SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Baixar para ler offline
PDF gerado usando o pacote de ferramentas em código aberto mwlib. Veja http://code.pediapress.com/ para mais informações.
PDF generated at: Tue, 21 Dec 2010 13:37:32 UTC
Gestão Ambiental nas
Organizações
Adeildo Caboclo
Conteúdo
Páginas
Gestão estratégica de empresas 1
Governança corporativa 4
Desenvolvimento sustentável 9
Resíduo industrial 17
Gestão integrada de resíduos sólidos 18
Estação de tratamento de águas residuais 19
Reciclagem 22
Educação ambiental integradora 25
ISO 14000 26
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 31
Referências
Fontes e Editores da Página 35
Fontes, Licenças e Editores da Imagem 36
Licenças das páginas
Licença 37
Gestão estratégica de empresas 1
Gestão estratégica de empresas
Gestão estratégica de empresas (em língua inglesa: strategic enterprise management — SEM) é um termo que se
refere às técnicas de gestão, avaliação e ao conjunto de ferramentas respectivas (como software) concebidas para
ajudar empresas na tomada de decisões estratégicas de alto nível.
Sistema de informação estratégico
Tipicamente é utilizado um sistema de informação estratégico (SIE) para gerir a informação e assistir no processo
de decisão estratégica. Os SIE representam a evolução natural dos sistemas de informação de gestão face às
necessidades das empresas em tirar partido da informação recolhida e processada por forma a ganhar vantagem
competitiva e quiçá redefinir os objetivos da empresa para reajustá-la às alterações ambientais.
Um sistema de informação estratégico foi definido como "O sistema de informação que suporta ou altera a estratégia
da empresa" por Charles Wiseman (Strategy and Computers 1985). Sprague definiu três classificações destes
sistemas:
1. Sistema competitivo
2. Sistema cooperativo
3. Sistema de operações de mudança na organização
Os conceitos chave na gestão estratégica de empresas são:
• Estabelecer objetivo melhorar a posição da companhia, em oposição a objetivos genéricos, como o aumento de
lucro ou redução de custos.
• Avaliação da performance em termos dos objetivos estabelecidos, e disponibilização da informação a quem toma
as decisões estratégicas.
• Avaliação e gestão do "capital intelectual", aptidões e experiência da força de trabalho das companhias.
• Gestão baseada em atividades (ABM, activity based management), que busca avaliar clientes e projetos nos
termos de seus custo e benefícios totais à organização, melhor que supor que os projetos mais importantes são
aqueles que trazem o rendimento mais elevado.
Gestão estratégica no planejamento público
No mundo globalizado, as organizações constantemente tentam fazer uma medição do seu nível, mediante um
mercado ou setor, a fim de obterem comparações de seus indicadores com outras organizações. Este processo é
denominado de benchmarking.
Na gestão pública não ocorre diferente. A organização pública faz constantemente a medição de seus indicadores,
tais como o produto interno bruto per capita, renda familiar, arrecadação de impostos, desempenho de estudantes,
entre outros, de modo a obter um referencial, um nível de performance, reconhecido como padrão de excelência para
um processo de negócio específico em relação a outros países.
Um dos desafios dos gestores públicos é encontrar Benchmarks para os principais indicadores ou processos da
gestão pública. O advento da globalização trouxe a homogeneização dos centros urbanos, expansões geopolíticas,
revolução tecnológica e hibridização entre as culturas.
Os países, considerados de primeiro mundo, passaram a influenciar e ditar os padrões de excelência em todas as
áreas: econômica, política, educacional e social.
“Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la”, já dizia Cícero. Para diminuir essa linha de comando imposta
pelos países de primeiro mundo, a gestão pública pode visionar seu foco num excelente planejamento estratégico.
Para tal, ela pode utilizar a ferramenta de gestão empresarial conhecida como balanced scorecard (BSC). O BSC
traduz a missão e a estratégia das organizações num conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de
Gestão estratégica de empresas 2
base para um sistema de medição e gestão estratégica.
A proposta do BSC é tornar entendível, para todos os níveis da organização, a visão, a missão e a estratégia, para
todos saibam o que fazer e de que forma suas ações impactam no desempenho organizacional.
Os objetivos desta metodologia vão muito além do que se poderia extrair de um mero conjunto de indicadores.
Quando aplicado adequadamente, permite ainda transformações organizacionais no sentido da ação, em especial
criar uma visão integral da gestão e da sua situação atual, olhar em frente de forma pró-ativa, alinhar a estrutura
organizacional, estabelecer iniciativas priorizadas em direção as estratégicas definidas e ainda influenciar o
comportamento da sociedade.
O BSC é uma construção interativa feita pelos gestores da própria organização. As perspectivas do BSC estão todas
interligadas, nenhuma pode ser vista de forma independente e a ordem é relevante.
Entretanto, uma análise de conteúdo do que se inclui em cada perspectiva mostra grandes diferenças entre um BSC
aplicado a uma empresa ou serviço público: na missão estratégica, na perspectiva financeira, na perspectiva social,
na perspectiva dos processos internos e na perspectiva de aprendizagem e crescimento.
Como o BSC nasceu no meio empresarial e tem sido desenvolvido em torno dessa realidade, não se pode aplicar sem
as devidas adaptações à realidade do setor público, que tradicionalmente guiado pela imensidão de normais legais,
está hoje pressionado pela escassez dos recursos financeiros e colocado perante a necessidade de adotar novos
instrumentos de gestão.
De certa forma, o BSC é um modelo interessante capaz de trazer inovação aos serviços públicos. Porém, as
organizações públicas estão começando a compreender que os projetos de sucesso exigem mais do que recursos
financeiros e idéias dispersas. Quando um projeto falha, perde-se dinheiro, tempo e confiança pública.
Um olhar sobre a inércia dos sistemas de informações atuais dos serviços públicos, sugere que alguns têm
funcionado em autogestão e internamente, algumas produzidas também isoladamente ao longo do tempo. Por
exemplo, temos a redundância de processos para uma mesma finalidade, sendo processo um conjunto de atividades
estruturadas.
Tem-se ouvido constantemente de alguns “arrivistas adeptos da era da modernização” que a área pública carece e
necessita urgentemente da implantação de inteligência. Falam em inteligência como se esta fosse um produto
acabado, disposto em prateleiras de lojas, à disposição de um ávido administrador bem-intencionado que queira
propiciar uma verdadeira reforma no setor público! Eis um desafio, desenvolver um processo de gestão do
conhecimento.
Os sintomas de disfunção são visíveis no interior do setor público, ao longo de seu relacionamento e até com a
sociedade. A perspectiva de processos do BSC aplicada ao setor público implica uma visão organizada e interativa
que afeta ao negócio de todos os serviços públicos fazendo cair à lógica de autogestão, independência funcional
destes serviços e a carência de inteligência.
Tal visão leva ainda a inclusão da voz do cidadão no desenho do processo, de modo que o resultado conduza a sua
satisfação. Tudo é uma questão de estratégia. De identificar quais as aspirações públicas: aonde queremos chegar e o
que pretendemos ser?
Embora não seja um padrão único e universal para a formulação de estratégias, faz-se necessário à criação de um
esboço para que se possa prosseguir com a definição do processo estratégico, que viabilize a sociedade.
De forma mais específica é formular, desenvolver, planejar, implantar e controlar o processo estratégico, além de se
prevenir dos comportamentos sazonais futuros nas séries temporais, que está liga a macroeconomia (crescimento
econômico, taxas de inflação, etc), às finanças (previsão de evoluções de mercados financeiros, investimentos, etc), a
gestão empresarial (procura de produtos, consumo, etc), a gestão pública (previsões de trafego em pontos ou
estradas, etc) e as áreas científicas (meteorologia, etc).
Muitas análises preditivas podem ajudar os administradores na gestão de seus municípios, estados e outros órgãos
públicos, nas mais diversas áreas. Estas análises auxiliam na prevenção a eventos futuros, fazendo com que diversas
Gestão estratégica de empresas 3
ações possam ser tomadas antes que os eventos ocorram.
Essas análises devem estar presentes no planejamento estratégico. Isso auxiliará a gestão pública nas questões
concernentes à arrecadação dos impostos, ao atendimento das demandas sociais em relação à saúde e a educação.
Nota: O resumo acima foi elaborado com base na conceituação de Danilo Mozeli Dumont, José Araújo Ribeiro e
Luiz Alberto Rodrigues, conforme encontrada na obra "Inteligência Pública na Era do Conhecimento" (Ed. Revan,
2006).
Gestão sustentável
A gestão sustentável é uma capacidade para dirigir o curso de uma empresa, comunidade, ou país, por vias que
valorizam, recuperam todas as formas de capital, humano, natural e financeiro de modo a gerar valor aos
stakeholders (lucro). A gestão de processos deve ser vista sempre como um processo evolutivo de trabalho e gestão e
não somente como um projecto com inicio, meio e fim. Se não for conduzida com esta visão, a tendência de se tornar
um modismo dentro da empresa ou do país e logo ser esquecida ao sinal de um primeiro tropeço é grande. Muitos
esforços e investimentos têm sido gastos sem o retorno espectável.
Tudo isto leva-nos a questionar o que será necessário, manter o business as usual onde a optimização muita das
vezes está esgotada ou aderirmos a um business as bnusual, isto é, tentar mudar o paradigma de desenvolvimento e
para isso será necessário novas atitudes e comportamentos, a “eco eficiência”. É imperativo saber adaptar-se às novas
mudanças., aprender a fomentar uma cultura empresarial onde se fundem a lucratividade e se salvaguarda o ambiente
e os benefícios sociais. As empresas não podem descurar a Globalização crescente da economia mundial.
Se pensarmos que 10% de tudo o que é extraído do planeta pela industria (em peso) é que se torna produto útil e que
o restante é resíduo, torna-se urgente uma gestão sustentável que nos leve a um consumo sustentável, é urgente
minimizar a utilização de recursos naturais e materiais tóxicos. O desenvolvimento sustentável não é ambientalismo
nem apenas ambiente, mas sim um processo de equilíbrio entre os objectos económicos, financeiros, ambientais e
sociais.
Se pensarmos que os recursos desperdiçados e as constantes perdas de lucros têm tendência a aumentarão longo dos
anos (ex.: Katrina — 80.000 milhões dólares em prejuízos), e que países em desenvolvimento (ex.: o BRIC —
Brasil, Rússia, Índia e China) começam a dar sobeja importância ao crescimento ambiental e social, leva-nos a
pensar que é urgente também Portugal acordar para esta temática e tomar uma atitude mais firme e real no que
concerne à gestão sustentável, quer por parte das entidades governamentais, quer por parte do tecido empresarial.
Tendo em conta que o lucro é uma pré-condição para objectivar as outras condições da sustentabilidade, não vejo
razão alguma para que Portugal e o seu tecido empresarial não adquiram uma competitividade sustentável.
Apesar de na teoria Portugal já ter uma estratégia para o desenvolvimento sustentável, na prática ainda não se
verifica, pois o grande problema do nosso país é “o crescimento anémico da produtividade”, ou seja a reduzida
competitividade. A nova gestão e consequentemente os actuais e futuros gestores/empreendedores portugueses
deverão assim adoptar um novo instrumento para criar valor, melhorando a eficiência das empresas — a eco
eficiência.
Em suma, a sustentabilidade do planeta somente vai apresentar uma evolução compatível com as necessidades do
meio ambiente a partir do momento em que ela se tornar um grande negócio. Ganham todos; ganha o planeta,
ganham os consumidores (população), ganham os empresários em geral (economia mundial).
Gestão estratégica de empresas 4
Ver também
• Análise econômica de sistemas de informações
• Inteligência organizacional
Governança corporativa
Governança corporativa
(português brasileiro)
ou governo das sociedades ou das empresas
(português europeu)
é o
conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma
empresa é dirigida, administrada ou controlada. O termo inclui também o estudo sobre as relações entre os diversos
atores envolvidos (os stakeholders) e os objetivos pelos quais a empresa se orienta. Os principais atores tipicamente
são os acionistas, a alta administração e o conselho de administração. Outros participantes da governança corporativa
incluem os funcionários, fornecedores, clientes, bancos e outros credores, instituições reguladoras (como a CVM, o
Banco Central, etc.) e a comunidade em geral.
Governança corporativa é uma área de estudo com múltiplas abordagens. Uma das principais preocupações é garantir
a aderência dos principais atores a códigos de conduta pré-acordados, através de mecanismos que tentam reduzir ou
eliminar os conflitos de interesse e as quebras do dever fiduciário. Um problema relacionado, entretanto
normalmente tratado em outro fórum de discussão é o impacto da governança corporativa na eficiência econômica,
com uma forte ênfase em maximizar valor para os acionistas. Há ainda outros temas em governança corporativa,
como a preocupação com o ponto de vista dos outros stakeholders que não os acionistas, bem como o estudo dos
diversos modelos de governança corporativa ao redor do mundo. Assim, o corporate governance (ou o governo das
sociedades) é composto pelo conjunto de mecanismos e regras pelas quais se estabelecem formas de controle da
gestão das sociedades de capital aberto, e onde se incluem instrumentos para monitorização e possibilidade de
responsabilização dos gestores pelas suas decisões (ou actos de gestão). A governança corporativa visa diminuir os
eventuais problemas que podem surgir na relação entre gestores e accionistas e, consequentemente, diminuir o risco
de custos da agência.
Tem havido um renovado interesse no assunto de governança corporativa desde 2001, particularmente devido aos
espetaculares colapsos de grandes corporações norte-americanas como a Enron Corporation e Worldcom. Em 2002,
o governo federal norte-americano aprovou a Lei Sarbannes-Oxley, com o propósito de restaurar a confiança do
público em geral na governança corporativa.
Definição
A Governança Corporativa visa a aumentar a probabilidade dos fornecedores de recursos garantirem para si o retorno
sobre seu investimento, por meio de um conjunto de mecanismos no qual se inclui o Conselho de Administração.
O tema possui importância crescente, por ser bem difundida a hipótese de que a estrutura de governança afeta o valor
da empresa.
A questão é descobrir se existe uma estrutura de governança corporativa "melhor" ou "ideal". Vários códigos de
governança foram elaborados com esta intenção... No Brasil, destacam-se os códigos do Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa (IBGC) e da Comissão de Valores Mobiliários(CVM).
A governança é a capacidade das sociedades humanas para se dotarem de sistemas de representação, de instituições e
processos, de corpos sociais, para elas mesmas se gerirem, em um movimento voluntário. Esta capacidade de
consciência (o movimento voluntário), de organização (as instituições, os corpos sociais), de conceitualização (os
sistemas de representação), de adaptação a novas situações é uma característica das sociedades humanas. É um dos
traços que as distinguem das outras sociedades de seres vivos, animais e vegetais.
Governança corporativa 5
São as instituições de Bretton Woods – Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional – que a puseram na moda.
Ela engloba, com efeito, o conjunto dos poderes legislativo, executivo e judiciário, a administração, o governo, o
parlamento, os tribunais, as coletividades locais, a administração do Estado, a Comissão Européia, o sistema das
Nações Unidas...
A emergência progressiva dos Estados, dos princípios e das modalidades de governança pacífica, em sociedades
sempre mais povoadas e sempre mais complexas, é o sinal e para alguns a própria definição da civilização
[1]
.
Ora, o corporate governance consiste, precisamente, na criação de mecanismos tendentes à minimização da
assimetria de informação existente entre a gestão e os detentores da propriedade ou de interesses relevantes (daí
ter-se evoluído da consideração dos shareholders para outros stakeholders), de forma a permitir uma monitorização
tão próxima quanto possível da associação dos objetivos da gestão àquela dos stakeholders: maximizar o valor da
empresa. Dito de outra forma, "corporate governance é uma área […] que investiga a forma de garantir/motivar a
gestão eficiente das empresas, utilizando mecanismos de incentivo como sejam os contratos, os padrões
organizacionais e a legislação. O que frequentemente se limita à questão da melhoria do desempenho financeiro,
como, por exemplo, a forma como os proprietários das empresas podem garantir/motivar os gestores das empresas a
apresentarem uma taxa de retorno competitiva" - Cfr. definição defendida pelo Instituto Português do Corporate
Governance, em http://www.cgov.pt/.
História
As crises da governança
Apesar dos avanços da governança em escala internacional e da recente reabilitação do Estado no próprio seio de
instituições internacionais tradicionalmente pouco simpáticas ao setor público, existe uma profunda crise da ação
pública desde o final dos anos 1970, mais ou menos em todo o mundo. Estão na moda a crise do Estado, a crítica do
setor público, o fracasso da ONU, o euroceticismo. Observa-se em muitos países, o desmantelamento dos sistemas
estatais pelo tríplice movimento da privatização dos serviços públicos, da mundialização dos mercados e da
descentralização. A implosão dos regimes de economia planejada na Europa e a abertura ao mercado dos regimes
comunistas da Ásia, a crise financeira e moral do Estado-providência na maioria das democracias ocidentais, a rápida
mundialização das trocas comerciais e dos mercados financeiros puderam dar, nos anos que se seguiram à queda do
muro de Berlim, o sentimento de uma vitória do neoliberalismo e da “revolução conservadora”
[2]
.
A década de 1960 fora aquela do Estado triunfante. A URSS, com a conquista do espaço, parecia mostrar sua
capacidade, ao menos técnica, de alcançar os EUA. No terceiro mundo, planejamento e capitalismo público
pareciam, na ausência de tradições industriais ou empresariais locais, o caminho principal e programado do
desenvolvimento. Nos países desenvolvidos, os Estados aperfeiçoavam seus instrumentos e suas políticas para
enquadrar as economias nacionais, garantir o pleno emprego, organizar as transferências sociais necessárias, oferecer
a cada um a proteção do Estado-providência.
Vinte anos depois, mudança completa de discurso e de cenário. O Estado-nação ficou na berlinda. Sua autonomia e
seu poder foram erodidos. Erodidos por cima com a mundialização da economia e a globalização dos mercados
financeiros; com, para os países europeus, o papel crescente da União Européia, das diretrizes de Bruxelas, dos
critérios de convergência de Maastricht, com o desenvolvimento das convenções internacionais, como o GATT; com
o aumento do poder das grandes firmas multinacionais, sempre menos ligadas aos países em que nasceram. Erodidos
por baixo, com a descentralização, o aumento dos poderes locais e das reivindicações autonomistas, com o
enfraquecimento dos grandes corpos intermediários políticos, sindicais, religiosos, sociais que garantiam em escala
nacional o diálogo entre o Estado e a sociedade.
Governança corporativa 6
As oito principais características da "boa governança"
1. Participação
2. Estado de direito
3. Transparência
4. Responsabilidade
5. Orientação por consenso
6. Igualdade e inclusividade
7. Efetividade e eficiência
8. Prestação de contas (accountability)
Participação
Participação significa que homens e mulheres devem participar igualmente das atividades de governo.
A participação deve contemplar a possibilidade de participação direta ou participação indireta através de instituições
ou representantes legítimos.
A participação implica a existência de liberdade de expressão e liberdade de associação de um lado, e uma sociedade
civil organizada de outro lado.
O princípio, apesar de parecer utópico, é perfeitamente possível desde que existam leis claras e específicas que
garantam os termos propostos; e existam iniciativas do Estado visando à sustentação dos termos.
Estado de Direito
A boa governança requer uma estrutura legal justa que se aplica a todos os cidadãos do Estado independentemente
de sua riqueza financeira, de seu poder político, de sua classe social, de sua profissão, de sua raça e de seu sexo.
A boa governança deve garantir total proteção dos direitos humanos, pertençam as pessoas a maiorias ou a minorias
sociais, sexuais, religiosas ou étnicas.
A boa governança deve garantir que o poder judiciário seja independente do poder executivo e do poder legislativo.
A boa governança deve garantir que as forças policiais sejam imparciais e incorruptíveis.
Transparência
Mais do que "a obrigação de informar", a administração deve cultivar o "desejo de informar", sabendo que da boa
comunicação interna e externa, particularmente quando espontânea, franca e rápida, resulta um clima de confiança,
tanto internamente, quanto nas relações da empresa com terceiros. A comunicação não deve restringir-se ao
desempenho econômico-financeiro, mas deve contemplar também os demais fatores (inclusive intangíveis) que
norteiam a ação empresarial e que conduzem à criação de valor. No Brasil existe a Lei de Responsabilidade Fiscal,
que induz o gestor público à transparência de seus atos. Essa transparência pode ser melhorada, significativamente,
com instrumentos como a Demonstração do Resultado Econômico, com o contracheque econômico e o balanço
social.
Governança corporativa 7
Responsabilidade
As instituições governamentais e a forma com que elas procedem são desenhadas para servir os membros da
sociedade como um todo e não apenas pessoas privilegiadas.
Os processos das instituições governamentais são desenhados para responder as demandas dos cidadãos dentro de
um período de tempo razoável.
Decisões orientadas para um Consenso
As decisões são tomadas levando-se em conta que os diferentes grupos da sociedade necessitam mediar seus
diferentes interesses. O objetivo da boa governança na busca de consenso nas relações sociais deve ser a obtenção de
uma concordância sobre qual é o melhor caminho para a sociedade como um todo. Além disso, as decisões também
devem ser tomadas levando em conta a forma como tal caminho pode ser trilhado.
Essa forma de obter decisões requer uma perspectiva de longo prazo para que ocorra um desenvolvimento humano
sustentável. Essa perspectiva também é necessária para conseguir atingir os objetivos desse desenvolvimento.
Igualdade e inclusividade
A boa governança deve assegurar igualdade de todos os grupos perante os objetivos da sociedade. O caminho
proposto pelo governante deve buscar promover o desenvolvimento econômico de todos os grupos sociais.
As decisões devem assegurar que todos os membros da sociedade sintam que façam parte dela e não se sintam
excluídos em seu caminho para o futuro.
Esta abordagem requer que todos os grupos, especialmente os mais vulneráveis, tenham oportunidade de manter e
melhorar seu bem –estar.
Efetividade e eficiência
A boa governança deve garantir que os processos e instituições governamentais devem produzir resultados que vão
ao encontro das necessidades da sociedade ao mesmo tempo em que fazem o melhor uso possível dos recursos à sua
disposição. Veja Lei do Ótimo de Pareto. Isso também implica que os recursos naturais sejam usados
sustentavelmente e que o ambiente seja protegido.
Suporte à auditoria fiscalizadora
As instituições governamentais, as instituições do setor privado e as organizações da sociedade civil deveriam ser
fiscalizáveis pelas pessoas da sociedade e por seus apoiadores institucionais. De forma geral, elas devem ser
fiscalizáveis por todas aquelas pessoas que serão afetadas por suas decisões, atos e atividades.
[1] Pierre Calame, André Talmant, QUESTÃO DO ESTADO NO CORAÇÃO DO FUTURO (A) - O mecano da governança, p.20, 2001, , Editora
Vozes
[2] Pierre Calame, André Talmant, QUESTÃO DO ESTADO NO CORAÇÃO DO FUTURO (A) - O mecano da governança, p.25, 2001, Editora
Vozes
Governança corporativa 8
Ligações externas
• IBGC (http://www.ibgc.org.br) Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
• Foro por una Nueva Gobernanza Mundial (http://www.world-governance.org/)
• An Introduction to good governance by the United Nations Economic and Social Commission for Asia and the
Pacific (http://www.unescap.org/huset/gg/governance.htm) (em inglês)
• Applying Economics to Economists: Good Governance at the International Financial Institutions (http://www.
cepr.net/publications/ifi_accountability.htm) (em inglês)
• Governance Indicators (http://www.worldbank.org/wbi/governance/data/) (em inglês)
• Institutional reform survey instrument (http://www.institutionalreform.org) (em inglês)
• Bibliografia sobre Governança (http://www.terraforum.com.br/sites/terraforum/in3/Artigos/Bibliografia -
Governança.aspx)
• A FLORESTA E A ESCOLA (http://www.institut-gouvernance.org/flag/es/analyse/fiche-analyse-350.html),
repensando o conceito de governança a partir de um projeto no noroeste da Amazônia brasileira (Foro
LatinoAmericano sobre a governança)
• IBRI (http://www.ibri.com.br) Instituto Brasileiro de Relações com Investidores
• Dicionário de Finanças e Mercado de Capitais (http://www.enfin.com.br/bolsa/main.php) BM&F BOVESPA
• Regulamento de Listagem do Novo Mercado (http://www.bovespa.com.br/pdf/Regulamento_Novo_Mercado.
pdf) BM&F Bovespa, 2006
• Petrobrás passa a compor o [[Índice de Sustentabilidade Empresarial (http://www2.petrobras.com.br/portal/
frame_ri.asp?pagina=/ri/port/noticias/noticias/Not_ise.asp&lang=pt&area=ri)] da Bovespa.]
Ver também
• Cibernética
• Corrupção política
• Escola da regulação
• Índice de Percepções de Corrupção
• Regulação
• Regulação econômica
• Regulador
• Teoria de sistemas
Desenvolvimento sustentável 9
Desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentável é um conceito sistémico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que
incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental.
[1] [2]
Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório
Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em
1983 pela Assembleia das Nações Unidas.
[3]
Esquema representativo das várias componentes do desenvolvimento
sustentável
A definição mais usada para o desenvolvimento
sustentável é:
O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações
futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um
nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo,
um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
— Relatório
Brundtland
[4]
O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceptualmente dividido em três componentes: a
sustentabilidade ambiental, sustentabilidade económica e sustentabilidade sócio-política.
[5]
História
Ao longo das ultimas décadas, vários têm sido os acontecimentos que marcam a evolução do conceito de
desenvolvimento sustentável, de acordo com os progressos tecnológicos, assim como do aumento da
consciencialização das populações para o mesmo.
1968 - Criação do Clube de Roma, reunindo pessoas em cargos de relativa importância em seus respectivos países e
visa promover um crescimento económico estável e sustentável da humanidade. O Clube de Roma tem, entre seus
membros principais cientistas, inclusive alguns prémios Nobel, economistas, políticos, chefes de estado e até mesmo
associações internacionais.
[6]
Desenvolvimento sustentável 10
Como evoluir do tempo e dos conhecimentos técnicos,
o desenvolvimento sustentável foi crescendo como
resposta às assimetrias globais, e aos problemas locais
e inter-transfronteiriços.
1972 - O Clube de Roma publicou o relatório Os limites do
crescimento, preparada a seu pedido por uma equipa de
pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology. Este
relatório apresenta os resultados da simulação em computador, da
evolução da população humana com base na exploração dos
recursos naturais, com projecções para 2100. Mostra que, devido à
prossecução do crescimento económico durante o século XXI é de
prever uma redução drástica da população devido à poluição, a
perda de terras aráveis e da escassez de recursos energéticos.
[7]
16 de Junho de 1972 - Conferência sobre o Ambiente Humano das
Nações Unidas (Estocolmo). É a primeira Cimeira da Terra.
Ocorre pela primeira vez a nível mundial preocupação com as
questões ambientais globais.
[8]
1979: o filósofo Hans Jonas exprime a sua preocupação no livro
Princípio responsabilidade.
1980: A União Internacional para a Conservação da Natureza
publicou um relatório intitulado "A Estratégia Global para a conservação, onde surge pela primeira vez o conceito
de" desenvolvimento sustentável ".
[9]
1987 - Relatório Brundtland, Our Common Future, preparado pela Comissão
Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, onde foi pela primeira vez formalizado o conceito de
desenvolvimento sustentável.
[9] [10]
De 3 a 14 de Junho de 1992 - Realiza-se a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente eo Desenvolvimento
(segunda "Cimeira da Terra"), onde nasce a Agenda 21, e são aprovadas a Convenção sobre Alterações Climáticas,
Convenção sobre Diversidade Biológica (Declaração do Rio), bem como a Declaração de Princípios sobre
Florestas.
[8] [11]
1993 - V Programa Acção Ambiente da União Europeia: Rumo a um desenvolvimento sustentável. Apresentação da
nova estratégia da UE em matéria de ambiente e as acções a serem tomadas para alcançar um desenvolvimento
sustentável para o período 1992-2000.
[12]
27 de maio de 1994 - Primeira Conferência sobre Cidades Europeias Sustentáveis. Aalborg (Dinamarca), de onde
surgiu a Carta de Aalborg.
[13] [14]
8 de Outubro de 1996 - Segunda Conferência sobre Cidades Europeias Sustentáveis. Plano de Acção de Lisboa: da
Carta à acção.
[13] [15]
Desenvolvimento sustentável 11
Lista dos Objectivos do Milénio das Nações Unidas na
sua sede em Nova Iorque.
1997 - 3 ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações
Climáticas, em Quioto, onde s estabelece o Protocolo de
Quioto.
[16]
8 de Setembro de 2000 - Após os três dia da Cimeira do Milénio
de líderes mundiais na sede das Nações Unidas, a Assembleia
Geral aprovou a Declaração do Milénio.
[17]
2000 - Terceira Conferência Europeia sobre Cidades
Sustentáveis.
[4] [18]
De 26 a 4 de Setembro de 2002 - Conferência Mundial sobre o
Desenvolvimento Sustentável (Rio +10), em Joanesburgo, onde
reafirmou o desenvolvimento sustentável como o elemento central
da agenda internacional e se deu um novo impulso à acção
mundial para combater a pobreza assim como a protecção do
ambiente.
[19]
Fevereiro de 2004 - A sétima reunião ministerial da Conferência
sobre Diversidade Biológica foi celebrado com a Declaração
Kuala Lumpur, o que gerou descontentamento entre os pobres e as
nações que não satisfaz plenamente os ricos. Kuala Lumpur
2004 - Conferência Aalborg +10 - Inspiração para o futuro. Apelo a todos os governos locais e regionais da Europa
para participar na assinatura do compromisso de Aalborg e fazerem parte da Campanha Europeia das Cidades
Sustentáveis e Cidades.
[20]
11 de Janeiro de 2006 - Comunicação da Comissão Europeia ao Parlamento Europeu sobre a Estratégia temática
sobre o ambiente urbano. É uma das sete estratégias do Sexto Programa de Acção Ambiental para o Ambiente da
União Europeia, desenvolvido com o objectivo de contribuir para uma melhor qualidade de vida através de uma
abordagem integrada e centrada nas zonas urbanas e para tornar possível um elevado nível de qualidade de vida e
bem-estar social para os cidadãos, proporcionando um ambiente em que níveis da poluição não têm efeitos adversos
sobre a saúde humana e o ambiente assim como promover o desenvolvimento urbano sustentável.
[21]
2007 - Carta de Leipzig sobre as cidades europeias sustentáveis.
[4] [22]
2007 - Cimeira de Bali, com o intuito de criar um sucessor do Protocolo de Quioto, com metas mais ambiciosas e
mais exigente no que diz respeito às alterações climáticas.
[23]
Julho de 2009 - Declaração de Gaia, que implanta o Condomínio da Terra no I Fórum Internacional do Condomínio
da Terra.
[24] [25]
Desenvolvimento sustentável 12
Âmbito e definições de aplicação
A terra como um planeta frágil, a ser protegido pela
Humanidade.
O conceito de desenvolvimento sustentável é um conceito que
abrange várias áreas, assentando essencialmente num ponto de
equilíbrio entre o crescimento económico, equidade social e a
protecção do ambiente.
[26] [27]
A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural adiciona um
novo enfoque na questão social, ao afirmar que "… a diversidade
cultural é tão necessária para a humanidade como a biodiversidade
é para a natureza" torna-se "as raízes do desenvolvimento
entendido não só em termos de crescimento económico mas
também como um meio para alcançar um mais satisfatório
intelectual, emocional, moral e espiritual ". Nessa visão, a
diversidade cultural é a quarta área política do desenvolvimento
sustentável.
[28]
A Divisão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável
enumera as seguintes áreas como incluídas no âmbito do
desenvolvimento sustentável:
[29]
O conceito inclui noções de sustentabilidade fraca, de
sustentabilidade e ecologia profunda. Diferentes concepções
revelam também uma forte tensão entre ecocentrismo e o
antropocentrismo. O conceito permanece mal definido e contém
uma grande quantidade de debates a respeito de sua definição.
Durante os últimos dez anos, diversas organizações têm tentado medir e monitorizar a proximidade com o que
consideram a sustentabilidade através da aplicação do que tem sido chamado de métricas e indicadores de
sustentabilidade.
[30]
O desenvolvimento sustentável é dito para definir limites para o mundo em desenvolvimento. Enquanto os actuais
países de primeiro mundo, poluído significativamente durante o seu desenvolvimento, os mesmos países incentivam
os países do terceiro mundo a reduzir a poluição, o que, por vezes, impede o crescimento. Alguns consideram que a
implementação do desenvolvimento sustentável implica um retorno à estilos de vida pré-modernos.
[31]
Indicadores de desenvolvimento sustentável
Em 1995, a Comissão para o desenvolvimento sustentável das Nações Unidas aprovou um conjunto de indicadores
de desenvolvimento sustentável, com o intuito de servirem como referência para os países em desenvolvimento ou
revisão de indicadores nacionais de desenvolvimento sustentável, tendo sido aprovados em 1996, e revistos em 2001
e 2007.
[32] [33]
O quadro actual contém 14 temas, que são ligeiramente modificado a partir da edição anterior:
[34]
Desenvolvimento sustentável 13
• Pobreza • Terra
• Perigos naturais • Padrões de consumo e produção
• O desenvolvimento econômico • Educação
• Governação • Os oceanos, mares e costas
• Ambiente • Demografia
• Estabelecer uma parceria global económica • Água potável, Escassez de água e Recursos hídricos
• Saúde • Biodiversidade
Cada um destes temas encontra-se dividido em diversos sub-temas, indicadores padrão e outros indicadores.
Além das Nações Unidas, outras entidades elaboram ainda outros modelos de indicadores, como no caso da
Comissão Europeia, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do Global
Environment Outlook (GEO).
[35]
Os três componentes do Desenvolvimento sustentável
Sustentabilidade ambiental
A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo
sustentável,
[36] [37]
podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as
condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente
e a sua função como fonte de energias renováveis.
[38] [39]
As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do milénio procura garantir ou melhorar
a sustentabilidade ambiental,
[40]
através de quatro objectivos principais:
[41]
1. Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de
recursos ambientais.
2. Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade.
3. Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico.
4. Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da
pobreza.
Sustentabilidade económica
A sustentabilidade económica, enquadrada no âmbito do desenvolvimento sustentável é um conjunto de medidas e
politicas que visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de
mais valias económicas são adicionados como fatores a ter em conta, os parâmetros ambientais e sócio-económicos,
criando assim uma interligação entre os vários setores.
[42] [43]
Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente
financeira, mas igualmente na vertente ambiental e social,
[44] [45]
o que potencia um uso mais correto quer das
matérias primas, como dos recursos humanos. Há ainda a incorporação da gestão mais eficiente dos recursos
naturais, sejam eles minerais, matéria prima como madeira ou ainda energéticos, de forma a garantir uma exploração
sustentável dos mesmos, ou seja, a sua exploração sem colocar em causa o seu esgotamento, sendo introduzidos
elementos como nível óptimo de poluição ou as externalidades ambientais, acrescentando aos elementos naturais um
valor económico.
[46]
Desenvolvimento sustentável 14
Sustentabilidade sócio-politica
A sustentabilidade sócio-politica centra-se no equilíbrio social, quer na sua vertente de desenvolvimento social,
como sócio-económica, é um veiculo de humanização da economia, e ao mesmo tempo, pretende desenvolver o
tecido social, nos seus componentes humanos e culturais.
[47] [48]
Neste sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos: a agenda 21 e as metas de desenvolvimento do milénio.
A Agenda 21 é um plano global de acção a ser tomada a nível global, nacional e local, por organizações das Nações
Unidas, governos, e grupos locais, nas diversas áreas onde se verificam impactes significativos no ambiente. Em
termos práticos, é a mais ambiciosa e abrangente tentativa de criação de um novo padrão para o desenvolvimento do
século XXI, tendo por base os conceitos de desenvolvimento sustentável.
[49] [50]
As Metas de Desenvolvimento do Milénio (MDM) surgem da Declaração do Milénio das Nações Unidas, adoptada
pelos 191 estados membros no dia 8 de Setembro de 2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos
internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 1990 relativos ao meio-ambiente e
desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo, entre outras, a Declaração traz uma série
de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, segundo os indicadores quantitativos que os
acompanham, deverão melhorar o destino da humanidade neste século. Esta declaração menciona que os governos
"não economizariam esforços para libertar nossos homens, mulheres e crianças das condições abjectas e desumanas
da pobreza extrema", tentando reduzir os níveis de pobreza, iliteracia e promovendo o bem estar social.
[51] [52]
Estes
projectos são monitorizados com recurso ao Índice de Desenvolvimento Humano, que é uma medida comparativa
que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida.
[53]
Estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável
O capítulo 8 da Agenda 21 incentiva os países a adoptarem estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável
(ENDS), estimulando-os a desenvolver e harmonizar as diferentes políticas sectoriais, económicas,crimes, sociais e
ambientais e de planos que operam no país.
[54]
O apelo à elaboração destes documentos estratégicos, que devem
reforçar e harmonizar as políticas nacionais para a economia, as questões sociais e o ambiente, foi reforçado na
Sessão Especial da Assembleia das Nações Unidas de 1997 (Rio+5), na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento
Sustentável de 2002 em Joanesburgo (Rio+10).
[55]
A primeira revisão para estabelecer os elementos básicos de boas práticas foi um "Manual para NSDS" preparado
por Carew-Reid et al. (1994) partindo das experiências compartilhadas por vários países, através de relatórios
nacionais e regionais, durante um projecto liderado pela IUCN e IIED. Este trabalho preparou o terreno para a obra
mais posteriores. Foi construído em cima pelo CAD da OCDE no seu trabalho para produzir orientações para ENDS
(CAD 2001), que estabeleceu os princípios acordados para a ENDS, mais tarde ecoou na UNDESA orientação
desenvolvido na sequência de um workshop internacional (UNDESA 2002).
[56]
Na prática, é uma estratégia eficaz para o desenvolvimento sustentável reúne as aspirações e capacidades de governo,
sociedade civil e do sector privado para criar uma visão para o futuro, e para trabalhar tacticamente e
progressivamente para esses objectivos, identificando e construindo sobre "o que funciona", melhorando a integração
entre as abordagens, fornecendo um quadro para fazer as escolhas que a integração não é possível. Estas estratégias
incidem sobre o que é realmente praticável, pois com uma estratégia eficaz e abrangente poderá solucionar-se vários
problemas ao mesmo tempo.
[57] [58]
Assim, as ENDS apresentam 7 pontos chave, sendo tratados de forma integrada as questões económicas, ambientais
e sociais, a saber:
[59]
• Alterações climáticas e energia limpa
• Transporte Sustentável
• Consumo e produção sustentáveis
• Conservação e gestão dos recursos naturais
Desenvolvimento sustentável 15
• Saúde pública
• Inclusão social, demografia e migração
• A pobreza no mundo
Agenda 21 local
A agenda 21 local é um processo pelo qual as entidades nacionais se envolvem com a comunidade civil na
elaboração de uma estratégia conjunta, e com um plano de acção que vise melhorar a qualidade de vida a nível
local.
[60]
[1] WWF Brazil - O que é desenvolvimento sustentável? (http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/
desenvolvimento_sustentavel/). www.wwf.org.br. Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[2] What Is Sustainable Development? (http://www.menominee.edu/sdi/whatis.htm). www.menominee.edu. Página visitada em 17 de Agosto
de 2009.
[3] Background (http://www.usda.gov/oce/sustainable/background.htm). www.usda.gov. Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[4] A21 - Desenvolvimento Sustentável - C.M. Amadora (http://www.cm-amadora.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=42786).
www.cm-amadora.pt. Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[5] nssd: Sustainable Development Concepts and Approaches (http://www.nssd.net/references/SustDev.htm). www.nssd.net. Página visitada
em 17 de Agosto de 2009.
[6] THE CLUB OF ROME - The Story of the Club of Rome (http://www.clubofrome.org/eng/about/4/). www.clubofrome.org. Página
visitada em 17 de Agosto de 2009.
[7] Fair Warning?: The Club of Rome Revisited, by Keith Suter (http://www.abc.net.au/science/slab/rome/default.htm). www.abc.net.au.
Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[8] Earth_Summit (http://www.un.org/geninfo/bp/enviro.html). www.un.org. Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[9] A brief history of sustainable development · About sustainable development · Sustainable Development Commission (http://www.
sd-commission.org.uk/pages/a-brief-history-of-sustainable-development.html). www.sd-commission.org.uk. Página visitada em 17 de
Agosto de 2009.
[10] Europa - Sustainable Development - History (http://ec.europa.eu/sustainable/history/index_en.htm). ec.europa.eu. Página visitada em
17 de Agosto de 2009.
[11] Rio Declaration on Environment and Development (http://habitat.igc.org/agenda21/rio-dec.htm). habitat.igc.org. Página visitada em 17
de Agosto de 2009.
[12] EUROPA - Environment - Title: The 5th Environmental Action programme (http://ec.europa.eu/environment/actionpr.htm).
ec.europa.eu. Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[13] Aalborg Charter Ceremony - Aalborg Plus 10 (http://www.aalborgplus10.dk/default.aspx?m=2&i=339). www.aalborgplus10.dk. Página
visitada em 17 de Agosto de 2009.
[14] http://www.aalborgplus10.dk/media/charter_portuguese.pdf
[15] Welcome to the aalborg commitments SIGNING website - Aalborg Plus 10 (http://www.aalborgplus10.dk/). www.aalborgplus10.dk.
Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[16] Protocolo de Quioto relativo às alterações climáticas (http://europa.eu/legislation_summaries/environment/tackling_climate_change/
l28060_pt.htm). europa.eu. Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[17] UNdemocracy - A-RES-55-2 General Assembly Resolution 55/2 (http://www.undemocracy.com/A-RES-55-2). www.undemocracy.com.
Página visitada em 25 de Agosto de 2009.
[18] http://www.anmp.pt/anmp/doc/div/2005/age21/docs/a50.pdf
[19] United Nations: Johannesburg Summit 2002 (http://www.un.org/jsummit/). www.4tube.com. Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[20] Introduction - Aalborg Plus 10 (http://www.aalborgplus10.dk/default.aspx?m=2&i=345). www.aalborgplus10.dk. Página visitada em 17
de Agosto de 2009.
[21] Sexto programa de acção em matéria de ambiente. (http://europa.eu/legislation_summaries/agriculture/environment/l28027_pt.htm).
europa.eu. Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[22] Eurocid - Implementação da Carta de Leipzig (http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe?p_cot_id=3414). www.eurocid.pt.
Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[23] United Nations Climate Change Conference, 3-14 December, Nusa Dua, Bali, Indonesia, (COP 13 and CMP 3) (http://unfccc.int/
meetings/cop_13/items/4049.php). unfccc.int. Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[24] Portal UNEB (http://www.uneb.br/exibe_noticia.jsp?pubid=3948). www.uneb.br. Página visitada em 17 de Agosto de 2009.
[25] Earth Condominium (http://www.earth-condominium.com/pt/). Página visitada em 04 de Novembro de 2009.
[26] http://www.un.org/esa/sustdev/publications/nsds_guidance.pdf
[27] http://www.who.int/hiv/universalaccess2010/worldsummit.pdf
[28] http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127160m.pdf
[29] DSD :: Resources - Documents - Sustainable Development Topics (http://www.un.org/esa/dsd/resources/res_docusdt.shtml).
www.un.org. Página visitada em 25 de Agosto de 2009.
Desenvolvimento sustentável 16
[30] Sustainable development indicators: a scientific challenge, a democratic issue (http://sapiens.revues.org/index166.html).
sapiens.revues.org. Página visitada em 25 de Agosto de 2009.
[31] What Is Sustainable Development? (http://www.menominee.edu/sdi/whatis.htm). www.menominee.edu. Página visitada em 25 de
Agosto de 2009.
[32] DSD :: Resources - Publications - Core Publications (http://www.un.org/esa/dsd/agenda21/res_agenda21_40.shtml). www.un.org.
Página visitada em 25 de Agosto de 2009.
[33] http://www.un.org/esa/sustdev/csd/csd14/documents/bp2_2006.pdf
[34] http://www.un.org/esa/sustdev/natlinfo/indicators/factsheet.pdf
[35] http://www.mofa.go.jp/policy/economy/eismap/k_seminar/Round-2-3.pdf
[36] Terms Beginning With "E" (http://www.epa.gov/OCEPAterms/eterms.html). www.epa.gov. Página visitada em 2009-07-09.
[37] Environmental sustainability (http://www.acdi-cida.gc.ca/CIDAWEB/acdicida.nsf/En/JUD-111814837-QFY). www.acdi-cida.gc.ca.
Página visitada em 2009-07-09.
[38] What is Environmental Sustainability (http://www.ces.vic.gov.au/CES/wcmn301.nsf/childdocs/
-441BB07721D61152CA256F250028C5FB?open). www.ces.vic.gov.au. Página visitada em 2009-07-09.
[39] Sutton, Philip. A Perspective on environmental sustainability? (http://www.ces.vic.gov.au/CA256F310024B628/0/
FE9C3A0DE353A819CA2571E6001BFA30/$File/A+Perspective+on+Environmental+Sustainability.pdf). Victorian Commissioner for
Environmental Sustainability. Página visitada em 2009-07-09.
[40] MDG MONITOR :: Goal :: Ensure Environmental Sustainability (http://www.mdgmonitor.org/goal7.cfm). www.mdgmonitor.org.
Página visitada em 2009-07-09.
[41] United Nations Millennium Development Goals (http://www.un.org/millenniumgoals//environ.shtml). www.un.org. Página visitada em
2009-07-09.
[42] http://www.waikato.ac.nz/research/outputs/economic.shtml
[43] http://cmsdata.iucn.org/downloads/iucn_future_of_sustanability.pdf
[44] Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE (http://www.fipe.org.br/web/index.asp?c=4&t=133&aspx=/web/cursos/turma.
aspx). www.fipe.org.br. Página visitada em 19 de Novembro de 2009.
[45] O Conceito de Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável (http://www.catalisa.org.br/site/index.php?option=com_content&
view=article&id=30&Itemid=59). www.catalisa.org.br. Página visitada em 19 de Novembro de 2009.
[46] http://www.jstor.org/pss/3147239
[47] .:: Instituto Percepções de Responsabilidade Social::. (http://www.percepcoes.org.br/artigos.asp?idartigo=261).
www.percepcoes.org.br. Página visitada em 28 de Novembro de 2009.
[48] A DIMENSÃO POLÍTICA DA SUSTENTABILIDADE NA FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE HABITAÇÃO. CASO: (http://
209.85.229.132/search?q=cache:qaie9aPPCv4J:www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro2/GT/GT11/michelly_ramos.pdf+A+
Dimensão+Sócio-Política+da+Sustentabilidade&hl=pt-PT). 209.85.229.132. Página visitada em 28 de Novembro de 2009.
[49] Agenda 21 (http://www.agenda21grandeporto.com/). www.agenda21grandeporto.com. Página visitada em 28 de Novembro de 2009.
[50] Agenda 21 - texto completo (http://www.ecolnews.com.br/agenda21/index.htm). www.ecolnews.com.br. Página visitada em 28 de
Novembro de 2009.
[51] Ministério das Relações Exteriores - Declaração do Milênio/ Metas do Milenio- Relatório Brasileiro (http://www.mre.gov.br/index.
php?Itemid=1314&id=1432&option=com_content&task=view). www.mre.gov.br. Página visitada em 28 de Novembro de 2009.
[52] Agência Senado - 29/05/2009 - Oito objetivos com 18 metas a serem cumpridas até 2015 (http://www.senado.gov.br/agencia/
verNoticia.aspx?codNoticia=91645&codAplicativo=2). www.senado.gov.br. Página visitada em 28 de Novembro de 2009.
[53] Statistics (http://hdr.undp.org/en/statistics/indices/hdi/). hdr.undp.org. Página visitada em 28 de Novembro de 2009.
[54] DSD :: Areas of Work :: NSDS (http://www.un.org/esa/dsd/dsd_aofw_nsds/nsds_index.shtml). www.un.org. Página visitada em 11 de
Novembro de 2009.
[55] http://www.apambiente.pt/politicasambiente/DesenvolvimentoSustentavel/EstrategiaNacionalDesenvolvimentoSustentavel/Documents/
ENDS2015_ParteI.pdf
[56] http://www.nssd.net/otherdocuments/OECD_Review_final.pdf
[57] http://www.nssd.net/pdf/gsuse.pdf
[58] BCSD Portugal - Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (http://www.bcsdportugal.org/content/index.
php?action=articlesDetailFo&rec=712). www.bcsdportugal.org. Página visitada em 11 de Novembro de 2009.
[59] Environment - Sustainable Development (http://ec.europa.eu/environment/eussd/). ec.europa.eu. Página visitada em 11 de Novembro de
2009.
[60] O que é a A21L? (http://www.agenda21local.info/index.php?option=com_content&view=article&id=41&Itemid=66).
www.agenda21local.info. Página visitada em 29-Abril-2010.
Desenvolvimento sustentável 17
Ver também
• Autossustentabilidade
• Agricultura sustentável
• Agricultura Orgânica
• ambiente
• Engenharia Ambiental
• Engenharia Sanitária
Resíduo industrial
Resíduo industrial, vulgarmente chamado de lixo industrial, é o resíduo proveniente de processos industriais. É
muito variado o processo de produção industrial o que gera grande variedade de resíduos sólidos, líquidos e gasosos.
Diferentes são as indústrias e também os processos por elas utilizados e assim os dejetos resultantes. Alguns podem
ser reutilizados ou reaproveitados. Muito do refugo das indústrias alimentícias são utilizados como ração animal. Por
outro lado, o das que geram material químico são bem menos aproveitados por apresentarem maior grau de
toxicidade, elevado custo para reaproveitamento (reciclagem), exigindo, às vezes, o uso de tecnologia avançada para
tal.
A liberação de resíduos ou produtos “não-necessários” da indústria para o ambiente, pode causar a poluição do ar, da
água e do solo.
No Brasil a indústria reduziu considerávelmente a poluição do ar, porém o descarte indevido e ilegal em locais
clandestinos tem provocado uma considerável poluição do solo e contaminando as águas de superfícies, bem como
as subterrâneas, os lençóis freáticos.
Um exemplo disso é o "Lixão do Mantovani" na região de Campinas, local que há anos recebeu resíduos das
industrias e, principalmente, os Classe I - Perigosos, conforme especifica a NBr 10.004 da ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
Este tipo de poluição industrial é um dos grandes problemas atuais e as soluções técnicas adequadas dependem de
cada caso e é estudada por engenheiros da área química, ambiental ou sanitária.
Ligações externas
• Bolsa de Resíduos e Subprodutos da FIEB
[1]
• CRETA Tecnologias de Reciclagem e Valorização de Resíduos Industriais
[2]
Referências
[1] http://www.fieb.org.br/senai/bolsaderesiduos
[2] http://www.cretatec.com.br
Gestão integrada de resíduos sólidos 18
Gestão integrada de resíduos sólidos
Central de incineração de Viena.
A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é um conjunto de
metodologias com vista a redução não só da produção e
eliminação de resíduos, como do melhor acompanhamento durante
todo o seu ciclo produtivo.
[1] [2]
Tem como finalidade reduzir a
produção de resíduos na origem, gerir a produção dos mesmos no
sentido de atingir um equilíbrio entre a necessidade de produção
de resíduos, e o seu Impacto ambiental. É uma gestão transversal a
todo o ciclo, o qual analisa de maneira Holística.
[3] [4]
Redução na Origem
A redução na origem ou redução na fonte é o objectivo de um
conjunto de políticas e estratégias que visam a uma mudança na
concepção, transformação, movimentação ou utilização de
produtos ou substâncias, com o intuito de reduzir a quantidade de
matérias primas ou sub-produtos, diminuindo assim quer a
necessidade de exploração de recursos naturais, como a redução de
resíduos intermédios ou a toxicidade dos mesmos.
[5]
Reciclagem
A reciclagem é um processo de tratamento de resíduos, que permite a sua reintrodução no ciclo produtivo, reduzindo
assim a quantidade de matérias-primas necessárias, tal como o volume de resíduos a serem depositados em aterros
sanitários.
Incineração
A Incineração é um processo de eliminação de resíduos sólidos, que consiste na queima dos mesmos em unidades
especiais, permitindo assim a redução do seu volume, com emissões gasosas controladas e possibilitando o
aproveitamento de energia.
Aterro Sanitário
Um Aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos. Os aterros de ultima geração
permitem não só um confinamento seguro e económico de resíduos que apresentem um grande volume de produção.
[1] lixo.com.br - Gestão Integrada de Resíduos (http://www.lixo.com.br/content/view/142/249/). www.lixo.com.br. Página visitada em 01
de Março de 2010.
[2] Gestão de Resíduos Sólidos (http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Residuos/Documentos/documentoresiduosecoponto.
htm). www.confagri.pt. Página visitada em 01 de Março de 2010.
[3] lixo.com.br - Gestão Integrada de Resíduos (http://www.lixo.com.br/content/view/142/249/). www.lixo.com.br. Página visitada em 01
de Março de 2010.
[4] Tchobanoglous, G et all. Integrated Solid Waste Management:: Engineering Principles and Management Issues (em Inglês). 4ª edição
internacional ed. Nova Iorque: Metcalf& Eddy, Inc., 1993. pp. 992. ISBN 978-0070632370
[5] Gerenciamento de resíduos sólidos (http://homologa.ambiente.sp.gov.br/lixominimo/gerenciamento.asp). homologa.ambiente.sp.gov.br.
Página visitada em 2009-06-26.
Gestão integrada de resíduos sólidos 19
Ver também
• Ambiente
• Engenharia Ambiental
• Engenharia Sanitária
• Desenvolvimento sustentável
Referências
• TCHOBANOGLOUS, G. ET AL.. Solid Waste (em Portugês). [S.l.]: McGraw-Hill.
• Waste Treatment Industries: Reference Document on The Best Available Techniques (em Inglês). [S.l.]: IPCC,
2006.
• Waste Incineration: Reference Document on The Best Available Techniques (em Inglês). [S.l.]: IPCC, 2006.
Estação de tratamento de águas residuais
Foto de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR).
Estação de Tratamento de Águas
Residuais (ETAR) que, no Brasil, se
designa oficialmente também por Estação
de Tratamento de Efluentes (ETE), é uma
infraestrutura que trata as águas residuais de
origem doméstica e/ou industrial,
comumente chamadas de esgotos sanitários
ou despejos industriais , para depois serem
escoadas para o mar ou rio com um nível de
poluição aceitável através de um emissário,
conforme a legislação vigente para o meio
ambiente receptor.
Numa ETAR as águas residuais passam por
vários processos de tratamento com o
objectivo de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água.
Estação de tratamento de águas residuais 20
Fases do tratamento
Estação de tratamento de águas residuais da Sabesp, no distrito de São Miguel
Paulista, em São Paulo.
Pré tratamento
No primeiro conjunto de tratamentos,
designado por pré-tratamento ou
tratamento preliminar, o esgoto é sujeito
aos processos de separação dos sólidos mais
grosseiros tais como a gradagem (no Brasil,
chamado de gradeamento) que pode ser
composto por grades grosseiras, grades finas
e/ou peneiras rotativas, o desarenamento nas
caixas de areia e o desengorduramento nas
chamadas caixas de gordura ou em
pré-decantadores. Nesta fase, o esgoto é,
desta forma, preparado para as fases de
tratamento subsequentes, podendo ser
sujeito a um pré-arejamento e a uma
equalização tanto de caudais como de cargas poluentes ou resíduos.
Tratamento primário
Apesar do esgoto apresentar um aspecto ligeiramente mais razoável após a fase de pré-tratamento, possui ainda
praticamente inalteradas as suas características poluidoras. Segue-se, pois, o tratamento propriamente dito. A
primeira fase de tratamento é designada por tratamento primário, onde a matéria poluente é separada da água por
sedimentação nos sedimentadores primários. Este processo exclusivamente de ação física pode, em alguns casos, ser
ajudado pela adição de agentes químicos que através de uma coagulação/floculação possibilitam a obtenção de
flocos de matéria poluente de maiores dimensões e assim mais facilmente decantáveis.
Após o tratamento primário, a matéria poluente que permanece na água é de reduzidas dimensões, normalmente
constituída por colóides, não sendo por isso passível de ser removida por processos exclusivamente físico-químicos.
A eficiência de um tratamento primário pode chegar a 60% ou mais dependendo do tipo de tratamento e da operação
da ETE.
Tratamento secundário
Segue-se, pois, o chamado processo de tratamento secundário, geralmente consistindo num processo biológico, do
tipo lodo ativado ou do tipo filtro biológico, onde a matéria orgânica (poluente) é consumida por micro-organismos
nos chamados reatores biológicos. Estes reatores são normalmente constituídos por tanques com grande quantidade
de micro-organismos aeróbios, havendo por isso a necessidade de promover o seu arejamento. O esgoto saído do
[reator biológico] contem uma grande quantidade de microorganismos, sendo muito reduzida a matéria orgânica
remanescente. A eficiência de um tratamento secundário pode chegar a 95% ou mais dependendo da operação da
ETE. Os micro-organismos sofrem posteriormente um processo de sedimentação nos designados sedimentadores
(decantadores) secundários.
Finalizado o tratamento secundário, as águas residuais tratadas apresentam um reduzido nível de poluição por
matéria orgânica, podendo na maioria dos casos, serem despejadas no meio ambiente receptor.
Estação de tratamento de águas residuais 21
Tratamento terciário
Normalmente antes do lançamento final no corpo receptor, é necessário proceder à desinfecção das águas residuais
tratadas para a remoção dos organismos patogênicos ou, em casos especiais, à remoção de determinados nutrientes,
como o nitrogênio (azoto) e o fósforo, que podem potenciar, isoladamente e/ou em conjunto, a eutrofização das
águas receptoras.
Remoção de nutrientes
Águas residuárias podem conter altos níveis de nutrientes como nitrogênio e fósforo. A emissão em excesso destes
pode levar ao acúmulo de nutrientes, fenômeno chamado de eutrofização, que encoraja o crescimento excessivo
(chamado bloom) de algas e cianobactérias (algas azuis). A maior parte destas algas acaba morrendo, porém a
decomposição das mesmas por bactérias remove oxigênio da água e a maioria dos peixes morrem. Além disso,
algumas espécies de algas produzem toxinas que contaminam as fontes de água potável (as chamadas cianotoxinas).
Há diferentes processos para remoção de nitrogênio e fósforo:
• A Desnitrificação requer condições anóxicas (ausência de oxigênio) para que as comunidades biológicas
apropriadas se formem. A desnitrificação é facilitada por um grande número de bactérias. Métodos de filtragem
em areia, lagoa de polimento, etc. pode reduzir a quantidade de nitrogênio. O sistema de lodo ativado, se bem
projetado, também pode reduzir significante parte do nitrogênio.
• A Remoção de fósforo, que pode ser feita por precipitação química, geralmente com sais de ferro (ex. cloreto
férrico) ou alumínio (ex. sulfato de alumínio). O lodo químico resultante é difícil de tratar e o uso dos produtos
químicos torna-se caro. Apesar disso, a remoção química de fósforo requer equipamentos muito menores que os
usados por remoção biológica.
Desinfecção
A desinfecção das águas residuais tratadas objetiva a remoção dos organismos patogênicos. O método de cloração
também tem contribuído significativamente na redução de odores em estações de tratamento de esgoto. Revelou-se
entre os processos artificiais o de menor custo e de elevado grau de eficiência em relação a outros processos como a
ozonização que é bastante dispendiosa e a radiação ultravioleta que não é aplicável a qualquer situação.
Ver também
• Água
• Água potável
• Esgoto
• Emissário
• Resíduos
Ligações externas
• Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
[1]
(em português)
Referências
[1] http://www.abes-dn.org.br
Reciclagem 22
Reciclagem
O símbolo internacional da reciclagem.
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o
reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um
novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais
comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da
reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes
não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de
tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao
estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas
as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de
reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um
exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.
O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo
papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar
o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um
novo material de características diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características
tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e
ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
A palavra reciclagem ganhou destaque na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as
fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta
de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re =
repetir, e cycle = ciclo).
Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é
possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas
propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de
celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma
perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.
Reciclagem 23
Cores dos cestos de separação para reciclagem
Ilustração de um cesto contendo o símbolo da
reciclagem.
No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem
o seguinte padrão:
[1]
• Azul: papel/papelão
• Vermelho: plástico
• Verde: vidro
• Amarelo: metal
• Preto:madeira
• Laranja: resíduos perigosos
• Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
• Roxo: resíduos radioativos
• Marrom: resíduos orgânicos
• Cinza: resíduo geralmente não reciclável, misturado ou
contaminado, não sendo possível de separação.
Ecoponto em Portugal
Em Portugal, os recipientes de resíduos para reciclagem dividem-se
em:
• Azul: papel/papelão
• Verde: vidro/vidrão
• Amarelo: Embalagens de metal e plástico
• Vermelho: pilhas/pilhão
• Preto: orgânico e/ou nenhum dos anteriores.
Vantagens da reciclagem
Cestos de reciclagem de resíduos
Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental,
como nos campos econômico e social.
No meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva
de resíduos a produção de novos materiais, como por exemplo o papel,
que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como
metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros
tantos fatores negativos.
No aspecto econômico a reciclagem contribui para o uso mais racional
dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis
de re-aproveitamento.
No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias
ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas
mais pobres.
Reciclagem 24
No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis,alumínio e outros
materiais recicláveis deixados no lixo.Eles também trabalham na colecta ou na classificação de materiais para a
reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas
da população.
Catadores de recicláveis em lixão
Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em
especial os que têm menos educação formal), a reciclagem é uma das
únicas alternativas de ganhar o seu sustento.
O manuseio de resíduos deve ser feito de maneira cuidadosa, para
evitar a exposição a agentes causadores de doenças.
No Brasil, as prefeituras de cinco cidades fornecem serviço de coleta
seletiva a 100% das residências. Esses municípios são: Curitiba (PR),
Itabira (MG), Londrina (PR), Santo André (SP), Santos (SP) e
Diadema (SP).
[2]
Tipos de reciclagem
• Reciclagem de aço
• Reciclagem de alumínio
• Reciclagem de baterias
• Reciclagem de borracha
• Reciclagem de computadores
• Reciclagem de embalagens longa vida
• Reciclagem de entulho
• Reciclagem de madeira
• Reciclagem de metal
• Reciclagem de papel
• Reciclagem de plástico e embalagens
• Reciclagem de vidro
[1] Resolução do CONAMA No 275 de 25 de abril 2001 http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res01/res27501.html
[2] http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_250715.shtml
Ver também
• Reciclagem (empresas)
• Coleta seletiva
Ligações externas
• Agência Portuguesa do Ambiente (http://www.apambiente.pt) (em português)
Educação ambiental integradora 25
Educação ambiental integradora
A Educação Ambiental (EA) promove a integração com qualidade de vida entre o ser humano e o meio ambiente, do
qual faz parte, mas que há muito tem esquecido disto. Neste sentido, a terminologia “Educação Ambiental
Integradora” (EAI), foi imaginado e desenvolvido pelo educador e biólogo Eduardo Beltrão de Lucena Córdula
(http://www.shoppingpb.com/multiplicadores) em 1999 e vem progredindo e evoluindo continuamente ao longo
do tempo, para produzir e compartilhar idéias, opiniões e conhecimentos, a partir de uma vivência contextualizada
no município de Cabedelo, Paraíba, Brasil.
O EAI tem como base os princípios da EA tradicional e visa trabalhar de forma holística para interligar
conhecimentos, fatos, fenômenos, práticas e teorias, estimulando uma nova filosofia de vida nas pessoas, através de
um trabalho de sensibilização, para gerar a consciência, com resgate ambiental e social da cidadania. O princípio
chave é a mudança de vida e o seu efeito multiplicador nas pessoas, já que são sujeitos ativos, culturais, sociais e
evolutivos dentro da sociedade contemporânea. Seu objetivo é a busca constante da melhoria da qualidade de vida
global e luta direta e indiretamente para redução dos problemas ambientais, principalmente, o aquecimento global.
Estimulando o ser humano a adquirirem uma mudança de atitudes para termos ações em todas as direções, por esta
razão, cada um, em qualquer parte do planeta, pela menor ação em detrimento do meio ambiente (planeta Terra),
contribui para mudar o atual quadro. Nesta filosofia, é com as diferenças que ocorrem o crescimento mútuo, e seu
princípio parte pela condição de que fazendo o mínimo que está ao nosso alcance, da melhor forma possível, desde o
simples ato de reduzir o consumo de energia em sua própria residência, estará contribuindo para a preservação da
vida no planeta. Com isto, fazendo o mínimo, somos automaticamente impulsionados a alcançar objetivos maiores e
metas de consumo consciente e de padrões de sustentabilidade. Unindo educação, meio ambiente e cidadania em
escolas de ensino fundamental, estimula alunos a tornarem-se multiplicadores dos ideais ambientais, com foco na
família e na comunidade, é que atuam para contribuir com o meio ambiente global.
ISO 14000 26
ISO 14000
ISO 14000 é uma série de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que
estabelecem diretrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas.
Histórico
Os impactos ambientais gerados pelo desenvolvimento industrial e econômico do mundo atual constituem um grande
problema para autoridades e organizações ambientais.
No início da década de 90, a ISO viu a necessidade de se desenvolverem normas que falassem da questão ambiental
e tivessem como intuito a padronização dos processos de empresas que utilizassem recursos tirados da natureza e/ou
causassem algum dano ambiental decorrente de suas atividades.
Comitê de criação
No ano de 1993, a ISO reuniu diversos profissionais e criou um comitê, intitulado Comitê Técnico TC 207 que teria
como objetivo desenvolver normas (série 14000) nas seguintes áreas envolvidas com o meio ambiente. O comitê foi
dividido em vários subcomitês, conforme descritos abaixo:
• Subcomitê 1: Desenvolveu uma norma relativa aos sistemas de gestão ambiental.
• Subcomitê 2: Desenvolveu normas relativas às auditorias na área de meio ambiente.
• Subcomitê 3: Desenvolveu normas relativas à rotulagem ambiental.
• Subcomitê 4: Desenvolveu normas relativas a avaliação do desempenho (performance) ambiental.
• Subcomitê 5: Desenvolveu normas relativas à análise durante a existência (análise de ciclo de vida).
• Subcomitê 6: Desenvolveu normas relativas a definições e conceitos.
• Subcomitê 7: Desenvolveu normas relativas à integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de
produtos.
• Subcomitê 8: Desenvolveu normas relativas à comunicação ambiental.
• Subcomitê 9: Desenvolveu normas relativas às mudanças climáticas.
Subcomitês de criação
Subcomitê 1: Sistemas de gestão ambiental
Este subcomitê desenvolveu a norma ISO 14001 que estabelece as diretrizes básicas para o desenvolvimento de um
sistema que gerenciasse a questão ambiental dentro da empresa, ou seja, um sistema de gestão ambiental. É a mais
conhecida entre todas as normas da série 14000.
Estrutura da norma ISO 14000
Introdução
Esta é primeira parte da norma onde é abordado o contexto histórico em que foi desenvolvida, ressaltando a
necessidade das empresas estabelecerem parâmetros para a área ambiental. É falado sobre a estrutura e importância
dos requisitos descritos nela.
Alguns pontos fundamentais descritos:
• As auditorias e análises críticas ambientais, por si só, não oferecem evidência suficientes para garantir que a
empresa está seguindo as determinações legais e sua própria política.
• O sistema de gestão ambiental deve interagir com outros sistemas de gestão da empresa.
• A norma se aplica a qualquer tipo de empresa, independente de suas características, cultura, local, etc.
ISO 14000 27
• A ISO 14001 tem como foco a proteção ao meio ambiente e a prevenção da poluição equilibrada com as
necessidades sócio-econômicas do mundo atual.
• A norma tem vários princípios do sistema de gestão em comum com os princípios estabelecidos na série de
normas ISO 9000.
Escopo
Esta área fala dos objetivos gerais da norma, tais como:
• Estabelecer a criação, manutenção e melhoria do sistema de gestão ambiental e das áreas envolvidas em seu
entorno.
• Verificar se a empresa está em conformidade (de acordo) com sua própria política ambiental e outras
determinações legais;
• Permitir que a empresa demonstre isso para a sociedade;
• Permitir que a empresa possa solicitar uma certificação/registro do sistema de gestão ambiental, por um
organismo certificador (empresa que dá o certificado) externo.
Referências normativas
Aqui, consta a informação de que não existem referências para outras normas.
Definições
São especificados as definições para os seguintes termos utilizados na norma. São os seguintes:
• Melhoria contínua: Processo recorrente de aprimoramento do Sistema de Gestão, visando atingir melhorias no
desempenho global da Saúde, Segurança e Meio Ambiente de acordo com a Política da organização.
• Ambiente;
• Aspecto ambiental;
• Impacto ambiental;
• Sistema de gestão ambiental;
• Sistema de auditoria da gestão ambiental;
• Objetivo ambiental;
• Desempenho ambiental;
• Política ambiental;
• Meta ambiental;
• Parte interessada: Pessoa ou grupo, interno ou externo à organização, que pode ou é afetado pelo desempenho de
SSO e SGA de uma organização.
• Organização.
Requisitos do sistema de gestão ambiental
Nesta área da norma são expostos todos os requisitos que a empresa deve seguir para implantar e manter o sistema
de gestão ambiental. Ela está dividida da seguinte forma:
• Aspectos gerais;
• Política ambiental;
• Planejamento;
• Implementação e operação;
• Verificação e ação corretiva;
• Análise crítica pela direção;
• Anexos.
ISO 14000 28
Subcomitê 2: Auditorias na área de meio ambiente
No que diz respeito à execução de auditorias ambientais, este subcomitê desenvolveu três normas: ISO 14010, ISO
14011 e ISO 14012, em 1996.
Em 2001, foi desenvolvida a ISO 14015 que foi revisada em 2003. No ano de 2002 foi criada a norma ISO 19011
que substituiu a 14010, 11 e 12.
As normas citadas estabelecem:
• ISO 14010: os princípios gerais para execução das auditorias;
• ISO 14011: os procedimentos para o planejamento e execução de auditorias num sistema de gestão ambiental;
• ISO 14012: os critérios para qualificação de auditores (quem executa as auditorias).
• ISO 14015: as avaliações ambientais de localidades e organizações.
• ISO 19011: guias sobre auditorias da qualidade e do meio ambiente.
Subcomitê 3: Rotulagem ambiental
Rotulagem ambiental é a garantia de que um determinado produto é adequado ao uso que se propõe e apresenta
menor impacto ambiental em relação aos produtos do concorrente disponíveis no mercado. É conhecida também
pelo nome de Selo Verde, sendo utilizada em vários países como Japão, Alemanha, Suécia, Países Baixos e Canadá,
mas com formas de abordagens e objetivos que diferem uma das outras.
Para estabeler as diretrizes para a rotulagem ecológica, este subcomitê criou várias normas. São elas:
• ISO 14020: Estabelece os princípios básicos para os rótulos e declarações ambientais (criada em 1998 e revisada
em 2002).
• ISO 14021: Estabelece as auto-declarações ambientais - Tipo II (criada em 1999 e revisada em 2004).
• ISO 14024: Estabelece os princípios e procedimentos para o rótulo ambiental Tipo I (criada em 1999 e revisada
em 2004).
• ISO TR 14025: Estabelece os princípios e procedimentos para o rótulo ambiental Tipo III (criada em 2001).
No ano de 2003, foi iniciada a criação da ISO 14025 relativa ao Selo Verde Tipo III que poderá ser usada como
empecilho para às exportações dos produtos de países que não estejam adequados e preparados.
Subcomitê 4: Avaliação da performance ambiental
Para estabelecer as diretrizes para um processo de avaliação da performance ambiental de sistemas de gestão
ambiental, este subcomitê, criou as normas ISO 14031 em 1999 (revisada em 2004) e ISO 14032 também em 1999.
As normas estabelecem e fornecem:
• ISO 14031: Diretrizes para a avaliação do desempenho (performance) ambiental. Ela inclui ainda exemplos de
indicadores ambientais.
• ISO 14032: Exemplos de avaliação do desempenho ambiental.
ISO 14000 29
Subcomitê 5: Análise durante a existência (análise de ciclo de vida)
A análise do ciclo de vida, ou seja, durante a existência da empresa, é um processo criado com o intuito de avaliar os
impactos ao meio ambiente e a saúde provocados por um determinado produto, processo, serviço ou outra atividade
econômica.
A análise abrange todo o ciclo de vida de um produto/processo/atividade aborda, por exemplo:
• a extração da matéria-prima;
• o processamento da matéria-prima;
• a produção;
• a distribuição;
• o uso;
• o reuso (quando necessário);
• a manutenção;
• a reciclagem;
• a eliminação (disposição final).
Para incentivar entidades oficiais e empresas privadas e públicas a abordarem os temas ambientais de forma
integrada durante toda a sua existência, este subcomitê, criou diversas normas. São elas:
• ISO 14040: Estabelece as diretrizes e estrutura para a análise do ciclo de vida (criada em 1997).
• ISO 14041: Estabelece a definição do escopo e análise do inventário do ciclo de vida (criada em 1998).
• ISO 14042: Estabelece a avaliação do impacto do ciclo de vida (criada em 2000).
• ISO 14043: Estabelece a interpretação do ciclo de vida (criada também em 2000).
• ISO 14048: Estabelece o formato da apresentação de dados (criada em 2002).
• ISO TR 14047: Fornece exemplos para a aplicação da ISO 14042 (criada em 2003).
• ISO TR 14049: Fornece exemplos para a aplicação da ISO 14041 (criada em 2000).
Com a finalidade de facilitar a aplicação, as normas 14040, 14041, 14042 e 14043, foram reunidas em apenas dois
documentos (14041 e 14044).
Subcomitê 6: Definições e conceitos
Toda a terminologia utilizada em todas as normas citadas anteriormente (relativas à gestão ambiental) é definida na
norma ISO 14050, publicada no ano de 1998, criada por este subcomitê.
Foi feita uma revisão desta norma, conforme descrito abaixo:
• ISO 14050 Rev. 1: Publicada em 2002 e revisada em 2004.
Subcomitê 7: Integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos
Este subcomitê estudou como o desenvolvimento de novos produtos interage com o ambiente. Foi criada a seguinte
norma:
• ISO TR 14062: Estabelece a integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos (criada
em 2002 e revisada em 2004).
Nesta norma foi criado o conceito de ecodesign. Este, oferece inúmeros benefícios as empresas que o utilizam, tais
como:
• Os custos são reduzidos;
• O desempenho ambiental é melhorado;
• A inovação é estimulada;
• São criadas novas oportunidades de mercado;
• A qualidade do produto é melhorada como um todo.
ISO 14000 30
Subcomitê 8: Comunicação ambiental
Este subcomitê desenvolveu duas normas relativas à comunicação
• ISO/TC 207/WG 4: Estabelece diretrizes e exemplos para a comunicação ambiental.
• ISO 14063: Estabelece o que foi definido sobre comunicação ambiental (criada em 2006).
Subcomitê 9: Mudanças climáticas
Este subcomitê desenvolveu normas relativas as mudanças climáticas na Terra. Estas, em grande parte, são
provocadas por impactos ambientais gerados pelo homem. As normas são:
• ISO/TC 207/WG 5: Estabelece a medição, comunicação e verificação de emissões de gases do efeito estufa, a
nível de entidades e projetos.
• ISO/TC 14064 Parte 1: Relativa aos gases do efeito estufa, diz respeito a especificação para a quantificação,
monitoramento e comunicação de emissões e absorção por entidades.
• ISO/TC 14064 Parte 2: Relativa aos gases estufa, diz respeito a especificação para a quantificação,
monitoramento e comunicação de emissões e absorção de projetos.
• ISO/TC 14064 Parte 3: Relativa aos gases estufa, diz respeito a especificação e diretrizes para validação,
verificação e certificação.
• ISO/TC 207/WG 6: Estabelece a acreditação.
• ISO 14065: Relativa aos gases estufa, diz respeito aos requisitos para validação e verificação de organismos para
uso em acreditação ou outras formas de reconhecimento.
Todas estas normas foram publicadas em 2006.
Benefícios e resultados da ISO 14000
Os certificados de gestão ambiental da série ISO 14000 atestam a responsabilidade ambiental no desenvolvimento
das atividades de uma organização.
Para a obtenção e manutenção do certificado ISO 14000, a organização tem que se submeter a auditorias periódicas,
realizadas por uma empresa certificadora, credenciada e reconhecida pelos organismos nacionais e internacionais.
Nas auditorias são verificados o cumprimento de requisitos como:
• Cumprimento da legislação ambiental;
• Diagnóstico atualizado dos aspectos e impactos ambientais de cada atividade;
• Procedimentos padrões e planos de ação para eliminar ou diminuir os impactos ambientais sobre os aspectos
ambientais;
• Pessoal devidamente treinado e qualificado.
Entretanto, apesar do fato de que as empresas estejam procurando se adequarem, a degradação ao ambiente continua
em ritmo crescente.
Apenas um número pequeno de empresas busca a sustentabilidade e as melhorias conseguidas são pequenas diante
da demanda crescente por produtos e serviços, originadas do desenvolvimento econômico.
Segundo o relatório Planeta Vivo, desenvolvido pela organização WWF em 2002, a humanidade consome cerca de
20% mais recursos naturais do que a Terra é capaz de repor sozinha.
ISO 14000 31
Ver também
• ISO 9000
• Ambiente
• Desenvolvimento sustentável
• Sustentabilidade
• International Organization for Standardization (ISO)
• Transqualit
• Auditoria
Ligações externas
Serviços
• INLAC (Implantação, Treinamento, Auditoria Interna, Avaliação de Fornecedores e outros)
[1]
Referências
• Série de normas ISO 14000.
Referências
[1] http://www.inlac.org.br/index1.html
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um dos mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo
de Quioto para auxiliar o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) ou de captura de carbono
(ou sequestro de carbono) por parte dos países do Anexo I.
O propósito do MDL é prestar assistência às Partes Não Anexo I da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (CQNUMC, ou com a sigla em inglês UNFCCC) para que viabilizem o desenvolvimento
sustentável através da implementação da respectiva atividade de projeto e contribuam para o objetivo final da
Convenção e, por outro lado, prestar assistência às Partes Anexo I para que cumpram seus compromissos
quantificados de limitação e redução de emissões de gases do efeito estufa [1].
Introdução
Países em desenvolvimento podem implementar projetos que contribuam para a sustentabilidade que apresentam
uma redução ou captura de emissões de gases causadores do efeito estufa, obtendo como resultado as Reduções
Certificadas de Emissões (RCEs, ou na sigla em inglês, CERs). Os RCEs emitidos pelo Conselho Executivo do
MDL, podem ser negociados no mercado global. Como os países industrializados (Partes Anexo I) possuem cotas de
redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, estes podem adquirir os RCEs de desenvolvedores de
projetos em países em desenvolvimento para auxiliar no cumprimento de suas metas.
O MDL visa ao alcance do desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento (país anfitrião), a partir da
implantação de tecnologias mais limpas nestes países, e a contribuição para que os países do Anexo I cumpram suas
reduções de emissão.
Os projetos de MDL podem ser baseados em fontes renováveis e alternativas de energia, eficiência e conservação de
energia ou reflorestamento. Existem regras claras e rígidas para aprovação de projetos no âmbito do MDL. Estes
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 32
projetos devem utilizar metodologias aprovadas, devem ser validados e verificados por Entidades Operacionais
Designadas (EODs), e devem ser aprovados e registrados pelo Conselho Executivo do MDL. Os projetos devem ser
aprovados pelo governo do país anfitrião através da Autoridade Nacional Designada (AND), assim como pelo
governo do país que comprará os CERs. No Brasil, a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima,
estabelecida em 1999, atua como a AND Brasileira.
O primeiro projeto de MDL, aprovado pela ONU, no mundo, foi o do aterro sanitário Nova Gerar, no Rio de Janeiro,
Brasil, que utiliza tecnologias bem precisas de engenharia sanitária.
O aterro sanitário Bandeirantes[1] do bairro Perus[2], na zona norte da Capital do Estado de São Paulo, Brasil,
realizou o primeiro leilão de RCEs através de bolsa de valores no mundo, cuja empresa vencedora foi a Fortis Bank
NV/SA, da Holanda.
Categorias de projetos MDL
O Conselho Executivo (CE) do MDL numerou os seguintes setores onde projetos MDL podem ser desenvolvidos. O
CE-MDL baseou-se no Anexo A do Protocolo de Quioto para elaboração da mesma.
Uma atividade de projeto MDL pode estar relacionada a mais de um setor.
• Setor 1. Geração de energia (renovável e não-renovável)
• Setor 2. Distribuição de energia
• Setor 3. Demanda de energia (projetos de eficiência e conservação de energia)
• Setor 4. Indústrias de produção
• Setor 5. Indústrias químicas
• Setor 6. Construção
• Setor 7. Transporte
• Setor 8. Mineração e produção de minerais
• Setor 9. Produção de metais
• Setor 10. Emissões de gases fugitivos de combustíveis
• Setor 11. Emissões de gases fugitivos na produção e consumo de halocarbonos e hexafluorido de enxofre
• Setor 12. Uso de solventes
• Setor 13. Gestão e tratamento de resíduos
• Setor 14. Reflorestamento e florestamento
• Setor 15. Agricultura
Etapas dos projetos MDL
• Concepção do projeto (preparo da Nota de Idéia do Projeto)
• Preparo do documento de concepção do projeto (DCP)
• Validação
• Obtenção da aprovação do país anfitrião
• Registro
• Implementação do projeto
• Monitoramento
• Verificação e certificação
• Emissão dos RCEs (créditos de carbono)
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 33
Países pertencentes ao Anexo I do Protocolo de Quioto
As partes Anexo I são os países que tem metas em relação ao Protocolo de Quioto. São divididos em dois
sub-grupos: (1) aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e portanto podem tornar-se compradores de
créditos provenientes do MDL, como a Alemanha, Japão, Países Baixos; e, (2) os países que estão em transição
econômica e por isso podem ser anfitriãos de projetos do tipo Implementação conjunta (que é outro mecanismo de
flexibilização do Protocolo de Quioto), como a Ucrânia, Rússia, Romênia, etc.
Veja a lista de Partes Anexo I na Lista dos países membros do Protocolo de Quioto.
Tipos de projetos
• Captura de gás em aterro sanitário
• Tratamento de dejetos suínos e reaproveitamento de biogás
• Troca de combustível
• Geração de energia por fontes renováveis (biomassa, energia eólica, pequenas e médias hidroelétricas), energia
solar
• Compostagem de resíduos sólidos urbanos
• Geração de metano a partir de resíduos orgânicas (biogasificação)
• Pirólise de resíduos
• Florestamento e reflorestamento em áreas degradadas
Nota: Proteção de áreas de florestas ou desmatamento evitado não são projetos MDL e portanto não podem requerer
RCEs.
Ver também
• Protocolo de Quioto
• Mecanismos de flexibilização
• CQNUMC (UNFCCC)
• Mudança do clima
• Lista dos países membros do Protocolo de Quioto
• Créditos de carbono
• Bolsa do Clima de Chicago
Referências
1. Guia
[3]
Guia de Orientação do MDL.
Ligações externas
• Página oficial do MDL/CDM - UNFCCC
[4]
(em inglês)
• Informações sobre Mudanças Climáticas no site do Ministério da Ciência e Tecnologia-MCT
[5]
• Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima CIMGC
[6]
• Universidade da Água
[7]
• Material sobre projetos MDL no site da Autoridade Nacional Designada
[8]
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 34
Referências
[1] http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/09/14/materia.2007-09-14.7935335514/view
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Perus
[3] http://www.mct.gov.br/upd_blob/2634.pdf
[4] http://cdm.unfccc.int/
[5] http://www.mct.gov.br/clima/
[6] http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/4007.html
[7] http://www.uniagua.org.br
[8] http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/4016.html
Fontes e Editores da Página 35
Fontes e Editores da Página
Gestão estratégica de empresas  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23044171  Contribuidores: 555, Adriana.barbosarj, Alchimista, Arnaldo Rabelo, Dasilvaorg, Dreispt,
Faustino.F, Jurema Oliveira, Leandro Brito, Leslie, Liawimelo, Lijealso, Maurício I, Nuno Tavares, OS2Warp, Paulo.Vieira IESF, Phd2713, Pietro Roveri, ProsperoClaudio, Sergio Kaminski,
Sortica, Villarinho, 36 edições anónimas
Governança corporativa  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22870913  Contribuidores: Adailton, Alessandroananias, Beria, Bonás, CorreiaPM, Danilobd, Dantadd, Darwinius,
Davemustaine, Dreispt, Eamaral, Fbado, Fredmaranhao, Glum, Guru2001, Inflamavel, Jonas Erik, Laureanos, MarceloB, Nuno.Marques PraemIESF, OS2Warp, Pedro Aguiar, Profvalente, Rhe,
Santana-freitas, Sethemanuel, Vedah Eulalia, Vini 175, Webgardener, 57 edições anónimas
Desenvolvimento sustentável  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22974078  Contribuidores: 333, Aammendes, Alchimista, Antidermis2319, Arley, Ataide, Bemelmans, Beria,
Bertoldi25, Bisbis, Bonás, Caco de Paula, Carlos28, CarvalhoHenrique, Categorizador, Colatino, Coriakin, Daimore, Danilodn, Darwinius, David0811, Eduardo Gerhardt Martins, Eduardo
Henrique Rivelli Pazos, Eduardo Sellan III, Eduardo.mps, Eric Duff, Fabioricotta, FilRB, Frajolex, Fredxavier, GOE, GRS73, Gean, Giro720, Gunnex, Hippolyto, IESF IsabelRangel,
Joaofilipewiki, João Carvalho, João Sousa, Jwaterprincess, Kim richard, Leandrod, LeonardoG, Ligia, Lijealso, Luiza Teles, MarceloTod, Marcelonada, Marcos-molz, MelM, Mentecapto,
Mountish, Mschlindwein, Nuno Tavares, OS2Warp, PatríciaR, Pietro Roveri, Porantim, Rafael Brandão, Rafaelleal, Reynaldo, RodrigoSampaioPrimo, Samurai Bruxo, Santana-freitas, Smelo,
Stuckkey, Theunixgeek, Tumnus, Vanres2004, Vanthorn, Yone Fernandes, 242 edições anónimas
Resíduo industrial  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=19196690  Contribuidores: Alchimista, Danilodn, Dantadd, Eco-friend, João Sousa, Lar pinda, Leslie, LiaC, OS2Warp, Rui
Silva, Águia, 12 edições anónimas
Gestão integrada de resíduos sólidos  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22775664  Contribuidores: Alchimista, Beria, Marca Ambiental, Ronaud
Estação de tratamento de águas residuais  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22860863  Contribuidores: Al1554$, Alchimista, Arley, Belanidia, Bisbis, Braz Leme, Campola,
Carlos Ramos, Cidcn, Ciro, Dantadd, Darwinius, Eco-friend, Eduardoferreira, Elmf, Fredxavier, GOE, GRS73, Get It, Gunnex, Heitor C. Jorge, Herr Klugbeisser, Heymar Nunes Jr., Jic,
Joaopchagas2, Lemarlou, Leslie, Lijealso, Lukinhaz, Lusitana, Marcos Elias de Oliveira Júnior, Maria.alice.santos, Mosca, Muriel Gottrop, Mwaldeck, Nuno Tavares, OS2Warp, Ts42, Vmadeira,
Vmss, 140 edições anónimas
Reciclagem  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22996477  Contribuidores: 333, Adailton, Adriana-Fábio-Heitiane-João-Luiza-Sabriny, Adrianaito, Agil, Alchimista, Alexanderps,
Alexg, Almacastelhana, Amarfe, Andre v, Angrense, Arges, Arley, Augusto Reynaldo Caetano Shereiber, Barberi, Belanidia, Bisbis, Bonás, Braswiki, Burmeister, Caligu321, Carlos Luis M C da
Cruz, CommonsDelinker, Conhecer, Daimore, Dantadd, Dante.Felipini, Darwinius, Davemustaine, Dédi's, Eamaral, Eco-friend, Eduardoferreira, Edujanicas, Edymerendino, Epinheiro, Eric Duff,
Felipe.sanches, Fredxavier, GOE, GRS73, Gamatatsu, GoEThe, Gunnex, Gustavo Corrêa, HyperBroad, Jo Lorib, Jonas kam, Jonaz, Julianapicolo, Justin Timberlake, Kelf632, Kim richard, LRF,
Leandromartinez, Lechatjaune, Leslie, LiaC, Lijealso, Luís Felipe Braga, Manuel Anastácio, MarceloB, Marciogomes2009, Marco Tarnovski, Marcos Elias de Oliveira Júnior, Marryelle,
Mateussf, Mecanismo, Mestre João, Mosca, Mpontes, Mvdiogo, Mycka, Mário e Dário, Nathália Rey, Nricardo, Ntcamargo, Nunobaton, OS2Warp, Oriana, Ovo design, PatríciaR,
PauloColacino, Pediboi, Prove, Rafaelleal, Ramisses, Renato91, Renatofabiano, Reporter, Reynaldo, Rigolon, Rjclaudio, Ronaud, Ruy Pugliesi, Sabrina Manzine, Salamat, Sam, Silass,
Taikanatur, Teles, Titanio, Trixbs, Ts42, Tumnus, Vini 175, Vsombra, Yanguas, 552 edições anónimas
Educação ambiental integradora  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=17697289  Contribuidores: Higor Douglas, Richard Melo da Silva, Rui Silva, 2 edições anónimas
ISO 14000  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22907436  Contribuidores: Alchimista, Brunonar, Daimore, Dantadd, Dpc01, Eco-friend, Epinheiro, Fredxavier, Fábio Soldá,
Haphael, Jurema Oliveira, Leonardo.stabile, Lusitana, Mosca, OS2Warp, RArroja, VascoLopes, 72 edições anónimas
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22814144  Contribuidores: 333, Alchimista, Eco-friend, Eduardo Gerhardt Martins, Erickadib, GOE,
Gdamasceno, Joanabrasilia, MarceloB, OS2Warp, Reynaldo, Santana-freitas, Tumnus, 46 edições anónimas
Gestão ambiental nas organizações
Gestão ambiental nas organizações

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A Tecnologia da Informação e o Planejamento Estratégico
A Tecnologia da Informação e o Planejamento EstratégicoA Tecnologia da Informação e o Planejamento Estratégico
A Tecnologia da Informação e o Planejamento Estratégicosullamyteja
 
Aula 1 e 2 Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
Aula 1 e 2 Planejamento Estratégico de Tecnologia da InformaçãoAula 1 e 2 Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
Aula 1 e 2 Planejamento Estratégico de Tecnologia da InformaçãoUniversal.org.mx
 
Indicadores de ti utilizando itil® e balanced scorecard
Indicadores de ti utilizando itil® e balanced scorecardIndicadores de ti utilizando itil® e balanced scorecard
Indicadores de ti utilizando itil® e balanced scorecardGuilherme Balestro
 
Módulo 1 fundamentos do planejamento estratégico
Módulo 1   fundamentos do planejamento estratégicoMódulo 1   fundamentos do planejamento estratégico
Módulo 1 fundamentos do planejamento estratégicoNSLZ
 
Peti plano estratégico de tecnologia da informação
Peti   plano estratégico de tecnologia da informaçãoPeti   plano estratégico de tecnologia da informação
Peti plano estratégico de tecnologia da informaçãoBruno Cesar Silveira Emilio
 
ApresentaçãO Petic
ApresentaçãO PeticApresentaçãO Petic
ApresentaçãO Peticguestb6d0707
 
Gestão Contemporânea de Marketing – um olhar pelos executivos no Brasil
Gestão Contemporânea de Marketing – um olhar pelos executivos no BrasilGestão Contemporânea de Marketing – um olhar pelos executivos no Brasil
Gestão Contemporânea de Marketing – um olhar pelos executivos no BrasilFundação Dom Cabral - FDC
 
PETI - Planejamento Estratégico de TI
PETI - Planejamento Estratégico de TI PETI - Planejamento Estratégico de TI
PETI - Planejamento Estratégico de TI CompanyWeb
 
4[1]empreendedorismo
4[1]empreendedorismo4[1]empreendedorismo
4[1]empreendedorismoSANDRALAMEU
 
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+co
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+coArtigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+co
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+coGraciele Soares
 
Gestão de indicadores de negócio
Gestão de indicadores de negócioGestão de indicadores de negócio
Gestão de indicadores de negócioJoyce Paiva
 
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da InformaçãoPETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da InformaçãoWagner Silva
 
Alinhamento Estratégico em TI
Alinhamento Estratégico em TIAlinhamento Estratégico em TI
Alinhamento Estratégico em TIMarcus Vinícius
 
ITIL no Setor Público: Uma análise do emprego do ITIL no Setor Público Brasil...
ITIL no Setor Público: Uma análise do emprego do ITIL no Setor Público Brasil...ITIL no Setor Público: Uma análise do emprego do ITIL no Setor Público Brasil...
ITIL no Setor Público: Uma análise do emprego do ITIL no Setor Público Brasil...luizfelipemz
 
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...Luciane Valadão Melo
 

Mais procurados (20)

A Tecnologia da Informação e o Planejamento Estratégico
A Tecnologia da Informação e o Planejamento EstratégicoA Tecnologia da Informação e o Planejamento Estratégico
A Tecnologia da Informação e o Planejamento Estratégico
 
Aula 1 e 2 Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
Aula 1 e 2 Planejamento Estratégico de Tecnologia da InformaçãoAula 1 e 2 Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
Aula 1 e 2 Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
 
Indicadores de ti utilizando itil® e balanced scorecard
Indicadores de ti utilizando itil® e balanced scorecardIndicadores de ti utilizando itil® e balanced scorecard
Indicadores de ti utilizando itil® e balanced scorecard
 
Peti
PetiPeti
Peti
 
Módulo 1 fundamentos do planejamento estratégico
Módulo 1   fundamentos do planejamento estratégicoMódulo 1   fundamentos do planejamento estratégico
Módulo 1 fundamentos do planejamento estratégico
 
Livro modelo-de-gestao-martius
Livro modelo-de-gestao-martiusLivro modelo-de-gestao-martius
Livro modelo-de-gestao-martius
 
Peti plano estratégico de tecnologia da informação
Peti   plano estratégico de tecnologia da informaçãoPeti   plano estratégico de tecnologia da informação
Peti plano estratégico de tecnologia da informação
 
ApresentaçãO Petic
ApresentaçãO PeticApresentaçãO Petic
ApresentaçãO Petic
 
Gestão Contemporânea de Marketing – um olhar pelos executivos no Brasil
Gestão Contemporânea de Marketing – um olhar pelos executivos no BrasilGestão Contemporânea de Marketing – um olhar pelos executivos no Brasil
Gestão Contemporânea de Marketing – um olhar pelos executivos no Brasil
 
PETI - Planejamento Estratégico de TI
PETI - Planejamento Estratégico de TI PETI - Planejamento Estratégico de TI
PETI - Planejamento Estratégico de TI
 
Gestão Empresarial.pdf
Gestão Empresarial.pdfGestão Empresarial.pdf
Gestão Empresarial.pdf
 
Balanced Scorecard
Balanced ScorecardBalanced Scorecard
Balanced Scorecard
 
Da transformação à maturidade digital
Da transformação à maturidade digitalDa transformação à maturidade digital
Da transformação à maturidade digital
 
4[1]empreendedorismo
4[1]empreendedorismo4[1]empreendedorismo
4[1]empreendedorismo
 
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+co
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+coArtigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+co
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+co
 
Gestão de indicadores de negócio
Gestão de indicadores de negócioGestão de indicadores de negócio
Gestão de indicadores de negócio
 
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da InformaçãoPETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
 
Alinhamento Estratégico em TI
Alinhamento Estratégico em TIAlinhamento Estratégico em TI
Alinhamento Estratégico em TI
 
ITIL no Setor Público: Uma análise do emprego do ITIL no Setor Público Brasil...
ITIL no Setor Público: Uma análise do emprego do ITIL no Setor Público Brasil...ITIL no Setor Público: Uma análise do emprego do ITIL no Setor Público Brasil...
ITIL no Setor Público: Uma análise do emprego do ITIL no Setor Público Brasil...
 
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...
 

Semelhante a Gestão ambiental nas organizações

Orçamento Social em Organizações Sem Fins Econômicos
Orçamento Social em Organizações Sem Fins EconômicosOrçamento Social em Organizações Sem Fins Econômicos
Orçamento Social em Organizações Sem Fins EconômicosDouglas Trindade
 
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2Ink_conteudos
 
Como desenvolver um bom processo de governança corporativa
Como desenvolver um bom processo de governança corporativaComo desenvolver um bom processo de governança corporativa
Como desenvolver um bom processo de governança corporativaZipCode
 
Um Sistema de Apoio a Decisao para BSC
Um Sistema de Apoio a Decisao para BSCUm Sistema de Apoio a Decisao para BSC
Um Sistema de Apoio a Decisao para BSCLu Gomes
 
Etapa 4 de processo administrativo
Etapa 4 de processo administrativo Etapa 4 de processo administrativo
Etapa 4 de processo administrativo tiago201301
 
Aula 2 - O papel da empresa.pptx
Aula 2 - O papel da empresa.pptxAula 2 - O papel da empresa.pptx
Aula 2 - O papel da empresa.pptxDaniDu3
 
Inss GestãO De Marketing Handout
Inss GestãO De Marketing HandoutInss GestãO De Marketing Handout
Inss GestãO De Marketing Handoutguest3d9dc0c
 
Tcc planejamento estratégico
Tcc  planejamento estratégicoTcc  planejamento estratégico
Tcc planejamento estratégicoAmérico Coutinho
 
E-Book Top 10 Artigos Mais Lidos de 2010 DOM Strategy Partners 2011
 E-Book Top 10 Artigos Mais Lidos de 2010  DOM Strategy Partners 2011 E-Book Top 10 Artigos Mais Lidos de 2010  DOM Strategy Partners 2011
E-Book Top 10 Artigos Mais Lidos de 2010 DOM Strategy Partners 2011DOM Strategy Partners
 
Módulo 1 fundamentos do planejamento estratégico
Módulo 1   fundamentos do planejamento estratégicoMódulo 1   fundamentos do planejamento estratégico
Módulo 1 fundamentos do planejamento estratégicoNSLZ
 
Tecnicas de gerenciamento=_trabalho
Tecnicas de gerenciamento=_trabalhoTecnicas de gerenciamento=_trabalho
Tecnicas de gerenciamento=_trabalhoWagner Santiago
 
Tecnicas de gerenciamento
Tecnicas de gerenciamentoTecnicas de gerenciamento
Tecnicas de gerenciamentoWagner Santiago
 
Tecnicas de gerenciamento adm
Tecnicas de gerenciamento admTecnicas de gerenciamento adm
Tecnicas de gerenciamento admWagner Santiago
 
O papel do Gestor do TOP na Implementação de Estratégias
O papel do Gestor do TOP na Implementação de EstratégiasO papel do Gestor do TOP na Implementação de Estratégias
O papel do Gestor do TOP na Implementação de EstratégiasAntonio Alfazema Alfazema
 
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1Antonio Alfazema Alfazema
 
Matriz atividade organizações - mauricio simões
Matriz atividade  organizações - mauricio simõesMatriz atividade  organizações - mauricio simões
Matriz atividade organizações - mauricio simõesmauricio simoes
 
Indicadores de Responsabilidade Social nas Empresas
Indicadores de Responsabilidade Social nas EmpresasIndicadores de Responsabilidade Social nas Empresas
Indicadores de Responsabilidade Social nas EmpresasPaulo Tarso
 

Semelhante a Gestão ambiental nas organizações (20)

Orçamento Social em Organizações Sem Fins Econômicos
Orçamento Social em Organizações Sem Fins EconômicosOrçamento Social em Organizações Sem Fins Econômicos
Orçamento Social em Organizações Sem Fins Econômicos
 
Plan.est.governamental
Plan.est.governamentalPlan.est.governamental
Plan.est.governamental
 
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2
 
Como desenvolver um bom processo de governança corporativa
Como desenvolver um bom processo de governança corporativaComo desenvolver um bom processo de governança corporativa
Como desenvolver um bom processo de governança corporativa
 
Um Sistema de Apoio a Decisao para BSC
Um Sistema de Apoio a Decisao para BSCUm Sistema de Apoio a Decisao para BSC
Um Sistema de Apoio a Decisao para BSC
 
Etapa 4 de processo administrativo
Etapa 4 de processo administrativo Etapa 4 de processo administrativo
Etapa 4 de processo administrativo
 
Aula 2 - O papel da empresa.pptx
Aula 2 - O papel da empresa.pptxAula 2 - O papel da empresa.pptx
Aula 2 - O papel da empresa.pptx
 
Inss GestãO De Marketing Handout
Inss GestãO De Marketing HandoutInss GestãO De Marketing Handout
Inss GestãO De Marketing Handout
 
Tcc planejamento estratégico
Tcc  planejamento estratégicoTcc  planejamento estratégico
Tcc planejamento estratégico
 
E-Book Top 10 Artigos Mais Lidos de 2010 DOM Strategy Partners 2011
 E-Book Top 10 Artigos Mais Lidos de 2010  DOM Strategy Partners 2011 E-Book Top 10 Artigos Mais Lidos de 2010  DOM Strategy Partners 2011
E-Book Top 10 Artigos Mais Lidos de 2010 DOM Strategy Partners 2011
 
Módulo 1 fundamentos do planejamento estratégico
Módulo 1   fundamentos do planejamento estratégicoMódulo 1   fundamentos do planejamento estratégico
Módulo 1 fundamentos do planejamento estratégico
 
Tecnicas de gerenciamento=_trabalho
Tecnicas de gerenciamento=_trabalhoTecnicas de gerenciamento=_trabalho
Tecnicas de gerenciamento=_trabalho
 
Tecnicas de gerenciamento
Tecnicas de gerenciamentoTecnicas de gerenciamento
Tecnicas de gerenciamento
 
Tecnicas de gerenciamento adm
Tecnicas de gerenciamento admTecnicas de gerenciamento adm
Tecnicas de gerenciamento adm
 
O papel do Gestor do TOP na Implementação de Estratégias
O papel do Gestor do TOP na Implementação de EstratégiasO papel do Gestor do TOP na Implementação de Estratégias
O papel do Gestor do TOP na Implementação de Estratégias
 
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1
 
Matriz atividade organizações - mauricio simões
Matriz atividade  organizações - mauricio simõesMatriz atividade  organizações - mauricio simões
Matriz atividade organizações - mauricio simões
 
Planejamento
PlanejamentoPlanejamento
Planejamento
 
Projetos sociais
Projetos sociaisProjetos sociais
Projetos sociais
 
Indicadores de Responsabilidade Social nas Empresas
Indicadores de Responsabilidade Social nas EmpresasIndicadores de Responsabilidade Social nas Empresas
Indicadores de Responsabilidade Social nas Empresas
 

Mais de Adeildo Caboclo

Plvb manual de aplicacao
Plvb manual de aplicacaoPlvb manual de aplicacao
Plvb manual de aplicacaoAdeildo Caboclo
 
Guia de Implementação GEE
Guia de Implementação GEEGuia de Implementação GEE
Guia de Implementação GEEAdeildo Caboclo
 
Dots nos planos_diretores_abr18
Dots nos planos_diretores_abr18Dots nos planos_diretores_abr18
Dots nos planos_diretores_abr18Adeildo Caboclo
 
Cadernos tecnicos transporteativo
Cadernos tecnicos transporteativoCadernos tecnicos transporteativo
Cadernos tecnicos transporteativoAdeildo Caboclo
 
Cadernos tecnicos sistemasprioridadeonibus
Cadernos tecnicos sistemasprioridadeonibusCadernos tecnicos sistemasprioridadeonibus
Cadernos tecnicos sistemasprioridadeonibusAdeildo Caboclo
 
Flapnews caderno técnico 2017-3
Flapnews   caderno técnico 2017-3Flapnews   caderno técnico 2017-3
Flapnews caderno técnico 2017-3Adeildo Caboclo
 
Apresentação flap novos negocios 11 17
Apresentação flap novos negocios 11 17Apresentação flap novos negocios 11 17
Apresentação flap novos negocios 11 17Adeildo Caboclo
 
MEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation ToolMEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation ToolAdeildo Caboclo
 
Revista excelencia em_gestao_jogo_limpo
Revista excelencia em_gestao_jogo_limpoRevista excelencia em_gestao_jogo_limpo
Revista excelencia em_gestao_jogo_limpoAdeildo Caboclo
 
MEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation ToolMEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation ToolAdeildo Caboclo
 
FLAP Novos Negócios 04 17
FLAP Novos Negócios 04 17FLAP Novos Negócios 04 17
FLAP Novos Negócios 04 17Adeildo Caboclo
 
Apresentação Sete Saberes para Educação Corporativa do Futuro
Apresentação Sete Saberes para Educação Corporativa do FuturoApresentação Sete Saberes para Educação Corporativa do Futuro
Apresentação Sete Saberes para Educação Corporativa do FuturoAdeildo Caboclo
 
Guia para Elaboração dos Programa de Regularização Ambiental dos Estados
Guia para Elaboração dos Programa de Regularização Ambiental dos EstadosGuia para Elaboração dos Programa de Regularização Ambiental dos Estados
Guia para Elaboração dos Programa de Regularização Ambiental dos EstadosAdeildo Caboclo
 
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...Adeildo Caboclo
 
Escalar e Inovar em seu Negócio
Escalar e Inovar em seu NegócioEscalar e Inovar em seu Negócio
Escalar e Inovar em seu NegócioAdeildo Caboclo
 

Mais de Adeildo Caboclo (20)

Plvb manual de aplicacao
Plvb manual de aplicacaoPlvb manual de aplicacao
Plvb manual de aplicacao
 
Guia de Implementação GEE
Guia de Implementação GEEGuia de Implementação GEE
Guia de Implementação GEE
 
Dots nos planos_diretores_abr18
Dots nos planos_diretores_abr18Dots nos planos_diretores_abr18
Dots nos planos_diretores_abr18
 
Cadernos tecnicos vlt
Cadernos tecnicos vltCadernos tecnicos vlt
Cadernos tecnicos vlt
 
Cadernos tecnicos transporteativo
Cadernos tecnicos transporteativoCadernos tecnicos transporteativo
Cadernos tecnicos transporteativo
 
Cadernos tecnicos sistemasprioridadeonibus
Cadernos tecnicos sistemasprioridadeonibusCadernos tecnicos sistemasprioridadeonibus
Cadernos tecnicos sistemasprioridadeonibus
 
Flapnews caderno técnico 2017-3
Flapnews   caderno técnico 2017-3Flapnews   caderno técnico 2017-3
Flapnews caderno técnico 2017-3
 
Apresentação flap novos negocios 11 17
Apresentação flap novos negocios 11 17Apresentação flap novos negocios 11 17
Apresentação flap novos negocios 11 17
 
MEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation ToolMEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
 
Ebook 9001 2015
Ebook 9001 2015Ebook 9001 2015
Ebook 9001 2015
 
Revista excelencia em_gestao_jogo_limpo
Revista excelencia em_gestao_jogo_limpoRevista excelencia em_gestao_jogo_limpo
Revista excelencia em_gestao_jogo_limpo
 
MEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation ToolMEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
 
FDC Gestão de Pessoas
FDC Gestão de PessoasFDC Gestão de Pessoas
FDC Gestão de Pessoas
 
FLAP Novos Negócios 04 17
FLAP Novos Negócios 04 17FLAP Novos Negócios 04 17
FLAP Novos Negócios 04 17
 
Apresentação Sete Saberes para Educação Corporativa do Futuro
Apresentação Sete Saberes para Educação Corporativa do FuturoApresentação Sete Saberes para Educação Corporativa do Futuro
Apresentação Sete Saberes para Educação Corporativa do Futuro
 
Guia para Elaboração dos Programa de Regularização Ambiental dos Estados
Guia para Elaboração dos Programa de Regularização Ambiental dos EstadosGuia para Elaboração dos Programa de Regularização Ambiental dos Estados
Guia para Elaboração dos Programa de Regularização Ambiental dos Estados
 
Programa Risco Zero
Programa Risco Zero Programa Risco Zero
Programa Risco Zero
 
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...
 
Como Ouvir as Pessoas
Como Ouvir as PessoasComo Ouvir as Pessoas
Como Ouvir as Pessoas
 
Escalar e Inovar em seu Negócio
Escalar e Inovar em seu NegócioEscalar e Inovar em seu Negócio
Escalar e Inovar em seu Negócio
 

Último

Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdfÉtica NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdfInsttLcioEvangelista
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoE-Commerce Brasil
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnGustavo144776
 
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfIntrodução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfVivianeVivicka
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...E-Commerce Brasil
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensLuizPauloFerreira11
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaE-Commerce Brasil
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?Michael Rada
 
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaAnalise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaGabrielPasquinelli1
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024E-Commerce Brasil
 

Último (20)

Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdfÉtica NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
 
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfIntrodução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
 
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaAnalise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
 

Gestão ambiental nas organizações

  • 1. PDF gerado usando o pacote de ferramentas em código aberto mwlib. Veja http://code.pediapress.com/ para mais informações. PDF generated at: Tue, 21 Dec 2010 13:37:32 UTC Gestão Ambiental nas Organizações Adeildo Caboclo
  • 2. Conteúdo Páginas Gestão estratégica de empresas 1 Governança corporativa 4 Desenvolvimento sustentável 9 Resíduo industrial 17 Gestão integrada de resíduos sólidos 18 Estação de tratamento de águas residuais 19 Reciclagem 22 Educação ambiental integradora 25 ISO 14000 26 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 31 Referências Fontes e Editores da Página 35 Fontes, Licenças e Editores da Imagem 36 Licenças das páginas Licença 37
  • 3. Gestão estratégica de empresas 1 Gestão estratégica de empresas Gestão estratégica de empresas (em língua inglesa: strategic enterprise management — SEM) é um termo que se refere às técnicas de gestão, avaliação e ao conjunto de ferramentas respectivas (como software) concebidas para ajudar empresas na tomada de decisões estratégicas de alto nível. Sistema de informação estratégico Tipicamente é utilizado um sistema de informação estratégico (SIE) para gerir a informação e assistir no processo de decisão estratégica. Os SIE representam a evolução natural dos sistemas de informação de gestão face às necessidades das empresas em tirar partido da informação recolhida e processada por forma a ganhar vantagem competitiva e quiçá redefinir os objetivos da empresa para reajustá-la às alterações ambientais. Um sistema de informação estratégico foi definido como "O sistema de informação que suporta ou altera a estratégia da empresa" por Charles Wiseman (Strategy and Computers 1985). Sprague definiu três classificações destes sistemas: 1. Sistema competitivo 2. Sistema cooperativo 3. Sistema de operações de mudança na organização Os conceitos chave na gestão estratégica de empresas são: • Estabelecer objetivo melhorar a posição da companhia, em oposição a objetivos genéricos, como o aumento de lucro ou redução de custos. • Avaliação da performance em termos dos objetivos estabelecidos, e disponibilização da informação a quem toma as decisões estratégicas. • Avaliação e gestão do "capital intelectual", aptidões e experiência da força de trabalho das companhias. • Gestão baseada em atividades (ABM, activity based management), que busca avaliar clientes e projetos nos termos de seus custo e benefícios totais à organização, melhor que supor que os projetos mais importantes são aqueles que trazem o rendimento mais elevado. Gestão estratégica no planejamento público No mundo globalizado, as organizações constantemente tentam fazer uma medição do seu nível, mediante um mercado ou setor, a fim de obterem comparações de seus indicadores com outras organizações. Este processo é denominado de benchmarking. Na gestão pública não ocorre diferente. A organização pública faz constantemente a medição de seus indicadores, tais como o produto interno bruto per capita, renda familiar, arrecadação de impostos, desempenho de estudantes, entre outros, de modo a obter um referencial, um nível de performance, reconhecido como padrão de excelência para um processo de negócio específico em relação a outros países. Um dos desafios dos gestores públicos é encontrar Benchmarks para os principais indicadores ou processos da gestão pública. O advento da globalização trouxe a homogeneização dos centros urbanos, expansões geopolíticas, revolução tecnológica e hibridização entre as culturas. Os países, considerados de primeiro mundo, passaram a influenciar e ditar os padrões de excelência em todas as áreas: econômica, política, educacional e social. “Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la”, já dizia Cícero. Para diminuir essa linha de comando imposta pelos países de primeiro mundo, a gestão pública pode visionar seu foco num excelente planejamento estratégico. Para tal, ela pode utilizar a ferramenta de gestão empresarial conhecida como balanced scorecard (BSC). O BSC traduz a missão e a estratégia das organizações num conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de
  • 4. Gestão estratégica de empresas 2 base para um sistema de medição e gestão estratégica. A proposta do BSC é tornar entendível, para todos os níveis da organização, a visão, a missão e a estratégia, para todos saibam o que fazer e de que forma suas ações impactam no desempenho organizacional. Os objetivos desta metodologia vão muito além do que se poderia extrair de um mero conjunto de indicadores. Quando aplicado adequadamente, permite ainda transformações organizacionais no sentido da ação, em especial criar uma visão integral da gestão e da sua situação atual, olhar em frente de forma pró-ativa, alinhar a estrutura organizacional, estabelecer iniciativas priorizadas em direção as estratégicas definidas e ainda influenciar o comportamento da sociedade. O BSC é uma construção interativa feita pelos gestores da própria organização. As perspectivas do BSC estão todas interligadas, nenhuma pode ser vista de forma independente e a ordem é relevante. Entretanto, uma análise de conteúdo do que se inclui em cada perspectiva mostra grandes diferenças entre um BSC aplicado a uma empresa ou serviço público: na missão estratégica, na perspectiva financeira, na perspectiva social, na perspectiva dos processos internos e na perspectiva de aprendizagem e crescimento. Como o BSC nasceu no meio empresarial e tem sido desenvolvido em torno dessa realidade, não se pode aplicar sem as devidas adaptações à realidade do setor público, que tradicionalmente guiado pela imensidão de normais legais, está hoje pressionado pela escassez dos recursos financeiros e colocado perante a necessidade de adotar novos instrumentos de gestão. De certa forma, o BSC é um modelo interessante capaz de trazer inovação aos serviços públicos. Porém, as organizações públicas estão começando a compreender que os projetos de sucesso exigem mais do que recursos financeiros e idéias dispersas. Quando um projeto falha, perde-se dinheiro, tempo e confiança pública. Um olhar sobre a inércia dos sistemas de informações atuais dos serviços públicos, sugere que alguns têm funcionado em autogestão e internamente, algumas produzidas também isoladamente ao longo do tempo. Por exemplo, temos a redundância de processos para uma mesma finalidade, sendo processo um conjunto de atividades estruturadas. Tem-se ouvido constantemente de alguns “arrivistas adeptos da era da modernização” que a área pública carece e necessita urgentemente da implantação de inteligência. Falam em inteligência como se esta fosse um produto acabado, disposto em prateleiras de lojas, à disposição de um ávido administrador bem-intencionado que queira propiciar uma verdadeira reforma no setor público! Eis um desafio, desenvolver um processo de gestão do conhecimento. Os sintomas de disfunção são visíveis no interior do setor público, ao longo de seu relacionamento e até com a sociedade. A perspectiva de processos do BSC aplicada ao setor público implica uma visão organizada e interativa que afeta ao negócio de todos os serviços públicos fazendo cair à lógica de autogestão, independência funcional destes serviços e a carência de inteligência. Tal visão leva ainda a inclusão da voz do cidadão no desenho do processo, de modo que o resultado conduza a sua satisfação. Tudo é uma questão de estratégia. De identificar quais as aspirações públicas: aonde queremos chegar e o que pretendemos ser? Embora não seja um padrão único e universal para a formulação de estratégias, faz-se necessário à criação de um esboço para que se possa prosseguir com a definição do processo estratégico, que viabilize a sociedade. De forma mais específica é formular, desenvolver, planejar, implantar e controlar o processo estratégico, além de se prevenir dos comportamentos sazonais futuros nas séries temporais, que está liga a macroeconomia (crescimento econômico, taxas de inflação, etc), às finanças (previsão de evoluções de mercados financeiros, investimentos, etc), a gestão empresarial (procura de produtos, consumo, etc), a gestão pública (previsões de trafego em pontos ou estradas, etc) e as áreas científicas (meteorologia, etc). Muitas análises preditivas podem ajudar os administradores na gestão de seus municípios, estados e outros órgãos públicos, nas mais diversas áreas. Estas análises auxiliam na prevenção a eventos futuros, fazendo com que diversas
  • 5. Gestão estratégica de empresas 3 ações possam ser tomadas antes que os eventos ocorram. Essas análises devem estar presentes no planejamento estratégico. Isso auxiliará a gestão pública nas questões concernentes à arrecadação dos impostos, ao atendimento das demandas sociais em relação à saúde e a educação. Nota: O resumo acima foi elaborado com base na conceituação de Danilo Mozeli Dumont, José Araújo Ribeiro e Luiz Alberto Rodrigues, conforme encontrada na obra "Inteligência Pública na Era do Conhecimento" (Ed. Revan, 2006). Gestão sustentável A gestão sustentável é uma capacidade para dirigir o curso de uma empresa, comunidade, ou país, por vias que valorizam, recuperam todas as formas de capital, humano, natural e financeiro de modo a gerar valor aos stakeholders (lucro). A gestão de processos deve ser vista sempre como um processo evolutivo de trabalho e gestão e não somente como um projecto com inicio, meio e fim. Se não for conduzida com esta visão, a tendência de se tornar um modismo dentro da empresa ou do país e logo ser esquecida ao sinal de um primeiro tropeço é grande. Muitos esforços e investimentos têm sido gastos sem o retorno espectável. Tudo isto leva-nos a questionar o que será necessário, manter o business as usual onde a optimização muita das vezes está esgotada ou aderirmos a um business as bnusual, isto é, tentar mudar o paradigma de desenvolvimento e para isso será necessário novas atitudes e comportamentos, a “eco eficiência”. É imperativo saber adaptar-se às novas mudanças., aprender a fomentar uma cultura empresarial onde se fundem a lucratividade e se salvaguarda o ambiente e os benefícios sociais. As empresas não podem descurar a Globalização crescente da economia mundial. Se pensarmos que 10% de tudo o que é extraído do planeta pela industria (em peso) é que se torna produto útil e que o restante é resíduo, torna-se urgente uma gestão sustentável que nos leve a um consumo sustentável, é urgente minimizar a utilização de recursos naturais e materiais tóxicos. O desenvolvimento sustentável não é ambientalismo nem apenas ambiente, mas sim um processo de equilíbrio entre os objectos económicos, financeiros, ambientais e sociais. Se pensarmos que os recursos desperdiçados e as constantes perdas de lucros têm tendência a aumentarão longo dos anos (ex.: Katrina — 80.000 milhões dólares em prejuízos), e que países em desenvolvimento (ex.: o BRIC — Brasil, Rússia, Índia e China) começam a dar sobeja importância ao crescimento ambiental e social, leva-nos a pensar que é urgente também Portugal acordar para esta temática e tomar uma atitude mais firme e real no que concerne à gestão sustentável, quer por parte das entidades governamentais, quer por parte do tecido empresarial. Tendo em conta que o lucro é uma pré-condição para objectivar as outras condições da sustentabilidade, não vejo razão alguma para que Portugal e o seu tecido empresarial não adquiram uma competitividade sustentável. Apesar de na teoria Portugal já ter uma estratégia para o desenvolvimento sustentável, na prática ainda não se verifica, pois o grande problema do nosso país é “o crescimento anémico da produtividade”, ou seja a reduzida competitividade. A nova gestão e consequentemente os actuais e futuros gestores/empreendedores portugueses deverão assim adoptar um novo instrumento para criar valor, melhorando a eficiência das empresas — a eco eficiência. Em suma, a sustentabilidade do planeta somente vai apresentar uma evolução compatível com as necessidades do meio ambiente a partir do momento em que ela se tornar um grande negócio. Ganham todos; ganha o planeta, ganham os consumidores (população), ganham os empresários em geral (economia mundial).
  • 6. Gestão estratégica de empresas 4 Ver também • Análise econômica de sistemas de informações • Inteligência organizacional Governança corporativa Governança corporativa (português brasileiro) ou governo das sociedades ou das empresas (português europeu) é o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada. O termo inclui também o estudo sobre as relações entre os diversos atores envolvidos (os stakeholders) e os objetivos pelos quais a empresa se orienta. Os principais atores tipicamente são os acionistas, a alta administração e o conselho de administração. Outros participantes da governança corporativa incluem os funcionários, fornecedores, clientes, bancos e outros credores, instituições reguladoras (como a CVM, o Banco Central, etc.) e a comunidade em geral. Governança corporativa é uma área de estudo com múltiplas abordagens. Uma das principais preocupações é garantir a aderência dos principais atores a códigos de conduta pré-acordados, através de mecanismos que tentam reduzir ou eliminar os conflitos de interesse e as quebras do dever fiduciário. Um problema relacionado, entretanto normalmente tratado em outro fórum de discussão é o impacto da governança corporativa na eficiência econômica, com uma forte ênfase em maximizar valor para os acionistas. Há ainda outros temas em governança corporativa, como a preocupação com o ponto de vista dos outros stakeholders que não os acionistas, bem como o estudo dos diversos modelos de governança corporativa ao redor do mundo. Assim, o corporate governance (ou o governo das sociedades) é composto pelo conjunto de mecanismos e regras pelas quais se estabelecem formas de controle da gestão das sociedades de capital aberto, e onde se incluem instrumentos para monitorização e possibilidade de responsabilização dos gestores pelas suas decisões (ou actos de gestão). A governança corporativa visa diminuir os eventuais problemas que podem surgir na relação entre gestores e accionistas e, consequentemente, diminuir o risco de custos da agência. Tem havido um renovado interesse no assunto de governança corporativa desde 2001, particularmente devido aos espetaculares colapsos de grandes corporações norte-americanas como a Enron Corporation e Worldcom. Em 2002, o governo federal norte-americano aprovou a Lei Sarbannes-Oxley, com o propósito de restaurar a confiança do público em geral na governança corporativa. Definição A Governança Corporativa visa a aumentar a probabilidade dos fornecedores de recursos garantirem para si o retorno sobre seu investimento, por meio de um conjunto de mecanismos no qual se inclui o Conselho de Administração. O tema possui importância crescente, por ser bem difundida a hipótese de que a estrutura de governança afeta o valor da empresa. A questão é descobrir se existe uma estrutura de governança corporativa "melhor" ou "ideal". Vários códigos de governança foram elaborados com esta intenção... No Brasil, destacam-se os códigos do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e da Comissão de Valores Mobiliários(CVM). A governança é a capacidade das sociedades humanas para se dotarem de sistemas de representação, de instituições e processos, de corpos sociais, para elas mesmas se gerirem, em um movimento voluntário. Esta capacidade de consciência (o movimento voluntário), de organização (as instituições, os corpos sociais), de conceitualização (os sistemas de representação), de adaptação a novas situações é uma característica das sociedades humanas. É um dos traços que as distinguem das outras sociedades de seres vivos, animais e vegetais.
  • 7. Governança corporativa 5 São as instituições de Bretton Woods – Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional – que a puseram na moda. Ela engloba, com efeito, o conjunto dos poderes legislativo, executivo e judiciário, a administração, o governo, o parlamento, os tribunais, as coletividades locais, a administração do Estado, a Comissão Européia, o sistema das Nações Unidas... A emergência progressiva dos Estados, dos princípios e das modalidades de governança pacífica, em sociedades sempre mais povoadas e sempre mais complexas, é o sinal e para alguns a própria definição da civilização [1] . Ora, o corporate governance consiste, precisamente, na criação de mecanismos tendentes à minimização da assimetria de informação existente entre a gestão e os detentores da propriedade ou de interesses relevantes (daí ter-se evoluído da consideração dos shareholders para outros stakeholders), de forma a permitir uma monitorização tão próxima quanto possível da associação dos objetivos da gestão àquela dos stakeholders: maximizar o valor da empresa. Dito de outra forma, "corporate governance é uma área […] que investiga a forma de garantir/motivar a gestão eficiente das empresas, utilizando mecanismos de incentivo como sejam os contratos, os padrões organizacionais e a legislação. O que frequentemente se limita à questão da melhoria do desempenho financeiro, como, por exemplo, a forma como os proprietários das empresas podem garantir/motivar os gestores das empresas a apresentarem uma taxa de retorno competitiva" - Cfr. definição defendida pelo Instituto Português do Corporate Governance, em http://www.cgov.pt/. História As crises da governança Apesar dos avanços da governança em escala internacional e da recente reabilitação do Estado no próprio seio de instituições internacionais tradicionalmente pouco simpáticas ao setor público, existe uma profunda crise da ação pública desde o final dos anos 1970, mais ou menos em todo o mundo. Estão na moda a crise do Estado, a crítica do setor público, o fracasso da ONU, o euroceticismo. Observa-se em muitos países, o desmantelamento dos sistemas estatais pelo tríplice movimento da privatização dos serviços públicos, da mundialização dos mercados e da descentralização. A implosão dos regimes de economia planejada na Europa e a abertura ao mercado dos regimes comunistas da Ásia, a crise financeira e moral do Estado-providência na maioria das democracias ocidentais, a rápida mundialização das trocas comerciais e dos mercados financeiros puderam dar, nos anos que se seguiram à queda do muro de Berlim, o sentimento de uma vitória do neoliberalismo e da “revolução conservadora” [2] . A década de 1960 fora aquela do Estado triunfante. A URSS, com a conquista do espaço, parecia mostrar sua capacidade, ao menos técnica, de alcançar os EUA. No terceiro mundo, planejamento e capitalismo público pareciam, na ausência de tradições industriais ou empresariais locais, o caminho principal e programado do desenvolvimento. Nos países desenvolvidos, os Estados aperfeiçoavam seus instrumentos e suas políticas para enquadrar as economias nacionais, garantir o pleno emprego, organizar as transferências sociais necessárias, oferecer a cada um a proteção do Estado-providência. Vinte anos depois, mudança completa de discurso e de cenário. O Estado-nação ficou na berlinda. Sua autonomia e seu poder foram erodidos. Erodidos por cima com a mundialização da economia e a globalização dos mercados financeiros; com, para os países europeus, o papel crescente da União Européia, das diretrizes de Bruxelas, dos critérios de convergência de Maastricht, com o desenvolvimento das convenções internacionais, como o GATT; com o aumento do poder das grandes firmas multinacionais, sempre menos ligadas aos países em que nasceram. Erodidos por baixo, com a descentralização, o aumento dos poderes locais e das reivindicações autonomistas, com o enfraquecimento dos grandes corpos intermediários políticos, sindicais, religiosos, sociais que garantiam em escala nacional o diálogo entre o Estado e a sociedade.
  • 8. Governança corporativa 6 As oito principais características da "boa governança" 1. Participação 2. Estado de direito 3. Transparência 4. Responsabilidade 5. Orientação por consenso 6. Igualdade e inclusividade 7. Efetividade e eficiência 8. Prestação de contas (accountability) Participação Participação significa que homens e mulheres devem participar igualmente das atividades de governo. A participação deve contemplar a possibilidade de participação direta ou participação indireta através de instituições ou representantes legítimos. A participação implica a existência de liberdade de expressão e liberdade de associação de um lado, e uma sociedade civil organizada de outro lado. O princípio, apesar de parecer utópico, é perfeitamente possível desde que existam leis claras e específicas que garantam os termos propostos; e existam iniciativas do Estado visando à sustentação dos termos. Estado de Direito A boa governança requer uma estrutura legal justa que se aplica a todos os cidadãos do Estado independentemente de sua riqueza financeira, de seu poder político, de sua classe social, de sua profissão, de sua raça e de seu sexo. A boa governança deve garantir total proteção dos direitos humanos, pertençam as pessoas a maiorias ou a minorias sociais, sexuais, religiosas ou étnicas. A boa governança deve garantir que o poder judiciário seja independente do poder executivo e do poder legislativo. A boa governança deve garantir que as forças policiais sejam imparciais e incorruptíveis. Transparência Mais do que "a obrigação de informar", a administração deve cultivar o "desejo de informar", sabendo que da boa comunicação interna e externa, particularmente quando espontânea, franca e rápida, resulta um clima de confiança, tanto internamente, quanto nas relações da empresa com terceiros. A comunicação não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, mas deve contemplar também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação empresarial e que conduzem à criação de valor. No Brasil existe a Lei de Responsabilidade Fiscal, que induz o gestor público à transparência de seus atos. Essa transparência pode ser melhorada, significativamente, com instrumentos como a Demonstração do Resultado Econômico, com o contracheque econômico e o balanço social.
  • 9. Governança corporativa 7 Responsabilidade As instituições governamentais e a forma com que elas procedem são desenhadas para servir os membros da sociedade como um todo e não apenas pessoas privilegiadas. Os processos das instituições governamentais são desenhados para responder as demandas dos cidadãos dentro de um período de tempo razoável. Decisões orientadas para um Consenso As decisões são tomadas levando-se em conta que os diferentes grupos da sociedade necessitam mediar seus diferentes interesses. O objetivo da boa governança na busca de consenso nas relações sociais deve ser a obtenção de uma concordância sobre qual é o melhor caminho para a sociedade como um todo. Além disso, as decisões também devem ser tomadas levando em conta a forma como tal caminho pode ser trilhado. Essa forma de obter decisões requer uma perspectiva de longo prazo para que ocorra um desenvolvimento humano sustentável. Essa perspectiva também é necessária para conseguir atingir os objetivos desse desenvolvimento. Igualdade e inclusividade A boa governança deve assegurar igualdade de todos os grupos perante os objetivos da sociedade. O caminho proposto pelo governante deve buscar promover o desenvolvimento econômico de todos os grupos sociais. As decisões devem assegurar que todos os membros da sociedade sintam que façam parte dela e não se sintam excluídos em seu caminho para o futuro. Esta abordagem requer que todos os grupos, especialmente os mais vulneráveis, tenham oportunidade de manter e melhorar seu bem –estar. Efetividade e eficiência A boa governança deve garantir que os processos e instituições governamentais devem produzir resultados que vão ao encontro das necessidades da sociedade ao mesmo tempo em que fazem o melhor uso possível dos recursos à sua disposição. Veja Lei do Ótimo de Pareto. Isso também implica que os recursos naturais sejam usados sustentavelmente e que o ambiente seja protegido. Suporte à auditoria fiscalizadora As instituições governamentais, as instituições do setor privado e as organizações da sociedade civil deveriam ser fiscalizáveis pelas pessoas da sociedade e por seus apoiadores institucionais. De forma geral, elas devem ser fiscalizáveis por todas aquelas pessoas que serão afetadas por suas decisões, atos e atividades. [1] Pierre Calame, André Talmant, QUESTÃO DO ESTADO NO CORAÇÃO DO FUTURO (A) - O mecano da governança, p.20, 2001, , Editora Vozes [2] Pierre Calame, André Talmant, QUESTÃO DO ESTADO NO CORAÇÃO DO FUTURO (A) - O mecano da governança, p.25, 2001, Editora Vozes
  • 10. Governança corporativa 8 Ligações externas • IBGC (http://www.ibgc.org.br) Instituto Brasileiro de Governança Corporativa • Foro por una Nueva Gobernanza Mundial (http://www.world-governance.org/) • An Introduction to good governance by the United Nations Economic and Social Commission for Asia and the Pacific (http://www.unescap.org/huset/gg/governance.htm) (em inglês) • Applying Economics to Economists: Good Governance at the International Financial Institutions (http://www. cepr.net/publications/ifi_accountability.htm) (em inglês) • Governance Indicators (http://www.worldbank.org/wbi/governance/data/) (em inglês) • Institutional reform survey instrument (http://www.institutionalreform.org) (em inglês) • Bibliografia sobre Governança (http://www.terraforum.com.br/sites/terraforum/in3/Artigos/Bibliografia - Governança.aspx) • A FLORESTA E A ESCOLA (http://www.institut-gouvernance.org/flag/es/analyse/fiche-analyse-350.html), repensando o conceito de governança a partir de um projeto no noroeste da Amazônia brasileira (Foro LatinoAmericano sobre a governança) • IBRI (http://www.ibri.com.br) Instituto Brasileiro de Relações com Investidores • Dicionário de Finanças e Mercado de Capitais (http://www.enfin.com.br/bolsa/main.php) BM&F BOVESPA • Regulamento de Listagem do Novo Mercado (http://www.bovespa.com.br/pdf/Regulamento_Novo_Mercado. pdf) BM&F Bovespa, 2006 • Petrobrás passa a compor o [[Índice de Sustentabilidade Empresarial (http://www2.petrobras.com.br/portal/ frame_ri.asp?pagina=/ri/port/noticias/noticias/Not_ise.asp&lang=pt&area=ri)] da Bovespa.] Ver também • Cibernética • Corrupção política • Escola da regulação • Índice de Percepções de Corrupção • Regulação • Regulação econômica • Regulador • Teoria de sistemas
  • 11. Desenvolvimento sustentável 9 Desenvolvimento sustentável Desenvolvimento sustentável é um conceito sistémico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental. [1] [2] Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas. [3] Esquema representativo das várias componentes do desenvolvimento sustentável A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é: O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais. — Relatório Brundtland [4] O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceptualmente dividido em três componentes: a sustentabilidade ambiental, sustentabilidade económica e sustentabilidade sócio-política. [5] História Ao longo das ultimas décadas, vários têm sido os acontecimentos que marcam a evolução do conceito de desenvolvimento sustentável, de acordo com os progressos tecnológicos, assim como do aumento da consciencialização das populações para o mesmo. 1968 - Criação do Clube de Roma, reunindo pessoas em cargos de relativa importância em seus respectivos países e visa promover um crescimento económico estável e sustentável da humanidade. O Clube de Roma tem, entre seus membros principais cientistas, inclusive alguns prémios Nobel, economistas, políticos, chefes de estado e até mesmo associações internacionais. [6]
  • 12. Desenvolvimento sustentável 10 Como evoluir do tempo e dos conhecimentos técnicos, o desenvolvimento sustentável foi crescendo como resposta às assimetrias globais, e aos problemas locais e inter-transfronteiriços. 1972 - O Clube de Roma publicou o relatório Os limites do crescimento, preparada a seu pedido por uma equipa de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology. Este relatório apresenta os resultados da simulação em computador, da evolução da população humana com base na exploração dos recursos naturais, com projecções para 2100. Mostra que, devido à prossecução do crescimento económico durante o século XXI é de prever uma redução drástica da população devido à poluição, a perda de terras aráveis e da escassez de recursos energéticos. [7] 16 de Junho de 1972 - Conferência sobre o Ambiente Humano das Nações Unidas (Estocolmo). É a primeira Cimeira da Terra. Ocorre pela primeira vez a nível mundial preocupação com as questões ambientais globais. [8] 1979: o filósofo Hans Jonas exprime a sua preocupação no livro Princípio responsabilidade. 1980: A União Internacional para a Conservação da Natureza publicou um relatório intitulado "A Estratégia Global para a conservação, onde surge pela primeira vez o conceito de" desenvolvimento sustentável ". [9] 1987 - Relatório Brundtland, Our Common Future, preparado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, onde foi pela primeira vez formalizado o conceito de desenvolvimento sustentável. [9] [10] De 3 a 14 de Junho de 1992 - Realiza-se a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente eo Desenvolvimento (segunda "Cimeira da Terra"), onde nasce a Agenda 21, e são aprovadas a Convenção sobre Alterações Climáticas, Convenção sobre Diversidade Biológica (Declaração do Rio), bem como a Declaração de Princípios sobre Florestas. [8] [11] 1993 - V Programa Acção Ambiente da União Europeia: Rumo a um desenvolvimento sustentável. Apresentação da nova estratégia da UE em matéria de ambiente e as acções a serem tomadas para alcançar um desenvolvimento sustentável para o período 1992-2000. [12] 27 de maio de 1994 - Primeira Conferência sobre Cidades Europeias Sustentáveis. Aalborg (Dinamarca), de onde surgiu a Carta de Aalborg. [13] [14] 8 de Outubro de 1996 - Segunda Conferência sobre Cidades Europeias Sustentáveis. Plano de Acção de Lisboa: da Carta à acção. [13] [15]
  • 13. Desenvolvimento sustentável 11 Lista dos Objectivos do Milénio das Nações Unidas na sua sede em Nova Iorque. 1997 - 3 ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, em Quioto, onde s estabelece o Protocolo de Quioto. [16] 8 de Setembro de 2000 - Após os três dia da Cimeira do Milénio de líderes mundiais na sede das Nações Unidas, a Assembleia Geral aprovou a Declaração do Milénio. [17] 2000 - Terceira Conferência Europeia sobre Cidades Sustentáveis. [4] [18] De 26 a 4 de Setembro de 2002 - Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio +10), em Joanesburgo, onde reafirmou o desenvolvimento sustentável como o elemento central da agenda internacional e se deu um novo impulso à acção mundial para combater a pobreza assim como a protecção do ambiente. [19] Fevereiro de 2004 - A sétima reunião ministerial da Conferência sobre Diversidade Biológica foi celebrado com a Declaração Kuala Lumpur, o que gerou descontentamento entre os pobres e as nações que não satisfaz plenamente os ricos. Kuala Lumpur 2004 - Conferência Aalborg +10 - Inspiração para o futuro. Apelo a todos os governos locais e regionais da Europa para participar na assinatura do compromisso de Aalborg e fazerem parte da Campanha Europeia das Cidades Sustentáveis e Cidades. [20] 11 de Janeiro de 2006 - Comunicação da Comissão Europeia ao Parlamento Europeu sobre a Estratégia temática sobre o ambiente urbano. É uma das sete estratégias do Sexto Programa de Acção Ambiental para o Ambiente da União Europeia, desenvolvido com o objectivo de contribuir para uma melhor qualidade de vida através de uma abordagem integrada e centrada nas zonas urbanas e para tornar possível um elevado nível de qualidade de vida e bem-estar social para os cidadãos, proporcionando um ambiente em que níveis da poluição não têm efeitos adversos sobre a saúde humana e o ambiente assim como promover o desenvolvimento urbano sustentável. [21] 2007 - Carta de Leipzig sobre as cidades europeias sustentáveis. [4] [22] 2007 - Cimeira de Bali, com o intuito de criar um sucessor do Protocolo de Quioto, com metas mais ambiciosas e mais exigente no que diz respeito às alterações climáticas. [23] Julho de 2009 - Declaração de Gaia, que implanta o Condomínio da Terra no I Fórum Internacional do Condomínio da Terra. [24] [25]
  • 14. Desenvolvimento sustentável 12 Âmbito e definições de aplicação A terra como um planeta frágil, a ser protegido pela Humanidade. O conceito de desenvolvimento sustentável é um conceito que abrange várias áreas, assentando essencialmente num ponto de equilíbrio entre o crescimento económico, equidade social e a protecção do ambiente. [26] [27] A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural adiciona um novo enfoque na questão social, ao afirmar que "… a diversidade cultural é tão necessária para a humanidade como a biodiversidade é para a natureza" torna-se "as raízes do desenvolvimento entendido não só em termos de crescimento económico mas também como um meio para alcançar um mais satisfatório intelectual, emocional, moral e espiritual ". Nessa visão, a diversidade cultural é a quarta área política do desenvolvimento sustentável. [28] A Divisão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável enumera as seguintes áreas como incluídas no âmbito do desenvolvimento sustentável: [29] O conceito inclui noções de sustentabilidade fraca, de sustentabilidade e ecologia profunda. Diferentes concepções revelam também uma forte tensão entre ecocentrismo e o antropocentrismo. O conceito permanece mal definido e contém uma grande quantidade de debates a respeito de sua definição. Durante os últimos dez anos, diversas organizações têm tentado medir e monitorizar a proximidade com o que consideram a sustentabilidade através da aplicação do que tem sido chamado de métricas e indicadores de sustentabilidade. [30] O desenvolvimento sustentável é dito para definir limites para o mundo em desenvolvimento. Enquanto os actuais países de primeiro mundo, poluído significativamente durante o seu desenvolvimento, os mesmos países incentivam os países do terceiro mundo a reduzir a poluição, o que, por vezes, impede o crescimento. Alguns consideram que a implementação do desenvolvimento sustentável implica um retorno à estilos de vida pré-modernos. [31] Indicadores de desenvolvimento sustentável Em 1995, a Comissão para o desenvolvimento sustentável das Nações Unidas aprovou um conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável, com o intuito de servirem como referência para os países em desenvolvimento ou revisão de indicadores nacionais de desenvolvimento sustentável, tendo sido aprovados em 1996, e revistos em 2001 e 2007. [32] [33] O quadro actual contém 14 temas, que são ligeiramente modificado a partir da edição anterior: [34]
  • 15. Desenvolvimento sustentável 13 • Pobreza • Terra • Perigos naturais • Padrões de consumo e produção • O desenvolvimento econômico • Educação • Governação • Os oceanos, mares e costas • Ambiente • Demografia • Estabelecer uma parceria global económica • Água potável, Escassez de água e Recursos hídricos • Saúde • Biodiversidade Cada um destes temas encontra-se dividido em diversos sub-temas, indicadores padrão e outros indicadores. Além das Nações Unidas, outras entidades elaboram ainda outros modelos de indicadores, como no caso da Comissão Europeia, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do Global Environment Outlook (GEO). [35] Os três componentes do Desenvolvimento sustentável Sustentabilidade ambiental A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, [36] [37] podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis. [38] [39] As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do milénio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental, [40] através de quatro objectivos principais: [41] 1. Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais. 2. Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade. 3. Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico. 4. Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza. Sustentabilidade económica A sustentabilidade económica, enquadrada no âmbito do desenvolvimento sustentável é um conjunto de medidas e politicas que visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de mais valias económicas são adicionados como fatores a ter em conta, os parâmetros ambientais e sócio-económicos, criando assim uma interligação entre os vários setores. [42] [43] Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente na vertente ambiental e social, [44] [45] o que potencia um uso mais correto quer das matérias primas, como dos recursos humanos. Há ainda a incorporação da gestão mais eficiente dos recursos naturais, sejam eles minerais, matéria prima como madeira ou ainda energéticos, de forma a garantir uma exploração sustentável dos mesmos, ou seja, a sua exploração sem colocar em causa o seu esgotamento, sendo introduzidos elementos como nível óptimo de poluição ou as externalidades ambientais, acrescentando aos elementos naturais um valor económico. [46]
  • 16. Desenvolvimento sustentável 14 Sustentabilidade sócio-politica A sustentabilidade sócio-politica centra-se no equilíbrio social, quer na sua vertente de desenvolvimento social, como sócio-económica, é um veiculo de humanização da economia, e ao mesmo tempo, pretende desenvolver o tecido social, nos seus componentes humanos e culturais. [47] [48] Neste sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos: a agenda 21 e as metas de desenvolvimento do milénio. A Agenda 21 é um plano global de acção a ser tomada a nível global, nacional e local, por organizações das Nações Unidas, governos, e grupos locais, nas diversas áreas onde se verificam impactes significativos no ambiente. Em termos práticos, é a mais ambiciosa e abrangente tentativa de criação de um novo padrão para o desenvolvimento do século XXI, tendo por base os conceitos de desenvolvimento sustentável. [49] [50] As Metas de Desenvolvimento do Milénio (MDM) surgem da Declaração do Milénio das Nações Unidas, adoptada pelos 191 estados membros no dia 8 de Setembro de 2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 1990 relativos ao meio-ambiente e desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo, entre outras, a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham, deverão melhorar o destino da humanidade neste século. Esta declaração menciona que os governos "não economizariam esforços para libertar nossos homens, mulheres e crianças das condições abjectas e desumanas da pobreza extrema", tentando reduzir os níveis de pobreza, iliteracia e promovendo o bem estar social. [51] [52] Estes projectos são monitorizados com recurso ao Índice de Desenvolvimento Humano, que é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida. [53] Estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável O capítulo 8 da Agenda 21 incentiva os países a adoptarem estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável (ENDS), estimulando-os a desenvolver e harmonizar as diferentes políticas sectoriais, económicas,crimes, sociais e ambientais e de planos que operam no país. [54] O apelo à elaboração destes documentos estratégicos, que devem reforçar e harmonizar as políticas nacionais para a economia, as questões sociais e o ambiente, foi reforçado na Sessão Especial da Assembleia das Nações Unidas de 1997 (Rio+5), na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de 2002 em Joanesburgo (Rio+10). [55] A primeira revisão para estabelecer os elementos básicos de boas práticas foi um "Manual para NSDS" preparado por Carew-Reid et al. (1994) partindo das experiências compartilhadas por vários países, através de relatórios nacionais e regionais, durante um projecto liderado pela IUCN e IIED. Este trabalho preparou o terreno para a obra mais posteriores. Foi construído em cima pelo CAD da OCDE no seu trabalho para produzir orientações para ENDS (CAD 2001), que estabeleceu os princípios acordados para a ENDS, mais tarde ecoou na UNDESA orientação desenvolvido na sequência de um workshop internacional (UNDESA 2002). [56] Na prática, é uma estratégia eficaz para o desenvolvimento sustentável reúne as aspirações e capacidades de governo, sociedade civil e do sector privado para criar uma visão para o futuro, e para trabalhar tacticamente e progressivamente para esses objectivos, identificando e construindo sobre "o que funciona", melhorando a integração entre as abordagens, fornecendo um quadro para fazer as escolhas que a integração não é possível. Estas estratégias incidem sobre o que é realmente praticável, pois com uma estratégia eficaz e abrangente poderá solucionar-se vários problemas ao mesmo tempo. [57] [58] Assim, as ENDS apresentam 7 pontos chave, sendo tratados de forma integrada as questões económicas, ambientais e sociais, a saber: [59] • Alterações climáticas e energia limpa • Transporte Sustentável • Consumo e produção sustentáveis • Conservação e gestão dos recursos naturais
  • 17. Desenvolvimento sustentável 15 • Saúde pública • Inclusão social, demografia e migração • A pobreza no mundo Agenda 21 local A agenda 21 local é um processo pelo qual as entidades nacionais se envolvem com a comunidade civil na elaboração de uma estratégia conjunta, e com um plano de acção que vise melhorar a qualidade de vida a nível local. [60] [1] WWF Brazil - O que é desenvolvimento sustentável? (http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/ desenvolvimento_sustentavel/). www.wwf.org.br. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [2] What Is Sustainable Development? (http://www.menominee.edu/sdi/whatis.htm). www.menominee.edu. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [3] Background (http://www.usda.gov/oce/sustainable/background.htm). www.usda.gov. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [4] A21 - Desenvolvimento Sustentável - C.M. Amadora (http://www.cm-amadora.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=42786). www.cm-amadora.pt. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [5] nssd: Sustainable Development Concepts and Approaches (http://www.nssd.net/references/SustDev.htm). www.nssd.net. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [6] THE CLUB OF ROME - The Story of the Club of Rome (http://www.clubofrome.org/eng/about/4/). www.clubofrome.org. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [7] Fair Warning?: The Club of Rome Revisited, by Keith Suter (http://www.abc.net.au/science/slab/rome/default.htm). www.abc.net.au. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [8] Earth_Summit (http://www.un.org/geninfo/bp/enviro.html). www.un.org. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [9] A brief history of sustainable development · About sustainable development · Sustainable Development Commission (http://www. sd-commission.org.uk/pages/a-brief-history-of-sustainable-development.html). www.sd-commission.org.uk. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [10] Europa - Sustainable Development - History (http://ec.europa.eu/sustainable/history/index_en.htm). ec.europa.eu. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [11] Rio Declaration on Environment and Development (http://habitat.igc.org/agenda21/rio-dec.htm). habitat.igc.org. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [12] EUROPA - Environment - Title: The 5th Environmental Action programme (http://ec.europa.eu/environment/actionpr.htm). ec.europa.eu. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [13] Aalborg Charter Ceremony - Aalborg Plus 10 (http://www.aalborgplus10.dk/default.aspx?m=2&i=339). www.aalborgplus10.dk. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [14] http://www.aalborgplus10.dk/media/charter_portuguese.pdf [15] Welcome to the aalborg commitments SIGNING website - Aalborg Plus 10 (http://www.aalborgplus10.dk/). www.aalborgplus10.dk. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [16] Protocolo de Quioto relativo às alterações climáticas (http://europa.eu/legislation_summaries/environment/tackling_climate_change/ l28060_pt.htm). europa.eu. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [17] UNdemocracy - A-RES-55-2 General Assembly Resolution 55/2 (http://www.undemocracy.com/A-RES-55-2). www.undemocracy.com. Página visitada em 25 de Agosto de 2009. [18] http://www.anmp.pt/anmp/doc/div/2005/age21/docs/a50.pdf [19] United Nations: Johannesburg Summit 2002 (http://www.un.org/jsummit/). www.4tube.com. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [20] Introduction - Aalborg Plus 10 (http://www.aalborgplus10.dk/default.aspx?m=2&i=345). www.aalborgplus10.dk. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [21] Sexto programa de acção em matéria de ambiente. (http://europa.eu/legislation_summaries/agriculture/environment/l28027_pt.htm). europa.eu. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [22] Eurocid - Implementação da Carta de Leipzig (http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe?p_cot_id=3414). www.eurocid.pt. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [23] United Nations Climate Change Conference, 3-14 December, Nusa Dua, Bali, Indonesia, (COP 13 and CMP 3) (http://unfccc.int/ meetings/cop_13/items/4049.php). unfccc.int. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [24] Portal UNEB (http://www.uneb.br/exibe_noticia.jsp?pubid=3948). www.uneb.br. Página visitada em 17 de Agosto de 2009. [25] Earth Condominium (http://www.earth-condominium.com/pt/). Página visitada em 04 de Novembro de 2009. [26] http://www.un.org/esa/sustdev/publications/nsds_guidance.pdf [27] http://www.who.int/hiv/universalaccess2010/worldsummit.pdf [28] http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127160m.pdf [29] DSD :: Resources - Documents - Sustainable Development Topics (http://www.un.org/esa/dsd/resources/res_docusdt.shtml). www.un.org. Página visitada em 25 de Agosto de 2009.
  • 18. Desenvolvimento sustentável 16 [30] Sustainable development indicators: a scientific challenge, a democratic issue (http://sapiens.revues.org/index166.html). sapiens.revues.org. Página visitada em 25 de Agosto de 2009. [31] What Is Sustainable Development? (http://www.menominee.edu/sdi/whatis.htm). www.menominee.edu. Página visitada em 25 de Agosto de 2009. [32] DSD :: Resources - Publications - Core Publications (http://www.un.org/esa/dsd/agenda21/res_agenda21_40.shtml). www.un.org. Página visitada em 25 de Agosto de 2009. [33] http://www.un.org/esa/sustdev/csd/csd14/documents/bp2_2006.pdf [34] http://www.un.org/esa/sustdev/natlinfo/indicators/factsheet.pdf [35] http://www.mofa.go.jp/policy/economy/eismap/k_seminar/Round-2-3.pdf [36] Terms Beginning With "E" (http://www.epa.gov/OCEPAterms/eterms.html). www.epa.gov. Página visitada em 2009-07-09. [37] Environmental sustainability (http://www.acdi-cida.gc.ca/CIDAWEB/acdicida.nsf/En/JUD-111814837-QFY). www.acdi-cida.gc.ca. Página visitada em 2009-07-09. [38] What is Environmental Sustainability (http://www.ces.vic.gov.au/CES/wcmn301.nsf/childdocs/ -441BB07721D61152CA256F250028C5FB?open). www.ces.vic.gov.au. Página visitada em 2009-07-09. [39] Sutton, Philip. A Perspective on environmental sustainability? (http://www.ces.vic.gov.au/CA256F310024B628/0/ FE9C3A0DE353A819CA2571E6001BFA30/$File/A+Perspective+on+Environmental+Sustainability.pdf). Victorian Commissioner for Environmental Sustainability. Página visitada em 2009-07-09. [40] MDG MONITOR :: Goal :: Ensure Environmental Sustainability (http://www.mdgmonitor.org/goal7.cfm). www.mdgmonitor.org. Página visitada em 2009-07-09. [41] United Nations Millennium Development Goals (http://www.un.org/millenniumgoals//environ.shtml). www.un.org. Página visitada em 2009-07-09. [42] http://www.waikato.ac.nz/research/outputs/economic.shtml [43] http://cmsdata.iucn.org/downloads/iucn_future_of_sustanability.pdf [44] Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE (http://www.fipe.org.br/web/index.asp?c=4&t=133&aspx=/web/cursos/turma. aspx). www.fipe.org.br. Página visitada em 19 de Novembro de 2009. [45] O Conceito de Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável (http://www.catalisa.org.br/site/index.php?option=com_content& view=article&id=30&Itemid=59). www.catalisa.org.br. Página visitada em 19 de Novembro de 2009. [46] http://www.jstor.org/pss/3147239 [47] .:: Instituto Percepções de Responsabilidade Social::. (http://www.percepcoes.org.br/artigos.asp?idartigo=261). www.percepcoes.org.br. Página visitada em 28 de Novembro de 2009. [48] A DIMENSÃO POLÍTICA DA SUSTENTABILIDADE NA FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE HABITAÇÃO. CASO: (http:// 209.85.229.132/search?q=cache:qaie9aPPCv4J:www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro2/GT/GT11/michelly_ramos.pdf+A+ Dimensão+Sócio-Política+da+Sustentabilidade&hl=pt-PT). 209.85.229.132. Página visitada em 28 de Novembro de 2009. [49] Agenda 21 (http://www.agenda21grandeporto.com/). www.agenda21grandeporto.com. Página visitada em 28 de Novembro de 2009. [50] Agenda 21 - texto completo (http://www.ecolnews.com.br/agenda21/index.htm). www.ecolnews.com.br. Página visitada em 28 de Novembro de 2009. [51] Ministério das Relações Exteriores - Declaração do Milênio/ Metas do Milenio- Relatório Brasileiro (http://www.mre.gov.br/index. php?Itemid=1314&id=1432&option=com_content&task=view). www.mre.gov.br. Página visitada em 28 de Novembro de 2009. [52] Agência Senado - 29/05/2009 - Oito objetivos com 18 metas a serem cumpridas até 2015 (http://www.senado.gov.br/agencia/ verNoticia.aspx?codNoticia=91645&codAplicativo=2). www.senado.gov.br. Página visitada em 28 de Novembro de 2009. [53] Statistics (http://hdr.undp.org/en/statistics/indices/hdi/). hdr.undp.org. Página visitada em 28 de Novembro de 2009. [54] DSD :: Areas of Work :: NSDS (http://www.un.org/esa/dsd/dsd_aofw_nsds/nsds_index.shtml). www.un.org. Página visitada em 11 de Novembro de 2009. [55] http://www.apambiente.pt/politicasambiente/DesenvolvimentoSustentavel/EstrategiaNacionalDesenvolvimentoSustentavel/Documents/ ENDS2015_ParteI.pdf [56] http://www.nssd.net/otherdocuments/OECD_Review_final.pdf [57] http://www.nssd.net/pdf/gsuse.pdf [58] BCSD Portugal - Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (http://www.bcsdportugal.org/content/index. php?action=articlesDetailFo&rec=712). www.bcsdportugal.org. Página visitada em 11 de Novembro de 2009. [59] Environment - Sustainable Development (http://ec.europa.eu/environment/eussd/). ec.europa.eu. Página visitada em 11 de Novembro de 2009. [60] O que é a A21L? (http://www.agenda21local.info/index.php?option=com_content&view=article&id=41&Itemid=66). www.agenda21local.info. Página visitada em 29-Abril-2010.
  • 19. Desenvolvimento sustentável 17 Ver também • Autossustentabilidade • Agricultura sustentável • Agricultura Orgânica • ambiente • Engenharia Ambiental • Engenharia Sanitária Resíduo industrial Resíduo industrial, vulgarmente chamado de lixo industrial, é o resíduo proveniente de processos industriais. É muito variado o processo de produção industrial o que gera grande variedade de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Diferentes são as indústrias e também os processos por elas utilizados e assim os dejetos resultantes. Alguns podem ser reutilizados ou reaproveitados. Muito do refugo das indústrias alimentícias são utilizados como ração animal. Por outro lado, o das que geram material químico são bem menos aproveitados por apresentarem maior grau de toxicidade, elevado custo para reaproveitamento (reciclagem), exigindo, às vezes, o uso de tecnologia avançada para tal. A liberação de resíduos ou produtos “não-necessários” da indústria para o ambiente, pode causar a poluição do ar, da água e do solo. No Brasil a indústria reduziu considerávelmente a poluição do ar, porém o descarte indevido e ilegal em locais clandestinos tem provocado uma considerável poluição do solo e contaminando as águas de superfícies, bem como as subterrâneas, os lençóis freáticos. Um exemplo disso é o "Lixão do Mantovani" na região de Campinas, local que há anos recebeu resíduos das industrias e, principalmente, os Classe I - Perigosos, conforme especifica a NBr 10.004 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Este tipo de poluição industrial é um dos grandes problemas atuais e as soluções técnicas adequadas dependem de cada caso e é estudada por engenheiros da área química, ambiental ou sanitária. Ligações externas • Bolsa de Resíduos e Subprodutos da FIEB [1] • CRETA Tecnologias de Reciclagem e Valorização de Resíduos Industriais [2] Referências [1] http://www.fieb.org.br/senai/bolsaderesiduos [2] http://www.cretatec.com.br
  • 20. Gestão integrada de resíduos sólidos 18 Gestão integrada de resíduos sólidos Central de incineração de Viena. A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é um conjunto de metodologias com vista a redução não só da produção e eliminação de resíduos, como do melhor acompanhamento durante todo o seu ciclo produtivo. [1] [2] Tem como finalidade reduzir a produção de resíduos na origem, gerir a produção dos mesmos no sentido de atingir um equilíbrio entre a necessidade de produção de resíduos, e o seu Impacto ambiental. É uma gestão transversal a todo o ciclo, o qual analisa de maneira Holística. [3] [4] Redução na Origem A redução na origem ou redução na fonte é o objectivo de um conjunto de políticas e estratégias que visam a uma mudança na concepção, transformação, movimentação ou utilização de produtos ou substâncias, com o intuito de reduzir a quantidade de matérias primas ou sub-produtos, diminuindo assim quer a necessidade de exploração de recursos naturais, como a redução de resíduos intermédios ou a toxicidade dos mesmos. [5] Reciclagem A reciclagem é um processo de tratamento de resíduos, que permite a sua reintrodução no ciclo produtivo, reduzindo assim a quantidade de matérias-primas necessárias, tal como o volume de resíduos a serem depositados em aterros sanitários. Incineração A Incineração é um processo de eliminação de resíduos sólidos, que consiste na queima dos mesmos em unidades especiais, permitindo assim a redução do seu volume, com emissões gasosas controladas e possibilitando o aproveitamento de energia. Aterro Sanitário Um Aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos. Os aterros de ultima geração permitem não só um confinamento seguro e económico de resíduos que apresentem um grande volume de produção. [1] lixo.com.br - Gestão Integrada de Resíduos (http://www.lixo.com.br/content/view/142/249/). www.lixo.com.br. Página visitada em 01 de Março de 2010. [2] Gestão de Resíduos Sólidos (http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Residuos/Documentos/documentoresiduosecoponto. htm). www.confagri.pt. Página visitada em 01 de Março de 2010. [3] lixo.com.br - Gestão Integrada de Resíduos (http://www.lixo.com.br/content/view/142/249/). www.lixo.com.br. Página visitada em 01 de Março de 2010. [4] Tchobanoglous, G et all. Integrated Solid Waste Management:: Engineering Principles and Management Issues (em Inglês). 4ª edição internacional ed. Nova Iorque: Metcalf& Eddy, Inc., 1993. pp. 992. ISBN 978-0070632370 [5] Gerenciamento de resíduos sólidos (http://homologa.ambiente.sp.gov.br/lixominimo/gerenciamento.asp). homologa.ambiente.sp.gov.br. Página visitada em 2009-06-26.
  • 21. Gestão integrada de resíduos sólidos 19 Ver também • Ambiente • Engenharia Ambiental • Engenharia Sanitária • Desenvolvimento sustentável Referências • TCHOBANOGLOUS, G. ET AL.. Solid Waste (em Portugês). [S.l.]: McGraw-Hill. • Waste Treatment Industries: Reference Document on The Best Available Techniques (em Inglês). [S.l.]: IPCC, 2006. • Waste Incineration: Reference Document on The Best Available Techniques (em Inglês). [S.l.]: IPCC, 2006. Estação de tratamento de águas residuais Foto de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR). Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) que, no Brasil, se designa oficialmente também por Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), é uma infraestrutura que trata as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, comumente chamadas de esgotos sanitários ou despejos industriais , para depois serem escoadas para o mar ou rio com um nível de poluição aceitável através de um emissário, conforme a legislação vigente para o meio ambiente receptor. Numa ETAR as águas residuais passam por vários processos de tratamento com o objectivo de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água.
  • 22. Estação de tratamento de águas residuais 20 Fases do tratamento Estação de tratamento de águas residuais da Sabesp, no distrito de São Miguel Paulista, em São Paulo. Pré tratamento No primeiro conjunto de tratamentos, designado por pré-tratamento ou tratamento preliminar, o esgoto é sujeito aos processos de separação dos sólidos mais grosseiros tais como a gradagem (no Brasil, chamado de gradeamento) que pode ser composto por grades grosseiras, grades finas e/ou peneiras rotativas, o desarenamento nas caixas de areia e o desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou em pré-decantadores. Nesta fase, o esgoto é, desta forma, preparado para as fases de tratamento subsequentes, podendo ser sujeito a um pré-arejamento e a uma equalização tanto de caudais como de cargas poluentes ou resíduos. Tratamento primário Apesar do esgoto apresentar um aspecto ligeiramente mais razoável após a fase de pré-tratamento, possui ainda praticamente inalteradas as suas características poluidoras. Segue-se, pois, o tratamento propriamente dito. A primeira fase de tratamento é designada por tratamento primário, onde a matéria poluente é separada da água por sedimentação nos sedimentadores primários. Este processo exclusivamente de ação física pode, em alguns casos, ser ajudado pela adição de agentes químicos que através de uma coagulação/floculação possibilitam a obtenção de flocos de matéria poluente de maiores dimensões e assim mais facilmente decantáveis. Após o tratamento primário, a matéria poluente que permanece na água é de reduzidas dimensões, normalmente constituída por colóides, não sendo por isso passível de ser removida por processos exclusivamente físico-químicos. A eficiência de um tratamento primário pode chegar a 60% ou mais dependendo do tipo de tratamento e da operação da ETE. Tratamento secundário Segue-se, pois, o chamado processo de tratamento secundário, geralmente consistindo num processo biológico, do tipo lodo ativado ou do tipo filtro biológico, onde a matéria orgânica (poluente) é consumida por micro-organismos nos chamados reatores biológicos. Estes reatores são normalmente constituídos por tanques com grande quantidade de micro-organismos aeróbios, havendo por isso a necessidade de promover o seu arejamento. O esgoto saído do [reator biológico] contem uma grande quantidade de microorganismos, sendo muito reduzida a matéria orgânica remanescente. A eficiência de um tratamento secundário pode chegar a 95% ou mais dependendo da operação da ETE. Os micro-organismos sofrem posteriormente um processo de sedimentação nos designados sedimentadores (decantadores) secundários. Finalizado o tratamento secundário, as águas residuais tratadas apresentam um reduzido nível de poluição por matéria orgânica, podendo na maioria dos casos, serem despejadas no meio ambiente receptor.
  • 23. Estação de tratamento de águas residuais 21 Tratamento terciário Normalmente antes do lançamento final no corpo receptor, é necessário proceder à desinfecção das águas residuais tratadas para a remoção dos organismos patogênicos ou, em casos especiais, à remoção de determinados nutrientes, como o nitrogênio (azoto) e o fósforo, que podem potenciar, isoladamente e/ou em conjunto, a eutrofização das águas receptoras. Remoção de nutrientes Águas residuárias podem conter altos níveis de nutrientes como nitrogênio e fósforo. A emissão em excesso destes pode levar ao acúmulo de nutrientes, fenômeno chamado de eutrofização, que encoraja o crescimento excessivo (chamado bloom) de algas e cianobactérias (algas azuis). A maior parte destas algas acaba morrendo, porém a decomposição das mesmas por bactérias remove oxigênio da água e a maioria dos peixes morrem. Além disso, algumas espécies de algas produzem toxinas que contaminam as fontes de água potável (as chamadas cianotoxinas). Há diferentes processos para remoção de nitrogênio e fósforo: • A Desnitrificação requer condições anóxicas (ausência de oxigênio) para que as comunidades biológicas apropriadas se formem. A desnitrificação é facilitada por um grande número de bactérias. Métodos de filtragem em areia, lagoa de polimento, etc. pode reduzir a quantidade de nitrogênio. O sistema de lodo ativado, se bem projetado, também pode reduzir significante parte do nitrogênio. • A Remoção de fósforo, que pode ser feita por precipitação química, geralmente com sais de ferro (ex. cloreto férrico) ou alumínio (ex. sulfato de alumínio). O lodo químico resultante é difícil de tratar e o uso dos produtos químicos torna-se caro. Apesar disso, a remoção química de fósforo requer equipamentos muito menores que os usados por remoção biológica. Desinfecção A desinfecção das águas residuais tratadas objetiva a remoção dos organismos patogênicos. O método de cloração também tem contribuído significativamente na redução de odores em estações de tratamento de esgoto. Revelou-se entre os processos artificiais o de menor custo e de elevado grau de eficiência em relação a outros processos como a ozonização que é bastante dispendiosa e a radiação ultravioleta que não é aplicável a qualquer situação. Ver também • Água • Água potável • Esgoto • Emissário • Resíduos Ligações externas • Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental [1] (em português) Referências [1] http://www.abes-dn.org.br
  • 24. Reciclagem 22 Reciclagem O símbolo internacional da reciclagem. A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração. O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização. O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel. O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes. Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia. Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características. A palavra reciclagem ganhou destaque na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo). Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose. Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.
  • 25. Reciclagem 23 Cores dos cestos de separação para reciclagem Ilustração de um cesto contendo o símbolo da reciclagem. No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão: [1] • Azul: papel/papelão • Vermelho: plástico • Verde: vidro • Amarelo: metal • Preto:madeira • Laranja: resíduos perigosos • Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde • Roxo: resíduos radioativos • Marrom: resíduos orgânicos • Cinza: resíduo geralmente não reciclável, misturado ou contaminado, não sendo possível de separação. Ecoponto em Portugal Em Portugal, os recipientes de resíduos para reciclagem dividem-se em: • Azul: papel/papelão • Verde: vidro/vidrão • Amarelo: Embalagens de metal e plástico • Vermelho: pilhas/pilhão • Preto: orgânico e/ou nenhum dos anteriores. Vantagens da reciclagem Cestos de reciclagem de resíduos Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos econômico e social. No meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de resíduos a produção de novos materiais, como por exemplo o papel, que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores negativos. No aspecto econômico a reciclagem contribui para o uso mais racional dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de re-aproveitamento. No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.
  • 26. Reciclagem 24 No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis,alumínio e outros materiais recicláveis deixados no lixo.Eles também trabalham na colecta ou na classificação de materiais para a reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população. Catadores de recicláveis em lixão Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm menos educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de ganhar o seu sustento. O manuseio de resíduos deve ser feito de maneira cuidadosa, para evitar a exposição a agentes causadores de doenças. No Brasil, as prefeituras de cinco cidades fornecem serviço de coleta seletiva a 100% das residências. Esses municípios são: Curitiba (PR), Itabira (MG), Londrina (PR), Santo André (SP), Santos (SP) e Diadema (SP). [2] Tipos de reciclagem • Reciclagem de aço • Reciclagem de alumínio • Reciclagem de baterias • Reciclagem de borracha • Reciclagem de computadores • Reciclagem de embalagens longa vida • Reciclagem de entulho • Reciclagem de madeira • Reciclagem de metal • Reciclagem de papel • Reciclagem de plástico e embalagens • Reciclagem de vidro [1] Resolução do CONAMA No 275 de 25 de abril 2001 http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res01/res27501.html [2] http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_250715.shtml Ver também • Reciclagem (empresas) • Coleta seletiva Ligações externas • Agência Portuguesa do Ambiente (http://www.apambiente.pt) (em português)
  • 27. Educação ambiental integradora 25 Educação ambiental integradora A Educação Ambiental (EA) promove a integração com qualidade de vida entre o ser humano e o meio ambiente, do qual faz parte, mas que há muito tem esquecido disto. Neste sentido, a terminologia “Educação Ambiental Integradora” (EAI), foi imaginado e desenvolvido pelo educador e biólogo Eduardo Beltrão de Lucena Córdula (http://www.shoppingpb.com/multiplicadores) em 1999 e vem progredindo e evoluindo continuamente ao longo do tempo, para produzir e compartilhar idéias, opiniões e conhecimentos, a partir de uma vivência contextualizada no município de Cabedelo, Paraíba, Brasil. O EAI tem como base os princípios da EA tradicional e visa trabalhar de forma holística para interligar conhecimentos, fatos, fenômenos, práticas e teorias, estimulando uma nova filosofia de vida nas pessoas, através de um trabalho de sensibilização, para gerar a consciência, com resgate ambiental e social da cidadania. O princípio chave é a mudança de vida e o seu efeito multiplicador nas pessoas, já que são sujeitos ativos, culturais, sociais e evolutivos dentro da sociedade contemporânea. Seu objetivo é a busca constante da melhoria da qualidade de vida global e luta direta e indiretamente para redução dos problemas ambientais, principalmente, o aquecimento global. Estimulando o ser humano a adquirirem uma mudança de atitudes para termos ações em todas as direções, por esta razão, cada um, em qualquer parte do planeta, pela menor ação em detrimento do meio ambiente (planeta Terra), contribui para mudar o atual quadro. Nesta filosofia, é com as diferenças que ocorrem o crescimento mútuo, e seu princípio parte pela condição de que fazendo o mínimo que está ao nosso alcance, da melhor forma possível, desde o simples ato de reduzir o consumo de energia em sua própria residência, estará contribuindo para a preservação da vida no planeta. Com isto, fazendo o mínimo, somos automaticamente impulsionados a alcançar objetivos maiores e metas de consumo consciente e de padrões de sustentabilidade. Unindo educação, meio ambiente e cidadania em escolas de ensino fundamental, estimula alunos a tornarem-se multiplicadores dos ideais ambientais, com foco na família e na comunidade, é que atuam para contribuir com o meio ambiente global.
  • 28. ISO 14000 26 ISO 14000 ISO 14000 é uma série de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem diretrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas. Histórico Os impactos ambientais gerados pelo desenvolvimento industrial e econômico do mundo atual constituem um grande problema para autoridades e organizações ambientais. No início da década de 90, a ISO viu a necessidade de se desenvolverem normas que falassem da questão ambiental e tivessem como intuito a padronização dos processos de empresas que utilizassem recursos tirados da natureza e/ou causassem algum dano ambiental decorrente de suas atividades. Comitê de criação No ano de 1993, a ISO reuniu diversos profissionais e criou um comitê, intitulado Comitê Técnico TC 207 que teria como objetivo desenvolver normas (série 14000) nas seguintes áreas envolvidas com o meio ambiente. O comitê foi dividido em vários subcomitês, conforme descritos abaixo: • Subcomitê 1: Desenvolveu uma norma relativa aos sistemas de gestão ambiental. • Subcomitê 2: Desenvolveu normas relativas às auditorias na área de meio ambiente. • Subcomitê 3: Desenvolveu normas relativas à rotulagem ambiental. • Subcomitê 4: Desenvolveu normas relativas a avaliação do desempenho (performance) ambiental. • Subcomitê 5: Desenvolveu normas relativas à análise durante a existência (análise de ciclo de vida). • Subcomitê 6: Desenvolveu normas relativas a definições e conceitos. • Subcomitê 7: Desenvolveu normas relativas à integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos. • Subcomitê 8: Desenvolveu normas relativas à comunicação ambiental. • Subcomitê 9: Desenvolveu normas relativas às mudanças climáticas. Subcomitês de criação Subcomitê 1: Sistemas de gestão ambiental Este subcomitê desenvolveu a norma ISO 14001 que estabelece as diretrizes básicas para o desenvolvimento de um sistema que gerenciasse a questão ambiental dentro da empresa, ou seja, um sistema de gestão ambiental. É a mais conhecida entre todas as normas da série 14000. Estrutura da norma ISO 14000 Introdução Esta é primeira parte da norma onde é abordado o contexto histórico em que foi desenvolvida, ressaltando a necessidade das empresas estabelecerem parâmetros para a área ambiental. É falado sobre a estrutura e importância dos requisitos descritos nela. Alguns pontos fundamentais descritos: • As auditorias e análises críticas ambientais, por si só, não oferecem evidência suficientes para garantir que a empresa está seguindo as determinações legais e sua própria política. • O sistema de gestão ambiental deve interagir com outros sistemas de gestão da empresa. • A norma se aplica a qualquer tipo de empresa, independente de suas características, cultura, local, etc.
  • 29. ISO 14000 27 • A ISO 14001 tem como foco a proteção ao meio ambiente e a prevenção da poluição equilibrada com as necessidades sócio-econômicas do mundo atual. • A norma tem vários princípios do sistema de gestão em comum com os princípios estabelecidos na série de normas ISO 9000. Escopo Esta área fala dos objetivos gerais da norma, tais como: • Estabelecer a criação, manutenção e melhoria do sistema de gestão ambiental e das áreas envolvidas em seu entorno. • Verificar se a empresa está em conformidade (de acordo) com sua própria política ambiental e outras determinações legais; • Permitir que a empresa demonstre isso para a sociedade; • Permitir que a empresa possa solicitar uma certificação/registro do sistema de gestão ambiental, por um organismo certificador (empresa que dá o certificado) externo. Referências normativas Aqui, consta a informação de que não existem referências para outras normas. Definições São especificados as definições para os seguintes termos utilizados na norma. São os seguintes: • Melhoria contínua: Processo recorrente de aprimoramento do Sistema de Gestão, visando atingir melhorias no desempenho global da Saúde, Segurança e Meio Ambiente de acordo com a Política da organização. • Ambiente; • Aspecto ambiental; • Impacto ambiental; • Sistema de gestão ambiental; • Sistema de auditoria da gestão ambiental; • Objetivo ambiental; • Desempenho ambiental; • Política ambiental; • Meta ambiental; • Parte interessada: Pessoa ou grupo, interno ou externo à organização, que pode ou é afetado pelo desempenho de SSO e SGA de uma organização. • Organização. Requisitos do sistema de gestão ambiental Nesta área da norma são expostos todos os requisitos que a empresa deve seguir para implantar e manter o sistema de gestão ambiental. Ela está dividida da seguinte forma: • Aspectos gerais; • Política ambiental; • Planejamento; • Implementação e operação; • Verificação e ação corretiva; • Análise crítica pela direção; • Anexos.
  • 30. ISO 14000 28 Subcomitê 2: Auditorias na área de meio ambiente No que diz respeito à execução de auditorias ambientais, este subcomitê desenvolveu três normas: ISO 14010, ISO 14011 e ISO 14012, em 1996. Em 2001, foi desenvolvida a ISO 14015 que foi revisada em 2003. No ano de 2002 foi criada a norma ISO 19011 que substituiu a 14010, 11 e 12. As normas citadas estabelecem: • ISO 14010: os princípios gerais para execução das auditorias; • ISO 14011: os procedimentos para o planejamento e execução de auditorias num sistema de gestão ambiental; • ISO 14012: os critérios para qualificação de auditores (quem executa as auditorias). • ISO 14015: as avaliações ambientais de localidades e organizações. • ISO 19011: guias sobre auditorias da qualidade e do meio ambiente. Subcomitê 3: Rotulagem ambiental Rotulagem ambiental é a garantia de que um determinado produto é adequado ao uso que se propõe e apresenta menor impacto ambiental em relação aos produtos do concorrente disponíveis no mercado. É conhecida também pelo nome de Selo Verde, sendo utilizada em vários países como Japão, Alemanha, Suécia, Países Baixos e Canadá, mas com formas de abordagens e objetivos que diferem uma das outras. Para estabeler as diretrizes para a rotulagem ecológica, este subcomitê criou várias normas. São elas: • ISO 14020: Estabelece os princípios básicos para os rótulos e declarações ambientais (criada em 1998 e revisada em 2002). • ISO 14021: Estabelece as auto-declarações ambientais - Tipo II (criada em 1999 e revisada em 2004). • ISO 14024: Estabelece os princípios e procedimentos para o rótulo ambiental Tipo I (criada em 1999 e revisada em 2004). • ISO TR 14025: Estabelece os princípios e procedimentos para o rótulo ambiental Tipo III (criada em 2001). No ano de 2003, foi iniciada a criação da ISO 14025 relativa ao Selo Verde Tipo III que poderá ser usada como empecilho para às exportações dos produtos de países que não estejam adequados e preparados. Subcomitê 4: Avaliação da performance ambiental Para estabelecer as diretrizes para um processo de avaliação da performance ambiental de sistemas de gestão ambiental, este subcomitê, criou as normas ISO 14031 em 1999 (revisada em 2004) e ISO 14032 também em 1999. As normas estabelecem e fornecem: • ISO 14031: Diretrizes para a avaliação do desempenho (performance) ambiental. Ela inclui ainda exemplos de indicadores ambientais. • ISO 14032: Exemplos de avaliação do desempenho ambiental.
  • 31. ISO 14000 29 Subcomitê 5: Análise durante a existência (análise de ciclo de vida) A análise do ciclo de vida, ou seja, durante a existência da empresa, é um processo criado com o intuito de avaliar os impactos ao meio ambiente e a saúde provocados por um determinado produto, processo, serviço ou outra atividade econômica. A análise abrange todo o ciclo de vida de um produto/processo/atividade aborda, por exemplo: • a extração da matéria-prima; • o processamento da matéria-prima; • a produção; • a distribuição; • o uso; • o reuso (quando necessário); • a manutenção; • a reciclagem; • a eliminação (disposição final). Para incentivar entidades oficiais e empresas privadas e públicas a abordarem os temas ambientais de forma integrada durante toda a sua existência, este subcomitê, criou diversas normas. São elas: • ISO 14040: Estabelece as diretrizes e estrutura para a análise do ciclo de vida (criada em 1997). • ISO 14041: Estabelece a definição do escopo e análise do inventário do ciclo de vida (criada em 1998). • ISO 14042: Estabelece a avaliação do impacto do ciclo de vida (criada em 2000). • ISO 14043: Estabelece a interpretação do ciclo de vida (criada também em 2000). • ISO 14048: Estabelece o formato da apresentação de dados (criada em 2002). • ISO TR 14047: Fornece exemplos para a aplicação da ISO 14042 (criada em 2003). • ISO TR 14049: Fornece exemplos para a aplicação da ISO 14041 (criada em 2000). Com a finalidade de facilitar a aplicação, as normas 14040, 14041, 14042 e 14043, foram reunidas em apenas dois documentos (14041 e 14044). Subcomitê 6: Definições e conceitos Toda a terminologia utilizada em todas as normas citadas anteriormente (relativas à gestão ambiental) é definida na norma ISO 14050, publicada no ano de 1998, criada por este subcomitê. Foi feita uma revisão desta norma, conforme descrito abaixo: • ISO 14050 Rev. 1: Publicada em 2002 e revisada em 2004. Subcomitê 7: Integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos Este subcomitê estudou como o desenvolvimento de novos produtos interage com o ambiente. Foi criada a seguinte norma: • ISO TR 14062: Estabelece a integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos (criada em 2002 e revisada em 2004). Nesta norma foi criado o conceito de ecodesign. Este, oferece inúmeros benefícios as empresas que o utilizam, tais como: • Os custos são reduzidos; • O desempenho ambiental é melhorado; • A inovação é estimulada; • São criadas novas oportunidades de mercado; • A qualidade do produto é melhorada como um todo.
  • 32. ISO 14000 30 Subcomitê 8: Comunicação ambiental Este subcomitê desenvolveu duas normas relativas à comunicação • ISO/TC 207/WG 4: Estabelece diretrizes e exemplos para a comunicação ambiental. • ISO 14063: Estabelece o que foi definido sobre comunicação ambiental (criada em 2006). Subcomitê 9: Mudanças climáticas Este subcomitê desenvolveu normas relativas as mudanças climáticas na Terra. Estas, em grande parte, são provocadas por impactos ambientais gerados pelo homem. As normas são: • ISO/TC 207/WG 5: Estabelece a medição, comunicação e verificação de emissões de gases do efeito estufa, a nível de entidades e projetos. • ISO/TC 14064 Parte 1: Relativa aos gases do efeito estufa, diz respeito a especificação para a quantificação, monitoramento e comunicação de emissões e absorção por entidades. • ISO/TC 14064 Parte 2: Relativa aos gases estufa, diz respeito a especificação para a quantificação, monitoramento e comunicação de emissões e absorção de projetos. • ISO/TC 14064 Parte 3: Relativa aos gases estufa, diz respeito a especificação e diretrizes para validação, verificação e certificação. • ISO/TC 207/WG 6: Estabelece a acreditação. • ISO 14065: Relativa aos gases estufa, diz respeito aos requisitos para validação e verificação de organismos para uso em acreditação ou outras formas de reconhecimento. Todas estas normas foram publicadas em 2006. Benefícios e resultados da ISO 14000 Os certificados de gestão ambiental da série ISO 14000 atestam a responsabilidade ambiental no desenvolvimento das atividades de uma organização. Para a obtenção e manutenção do certificado ISO 14000, a organização tem que se submeter a auditorias periódicas, realizadas por uma empresa certificadora, credenciada e reconhecida pelos organismos nacionais e internacionais. Nas auditorias são verificados o cumprimento de requisitos como: • Cumprimento da legislação ambiental; • Diagnóstico atualizado dos aspectos e impactos ambientais de cada atividade; • Procedimentos padrões e planos de ação para eliminar ou diminuir os impactos ambientais sobre os aspectos ambientais; • Pessoal devidamente treinado e qualificado. Entretanto, apesar do fato de que as empresas estejam procurando se adequarem, a degradação ao ambiente continua em ritmo crescente. Apenas um número pequeno de empresas busca a sustentabilidade e as melhorias conseguidas são pequenas diante da demanda crescente por produtos e serviços, originadas do desenvolvimento econômico. Segundo o relatório Planeta Vivo, desenvolvido pela organização WWF em 2002, a humanidade consome cerca de 20% mais recursos naturais do que a Terra é capaz de repor sozinha.
  • 33. ISO 14000 31 Ver também • ISO 9000 • Ambiente • Desenvolvimento sustentável • Sustentabilidade • International Organization for Standardization (ISO) • Transqualit • Auditoria Ligações externas Serviços • INLAC (Implantação, Treinamento, Auditoria Interna, Avaliação de Fornecedores e outros) [1] Referências • Série de normas ISO 14000. Referências [1] http://www.inlac.org.br/index1.html Mecanismo de Desenvolvimento Limpo O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um dos mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo de Quioto para auxiliar o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) ou de captura de carbono (ou sequestro de carbono) por parte dos países do Anexo I. O propósito do MDL é prestar assistência às Partes Não Anexo I da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC, ou com a sigla em inglês UNFCCC) para que viabilizem o desenvolvimento sustentável através da implementação da respectiva atividade de projeto e contribuam para o objetivo final da Convenção e, por outro lado, prestar assistência às Partes Anexo I para que cumpram seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões de gases do efeito estufa [1]. Introdução Países em desenvolvimento podem implementar projetos que contribuam para a sustentabilidade que apresentam uma redução ou captura de emissões de gases causadores do efeito estufa, obtendo como resultado as Reduções Certificadas de Emissões (RCEs, ou na sigla em inglês, CERs). Os RCEs emitidos pelo Conselho Executivo do MDL, podem ser negociados no mercado global. Como os países industrializados (Partes Anexo I) possuem cotas de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, estes podem adquirir os RCEs de desenvolvedores de projetos em países em desenvolvimento para auxiliar no cumprimento de suas metas. O MDL visa ao alcance do desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento (país anfitrião), a partir da implantação de tecnologias mais limpas nestes países, e a contribuição para que os países do Anexo I cumpram suas reduções de emissão. Os projetos de MDL podem ser baseados em fontes renováveis e alternativas de energia, eficiência e conservação de energia ou reflorestamento. Existem regras claras e rígidas para aprovação de projetos no âmbito do MDL. Estes
  • 34. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 32 projetos devem utilizar metodologias aprovadas, devem ser validados e verificados por Entidades Operacionais Designadas (EODs), e devem ser aprovados e registrados pelo Conselho Executivo do MDL. Os projetos devem ser aprovados pelo governo do país anfitrião através da Autoridade Nacional Designada (AND), assim como pelo governo do país que comprará os CERs. No Brasil, a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, estabelecida em 1999, atua como a AND Brasileira. O primeiro projeto de MDL, aprovado pela ONU, no mundo, foi o do aterro sanitário Nova Gerar, no Rio de Janeiro, Brasil, que utiliza tecnologias bem precisas de engenharia sanitária. O aterro sanitário Bandeirantes[1] do bairro Perus[2], na zona norte da Capital do Estado de São Paulo, Brasil, realizou o primeiro leilão de RCEs através de bolsa de valores no mundo, cuja empresa vencedora foi a Fortis Bank NV/SA, da Holanda. Categorias de projetos MDL O Conselho Executivo (CE) do MDL numerou os seguintes setores onde projetos MDL podem ser desenvolvidos. O CE-MDL baseou-se no Anexo A do Protocolo de Quioto para elaboração da mesma. Uma atividade de projeto MDL pode estar relacionada a mais de um setor. • Setor 1. Geração de energia (renovável e não-renovável) • Setor 2. Distribuição de energia • Setor 3. Demanda de energia (projetos de eficiência e conservação de energia) • Setor 4. Indústrias de produção • Setor 5. Indústrias químicas • Setor 6. Construção • Setor 7. Transporte • Setor 8. Mineração e produção de minerais • Setor 9. Produção de metais • Setor 10. Emissões de gases fugitivos de combustíveis • Setor 11. Emissões de gases fugitivos na produção e consumo de halocarbonos e hexafluorido de enxofre • Setor 12. Uso de solventes • Setor 13. Gestão e tratamento de resíduos • Setor 14. Reflorestamento e florestamento • Setor 15. Agricultura Etapas dos projetos MDL • Concepção do projeto (preparo da Nota de Idéia do Projeto) • Preparo do documento de concepção do projeto (DCP) • Validação • Obtenção da aprovação do país anfitrião • Registro • Implementação do projeto • Monitoramento • Verificação e certificação • Emissão dos RCEs (créditos de carbono)
  • 35. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 33 Países pertencentes ao Anexo I do Protocolo de Quioto As partes Anexo I são os países que tem metas em relação ao Protocolo de Quioto. São divididos em dois sub-grupos: (1) aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e portanto podem tornar-se compradores de créditos provenientes do MDL, como a Alemanha, Japão, Países Baixos; e, (2) os países que estão em transição econômica e por isso podem ser anfitriãos de projetos do tipo Implementação conjunta (que é outro mecanismo de flexibilização do Protocolo de Quioto), como a Ucrânia, Rússia, Romênia, etc. Veja a lista de Partes Anexo I na Lista dos países membros do Protocolo de Quioto. Tipos de projetos • Captura de gás em aterro sanitário • Tratamento de dejetos suínos e reaproveitamento de biogás • Troca de combustível • Geração de energia por fontes renováveis (biomassa, energia eólica, pequenas e médias hidroelétricas), energia solar • Compostagem de resíduos sólidos urbanos • Geração de metano a partir de resíduos orgânicas (biogasificação) • Pirólise de resíduos • Florestamento e reflorestamento em áreas degradadas Nota: Proteção de áreas de florestas ou desmatamento evitado não são projetos MDL e portanto não podem requerer RCEs. Ver também • Protocolo de Quioto • Mecanismos de flexibilização • CQNUMC (UNFCCC) • Mudança do clima • Lista dos países membros do Protocolo de Quioto • Créditos de carbono • Bolsa do Clima de Chicago Referências 1. Guia [3] Guia de Orientação do MDL. Ligações externas • Página oficial do MDL/CDM - UNFCCC [4] (em inglês) • Informações sobre Mudanças Climáticas no site do Ministério da Ciência e Tecnologia-MCT [5] • Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima CIMGC [6] • Universidade da Água [7] • Material sobre projetos MDL no site da Autoridade Nacional Designada [8]
  • 36. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 34 Referências [1] http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/09/14/materia.2007-09-14.7935335514/view [2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Perus [3] http://www.mct.gov.br/upd_blob/2634.pdf [4] http://cdm.unfccc.int/ [5] http://www.mct.gov.br/clima/ [6] http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/4007.html [7] http://www.uniagua.org.br [8] http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/4016.html
  • 37. Fontes e Editores da Página 35 Fontes e Editores da Página Gestão estratégica de empresas  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23044171  Contribuidores: 555, Adriana.barbosarj, Alchimista, Arnaldo Rabelo, Dasilvaorg, Dreispt, Faustino.F, Jurema Oliveira, Leandro Brito, Leslie, Liawimelo, Lijealso, Maurício I, Nuno Tavares, OS2Warp, Paulo.Vieira IESF, Phd2713, Pietro Roveri, ProsperoClaudio, Sergio Kaminski, Sortica, Villarinho, 36 edições anónimas Governança corporativa  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22870913  Contribuidores: Adailton, Alessandroananias, Beria, Bonás, CorreiaPM, Danilobd, Dantadd, Darwinius, Davemustaine, Dreispt, Eamaral, Fbado, Fredmaranhao, Glum, Guru2001, Inflamavel, Jonas Erik, Laureanos, MarceloB, Nuno.Marques PraemIESF, OS2Warp, Pedro Aguiar, Profvalente, Rhe, Santana-freitas, Sethemanuel, Vedah Eulalia, Vini 175, Webgardener, 57 edições anónimas Desenvolvimento sustentável  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22974078  Contribuidores: 333, Aammendes, Alchimista, Antidermis2319, Arley, Ataide, Bemelmans, Beria, Bertoldi25, Bisbis, Bonás, Caco de Paula, Carlos28, CarvalhoHenrique, Categorizador, Colatino, Coriakin, Daimore, Danilodn, Darwinius, David0811, Eduardo Gerhardt Martins, Eduardo Henrique Rivelli Pazos, Eduardo Sellan III, Eduardo.mps, Eric Duff, Fabioricotta, FilRB, Frajolex, Fredxavier, GOE, GRS73, Gean, Giro720, Gunnex, Hippolyto, IESF IsabelRangel, Joaofilipewiki, João Carvalho, João Sousa, Jwaterprincess, Kim richard, Leandrod, LeonardoG, Ligia, Lijealso, Luiza Teles, MarceloTod, Marcelonada, Marcos-molz, MelM, Mentecapto, Mountish, Mschlindwein, Nuno Tavares, OS2Warp, PatríciaR, Pietro Roveri, Porantim, Rafael Brandão, Rafaelleal, Reynaldo, RodrigoSampaioPrimo, Samurai Bruxo, Santana-freitas, Smelo, Stuckkey, Theunixgeek, Tumnus, Vanres2004, Vanthorn, Yone Fernandes, 242 edições anónimas Resíduo industrial  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=19196690  Contribuidores: Alchimista, Danilodn, Dantadd, Eco-friend, João Sousa, Lar pinda, Leslie, LiaC, OS2Warp, Rui Silva, Águia, 12 edições anónimas Gestão integrada de resíduos sólidos  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22775664  Contribuidores: Alchimista, Beria, Marca Ambiental, Ronaud Estação de tratamento de águas residuais  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22860863  Contribuidores: Al1554$, Alchimista, Arley, Belanidia, Bisbis, Braz Leme, Campola, Carlos Ramos, Cidcn, Ciro, Dantadd, Darwinius, Eco-friend, Eduardoferreira, Elmf, Fredxavier, GOE, GRS73, Get It, Gunnex, Heitor C. Jorge, Herr Klugbeisser, Heymar Nunes Jr., Jic, Joaopchagas2, Lemarlou, Leslie, Lijealso, Lukinhaz, Lusitana, Marcos Elias de Oliveira Júnior, Maria.alice.santos, Mosca, Muriel Gottrop, Mwaldeck, Nuno Tavares, OS2Warp, Ts42, Vmadeira, Vmss, 140 edições anónimas Reciclagem  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22996477  Contribuidores: 333, Adailton, Adriana-Fábio-Heitiane-João-Luiza-Sabriny, Adrianaito, Agil, Alchimista, Alexanderps, Alexg, Almacastelhana, Amarfe, Andre v, Angrense, Arges, Arley, Augusto Reynaldo Caetano Shereiber, Barberi, Belanidia, Bisbis, Bonás, Braswiki, Burmeister, Caligu321, Carlos Luis M C da Cruz, CommonsDelinker, Conhecer, Daimore, Dantadd, Dante.Felipini, Darwinius, Davemustaine, Dédi's, Eamaral, Eco-friend, Eduardoferreira, Edujanicas, Edymerendino, Epinheiro, Eric Duff, Felipe.sanches, Fredxavier, GOE, GRS73, Gamatatsu, GoEThe, Gunnex, Gustavo Corrêa, HyperBroad, Jo Lorib, Jonas kam, Jonaz, Julianapicolo, Justin Timberlake, Kelf632, Kim richard, LRF, Leandromartinez, Lechatjaune, Leslie, LiaC, Lijealso, Luís Felipe Braga, Manuel Anastácio, MarceloB, Marciogomes2009, Marco Tarnovski, Marcos Elias de Oliveira Júnior, Marryelle, Mateussf, Mecanismo, Mestre João, Mosca, Mpontes, Mvdiogo, Mycka, Mário e Dário, Nathália Rey, Nricardo, Ntcamargo, Nunobaton, OS2Warp, Oriana, Ovo design, PatríciaR, PauloColacino, Pediboi, Prove, Rafaelleal, Ramisses, Renato91, Renatofabiano, Reporter, Reynaldo, Rigolon, Rjclaudio, Ronaud, Ruy Pugliesi, Sabrina Manzine, Salamat, Sam, Silass, Taikanatur, Teles, Titanio, Trixbs, Ts42, Tumnus, Vini 175, Vsombra, Yanguas, 552 edições anónimas Educação ambiental integradora  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=17697289  Contribuidores: Higor Douglas, Richard Melo da Silva, Rui Silva, 2 edições anónimas ISO 14000  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22907436  Contribuidores: Alchimista, Brunonar, Daimore, Dantadd, Dpc01, Eco-friend, Epinheiro, Fredxavier, Fábio Soldá, Haphael, Jurema Oliveira, Leonardo.stabile, Lusitana, Mosca, OS2Warp, RArroja, VascoLopes, 72 edições anónimas Mecanismo de Desenvolvimento Limpo  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22814144  Contribuidores: 333, Alchimista, Eco-friend, Eduardo Gerhardt Martins, Erickadib, GOE, Gdamasceno, Joanabrasilia, MarceloB, OS2Warp, Reynaldo, Santana-freitas, Tumnus, 46 edições anónimas