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Fluxograma de Processamento
do Leite na Indústria
Fluxograma de Processamento do Leite
Recepção
Controle de Qualidade
Refrigeração e Estocagem
Filtração, Clarificação e Padronização da Gordura
Homogeinização (alta pressão)
Pasteurização
Envase
Produção de Derivados
Envase
Processamento do Leite
Filtração do Leite
Separação de misturas heterogêneas
Obs.: Também deverá ser filtrado na ordenha (+ simples)
Coar o leite para retirar as
impurezas visíveis, antes de
colocá-lo no tanque de
recepção.
Processamento do Leite
Clarificação do Leite
Remoção de matérias estranhas do leite
Utilização de Centrífuga
Realizada a temperatura de 32,7° a 37,8°C
Remove Bactérias, Leucócitos e Grumos de Bactérias
Processamento do Leite
Clarificação do Leite
Bactofugação
Remoção das bactérias e esporos por meio da
diferença de densidade
(1,2g/mL para os microrganismos e 1,03g/mL para o leite)
(2 a 3% do leite)
É esterilizado e posteriormente misturado ao restante do
leite
Processamento do Leite
Padronização da Gordura
Ajustar o conteúdo de gordura
Desnate do leite
Desnatadeira (centrífuga)
Desnate = creme
Acréscimo de creme para ajustar o teor de gordura
Processamento do Leite
Padronização da Gordura
Leite Teor de Gordura (%)
Integral Mínimo 3,0%
Semi-Desnatado 0,6 a 2,9%
Desnatado Máximo 0,5%
Processamento do Leite
Homogeneização
Mistura dos produtos com a gordura
Alta pressão (reduzir o tamanho dos glóbulos de
gordura)
Consistência lisa e cremosa
Processamento do Leite
Pasteurização
UHT ou UAT (Ultra pasteurização /Ultra alta
temperatura)
Pasteurização (HTST e Lenta)
Pasteurização do Leite
• Leite Longa Vida (ultrapasteurizado)
- Ultra High Temperature (UHT / UAT)
*130 a 150°C (3 a 5 seg)
• Leite Pasteurizado
- High Temperature Short Time (HTST)
*72 a 75°C (15 a 20 seg)
- Pasteurização Lenta
*62 a 65°C (30 min)
Processamento do Leite
Envase
Os principais fatores que causam deterioração em
alimentos durante a estocagem são:
- Fatores climáticos que causam mudanças físicas e
químicas (luz, umidade, vapor, oxigênio, temperatura)
- Microrganismos
- Danos Mecânicos
- Adulterações
Processamento do Leite
Envase
Embalagens
- Cartonadas Assépticas (Caixinha [Tetra Pak])
- Saquinhos Polietileno
- Garrafas Plásticas Polietileno
Processamento do Leite
Envase
• Cartonadas Assépticas
Tetra Pak (caixinha)
Assepsia da embalagem é feita por um banho de água
oxigenada
Depois disso, a embalagem é submetida a um jato de ar
quente a 270°C (secar a Água oxigenada e fazer a
esterilização final da caixinha)
Com essa temperatura, o hidroperóxido é totalmente
evaporado e nenhum resíduo fica na embalagem. É um
processo seguro, inerte e que não traz riscos à saúde.
(TETRA PAK, 2006)
Evita o contato do leite
com o Alumínio
Impede passagem de
Luz (Evita oxidação de
nutrientes)
Adere Alumínio com
Papel
Resistência a
Embalagem
Maior Shelf Life
Processamento do Leite
Envase
• Saquinhos (Polietileno)
Processamento do Leite
Envase
• Garrafas Plásticas (Polietileno)
Processamento do Leite
“Expedição e Transporte do Leite tipo A
deve ser conduzida sob temperatura
máxima de 4°C (quatro graus Celsius),
mediante seu acondicionamento
adequado, e levado ao comércio
distribuidor através de veículos com
carroçarias providas de isolamento
térmico e dotadas de unidade frigorífica,
para alcançar os pontos de venda com
temperatura não superior a 7°C (sete
graus Celsius).” (IN nº 62)
Características e Análises
Físico – Químicas do Leite
HÉLIDA F. LEÃO
Medicina Veterinária
Características Físico - Químicas
Legislação: IN N° 62/2011
Artigo 534 (RIISPOA)
É obrigatória a análise do leite destinado
ao Consumo ou à Industrialização
Leite Tipo A
Diário
Diário
Diário
Diário
Diário
1 mensal
1 mensal
1 mensal
Rede Brasileira Qualidade do Leite
http://www.cbql.com.br/
+ Teste do Alizarol
Leite Cru Refrigerado
Leite Cru Refrigerado
Características Físico - Químicas
Classificação do Leite
 Quanto à finalidade
Leite de consumo em espécie ou “in natura”
Leite para fins industriais
 Quanto ao teor de gordura
Integral > 3,0%
Padronizado 3%
Semi-Desnatado 2,9% ≤ 0,6%
Desnatado máx de 0,5%
Características Físico - Químicas
Classificação do Leite
 Quanto à IN n° 62/2011
Leite Tipo A (Cru refrigerado e Pasteurizado)
Leite Cru refrigerado e Pasteurizado
Normativa 77/2019
?????????????
Padrões e Análises do Leite
Padrões e Análises do leite
 Colheita de amostras:
Agitadores para latões (Aço inoxidável)
Tanques de resfriamento
Padrões e Análises do Leite
Indústria
Análises Físico – Químicas
Ferramentas para Controle de qualidade dos
alimentos
Objetivos...
Padrões e Análises do Leite
Objetivos:
Avaliar a qualidade da matéria prima
Monitorar o processo
Padronizar a composição físico química dos
produtos lácteos
Adequar as normas de legislação
$$$
Exigências da IN nº 62 / 2011
Requisitos Exigências
Gordura (%) Mínimo de 3
Proteína (g/100) Mínimo de 2,9
Lactose (%) Mínimo de 4,7
Extrato Seco Total (%) Mínimo de 11,4
Extrato Seco Desengordurado (%) Mínimo de 8,4
Densidade (g/100g) 1028 a 1034
Prova do Alizarol Vermelho Tijolo sem coagulação
Acidez Dornic (°D) 14 a 18 °D
(0,14 a 0,18g ác lác/100mL)
pH 6,6 a 6,8
Leite tipo A Integral
Análises Físico - Químicas
Determinação de Gordura – Método Gerber
É baseado na propriedade que o ácido
sulfúrico tem de digerir as proteínas do leite, sem
atacar a matéria gorda. A separação da gordura
ocorre por centrifugação, o álcool isoamílico facilita
a separação da fase de gordura da fase não
gordurosa formando uma coluna límpida.
Análises Físico - Químicas
Material:
Butirômetro de Gerber para leite
Pipeta volumétrica de 11 mL
Pipeta graduada de 1 mL
Ácido sulfúrico d=1,820g/cm³ em dosador de 10 mL
Álcool isoamílico
Centrifuga de Gerber
Banho – maria a 65ºC
Amostras de leite
Butirômetro de
Gerber
Determinação de Gordura
Análises Físico - Químicas
Determinação do Extrato Seco Total
Método de Ackermann
Este método utiliza um disco de alumínio
graduado, que consta dois discos sobrepostos
Análises Físico - Químicas
Determinação do Extrato Seco Desengordurado
A determinação do ESD pode ser obtida pela
fórmula abaixo:
% ESD = % EST - % Gordura
Análises Físico - Químicas
Determinação da Densidade
Ferramenta para controlar as fraudes
(desnatação prévia ou adição de água)
termolactodensímetro
Análises Físico - Químicas
Densidade:
Densidade = Massa
Volume
1,028 a 1,034 g/mL
ou
1028 a 1034 g/L
Análises Físico - Químicas
Determinação da Densidade
A imersão do densímetro no líquido provocará
deslocamento de uma quantidade do leite
Massa deslocada = massa do densímetro
Volume deslocado = densidade da amostra
O deslocamento fará o líquido alcançar um valor
na escala graduada em graus densitométricos.
Análises Físico - Químicas
Determinação da Densidade
Transferir cerca de 250 mL para proveta
(lento e escorrendo para evitar espuma)
Introduzir o Termolactodensímetro
(deixar flutuar sem encostar na parede da proveta)
Deixar em repouso e fazer a leitura da densidade
(a 15ºC)
Análises Físico - Químicas
Densidade:
Termolactodensímetro
Avalia a Temperatura e a Densidade do Leite
É calibrado para fazer as
medidas com o Leite a
15 e 20°C
Densidade
Análises Físico - Químicas
Densidade:
É a somatória da densidade dos componentes do leite
Densidade Elevada: - Leite refrigerado
(solidificação da gordura)
- > % sólidos totais
(adição de sal, açúcar, amido, etc)
Fraudes
Análises Físico - Químicas
Densidade:
Densidade Reduzida: - Adição de Água
Análises Físico - Químicas
Leite Integral ou Desnatado
Qual possui maior densidade?
Desnate
Provoca da densidade
Gordura é o elemento + leve do leite
Ao misturar o produto integral (Gordura + outros
elementos), a gordura “dilui” os outros elementos de
forma que o leite fique menos denso.
Quando faz o desnate, retira a gordura (elemento leve)
deixando apenas os elementos mais pesados =
densidade
Análises Físico - Químicas
Prova do Álcool-Alizarol
Avalia a resistência do leite ao aquecimento a
que será submetido para tratamento térmico
(pasteurização e/ou UHT).
Essa prova possibilita a determinação rápida e
aproximada da acidez do leite por colorimetria.
A acidez titulável é expressa em graus Dornic (oD) ou em
porcentagem (%) de ácido láctico
Análises Físico - Químicas
Material:
Tubo de Ensaio
Pipeta graduada de 5mL
Pipetador
Solução de alizarol (+ álcool)
Análises Físico - Químicas
Álcool-Alizarol
Para avaliar a resistência térmica do leite na
indústria e na propriedade
Técnica:
2mL de leite + 2mL de solução de alizarol + 68 a 74%
de álcool
Interpretação dos resultados:
Coloração Coagulação Interpretação
Vermelho Tijolo Não Normal (14 a 18°D)
Vermelho Tijolo Sim
Desequilíbrio salino
(19 a 21°D)
Amarela Não
Acido
(Superior a 21°D)
Amarela Sim
Muito Ácido
(Superior a 21°D)
Violeta Não
Alcalino/água
(Abaixo de 14°D)
Violeta Sim
Alcalino/mamite
(Abaixo de 14°D)
Prova do Alizarol
Teste do Álcool-Alizarol
• Ácido: Falta de refrigeração, Tanque Contaminado,...
• Alcalino: Mastites, Presença de neutralizantes
(Bicarbonato),...
São recusados na indústria!
Álcool - Alizarol
Leite com % elevadas de Ca++
Final da Lactação
Mastites
Análises Físico – Químicas
Coagulam com
acidez normal
Obs.: Leite com baixa qualidade higiênica apresenta redução de pH
devido à fermentação da Lactose em Ácido Lático, resultando em maior
instabilidade das proteínas (Floculação do leite)
Alizarol
Análises Físico - Químicas
Determinação da Acidez Dornic
Baseia-se na determinação
quantitativa de acidez no leite,
por meio de uma reação de
neutralização.
Análises Físico - Químicas
Acidez:
pH: 6,6 a 6,9
Acidez: 15 a 18° Dornic
Solução básica de hidróxido de sódio
Essa prova aponta alterações microbianas e
substâncias químicas do Leite
Análises Físico - Químicas
Acidez:
(°Dornic)
10 mL de Leite
3 a 5 gotas de sol Fenolftaleína 1%
Neutralizar com NaOH até ficar na cor rosa claro
(Cada 0,1mL de NaOH = 1°Dornic ou 0,1g ác Lático/L)
Prova utilizada quando há
alteração na Prova do Alizarol
Acidez do Leite
Análises Físico - Químicas
Acidez:
Deve-se à: (natural)
Proteínas
Fosfatos
CO2
Citratos
Sais
Gases
Obs.: Iogurtes: 16°D
Queijos e Leite Pasteurizado: 18°D
Análises Físico - Químicas
Acidez:
 Acidez Elevada: fermentação lática, teor elevado
de proteínas, adição de colostro
 Acidez Reduzida: Mastite subclínica (>pH), adição
de H2O e/ou neutralizadores
Leite coagula quando o
pH atinge 4,6 a 4,7
Análises Físico - Químicas
Determinação do pH
Avalia os ácidos do leite
Indicador de qualidade sanitária
Indicador da Estabilidade térmica do leite
pHmetro
Interpretação de resultados
Análises Físico - Químicas
Teste de Redutase
(TRAM: Teste de redução de Azul de Metileno)
• Resazurina e azul de metileno são corantes que
perdem a coloração como resultado de redução
devido ao crescimento bacteriano.
• 10mL de Leite + 1mL de Azul de Metileno (em
banho maria a 37°C)
Leite Cru!
Análises Físico - Químicas
Teste de Redutase
(TRAM: Teste de redução de Azul de Metileno)
• O resultado é dado em horas e não pelo número
de bactérias.
• Leite é aceito quando a descoloração ocorre a
partir de 2h30min
Análises Físico - Químicas
Teste de Redutase
(TRAM: Teste de redução de Azul de Metileno)
• Nem todas as espécies de bactérias possuem a
mesma atividade redutora.
• Termodúricas e psicrotróficas são menos
redutoras do que outros contaminantes comuns
do leite.
Análises Físico - Químicas
Teste de Redutase
(TRAM: Teste de redução de Azul de Metileno)
• Se os microrganismos predominantes no leite são
psicrotróficos = falsos resultados
• A presença de resíduos de antibióticos no leite
também interfere nos resultados do teste.
Características Físico - Químicas
Teste do Formol:
• Adicionar 5 ml de leite com 2 ml de ácido sulfúrico
e 2 ml de cloreto férrico em um tubo de ensaio
• Levar a chama até ferver e observar a cor
Formol Resultado Cor
Presente Positivo Roxa ou violácea
Ausente Negativo
Rosa /ausência de
cor
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bacteriano
Teste do
Formol
Teste do Formol
Características Físico - Químicas
Pesquisa de Amido
Fraude com intuito de:
- Aumentar volume e peso do leite
- Disfarçar adição de água
Adicionar 2 gotas de Lugol à amostra do leite
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Pesquisa de Amido
Positivo:
Coloração Azul, Roxa ou Quase preta
Características Físico - Químicas
Características Físico - Químicas
Contagem Bacteriana Total - CBT
(Contagem Padrão em Placa - CPP)
Conhecido como método de Referência
- Parte do leite é colocada em placa e incubado a 36°C
por 48h
- Contagem das colônias em placas (UFC/mL)
Características Físico - Químicas
CBI/CBT(UFC)
Características Físico - Químicas
CBI (Contagem Bacteriana Individual)
82 bactérias/mL
CBT (Contagem Bacteriana Total) ou CPP
15 UFC/mL
Canadá, Noruega, Inglaterra adotaram técnica de CBI
No Brasil usa-se a técnica de CBT
Características Físico - Químicas
Laboratórios RQBL do MAPA
Realizam CBT (Citometria de Fluxo)
Resultados são em CBI e convertidos a CBT
Padronização de Procedimentos Analíticos
IDF (Internacional Dairy Federation)
ISO (International Organization for Standardization)
(IDF – 196 ou ISO 21187)
Rede Brasileira de
Laboratórios de
Qualidade do Leite
Características Físico - Químicas
UFC é 2,8 vezes menor que o número dado pela CBI
Características Físico - Químicas
Citometria de Fluxo
Consiste na medicação de características celulares
quando estas se encontram suspensas em meio fluido.
Leite e células injetados em um
capilar acoplado a um sistema
óptico.
O capilar recebe um feixe de laser
que atinge cada bactéria que passa
pelo capilar
Citometria de Fluxo
Sistema óptico 1 e 2
fazem leitura de nº e
tamanho, e,
complexidade da célula
Usa-se corante para facilitar a visualização das células pelos
sistemas
Usa-se enzimas proteolíticas para eliminação das proteínas e
detergentes para eliminação da gordura
Resultado em CBI
Características Físico - Químicas
Contagem de Células Somáticas
Citometria de Fluxo : Padrão
Kit Somaticell DeLaval Cell Counter
Características Físico - Químicas
Kit Somaticell
- Avaliado pelo teor de viscosidade do leite ao entrar
em contato com um reagente
- Quanto mais viscoso, mais células somáticas
Características Físico - Químicas
Testes Enzimáticos
Fosfatase Alcalina
Peroxidase
Destruída a 62,8°C por 30 minutos ou a 71,8°C
por 15 segundos
Termoresistente (destruída apenas em UHT)
Características Físico - Químicas
Testes Enzimáticos
Fosfatase Alcalina
2mL de leite + 1mL de reagente
(p-nitrofenil-fosfato)
Banho-maria por 10 min a 37°C
Enzima Fosfatase é Termossensível
Incolor
Características Físico - Químicas
Testes Enzimáticos
Fosfatase Alcalina
2mL de leite + 1mL de reagente
(p-nitrofenil-fosfato)
Banho-maria por 10 min a 37°C
Quando há presença da Enzima Fosfatase,
forma p-nitrofenol que possui coloração
amarela
Características Físico - Químicas
Testes Enzimáticos
Peroxidase
10 mL de leite + 3 gotas de Peróxido de Hidrogênio
+ 10 gotas de Guaiacol
+ Banho-maria por 15 min a 35°C
• Peroxidase quando presente reage formando a coloração
alaranjado no leite.
• Caso não haja Peroxidase, o leite permanecerá branco.
Destruída apenas em UHT
Características Físico - Químicas
Testes Enzimáticos
Pasteurização
Lenta
HTST UHT
Fosfatase
Alcalina
Negativo Negativo Negativo
Peroxidase Positivo Positivo Negativo
Características Físico - Químicas
Coliformes
Práticas precárias de higiene
Coliformes Totais
(Escherichia, Citrobacter, Enterobacter, Klebsiella)
Coliformes Fecais
(E. coli, Staphylococcus)
Diversas formas de detecção
Características Físico - Químicas
Salmonella
Crescimento entre 5°C e 47°C (35 a 37°C)
pH 4,5 a 9,0 (6,5 a 7,5)
Diversas formas de detecção
(cultivo, isolamento, identificação bioquímica, genética)
Características Físico - Químicas
Características Físico - Químicas
Características Físico - Químicas
• n: número de unidades retiradas da amostra;
• c: número máximo de resultados positivos
permitidos;
• m: separa as contagens satisfatórias das contagens
aceitáveis;
• M: indica o limite entre as contagens aceitáveis e as
contagens não satisfatórias
Fraudes no Leite
Fraude Densidade Gordura Acidez ESD
Aguagem Diminui Diminui Diminui Diminui
Desnatamento
ou Adição de
leite desnatado
Aumenta Diminui
Em geral
Aumenta
Inalterada
Aguagem e
desnatamento
Pode equilibrar Diminui
Em geral
Diminui
Diminui
Adição de
conservantes ou
neutralizantes
Pode equilibrar Inalterada
Normal ou
diminui
Inalterada ou
aumenta
Aguagem e
reconstituintes
da densidade
Pode equilibrar Diminui
Normal ou
diminui
Diminui
Crioscopia do Leite
Crioscopia do Leite
Índice Crioscópico
É a medida do ponto de congelamento ou da depressão
do ponto de congelamento (DPC) do leite em relação
ao da água.
Propriedade física
É próximo ao ponto de congelamento da água,
porém, é menor = abaixo de zero
Crioscopia do Leite
É uma prova utilizada principalmente para se detectar
fraude por adição de água ao leite.
Crioscopia do Leite
É aplicável para:
Leite fluido in natura
Leite integral
Leite semidesnatado
Leite desnatado
Leite tratado por processos de UHT
Leite tratado por pasteurização
Crioscopia do Leite
Poderá ter pequenas variações de acordo com:
Período de Lactação
Alimentação
Raça
Estações do Ano
Clima
Doenças nos animais
Processamento do leite (pasteurização)
Crioscopia do Leite
Temperatura de congelamento do leite
+ baixa do que a da água
efeito das substâncias que nele estão dissolvidas
E a adição de água no leite?
Crioscopia do Leite
Adição de água no leite
Índice crioscópico aproxima de zero
(ponto de congelamento da água)
Porque se diluem as concentrações dos componentes que
estão em solução, principalmente a lactose e sais
minerais.
Crioscopia do Leite
[ ] de lactose e sais minerais em leite com 12,5% de
sólidos totais (leite - água)
4,75% lactose
0,1% sais minerais
55% DPC
25% DPC
Outros 20% : outros componentes do leite
DPC: Depressão do Ponto de Congelamento
Crioscopia do Leite
Como determinar o índice crioscópico:
Super resfriamento de 2,5mL de leite até -3°C
Imediata cristalização da amostra, induzida por
vibração mecânica
Produz rápida da temperatura da amostra
Crioscopia do Leite
Como determinar o índice crioscópico:
Com consequente liberação de calor até alcançar o
“plateau” que corresponde ao índice de crioscopia
da amostra
(Ponto de equilíbrio entre estado líquido e de
congelamento)
Crioscopia do Leite
Como determinar o índice crioscópico:
DPC
Crioscopia do Leite
Como determinar o índice crioscópico:
• O equipamento fornece o índice crioscópico na
escala Hortvet (°H) (Usado internacionalmente)
Hortvet (° H) x Celsius (° C)
T(°C) = 0,9656 x T(°H)
T(°H) = 1,0356 x T(°C)
Crioscopia do Leite
Resultado (Legislação Brasileira):
(Ponto de congelamento máximo)
-0,530°H a -0,550°H para o leite de vaca
(-0,512°C a -0,531°C)
Entre -0,550 a -0,585°H para o leite de cabra
(-0,569 a -0,605°C)
Crioscopia do Leite
Quanto o PC ou a DPC (+ próximo de 0°)
a probabilidade de conter água adicionada
Tratamento térmico não altera o PC, porém a aplicação de
vácuo pode provocar o aumento do PC de + - 1,0%
Crioscopia do Leite
Variação do resultado:
Diminuição do PC: Leite ácido ( nº de moléculas de
ácido lático, menos água)
Análises diárias da Indústria
Temperatura
Densidade
pH
Acidez
Extrato seco desengordurado
Extrato seco total
Crioscopia
Teste de alizarol
Peroxidase
Fosfatase Alcalina
Teor de Gordura
Proteínas
Contagem Bacteriana Total (UFC)
Contagem de Células Somática
BOM FINAL DE SEMANA A
TODOS!
OBRIGADA!

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  • 1. Fluxograma de Processamento do Leite na Indústria
  • 2. Fluxograma de Processamento do Leite Recepção Controle de Qualidade Refrigeração e Estocagem Filtração, Clarificação e Padronização da Gordura Homogeinização (alta pressão) Pasteurização Envase Produção de Derivados Envase
  • 3. Processamento do Leite Filtração do Leite Separação de misturas heterogêneas Obs.: Também deverá ser filtrado na ordenha (+ simples) Coar o leite para retirar as impurezas visíveis, antes de colocá-lo no tanque de recepção.
  • 4. Processamento do Leite Clarificação do Leite Remoção de matérias estranhas do leite Utilização de Centrífuga Realizada a temperatura de 32,7° a 37,8°C Remove Bactérias, Leucócitos e Grumos de Bactérias
  • 5. Processamento do Leite Clarificação do Leite Bactofugação Remoção das bactérias e esporos por meio da diferença de densidade (1,2g/mL para os microrganismos e 1,03g/mL para o leite) (2 a 3% do leite) É esterilizado e posteriormente misturado ao restante do leite
  • 6. Processamento do Leite Padronização da Gordura Ajustar o conteúdo de gordura Desnate do leite Desnatadeira (centrífuga) Desnate = creme Acréscimo de creme para ajustar o teor de gordura
  • 7. Processamento do Leite Padronização da Gordura Leite Teor de Gordura (%) Integral Mínimo 3,0% Semi-Desnatado 0,6 a 2,9% Desnatado Máximo 0,5%
  • 8. Processamento do Leite Homogeneização Mistura dos produtos com a gordura Alta pressão (reduzir o tamanho dos glóbulos de gordura) Consistência lisa e cremosa
  • 9. Processamento do Leite Pasteurização UHT ou UAT (Ultra pasteurização /Ultra alta temperatura) Pasteurização (HTST e Lenta)
  • 10. Pasteurização do Leite • Leite Longa Vida (ultrapasteurizado) - Ultra High Temperature (UHT / UAT) *130 a 150°C (3 a 5 seg) • Leite Pasteurizado - High Temperature Short Time (HTST) *72 a 75°C (15 a 20 seg) - Pasteurização Lenta *62 a 65°C (30 min)
  • 11. Processamento do Leite Envase Os principais fatores que causam deterioração em alimentos durante a estocagem são: - Fatores climáticos que causam mudanças físicas e químicas (luz, umidade, vapor, oxigênio, temperatura) - Microrganismos - Danos Mecânicos - Adulterações
  • 12. Processamento do Leite Envase Embalagens - Cartonadas Assépticas (Caixinha [Tetra Pak]) - Saquinhos Polietileno - Garrafas Plásticas Polietileno
  • 13. Processamento do Leite Envase • Cartonadas Assépticas Tetra Pak (caixinha) Assepsia da embalagem é feita por um banho de água oxigenada Depois disso, a embalagem é submetida a um jato de ar quente a 270°C (secar a Água oxigenada e fazer a esterilização final da caixinha) Com essa temperatura, o hidroperóxido é totalmente evaporado e nenhum resíduo fica na embalagem. É um processo seguro, inerte e que não traz riscos à saúde. (TETRA PAK, 2006)
  • 14. Evita o contato do leite com o Alumínio Impede passagem de Luz (Evita oxidação de nutrientes) Adere Alumínio com Papel Resistência a Embalagem Maior Shelf Life
  • 15. Processamento do Leite Envase • Saquinhos (Polietileno)
  • 16. Processamento do Leite Envase • Garrafas Plásticas (Polietileno)
  • 17. Processamento do Leite “Expedição e Transporte do Leite tipo A deve ser conduzida sob temperatura máxima de 4°C (quatro graus Celsius), mediante seu acondicionamento adequado, e levado ao comércio distribuidor através de veículos com carroçarias providas de isolamento térmico e dotadas de unidade frigorífica, para alcançar os pontos de venda com temperatura não superior a 7°C (sete graus Celsius).” (IN nº 62)
  • 18. Características e Análises Físico – Químicas do Leite HÉLIDA F. LEÃO Medicina Veterinária
  • 19. Características Físico - Químicas Legislação: IN N° 62/2011 Artigo 534 (RIISPOA) É obrigatória a análise do leite destinado ao Consumo ou à Industrialização
  • 20. Leite Tipo A Diário Diário Diário Diário Diário 1 mensal 1 mensal 1 mensal Rede Brasileira Qualidade do Leite http://www.cbql.com.br/ + Teste do Alizarol
  • 23. Características Físico - Químicas Classificação do Leite  Quanto à finalidade Leite de consumo em espécie ou “in natura” Leite para fins industriais  Quanto ao teor de gordura Integral > 3,0% Padronizado 3% Semi-Desnatado 2,9% ≤ 0,6% Desnatado máx de 0,5%
  • 24. Características Físico - Químicas Classificação do Leite  Quanto à IN n° 62/2011 Leite Tipo A (Cru refrigerado e Pasteurizado) Leite Cru refrigerado e Pasteurizado Normativa 77/2019 ?????????????
  • 25. Padrões e Análises do Leite Padrões e Análises do leite  Colheita de amostras: Agitadores para latões (Aço inoxidável) Tanques de resfriamento
  • 26. Padrões e Análises do Leite Indústria Análises Físico – Químicas Ferramentas para Controle de qualidade dos alimentos Objetivos...
  • 27. Padrões e Análises do Leite Objetivos: Avaliar a qualidade da matéria prima Monitorar o processo Padronizar a composição físico química dos produtos lácteos Adequar as normas de legislação $$$
  • 28. Exigências da IN nº 62 / 2011 Requisitos Exigências Gordura (%) Mínimo de 3 Proteína (g/100) Mínimo de 2,9 Lactose (%) Mínimo de 4,7 Extrato Seco Total (%) Mínimo de 11,4 Extrato Seco Desengordurado (%) Mínimo de 8,4 Densidade (g/100g) 1028 a 1034 Prova do Alizarol Vermelho Tijolo sem coagulação Acidez Dornic (°D) 14 a 18 °D (0,14 a 0,18g ác lác/100mL) pH 6,6 a 6,8 Leite tipo A Integral
  • 29. Análises Físico - Químicas Determinação de Gordura – Método Gerber É baseado na propriedade que o ácido sulfúrico tem de digerir as proteínas do leite, sem atacar a matéria gorda. A separação da gordura ocorre por centrifugação, o álcool isoamílico facilita a separação da fase de gordura da fase não gordurosa formando uma coluna límpida.
  • 30. Análises Físico - Químicas Material: Butirômetro de Gerber para leite Pipeta volumétrica de 11 mL Pipeta graduada de 1 mL Ácido sulfúrico d=1,820g/cm³ em dosador de 10 mL Álcool isoamílico Centrifuga de Gerber Banho – maria a 65ºC Amostras de leite
  • 33. Análises Físico - Químicas Determinação do Extrato Seco Total Método de Ackermann Este método utiliza um disco de alumínio graduado, que consta dois discos sobrepostos
  • 34. Análises Físico - Químicas Determinação do Extrato Seco Desengordurado A determinação do ESD pode ser obtida pela fórmula abaixo: % ESD = % EST - % Gordura
  • 35. Análises Físico - Químicas Determinação da Densidade Ferramenta para controlar as fraudes (desnatação prévia ou adição de água) termolactodensímetro
  • 36. Análises Físico - Químicas Densidade: Densidade = Massa Volume 1,028 a 1,034 g/mL ou 1028 a 1034 g/L
  • 37. Análises Físico - Químicas Determinação da Densidade A imersão do densímetro no líquido provocará deslocamento de uma quantidade do leite Massa deslocada = massa do densímetro Volume deslocado = densidade da amostra O deslocamento fará o líquido alcançar um valor na escala graduada em graus densitométricos.
  • 38. Análises Físico - Químicas Determinação da Densidade Transferir cerca de 250 mL para proveta (lento e escorrendo para evitar espuma) Introduzir o Termolactodensímetro (deixar flutuar sem encostar na parede da proveta) Deixar em repouso e fazer a leitura da densidade (a 15ºC)
  • 39. Análises Físico - Químicas Densidade: Termolactodensímetro Avalia a Temperatura e a Densidade do Leite É calibrado para fazer as medidas com o Leite a 15 e 20°C
  • 41. Análises Físico - Químicas Densidade: É a somatória da densidade dos componentes do leite Densidade Elevada: - Leite refrigerado (solidificação da gordura) - > % sólidos totais (adição de sal, açúcar, amido, etc) Fraudes
  • 42. Análises Físico - Químicas Densidade: Densidade Reduzida: - Adição de Água
  • 43. Análises Físico - Químicas Leite Integral ou Desnatado Qual possui maior densidade? Desnate Provoca da densidade Gordura é o elemento + leve do leite Ao misturar o produto integral (Gordura + outros elementos), a gordura “dilui” os outros elementos de forma que o leite fique menos denso. Quando faz o desnate, retira a gordura (elemento leve) deixando apenas os elementos mais pesados = densidade
  • 44. Análises Físico - Químicas Prova do Álcool-Alizarol Avalia a resistência do leite ao aquecimento a que será submetido para tratamento térmico (pasteurização e/ou UHT). Essa prova possibilita a determinação rápida e aproximada da acidez do leite por colorimetria. A acidez titulável é expressa em graus Dornic (oD) ou em porcentagem (%) de ácido láctico
  • 45. Análises Físico - Químicas Material: Tubo de Ensaio Pipeta graduada de 5mL Pipetador Solução de alizarol (+ álcool)
  • 46. Análises Físico - Químicas Álcool-Alizarol Para avaliar a resistência térmica do leite na indústria e na propriedade Técnica: 2mL de leite + 2mL de solução de alizarol + 68 a 74% de álcool
  • 47. Interpretação dos resultados: Coloração Coagulação Interpretação Vermelho Tijolo Não Normal (14 a 18°D) Vermelho Tijolo Sim Desequilíbrio salino (19 a 21°D) Amarela Não Acido (Superior a 21°D) Amarela Sim Muito Ácido (Superior a 21°D) Violeta Não Alcalino/água (Abaixo de 14°D) Violeta Sim Alcalino/mamite (Abaixo de 14°D)
  • 49. Teste do Álcool-Alizarol • Ácido: Falta de refrigeração, Tanque Contaminado,... • Alcalino: Mastites, Presença de neutralizantes (Bicarbonato),... São recusados na indústria!
  • 50. Álcool - Alizarol Leite com % elevadas de Ca++ Final da Lactação Mastites Análises Físico – Químicas Coagulam com acidez normal Obs.: Leite com baixa qualidade higiênica apresenta redução de pH devido à fermentação da Lactose em Ácido Lático, resultando em maior instabilidade das proteínas (Floculação do leite)
  • 52. Análises Físico - Químicas Determinação da Acidez Dornic Baseia-se na determinação quantitativa de acidez no leite, por meio de uma reação de neutralização.
  • 53. Análises Físico - Químicas Acidez: pH: 6,6 a 6,9 Acidez: 15 a 18° Dornic Solução básica de hidróxido de sódio Essa prova aponta alterações microbianas e substâncias químicas do Leite
  • 54. Análises Físico - Químicas Acidez: (°Dornic) 10 mL de Leite 3 a 5 gotas de sol Fenolftaleína 1% Neutralizar com NaOH até ficar na cor rosa claro (Cada 0,1mL de NaOH = 1°Dornic ou 0,1g ác Lático/L) Prova utilizada quando há alteração na Prova do Alizarol
  • 56. Análises Físico - Químicas Acidez: Deve-se à: (natural) Proteínas Fosfatos CO2 Citratos Sais Gases Obs.: Iogurtes: 16°D Queijos e Leite Pasteurizado: 18°D
  • 57. Análises Físico - Químicas Acidez:  Acidez Elevada: fermentação lática, teor elevado de proteínas, adição de colostro  Acidez Reduzida: Mastite subclínica (>pH), adição de H2O e/ou neutralizadores Leite coagula quando o pH atinge 4,6 a 4,7
  • 58. Análises Físico - Químicas Determinação do pH Avalia os ácidos do leite Indicador de qualidade sanitária Indicador da Estabilidade térmica do leite pHmetro
  • 60. Análises Físico - Químicas Teste de Redutase (TRAM: Teste de redução de Azul de Metileno) • Resazurina e azul de metileno são corantes que perdem a coloração como resultado de redução devido ao crescimento bacteriano. • 10mL de Leite + 1mL de Azul de Metileno (em banho maria a 37°C) Leite Cru!
  • 61. Análises Físico - Químicas Teste de Redutase (TRAM: Teste de redução de Azul de Metileno) • O resultado é dado em horas e não pelo número de bactérias. • Leite é aceito quando a descoloração ocorre a partir de 2h30min
  • 62. Análises Físico - Químicas Teste de Redutase (TRAM: Teste de redução de Azul de Metileno) • Nem todas as espécies de bactérias possuem a mesma atividade redutora. • Termodúricas e psicrotróficas são menos redutoras do que outros contaminantes comuns do leite.
  • 63. Análises Físico - Químicas Teste de Redutase (TRAM: Teste de redução de Azul de Metileno) • Se os microrganismos predominantes no leite são psicrotróficos = falsos resultados • A presença de resíduos de antibióticos no leite também interfere nos resultados do teste.
  • 64. Características Físico - Químicas Teste do Formol: • Adicionar 5 ml de leite com 2 ml de ácido sulfúrico e 2 ml de cloreto férrico em um tubo de ensaio • Levar a chama até ferver e observar a cor Formol Resultado Cor Presente Positivo Roxa ou violácea Ausente Negativo Rosa /ausência de cor Inibe crescimento bacteriano
  • 67. Características Físico - Químicas Pesquisa de Amido Fraude com intuito de: - Aumentar volume e peso do leite - Disfarçar adição de água Adicionar 2 gotas de Lugol à amostra do leite aquecida
  • 68. Pesquisa de Amido Positivo: Coloração Azul, Roxa ou Quase preta Características Físico - Químicas
  • 69. Características Físico - Químicas Contagem Bacteriana Total - CBT (Contagem Padrão em Placa - CPP) Conhecido como método de Referência - Parte do leite é colocada em placa e incubado a 36°C por 48h - Contagem das colônias em placas (UFC/mL)
  • 70. Características Físico - Químicas CBI/CBT(UFC)
  • 71. Características Físico - Químicas CBI (Contagem Bacteriana Individual) 82 bactérias/mL CBT (Contagem Bacteriana Total) ou CPP 15 UFC/mL Canadá, Noruega, Inglaterra adotaram técnica de CBI No Brasil usa-se a técnica de CBT
  • 72. Características Físico - Químicas Laboratórios RQBL do MAPA Realizam CBT (Citometria de Fluxo) Resultados são em CBI e convertidos a CBT Padronização de Procedimentos Analíticos IDF (Internacional Dairy Federation) ISO (International Organization for Standardization) (IDF – 196 ou ISO 21187) Rede Brasileira de Laboratórios de Qualidade do Leite
  • 73. Características Físico - Químicas UFC é 2,8 vezes menor que o número dado pela CBI
  • 74. Características Físico - Químicas Citometria de Fluxo Consiste na medicação de características celulares quando estas se encontram suspensas em meio fluido. Leite e células injetados em um capilar acoplado a um sistema óptico. O capilar recebe um feixe de laser que atinge cada bactéria que passa pelo capilar
  • 75. Citometria de Fluxo Sistema óptico 1 e 2 fazem leitura de nº e tamanho, e, complexidade da célula Usa-se corante para facilitar a visualização das células pelos sistemas Usa-se enzimas proteolíticas para eliminação das proteínas e detergentes para eliminação da gordura Resultado em CBI
  • 76. Características Físico - Químicas Contagem de Células Somáticas Citometria de Fluxo : Padrão Kit Somaticell DeLaval Cell Counter
  • 77. Características Físico - Químicas Kit Somaticell - Avaliado pelo teor de viscosidade do leite ao entrar em contato com um reagente - Quanto mais viscoso, mais células somáticas
  • 78.
  • 79.
  • 80. Características Físico - Químicas Testes Enzimáticos Fosfatase Alcalina Peroxidase Destruída a 62,8°C por 30 minutos ou a 71,8°C por 15 segundos Termoresistente (destruída apenas em UHT)
  • 81. Características Físico - Químicas Testes Enzimáticos Fosfatase Alcalina 2mL de leite + 1mL de reagente (p-nitrofenil-fosfato) Banho-maria por 10 min a 37°C Enzima Fosfatase é Termossensível Incolor
  • 82. Características Físico - Químicas Testes Enzimáticos Fosfatase Alcalina 2mL de leite + 1mL de reagente (p-nitrofenil-fosfato) Banho-maria por 10 min a 37°C Quando há presença da Enzima Fosfatase, forma p-nitrofenol que possui coloração amarela
  • 83. Características Físico - Químicas Testes Enzimáticos Peroxidase 10 mL de leite + 3 gotas de Peróxido de Hidrogênio + 10 gotas de Guaiacol + Banho-maria por 15 min a 35°C • Peroxidase quando presente reage formando a coloração alaranjado no leite. • Caso não haja Peroxidase, o leite permanecerá branco. Destruída apenas em UHT
  • 84. Características Físico - Químicas Testes Enzimáticos Pasteurização Lenta HTST UHT Fosfatase Alcalina Negativo Negativo Negativo Peroxidase Positivo Positivo Negativo
  • 85. Características Físico - Químicas Coliformes Práticas precárias de higiene Coliformes Totais (Escherichia, Citrobacter, Enterobacter, Klebsiella) Coliformes Fecais (E. coli, Staphylococcus) Diversas formas de detecção
  • 86. Características Físico - Químicas Salmonella Crescimento entre 5°C e 47°C (35 a 37°C) pH 4,5 a 9,0 (6,5 a 7,5) Diversas formas de detecção (cultivo, isolamento, identificação bioquímica, genética)
  • 89. Características Físico - Químicas • n: número de unidades retiradas da amostra; • c: número máximo de resultados positivos permitidos; • m: separa as contagens satisfatórias das contagens aceitáveis; • M: indica o limite entre as contagens aceitáveis e as contagens não satisfatórias
  • 90. Fraudes no Leite Fraude Densidade Gordura Acidez ESD Aguagem Diminui Diminui Diminui Diminui Desnatamento ou Adição de leite desnatado Aumenta Diminui Em geral Aumenta Inalterada Aguagem e desnatamento Pode equilibrar Diminui Em geral Diminui Diminui Adição de conservantes ou neutralizantes Pode equilibrar Inalterada Normal ou diminui Inalterada ou aumenta Aguagem e reconstituintes da densidade Pode equilibrar Diminui Normal ou diminui Diminui
  • 91.
  • 93. Crioscopia do Leite Índice Crioscópico É a medida do ponto de congelamento ou da depressão do ponto de congelamento (DPC) do leite em relação ao da água. Propriedade física É próximo ao ponto de congelamento da água, porém, é menor = abaixo de zero
  • 94. Crioscopia do Leite É uma prova utilizada principalmente para se detectar fraude por adição de água ao leite.
  • 95. Crioscopia do Leite É aplicável para: Leite fluido in natura Leite integral Leite semidesnatado Leite desnatado Leite tratado por processos de UHT Leite tratado por pasteurização
  • 96. Crioscopia do Leite Poderá ter pequenas variações de acordo com: Período de Lactação Alimentação Raça Estações do Ano Clima Doenças nos animais Processamento do leite (pasteurização)
  • 97. Crioscopia do Leite Temperatura de congelamento do leite + baixa do que a da água efeito das substâncias que nele estão dissolvidas E a adição de água no leite?
  • 98. Crioscopia do Leite Adição de água no leite Índice crioscópico aproxima de zero (ponto de congelamento da água) Porque se diluem as concentrações dos componentes que estão em solução, principalmente a lactose e sais minerais.
  • 99. Crioscopia do Leite [ ] de lactose e sais minerais em leite com 12,5% de sólidos totais (leite - água) 4,75% lactose 0,1% sais minerais 55% DPC 25% DPC Outros 20% : outros componentes do leite DPC: Depressão do Ponto de Congelamento
  • 100. Crioscopia do Leite Como determinar o índice crioscópico: Super resfriamento de 2,5mL de leite até -3°C Imediata cristalização da amostra, induzida por vibração mecânica Produz rápida da temperatura da amostra
  • 101. Crioscopia do Leite Como determinar o índice crioscópico: Com consequente liberação de calor até alcançar o “plateau” que corresponde ao índice de crioscopia da amostra (Ponto de equilíbrio entre estado líquido e de congelamento)
  • 102. Crioscopia do Leite Como determinar o índice crioscópico: DPC
  • 103. Crioscopia do Leite Como determinar o índice crioscópico: • O equipamento fornece o índice crioscópico na escala Hortvet (°H) (Usado internacionalmente) Hortvet (° H) x Celsius (° C) T(°C) = 0,9656 x T(°H) T(°H) = 1,0356 x T(°C)
  • 104. Crioscopia do Leite Resultado (Legislação Brasileira): (Ponto de congelamento máximo) -0,530°H a -0,550°H para o leite de vaca (-0,512°C a -0,531°C) Entre -0,550 a -0,585°H para o leite de cabra (-0,569 a -0,605°C)
  • 105. Crioscopia do Leite Quanto o PC ou a DPC (+ próximo de 0°) a probabilidade de conter água adicionada Tratamento térmico não altera o PC, porém a aplicação de vácuo pode provocar o aumento do PC de + - 1,0%
  • 106. Crioscopia do Leite Variação do resultado: Diminuição do PC: Leite ácido ( nº de moléculas de ácido lático, menos água)
  • 107. Análises diárias da Indústria Temperatura Densidade pH Acidez Extrato seco desengordurado Extrato seco total Crioscopia Teste de alizarol Peroxidase Fosfatase Alcalina Teor de Gordura Proteínas Contagem Bacteriana Total (UFC) Contagem de Células Somática
  • 108. BOM FINAL DE SEMANA A TODOS! OBRIGADA!