berkenbrock
Beatificada em 2007.
Nasceu no dia 11 de abril de 1919, na comunidade
de São Luís, paróquia São Sebastião de Vargem do
Cedro.
Filha de imigrantes alemães, a jovem foi
assassinada aos doze anos de idade ao resistir uma
tentativa de estupro.
O primeiro sinal de sua suposta santidade ocorreu
no dia de sua morte. Segundo consta, o sangue
jorrava de seu pescoço sempre que o agressor, ex-
empregado do seu pai, aproximava-se do caixão.