SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
UNIMONTES – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO: MEDICINAVETERINÁRIA
PIGMENTAÇÕES
PATOLÓGICAS
Profª Ma. Grace Kelly Alves de Melo
FEVEREIRO - 2023
PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS
PIGMENTOS
• Substâncias de cor própria
• Origem, composição química e significado
biológico variados.
• Exitem 3 classes de pigmentos no organismo
humano:
– Melanina;
– Hemoglobina e seus derivados;
– Lipocromos.
PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS
PIGMENTAÇÃO
• Acúmulo normal ou patológico de pigmentos em
certos locais do organismo.
• Pigmentos endógenos
• Pigmentos exógenos.
PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS
PIGMENTOS ENDÓGENOS
• MELANINA
– Responsável pela coloração da pele, cabelo, íris e etc.
– Proteção contra a luz ultra violeta
– Absorção de calor
– Sintetizada nos melanócitos
INTRODUÇÃO
Queijo
artesanal
Tecnologia
simples
Grande
aceitação
Baixo custo
de produção
Rendimento
de fabricação
Atrai
interesses
(Silva, 2005)
INTRODUÇÃO (cont.)
• Produto artesanal
• Boas Práticas de Fabricação (BPF)
(SOUZA et al., 2017; PINTO et al., 2009; APOLINARIO et al., 2014)
Fonte: https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/gr-
responde/noticia/2013/12/fabricacao-de-queijos-artesanais.html
Fonte: https://foodsafetybrazil.org/manual-de-
boas-praticas-de-fabricacao-x-pops-
procedimentos-operacionais-padronizados/
INTRODUÇÃO
(cont.)
A implementação de boas práticas na
fabricação do queijo juntamente com
a conscientização dos profissionais do
setor de alimentos é necessária para
evitar a contaminação microbiológica
o que influenciará diretamente na
produção do queijo e na sua qualidade
(VIANA, 2011).
INTRODUÇÃO (cont.)
• Listeria
monocytogenes;
• Salmonella sp. ;
• Staphylococcus sp;
• Escherichia Coli;
• Coliformes.
Fonte:https://revistaanalytica.com.br/wp-
content/uploads/2020/01/bacteria-960x675.jpg
Fonte: http:/ /hnscpm.org.b r/storage/
app/uploads/public/cbc/6a1/607/thumb__893_432
_0_0_crop.jpg
OBJETIVO
• O objetivo do presente estudo foi investigar
as características microbiológicas de
queijos produzidos com leite cru
comercializados no Mercado do município
de Montes Claros, norte de Minas Gerais.
REFERENCIAL TEÓRICO
Queijo Minas artesanal
• Um dos mais antigos do Brasil.
• Caracteristicas de produção.
(SOBRAL et al., 2017, DORES e FERREIRA, 2012; IMA, 2018)
REFERENCIAL TEÓRICO (cont.)
• Queijo Minas artesanal
Fonte: https://portaldoqueijo.com.br/site/wp-content/uploads/2017/07/Roteiro-1-881x471.jpg
Serras da Ibitipoca
REFERENCIAL TEÓRICO (cont.)
Fluxograma fabricação
queijo Minas artesanal
Fonte: MONTEIRO et al. (2018),
adaptado.
Obtenção da matéria-prima por meio de ordenha manual ou mecânica
Adição do fermento natural (soro fermentado) e do coalho
Coagulação
Corte da massa
Mexedura/ Separação do soro
Dessoragem
Enfornagem
Salga a seco nas duas superfícies com viragem
Desenformagem
Maturação
Produto Final
REFERENCIAL TEÓRICO (cont.)
Segurança do queijo
• Fabricação com leite pasteurizado.
• Queijo Minas artesanal - leite cru - maturação - pesquisa de
microbiológica.
• Importância da ordenha de animais sadios.
(PAULA et al., 2009; SOARES et al., 2019; PINTO et al., 2009; CORREIA e ASSIS, 2017; SANTOS e HOFFMAN 2010)
REFERENCIAL TEÓRICO (cont.)
Segurança do queijo
• Maturação do queijo:
– Dores e Ferreira (2012) - 30 dias;
– Pretto e Anna (2016) - 60 dias;
– Cangussu (2018) - 7 dias / 60 dias.
• Feiras Livres .
(PAULA et al., 2020; OLIVEIRA., 2010; ; SANTOS e HOFFMAN 2010)
REFERENCIAL TEÓRICO (cont.)
Aspectos microbiológicos
• Crescimento microbiológico não é desejado (BRASIL,
1997).
REFERENCIAL TEÓRICO (cont.)
Aspectos microbiológicos
Fonte: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/912/o/Coliformes.jpg
Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-CL4XdkEsnFQ
/YF8wFNALIZI/AAAAAAAA5fY/8aTZk0t6licjXh1pXLpm_07Dtwt-
1aBkQCLcBGAsYHQ/s975/IMG-20210326-WA0069.jpg
REFERENCIAL TEÓRICO (cont.)
Aspectos microbiológicos
Staphylococcus aureus
Escherichia coli
Fonte: https://opas.org.br/wp-content/uploads/2018/11/escherichia-coli.jpg
Fonte: https://foodsafetybrazil.org/wp-content/uploads/2019/07/Imagem-
S.aureus.png
REFERENCIAL TEÓRICO (cont.)
Aspectos microbiológicos
Listeria monocytogenes
Salmonella sp.
Fonte:https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/912/o/Salmonella-sintomas.jpg
Fonte:https://baktron.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Listeria.jpg
MATERIAL E MÉTODOS
Obtenção e Processamento das amostras
Foram analisadas 32 amostras de queijo fresco artesanal contendo a data de
fabricação, produzidos por produtores locais e coletadas em estabelecimento comercial no
município de Montes Claros no estado de Minas Gerais. O transporte até o laboratório foi
feito em caixas isotérmicas.
Os queijos foram analisados no oitavo dia após a fabricação. De cada amostra
foram retiradas duas cunhas de aproximadamente 200g destinadas as análises
microbiológicas. As 32 amostras foram preparadas segundo as técnicas oficiais da
Instrução Normativa n° 22, de 14 de abril de 2003 (BRASIL, 2003).
MATERIAL E MÉTODOS (cont.)
Procedimento para enumeração de E. Coli e coliformes
Colocar a placa EC em uma superfície plana
Levantar o filme superior e colocar 1mL da amostra ou da amostra diluída
no centro do filme inferior
Baixar o filme superior sobre a amostra evitando a formação de bolhas de ar.
Posicionar o difusor plástico no centro da placa, com o lado liso voltado
para baixo
Distribuir a amostra uniformemente pressionando levemente o centro do
difusor plástico. Não arrastar o difusor sobre o filme.
Remover o difusor e não tocar na placa por pelo menos um minuto para
deixar que o gel solidifique.
Incubar as placas na posição horizontal com o lado transparente para
cima em pilhas de até 20 placas. A incubadora deverá estar umidificada.
A perda de umidade de uma placa indica perda de peso, não deve ser
superior a 15% após 48 horas de incubação.
Incubar as placas Petrifilm EC a 35º C por 48h
MATERIAL E MÉTODOS (cont.)
Procedimento para enumeração de Staphylococcus aureus
Colocar a placa Petrifilm RSA em uma superfície plana.
Levantar o filme superior e colocar 1mL da amostra ou da amostra diluída
no centro do filme inferior
Deslizar devagar o filme superior sobre a amostra inoculada para evitar a
formação de bolhas.
Posicionar o difusor plástico no centro da placa
Pressionar delicadamente o centro do difusor plástico para distribuir
uniformemente. Não arrastar o difusor sobre o filme.
Remover o difusor e não tocar na placa por pelo menos um minuto para
deixar que o gel solidifique.
As placas de Petrifilm RSA são incubadas na posição horizontal com o
lado transparente para cima Incubar por 24h a 35º ou 37ºC.
MATERIAL E MÉTODOS (cont.)
Procedimento para teste Reveal Listeria sp.
25g/ml + 225ml HFB (já hidratado com água estéril)
Incubado 30°C por 21-24 horas
0,1ml 10ml BLEB
Incubado o BLEB 30°C por 21-24 horas
2ml 80°C por 20 minutos
Resfriado a temperatura ambiente
6 gotas na amostra no dispositivo 15 a 20 minutos
Leitura do resultado
Fonte: próprio autor
MATERIAL E MÉTODOS (cont.)
Procedimento para teste Reveal Salmonella sp.
25g amostra
Pré-enriquecimento
REVIVE reidratado 200ml
água estéril
Incubação 37°C
por 4 horas
Reidratado o meio
Rappaport ou Selenito
Cistina com 200ml água
estéril
Incubação
37°C por 16
horas
Adicionado caldo ao meio
Retirado da incubadora e transferido com uma
pipeta  10 mL deste caldo para um tubo de
ensaio.
Aquecido em banho-maria à  100º C por 10 minutos
Adicionado 5 gotas da amostra na porta do mecanismo-teste (o
dispositivo deverá estar em temperatura ambiente) e feito
leitura após 15 minutos.
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Para avaliar os resultados das
características microbiológicas dos queijos,
utilizou-se da estatística descritiva para a
determinação da média e desvio padrão dos
resultados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
.
Análise de contagens microbiológicas Coliformes 30°, E. coli e S. aureus
Para análise de contagem microbiológica de queijos artesanais, levou-se em
consideração o Decreto nº 44.864, que altera o regulamento da Lei nº 14.185, de 31 de
janeiro 2002, e determina os valores físicos e microbiológicos para queijos Minas
artesanais (MINAS GERAIS, 2008).
RESULTADOS E DISCUSSÃO (cont.)
• Contaminação por coliformes BPF.
• Contaminação das águas E. coli
• Ingestação de alimentos produzidos com leite cru S. aureus.
(PINTO et al., 2009; MARTINS et al., 2021)
Fonte: https://br.pinterest.com/mauriciolehmann/imagens-leite/
Fonte: https://www.comprerural.com/wp-content/uploads/2018/01/vacas-
bebendo-agua-suja.jpg
RESULTADOS E DISCUSSÃO (cont.)
.
Os resultados nas contagens microbiológicos obtidos são comparados na Tabela 3
com as mesmas análises feitas com queijos frescos artesanais da mesma região.
RESULTADO E DISCUSSÃO (cont.)
• Semelhanças com análises de Lempk (2013).
• Produção de enterotoxinas = mastite (GUIMARÃES et al., 2013).
– Coagulase produção de enterotoxinas - S. aureus (PASSOS et al., 2009).
• Contaminação em amostras de queijos adquiridas no Mercado Municipal de Montes
Claros (ANDRADE et al., 2018; MARTINS et al., 2021)
RESULTADO E DISCUSSÃO (cont.)
• Alimentos obtidos por processo artesanal (SOUZA et al., 2017)
• Vianna (2011) cita os tipos de contaminações.
– Corpos estranhos;
– Contaminação química,
– Contaminação microbiológica.
RESULTADO E DISCUSSÃO (cont.)
Análise de presença microbiológica de Listeria e Salmonella
• As análises microbiológicas das amostras dos queijo frescos obtiveram resultado
negativo em 100% para Listeria monocytogenes e Salmonella sp..
• Resultados semelhantes nas análises de Pinto et al. (2011); Dias et al. (2016) e
Apolinário et al. (2014).
• Pasteurização / Maturação. (BARANCELLI el al., 2011).
• BPF (ALMEIDA et al., 2012; PINTO et al., 2009).
CONCLUSÃO
Em relação a qualidade microbiológica os níveis de contaminantes ainda
continuam altos comparados aos trabalhos anteriores do mesmo local.
Conclui-se a necessidade da implementação de treinamentos e melhorias na
produção que evidenciem a importância das boas práticas de fabricação e uma fiscalização
eficiente garantindo assim, queijos com qualidade e características de acordo com a
legislação e que não levem prejuízos aos produtores e risco à saúde do consumidor.
REFERÊNCIAS
• ALMEIDA, A. C. et al. Caracterização da produção de queijo artesanal na região de Montes Claros, Norte de Minas Gerais. Revista Acta Veterinária
Brasilica, v.6, n.4, p.312-320, 2012. DOI: doi.org/10.21708/avb.2012.6.4.2924
• AMORIM, A .L .B. C. et al. Avaliação da qualidade microbiológica de queijos tipo Minas padrão de produção industrial, artesanal e informal.
Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 73, n.4, p.364-7, 2014.
• ANDRADE, J. P. J et al. Análise microbiológica de queijos Minas artesanais comercializados no mercado municipal da cidade de Montes Claros. Anais
Digitais do 4ª SEALIM / I SIMPECAL – 20 a 23 de novembro de 2018 – UESB. Disponivel em : www.even3.com.br/Anais/sealim2018/126 486-
ANALISE-MICROBIOLOGICA-DE-QUEIJOS-MINAS-ARTESANAIS-COMERCIALIZADOS-NO-MERCADO-MUNICIPAL-DA-CIDADE-DE-
MONTES-CLARO. Acesso em: 17 de junho de 2021.
• APOLINÁRIO, T. C. C. et al. Avaliação da qualidade microbiológica do queijo Minas Frescal produzido por laticínios do Estado de Minas Gerais. Revista
do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 69, n. 6, p. 433-442, 2014. DOI: 10.14295/2238-6416.v69i6.290.
• ARAUJO, T. F. Caracterização e identificação de Enterococcus spp. isolados do fermento endógeno utilizado na fabricação do queijo minas artesanal da
região da Canastra, Minas Gerais. Orientadora: Célia Lúcia de Luces Fortes Ferreira. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) –
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2008.
• BARANCELLI, G. V. et al . Listeria monocytogenes: ocorrência em produtos lácteos e suas implicações em saúde pública. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.
78, n. 1, p. 155-168, 2011. DOI:10.1590/1808-1657v78p1552011.
• BRASIL. Instrução Normativa n. 22, de 14 de abril de 2003. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Serviço de Inspeção de Leite e
• Derivados. Brasília, 2003.
• BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijos.
Portaria nº 146, de 7 de março de 1996. Disponível em: http:/www.agricultura.gov.br. Acesso em: 29 de dezembro de 2020.
• BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento Técnico Sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de
Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Portaria n° 326, de 30 de julho de 1997. Disponível em:
http:/www.agricultura.gov.br. Acesso em: 29 de dezembro de 2020.
REFERÊNCIAS (cont.)
• CANGUSSU, R. R. C. Estudo do tempo mínimo de maturação para segurança do queijo minas artesanal da Serra Geral. Orientador: Maximiliano Soares
Pinto. 38 f. Dissertação (Mestrado em Produção Animal) – Universidade Federal de Minas Gerais, Montes Claros, 2018.
• CATAO, R. M. R., CEBALLOS, B. S. O. Listeria spp., coliformes totais e fecais e E.coli no leite cru e pasteurizado de uma indústria de laticínios, no estado
da Paraíba (Brasil). Revista Food Science and Technology, v. 21, n. 3, p. 281-278, 2001.
• CORREIA, V. T. V; ASSIS, I. C. L. Queijos artesanais: revisão de literatura. Revista eletrônica Nutri-Time, v. 14, n. 06, 2017.
• DIAS, B. F. et al. Qualidade microbiológica e físico-química de queijo Minas frescal artesanal e industrial. Revista de Agricultura Neotropical, v. 3, n. 3, p.
57-64, 2016. DOI: 10.32404/rean.v3i3
•
• DORES, M. T. das; FERREIRA, C. L. de L F. Queijo minas artesanal, tradição centenária: ameaças e desafios. Revista Brasileira de Agropecuária
Sustentável (RBAS), v. 2, n. 2, p. 26-34, 2012.
• FEITOSA, T. et al. Pesquisa de Salmonella sp., Listeria sp. E microrganismos indicadores higiênico-sanitários em queijos produzidos no estado do Rio
Grande do Norte. Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 23, p. 162-165, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-20612003000400030.
• FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Atheneu, 2005, 196p.
• GUIMARAES, F. F. et al. Enterotoxin genes in coagulase-negative and coagulase-positive staphylococci isolated from bovine milk. J Dairy Sci, v. 96, n. 5,
p. 2866-2872, 2013.DOI:10.3168/jds.2012-5864
• IMA - INSTITUTO MINEIRO AGROPECUÁRIO. Queijo Minas artesanal. Disponível em: <http://www.ima.mg.gov.br/queijo-minas-artesanal>. Acesso
em: 20 de junho de 2021.
• LEMPK, M. W. Caracterização físico-química, microbiológica e tecnológica do queijo artesanal da microrregião de Montes Claros – MG. Orientadora:
Anna Christina de Almeida. 91 f. Dissertação (Mestrado em Produção Animal) – Universidade Federal de Minas Gerais, Montes Claros,
• 2013
• MARTINS, R. T. et al. Avaliação microbiológica do queijo Minas comercializado na região de Montes Claros/MG. Revista Brasileira de Agrotecnologia, v.
11, n. 2, p. 257-263, 2021. DOI:https://doi.org/10.18378 /REBAGRO.V12I2.8859.
REFERÊNCIAS (cont.)
• MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Decreto n° 44.864, de 01 de agosto de 2008. Altera o Regulamento da Lei n.
14.185, de 31 de janeiro de 2002, que 21 dispõe sobre o processo de produção de Queijo Minas Artesanal. Diário do Executivo. Belo Horizonte,
01 ago. 2008. p. 1 col. 2.
• MINAS GERAIS. Portaria 518, de 14 de junho de 2002. Dispõe sobre requisitos básicos das instalações, materiais e equipamentos para fabricação
• do queijo Minas artesanal e dá outras providências. Belo Horizonte, 2002a.
• MINAS GERAIS. Portaria 523, de 03 de julho de 2002. Dispõe sobre
• condições higiênico-sanitárias e boas práticas na manipulação e fabricação
• do queijo Minas artesanal e dá outras providências. Belo Horizonte, 2002b.
• MONTEIRO, R. P. et al. Queijo Minas artesanal - Brasília, DF: Embrapa ; Rio de Janeiro: Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2018. Disponivel em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/199625/1/Livro-Queijo-Minas-Artesanal-Ainfo.pdf. Acesso em: 20 de junho de 2021.
• OLIVEIRA, K.A. et al. Qualidade microbiológica do queijo de coalho comercializado no município do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, Brasil. Arq.
Inst. Biol., v.77, n.3, p.435-44, 2010
• PASSOS, A. D. et al. Avaliação microbiológica de queijos Minas frescal comercializados nas cidades de Arapongas e Londrina – PR.. Revista do Instituto
de Laticínios Cândido Tostes, v. 64, n. 369, p. 48-54, 2009.
• PAULA, J. C. J de et al. Princípios básicos de fabricação de queijo: do histórico à salga. Revista Instituto Laticínio Cândido Tostes, nº 367/368, v. 64, p. 19-
25, 2009.
• PINTO, F. G. S. et al. Qualidade microbiológica de queijo Minas Frescal comercializado no município de Santa Helena, PR, Brasil. Arquivos do Instituto
Biológico, v. 78, n. 2, p. 191-198, 2011. DOI: 10.1590/1808-1657v78p1912011
• PINTO, M. S. et al. Segurança alimentar do queijo Minas artesanal do Serro, Minas Gerais, em função da adoção de boas práticas de fabricação. Pesquisa
Agropecuária Tropical, v. 39, n. 4, p. 342-347, 2009.
REFERÊNCIAS (cont.)
• PINTO, N. D. et al. Microbiological quality of mines frescal cheese. Research, Society and Development, v. 9, n. 6, p. e85963288, 2020. DOI:
10.33448/rsd-v9i6.3288.
• .
• PRETTO, A. N., SANT’ANNA, V. Análise do tempo de maturação na qualidade microbiológica de queijo Serrano. In: XXV Congresso Brasileiro de
Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2016, Gramado. Anais eletrônicos… Gramado: FAURGS, 2019. Disponível em http://www.ufrgs.br/sbctars-
eventos/xxvcbcta/anais/files/233.pdf. Acesso em : 29 de dezembro de 2020.
• SANTOS, V. A. Q.; HOFFMANN. Avaliação das boas práticas de fabricação em linha de processamento de queijos Minas frescal e ricota. Revista do
Instituto Adolfo Lutz, v. 67,p. 222- 228, 2010.
• SILVA, F. R. Conservação e controle de qualidade de quejos: Revisão. Revista PUBVET, v. 11, n. 4, p. 333-341, 2017.
• SILVA, F. T. Queijo Minas Frescal. – Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005.
• SOARES, D. B. et al. Análise sanitária e físico-química e adequação bacteriológica do queijo minas artesanal produzido em duas propriedades. Revista
Ciência Animal Brasileira, v. 19, p. 1-13, e- 36499, 2018. DOI: 10.1590/1809-6891v19e-36499.
• SOBRAL, D. et al. Principais defeitos em queijo Minas artesanal: Uma revisão. Rev. Inst. Laticínios Cândido Tostes, v. 72, n. 2, p. 108-120, 2017.
• SOUSA, M. L. F. de et al. Microbiological evaluation of handicraft cheese produced and commercialized in a city in the interior of Paraíba. Research,
Society and Development, v. 9, n. 8, p. e999986663, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.6663.
• SOUZA, I. A. de et al. Qualidade microbiológica de queijo Minas Frescal comercializado na Zona da Mata Mineira. Revista do Instituto de Laticínios
Cândido Tostes, v. 72, n. 3, p. 152-162, 2017. DOI: 10.14295/2238-6416.v72i3.598.
• VIANA, L. F. Análise de risco na produção de queijo. Orientador: Edmar Soares Nicolau. 2011. 55 f. Seminário (Doutorado em Ciência Animal).
Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2011.
OBRIGADA!
UFMG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
ICA – INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
MESTRADO EM PRODUÇÃO ANIMAL
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS
ARTESANAL COMERCIALIZADO NO MERCADO
CENTRAL DA CIDADE DE MONTES CLAROS, NORTE DE
MINAS GERAIS
Mestranda: Grace Kelly Alves de Melo
Orientador: Maximiliano Soares Pinto
OUTUBRO - 2021

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Slides apresentação patologia.pptx

Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaPcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaMarília Gomes
 
Manual de-microbioogia-paa-laboartorio
Manual de-microbioogia-paa-laboartorioManual de-microbioogia-paa-laboartorio
Manual de-microbioogia-paa-laboartoriossuserb39d8a
 
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorBoas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorRural Pecuária
 
Relatório Final de Estágio - Arthur Lima 2-1
Relatório Final de Estágio - Arthur Lima 2-1Relatório Final de Estágio - Arthur Lima 2-1
Relatório Final de Estágio - Arthur Lima 2-1Arthur Silva
 
Senar produção de leite conforme in 62
Senar   produção de leite conforme in 62Senar   produção de leite conforme in 62
Senar produção de leite conforme in 62Jane Domingues
 
Apresentação monografia
Apresentação monografiaApresentação monografia
Apresentação monografiaguest4f4d85f
 
B022 processamento bovinoleite
B022 processamento bovinoleiteB022 processamento bovinoleite
B022 processamento bovinoleiteDébora Oliveira
 
Embrapa queijo frescal
Embrapa queijo frescalEmbrapa queijo frescal
Embrapa queijo frescalpauloweimann
 
Fluxograma do queijo minas frescal
Fluxograma do queijo minas frescalFluxograma do queijo minas frescal
Fluxograma do queijo minas frescalAline Chaves
 
Antibiograma manual 2012
Antibiograma manual 2012Antibiograma manual 2012
Antibiograma manual 2012pauloeduardo222
 
Relatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasosRelatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasosfalcaopassos
 
Relatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasosRelatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasosfalcaopassos
 

Semelhante a Slides apresentação patologia.pptx (20)

Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaPcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
 
Manual de-microbioogia-paa-laboartorio
Manual de-microbioogia-paa-laboartorioManual de-microbioogia-paa-laboartorio
Manual de-microbioogia-paa-laboartorio
 
exercício leite
exercício leite exercício leite
exercício leite
 
EXERCICIO LEITE
EXERCICIO LEITEEXERCICIO LEITE
EXERCICIO LEITE
 
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorBoas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
 
Relatório Final de Estágio - Arthur Lima 2-1
Relatório Final de Estágio - Arthur Lima 2-1Relatório Final de Estágio - Arthur Lima 2-1
Relatório Final de Estágio - Arthur Lima 2-1
 
Araújo 2009
Araújo 2009Araújo 2009
Araújo 2009
 
tecnologia alimentos
tecnologia alimentostecnologia alimentos
tecnologia alimentos
 
Senar produção de leite conforme in 62
Senar   produção de leite conforme in 62Senar   produção de leite conforme in 62
Senar produção de leite conforme in 62
 
planta de esterilização de leite integral tipo UHT
planta de esterilização de leite integral tipo UHTplanta de esterilização de leite integral tipo UHT
planta de esterilização de leite integral tipo UHT
 
Apresentação monografia
Apresentação monografiaApresentação monografia
Apresentação monografia
 
B022 processamento bovinoleite
B022 processamento bovinoleiteB022 processamento bovinoleite
B022 processamento bovinoleite
 
Embrapa queijo frescal
Embrapa queijo frescalEmbrapa queijo frescal
Embrapa queijo frescal
 
Fluxograma do queijo minas frescal
Fluxograma do queijo minas frescalFluxograma do queijo minas frescal
Fluxograma do queijo minas frescal
 
Queijo minas frescal
Queijo minas frescalQueijo minas frescal
Queijo minas frescal
 
Antibiograma manual 2012
Antibiograma manual 2012Antibiograma manual 2012
Antibiograma manual 2012
 
Relatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasosRelatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasos
 
Relatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasosRelatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasos
 
Mastite
MastiteMastite
Mastite
 
Queijo parmes--o
Queijo parmes--oQueijo parmes--o
Queijo parmes--o
 

Slides apresentação patologia.pptx

  • 1. UNIMONTES – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO: MEDICINAVETERINÁRIA PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS Profª Ma. Grace Kelly Alves de Melo FEVEREIRO - 2023
  • 2. PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS PIGMENTOS • Substâncias de cor própria • Origem, composição química e significado biológico variados. • Exitem 3 classes de pigmentos no organismo humano: – Melanina; – Hemoglobina e seus derivados; – Lipocromos.
  • 3. PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS PIGMENTAÇÃO • Acúmulo normal ou patológico de pigmentos em certos locais do organismo. • Pigmentos endógenos • Pigmentos exógenos.
  • 4. PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS PIGMENTOS ENDÓGENOS • MELANINA – Responsável pela coloração da pele, cabelo, íris e etc. – Proteção contra a luz ultra violeta – Absorção de calor – Sintetizada nos melanócitos
  • 6. INTRODUÇÃO (cont.) • Produto artesanal • Boas Práticas de Fabricação (BPF) (SOUZA et al., 2017; PINTO et al., 2009; APOLINARIO et al., 2014) Fonte: https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/gr- responde/noticia/2013/12/fabricacao-de-queijos-artesanais.html Fonte: https://foodsafetybrazil.org/manual-de- boas-praticas-de-fabricacao-x-pops- procedimentos-operacionais-padronizados/
  • 7. INTRODUÇÃO (cont.) A implementação de boas práticas na fabricação do queijo juntamente com a conscientização dos profissionais do setor de alimentos é necessária para evitar a contaminação microbiológica o que influenciará diretamente na produção do queijo e na sua qualidade (VIANA, 2011).
  • 8. INTRODUÇÃO (cont.) • Listeria monocytogenes; • Salmonella sp. ; • Staphylococcus sp; • Escherichia Coli; • Coliformes. Fonte:https://revistaanalytica.com.br/wp- content/uploads/2020/01/bacteria-960x675.jpg Fonte: http:/ /hnscpm.org.b r/storage/ app/uploads/public/cbc/6a1/607/thumb__893_432 _0_0_crop.jpg
  • 9. OBJETIVO • O objetivo do presente estudo foi investigar as características microbiológicas de queijos produzidos com leite cru comercializados no Mercado do município de Montes Claros, norte de Minas Gerais.
  • 10. REFERENCIAL TEÓRICO Queijo Minas artesanal • Um dos mais antigos do Brasil. • Caracteristicas de produção. (SOBRAL et al., 2017, DORES e FERREIRA, 2012; IMA, 2018)
  • 11. REFERENCIAL TEÓRICO (cont.) • Queijo Minas artesanal Fonte: https://portaldoqueijo.com.br/site/wp-content/uploads/2017/07/Roteiro-1-881x471.jpg Serras da Ibitipoca
  • 12. REFERENCIAL TEÓRICO (cont.) Fluxograma fabricação queijo Minas artesanal Fonte: MONTEIRO et al. (2018), adaptado. Obtenção da matéria-prima por meio de ordenha manual ou mecânica Adição do fermento natural (soro fermentado) e do coalho Coagulação Corte da massa Mexedura/ Separação do soro Dessoragem Enfornagem Salga a seco nas duas superfícies com viragem Desenformagem Maturação Produto Final
  • 13. REFERENCIAL TEÓRICO (cont.) Segurança do queijo • Fabricação com leite pasteurizado. • Queijo Minas artesanal - leite cru - maturação - pesquisa de microbiológica. • Importância da ordenha de animais sadios. (PAULA et al., 2009; SOARES et al., 2019; PINTO et al., 2009; CORREIA e ASSIS, 2017; SANTOS e HOFFMAN 2010)
  • 14. REFERENCIAL TEÓRICO (cont.) Segurança do queijo • Maturação do queijo: – Dores e Ferreira (2012) - 30 dias; – Pretto e Anna (2016) - 60 dias; – Cangussu (2018) - 7 dias / 60 dias. • Feiras Livres . (PAULA et al., 2020; OLIVEIRA., 2010; ; SANTOS e HOFFMAN 2010)
  • 15. REFERENCIAL TEÓRICO (cont.) Aspectos microbiológicos • Crescimento microbiológico não é desejado (BRASIL, 1997).
  • 16. REFERENCIAL TEÓRICO (cont.) Aspectos microbiológicos Fonte: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/912/o/Coliformes.jpg Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-CL4XdkEsnFQ /YF8wFNALIZI/AAAAAAAA5fY/8aTZk0t6licjXh1pXLpm_07Dtwt- 1aBkQCLcBGAsYHQ/s975/IMG-20210326-WA0069.jpg
  • 17. REFERENCIAL TEÓRICO (cont.) Aspectos microbiológicos Staphylococcus aureus Escherichia coli Fonte: https://opas.org.br/wp-content/uploads/2018/11/escherichia-coli.jpg Fonte: https://foodsafetybrazil.org/wp-content/uploads/2019/07/Imagem- S.aureus.png
  • 18. REFERENCIAL TEÓRICO (cont.) Aspectos microbiológicos Listeria monocytogenes Salmonella sp. Fonte:https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/912/o/Salmonella-sintomas.jpg Fonte:https://baktron.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Listeria.jpg
  • 19. MATERIAL E MÉTODOS Obtenção e Processamento das amostras Foram analisadas 32 amostras de queijo fresco artesanal contendo a data de fabricação, produzidos por produtores locais e coletadas em estabelecimento comercial no município de Montes Claros no estado de Minas Gerais. O transporte até o laboratório foi feito em caixas isotérmicas. Os queijos foram analisados no oitavo dia após a fabricação. De cada amostra foram retiradas duas cunhas de aproximadamente 200g destinadas as análises microbiológicas. As 32 amostras foram preparadas segundo as técnicas oficiais da Instrução Normativa n° 22, de 14 de abril de 2003 (BRASIL, 2003).
  • 20. MATERIAL E MÉTODOS (cont.) Procedimento para enumeração de E. Coli e coliformes Colocar a placa EC em uma superfície plana Levantar o filme superior e colocar 1mL da amostra ou da amostra diluída no centro do filme inferior Baixar o filme superior sobre a amostra evitando a formação de bolhas de ar. Posicionar o difusor plástico no centro da placa, com o lado liso voltado para baixo Distribuir a amostra uniformemente pressionando levemente o centro do difusor plástico. Não arrastar o difusor sobre o filme. Remover o difusor e não tocar na placa por pelo menos um minuto para deixar que o gel solidifique. Incubar as placas na posição horizontal com o lado transparente para cima em pilhas de até 20 placas. A incubadora deverá estar umidificada. A perda de umidade de uma placa indica perda de peso, não deve ser superior a 15% após 48 horas de incubação. Incubar as placas Petrifilm EC a 35º C por 48h
  • 21. MATERIAL E MÉTODOS (cont.) Procedimento para enumeração de Staphylococcus aureus Colocar a placa Petrifilm RSA em uma superfície plana. Levantar o filme superior e colocar 1mL da amostra ou da amostra diluída no centro do filme inferior Deslizar devagar o filme superior sobre a amostra inoculada para evitar a formação de bolhas. Posicionar o difusor plástico no centro da placa Pressionar delicadamente o centro do difusor plástico para distribuir uniformemente. Não arrastar o difusor sobre o filme. Remover o difusor e não tocar na placa por pelo menos um minuto para deixar que o gel solidifique. As placas de Petrifilm RSA são incubadas na posição horizontal com o lado transparente para cima Incubar por 24h a 35º ou 37ºC.
  • 22. MATERIAL E MÉTODOS (cont.) Procedimento para teste Reveal Listeria sp. 25g/ml + 225ml HFB (já hidratado com água estéril) Incubado 30°C por 21-24 horas 0,1ml 10ml BLEB Incubado o BLEB 30°C por 21-24 horas 2ml 80°C por 20 minutos Resfriado a temperatura ambiente 6 gotas na amostra no dispositivo 15 a 20 minutos Leitura do resultado Fonte: próprio autor
  • 23. MATERIAL E MÉTODOS (cont.) Procedimento para teste Reveal Salmonella sp. 25g amostra Pré-enriquecimento REVIVE reidratado 200ml água estéril Incubação 37°C por 4 horas Reidratado o meio Rappaport ou Selenito Cistina com 200ml água estéril Incubação 37°C por 16 horas Adicionado caldo ao meio Retirado da incubadora e transferido com uma pipeta  10 mL deste caldo para um tubo de ensaio. Aquecido em banho-maria à  100º C por 10 minutos Adicionado 5 gotas da amostra na porta do mecanismo-teste (o dispositivo deverá estar em temperatura ambiente) e feito leitura após 15 minutos.
  • 24. ANÁLISE ESTATÍSTICA Para avaliar os resultados das características microbiológicas dos queijos, utilizou-se da estatística descritiva para a determinação da média e desvio padrão dos resultados.
  • 25. RESULTADOS E DISCUSSÃO . Análise de contagens microbiológicas Coliformes 30°, E. coli e S. aureus Para análise de contagem microbiológica de queijos artesanais, levou-se em consideração o Decreto nº 44.864, que altera o regulamento da Lei nº 14.185, de 31 de janeiro 2002, e determina os valores físicos e microbiológicos para queijos Minas artesanais (MINAS GERAIS, 2008).
  • 26. RESULTADOS E DISCUSSÃO (cont.) • Contaminação por coliformes BPF. • Contaminação das águas E. coli • Ingestação de alimentos produzidos com leite cru S. aureus. (PINTO et al., 2009; MARTINS et al., 2021) Fonte: https://br.pinterest.com/mauriciolehmann/imagens-leite/ Fonte: https://www.comprerural.com/wp-content/uploads/2018/01/vacas- bebendo-agua-suja.jpg
  • 27. RESULTADOS E DISCUSSÃO (cont.) . Os resultados nas contagens microbiológicos obtidos são comparados na Tabela 3 com as mesmas análises feitas com queijos frescos artesanais da mesma região.
  • 28. RESULTADO E DISCUSSÃO (cont.) • Semelhanças com análises de Lempk (2013). • Produção de enterotoxinas = mastite (GUIMARÃES et al., 2013). – Coagulase produção de enterotoxinas - S. aureus (PASSOS et al., 2009). • Contaminação em amostras de queijos adquiridas no Mercado Municipal de Montes Claros (ANDRADE et al., 2018; MARTINS et al., 2021)
  • 29. RESULTADO E DISCUSSÃO (cont.) • Alimentos obtidos por processo artesanal (SOUZA et al., 2017) • Vianna (2011) cita os tipos de contaminações. – Corpos estranhos; – Contaminação química, – Contaminação microbiológica.
  • 30. RESULTADO E DISCUSSÃO (cont.) Análise de presença microbiológica de Listeria e Salmonella • As análises microbiológicas das amostras dos queijo frescos obtiveram resultado negativo em 100% para Listeria monocytogenes e Salmonella sp.. • Resultados semelhantes nas análises de Pinto et al. (2011); Dias et al. (2016) e Apolinário et al. (2014). • Pasteurização / Maturação. (BARANCELLI el al., 2011). • BPF (ALMEIDA et al., 2012; PINTO et al., 2009).
  • 31. CONCLUSÃO Em relação a qualidade microbiológica os níveis de contaminantes ainda continuam altos comparados aos trabalhos anteriores do mesmo local. Conclui-se a necessidade da implementação de treinamentos e melhorias na produção que evidenciem a importância das boas práticas de fabricação e uma fiscalização eficiente garantindo assim, queijos com qualidade e características de acordo com a legislação e que não levem prejuízos aos produtores e risco à saúde do consumidor.
  • 32. REFERÊNCIAS • ALMEIDA, A. C. et al. Caracterização da produção de queijo artesanal na região de Montes Claros, Norte de Minas Gerais. Revista Acta Veterinária Brasilica, v.6, n.4, p.312-320, 2012. DOI: doi.org/10.21708/avb.2012.6.4.2924 • AMORIM, A .L .B. C. et al. Avaliação da qualidade microbiológica de queijos tipo Minas padrão de produção industrial, artesanal e informal. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 73, n.4, p.364-7, 2014. • ANDRADE, J. P. J et al. Análise microbiológica de queijos Minas artesanais comercializados no mercado municipal da cidade de Montes Claros. Anais Digitais do 4ª SEALIM / I SIMPECAL – 20 a 23 de novembro de 2018 – UESB. Disponivel em : www.even3.com.br/Anais/sealim2018/126 486- ANALISE-MICROBIOLOGICA-DE-QUEIJOS-MINAS-ARTESANAIS-COMERCIALIZADOS-NO-MERCADO-MUNICIPAL-DA-CIDADE-DE- MONTES-CLARO. Acesso em: 17 de junho de 2021. • APOLINÁRIO, T. C. C. et al. Avaliação da qualidade microbiológica do queijo Minas Frescal produzido por laticínios do Estado de Minas Gerais. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 69, n. 6, p. 433-442, 2014. DOI: 10.14295/2238-6416.v69i6.290. • ARAUJO, T. F. Caracterização e identificação de Enterococcus spp. isolados do fermento endógeno utilizado na fabricação do queijo minas artesanal da região da Canastra, Minas Gerais. Orientadora: Célia Lúcia de Luces Fortes Ferreira. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2008. • BARANCELLI, G. V. et al . Listeria monocytogenes: ocorrência em produtos lácteos e suas implicações em saúde pública. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v. 78, n. 1, p. 155-168, 2011. DOI:10.1590/1808-1657v78p1552011. • BRASIL. Instrução Normativa n. 22, de 14 de abril de 2003. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Serviço de Inspeção de Leite e • Derivados. Brasília, 2003. • BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijos. Portaria nº 146, de 7 de março de 1996. Disponível em: http:/www.agricultura.gov.br. Acesso em: 29 de dezembro de 2020. • BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento Técnico Sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Portaria n° 326, de 30 de julho de 1997. Disponível em: http:/www.agricultura.gov.br. Acesso em: 29 de dezembro de 2020.
  • 33. REFERÊNCIAS (cont.) • CANGUSSU, R. R. C. Estudo do tempo mínimo de maturação para segurança do queijo minas artesanal da Serra Geral. Orientador: Maximiliano Soares Pinto. 38 f. Dissertação (Mestrado em Produção Animal) – Universidade Federal de Minas Gerais, Montes Claros, 2018. • CATAO, R. M. R., CEBALLOS, B. S. O. Listeria spp., coliformes totais e fecais e E.coli no leite cru e pasteurizado de uma indústria de laticínios, no estado da Paraíba (Brasil). Revista Food Science and Technology, v. 21, n. 3, p. 281-278, 2001. • CORREIA, V. T. V; ASSIS, I. C. L. Queijos artesanais: revisão de literatura. Revista eletrônica Nutri-Time, v. 14, n. 06, 2017. • DIAS, B. F. et al. Qualidade microbiológica e físico-química de queijo Minas frescal artesanal e industrial. Revista de Agricultura Neotropical, v. 3, n. 3, p. 57-64, 2016. DOI: 10.32404/rean.v3i3 • • DORES, M. T. das; FERREIRA, C. L. de L F. Queijo minas artesanal, tradição centenária: ameaças e desafios. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável (RBAS), v. 2, n. 2, p. 26-34, 2012. • FEITOSA, T. et al. Pesquisa de Salmonella sp., Listeria sp. E microrganismos indicadores higiênico-sanitários em queijos produzidos no estado do Rio Grande do Norte. Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 23, p. 162-165, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-20612003000400030. • FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Atheneu, 2005, 196p. • GUIMARAES, F. F. et al. Enterotoxin genes in coagulase-negative and coagulase-positive staphylococci isolated from bovine milk. J Dairy Sci, v. 96, n. 5, p. 2866-2872, 2013.DOI:10.3168/jds.2012-5864 • IMA - INSTITUTO MINEIRO AGROPECUÁRIO. Queijo Minas artesanal. Disponível em: <http://www.ima.mg.gov.br/queijo-minas-artesanal>. Acesso em: 20 de junho de 2021. • LEMPK, M. W. Caracterização físico-química, microbiológica e tecnológica do queijo artesanal da microrregião de Montes Claros – MG. Orientadora: Anna Christina de Almeida. 91 f. Dissertação (Mestrado em Produção Animal) – Universidade Federal de Minas Gerais, Montes Claros, • 2013 • MARTINS, R. T. et al. Avaliação microbiológica do queijo Minas comercializado na região de Montes Claros/MG. Revista Brasileira de Agrotecnologia, v. 11, n. 2, p. 257-263, 2021. DOI:https://doi.org/10.18378 /REBAGRO.V12I2.8859.
  • 34. REFERÊNCIAS (cont.) • MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Decreto n° 44.864, de 01 de agosto de 2008. Altera o Regulamento da Lei n. 14.185, de 31 de janeiro de 2002, que 21 dispõe sobre o processo de produção de Queijo Minas Artesanal. Diário do Executivo. Belo Horizonte, 01 ago. 2008. p. 1 col. 2. • MINAS GERAIS. Portaria 518, de 14 de junho de 2002. Dispõe sobre requisitos básicos das instalações, materiais e equipamentos para fabricação • do queijo Minas artesanal e dá outras providências. Belo Horizonte, 2002a. • MINAS GERAIS. Portaria 523, de 03 de julho de 2002. Dispõe sobre • condições higiênico-sanitárias e boas práticas na manipulação e fabricação • do queijo Minas artesanal e dá outras providências. Belo Horizonte, 2002b. • MONTEIRO, R. P. et al. Queijo Minas artesanal - Brasília, DF: Embrapa ; Rio de Janeiro: Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2018. Disponivel em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/199625/1/Livro-Queijo-Minas-Artesanal-Ainfo.pdf. Acesso em: 20 de junho de 2021. • OLIVEIRA, K.A. et al. Qualidade microbiológica do queijo de coalho comercializado no município do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, Brasil. Arq. Inst. Biol., v.77, n.3, p.435-44, 2010 • PASSOS, A. D. et al. Avaliação microbiológica de queijos Minas frescal comercializados nas cidades de Arapongas e Londrina – PR.. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 64, n. 369, p. 48-54, 2009. • PAULA, J. C. J de et al. Princípios básicos de fabricação de queijo: do histórico à salga. Revista Instituto Laticínio Cândido Tostes, nº 367/368, v. 64, p. 19- 25, 2009. • PINTO, F. G. S. et al. Qualidade microbiológica de queijo Minas Frescal comercializado no município de Santa Helena, PR, Brasil. Arquivos do Instituto Biológico, v. 78, n. 2, p. 191-198, 2011. DOI: 10.1590/1808-1657v78p1912011 • PINTO, M. S. et al. Segurança alimentar do queijo Minas artesanal do Serro, Minas Gerais, em função da adoção de boas práticas de fabricação. Pesquisa Agropecuária Tropical, v. 39, n. 4, p. 342-347, 2009.
  • 35. REFERÊNCIAS (cont.) • PINTO, N. D. et al. Microbiological quality of mines frescal cheese. Research, Society and Development, v. 9, n. 6, p. e85963288, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.3288. • . • PRETTO, A. N., SANT’ANNA, V. Análise do tempo de maturação na qualidade microbiológica de queijo Serrano. In: XXV Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2016, Gramado. Anais eletrônicos… Gramado: FAURGS, 2019. Disponível em http://www.ufrgs.br/sbctars- eventos/xxvcbcta/anais/files/233.pdf. Acesso em : 29 de dezembro de 2020. • SANTOS, V. A. Q.; HOFFMANN. Avaliação das boas práticas de fabricação em linha de processamento de queijos Minas frescal e ricota. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 67,p. 222- 228, 2010. • SILVA, F. R. Conservação e controle de qualidade de quejos: Revisão. Revista PUBVET, v. 11, n. 4, p. 333-341, 2017. • SILVA, F. T. Queijo Minas Frescal. – Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. • SOARES, D. B. et al. Análise sanitária e físico-química e adequação bacteriológica do queijo minas artesanal produzido em duas propriedades. Revista Ciência Animal Brasileira, v. 19, p. 1-13, e- 36499, 2018. DOI: 10.1590/1809-6891v19e-36499. • SOBRAL, D. et al. Principais defeitos em queijo Minas artesanal: Uma revisão. Rev. Inst. Laticínios Cândido Tostes, v. 72, n. 2, p. 108-120, 2017. • SOUSA, M. L. F. de et al. Microbiological evaluation of handicraft cheese produced and commercialized in a city in the interior of Paraíba. Research, Society and Development, v. 9, n. 8, p. e999986663, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.6663. • SOUZA, I. A. de et al. Qualidade microbiológica de queijo Minas Frescal comercializado na Zona da Mata Mineira. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 72, n. 3, p. 152-162, 2017. DOI: 10.14295/2238-6416.v72i3.598. • VIANA, L. F. Análise de risco na produção de queijo. Orientador: Edmar Soares Nicolau. 2011. 55 f. Seminário (Doutorado em Ciência Animal). Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2011.
  • 37. UFMG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ICA – INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS MESTRADO EM PRODUÇÃO ANIMAL AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS ARTESANAL COMERCIALIZADO NO MERCADO CENTRAL DA CIDADE DE MONTES CLAROS, NORTE DE MINAS GERAIS Mestranda: Grace Kelly Alves de Melo Orientador: Maximiliano Soares Pinto OUTUBRO - 2021