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Gestão de Stocks
Gestão de stocks ou Administração de stocks é uma
área crucial a boa administração das empresas, pois o
desempenho nesta área tem reflexos imediatos nos
resultados comerciais e financeiros da empresa.

O objectivo da gestão de stocks envolve a
determinação de três decisões principais:

quanto encomendar,
quando encomendar;
quantidade de stock de segurança que se deve manter
para que cada artigo assegure um nível de serviço
satisfatório para o cliente.
Vantagens na constituição de stocks
 Factores mais relevantes que levam as organizações
    a constituir stock :
   Podem-se constituir stocks com uma finalidade
    especulativa, comprando-se os mesmos a baixos
    preços para os vender a preços altos;
   Para assegurar o consumo regular de um produto em
    caso de a sua produção ser irregular;
   Geralmente, na compra de grandes quantidades
    beneficia-se de uma redução do preço unitário;
   Não sendo prático o transporte de produtos em
    pequenas quantidades, opta-se por encher os
    veículos de transporte no intuito de economizar nos
    custos de transporte, o que se traduz numa
    constituição de stock;
 A existência de stock pode-se justificar apenas pela
  legítima preocupação em fazer face às variações de
  consumo:
 Para prevenção contra atrasos nas entregas, provocados
  por avarias durante a produção, greves
  laborais, problemas no transporte, etc;
 Armazenamento de produtos, se a produção for superior
  ao consumo, em alturas de crise poderá contribuir para
  evitar tensões sociais;
 Beneficia-se da existência de stock, quando este evita o
  incómodo de se fazer entregas ou compras demasiado
  frequentes.
Desvantagens na constituição de stocks

 Principais inconvenientes na constituição de
  stocks :
 Um dos inconvenientes diz respeito à própria
  fragilidade de certos produtos, que não possuem
  condições de serem mantidos em stock ou
  poderão ser mantidos em períodos muito curtos;
 Outro problema, diz respeito ao custo de posse
  traduzido no facto de existir material não vendido
  que vai acabar por imobilizar capital sem
  acrescentar valor;
 A ruptura apresenta-se como um enorme
  inconveniente, visto que a ocorrência desta irá
  provocar vendas perdidas e em casos extremos
  poderá levar à perda de clientes.
Custos da gestão de stocks
 Custos de aprovisionamento
 Corresponde ao custo de processamento da
  encomenda, que poderá ser a compra feita a um
  fornecedor, mas também aos custos associados
  à inspecção e transferência do material, assim
  como os custos relativos à produção.
 Custos de posse
 São os custos directamente relacionados com a
  manutenção dos artigos em stock, poderão ser
  de obsolescência, de
  deterioração, impostos, seguros, custo do
  armazém e sua manutenção e custos do capital.
Custos de ruptura
 Estes custos surgem quando não há material
  disponível para fazer face ao(s) pedido(s) do(s)
  cliente(s). Com isso, não só são gastas mais
  horas e trabalho na elaboração de novos
  pedidos, como em casos extremos poderá levar à
  perda do(s) cliente(s).
 Embora estes sejam considerados os três
  principais custos associados à gestão de
  stocks, refere ainda um quarto grupo, designado
  por custo associado à capacidade, que são os
  custos relacionados com questões laborais como
  horas
  extraordinárias, subcontratações, despedimentos,
Quantidade económica de
encomenda
 A quantidade a encomendar que minimiza o
 custo total é designada por quantidade
 económica de encomenda. O nível máximo de
 stock Q é atingido no momento em que se
 verifica a recepção de encomenda e o nível
 mínimo no momento imediatamente anterior à
 sua recepção. Quando o nível de stock atinge o
 ponto de encomenda s, uma nova encomenda de
 Q unidades é colocada. A política de gestão a
 adoptar é portanto a minimização do custo total
 anual (CT) (UM/ano) que é dado por: onde:
 Q = quantidade a encomendar (unidades)
 c = custo unitário (UM/unidade)
 D = procura anual do artigo (unidades/ano)
 Ic = custo de posse unitário anual por unidade
  (UM/unidade ano)
 Ca = custo associado à realização de uma
  encomenda (UM)
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 e o ponto de encomenda s traduz-se da seguinte
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Gestão de stocks 4º Trabalho de SM

  • 2. Gestão de stocks ou Administração de stocks é uma área crucial a boa administração das empresas, pois o desempenho nesta área tem reflexos imediatos nos resultados comerciais e financeiros da empresa. O objectivo da gestão de stocks envolve a determinação de três decisões principais: quanto encomendar, quando encomendar; quantidade de stock de segurança que se deve manter para que cada artigo assegure um nível de serviço satisfatório para o cliente.
  • 3. Vantagens na constituição de stocks  Factores mais relevantes que levam as organizações a constituir stock :  Podem-se constituir stocks com uma finalidade especulativa, comprando-se os mesmos a baixos preços para os vender a preços altos;  Para assegurar o consumo regular de um produto em caso de a sua produção ser irregular;  Geralmente, na compra de grandes quantidades beneficia-se de uma redução do preço unitário;  Não sendo prático o transporte de produtos em pequenas quantidades, opta-se por encher os veículos de transporte no intuito de economizar nos custos de transporte, o que se traduz numa constituição de stock;
  • 4.  A existência de stock pode-se justificar apenas pela legítima preocupação em fazer face às variações de consumo:  Para prevenção contra atrasos nas entregas, provocados por avarias durante a produção, greves laborais, problemas no transporte, etc;  Armazenamento de produtos, se a produção for superior ao consumo, em alturas de crise poderá contribuir para evitar tensões sociais;  Beneficia-se da existência de stock, quando este evita o incómodo de se fazer entregas ou compras demasiado frequentes.
  • 5. Desvantagens na constituição de stocks  Principais inconvenientes na constituição de stocks :  Um dos inconvenientes diz respeito à própria fragilidade de certos produtos, que não possuem condições de serem mantidos em stock ou poderão ser mantidos em períodos muito curtos;  Outro problema, diz respeito ao custo de posse traduzido no facto de existir material não vendido que vai acabar por imobilizar capital sem acrescentar valor;  A ruptura apresenta-se como um enorme inconveniente, visto que a ocorrência desta irá provocar vendas perdidas e em casos extremos poderá levar à perda de clientes.
  • 6. Custos da gestão de stocks  Custos de aprovisionamento  Corresponde ao custo de processamento da encomenda, que poderá ser a compra feita a um fornecedor, mas também aos custos associados à inspecção e transferência do material, assim como os custos relativos à produção.  Custos de posse  São os custos directamente relacionados com a manutenção dos artigos em stock, poderão ser de obsolescência, de deterioração, impostos, seguros, custo do armazém e sua manutenção e custos do capital.
  • 7. Custos de ruptura  Estes custos surgem quando não há material disponível para fazer face ao(s) pedido(s) do(s) cliente(s). Com isso, não só são gastas mais horas e trabalho na elaboração de novos pedidos, como em casos extremos poderá levar à perda do(s) cliente(s).  Embora estes sejam considerados os três principais custos associados à gestão de stocks, refere ainda um quarto grupo, designado por custo associado à capacidade, que são os custos relacionados com questões laborais como horas extraordinárias, subcontratações, despedimentos,
  • 8. Quantidade económica de encomenda  A quantidade a encomendar que minimiza o custo total é designada por quantidade económica de encomenda. O nível máximo de stock Q é atingido no momento em que se verifica a recepção de encomenda e o nível mínimo no momento imediatamente anterior à sua recepção. Quando o nível de stock atinge o ponto de encomenda s, uma nova encomenda de Q unidades é colocada. A política de gestão a adoptar é portanto a minimização do custo total anual (CT) (UM/ano) que é dado por: onde:
  • 9.  Q = quantidade a encomendar (unidades)  c = custo unitário (UM/unidade)  D = procura anual do artigo (unidades/ano)  Ic = custo de posse unitário anual por unidade (UM/unidade ano)  Ca = custo associado à realização de uma encomenda (UM)  L = prazo de aprovisionamento  e o ponto de encomenda s traduz-se da seguinte forma: s = D * L