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HIPOTERMIA
Alexandre Francisco Silva
Medicina Intensiva
H.M.Dr.José de Carvalho Florence
São José dos Campos/SP
HIPOTERMIA
TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO
PROFILÁTICA-PRECOCE
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HIPOTERMIA NO TCE
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TRAUMÁTICA: Uma Revisão Sistemática Quantitativa
CJEM 2010 Jul; 12(4):355-64
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Comparando Estratégias a curto prazo (<48h) x longo prazo/ou
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HIPOTERMIA NO TCE
EUROTHERM-NEJM 2015; 373:2403-12
387 PACIENTES- 47 CENTROS-18 PAÍSES (NOV. 2009-OUT. 2014)
PIC > 20, DENTRO DE 10 DIAS APÓS A INJÚRIA, APESAR DO
TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA
1 GRUPO: CONTINUA DE 1°LINHA + 2° LINHA
1 GRUPO: CONTINUA DE 1° LINHA + HIPOTERMIA = FAZER 2° LINHA SÓ
SE NECESSÁRIO, PROIBIDO BARBITÚRICOS
TRATAMENTO DE 3°LINHA SE NECESSÁRIO
FOLLOW UP= 28 DIAS: ALTA OU MORTE
6 MESES – ESCORE DE GLASGOW
HIPOTERMIA NO TCE
HIPOTERMIA NO TCE
20-30ML/KG SF 0,9% REFRIGERADO, O MÍNIMO
POSSÍVEL PARA MANTER PIC <20 – DENTRO
DA FAIXA DE 32-35°C
MANTIDA POR 48H NO CONTROLE X TÃO
LONGO QUANTO POSSÍVEL PARA CONTROLAR
PIC, NO GRUPO INTERVENÇÃO
HIPOTERMIA NO TCE = CRÍTICAS
HIPOTERMIA NA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA APÓS TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
Comentário da Sociedade para Neurociência em Anestesiologia e Cuidado Crítico (SNACC)
sobre a NEJM 2015 OCT 7
Na edição de outubro, Andrews et al apresentaram dados do desfecho funcional após o TCE
ser tratado com hipotermia para reduzir PIC. Este foi o maior estudo randomizado,
internacional, controlado, prospectivo e multicêntrico comparando hipotermia x terapia
padrão no TCE fechado.
THE EUROTHERM 3235 TRIAL: HIPOTERMIA (32-35°C) APÓS TTO. DE 1° LINHA PARA HIC E
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AMBOS RESUZIRAM PIC, PORÉM HIPOTERMIA TEVE PIOR DESFECHO
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HIPOTERMIA NO TCE
HIPOTERMIA TERAPÊUTICA EM PACIENTES COM TCE: UMA REVISÃO
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NURSES
Hipotermia terapêutica é a redução de temperatura do paciente para
32-35°C para melhorar os mecanismos de injúria cerebral
secundária, diminuindo a produção de radicais livres, preservar a
barreira hemato-encefálica, atenuar descompensação iônica e
inibindo a formação de aminoácidos excitatórios = reduz edema
cerebral.
HIC Refratária é notada durante o reaquecimento, indicando que a
hipotermia retarda, mas não evita o dano cerebral no TCE.
PESQUISA NA LITERATURA : HIPOTERMIA X NORMOTEMIA NO TCE
HIPOTERMIA NO TCE
Hipotermia terapêutica pode melhorar desfecho no TCE, porém os
estudos são contraditórios entre si, falha de metodologia e
randomização
Talvez o melhor estudo (Clinton et al 2011) nesta revisão, conclui que a
hipotermia não é eficaz, mas muitos outros mostraram benefícios
A MENSAGEM DESTA REVISÃO É DE QUE A HIPOTERMIA PRECISA SER
PRECOCE, DURAR O TEMPO NECESSÁRIO, REAQUECER
LENTAMENTE DEPENDENDO DA RESPOSTA DA PIC =
MELHORANDO O DESFECHO E REDUZINDO COMPLICAÇÕES, NOS
HEMATOMAS.
CONTUSÃO CEREBRAL SE BENEFICIA MAIS COM NORMOTERMIA
ESTUDOS MULTICÊNTRICOS FUTUROS SÃO NECESSÁRIOS,
RESULTADOS CONFLITANTES
HIPOTERMIA NO TCE = CRÍTICA
NOS CASOS REFRATÁRIOS= PRÁTICA COMUM
EUROTHERM NÃO TESTOU COMO RESGATE PARA
HIC REFRATÁRIA, APÓS ANALGESIA, SEDAÇÃO,
TERAPIA OSMÓTICA, VENTRICULOSTOMIA E
BLOQUEIO NEUROMUSCULAR.
EUROTHERM NÃO TESTOU HIPOTERMIA
PROFILÁTICA (<12H DA INJÚRIA)
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trial e POLAR, em andamento.
HIPOTERMIA NO TCE
HIPOTERMIA NÃO É UMA OPÇÃO TERAPÊUTICA
PARA TCE EM TRIAL RANDOMIZADO RECENTE
WORLD NEUROSURGERY 2016
HIPOTERMIA TEM SIDO ABRAÇADA POR MUITOS CENTROS
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HIPOTERMIA TERAPÊUTICA E RISCO DE INFECÇÃO: UMA REVISÃO
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o Risco de Pneumonia e Sepse (***sepse-2)
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HIPOTERMIA TERAPÊUTICA
INTRODUÇÃO DO ESTUDO ANTERIOR:
“Hipotermia Terapêutica (Redução Intencional
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em adultos com DANO HIPÓXICO ISQUÊMICO
APÓS PCR, na ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-
ISQUÊMICA DO RECÉM-NASCIDO, mas não em
PACIENTE COM TCE. Possível tratamento
promissor no AVCI, aguardando estudos.
HIPOTERMIA NO AVC
Therapeutic Hypothermia for Brain Ischemia Where Have We Come
and Where Do We Go?
Abstract—Mild hypothermia is an established neuroprotectant in the
laboratory, showing remarkable and consistent effects across
multiple laboratories and models of brain injury. At the clinical level,
mild hypothermia has shown benefits in patients who have
experienced cardiac arrest and in some pediatric populations
experiencing hypoxic brain insults. Its role, however, in stroke
therapy has yet to be established. Translating preclinical data to the
clinical arena presents unique challenges with regard to cooling in
patients who are generally awake and may require additional
therapies, such as reperfusion. We review the state of therapeutic
hypothermia in ischemic and hemorrhagic stroke and provide an
outlook for its role in stroke therapy. (Stroke. 2010;41[suppl 1]:S72-
S74.)
HIPOTERMIA NO AVC
Conclusions Hypothermia is a robust protectant against
brain ischemia,but its effect in hemorrhagic stroke is
less clear. Early clinical studies have shown feasibility,
but the potential for neurological improvement needs
to be weighed against the higher occurrence of
pneumonia and the potential for reduced thrombolytic
efficacy. Combination of hypothermia with other
neuroprotectants and modern reperfusion therapies
should be explored. Future studies may include newer,
less invasive cooling methods that include
pharmacological cooling strategies.
HIPOTERMIA PÓS PCR
Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências e
aspectos práticos - Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(1):65-71
Há evidências que demonstram um benefício para o emprego HT na
recuperação dos pacientes pós-PCR.
A maior parte dos estudos foi realizada em pacientes sobreviventes de FV/TV
extra-hospitalares e, por isso, neste ritmo de PCR está definitivamente
indicada a hipotermia terapêutica.
Nos pacientes vítimas de PCR em outros ritmos ou de PCR intra-hospitalar,
não há a mesma riqueza de dados demonstrando a aplicação da HT e, por
isso, rigorosamente não podemos afirmar com segurança sobre o
benefício desta terapêutica nestes subgrupos.
A despeito disso, existe um racional teórico e alguns pequenos trabalhos que
nos permitem supor que a HT terapêutica seja útil também em outros
ritmos ou em vítimas de PCR intra-hospitalar.
HIPOTERMIA PÓS PCR
Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória:
evidências e aspectos práticos
Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(1):65-71
A hipotermia terapêutica (HT) é uma redução controlada da
temperatura central dos pacientes com objetivos
terapêuticos pré-definidos. Este tratamento vem sendo
usado há mais de 50 anos em cirurgias cardíacas(1) e,
mais recentemente, em cirurgias neurológicas.(2) Nos
últimos seis anos o tema voltou a ter grande impulso e
tornou-se terapêutica bem estabelecida no tratamento
pósparada cardiorrespiratória (PCR) em adulto
HIPOTERMIA PÓS PCR
Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências
e aspectos práticos
1. Redução do consumo cerebral de oxigênio
2. Supressão de reações químicas associadas com lesões de
reperfusão
3. Redução das reações de radicais livres que aumentam o dano
cerebral
4. Redução da liberação de cálcio intracelular
5. Modulação da apoptose
6. Modulação da resposta anti-inflamatória
7. Proteção de membranas lipoprotéicas
HIPOTERMIA PÓS PCR
Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências e aspectos práticos
QUANDO INDICAR A HIPOTERMIA?
A recomendação das diretrizes do ILCOR é a aplicação de HT a todos os pacientes adultos que retornam
inconscientes após uma PCR em FV extra-hospitalar, devendo ser resfriados a 32 a 34 graus por 12 a
24 horas.
Este resfriamento pode ser benéfico também para paciente com PCR em outros ritmos e em paradas
cardíacas intrahospitalares.
Não se deve realizar HT em pacientes em choque cardiogênico após o retorno da circulação espontânea
ou em pacientes com coagulopatias primárias ou gestantes.
A terapia trombolítica não se constitui em contraindicação para realização da HT, o que é importante
citar, visto que muitas das PCR atendidas têm como causa base coronariopatia.
HIPOTERMIA PÓS PCR
Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências e aspectos
práticos
Uma das técnicas com redução da temperatura mais rápida é a imersão em água
gelada, que reduz cerca 9,7º por hora em média, porém esta estratégia é pouco
prática para uso rotineiro.
Redução mais rápida ainda pode ser obtida se for possível manter esta água gelada
em circulação e em contato com a pele do paciente, de modo que seja renovada
constantemente, sem que haja tempo para a elevação da temperatura da água.
A circulação extracorpórea também é um dos métodos que consegue a obtenção da
temperatura alvo de modo mais rápido,(17) porém é um tratamento muito
invasivo e pouco prático.
Um método promissor é o que usa cateteres intravasculares com propriedade de
resfriar o sangue através de circuito interno que permite circulação de líquido
gelado e troca constante de temperatura com o sangue, reduzindo a temperatura
central em cerca de 1,4º por hora.(18) A aplicação de bolsas de gelo se mostrou
eficaz ; em média reduzem 0,9º por hora de aplicação.(19
HIPOTERMIA PÓS PCR
Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências
e aspectos práticos
mais prático e ágil:infusão de líquido gelado (a 4º), por via venosa.
Rajek et al.(20) administraram solução fisiológica gelada (4º) a
voluntários, a uma velocidade de 40 mL/kg durante 30 minutos
através de cateter central, sendo possível obter uma redução na
temperatura central de 5º por hora de forma segura.
Bernard et al. resfriaram pacientes que retornaram à circulação
espontânea usando Ringer com lactato a 4º numa infusão de 30
mL/kg em 30 min, conseguindo redução da temperatura em uma
velocidade média de 3,2º por hora, também de modo seguro. A
infusão de líquidos gelados provavelmente é a mais promissora por
ser rápida, prática, segura e de baixo custo.
HIPOTERMIA PÓS PCR
Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória:
evidências e aspectos práticos
COMO REAQUECÊ-LO?
O tempo ideal para manutenção da hipotermia terapêutica nos
pacientes que recuperaram circulação espontânea é
desconhecido.
As recomendações do ILCOR seguem os dois principais trabalhos:
de 12 a 24 horas. O reaquecimento pode ser passivo
(aproximadamente 0,5º por hora) ou ativo (usando cobertor
térmico, por aproximadamente 1º por hora).
Eventualmente pode-se lançar mão de infusão de solução
fisiológica levemente aquecida
HIPOTERMIA PÓS PCR
MONITORAÇÃO DA TEMPERATURA CENTRAL
A medida ideal da temperatura seria a mensuração da temperatura
intra-ventricular cerebral, o que é impraticável no paciente pós-
PCR.
Estudos têm demonstrado não haver importantes diferenças entre as
temperaturas da veia jugular, subdural, membrana timpânica,
artéria pulmonar e temperatura vesical.
A temperatura retal é inferior em qualidade para monitoração da
temperatura central.
A temperatura axilar não deve, em hipótese alguma, ser usada como
parâmetro para decisão de resfriamento ou aquecimento.
Os dois maiores estudos sobre a HT no pós-PCR usaram, em algum
momento da monitoração, temperaturas timpânica e vesical,(5,6)
motivos pelo qual, juntamente com a temperatura esofágica, sejam
as modalidades de monitoração mais utilizadas.
HIPOTERMIA PÓS PCR
Rev Bras Ter Intensiva. 2010; 22(2):196-205
A despeito de todas as evidências favoráveis ao uso da hipotermia, estima-se
que menos de 30% dos pacientes com indicação de tratamento o estejam
recebendo efetivamente.
Publicações recentes concordam com a importância da implantação de
protocolos institucionais de HT, pela sua capacidade de aumentar o uso
dessa terapêutica.
A ILCOR e a European Resuscitation Council suportam o uso da HT em
pacientes comatosos sobreviventes de parada cardíaca fora do hospital
nos ritmos de FV e TV, com nível de evidência I.
Evidências de nível IV (estudos históricos, coortes não-randomizadas ou
casos-controles) sugerem que sobreviventes de parada cardíaca intra-
hospitalar e de ritmos não-chocáveis também possam se beneficiar da
terapêutica, mas essa ainda é uma questão em aberto
HIPOTERMIA PÓS PCR
Targeted Temperature Management at 33°C versus 36°C after Cardiac
Arrest
N Engl J Med 369;23 december 5, 2013
In an international trial, we randomly assigned 950 unconscious adults
after out-ofhospital cardiac arrest of presumed cardiac cause to
targeted temperature management at either 33°C or 36°C. The
primary outcome was all-cause mortality through the end of the
trial. Secondary outcomes included a composite of poor neurologic
function or death at 180 days, as evaluated with the Cerebral
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SEM DIFERENÇA SIGNIFICATIVA
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HIPOTERMIA TERAPÊUTICA

  • 1. HIPOTERMIA Alexandre Francisco Silva Medicina Intensiva H.M.Dr.José de Carvalho Florence São José dos Campos/SP
  • 3.
  • 4. HIPOTERMIA NO TCE PROFILÁTICA = PRECOCE EUROTHERM- 2° LINHA RESGATE
  • 5.
  • 6. HIPOTERMIA NO TCE HIPOTERMIA PROFILÁTICA PARA INJÚRIA CEREBRAL TRAUMÁTICA: Uma Revisão Sistemática Quantitativa CJEM 2010 Jul; 12(4):355-64 De 1709 artigos, 12 estudos com 1327 participantes Comparando Estratégias a curto prazo (<48h) x longo prazo/ou até normalização de PIC (>48h) A melhor evidência: Hipotermia Profilática Leve a Moderada em pacientes com Injúria Cerebral Traumática Severa (Glasgow <8) diminui a mortalidade e melhora a recuperação neurológica, tão precoce quanto possível (Na emergência após realizar TC)
  • 7. HIPOTERMIA NO TCE EUROTHERM-NEJM 2015; 373:2403-12 387 PACIENTES- 47 CENTROS-18 PAÍSES (NOV. 2009-OUT. 2014) PIC > 20, DENTRO DE 10 DIAS APÓS A INJÚRIA, APESAR DO TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA 1 GRUPO: CONTINUA DE 1°LINHA + 2° LINHA 1 GRUPO: CONTINUA DE 1° LINHA + HIPOTERMIA = FAZER 2° LINHA SÓ SE NECESSÁRIO, PROIBIDO BARBITÚRICOS TRATAMENTO DE 3°LINHA SE NECESSÁRIO FOLLOW UP= 28 DIAS: ALTA OU MORTE 6 MESES – ESCORE DE GLASGOW
  • 9. HIPOTERMIA NO TCE 20-30ML/KG SF 0,9% REFRIGERADO, O MÍNIMO POSSÍVEL PARA MANTER PIC <20 – DENTRO DA FAIXA DE 32-35°C MANTIDA POR 48H NO CONTROLE X TÃO LONGO QUANTO POSSÍVEL PARA CONTROLAR PIC, NO GRUPO INTERVENÇÃO
  • 10. HIPOTERMIA NO TCE = CRÍTICAS HIPOTERMIA NA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA APÓS TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Comentário da Sociedade para Neurociência em Anestesiologia e Cuidado Crítico (SNACC) sobre a NEJM 2015 OCT 7 Na edição de outubro, Andrews et al apresentaram dados do desfecho funcional após o TCE ser tratado com hipotermia para reduzir PIC. Este foi o maior estudo randomizado, internacional, controlado, prospectivo e multicêntrico comparando hipotermia x terapia padrão no TCE fechado. THE EUROTHERM 3235 TRIAL: HIPOTERMIA (32-35°C) APÓS TTO. DE 1° LINHA PARA HIC E MORBIDADE-MORTALIDADE EM 6 MESES= 387 PACIENTES – 47 CENTROS – 18 PAÍSES (2009-14) AMBOS RESUZIRAM PIC, PORÉM HIPOTERMIA TEVE PIOR DESFECHO NÃO TEM DADOS DE DOSE DE MANITOL OU SALINA, NEM SE HOUVE BENEFÍCIO NA HIC REFRATÁRIA. CRÍTICA= NÃO É BOM COMO 2° LINHA, MAS PODE SER UMA OPÇÃO PARA A HIC REFRATÁRIA. EFEITOS COLATERAIS ANULARAM A NEUROPROTEÇÃO
  • 11. HIPOTERMIA NO TCE HIPOTERMIA TERAPÊUTICA EM PACIENTES COM TCE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA – 2016 BRITISH ASSOCIATION OF CRITICAL CARE NURSES Hipotermia terapêutica é a redução de temperatura do paciente para 32-35°C para melhorar os mecanismos de injúria cerebral secundária, diminuindo a produção de radicais livres, preservar a barreira hemato-encefálica, atenuar descompensação iônica e inibindo a formação de aminoácidos excitatórios = reduz edema cerebral. HIC Refratária é notada durante o reaquecimento, indicando que a hipotermia retarda, mas não evita o dano cerebral no TCE. PESQUISA NA LITERATURA : HIPOTERMIA X NORMOTEMIA NO TCE
  • 12. HIPOTERMIA NO TCE Hipotermia terapêutica pode melhorar desfecho no TCE, porém os estudos são contraditórios entre si, falha de metodologia e randomização Talvez o melhor estudo (Clinton et al 2011) nesta revisão, conclui que a hipotermia não é eficaz, mas muitos outros mostraram benefícios A MENSAGEM DESTA REVISÃO É DE QUE A HIPOTERMIA PRECISA SER PRECOCE, DURAR O TEMPO NECESSÁRIO, REAQUECER LENTAMENTE DEPENDENDO DA RESPOSTA DA PIC = MELHORANDO O DESFECHO E REDUZINDO COMPLICAÇÕES, NOS HEMATOMAS. CONTUSÃO CEREBRAL SE BENEFICIA MAIS COM NORMOTERMIA ESTUDOS MULTICÊNTRICOS FUTUROS SÃO NECESSÁRIOS, RESULTADOS CONFLITANTES
  • 13. HIPOTERMIA NO TCE = CRÍTICA NOS CASOS REFRATÁRIOS= PRÁTICA COMUM EUROTHERM NÃO TESTOU COMO RESGATE PARA HIC REFRATÁRIA, APÓS ANALGESIA, SEDAÇÃO, TERAPIA OSMÓTICA, VENTRICULOSTOMIA E BLOQUEIO NEUROMUSCULAR. EUROTHERM NÃO TESTOU HIPOTERMIA PROFILÁTICA (<12H DA INJÚRIA) ESTUDOS QUE PODEM RESPONDER = RESCUEicp trial e POLAR, em andamento.
  • 14. HIPOTERMIA NO TCE HIPOTERMIA NÃO É UMA OPÇÃO TERAPÊUTICA PARA TCE EM TRIAL RANDOMIZADO RECENTE WORLD NEUROSURGERY 2016 HIPOTERMIA TEM SIDO ABRAÇADA POR MUITOS CENTROS COMO TRATAMENTO INOVAADOR DA HIC, MASRECENTES TRIALS DEMONSTRAM POBRE DESFECHO HIPOTERMIA DEVE SER RESERVADA PARA SITUAÇÕES ONDE OUTRAS OPÇÕES FALHARAM PRECISA DE MAIS ESTUDOS
  • 16.
  • 17. HIPOTERMIA TERAPÊUTICA HIPOTERMIA TERAPÊUTICA E RISCO DE INFECÇÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE CRIT CARE MED 2014; 42: 231-242 Estudos Controlados Randomizados com Hipotermia Terapêutica de Qualquer Indicação e Avaliação da Prevalência de Infecção 23 Estudos com 2820 Pacientes, com 1398 (49,6%) Randomizados para Hipotermia Muitos Estudos Tiveram Viés Por Dados Insuficientes Não Houve Aumento da Prevalência de Infecção em Geral, Porém Aumentou o Risco de Pneumonia e Sepse (***sepse-2) Precisa de Mais Estudo Específico HIPOTERMIA DIMINUI A SECREÇÃO DE CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS E INIBE MIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA E FAGOCITOSE. A SUPRESSÃO DA NEURO- INFLAMAÇÃO É UM MECANISMO NEUROPROTETOR PRESUMIDO.
  • 18. HIPOTERMIA TERAPÊUTICA INTRODUÇÃO DO ESTUDO ANTERIOR: “Hipotermia Terapêutica (Redução Intencional da Temperatura Corporal) tem redução de mortalidade e melhor desfecho neurológico em adultos com DANO HIPÓXICO ISQUÊMICO APÓS PCR, na ENCEFALOPATIA HIPÓXICO- ISQUÊMICA DO RECÉM-NASCIDO, mas não em PACIENTE COM TCE. Possível tratamento promissor no AVCI, aguardando estudos.
  • 19.
  • 20. HIPOTERMIA NO AVC Therapeutic Hypothermia for Brain Ischemia Where Have We Come and Where Do We Go? Abstract—Mild hypothermia is an established neuroprotectant in the laboratory, showing remarkable and consistent effects across multiple laboratories and models of brain injury. At the clinical level, mild hypothermia has shown benefits in patients who have experienced cardiac arrest and in some pediatric populations experiencing hypoxic brain insults. Its role, however, in stroke therapy has yet to be established. Translating preclinical data to the clinical arena presents unique challenges with regard to cooling in patients who are generally awake and may require additional therapies, such as reperfusion. We review the state of therapeutic hypothermia in ischemic and hemorrhagic stroke and provide an outlook for its role in stroke therapy. (Stroke. 2010;41[suppl 1]:S72- S74.)
  • 21. HIPOTERMIA NO AVC Conclusions Hypothermia is a robust protectant against brain ischemia,but its effect in hemorrhagic stroke is less clear. Early clinical studies have shown feasibility, but the potential for neurological improvement needs to be weighed against the higher occurrence of pneumonia and the potential for reduced thrombolytic efficacy. Combination of hypothermia with other neuroprotectants and modern reperfusion therapies should be explored. Future studies may include newer, less invasive cooling methods that include pharmacological cooling strategies.
  • 22.
  • 23. HIPOTERMIA PÓS PCR Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências e aspectos práticos - Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(1):65-71 Há evidências que demonstram um benefício para o emprego HT na recuperação dos pacientes pós-PCR. A maior parte dos estudos foi realizada em pacientes sobreviventes de FV/TV extra-hospitalares e, por isso, neste ritmo de PCR está definitivamente indicada a hipotermia terapêutica. Nos pacientes vítimas de PCR em outros ritmos ou de PCR intra-hospitalar, não há a mesma riqueza de dados demonstrando a aplicação da HT e, por isso, rigorosamente não podemos afirmar com segurança sobre o benefício desta terapêutica nestes subgrupos. A despeito disso, existe um racional teórico e alguns pequenos trabalhos que nos permitem supor que a HT terapêutica seja útil também em outros ritmos ou em vítimas de PCR intra-hospitalar.
  • 24. HIPOTERMIA PÓS PCR Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências e aspectos práticos Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(1):65-71 A hipotermia terapêutica (HT) é uma redução controlada da temperatura central dos pacientes com objetivos terapêuticos pré-definidos. Este tratamento vem sendo usado há mais de 50 anos em cirurgias cardíacas(1) e, mais recentemente, em cirurgias neurológicas.(2) Nos últimos seis anos o tema voltou a ter grande impulso e tornou-se terapêutica bem estabelecida no tratamento pósparada cardiorrespiratória (PCR) em adulto
  • 25. HIPOTERMIA PÓS PCR Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências e aspectos práticos 1. Redução do consumo cerebral de oxigênio 2. Supressão de reações químicas associadas com lesões de reperfusão 3. Redução das reações de radicais livres que aumentam o dano cerebral 4. Redução da liberação de cálcio intracelular 5. Modulação da apoptose 6. Modulação da resposta anti-inflamatória 7. Proteção de membranas lipoprotéicas
  • 26. HIPOTERMIA PÓS PCR Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências e aspectos práticos QUANDO INDICAR A HIPOTERMIA? A recomendação das diretrizes do ILCOR é a aplicação de HT a todos os pacientes adultos que retornam inconscientes após uma PCR em FV extra-hospitalar, devendo ser resfriados a 32 a 34 graus por 12 a 24 horas. Este resfriamento pode ser benéfico também para paciente com PCR em outros ritmos e em paradas cardíacas intrahospitalares. Não se deve realizar HT em pacientes em choque cardiogênico após o retorno da circulação espontânea ou em pacientes com coagulopatias primárias ou gestantes. A terapia trombolítica não se constitui em contraindicação para realização da HT, o que é importante citar, visto que muitas das PCR atendidas têm como causa base coronariopatia.
  • 27. HIPOTERMIA PÓS PCR Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências e aspectos práticos Uma das técnicas com redução da temperatura mais rápida é a imersão em água gelada, que reduz cerca 9,7º por hora em média, porém esta estratégia é pouco prática para uso rotineiro. Redução mais rápida ainda pode ser obtida se for possível manter esta água gelada em circulação e em contato com a pele do paciente, de modo que seja renovada constantemente, sem que haja tempo para a elevação da temperatura da água. A circulação extracorpórea também é um dos métodos que consegue a obtenção da temperatura alvo de modo mais rápido,(17) porém é um tratamento muito invasivo e pouco prático. Um método promissor é o que usa cateteres intravasculares com propriedade de resfriar o sangue através de circuito interno que permite circulação de líquido gelado e troca constante de temperatura com o sangue, reduzindo a temperatura central em cerca de 1,4º por hora.(18) A aplicação de bolsas de gelo se mostrou eficaz ; em média reduzem 0,9º por hora de aplicação.(19
  • 28. HIPOTERMIA PÓS PCR Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências e aspectos práticos mais prático e ágil:infusão de líquido gelado (a 4º), por via venosa. Rajek et al.(20) administraram solução fisiológica gelada (4º) a voluntários, a uma velocidade de 40 mL/kg durante 30 minutos através de cateter central, sendo possível obter uma redução na temperatura central de 5º por hora de forma segura. Bernard et al. resfriaram pacientes que retornaram à circulação espontânea usando Ringer com lactato a 4º numa infusão de 30 mL/kg em 30 min, conseguindo redução da temperatura em uma velocidade média de 3,2º por hora, também de modo seguro. A infusão de líquidos gelados provavelmente é a mais promissora por ser rápida, prática, segura e de baixo custo.
  • 29. HIPOTERMIA PÓS PCR Hipotermia terapêutica pós-reanimação cardiorrespiratória: evidências e aspectos práticos COMO REAQUECÊ-LO? O tempo ideal para manutenção da hipotermia terapêutica nos pacientes que recuperaram circulação espontânea é desconhecido. As recomendações do ILCOR seguem os dois principais trabalhos: de 12 a 24 horas. O reaquecimento pode ser passivo (aproximadamente 0,5º por hora) ou ativo (usando cobertor térmico, por aproximadamente 1º por hora). Eventualmente pode-se lançar mão de infusão de solução fisiológica levemente aquecida
  • 30. HIPOTERMIA PÓS PCR MONITORAÇÃO DA TEMPERATURA CENTRAL A medida ideal da temperatura seria a mensuração da temperatura intra-ventricular cerebral, o que é impraticável no paciente pós- PCR. Estudos têm demonstrado não haver importantes diferenças entre as temperaturas da veia jugular, subdural, membrana timpânica, artéria pulmonar e temperatura vesical. A temperatura retal é inferior em qualidade para monitoração da temperatura central. A temperatura axilar não deve, em hipótese alguma, ser usada como parâmetro para decisão de resfriamento ou aquecimento. Os dois maiores estudos sobre a HT no pós-PCR usaram, em algum momento da monitoração, temperaturas timpânica e vesical,(5,6) motivos pelo qual, juntamente com a temperatura esofágica, sejam as modalidades de monitoração mais utilizadas.
  • 31. HIPOTERMIA PÓS PCR Rev Bras Ter Intensiva. 2010; 22(2):196-205 A despeito de todas as evidências favoráveis ao uso da hipotermia, estima-se que menos de 30% dos pacientes com indicação de tratamento o estejam recebendo efetivamente. Publicações recentes concordam com a importância da implantação de protocolos institucionais de HT, pela sua capacidade de aumentar o uso dessa terapêutica. A ILCOR e a European Resuscitation Council suportam o uso da HT em pacientes comatosos sobreviventes de parada cardíaca fora do hospital nos ritmos de FV e TV, com nível de evidência I. Evidências de nível IV (estudos históricos, coortes não-randomizadas ou casos-controles) sugerem que sobreviventes de parada cardíaca intra- hospitalar e de ritmos não-chocáveis também possam se beneficiar da terapêutica, mas essa ainda é uma questão em aberto
  • 32. HIPOTERMIA PÓS PCR Targeted Temperature Management at 33°C versus 36°C after Cardiac Arrest N Engl J Med 369;23 december 5, 2013 In an international trial, we randomly assigned 950 unconscious adults after out-ofhospital cardiac arrest of presumed cardiac cause to targeted temperature management at either 33°C or 36°C. The primary outcome was all-cause mortality through the end of the trial. Secondary outcomes included a composite of poor neurologic function or death at 180 days, as evaluated with the Cerebral Performance Category (CPC) scale and the modified Rankin scale. SEM DIFERENÇA SIGNIFICATIVA