3. Desenvolvido em Conferência FAO/OMS
sobre um conjunto de Normas Alimentares
(1962)
FAO / ONU (Organização das Nações Unidas
para Alimentação e Agricultura)
http://www.onu.org.br/onu-no-brasil/fao/
4. Finalidade do Programa
Comissão - Países
Proteger a Saúde dos consumidores
Assegurar práticas equitativas no comércio dos
alimentos
5. Elaboração de Normas Codex
Processo de Trâmites
Trâmite 1
o Proposta de elaboração de norma
Trâmite 2 ao 7
o Circulação de Projetos aos governos para
comentários e sugestões
Trâmite 8
o Aprovação pela comissão
6. Brasil:
Cômite Codex Alimentarius do Brasil
(CCAB) – INMETRO
http://www.inmetro.gov.br/
Ministério das Relações Exteriores
(Contato com ONU)
7. Finalidades do CCAB
Coordenar atividades sobre Codex Alimentarius
no país
Representar o Brasil nas reuniões da Comissão
e dos Comitês
Divulgar o Codex Alimentarius junto aos setores
interessados no país
8. Grupos Técnicos do CCAB
Sucos de Frutas e Hortaliças
Pescado e Produtos de Pesca
Aditivos e Contaminantes
Higiene dos Alimentos
Resíduos de pesticidas
Nutrição e Alimentação para dietas especiais
Frutas e Hortaliças frescas
9. Grupos Técnicos do CCAB
Resíduos de medicamentos veterinários
Princípios gerais (INMETRO)
Rotulagem
Certificação e Inspeção
Leite e produtos lácteos
Métodos de análises e amostragem
10. Significado para os consumidores
CODEX
Alimento íntegro e seguro
Mais informações sobre os alimentos
11. Significado para os governos
CODEX
Proteção dos interesses nacionais e incremento do
comércio
Base para medidas de proteção ao consumidor e
atualização da legislação sobre os alimentos
12. Significado para a indústria
CODEX
Regras honestas de competição
Remoção de Barreiras não tarifárias
Ampliação de mercados e medidas de economia
15. Conjunto de medidas técnicas e científicas que
garantam o bem estar animal, desde o embarque na
propriedade rural até o momento do abate.
Abate Humanitário
Objetivos:
Evitar o sofrimento dos animais
Produzir uma carne de qualidade
Todo
abate!
16. Cuidados Necessários:
Evitar maus tratos aos animais
Uso de choque elétrico somente quando necessário
Transporte adequado, evitando superlotação, stress
Prevenir a ocorrência de contusões, fraturas e morte
Descanso adequado dos animais do pré-abate
Manejo correto no transporte e nos currais
17. Vantagens:
Benefícios do produto final:
Carne de qualidade
Melhor sabor e aroma
Aumento do tempo de vida de prateleira
Melhora da cor e da textura
18. Vantagens para Indústria:
Menos estresse e contusões nos animais
Maior rendimento de carcaça
Aumento na qualidade dos cortes
Preserva e melhora a imagem da empresa
19. WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal)
- Internacional
- Brasil
http://www.wspabrasil.org/
“Promover o bem-estar animal e lutar contra os maus-
tratos”
- Cursos / - Parceria com MAPA
20. “A interação correta homem-animal, melhora o bem-estar
dos animais”
“Devemos respeito aos animais e o mínimo que
podemos garantir é que todas as práticas no manejo
ocorram com o menor grau de sofrimento possível, e que
na cadeia de produção haja preocupação ética, social e
ambiental como um todo.”
Charli Ludtke
Gerente de Animais de Produção
21. Legislação de bem-estar animal 1934
estabelece medidas de
proteção animal
Portaria nº 185 2008
- Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal
- Objetivo é coordenar as ações de bem-estar animal do
Ministério e incentivar a adoção das Boas Práticas para o
Bem Estar Animal pelos produtores rurais.
22. Instrução Normativa Nº 56 2008
- Define e recomenda a adoção das boas práticas
de bem-estar para animais de produção e de
interesse econômico, desde a produção até o
transporte.
Outros decretos e IN.
24. Transporte Ferroviário
Ideal
Ausência de terminais nas fazendas
Não cumprimento de horários
Baixo custo
Ausência de contusões
25. Transporte Rodoviário
Mais utilizado no país
Cuidados a serem observados:
Embarque cuidadoso
Higiene do veículo
Lotação máxima 550kg/m²
Velocidade (80Km/h na reta)
Manejo durante a viagem (não dar alimentos)
27. Transporte Aéreo
Inviável economicamente
Transporte Tocados
Raio máximo de 150Km
Contusões inexistentes
Perda de peso!
28. Área: depende da espécie (ex.: 2,5m² por animal)
Localização: Ventos contrários a edificação
Afastado 80m do local onde manipula a carne
Tipo de construção (hoje - cano galvanizado)
Altura da cerca (mínimo 2 metros)
29. Piso (antiderrapante e impermeabilizado)
Iluminação (5 W/m²)
Cordão sanitário (mureta de 30cm de alvenaria ao redor)
Bebedouro*** (água constante e 20% dos animais)
Plataforma (meio dos currais)
30. Rampa suave (declive máx 25°)
Mesmo nível do caminhão
Proibido instrumentos pontiagudos
Animais separados por: Procedência (GTA)
Proprietário
Sexo
Idade
Inspeção ante mortem
Currais de Chegada e Seleção
31. Lotes selecionados (divididos)
Descanso, jejum, dieta hídrica
(recuperar glicogênio muscular)
Sombrite
Espaço para Inspeção ante mortem
32. Brete de contenção
Curral de Observação (pós Inspeção)
Sala de Necropsia e forno crematório
Matadouro sanitário / Matança de emergência*
Lavador de caminhões
33. Corredor de acesso à sala de abate
- Largura de 3 metros
- Paredes lisas (sem sombreamento)
- Altura 2 metros
- No final afunila formando a “Seringa”
(1 animal por vez – 80cm)
34. Banheiros de Aspersão
- entre currais e acesso à sala de abate
- construção: alvenaria e fechada
- largura: 3 metros (= corredor)
- Conjunto de duchas (superior, lateral, inferior)
- água hiperclorada (0,15ppm) ou água pura e fria
- Pressão da água: mín 3 atm
- Temperatura: + fria
35. Seringa
- Fila indiana
- Largura: 80 cm
- Comprimento: 10% capacidade abate / hora
Ex.: abate 100 animais / hora
comprimento para 10 animais
37. Descanso, jejum e dieta hídrica
- É uma exigência do RIISPOA para animais de abate
IMPORTANTE
Interfere na qualidade e na durabilidade da carne
38. Tempo de Descanso:
Bovinos e bubalinos: 24 horas
Suínos: 8 a 24 horas
Aves: 2 a 6 horas
Equinos: 24 horas
Jejum?
39. Finalidade do Descanso:
Reposição do glicogênio muscular (fundamental
para a acidificação da carne)
Auxiliar no esvaziamento gastrointestinal (+ jejum)
Re-hidratar o animal
45. Bovino passa pela seringa
Comprimento
calculado em função de
10% da capacidade
horária de abate e da
dimensão de 1,70m/bovino
46. Individuais
Dimensões estabelecidas:
- Comprimento: 2,40m – 2,70m
- Largura: 0,80m – 0,95m
- Altura: 3,40m
Se as dimensões forem maiores, o animal poderá
movimentar e a Insensibilização corre o risco de não ser
adequada.
47. Construções metálicas
Juntamente com o box é fornecido uma plataforma
metálica para o operário, com corrimão de proteção e
piso antiderrapante.
48. Porta de entrada é tipo guilhotina
Porta lateral funciona por sistema de alavanca
Conjugadas com o piso móvel e inclinável
Permite a saída do animal atordoado
Porta de entrada do animal
49. Objetivo do Atordoamento
Promover a insensibilização ou perda dos sentidos nos
animais de abate, evitando estresse e sofrimento
Lembrar do Bem-Estar Animal!!!
50. Insensibilização Operação mais Crítica!
Colocar o animal em estado de inconsciência
(e não morte)
Perdurar até o fim da sangria
51. Art. 135
“Só é permitido o sacrifício de animais de açougue por
métodos humanitários, utilizando-se de prévia
insensibilização baseada em princípios científicos,
seguidos de imediata sangria.”
R.I.I.S.P.O.A
52. “Não é permitido agredir os animais, erguê-los pelas
patas, chifres, pelos, orelhas ou cauda”
Tempo máximo entre o atordoamento e a sangria:
1 minuto
53. Concussão Cerebral
Bovinos, Bubalinos, Equinos, Caprinos, Ovinos, etc.
Perda da inconsciência
Imediata e Irreversível
Concussão X Contusão Cerebral
hemorragias e fraturas ósseas
55. Pistola automática
Ar comprimido (Pneumática)
- Dardo Cativo (Êmbolo Penetrante e perfurante -
atravessa o crânio em alta velocidade e força produzindo
uma cavidade temporária no cérebro)
- Êmbolo retrátil não perfurante (sem a perfuração do
dardo no crânio do animal – Provocada pelo impacto)
57. Os sinais físicos que devem ser evidenciados são:
Ausência de respiração rítmica;
Mandíbula relaxada;
Expressão fixa e vidrada;
Língua para fora
Ausência de reflexo córneo
58. Insensibilização elétrica ou eletronarcose
- Suínos e Aves
- Consiste na passagem de uma corrente elétrica
alternada, utilizando um par de eletrodos.
- O estímulo elétrico passa pelo tálamo e córtex (região
temporal)
61. Insensibilização elétrica ou eletronarcose
- Suínos
Intensidade da corrente: 0,3 ampéres
Voltagem: 70 a 90 volts
Tempo: 10 segundos
- Aves
Voltagem: 40 a 80 volts
Tamanho / Idade / Tipo de Ave
Penumbra ou Luz Azul
62. Dióxido de Carbono (CO2)
- Túnel fechado
- CO2 (70 a 80%)
- 45 a 50 segundos
- Atordoamento dura 1 a 3 minutos
- Melhor sangria (+ relaxado)
- Ótimo pH
63. PROIBIDO PELO MINISTÉRIO
Enervação (secciona a medula)
- Utilização de Choupa (lança curta)
- É um método CRUENTO / Violento
- Produz parada cardíaca e respiratória
- Reflexos oculares continuam até a morte
64. Jugulação Cruenta ou Degola
- É um ritual utilizado no abate de animais desde o ano
500 ac
- Halal (Muçulmano) e Kocher ou Kacher (Judaico)
- Só podem ser abatidos vitelos, bovinos adultos,
ovinos, caprinos, cervos e aves de todas as espécies.
65. Jugulação Cruenta ou Degola
- Inconveniências do método:
Incisão transversal no pescoço
Secção de artérias carótidas, veia jugular, músculos,
esôfago e traquéia
66. Jugulação Cruenta ou Degola
- Justificativa:
A secção dos principais vasos do pescoço de um golpe,
além de proporcionar uma sangria mais completa,
promove uma rápida isquemia cerebral
Queda de pressão = Anoxia = Inconsciência
67. Kasher ou Kosher (judaico)
o Contenção do animal
o Estiramento da cabeça
o Incisão, sem movimentos bruscos, entre a cartilagem
cricóide e a laringe, cortando a pele, músculos,
traquéia, esôfago, veias jugulares e artérias carótidas.
o Objetivo: permitir a máxima remoção de sangue.
68. Kasher ou Kosher
o É realizado por membro da religião que recebe
treinamento por um longo período
o O instrumento cortante utilizado é afiado de forma
eficiente e examinado após cada utilização.
69. Kasher ou Kosher
O animal é baixado até seu dorso tocar o solo,
mantendo seu posterior suspenso. Um gancho, na
forma de "V" é colocado sobre a mandíbula e o
pescoço é tensionado
71. Kasher ou Kosher
“O funcionário apoia uma das mãos sobre o pescoço
do animal, e corta entre o primeiro e segundo anel da
traquéia, a pele, veias jugulares, artérias carótidas,
esôfago e traquéia, não podendo encostar o fio da faca
nas vértebras cervicais.”
72. Halal (muçulmano)
Regras de alimentação encontradas no livro sagrado
(Alcorão)
O animal deve ser abatido por um muçulmano que
tenha atingido a puberdade.
73. Halal X Kosher
Antes de matança, o Halal requer um oração a Alá
(Deus)
O Kosher não requer uma oração a Deus
(não é necessário)
74. Halal
Deve-se pronunciar o nome de Alá ou recitar uma
oração que contenha o nome de Alá durante o abate,
com a face do animal voltada para Meca.
75. Halal
O animal não deve estar com sede no momento do
abate.
A faca deve estar bem afiada e ela não deve ser afiada
na frente do animal.
76. Halal
Devem-se cortar os três principais vasos (jugular,
traquéia e esôfago) do pescoço.
A morte deve ser rápida para evitar sofrimentos para o
animal.
77. Proibido o uso da marreta convencional ou qualquer
outro método de atordoamento que possa ser
considerado desumano
Bem-estar animal X Eficiência