SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 90
PATRIMÔNIO PRÉ-COLONIAL DE SANTA CATARINA
(Com foco no patrimônio arqueológico de Imbituba e Garopaba)
Profº Viegas Fernandes da Costa
Sambaqui em Laguna
Fonte: Herança expressão visual do brasileiros antes da influência do europeu
Empresas Dow
Guilherme Tiburtius
Arqueólogo amador, nascido na Alemanha e falecido aos 93
anos, em 1985. Escavou diversos sítios no Paraná e em Santa
Catarina. Sua coleção deu origem ao Museu Arqueológico do
Sambaqui em Joinville.
João Alfredo Rohr
João Alfredo Rohr, (Arroio do Meio, RS, 18 de
junho de 1908 – Florianópolis, SC, 21 de julho
de 1984), jesuíta, professor e arqueólogo.
Criador do Museu do Homem do Sambaqui,
no Colégio Catarinense. Pela extensão de seu
trabalho é conhecido como o “maior
escavador brasileiro” e “pai da arqueologia
catarinense“.
TRADIÇÕES UMBU E HUMAITÁ
Umbu: Caçadores, coletores e pescadores. Os mai antigos moradores do Sul do Brasil
(10.000 – 1.000 A.P.). Viviam em pequenos grupos, próximos a pequenos rios ou em
abrigos rochosos. Seus instrumentos eram feitos em pedra lascada e em ossos. Faziam
gravuras nos abrigos que ocupavam.
Humaitá: Caçadores, pescadores e coletores das florestas. Habitaram a região Sul entre
8.000 a 1.000 A.P. Viviam em pequenos grupos, em acampamentos temporários e
próximos a pequenos rios. No Oeste de Santa Catarina habitaram abrigos sob rochas.
Seus instrumentos eram produzidos em pedra lascada.
(Adaptado do prospecto “Museu do Homem do Sambaqui”)
Tradição Umbu
Artefatos líticos lascados.
Acervo: Museu do Homem
do Sambaqui. Foto: Renato
Hexsel)
Maquetes de sambaquianos. Museu arqueológico de Joinville. Foto:
João Henrique Quoos.
Sambaquiano / Sambaquieiro
Sepultamento. (Acervo: Museu do Homem
do Sambaqui. Foto: Renato Hexsel)
A ossada de uma criança sepultada de mãos entrelaçadas com as de um esqueleto adulto
chamou atenção dos pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e
Arqueologia da Unisul. Foram localizados 23 sepultamentos pré-históricos nas escavações
do sítio arqueológico Cabeçudas, às margens da BR-101, em Laguna, onde serão fixados
os pilares da Ponte Anita Garibaldi, sobre o Canal de Laranjeiras. A maioria dos esqueletos
é de adultos.
Fonte: Portal Rede Catarinense de Rádios, 03/10/2012.
Sepultamento de criança.
Acervo: Museu do Homem do
Sambaqui. Foto: Celi
Zamboni.
Sepultamento infantil. Acervo: Museu do Homem do Sambaqui. Foto: Celi Zamboni.
Vértebra perfurada por
flecha. Acervo: Museu do
Homem do Sambaqui. Foto:
Renato Hexsel.
Sítio Arqueológico
Os sambaquianos ou sambaquieiros alimentavam-se de frutos silvestres,
moluscos, pequenos animais entre outros alimentos. Análises químicas
revelaram que a dieta desses grupos também era bastante rica em peixes e
por isso mesmo é possível levantar a hipótese de que eles eram pescadores-
coletores e tinham uma vida sedentária.
 Acumulavam os restos de comida para utilizá-los como adornos no corpo e
também nas moradias. Os sepultamentos eram realizados no próprio
Sambaqui, com o passar do tempo o terreno era aplainado e rearrumada a
camada superior do monte.
Diversas atividades do dia a dia desse povo eram feitas longe do lugar em
que eles moravam. Além disso, podemos subentender que esse povo
fabricava os seus próprios objetos. Foram encontrados raspadores de conchas
e facas de pedra nos Sambaquis. Outros materiais utilizados eram madeira,
fibra e couro.
Foram encontrados vestígios de batedores, suportes de pedra, lasquinhas e
outras evidências que sugerem trabalho de fabricação dos objetos de uso
próprio, bem como foram encontrados restos de fogueira o que sugere que esse
povo tinha o hábito de preparar os seus alimentos, aquecendo-os.
Os mortos eram enfeitados com os objetos que conseguiam resistir ao tempo.
É comum encontrar esqueletos com adornos de dentes e vértebras de animais
como macacos, tubarões, porcos-do-mato etc. Também foram encontradas
pontas de osso, lâminas de machado e outros objetos junto aos mortos.
O enterro das pessoas era uma atividade que exigia bastante cuidado e
preparação, pois era necessário preparar a cova, em geral forrando-a com argila,
areia, corantes, madeira e outros cuidados.
Dentre os principais materiais se destacavam ossos de animais, quartzo,
conchas, gnaisse e outros.
(Adaptado de: http://meioambiente.culturamix.com/natureza/sambaquis-uma-montanha-que-
conta-historia)
Modelo de sambaqui do Museu de Arqueologia e Etnologia da
Universidade de São Paulo
Oficina lítica
Batedores de pedras
Fonte: Museu Anita Garibaldi - Laguna- SC - Foto: Leide Patrícia Nascimento
Anzol em osso de baleia
Fonte: Museu de Antropologia da UFSC - Foto: Rodrigo P. Medeiros
Pontas de lanças em osso de baleia
Fonte: Museu de Antropologia da UFSC - Foto: Rodrigo P. Medeiros
Raspadores
Fonte: Anais do Museu
de Antropologia da
UFSC.
Pontas com estrias
Fonte: Anais do Museu de
Antropologia da UFSC.
Prato de pedra polida
Fonte: Herança: a expressão visual do brasileiro antes da influência do europeu
Empresas Dow
Objetos líticos.
Fonte: Museu Anita
Garibaldi Laguna - Foto:
Leide P. Nascimento.
Zoolito
Fonte: Herança a expressão visual do brasileiro antes da influência do europeu.
Empresas Dow.
Zoolito. (Acervo: Museu do
Homem do Sambaqui. Foto:
Renato Hexsel)
Zoolito de Baleia. Museu Arqueológico de Joinville. Foto: João Henrique Quoos.
Peixe em diabásio marrom / Imaruí
Fonte: Herança a expressão visual do brasileiro antes da influência do europeu.
Empresas Dow.
Zoolito representando cópula.
Museu Arqueológico de Joinville. Foto: João Henrique Quoos.
Colar em osso de peixe
Fonte : Museu Anita Garibaldi - Laguna - Foto: Leide P. Nascimento.
Vaso em osso de baleia.
(Acervo: Museu do
Homem do Sambaqui.
Foto: Renato Hexsel)
TRADIÇÃO ITARARÉ
Segundo Aguiar (2002) os itararé teriam sido uma sociedade intermediária, precursora
do grupo Jê (Kaingang). Desenvolviam a pesca, a caça e a coleta de forma associada.
Produziram instrumentos de pedra e osso, bem como cerâmica de caráter utilitário. Os
mortos eram sepultados sob suas habitações, em posições fletidas ou estendidas.
Sobre a cerâmica: vasilhames pequenos e finos com pouca variação nas formas,
geralmente sem decoração e apresentando cores entre marrom escuro, cinza e negro .
(Araujo, 2007).
BRUNIDORES RUPESTRES
“Amoladores e/ou polidores, chamados de oficina lítica, conhecidos dos antigos
pescadores como ‘pratos ou moinhos de bugres’, feitos na maioria das vezes em
lajedos e pedras isoladas de diabásio, bem próximos ao mar (...).
Foram sendo usados na confecção de alicerces em casas, galpões, muros, escadarias
etc, e existem muitos que estão enfeitando jardins e casas ao longo do nosso litoral,
restando hoje apenas alguns que estão em grandes rochas e lajedos e não puderam
ser carregados. Existem em várias formas, sendo mais comuns os circulares e
longitudinais. Os circulares são de dois tipos: uns com parte central convexa e outros
com essa parte côncava. Os longitudinais são formados por sulcos que eram usados
para afiar pontas em instrumentos.
Temos também a sua importância geográfica e histórica, pelo fato de em certos
lugares apresentarem nítidas evidências de grandes tempestades, ciclones, ou mesmo
cataclismas, que se abateram num passado bem remoto sobre os moradores ali
radicados. Fato evidenciado pelo movimento de grandes massas de rocha com
brunidores rupestres que foram amontoados e arremessados contra escarpas
rochosas, ficando em posição impossível de terem sido usados como estão
atualmente. (...) Não se sabe ao certo se eram usados apenas para amolar e polir e
depois deixados de lado, ou se os aproveitavam para secar algum tipo de alimento.”
(Keller, Lucas. 1996, p. 104)
“Em Garopaba a destruição foi feita pela
prefeitura em 1975, que mandou quebrar a
marretadas os amoladores do Costão da
Casqueira, para aproveitar as pedrinhas negras
no calçamento da praça central.”
Keler Lucas, 1996, p. 109
OFICINAS LÍTICAS EM GAROPABA
E IMBITUBA
Amolador/Brunidor. Porto Novo, Imbituba. Foto: João Henrique
Quoos
Amolador. Porto Novo, Imbituba. Foto: João Henrique Quoos
Amolador. Porto Novo, Imbituba. Foto: João Henrique Quoos
Amoladores. Porto Novo, Imbituba. Foto: Lamark Souza Macedo
Condutor Ambiental dando informações sobre as oficinas líticas e a presença humana pré-
colonial no litoral catarinense. Porto Novo, Imbituba. Foto: João Henrique Quoos.
Oficinas Líticas Barra/Ferrugem - Garopaba
Amoladores. Foto: Juliani Walotek
Amoladores. Foto: Juliani Walotek
Amoladores. Foto: Juliani Walotek
Amoladores. Foto: Juliani Walotek
Turistas caminham sobre a oficina lítica. O local não dispõe de informações e segurança.
Foto: Juliani Walotek (janeiro de 2014)
Amoladores. Foto: Juliani Walotek
Guaiúba – Foto: Júlio Cesar Valente
Guaiúba – Foto: Júlio Cesar Valente
OFICINAS LÍTICAS – VIGIA - GAROPABA
Amoladores. Foto: João Henrique Quoos
Amoladores. Foto: João Henrique Quoos
Gnômon (Relógio de sol) – Vigia – Garopaba. Foto: Viegas Fernandes da Costa
“O Observatório Astronômico de Pedra da vigia foi feito em 2007, e é uma réplica do observatório
astronômico de pedra que Germano Bruno Afonso identificou na Barrinha (desmontado e remontado
nos anos 70 por Ludowic Wolfgang Rau). Queríamos levar o conhecimento do céu praticado aqui para
visitação pública sem colocar em risco o original, ai fizemos a réplica” – Zeno Castilho, via rede social,
ao autor desta aula.
Keller Lucas (1996) apresenta a hipótese de que os sítios onde podemos
encontrar inscrições rupestres eram tidos como locais sagrados:
“Na Praia do Santinho, em Florianópolis, até o ano de 1946 os pescadores
locais faziam oferendas e rezavam, pedindo proteção e boa pescaria, em
frente a uma arte rupestre com o formato de um pequeno santo, que era a
figura de um antropomorfo com a cabeça constituída por um círculo
concêntrico. Tal “Santinho”, que deu nome à praia, foi arrancado do lugar
pelos padres que achavam que aquilo era um sacrilégio e nunca mais foi
encontrado. É um caso raro em que um símbolo sagrado pré-histórico
continuo sendo sagrado até os dias de hoje.” (p.16)
INSCRIÇÕES RUPESTRES
Fonte: Comerlato, 2015.
 André Prous (1992) aponta que a “tradição litorânea catarinense” (de
petroglifos) “não pode ser comparada com nenhum outro conjunto
rupestre conhecido atualmente; trata-se certamente de uma tradição
local.” (p. 513).
Segundo Aguiar (2002), “a Ilha de Santa Catarina foi ocupada por três
culturas distintas, em diferentes períodos. Qualquer uma destas culturas
(ou até mesmo as três) poderia ter gravado aquelas mensagens.” (p.30).
Os três grupos aos quais refere-se Aguiar são: caçadores e coletores,
itararés, guaranis.
Keller Lucas (1996) defende o princípio da universalidade para o
simbolismo geográfico visto nas inscrições rupestres em Santa Catarina.
Argumenta que existem três símbolos básicos, dos quais derivam os
demais: círculos (representações celestes e das forças primordiais),
quadrados (materialização das energias, criação da vida), triângulos
(ligação dos dois símbolos anteriores).
Formas predominantes nas
pinturas rupestres do litoral
catarinense.
Desenho: Leide Patrícia do
Nascimento
INSCRIÇÕES RUPESTRES EM GAROPABA (Silveira). Fonte: Lucas, Keler. 1996, p. 76.
Praia da Silveira (Garopaba) –
Inscrições na Pedra do Galeão:
Lugar respeitado pelos antigos
pescadores, por estar ligado a
mitos e tabus. A maioria das
sinalizações encontra-se nas
paredes de uma rachadura no
paredão de diabásio, lugar úmido
e de difícil acesso. As inscrições
estão bastante danificadas.
Fonte (imagem e informações):
Lucas, Keler. 1996. p. 75.
Inscrições rupestres na Pedra do Galeão (Garopaba/SC). À esquerda grafismo pré-
colonial e, à direita, a inscrição de um touro, ato de vandalismo recente neste
importante sítio arqueológico. (Crédito da foto: João Henrique Quoos/IFSC, 2014).
ILHA DO CORAL
“Encontra-se em alto mar, entre as praias da Pinheira ao norte e Garopaba ao sul. É de
difícil acesso (...). Possui dois sítios importantes. Um pelo famoso ‘letreiro’, painel com
183 cm de altura e 220 cm de comprimento com 55 sinalizações e o outro pelo fato de
ter sido explodido e ainda restarem 26 sinalizações localizadas na face da rocha antes
da área explodida e mais 3 na face após a área explodida. (...) Essa destruição
aconteceu antes da década de 60. A partir de 1963 foi morar na ilha o senhor João Zeca
e família, sendo ele o responsável pela preservação da arte rupestre.”
(Lucas, Keler. 1996, p. 79-80)
Ilha do Coral. Fonte: Lucas, Keler. 1996, p. 78.
Inscrição rupestre na Ilha do Campeche
Fonte: Herança: Empresas Down
Desenho em baixo relevo - Sítio Arqueológico Ilha da Aranha – SC. Fonte:
André Gustavo Ferreira.
Ilha do Campeche
Foto: Ana Cecília Berto
Barra da Lagoa - Florianópolis
Ilha dos Corais - Florianópolis
Esfinge na Praia da Silveira (Garopaba) com
9 metros de altura. Provavelmente
produzida por ação do intemperismo.
Foto:http://kelerlucas.com.br/sc/garopaba.html
CARIJÓS
Os guaranis do litoral de Santa Catarina ficaram conhecidos como Carijós,
foram os índios que tiveram contato com o europeu colonizador. Pouco se sabe
sobre esta tradição antes da colonização.
Acredita-se que os Carijós chegaram à região vindos da área do atual Paraguai.
Dominavam a agricultura e conheciam a fabricação da cerâmica.
 Os Carijós chamavam a Ilha de Santa Catarina de Jurerêmirim, que quer dizer
boca pequena. Cultivavam a mandioca e o cará, explorando paralelamente a
caça, pesca e coleta.
 Conheciam a fauna, a flora e os acidentes geográficos.
Urna Funerária com restos mortais
Fonte: Museu Anita Garibaldi- Laguna - Foto: Leide P. Nascimento.
Urna Funerária
Fonte: Museu Anita Garibaldi - Laguna - Foto: Leide P. Nascimento
Vasos Guaranis. Acervo: Museu do homem do sambaqui. Foto: Renato Hexsel.
Cerâmica utilitária
Fonte: Museu de Antropologia da UFSC - Foto: Rodrigo P. Medeiros
Urna de cerâmica
Fonte: Museu de Antropologia da UFSC - Foto: Rodrigo P. Medeiros.
Cerâmica Guarani. Acervo: Museu do homem do sambaqui. Foto: Renato Hexsel.
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
Campus Garopaba
Patrimônio pré-colonial de Santa Catarina
Profº Viegas Fernandes da Costa
Data: 12/08/2014.
BIBLIOGRAFIA
 Aguiar, Rodrigo L. S. de. Manual de arqueologia rupestre: uma introdução ao estudo da arte
rupestre na Ilha de Santa Catarina e ilhas adjacentes. Florianópolis: Ioesc, 2002.
Araujo, Astolfo Gomes de Mello. A tradição cerâmica Itararé-Taquara: características, área de
ocorrência e algumas hipóteses sobre a expansão dos grupos Jê no sudeste do Brasil. Revista de
Arqueologia, 20. p. 09-38, 2007.
 Costa, Viegas Fernandes da. A vandalização do patrimônio arqueológico de Santa Catarina.
EXPRESSÃO UNIVERSITÁRIA, Blumenau, julho de 2014, p. 5.
 Gaspar, Madu. Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
 Gomes, Angela A. de Oliveira. Perspectivas interpretativas no estudo das esculturas zoomórficas
pré-coloniais do litoral sul do Brasil. Curitiba: UFPR, 2012 (Dissertação de Mestrado em Antropologia
Social).
Lucas, Keler. Arte rupestre em Santa Catarina. Florianópolis: Rupestre, 1996.
 Prous, André. Arqueologia brasileira. Brasília: UnB, 1992
Rohr, João Alfredo. O sítio arqueológico do Pântano do Sul SC – F – 10. Florianópolis: Governo do
Estado de Santa Catarina, 1977.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pré-Historia brasileira - História 6º ano
Pré-Historia brasileira  - História 6º anoPré-Historia brasileira  - História 6º ano
Pré-Historia brasileira - História 6º anoFábio Paiva
 
6ano.historia.Aula01.anglo
6ano.historia.Aula01.anglo6ano.historia.Aula01.anglo
6ano.historia.Aula01.angloCamila Brito
 
SLIDES – O CANGAÇO.
SLIDES – O CANGAÇO.SLIDES – O CANGAÇO.
SLIDES – O CANGAÇO.Tissiane Gomes
 
Planejamento territorial do estado da bahia 0205
Planejamento territorial do estado da bahia  0205Planejamento territorial do estado da bahia  0205
Planejamento territorial do estado da bahia 0205Romeu Temporal
 
Projeto Preservação do bem Material e Imaterial
Projeto Preservação do bem Material e ImaterialProjeto Preservação do bem Material e Imaterial
Projeto Preservação do bem Material e Imaterialwansineydtavares
 
Arqueologia Indígena Brasileira
Arqueologia Indígena BrasileiraArqueologia Indígena Brasileira
Arqueologia Indígena BrasileiraSilmara Nogueira
 
3 - As primeiras sociedades
3 -  As primeiras sociedades3 -  As primeiras sociedades
3 - As primeiras sociedadesMarilia Pimentel
 
Modelo epigenético do desenvolvimento
Modelo epigenético do desenvolvimentoModelo epigenético do desenvolvimento
Modelo epigenético do desenvolvimentoamazer95
 
Povoamento da américa
Povoamento da américaPovoamento da américa
Povoamento da américaZé Knust
 
República Populista
República PopulistaRepública Populista
República PopulistaElton Zanoni
 

Mais procurados (20)

Ciclos Da Borracha Pdf
Ciclos Da Borracha PdfCiclos Da Borracha Pdf
Ciclos Da Borracha Pdf
 
Pré-Historia brasileira - História 6º ano
Pré-Historia brasileira  - História 6º anoPré-Historia brasileira  - História 6º ano
Pré-Historia brasileira - História 6º ano
 
6ano.historia.Aula01.anglo
6ano.historia.Aula01.anglo6ano.historia.Aula01.anglo
6ano.historia.Aula01.anglo
 
SLIDES – O CANGAÇO.
SLIDES – O CANGAÇO.SLIDES – O CANGAÇO.
SLIDES – O CANGAÇO.
 
Anos dourados
Anos douradosAnos dourados
Anos dourados
 
Brasil império resumo
Brasil império resumo Brasil império resumo
Brasil império resumo
 
Planejamento territorial do estado da bahia 0205
Planejamento territorial do estado da bahia  0205Planejamento territorial do estado da bahia  0205
Planejamento territorial do estado da bahia 0205
 
Projeto Preservação do bem Material e Imaterial
Projeto Preservação do bem Material e ImaterialProjeto Preservação do bem Material e Imaterial
Projeto Preservação do bem Material e Imaterial
 
Africa brasil
Africa  brasilAfrica  brasil
Africa brasil
 
Pré-História no Brasil
Pré-História no BrasilPré-História no Brasil
Pré-História no Brasil
 
CangaçO
CangaçOCangaçO
CangaçO
 
Civilizações pré históricas
Civilizações pré históricasCivilizações pré históricas
Civilizações pré históricas
 
Arqueologia Indígena Brasileira
Arqueologia Indígena BrasileiraArqueologia Indígena Brasileira
Arqueologia Indígena Brasileira
 
História Geral: a pré história
História Geral: a pré históriaHistória Geral: a pré história
História Geral: a pré história
 
3 - As primeiras sociedades
3 -  As primeiras sociedades3 -  As primeiras sociedades
3 - As primeiras sociedades
 
Introdução a historia
Introdução a historiaIntrodução a historia
Introdução a historia
 
Modelo epigenético do desenvolvimento
Modelo epigenético do desenvolvimentoModelo epigenético do desenvolvimento
Modelo epigenético do desenvolvimento
 
Dia da Consciencia Negra
Dia da Consciencia NegraDia da Consciencia Negra
Dia da Consciencia Negra
 
Povoamento da américa
Povoamento da américaPovoamento da américa
Povoamento da américa
 
República Populista
República PopulistaRepública Populista
República Populista
 

Destaque

Aula 1: História local no Quilombo do Fortunato
Aula 1: História local no Quilombo do FortunatoAula 1: História local no Quilombo do Fortunato
Aula 1: História local no Quilombo do FortunatoViegas Fernandes da Costa
 
Estudo sobre o reconhecimento e garantia da preservação
Estudo sobre o reconhecimento e garantia da preservaçãoEstudo sobre o reconhecimento e garantia da preservação
Estudo sobre o reconhecimento e garantia da preservaçãoLuan Ismar
 
Keller lucas e a arte rupestre de santa catarina
Keller lucas e a arte rupestre de santa catarinaKeller lucas e a arte rupestre de santa catarina
Keller lucas e a arte rupestre de santa catarinaIndioê Alan Autovicz
 
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)Viegas Fernandes da Costa
 
Entre memória e história
Entre memória e históriaEntre memória e história
Entre memória e históriaJúlio Rocha
 
Aula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalAula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalCurso Letrados
 
Arte pré histórica no brasil
Arte pré histórica no brasilArte pré histórica no brasil
Arte pré histórica no brasilEd de Souza
 
Linguagens Artísticas
Linguagens ArtísticasLinguagens Artísticas
Linguagens ArtísticasAcacio Arouche
 
Linguagem da Arte
Linguagem da ArteLinguagem da Arte
Linguagem da ArteJoão Gomes
 
Arte barroca slides 33
Arte barroca slides 33Arte barroca slides 33
Arte barroca slides 33zildagomesk
 
As linguagens da arte
As linguagens da arteAs linguagens da arte
As linguagens da artedpport
 
Património cultural
Património culturalPatrimónio cultural
Património culturalcattonia
 
Quem produz o cohecimento histórico?
Quem produz o cohecimento histórico?Quem produz o cohecimento histórico?
Quem produz o cohecimento histórico?Renata Telha
 
A arte na Pré-História - aula 2 - com exercícios
A arte na Pré-História - aula 2 - com exercíciosA arte na Pré-História - aula 2 - com exercícios
A arte na Pré-História - aula 2 - com exercíciosVIVIAN TROMBINI
 
Arte na pré história - Pinturas Rupestres
Arte na pré história - Pinturas Rupestres Arte na pré história - Pinturas Rupestres
Arte na pré história - Pinturas Rupestres TaiFilosofa
 
A Arte na Pré-História
A Arte na Pré-HistóriaA Arte na Pré-História
A Arte na Pré-HistóriaGiorgia Marrone
 

Destaque (20)

Aula 1: História local no Quilombo do Fortunato
Aula 1: História local no Quilombo do FortunatoAula 1: História local no Quilombo do Fortunato
Aula 1: História local no Quilombo do Fortunato
 
Estudo sobre o reconhecimento e garantia da preservação
Estudo sobre o reconhecimento e garantia da preservaçãoEstudo sobre o reconhecimento e garantia da preservação
Estudo sobre o reconhecimento e garantia da preservação
 
Keller lucas e a arte rupestre de santa catarina
Keller lucas e a arte rupestre de santa catarinaKeller lucas e a arte rupestre de santa catarina
Keller lucas e a arte rupestre de santa catarina
 
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
 
Entre memória e história
Entre memória e históriaEntre memória e história
Entre memória e história
 
Aula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalAula patrimônio cultural
Aula patrimônio cultural
 
Património
PatrimónioPatrimónio
Património
 
Património Cultural
Património CulturalPatrimónio Cultural
Património Cultural
 
Arte pré histórica no brasil
Arte pré histórica no brasilArte pré histórica no brasil
Arte pré histórica no brasil
 
Linguagens Artísticas
Linguagens ArtísticasLinguagens Artísticas
Linguagens Artísticas
 
Linguagem da Arte
Linguagem da ArteLinguagem da Arte
Linguagem da Arte
 
Arte barroca slides 33
Arte barroca slides 33Arte barroca slides 33
Arte barroca slides 33
 
As linguagens da arte
As linguagens da arteAs linguagens da arte
As linguagens da arte
 
Património cultural
Património culturalPatrimónio cultural
Património cultural
 
Quem produz o cohecimento histórico?
Quem produz o cohecimento histórico?Quem produz o cohecimento histórico?
Quem produz o cohecimento histórico?
 
A arte na Pré-História - aula 2 - com exercícios
A arte na Pré-História - aula 2 - com exercíciosA arte na Pré-História - aula 2 - com exercícios
A arte na Pré-História - aula 2 - com exercícios
 
Arte Rupestre
Arte RupestreArte Rupestre
Arte Rupestre
 
Arte na pré história - Pinturas Rupestres
Arte na pré história - Pinturas Rupestres Arte na pré história - Pinturas Rupestres
Arte na pré história - Pinturas Rupestres
 
A Arte na Pré-História
A Arte na Pré-HistóriaA Arte na Pré-História
A Arte na Pré-História
 
Arte Rupestre
Arte RupestreArte Rupestre
Arte Rupestre
 

Semelhante a Patrimônio pré colonial de Garopaba e Imbituba

Arqueologia No Brasil
Arqueologia No BrasilArqueologia No Brasil
Arqueologia No BrasilBruno Conti
 
Primeiros povos América / chegada
Primeiros povos América / chegadaPrimeiros povos América / chegada
Primeiros povos América / chegadaLoredana Ruffo
 
A+pré his..
A+pré his..A+pré his..
A+pré his..hbilinha
 
Bahia final
Bahia finalBahia final
Bahia finalhbilinha
 
História da Arte (Ana Cecília Soares) (Z-Library).pdf
História da Arte (Ana Cecília Soares) (Z-Library).pdfHistória da Arte (Ana Cecília Soares) (Z-Library).pdf
História da Arte (Ana Cecília Soares) (Z-Library).pdfliliruizm
 
Bahia final
Bahia finalBahia final
Bahia finalhbilinha
 
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-SambaquisArqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-SambaquisRegina E Franck
 
A pré história do Brasil e do nordeste
A pré história do Brasil e do nordesteA pré história do Brasil e do nordeste
A pré história do Brasil e do nordesteAndre Lucas
 
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-SambaquisArqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-SambaquisRegina E Franck
 
A arte na pré história 6º ano
A arte na pré história 6º anoA arte na pré história 6º ano
A arte na pré história 6º anojosivaldopassos
 

Semelhante a Patrimônio pré colonial de Garopaba e Imbituba (20)

Arqueologia No Brasil
Arqueologia No BrasilArqueologia No Brasil
Arqueologia No Brasil
 
Primeiros povos América / chegada
Primeiros povos América / chegadaPrimeiros povos América / chegada
Primeiros povos América / chegada
 
Brasil
BrasilBrasil
Brasil
 
Arte rupestre 2019
Arte rupestre 2019Arte rupestre 2019
Arte rupestre 2019
 
Aula pre história brasileira
Aula pre história brasileiraAula pre história brasileira
Aula pre história brasileira
 
Pré história brasileira
Pré   história brasileiraPré   história brasileira
Pré história brasileira
 
A+pré his..
A+pré his..A+pré his..
A+pré his..
 
Bahia final
Bahia finalBahia final
Bahia final
 
História da arte
História da arteHistória da arte
História da arte
 
História da arte
História da arteHistória da arte
História da arte
 
História da Arte (Ana Cecília Soares) (Z-Library).pdf
História da Arte (Ana Cecília Soares) (Z-Library).pdfHistória da Arte (Ana Cecília Soares) (Z-Library).pdf
História da Arte (Ana Cecília Soares) (Z-Library).pdf
 
Bahia final
Bahia finalBahia final
Bahia final
 
Arte-na-Pre-Historia arte s.pdf
Arte-na-Pre-Historia arte s.pdfArte-na-Pre-Historia arte s.pdf
Arte-na-Pre-Historia arte s.pdf
 
Aula Didática Completa - Programa de Porto Maravilha
Aula Didática Completa - Programa de Porto MaravilhaAula Didática Completa - Programa de Porto Maravilha
Aula Didática Completa - Programa de Porto Maravilha
 
slides.pptx
slides.pptxslides.pptx
slides.pptx
 
Pré história
Pré históriaPré história
Pré história
 
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-SambaquisArqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
 
A pré história do Brasil e do nordeste
A pré história do Brasil e do nordesteA pré história do Brasil e do nordeste
A pré história do Brasil e do nordeste
 
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-SambaquisArqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
 
A arte na pré história 6º ano
A arte na pré história 6º anoA arte na pré história 6º ano
A arte na pré história 6º ano
 

Mais de Viegas Fernandes da Costa

Tombamento das Dunas da Ribanceira do Município de Imbituba (SC): parecer téc...
Tombamento das Dunas da Ribanceira do Município de Imbituba (SC): parecer téc...Tombamento das Dunas da Ribanceira do Município de Imbituba (SC): parecer téc...
Tombamento das Dunas da Ribanceira do Município de Imbituba (SC): parecer téc...Viegas Fernandes da Costa
 
Território em disputa: o reconhecimento das Dunas da Ribanceira (Imbituba, SC...
Território em disputa: o reconhecimento das Dunas da Ribanceira (Imbituba, SC...Território em disputa: o reconhecimento das Dunas da Ribanceira (Imbituba, SC...
Território em disputa: o reconhecimento das Dunas da Ribanceira (Imbituba, SC...Viegas Fernandes da Costa
 
A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALEC...
A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALEC...A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALEC...
A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALEC...Viegas Fernandes da Costa
 
Centro histórico de Garopaba: relações entre patrimônio e identidade
Centro histórico de Garopaba: relações entre patrimônio e identidadeCentro histórico de Garopaba: relações entre patrimônio e identidade
Centro histórico de Garopaba: relações entre patrimônio e identidadeViegas Fernandes da Costa
 
Turismo e paisagens históricas nas vilas litorâneas catarinenses
Turismo e paisagens históricas nas vilas litorâneas catarinensesTurismo e paisagens históricas nas vilas litorâneas catarinenses
Turismo e paisagens históricas nas vilas litorâneas catarinensesViegas Fernandes da Costa
 
TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov...
 TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov... TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov...
TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov...Viegas Fernandes da Costa
 
Turismo, vestígios arqueológicos e perspectivas de desenvolvimento em garopab...
Turismo, vestígios arqueológicos e perspectivas de desenvolvimento em garopab...Turismo, vestígios arqueológicos e perspectivas de desenvolvimento em garopab...
Turismo, vestígios arqueológicos e perspectivas de desenvolvimento em garopab...Viegas Fernandes da Costa
 
Cultura, Memória, Identidade e Desenvolvimento
Cultura, Memória, Identidade e DesenvolvimentoCultura, Memória, Identidade e Desenvolvimento
Cultura, Memória, Identidade e DesenvolvimentoViegas Fernandes da Costa
 
Catálogo da Exposição Fotográfica O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTOR...
Catálogo da Exposição Fotográfica O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTOR...Catálogo da Exposição Fotográfica O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTOR...
Catálogo da Exposição Fotográfica O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTOR...Viegas Fernandes da Costa
 
Questões a respeito da governança pública
Questões a respeito da governança públicaQuestões a respeito da governança pública
Questões a respeito da governança públicaViegas Fernandes da Costa
 
Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...
Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...
Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...Viegas Fernandes da Costa
 
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede ...
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede  ...O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede  ...
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede ...Viegas Fernandes da Costa
 
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede p...
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede p...O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede p...
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede p...Viegas Fernandes da Costa
 

Mais de Viegas Fernandes da Costa (20)

Tombamento das Dunas da Ribanceira do Município de Imbituba (SC): parecer téc...
Tombamento das Dunas da Ribanceira do Município de Imbituba (SC): parecer téc...Tombamento das Dunas da Ribanceira do Município de Imbituba (SC): parecer téc...
Tombamento das Dunas da Ribanceira do Município de Imbituba (SC): parecer téc...
 
Antigos reinos africanos
Antigos reinos africanosAntigos reinos africanos
Antigos reinos africanos
 
Hemeroteca Digital Catarinense
Hemeroteca Digital CatarinenseHemeroteca Digital Catarinense
Hemeroteca Digital Catarinense
 
Território em disputa: o reconhecimento das Dunas da Ribanceira (Imbituba, SC...
Território em disputa: o reconhecimento das Dunas da Ribanceira (Imbituba, SC...Território em disputa: o reconhecimento das Dunas da Ribanceira (Imbituba, SC...
Território em disputa: o reconhecimento das Dunas da Ribanceira (Imbituba, SC...
 
Tarde.
Tarde. Tarde.
Tarde.
 
A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALEC...
A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALEC...A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALEC...
A INCLUSÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE GAROPABA (SC) NO PROJETO DE FORTALEC...
 
Centro histórico de Garopaba: relações entre patrimônio e identidade
Centro histórico de Garopaba: relações entre patrimônio e identidadeCentro histórico de Garopaba: relações entre patrimônio e identidade
Centro histórico de Garopaba: relações entre patrimônio e identidade
 
Educação Patrimonial_Aulas 1 e 2
Educação Patrimonial_Aulas 1 e 2Educação Patrimonial_Aulas 1 e 2
Educação Patrimonial_Aulas 1 e 2
 
Turismo e paisagens históricas nas vilas litorâneas catarinenses
Turismo e paisagens históricas nas vilas litorâneas catarinensesTurismo e paisagens históricas nas vilas litorâneas catarinenses
Turismo e paisagens históricas nas vilas litorâneas catarinenses
 
TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov...
 TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov... TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov...
TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov...
 
História de Santa Catarina
História de Santa CatarinaHistória de Santa Catarina
História de Santa Catarina
 
Turismo, vestígios arqueológicos e perspectivas de desenvolvimento em garopab...
Turismo, vestígios arqueológicos e perspectivas de desenvolvimento em garopab...Turismo, vestígios arqueológicos e perspectivas de desenvolvimento em garopab...
Turismo, vestígios arqueológicos e perspectivas de desenvolvimento em garopab...
 
Historia da arte 1
Historia da arte 1Historia da arte 1
Historia da arte 1
 
Cultura, Memória, Identidade e Desenvolvimento
Cultura, Memória, Identidade e DesenvolvimentoCultura, Memória, Identidade e Desenvolvimento
Cultura, Memória, Identidade e Desenvolvimento
 
Catálogo da Exposição Fotográfica O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTOR...
Catálogo da Exposição Fotográfica O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTOR...Catálogo da Exposição Fotográfica O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTOR...
Catálogo da Exposição Fotográfica O PATRIMÔNIO CULTURAL NO OLHAR DOS CONDUTOR...
 
A redução sociológica de Guerreiro Ramos
A redução sociológica de Guerreiro RamosA redução sociológica de Guerreiro Ramos
A redução sociológica de Guerreiro Ramos
 
Questões a respeito da governança pública
Questões a respeito da governança públicaQuestões a respeito da governança pública
Questões a respeito da governança pública
 
Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...
Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...
Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...
 
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede ...
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede  ...O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede  ...
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede ...
 
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede p...
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede p...O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede p...
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede p...
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 

Patrimônio pré colonial de Garopaba e Imbituba

  • 1. PATRIMÔNIO PRÉ-COLONIAL DE SANTA CATARINA (Com foco no patrimônio arqueológico de Imbituba e Garopaba) Profº Viegas Fernandes da Costa
  • 2.
  • 3. Sambaqui em Laguna Fonte: Herança expressão visual do brasileiros antes da influência do europeu Empresas Dow
  • 4.
  • 5. Guilherme Tiburtius Arqueólogo amador, nascido na Alemanha e falecido aos 93 anos, em 1985. Escavou diversos sítios no Paraná e em Santa Catarina. Sua coleção deu origem ao Museu Arqueológico do Sambaqui em Joinville.
  • 6. João Alfredo Rohr João Alfredo Rohr, (Arroio do Meio, RS, 18 de junho de 1908 – Florianópolis, SC, 21 de julho de 1984), jesuíta, professor e arqueólogo. Criador do Museu do Homem do Sambaqui, no Colégio Catarinense. Pela extensão de seu trabalho é conhecido como o “maior escavador brasileiro” e “pai da arqueologia catarinense“.
  • 7. TRADIÇÕES UMBU E HUMAITÁ Umbu: Caçadores, coletores e pescadores. Os mai antigos moradores do Sul do Brasil (10.000 – 1.000 A.P.). Viviam em pequenos grupos, próximos a pequenos rios ou em abrigos rochosos. Seus instrumentos eram feitos em pedra lascada e em ossos. Faziam gravuras nos abrigos que ocupavam. Humaitá: Caçadores, pescadores e coletores das florestas. Habitaram a região Sul entre 8.000 a 1.000 A.P. Viviam em pequenos grupos, em acampamentos temporários e próximos a pequenos rios. No Oeste de Santa Catarina habitaram abrigos sob rochas. Seus instrumentos eram produzidos em pedra lascada. (Adaptado do prospecto “Museu do Homem do Sambaqui”) Tradição Umbu
  • 8. Artefatos líticos lascados. Acervo: Museu do Homem do Sambaqui. Foto: Renato Hexsel)
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Maquetes de sambaquianos. Museu arqueológico de Joinville. Foto: João Henrique Quoos.
  • 13.
  • 15. Sepultamento. (Acervo: Museu do Homem do Sambaqui. Foto: Renato Hexsel)
  • 16.
  • 17. A ossada de uma criança sepultada de mãos entrelaçadas com as de um esqueleto adulto chamou atenção dos pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia da Unisul. Foram localizados 23 sepultamentos pré-históricos nas escavações do sítio arqueológico Cabeçudas, às margens da BR-101, em Laguna, onde serão fixados os pilares da Ponte Anita Garibaldi, sobre o Canal de Laranjeiras. A maioria dos esqueletos é de adultos. Fonte: Portal Rede Catarinense de Rádios, 03/10/2012.
  • 18. Sepultamento de criança. Acervo: Museu do Homem do Sambaqui. Foto: Celi Zamboni.
  • 19. Sepultamento infantil. Acervo: Museu do Homem do Sambaqui. Foto: Celi Zamboni.
  • 20. Vértebra perfurada por flecha. Acervo: Museu do Homem do Sambaqui. Foto: Renato Hexsel.
  • 21.
  • 23. Os sambaquianos ou sambaquieiros alimentavam-se de frutos silvestres, moluscos, pequenos animais entre outros alimentos. Análises químicas revelaram que a dieta desses grupos também era bastante rica em peixes e por isso mesmo é possível levantar a hipótese de que eles eram pescadores- coletores e tinham uma vida sedentária.  Acumulavam os restos de comida para utilizá-los como adornos no corpo e também nas moradias. Os sepultamentos eram realizados no próprio Sambaqui, com o passar do tempo o terreno era aplainado e rearrumada a camada superior do monte. Diversas atividades do dia a dia desse povo eram feitas longe do lugar em que eles moravam. Além disso, podemos subentender que esse povo fabricava os seus próprios objetos. Foram encontrados raspadores de conchas e facas de pedra nos Sambaquis. Outros materiais utilizados eram madeira, fibra e couro.
  • 24. Foram encontrados vestígios de batedores, suportes de pedra, lasquinhas e outras evidências que sugerem trabalho de fabricação dos objetos de uso próprio, bem como foram encontrados restos de fogueira o que sugere que esse povo tinha o hábito de preparar os seus alimentos, aquecendo-os. Os mortos eram enfeitados com os objetos que conseguiam resistir ao tempo. É comum encontrar esqueletos com adornos de dentes e vértebras de animais como macacos, tubarões, porcos-do-mato etc. Também foram encontradas pontas de osso, lâminas de machado e outros objetos junto aos mortos. O enterro das pessoas era uma atividade que exigia bastante cuidado e preparação, pois era necessário preparar a cova, em geral forrando-a com argila, areia, corantes, madeira e outros cuidados. Dentre os principais materiais se destacavam ossos de animais, quartzo, conchas, gnaisse e outros. (Adaptado de: http://meioambiente.culturamix.com/natureza/sambaquis-uma-montanha-que- conta-historia)
  • 25. Modelo de sambaqui do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo
  • 27.
  • 28. Batedores de pedras Fonte: Museu Anita Garibaldi - Laguna- SC - Foto: Leide Patrícia Nascimento
  • 29. Anzol em osso de baleia Fonte: Museu de Antropologia da UFSC - Foto: Rodrigo P. Medeiros
  • 30. Pontas de lanças em osso de baleia Fonte: Museu de Antropologia da UFSC - Foto: Rodrigo P. Medeiros
  • 31. Raspadores Fonte: Anais do Museu de Antropologia da UFSC.
  • 32. Pontas com estrias Fonte: Anais do Museu de Antropologia da UFSC.
  • 33. Prato de pedra polida Fonte: Herança: a expressão visual do brasileiro antes da influência do europeu Empresas Dow
  • 34. Objetos líticos. Fonte: Museu Anita Garibaldi Laguna - Foto: Leide P. Nascimento.
  • 35. Zoolito Fonte: Herança a expressão visual do brasileiro antes da influência do europeu. Empresas Dow.
  • 36. Zoolito. (Acervo: Museu do Homem do Sambaqui. Foto: Renato Hexsel)
  • 37.
  • 38. Zoolito de Baleia. Museu Arqueológico de Joinville. Foto: João Henrique Quoos.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Peixe em diabásio marrom / Imaruí Fonte: Herança a expressão visual do brasileiro antes da influência do europeu. Empresas Dow.
  • 42. Zoolito representando cópula. Museu Arqueológico de Joinville. Foto: João Henrique Quoos.
  • 43. Colar em osso de peixe Fonte : Museu Anita Garibaldi - Laguna - Foto: Leide P. Nascimento.
  • 44. Vaso em osso de baleia. (Acervo: Museu do Homem do Sambaqui. Foto: Renato Hexsel)
  • 45. TRADIÇÃO ITARARÉ Segundo Aguiar (2002) os itararé teriam sido uma sociedade intermediária, precursora do grupo Jê (Kaingang). Desenvolviam a pesca, a caça e a coleta de forma associada. Produziram instrumentos de pedra e osso, bem como cerâmica de caráter utilitário. Os mortos eram sepultados sob suas habitações, em posições fletidas ou estendidas. Sobre a cerâmica: vasilhames pequenos e finos com pouca variação nas formas, geralmente sem decoração e apresentando cores entre marrom escuro, cinza e negro . (Araujo, 2007).
  • 46. BRUNIDORES RUPESTRES “Amoladores e/ou polidores, chamados de oficina lítica, conhecidos dos antigos pescadores como ‘pratos ou moinhos de bugres’, feitos na maioria das vezes em lajedos e pedras isoladas de diabásio, bem próximos ao mar (...). Foram sendo usados na confecção de alicerces em casas, galpões, muros, escadarias etc, e existem muitos que estão enfeitando jardins e casas ao longo do nosso litoral, restando hoje apenas alguns que estão em grandes rochas e lajedos e não puderam ser carregados. Existem em várias formas, sendo mais comuns os circulares e longitudinais. Os circulares são de dois tipos: uns com parte central convexa e outros com essa parte côncava. Os longitudinais são formados por sulcos que eram usados para afiar pontas em instrumentos. Temos também a sua importância geográfica e histórica, pelo fato de em certos lugares apresentarem nítidas evidências de grandes tempestades, ciclones, ou mesmo cataclismas, que se abateram num passado bem remoto sobre os moradores ali radicados. Fato evidenciado pelo movimento de grandes massas de rocha com brunidores rupestres que foram amontoados e arremessados contra escarpas rochosas, ficando em posição impossível de terem sido usados como estão atualmente. (...) Não se sabe ao certo se eram usados apenas para amolar e polir e depois deixados de lado, ou se os aproveitavam para secar algum tipo de alimento.” (Keller, Lucas. 1996, p. 104)
  • 47. “Em Garopaba a destruição foi feita pela prefeitura em 1975, que mandou quebrar a marretadas os amoladores do Costão da Casqueira, para aproveitar as pedrinhas negras no calçamento da praça central.” Keler Lucas, 1996, p. 109
  • 48. OFICINAS LÍTICAS EM GAROPABA E IMBITUBA Amolador/Brunidor. Porto Novo, Imbituba. Foto: João Henrique Quoos
  • 49. Amolador. Porto Novo, Imbituba. Foto: João Henrique Quoos
  • 50. Amolador. Porto Novo, Imbituba. Foto: João Henrique Quoos
  • 51. Amoladores. Porto Novo, Imbituba. Foto: Lamark Souza Macedo
  • 52. Condutor Ambiental dando informações sobre as oficinas líticas e a presença humana pré- colonial no litoral catarinense. Porto Novo, Imbituba. Foto: João Henrique Quoos.
  • 53. Oficinas Líticas Barra/Ferrugem - Garopaba Amoladores. Foto: Juliani Walotek
  • 57. Turistas caminham sobre a oficina lítica. O local não dispõe de informações e segurança. Foto: Juliani Walotek (janeiro de 2014)
  • 59. Guaiúba – Foto: Júlio Cesar Valente
  • 60. Guaiúba – Foto: Júlio Cesar Valente
  • 61. OFICINAS LÍTICAS – VIGIA - GAROPABA Amoladores. Foto: João Henrique Quoos
  • 62. Amoladores. Foto: João Henrique Quoos
  • 63. Gnômon (Relógio de sol) – Vigia – Garopaba. Foto: Viegas Fernandes da Costa “O Observatório Astronômico de Pedra da vigia foi feito em 2007, e é uma réplica do observatório astronômico de pedra que Germano Bruno Afonso identificou na Barrinha (desmontado e remontado nos anos 70 por Ludowic Wolfgang Rau). Queríamos levar o conhecimento do céu praticado aqui para visitação pública sem colocar em risco o original, ai fizemos a réplica” – Zeno Castilho, via rede social, ao autor desta aula.
  • 64. Keller Lucas (1996) apresenta a hipótese de que os sítios onde podemos encontrar inscrições rupestres eram tidos como locais sagrados: “Na Praia do Santinho, em Florianópolis, até o ano de 1946 os pescadores locais faziam oferendas e rezavam, pedindo proteção e boa pescaria, em frente a uma arte rupestre com o formato de um pequeno santo, que era a figura de um antropomorfo com a cabeça constituída por um círculo concêntrico. Tal “Santinho”, que deu nome à praia, foi arrancado do lugar pelos padres que achavam que aquilo era um sacrilégio e nunca mais foi encontrado. É um caso raro em que um símbolo sagrado pré-histórico continuo sendo sagrado até os dias de hoje.” (p.16) INSCRIÇÕES RUPESTRES
  • 66.  André Prous (1992) aponta que a “tradição litorânea catarinense” (de petroglifos) “não pode ser comparada com nenhum outro conjunto rupestre conhecido atualmente; trata-se certamente de uma tradição local.” (p. 513). Segundo Aguiar (2002), “a Ilha de Santa Catarina foi ocupada por três culturas distintas, em diferentes períodos. Qualquer uma destas culturas (ou até mesmo as três) poderia ter gravado aquelas mensagens.” (p.30). Os três grupos aos quais refere-se Aguiar são: caçadores e coletores, itararés, guaranis. Keller Lucas (1996) defende o princípio da universalidade para o simbolismo geográfico visto nas inscrições rupestres em Santa Catarina. Argumenta que existem três símbolos básicos, dos quais derivam os demais: círculos (representações celestes e das forças primordiais), quadrados (materialização das energias, criação da vida), triângulos (ligação dos dois símbolos anteriores).
  • 67. Formas predominantes nas pinturas rupestres do litoral catarinense. Desenho: Leide Patrícia do Nascimento
  • 68. INSCRIÇÕES RUPESTRES EM GAROPABA (Silveira). Fonte: Lucas, Keler. 1996, p. 76.
  • 69. Praia da Silveira (Garopaba) – Inscrições na Pedra do Galeão: Lugar respeitado pelos antigos pescadores, por estar ligado a mitos e tabus. A maioria das sinalizações encontra-se nas paredes de uma rachadura no paredão de diabásio, lugar úmido e de difícil acesso. As inscrições estão bastante danificadas. Fonte (imagem e informações): Lucas, Keler. 1996. p. 75.
  • 70. Inscrições rupestres na Pedra do Galeão (Garopaba/SC). À esquerda grafismo pré- colonial e, à direita, a inscrição de um touro, ato de vandalismo recente neste importante sítio arqueológico. (Crédito da foto: João Henrique Quoos/IFSC, 2014).
  • 71. ILHA DO CORAL “Encontra-se em alto mar, entre as praias da Pinheira ao norte e Garopaba ao sul. É de difícil acesso (...). Possui dois sítios importantes. Um pelo famoso ‘letreiro’, painel com 183 cm de altura e 220 cm de comprimento com 55 sinalizações e o outro pelo fato de ter sido explodido e ainda restarem 26 sinalizações localizadas na face da rocha antes da área explodida e mais 3 na face após a área explodida. (...) Essa destruição aconteceu antes da década de 60. A partir de 1963 foi morar na ilha o senhor João Zeca e família, sendo ele o responsável pela preservação da arte rupestre.” (Lucas, Keler. 1996, p. 79-80)
  • 72. Ilha do Coral. Fonte: Lucas, Keler. 1996, p. 78.
  • 73. Inscrição rupestre na Ilha do Campeche Fonte: Herança: Empresas Down
  • 74. Desenho em baixo relevo - Sítio Arqueológico Ilha da Aranha – SC. Fonte: André Gustavo Ferreira.
  • 75.
  • 76.
  • 77. Ilha do Campeche Foto: Ana Cecília Berto
  • 78.
  • 79. Barra da Lagoa - Florianópolis
  • 80. Ilha dos Corais - Florianópolis
  • 81. Esfinge na Praia da Silveira (Garopaba) com 9 metros de altura. Provavelmente produzida por ação do intemperismo. Foto:http://kelerlucas.com.br/sc/garopaba.html
  • 83. Os guaranis do litoral de Santa Catarina ficaram conhecidos como Carijós, foram os índios que tiveram contato com o europeu colonizador. Pouco se sabe sobre esta tradição antes da colonização. Acredita-se que os Carijós chegaram à região vindos da área do atual Paraguai. Dominavam a agricultura e conheciam a fabricação da cerâmica.  Os Carijós chamavam a Ilha de Santa Catarina de Jurerêmirim, que quer dizer boca pequena. Cultivavam a mandioca e o cará, explorando paralelamente a caça, pesca e coleta.  Conheciam a fauna, a flora e os acidentes geográficos.
  • 84. Urna Funerária com restos mortais Fonte: Museu Anita Garibaldi- Laguna - Foto: Leide P. Nascimento.
  • 85. Urna Funerária Fonte: Museu Anita Garibaldi - Laguna - Foto: Leide P. Nascimento
  • 86. Vasos Guaranis. Acervo: Museu do homem do sambaqui. Foto: Renato Hexsel.
  • 87. Cerâmica utilitária Fonte: Museu de Antropologia da UFSC - Foto: Rodrigo P. Medeiros
  • 88. Urna de cerâmica Fonte: Museu de Antropologia da UFSC - Foto: Rodrigo P. Medeiros.
  • 89. Cerâmica Guarani. Acervo: Museu do homem do sambaqui. Foto: Renato Hexsel.
  • 90. INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA Campus Garopaba Patrimônio pré-colonial de Santa Catarina Profº Viegas Fernandes da Costa Data: 12/08/2014. BIBLIOGRAFIA  Aguiar, Rodrigo L. S. de. Manual de arqueologia rupestre: uma introdução ao estudo da arte rupestre na Ilha de Santa Catarina e ilhas adjacentes. Florianópolis: Ioesc, 2002. Araujo, Astolfo Gomes de Mello. A tradição cerâmica Itararé-Taquara: características, área de ocorrência e algumas hipóteses sobre a expansão dos grupos Jê no sudeste do Brasil. Revista de Arqueologia, 20. p. 09-38, 2007.  Costa, Viegas Fernandes da. A vandalização do patrimônio arqueológico de Santa Catarina. EXPRESSÃO UNIVERSITÁRIA, Blumenau, julho de 2014, p. 5.  Gaspar, Madu. Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.  Gomes, Angela A. de Oliveira. Perspectivas interpretativas no estudo das esculturas zoomórficas pré-coloniais do litoral sul do Brasil. Curitiba: UFPR, 2012 (Dissertação de Mestrado em Antropologia Social). Lucas, Keler. Arte rupestre em Santa Catarina. Florianópolis: Rupestre, 1996.  Prous, André. Arqueologia brasileira. Brasília: UnB, 1992 Rohr, João Alfredo. O sítio arqueológico do Pântano do Sul SC – F – 10. Florianópolis: Governo do Estado de Santa Catarina, 1977.