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Abate de Aves
Professora: Msc. Mariela Moura Carreon
marielasmoura@yahoo.com.br
Abate de Aves
 Cuidados ante-mortem na granja:
- Suspender alimentação (6 a 8 horas antes do
abate) – Jejum
- Restrição hídrica a partir do momento da apanha
- Galpões muito grandes: dividir em lotes
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Abate de Aves
 O processo do abate de aves inicia-se na apanha
- Apanha pelo dorso
 Apanha bem feita evita:
- estresse do animal
- contusões
- fraturas
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Abate de Aves
 Transporte:
- Aves contidas em engradados ou gaiolas
- Transportadas até o caminhão por meio de
esteiras rolantes (ideal)
- Gaiolas isentas de extremidades afiadas
- Motoristas capacitados
- Transporte noturno: vantajoso por evitar
temperaturas elevadas, favorecendo o bem-estar
das aves
SEGURANÇA DAS AVES
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Abate de Aves
Este é o transporte adequado?
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Abate de Aves
Gaiolas
Caminhões adequados
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Abate de Aves
 Recepção:
 Quando não for possível o abate imediato:
- Descanso das aves em local coberto e com
ventilação (Galpão de espera)
- É ideal passar pelo Descanso
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Abate de Aves
 Controle da hora que a ave saiu da granja e a hora
que o caminhão chegou no frigorífico.
 O intervalo não pode ser maior do que o tempo de
jejum (6 a 8 horas)
 Jejum prolongado prejudica o animal
(intestino fraco se rompe com maior facilidade –
contaminação fecal)
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Abate de Aves
 Descarregamento – Plataforma de recepção
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Abate de Aves
 Pendura:
- Aves são suspensas de ponta-cabeça nos
ganchos da linha de pendura
(enganchamento)
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Abate de Aves
 Pendura:
- Dolorosa para aves
(compressão das pernas em contato com os
ganchos)
- Funcionários capacitados: manejo cuidadoso
- Uniformidade de lotes
- Baixa iluminação (efeito calmante) – reduz
batimento de asas (penumbra)
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Abate de Aves
 Pendura:
- apoio de peito junto à nórea, evitando que as
aves se debatam
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Abate de Aves
 Após a pendura já faz:
 Higienização das gaiolas
 Higienização dos caminhões transportadores de
aves vivas
 E no final do processo de abate:
 Higienização dos ganchos
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Abate de Aves
 Insensibilização:
- Método mais comum no Brasil: elétrico ou
eletronarcose com imersão em líquido
Cuba de insensibilização
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Abate de Aves
 Insensibilização:
 Cuba de insensibilização
Verificar:
- Nível de água
- Uniformidade dos lotes
- Imersão da cabeça até antes da asa
- Registro de velocidade e voltagem
(40 a 80)
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Abate de Aves
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Abate de Aves
 Características do animal insensibilizado:
 Pescoço arqueado
 Pernas estendidas rigidamente
 Asas suspensas juntas ao corpo
 Sem reflexo ocular
 Teste de insensibilização das aves
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Abate de Aves
 Sangria:
- Tempo entre insensibilização e sangria: máximo 12
segundos
- Comprimento do túnel de sangria: o suficiente para
que a sangria seja de pelo menos 2 minutos
- Esterilizadores de fácil acesso, acionados a pedal
ou outro mecanismos que impeçam o uso direto das
mãos (facas)
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Abate de Aves
Sangria pelo
equipamento e/ou
com auxílio de facas
(abate Halal ou
Kocher)
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Abate de Aves
 Escaldagem:
- Água aquecida: facilita a remoção mecânica de
penas
- Retirada de impurezas e sangue da superfície
externa
- É necessário agitar a água: eriçar camada de
penas
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Abate de Aves
 Escaldagem:
- Agitação:
Mecânica: consumo de energia
manutenção frequente
baixa eficácia
Injeção de ar: consumo de energia
manutenção simples
alta eficiência
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Abate de Aves
 Escaldagem:
Branda: 52°C a 54°C / 2,5 minutos
Alta: 58°C a 60°C / 1,5 minutos
Rigorosa: > 70°C / 30 a 60 segundos
aves aquáticas – ganso, pato
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Abate de Aves
 Tanque de escaldagem:
- material inoxidável
- controle de temperatura
- renovação contínua de água
contaminação
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Abate de Aves
Tanque de escaldagem
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Abate de Aves
Tanque de escaldagem
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Abate de Aves
 Escaldagem:
 Observar o tempo e a temperatura de escaldagem
para evitar uma possível condenação da carcaça
(Escaldagem Excessiva / Aspecto repugnante)
 S.I. diminui a velocidade de abate ou para a linha
de abate
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Abate de Aves
 Depenagem:
- Deve ser mecanizada
- Executada com aves suspensas pelos pés
(da forma que entrou no abate)
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Abate de Aves
 Depenadeiras: dedos de borracha presos a
tambores ou discos
 Pressão e proximidade dos dedos ao corpo da ave
 Evitar abrasão da pele e quebra dos ossos
dedos de borracha
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Abate de Aves
Depenadeira vista por fora
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Abate de Aves
Depenadeira
Vista de cima
Depenadeira
Vista Interna
dedos de borracha
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Abate de Aves
Carcaças saindo da Depenadeira
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Abate de Aves
 Retirada dos pés
(junto com a remoção da cabeça)
 Transpasse – carcaça passa a ser presa também
pelo pescoço
 Escaldagem dos pés: 82 a 90°C
 Remoção de cutículas
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Abate de Aves
 Retirada de pés após remoção da cabeça
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Abate de Aves
 Cortes de pescoço
- Transpasse novamente
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Abate de Aves
 Evisceração: (PONTO CRÍTICO)
- Operações desde o corte da pele do pescoço até
o toalete final da carcaça
- Evitar rompimento de vísceras e o contato da
carcaça com superfícies contaminadas
- Ponto de água para funcionários lavarem as mãos
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Abate de Aves
 Evisceração:
 Manual:
- Aves penduradas pelos pés e passam a serem
penduradas também pelo pescoço (pendura de 3
pontos)
- Corte da pele do pescoço (auxílio de faca)
Facilitar posterior remoção de traquéia,
papo e esôfago
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Abate de Aves
 Evisceração:
- Deslocamento de cloaca
(Uso de pistola automática)
- Abertura do abdômen
(corte próximo a cloaca)
- Chances de contaminação fecal
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Abate de Aves
 Evisceração:
- Eventração: tração e exposição manual das
vísceras para inspeção
- Realizada de forma mais cuidadosa
- Velocidade do abate fica reduzida
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Abate de Aves
Evisceração após
eventração
Exposição vísceras
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Abate de Aves
 Evisceração:
 Retirada de vísceras:
- Não comestíveis: intestinos
- Comestíveis: (Pré-resfriados imediatamente após
a coleta e preparação)
Ex.: moela, coração, fígado, pés e pescoço
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Abate de Aves
 Evisceração:
- Extração dos pulmões:
(pistola à vácuo, operada manualmente)
- Extração dos rins:
(opcional – se não fizer agora faz lá na frente do
processo)
- Toalete:
(retirada manual de papo, esôfago e traquéia –
são lançados na calha)
Calha: onde são jogados os miúdos – pistola de
sucção / envia para sala separada
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Abate de Aves
 Lavagem final
- Interna e externa
- Pistola de compressão de ar
- Realizada logo após evisceração
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Abate de Aves
 Evisceração automatizada:
- Equipamento realiza operações sem necessidade
de manipulação
- Agilidade necessária para demanda do mercado
Problemas: homogeneidade do lote
regulagem constante do equip.
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Abate de Aves
 Evisceração semi-automatizada:
(+ usada)
- Processo manual e automatizado juntos
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Parâmetro
observado
Evisceração
manual
Evisceração
automatizada
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Possibilidade de ruptura
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Menor Maior
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Relação n° de operários Maior Menor
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Abate de Aves
Comparação entre tipos de evisceração
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Abate de Aves
REVISÃO:
 Ao entrar na Evisceração:
 Retirada da cabeça
 Extração do pescoço
 Extração do conjunto papo-esôfago-traquéia
 Extração dos pulmões
 Revisão das carcaças
 Lavagem das carcaças (interno e externo)
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Abate de Aves
 Pré-resfriamento:
 Chillers (2 estágios) - imersão
Renovação de água em resfriadores contínuos
- Constante
- Sentido contra corrente às carcaças
- Máximo 5 ppm cloro livre
- Quantidade de gelo deve ser considerada no
cálculo de renovação de água
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Abate de Aves
 Pré-resfriamento:
 1° Estágio (Pré-chiller)
- 10 a 15°C
- aproximadamente 12 minutos
- 2 L água / carcaça
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Abate de Aves
 Pré-resfriamento:
 2° Estágio (Chiller)
- 0 a 2°C
- aproximadamente 17 minutos
- 1,5 L de água / carcaça
- < 4°C na saída (água)
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Abate de Aves
Chiller / Pré-Chiller
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Abate de Aves
 Pré-resfriamento:
Vazão mínima:
 Pré-chiller: 1,5 L / ave / hora
 Chiller: 1,0 L / ave / hora
(quantidade de água que sai do chiller)
Renovação
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Abate de Aves
 Para perus:
 Air-chiller
- 90 minutos a 2°C
- Câmara de equalização – carcaças em gancheiras
por 12 horas ou carcaça 4°C
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Abate de Aves
 Pré-resfriamento:
 Gotejamento (assim que sai do Chiller)
- escorrimento do excesso de água absorvida
- 2,5 a 4 minutos
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CONTROLE!
Absorção máxima 8% de água
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Gotejamento
(Carcaça é re-pendurada)
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Abate de Aves
 Pré-resfriamento:
 Miúdos:
- Pré-resfriados em resfriadores contínuos por
imersão tipo rosca sem fim
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Abate de Aves
Chiller de resfriamento de miúdos
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Abate de Aves
 Seção de cortes de carcaças e/ou desossa
 Dependência exclusiva e climatizada
 Temperatura ambiente não superior a 15°C
 A temperatura das carnes manipuladas nesta
seção não poderá exceder 7°C
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Abate de Aves
 Classificação / Embalagens
 Feitas após cortes e antes do resfriamento
 Transportadas por esteiras
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Abate de Aves
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 Esteiras
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Abate de Aves
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Abate de Aves
 Refrigeração:
 Aves refrigeradas: 1°C a 4°C
(variação 1°C)
 Aves congeladas: -18°C
Carcaça: -12°C
(variação 2°C)
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Inspeção Sanitária de Carne de
Aves
Professora: Msc. Mariela Moura
marielasmoura@yahoo.com.br
Inspeção Sanitária de Carne de
Aves
 Efetuar a inspeção com conhecimentos científicos
(treinamentos para Agentes de inspeção)
 Observar critérios exigidos pela legislação vigente
 Gerenciamento do Serviço de Inspeção
Profª. Mariela Moura Carreon
Inspeção Sanitária de Carne de
Aves
Inspeção Ante-mortem
- Observar se há doenças de difícil identificação
durante a inspeção post-mortem (Sistema
nervoso)
- Separar lotes que tenham sido tratados com
antibióticos e não cumpriram o período de
carência (PCC 1Q)
Profª. Mariela Moura Carreon
Inspeção Sanitária de Carne de
Aves
Inspeção Ante-mortem
- Feita na Plataforma de recepção das aves
- Verificar a sanidade dos animais vivos
- Sala de necropsia
- Recebimento e conferência da GTA e ficha de
acompanhamento do lote
Profª. Mariela Moura Carreon
Controle do Serviço de Inspeção
Ante-mortem
Profª. Mariela Moura Carreon
Plataforma de Espera
Profª. Mariela Moura Carreon
Plataforma de recepção
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Sala de necropsia
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Necropsia
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Porque fazer Necropsia?
O que observar durante a Necropsia?
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Inspeção Sanitária de Carne de
Aves
 O exame das carcaças é feito visualmente, através
de palpação e cortes.
 Exames complementares: laboratoriais
(microbiológicos e histopatológicos).
 Ferramentas auxiliares: BPF, PPHO e APPCC.
Profª. Mariela Moura Carreon
Inspeção Sanitária de Carne de
Aves
 É efetuado na linha de Inspeção pelos Agentes de
Inspeção
 E no Departamento de Inspeção Final (DIF)
LINHAS:
 Linha A – exame interno da carcaça
(visualização da cavidade torácica e abdominal -
pulmões, sacos aéreos, rins, órgãos sexuais)
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Inspeção Sanitária de Carne de
Aves
LINHAS:
 Linha B – exame das vísceras
(Exame do coração, fígado, moela, baço,
intestinos e nas poedeiras, ovários e oviduto)
 Linha C – exame externo da carcaça
(Visualização das superfícies externas – pele e
articulações)
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Inspeção Sanitária de Carne de
Aves
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Inspeção Sanitária de Carne de
Aves
 Liberado para consumo humano
 Parcialmente condenado
 Totalmente condenado
Ábaco
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Condenações
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 Art. 175. As carcaças de aves ou os órgãos que
apresentem evidências de processo inflamatório
ou lesões características de artrite, aerossaculite,
coligranulomatose, dermatose, dermatite, celulite,
pericardite, enterite, ooforite, hepatite, salpingite,
síndrome ascítica, miopatias e discondroplasia
tibial devem ser julgados de acordo com os
seguintes critérios:
I - quando as lesões forem restritas a uma parte da
carcaça ou somente a um órgão, apenas as áreas
atingidas devem ser condenadas; ou
II - quando a lesão for extensa, múltipla ou houver
evidência de caráter sistêmico, as carcaças e os
órgãos devem ser condenados.
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 Coligranulomatose
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Fonte: http://www.fmv.ulisboa.pt/atlas/figado/paginas_pt/figad_058.htm
Fonte: http://nelsonferreiralucio.blogspot.com.br/2011/09/ooforite-em-aves_05.html
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 Art. 176. Nos casos de endoparasitoses ou
de ectoparasitoses das aves, quando não
houver repercussão na carcaça, os órgãos
ou as áreas atingidas devem ser
condenados.
 Art. 177. No caso de lesões provenientes
de canibalismo, com envolvimento
extensivo repercutindo na carcaça, as
carcaças e os órgãos devem ser
condenados.
Parágrafo único. Não havendo
comprometimento sistêmico, a carcaça pode
ser liberada após a retirada da área atingida.
Artrite
Aumento de volume
das articulações
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Ascite Acúmulo de líquido na cavidade
abdominal (estresse, doenças
respiratórias...)
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Ascite
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Aerossaculite
Presença de pús em sacos aéreos e inflamação nas
membranas que envolvem o coração e o fígado –
Causada por microrganismo (ex.: Micoplasma)
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Aerossaculite
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Abcesso
Processo inflamatório (pús)
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Aspecto Repugnante
 Coloração anormal e exalam odores estranhos
 Condenação total
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Caquexia
Atrofiamento dos músculos, coloração
violácea de suas carnes e ausência
total de gordura. Profª. Mariela Moura Carreon
Contusão / Fratura
 Acidentes (manejo e apanha)
 Transporte, desembarque e enganchamento
 Pequena: retirada e liberação do restante
 Extensa: Condenação (vísceras também)
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Traumatismo
fechado
Contusão / Fratura
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Contusão / Fratura
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Calo de pé
Deficiência de manejo
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Canibalismo
Lesão principalmente na região da cloaca.
Decorrente ao jejum prolongado
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Contaminação Biliar
 Carcaças contaminadas com Bile: remover
contaminação e liberar carcaça (depende da
extensão da contaminação)
 Vísceras contaminadas com Bile: Condenadas
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Contaminação Fecal
 Carcaça contaminada externamente: retirar
contaminação e liberar restante (depende da
extensão da contaminação)
 Carcaça contaminada internamente: desviar para
DIF (parcial ou total)
 Vísceras contaminadas: condenação
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Contaminação Fecal
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Celulite
Processo inflamatório de tecido subcutâneo
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Celulite
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Dermatite
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Dermatite
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Dermatite
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Dermatite
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Doença de Marek
Quando visceral: lesões tumorais nos órgãos
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Doença de Marek
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Escaldagem excessiva – “Cozido”
 Carcaça permanecer muito tempo no tanque de
escaldagem
 Temperatura do tanque estar muito alta
 Vísceras poderão ser aproveitadas
 Carcaça depende do estado que ficar (parcial ou
total)
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Carcaça normal
Escaldagem excessiva – “Cozido”
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Escaldagem excessiva – “Cozido”
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Peito normal
Escaldagem excessiva – “Cozido”
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Normal
Escaldagem excessiva – “Cozido”
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Neoplasias
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Sangria Inadequada
Decorrente de um erro operacional devido a
incorreta secção dos vasos no pescoço
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Sangria Inadequada
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Verminose
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Art. 277. Para os fins deste Decreto, carcaças são
as massas musculares e os ossos do animal
abatido, tecnicamente preparado, desprovido de
cabeça, órgãos e vísceras torácicas e
abdominais, respeitadas as particularidades de
cada espécie, observado ainda:
IV - nas aves a carcaça deve ser desprovida de
penas, sendo facultativa a retirada de rins, pés,
pescoço, cabeça e órgãos reprodutores em aves
que não atingiram a maturidade sexual
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Para os fins deste Decreto, miúdos são os
órgãos e as partes de animais de abate
julgados aptos para o consumo humano pela
inspeção veterinária oficial, conforme
especificado abaixo:
III - nas aves: fígado, coração e moela sem o
revestimento interno;
Profª. Mariela Moura Carreon
Departamento de Inspeção Final
DIF
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Exame
- Visualização, palpação e incisão da carcaça.
Profª. Mariela Moura Carreon
- Iluminação mínima 500 LUX medida na posição da
carcaça.
- Equipamentos de lavagem e desinfecção das mãos.
- Esterilizadores (facas ) entre um inspetor e outro.
Condições para o exame
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Objetivo
- Destino apropriado para as carcaças desviadas da
inspeção de linha
(aproveitamento parcial/condenação total).
- Registro das condenações
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Obrigada!
Professora: Msc. Mariela Moura Carreon
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  • 1. Abate de Aves Professora: Msc. Mariela Moura Carreon marielasmoura@yahoo.com.br
  • 2. Abate de Aves  Cuidados ante-mortem na granja: - Suspender alimentação (6 a 8 horas antes do abate) – Jejum - Restrição hídrica a partir do momento da apanha - Galpões muito grandes: dividir em lotes Profª. Mariela Moura Carreon
  • 3. Abate de Aves  O processo do abate de aves inicia-se na apanha - Apanha pelo dorso  Apanha bem feita evita: - estresse do animal - contusões - fraturas Profª. Mariela Moura Carreon
  • 4. Abate de Aves  Transporte: - Aves contidas em engradados ou gaiolas - Transportadas até o caminhão por meio de esteiras rolantes (ideal) - Gaiolas isentas de extremidades afiadas - Motoristas capacitados - Transporte noturno: vantajoso por evitar temperaturas elevadas, favorecendo o bem-estar das aves SEGURANÇA DAS AVES Profª. Mariela Moura Carreon
  • 5. Abate de Aves Este é o transporte adequado? Profª. Mariela Moura Carreon
  • 6. Abate de Aves Gaiolas Caminhões adequados Profª. Mariela Moura Carreon
  • 7. Abate de Aves  Recepção:  Quando não for possível o abate imediato: - Descanso das aves em local coberto e com ventilação (Galpão de espera) - É ideal passar pelo Descanso Profª. Mariela Moura Carreon
  • 8. Abate de Aves  Controle da hora que a ave saiu da granja e a hora que o caminhão chegou no frigorífico.  O intervalo não pode ser maior do que o tempo de jejum (6 a 8 horas)  Jejum prolongado prejudica o animal (intestino fraco se rompe com maior facilidade – contaminação fecal) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 9. Abate de Aves  Descarregamento – Plataforma de recepção Profª. Mariela Moura Carreon
  • 10. Abate de Aves  Pendura: - Aves são suspensas de ponta-cabeça nos ganchos da linha de pendura (enganchamento) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 11. Abate de Aves  Pendura: - Dolorosa para aves (compressão das pernas em contato com os ganchos) - Funcionários capacitados: manejo cuidadoso - Uniformidade de lotes - Baixa iluminação (efeito calmante) – reduz batimento de asas (penumbra) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 12. Abate de Aves  Pendura: - apoio de peito junto à nórea, evitando que as aves se debatam Profª. Mariela Moura Carreon
  • 13. Abate de Aves  Após a pendura já faz:  Higienização das gaiolas  Higienização dos caminhões transportadores de aves vivas  E no final do processo de abate:  Higienização dos ganchos Profª. Mariela Moura Carreon
  • 14. Abate de Aves  Insensibilização: - Método mais comum no Brasil: elétrico ou eletronarcose com imersão em líquido Cuba de insensibilização Profª. Mariela Moura Carreon
  • 15. Abate de Aves  Insensibilização:  Cuba de insensibilização Verificar: - Nível de água - Uniformidade dos lotes - Imersão da cabeça até antes da asa - Registro de velocidade e voltagem (40 a 80) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 16. Abate de Aves Profª. Mariela Moura Carreon
  • 17. Abate de Aves  Características do animal insensibilizado:  Pescoço arqueado  Pernas estendidas rigidamente  Asas suspensas juntas ao corpo  Sem reflexo ocular  Teste de insensibilização das aves Profª. Mariela Moura Carreon
  • 18. Abate de Aves  Sangria: - Tempo entre insensibilização e sangria: máximo 12 segundos - Comprimento do túnel de sangria: o suficiente para que a sangria seja de pelo menos 2 minutos - Esterilizadores de fácil acesso, acionados a pedal ou outro mecanismos que impeçam o uso direto das mãos (facas) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 19. Abate de Aves Sangria pelo equipamento e/ou com auxílio de facas (abate Halal ou Kocher) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 20. Abate de Aves  Escaldagem: - Água aquecida: facilita a remoção mecânica de penas - Retirada de impurezas e sangue da superfície externa - É necessário agitar a água: eriçar camada de penas Profª. Mariela Moura Carreon
  • 21. Abate de Aves  Escaldagem: - Agitação: Mecânica: consumo de energia manutenção frequente baixa eficácia Injeção de ar: consumo de energia manutenção simples alta eficiência Profª. Mariela Moura Carreon
  • 22. Abate de Aves  Escaldagem: Branda: 52°C a 54°C / 2,5 minutos Alta: 58°C a 60°C / 1,5 minutos Rigorosa: > 70°C / 30 a 60 segundos aves aquáticas – ganso, pato Profª. Mariela Moura Carreon
  • 23. Abate de Aves  Tanque de escaldagem: - material inoxidável - controle de temperatura - renovação contínua de água contaminação Profª. Mariela Moura Carreon
  • 24. Abate de Aves Tanque de escaldagem Profª. Mariela Moura Carreon
  • 25. Abate de Aves Tanque de escaldagem Profª. Mariela Moura Carreon
  • 26. Abate de Aves  Escaldagem:  Observar o tempo e a temperatura de escaldagem para evitar uma possível condenação da carcaça (Escaldagem Excessiva / Aspecto repugnante)  S.I. diminui a velocidade de abate ou para a linha de abate Profª. Mariela Moura Carreon
  • 27. Abate de Aves  Depenagem: - Deve ser mecanizada - Executada com aves suspensas pelos pés (da forma que entrou no abate) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 28. Abate de Aves  Depenadeiras: dedos de borracha presos a tambores ou discos  Pressão e proximidade dos dedos ao corpo da ave  Evitar abrasão da pele e quebra dos ossos dedos de borracha Profª. Mariela Moura Carreon
  • 29. Abate de Aves Depenadeira vista por fora Profª. Mariela Moura Carreon
  • 30. Abate de Aves Depenadeira Vista de cima Depenadeira Vista Interna dedos de borracha Profª. Mariela Moura Carreon
  • 31. Abate de Aves Carcaças saindo da Depenadeira Profª. Mariela Moura Carreon
  • 32. Abate de Aves  Retirada dos pés (junto com a remoção da cabeça)  Transpasse – carcaça passa a ser presa também pelo pescoço  Escaldagem dos pés: 82 a 90°C  Remoção de cutículas Profª. Mariela Moura Carreon
  • 33. Abate de Aves  Retirada de pés após remoção da cabeça Profª. Mariela Moura Carreon
  • 34. Abate de Aves  Cortes de pescoço - Transpasse novamente Profª. Mariela Moura Carreon
  • 35. Abate de Aves  Evisceração: (PONTO CRÍTICO) - Operações desde o corte da pele do pescoço até o toalete final da carcaça - Evitar rompimento de vísceras e o contato da carcaça com superfícies contaminadas - Ponto de água para funcionários lavarem as mãos Profª. Mariela Moura Carreon
  • 36. Abate de Aves  Evisceração:  Manual: - Aves penduradas pelos pés e passam a serem penduradas também pelo pescoço (pendura de 3 pontos) - Corte da pele do pescoço (auxílio de faca) Facilitar posterior remoção de traquéia, papo e esôfago Profª. Mariela Moura Carreon
  • 37. Abate de Aves  Evisceração: - Deslocamento de cloaca (Uso de pistola automática) - Abertura do abdômen (corte próximo a cloaca) - Chances de contaminação fecal Profª. Mariela Moura Carreon
  • 38. Abate de Aves  Evisceração: - Eventração: tração e exposição manual das vísceras para inspeção - Realizada de forma mais cuidadosa - Velocidade do abate fica reduzida Profª. Mariela Moura Carreon
  • 39. Abate de Aves Evisceração após eventração Exposição vísceras Profª. Mariela Moura Carreon
  • 40. Abate de Aves  Evisceração:  Retirada de vísceras: - Não comestíveis: intestinos - Comestíveis: (Pré-resfriados imediatamente após a coleta e preparação) Ex.: moela, coração, fígado, pés e pescoço Profª. Mariela Moura Carreon
  • 41. Abate de Aves  Evisceração: - Extração dos pulmões: (pistola à vácuo, operada manualmente) - Extração dos rins: (opcional – se não fizer agora faz lá na frente do processo) - Toalete: (retirada manual de papo, esôfago e traquéia – são lançados na calha) Calha: onde são jogados os miúdos – pistola de sucção / envia para sala separada Profª. Mariela Moura Carreon
  • 42. Abate de Aves  Lavagem final - Interna e externa - Pistola de compressão de ar - Realizada logo após evisceração Profª. Mariela Moura Carreon
  • 43. Abate de Aves  Evisceração automatizada: - Equipamento realiza operações sem necessidade de manipulação - Agilidade necessária para demanda do mercado Problemas: homogeneidade do lote regulagem constante do equip. Profª. Mariela Moura Carreon
  • 44. Abate de Aves  Evisceração semi-automatizada: (+ usada) - Processo manual e automatizado juntos Profª. Mariela Moura Carreon
  • 45. Parâmetro observado Evisceração manual Evisceração automatizada Volume de evisceração 4 mil aves/hora 12 mil aves/hora Possibilidade de ruptura do intestino Menor Maior Risco de contaminação cruzada Menor Maior Higienização Fácil e mais frequente Difícil e menos frequente Relação área/volume abatido Maior Menor Relação n° de operários Maior Menor Custos operacionais Menores Maiores Abate de Aves Comparação entre tipos de evisceração Profª. Mariela Moura Carreon
  • 46. Abate de Aves REVISÃO:  Ao entrar na Evisceração:  Retirada da cabeça  Extração do pescoço  Extração do conjunto papo-esôfago-traquéia  Extração dos pulmões  Revisão das carcaças  Lavagem das carcaças (interno e externo) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 47. Abate de Aves  Pré-resfriamento:  Chillers (2 estágios) - imersão Renovação de água em resfriadores contínuos - Constante - Sentido contra corrente às carcaças - Máximo 5 ppm cloro livre - Quantidade de gelo deve ser considerada no cálculo de renovação de água Profª. Mariela Moura Carreon
  • 48. Abate de Aves  Pré-resfriamento:  1° Estágio (Pré-chiller) - 10 a 15°C - aproximadamente 12 minutos - 2 L água / carcaça - < 16°C na saída (água) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 49. Abate de Aves  Pré-resfriamento:  2° Estágio (Chiller) - 0 a 2°C - aproximadamente 17 minutos - 1,5 L de água / carcaça - < 4°C na saída (água) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 50. Abate de Aves Chiller / Pré-Chiller Profª. Mariela Moura Carreon
  • 51. Abate de Aves  Pré-resfriamento: Vazão mínima:  Pré-chiller: 1,5 L / ave / hora  Chiller: 1,0 L / ave / hora (quantidade de água que sai do chiller) Renovação Profª. Mariela Moura Carreon
  • 52. Abate de Aves  Para perus:  Air-chiller - 90 minutos a 2°C - Câmara de equalização – carcaças em gancheiras por 12 horas ou carcaça 4°C Profª. Mariela Moura Carreon
  • 53. Abate de Aves  Pré-resfriamento:  Gotejamento (assim que sai do Chiller) - escorrimento do excesso de água absorvida - 2,5 a 4 minutos - penduradas pela asa ou pescoço CONTROLE! Absorção máxima 8% de água Profª. Mariela Moura Carreon
  • 54. Abate de Aves Gotejamento (Carcaça é re-pendurada) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 55. Abate de Aves  Pré-resfriamento:  Miúdos: - Pré-resfriados em resfriadores contínuos por imersão tipo rosca sem fim - máximo 4°C - renovação constante de água (mínimo 1,5L/Kg) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 56. Abate de Aves Chiller de resfriamento de miúdos Profª. Mariela Moura Carreon
  • 57. Abate de Aves  Seção de cortes de carcaças e/ou desossa  Dependência exclusiva e climatizada  Temperatura ambiente não superior a 15°C  A temperatura das carnes manipuladas nesta seção não poderá exceder 7°C Profª. Mariela Moura Carreon
  • 58. Abate de Aves  Classificação / Embalagens  Feitas após cortes e antes do resfriamento  Transportadas por esteiras Profª. Mariela Moura Carreon
  • 59. Abate de Aves  Após embalagem – transporte para Refrigeração  Esteiras Profª. Mariela Moura Carreon
  • 60. Abate de Aves Profª. Mariela Moura Carreon
  • 61. Abate de Aves  Refrigeração:  Aves refrigeradas: 1°C a 4°C (variação 1°C)  Aves congeladas: -18°C Carcaça: -12°C (variação 2°C) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 62. Inspeção Sanitária de Carne de Aves Professora: Msc. Mariela Moura marielasmoura@yahoo.com.br
  • 63. Inspeção Sanitária de Carne de Aves  Efetuar a inspeção com conhecimentos científicos (treinamentos para Agentes de inspeção)  Observar critérios exigidos pela legislação vigente  Gerenciamento do Serviço de Inspeção Profª. Mariela Moura Carreon
  • 64. Inspeção Sanitária de Carne de Aves Inspeção Ante-mortem - Observar se há doenças de difícil identificação durante a inspeção post-mortem (Sistema nervoso) - Separar lotes que tenham sido tratados com antibióticos e não cumpriram o período de carência (PCC 1Q) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 65. Inspeção Sanitária de Carne de Aves Inspeção Ante-mortem - Feita na Plataforma de recepção das aves - Verificar a sanidade dos animais vivos - Sala de necropsia - Recebimento e conferência da GTA e ficha de acompanhamento do lote Profª. Mariela Moura Carreon
  • 66. Controle do Serviço de Inspeção Ante-mortem Profª. Mariela Moura Carreon
  • 67. Plataforma de Espera Profª. Mariela Moura Carreon
  • 68. Plataforma de recepção Profª. Mariela Moura Carreon
  • 69. Sala de necropsia Profª. Mariela Moura Carreon
  • 71. Porque fazer Necropsia? O que observar durante a Necropsia? Profª. Mariela Moura Carreon
  • 72. Inspeção Sanitária de Carne de Aves  O exame das carcaças é feito visualmente, através de palpação e cortes.  Exames complementares: laboratoriais (microbiológicos e histopatológicos).  Ferramentas auxiliares: BPF, PPHO e APPCC. Profª. Mariela Moura Carreon
  • 73. Inspeção Sanitária de Carne de Aves  É efetuado na linha de Inspeção pelos Agentes de Inspeção  E no Departamento de Inspeção Final (DIF) LINHAS:  Linha A – exame interno da carcaça (visualização da cavidade torácica e abdominal - pulmões, sacos aéreos, rins, órgãos sexuais) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 74. Inspeção Sanitária de Carne de Aves LINHAS:  Linha B – exame das vísceras (Exame do coração, fígado, moela, baço, intestinos e nas poedeiras, ovários e oviduto)  Linha C – exame externo da carcaça (Visualização das superfícies externas – pele e articulações) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 75. Inspeção Sanitária de Carne de Aves Profª. Mariela Moura Carreon
  • 76. Inspeção Sanitária de Carne de Aves  Liberado para consumo humano  Parcialmente condenado  Totalmente condenado Ábaco Profª. Mariela Moura Carreon
  • 79.  Art. 175. As carcaças de aves ou os órgãos que apresentem evidências de processo inflamatório ou lesões características de artrite, aerossaculite, coligranulomatose, dermatose, dermatite, celulite, pericardite, enterite, ooforite, hepatite, salpingite, síndrome ascítica, miopatias e discondroplasia tibial devem ser julgados de acordo com os seguintes critérios: I - quando as lesões forem restritas a uma parte da carcaça ou somente a um órgão, apenas as áreas atingidas devem ser condenadas; ou II - quando a lesão for extensa, múltipla ou houver evidência de caráter sistêmico, as carcaças e os órgãos devem ser condenados. Profª. Mariela Moura Carreon
  • 80.  Coligranulomatose Profª. Mariela Moura Carreon Fonte: http://www.fmv.ulisboa.pt/atlas/figado/paginas_pt/figad_058.htm
  • 82.  Art. 176. Nos casos de endoparasitoses ou de ectoparasitoses das aves, quando não houver repercussão na carcaça, os órgãos ou as áreas atingidas devem ser condenados.  Art. 177. No caso de lesões provenientes de canibalismo, com envolvimento extensivo repercutindo na carcaça, as carcaças e os órgãos devem ser condenados. Parágrafo único. Não havendo comprometimento sistêmico, a carcaça pode ser liberada após a retirada da área atingida.
  • 83. Artrite Aumento de volume das articulações Profª. Mariela Moura Carreon
  • 84. Ascite Acúmulo de líquido na cavidade abdominal (estresse, doenças respiratórias...) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 86. Aerossaculite Presença de pús em sacos aéreos e inflamação nas membranas que envolvem o coração e o fígado – Causada por microrganismo (ex.: Micoplasma) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 89. Aspecto Repugnante  Coloração anormal e exalam odores estranhos  Condenação total Profª. Mariela Moura Carreon
  • 90. Caquexia Atrofiamento dos músculos, coloração violácea de suas carnes e ausência total de gordura. Profª. Mariela Moura Carreon
  • 91. Contusão / Fratura  Acidentes (manejo e apanha)  Transporte, desembarque e enganchamento  Pequena: retirada e liberação do restante  Extensa: Condenação (vísceras também) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 93. Contusão / Fratura Profª. Mariela Moura Carreon
  • 94. Calo de pé Deficiência de manejo Profª. Mariela Moura Carreon
  • 95. Canibalismo Lesão principalmente na região da cloaca. Decorrente ao jejum prolongado Profª. Mariela Moura Carreon
  • 96. Contaminação Biliar  Carcaças contaminadas com Bile: remover contaminação e liberar carcaça (depende da extensão da contaminação)  Vísceras contaminadas com Bile: Condenadas Profª. Mariela Moura Carreon
  • 97. Contaminação Fecal  Carcaça contaminada externamente: retirar contaminação e liberar restante (depende da extensão da contaminação)  Carcaça contaminada internamente: desviar para DIF (parcial ou total)  Vísceras contaminadas: condenação Profª. Mariela Moura Carreon
  • 99. Celulite Processo inflamatório de tecido subcutâneo Profª. Mariela Moura Carreon
  • 105. Doença de Marek Quando visceral: lesões tumorais nos órgãos Profª. Mariela Moura Carreon
  • 106. Doença de Marek Profª. Mariela Moura Carreon
  • 107. Escaldagem excessiva – “Cozido”  Carcaça permanecer muito tempo no tanque de escaldagem  Temperatura do tanque estar muito alta  Vísceras poderão ser aproveitadas  Carcaça depende do estado que ficar (parcial ou total) Profª. Mariela Moura Carreon
  • 108. Carcaça normal Escaldagem excessiva – “Cozido” Profª. Mariela Moura Carreon
  • 109. Escaldagem excessiva – “Cozido” Profª. Mariela Moura Carreon
  • 110. Peito normal Escaldagem excessiva – “Cozido” Profª. Mariela Moura Carreon
  • 111. Normal Escaldagem excessiva – “Cozido” Profª. Mariela Moura Carreon
  • 113. Sangria Inadequada Decorrente de um erro operacional devido a incorreta secção dos vasos no pescoço Profª. Mariela Moura Carreon
  • 116. Art. 277. Para os fins deste Decreto, carcaças são as massas musculares e os ossos do animal abatido, tecnicamente preparado, desprovido de cabeça, órgãos e vísceras torácicas e abdominais, respeitadas as particularidades de cada espécie, observado ainda: IV - nas aves a carcaça deve ser desprovida de penas, sendo facultativa a retirada de rins, pés, pescoço, cabeça e órgãos reprodutores em aves que não atingiram a maturidade sexual Profª. Mariela Moura Carreon
  • 117. Para os fins deste Decreto, miúdos são os órgãos e as partes de animais de abate julgados aptos para o consumo humano pela inspeção veterinária oficial, conforme especificado abaixo: III - nas aves: fígado, coração e moela sem o revestimento interno; Profª. Mariela Moura Carreon
  • 118. Departamento de Inspeção Final DIF Profª. Mariela Moura Carreon
  • 119. Exame - Visualização, palpação e incisão da carcaça. Profª. Mariela Moura Carreon
  • 120. - Iluminação mínima 500 LUX medida na posição da carcaça. - Equipamentos de lavagem e desinfecção das mãos. - Esterilizadores (facas ) entre um inspetor e outro. Condições para o exame Profª. Mariela Moura Carreon
  • 121. Objetivo - Destino apropriado para as carcaças desviadas da inspeção de linha (aproveitamento parcial/condenação total). - Registro das condenações Profª. Mariela Moura Carreon
  • 122. Obrigada! Professora: Msc. Mariela Moura Carreon marielasmoura@yahoo.com.br