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Codex Alimentarius
Professora: Dra. Hélida Fernandes Leão
Internacional
“Normas alimentares” ou
“Lei alimentar” ou
“Código Alimentar”
 Desenvolvido em Conferência FAO/OMS
sobre um conjunto de Normas Alimentares
(1962)
FAO / ONU (Organização das Nações Unidas
para Alimentação e Agricultura)
http://www.onu.org.br/onu-no-brasil/fao/
Finalidade do Programa
Comissão - Países
 Proteger a Saúde dos consumidores
 Assegurar práticas equitativas no comércio dos
alimentos
Elaboração de Normas Codex
Processo de Trâmites
Trâmite 1
o Proposta de elaboração de norma
Trâmite 2 ao 7
o Circulação de Projetos aos governos para
comentários e sugestões
Trâmite 8
o Aprovação pela comissão
Brasil:
Cômite Codex Alimentarius do Brasil
(CCAB) – INMETRO
http://www.inmetro.gov.br/
Ministério das Relações Exteriores
(Contato com ONU)
Finalidades do CCAB
 Coordenar atividades sobre Codex Alimentarius
no país
 Representar o Brasil nas reuniões da Comissão
e dos Comitês
 Divulgar o Codex Alimentarius junto aos setores
interessados no país
Grupos Técnicos do CCAB
 Sucos de Frutas e Hortaliças
 Pescado e Produtos de Pesca
 Aditivos e Contaminantes
 Higiene dos Alimentos
 Resíduos de pesticidas
 Nutrição e Alimentação para dietas especiais
 Frutas e Hortaliças frescas
Grupos Técnicos do CCAB
 Resíduos de medicamentos veterinários
 Princípios gerais (INMETRO)
 Rotulagem
 Certificação e Inspeção
 Leite e produtos lácteos
 Métodos de análises e amostragem
Significado para os consumidores
CODEX
Alimento íntegro e seguro
Mais informações sobre os alimentos
Significado para os governos
CODEX
Proteção dos interesses nacionais e incremento do
comércio
Base para medidas de proteção ao consumidor e
atualização da legislação sobre os alimentos
Significado para a indústria
CODEX
Regras honestas de competição
Remoção de Barreiras não tarifárias
Ampliação de mercados e medidas de economia
Importante para Consumidores
Importante para Empresas
Importante para Veterinários
Transporte dos animais
de abate
Professora: Dra Hélida F. Leão
Conjunto de medidas técnicas e científicas que
garantam o bem estar animal, desde o embarque na
propriedade rural até o momento do abate.
Abate Humanitário
Objetivos:
 Evitar o sofrimento dos animais
 Produzir uma carne de qualidade
Todo
abate!
Cuidados Necessários:
 Evitar maus tratos aos animais
 Uso de choque elétrico somente quando necessário
 Transporte adequado, evitando superlotação, stress
 Prevenir a ocorrência de contusões, fraturas e morte
 Descanso adequado dos animais do pré-abate
 Manejo correto no transporte e nos currais
Vantagens:
 Benefícios do produto final:
 Carne de qualidade
 Melhor sabor e aroma
 Aumento do tempo de vida de prateleira
 Melhora da cor e da textura
Vantagens para Indústria:
 Menos estresse e contusões nos animais
 Maior rendimento de carcaça
 Aumento na qualidade dos cortes
 Preserva e melhora a imagem da empresa
WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal)
- Internacional
- Brasil
http://www.wspabrasil.org/
“Promover o bem-estar animal e lutar contra os maus-
tratos”
- Cursos / - Parceria com MAPA
“A interação correta homem-animal, melhora o bem-estar
dos animais”
“Devemos respeito aos animais e o mínimo que
podemos garantir é que todas as práticas no manejo
ocorram com o menor grau de sofrimento possível, e que
na cadeia de produção haja preocupação ética, social e
ambiental como um todo.”
Charli Ludtke
Gerente de Animais de Produção
Legislação de bem-estar animal 1934
estabelece medidas de
proteção animal
 Portaria nº 185 2008
- Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal
- Objetivo é coordenar as ações de bem-estar animal do
Ministério e incentivar a adoção das Boas Práticas para o
Bem Estar Animal pelos produtores rurais.
 Instrução Normativa Nº 56 2008
- Define e recomenda a adoção das boas práticas
de bem-estar para animais de produção e de
interesse econômico, desde a produção até o
transporte.
 Outros decretos e IN.
 Vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=BQVjnQAYj1c
Bem-estar Animal / Abatedouros
Transporte Ferroviário
 Ideal
 Ausência de terminais nas fazendas
 Não cumprimento de horários
 Baixo custo
 Ausência de contusões
Transporte Rodoviário
 Mais utilizado no país
Cuidados a serem observados:
 Embarque cuidadoso
 Higiene do veículo
 Lotação máxima 550kg/m²
 Velocidade (80Km/h na reta)
 Manejo durante a viagem (não dar alimentos)
Transporte Aquaviário
 Marítimo, Fluvial, Lacustre
 Belém – Manaus (AM)
 Belém – Marajó (PA)
 Mato Grosso (Pantanal)
Transporte Aéreo
 Inviável economicamente
Transporte Tocados
 Raio máximo de 150Km
 Contusões inexistentes
Perda de peso!
 Área: depende da espécie (ex.: 2,5m² por animal)
 Localização: Ventos contrários a edificação
 Afastado 80m do local onde manipula a carne
 Tipo de construção (hoje - cano galvanizado)
 Altura da cerca (mínimo 2 metros)
 Piso (antiderrapante e impermeabilizado)
 Iluminação (5 W/m²)
 Cordão sanitário (mureta de 30cm de alvenaria ao redor)
 Bebedouro*** (água constante e 20% dos animais)
 Plataforma (meio dos currais)
 Rampa suave (declive máx 25°)
 Mesmo nível do caminhão
 Proibido instrumentos pontiagudos
 Animais separados por: Procedência (GTA)
Proprietário
Sexo
Idade
Inspeção ante mortem
Currais de Chegada e Seleção
 Lotes selecionados (divididos)
 Descanso, jejum, dieta hídrica
(recuperar glicogênio muscular)
 Sombrite
 Espaço para Inspeção ante mortem
 Brete de contenção
 Curral de Observação (pós Inspeção)
 Sala de Necropsia e forno crematório
 Matadouro sanitário / Matança de emergência*
 Lavador de caminhões
 Corredor de acesso à sala de abate
- Largura de 3 metros
- Paredes lisas (sem sombreamento)
- Altura 2 metros
- No final afunila formando a “Seringa”
(1 animal por vez – 80cm)
 Banheiros de Aspersão
- entre currais e acesso à sala de abate
- construção: alvenaria e fechada
- largura: 3 metros (= corredor)
- Conjunto de duchas (superior, lateral, inferior)
- água hiperclorada (0,15ppm) ou água pura e fria
- Pressão da água: mín 3 atm
- Temperatura: + fria
 Seringa
- Fila indiana
- Largura: 80 cm
- Comprimento: 10% capacidade abate / hora
Ex.: abate 100 animais / hora
comprimento para 10 animais
Pré abate válido para:
- Bovinos
- Bubalinos
- Suínos
- Equinos
- Caprinos
- Ovinos
 Descanso, jejum e dieta hídrica
- É uma exigência do RIISPOA para animais de abate
IMPORTANTE
Interfere na qualidade e na durabilidade da carne
Tempo de Descanso:
 Bovinos e bubalinos: 24 horas
 Suínos: 8 a 24 horas
 Aves: 2 a 6 horas
 Equinos: 24 horas
Jejum?
Finalidade do Descanso:
 Reposição do glicogênio muscular (fundamental
para a acidificação da carne)
 Auxiliar no esvaziamento gastrointestinal (+ jejum)
 Re-hidratar o animal
Métodos de insensibilização ou
atordoamento de animais de abate
Professora: Dra. Hélida F. Leão
Bovino passa pelo Banho de aspersão
Bovino passa pelo Banho de aspersão
Bovino passa pela seringa
Bovino passa pela seringa
Comprimento
calculado em função de
10% da capacidade
horária de abate e da
dimensão de 1,70m/bovino
 Individuais
 Dimensões estabelecidas:
- Comprimento: 2,40m – 2,70m
- Largura: 0,80m – 0,95m
- Altura: 3,40m
Se as dimensões forem maiores, o animal poderá
movimentar e a Insensibilização corre o risco de não ser
adequada.
 Construções metálicas
 Juntamente com o box é fornecido uma plataforma
metálica para o operário, com corrimão de proteção e
piso antiderrapante.
 Porta de entrada é tipo guilhotina
 Porta lateral funciona por sistema de alavanca
 Conjugadas com o piso móvel e inclinável
Permite a saída do animal atordoado
Porta de entrada do animal
Objetivo do Atordoamento
Promover a insensibilização ou perda dos sentidos nos
animais de abate, evitando estresse e sofrimento
Lembrar do Bem-Estar Animal!!!
Insensibilização Operação mais Crítica!
 Colocar o animal em estado de inconsciência
(e não morte)
 Perdurar até o fim da sangria
 Art. 135
“Só é permitido o sacrifício de animais de açougue por
métodos humanitários, utilizando-se de prévia
insensibilização baseada em princípios científicos,
seguidos de imediata sangria.”
R.I.I.S.P.O.A
“Não é permitido agredir os animais, erguê-los pelas
patas, chifres, pelos, orelhas ou cauda”
Tempo máximo entre o atordoamento e a sangria:
1 minuto
Concussão Cerebral
 Bovinos, Bubalinos, Equinos, Caprinos, Ovinos, etc.
 Perda da inconsciência
 Imediata e Irreversível
 Concussão X Contusão Cerebral
hemorragias e fraturas ósseas
Pistola automática
- Ar comprimido (Pneumática)
Ponto de disparo (Região occipital)
Pistola automática
 Ar comprimido (Pneumática)
- Dardo Cativo (Êmbolo Penetrante e perfurante -
atravessa o crânio em alta velocidade e força produzindo
uma cavidade temporária no cérebro)
- Êmbolo retrátil não perfurante (sem a perfuração do
dardo no crânio do animal – Provocada pelo impacto)
Pistola automática
 Projétil (Calibre 22)
Os sinais físicos que devem ser evidenciados são:
 Ausência de respiração rítmica;
 Mandíbula relaxada;
 Expressão fixa e vidrada;
 Língua para fora
 Ausência de reflexo córneo
Insensibilização elétrica ou eletronarcose
- Suínos e Aves
- Consiste na passagem de uma corrente elétrica
alternada, utilizando um par de eletrodos.
- O estímulo elétrico passa pelo tálamo e córtex (região
temporal)
Insensibilização elétrica ou eletronarcose
Insensibilização elétrica ou eletronarcose
Insensibilização elétrica ou eletronarcose
- Suínos
Intensidade da corrente: 0,3 ampéres
Voltagem: 70 a 90 volts
Tempo: 10 segundos
- Aves
Voltagem: 40 a 80 volts
Tamanho / Idade / Tipo de Ave
Penumbra ou Luz Azul
Dióxido de Carbono (CO2)
- Túnel fechado
- CO2 (70 a 80%)
- 45 a 50 segundos
- Atordoamento dura 1 a 3 minutos
- Melhor sangria (+ relaxado)
- Ótimo pH
PROIBIDO PELO MINISTÉRIO
 Enervação (secciona a medula)
- Utilização de Choupa (lança curta)
- É um método CRUENTO / Violento
- Produz parada cardíaca e respiratória
- Reflexos oculares continuam até a morte
Jugulação Cruenta ou Degola
- É um ritual utilizado no abate de animais desde o ano
500 ac
- Halal (Muçulmano) e Kocher ou Kacher (Judaico)
- Só podem ser abatidos vitelos, bovinos adultos,
ovinos, caprinos, cervos e aves de todas as espécies.
Jugulação Cruenta ou Degola
- Inconveniências do método:
Incisão transversal no pescoço
Secção de artérias carótidas, veia jugular, músculos,
esôfago e traquéia
Jugulação Cruenta ou Degola
- Justificativa:
A secção dos principais vasos do pescoço de um golpe,
além de proporcionar uma sangria mais completa,
promove uma rápida isquemia cerebral
Queda de pressão = Anoxia = Inconsciência
Kasher ou Kosher (judaico)
o Contenção do animal
o Estiramento da cabeça
o Incisão, sem movimentos bruscos, entre a cartilagem
cricóide e a laringe, cortando a pele, músculos,
traquéia, esôfago, veias jugulares e artérias carótidas.
o Objetivo: permitir a máxima remoção de sangue.
Kasher ou Kosher
o É realizado por membro da religião que recebe
treinamento por um longo período
o O instrumento cortante utilizado é afiado de forma
eficiente e examinado após cada utilização.
Kasher ou Kosher
 O animal é baixado até seu dorso tocar o solo,
mantendo seu posterior suspenso. Um gancho, na
forma de "V" é colocado sobre a mandíbula e o
pescoço é tensionado
Kasher ou Kosher
Kasher ou Kosher
“O funcionário apoia uma das mãos sobre o pescoço
do animal, e corta entre o primeiro e segundo anel da
traquéia, a pele, veias jugulares, artérias carótidas,
esôfago e traquéia, não podendo encostar o fio da faca
nas vértebras cervicais.”
Halal (muçulmano)
 Regras de alimentação encontradas no livro sagrado
(Alcorão)
 O animal deve ser abatido por um muçulmano que
tenha atingido a puberdade.
Halal X Kosher
 Antes de matança, o Halal requer um oração a Alá
(Deus)
 O Kosher não requer uma oração a Deus
(não é necessário)
Halal
 Deve-se pronunciar o nome de Alá ou recitar uma
oração que contenha o nome de Alá durante o abate,
com a face do animal voltada para Meca.
Halal
 O animal não deve estar com sede no momento do
abate.
 A faca deve estar bem afiada e ela não deve ser afiada
na frente do animal.
Halal
 Devem-se cortar os três principais vasos (jugular,
traquéia e esôfago) do pescoço.
 A morte deve ser rápida para evitar sofrimentos para o
animal.
Proibido o uso da marreta convencional ou qualquer
outro método de atordoamento que possa ser
considerado desumano
Bem-estar animal X Eficiência
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Codex Alimentarius, Transporte, Métodos de Insensibilização aula 2.pptx

  • 1. Codex Alimentarius Professora: Dra. Hélida Fernandes Leão
  • 2. Internacional “Normas alimentares” ou “Lei alimentar” ou “Código Alimentar”
  • 3.  Desenvolvido em Conferência FAO/OMS sobre um conjunto de Normas Alimentares (1962) FAO / ONU (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) http://www.onu.org.br/onu-no-brasil/fao/
  • 4. Finalidade do Programa Comissão - Países  Proteger a Saúde dos consumidores  Assegurar práticas equitativas no comércio dos alimentos
  • 5. Elaboração de Normas Codex Processo de Trâmites Trâmite 1 o Proposta de elaboração de norma Trâmite 2 ao 7 o Circulação de Projetos aos governos para comentários e sugestões Trâmite 8 o Aprovação pela comissão
  • 6. Brasil: Cômite Codex Alimentarius do Brasil (CCAB) – INMETRO http://www.inmetro.gov.br/ Ministério das Relações Exteriores (Contato com ONU)
  • 7. Finalidades do CCAB  Coordenar atividades sobre Codex Alimentarius no país  Representar o Brasil nas reuniões da Comissão e dos Comitês  Divulgar o Codex Alimentarius junto aos setores interessados no país
  • 8. Grupos Técnicos do CCAB  Sucos de Frutas e Hortaliças  Pescado e Produtos de Pesca  Aditivos e Contaminantes  Higiene dos Alimentos  Resíduos de pesticidas  Nutrição e Alimentação para dietas especiais  Frutas e Hortaliças frescas
  • 9. Grupos Técnicos do CCAB  Resíduos de medicamentos veterinários  Princípios gerais (INMETRO)  Rotulagem  Certificação e Inspeção  Leite e produtos lácteos  Métodos de análises e amostragem
  • 10. Significado para os consumidores CODEX Alimento íntegro e seguro Mais informações sobre os alimentos
  • 11. Significado para os governos CODEX Proteção dos interesses nacionais e incremento do comércio Base para medidas de proteção ao consumidor e atualização da legislação sobre os alimentos
  • 12. Significado para a indústria CODEX Regras honestas de competição Remoção de Barreiras não tarifárias Ampliação de mercados e medidas de economia
  • 13. Importante para Consumidores Importante para Empresas Importante para Veterinários
  • 14. Transporte dos animais de abate Professora: Dra Hélida F. Leão
  • 15. Conjunto de medidas técnicas e científicas que garantam o bem estar animal, desde o embarque na propriedade rural até o momento do abate. Abate Humanitário Objetivos:  Evitar o sofrimento dos animais  Produzir uma carne de qualidade Todo abate!
  • 16. Cuidados Necessários:  Evitar maus tratos aos animais  Uso de choque elétrico somente quando necessário  Transporte adequado, evitando superlotação, stress  Prevenir a ocorrência de contusões, fraturas e morte  Descanso adequado dos animais do pré-abate  Manejo correto no transporte e nos currais
  • 17. Vantagens:  Benefícios do produto final:  Carne de qualidade  Melhor sabor e aroma  Aumento do tempo de vida de prateleira  Melhora da cor e da textura
  • 18. Vantagens para Indústria:  Menos estresse e contusões nos animais  Maior rendimento de carcaça  Aumento na qualidade dos cortes  Preserva e melhora a imagem da empresa
  • 19. WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal) - Internacional - Brasil http://www.wspabrasil.org/ “Promover o bem-estar animal e lutar contra os maus- tratos” - Cursos / - Parceria com MAPA
  • 20. “A interação correta homem-animal, melhora o bem-estar dos animais” “Devemos respeito aos animais e o mínimo que podemos garantir é que todas as práticas no manejo ocorram com o menor grau de sofrimento possível, e que na cadeia de produção haja preocupação ética, social e ambiental como um todo.” Charli Ludtke Gerente de Animais de Produção
  • 21. Legislação de bem-estar animal 1934 estabelece medidas de proteção animal  Portaria nº 185 2008 - Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal - Objetivo é coordenar as ações de bem-estar animal do Ministério e incentivar a adoção das Boas Práticas para o Bem Estar Animal pelos produtores rurais.
  • 22.  Instrução Normativa Nº 56 2008 - Define e recomenda a adoção das boas práticas de bem-estar para animais de produção e de interesse econômico, desde a produção até o transporte.  Outros decretos e IN.
  • 24. Transporte Ferroviário  Ideal  Ausência de terminais nas fazendas  Não cumprimento de horários  Baixo custo  Ausência de contusões
  • 25. Transporte Rodoviário  Mais utilizado no país Cuidados a serem observados:  Embarque cuidadoso  Higiene do veículo  Lotação máxima 550kg/m²  Velocidade (80Km/h na reta)  Manejo durante a viagem (não dar alimentos)
  • 26. Transporte Aquaviário  Marítimo, Fluvial, Lacustre  Belém – Manaus (AM)  Belém – Marajó (PA)  Mato Grosso (Pantanal)
  • 27. Transporte Aéreo  Inviável economicamente Transporte Tocados  Raio máximo de 150Km  Contusões inexistentes Perda de peso!
  • 28.  Área: depende da espécie (ex.: 2,5m² por animal)  Localização: Ventos contrários a edificação  Afastado 80m do local onde manipula a carne  Tipo de construção (hoje - cano galvanizado)  Altura da cerca (mínimo 2 metros)
  • 29.  Piso (antiderrapante e impermeabilizado)  Iluminação (5 W/m²)  Cordão sanitário (mureta de 30cm de alvenaria ao redor)  Bebedouro*** (água constante e 20% dos animais)  Plataforma (meio dos currais)
  • 30.  Rampa suave (declive máx 25°)  Mesmo nível do caminhão  Proibido instrumentos pontiagudos  Animais separados por: Procedência (GTA) Proprietário Sexo Idade Inspeção ante mortem Currais de Chegada e Seleção
  • 31.  Lotes selecionados (divididos)  Descanso, jejum, dieta hídrica (recuperar glicogênio muscular)  Sombrite  Espaço para Inspeção ante mortem
  • 32.  Brete de contenção  Curral de Observação (pós Inspeção)  Sala de Necropsia e forno crematório  Matadouro sanitário / Matança de emergência*  Lavador de caminhões
  • 33.  Corredor de acesso à sala de abate - Largura de 3 metros - Paredes lisas (sem sombreamento) - Altura 2 metros - No final afunila formando a “Seringa” (1 animal por vez – 80cm)
  • 34.  Banheiros de Aspersão - entre currais e acesso à sala de abate - construção: alvenaria e fechada - largura: 3 metros (= corredor) - Conjunto de duchas (superior, lateral, inferior) - água hiperclorada (0,15ppm) ou água pura e fria - Pressão da água: mín 3 atm - Temperatura: + fria
  • 35.  Seringa - Fila indiana - Largura: 80 cm - Comprimento: 10% capacidade abate / hora Ex.: abate 100 animais / hora comprimento para 10 animais
  • 36. Pré abate válido para: - Bovinos - Bubalinos - Suínos - Equinos - Caprinos - Ovinos
  • 37.  Descanso, jejum e dieta hídrica - É uma exigência do RIISPOA para animais de abate IMPORTANTE Interfere na qualidade e na durabilidade da carne
  • 38. Tempo de Descanso:  Bovinos e bubalinos: 24 horas  Suínos: 8 a 24 horas  Aves: 2 a 6 horas  Equinos: 24 horas Jejum?
  • 39. Finalidade do Descanso:  Reposição do glicogênio muscular (fundamental para a acidificação da carne)  Auxiliar no esvaziamento gastrointestinal (+ jejum)  Re-hidratar o animal
  • 40.
  • 41. Métodos de insensibilização ou atordoamento de animais de abate Professora: Dra. Hélida F. Leão
  • 42. Bovino passa pelo Banho de aspersão
  • 43. Bovino passa pelo Banho de aspersão
  • 44. Bovino passa pela seringa
  • 45. Bovino passa pela seringa Comprimento calculado em função de 10% da capacidade horária de abate e da dimensão de 1,70m/bovino
  • 46.  Individuais  Dimensões estabelecidas: - Comprimento: 2,40m – 2,70m - Largura: 0,80m – 0,95m - Altura: 3,40m Se as dimensões forem maiores, o animal poderá movimentar e a Insensibilização corre o risco de não ser adequada.
  • 47.  Construções metálicas  Juntamente com o box é fornecido uma plataforma metálica para o operário, com corrimão de proteção e piso antiderrapante.
  • 48.  Porta de entrada é tipo guilhotina  Porta lateral funciona por sistema de alavanca  Conjugadas com o piso móvel e inclinável Permite a saída do animal atordoado Porta de entrada do animal
  • 49. Objetivo do Atordoamento Promover a insensibilização ou perda dos sentidos nos animais de abate, evitando estresse e sofrimento Lembrar do Bem-Estar Animal!!!
  • 50. Insensibilização Operação mais Crítica!  Colocar o animal em estado de inconsciência (e não morte)  Perdurar até o fim da sangria
  • 51.  Art. 135 “Só é permitido o sacrifício de animais de açougue por métodos humanitários, utilizando-se de prévia insensibilização baseada em princípios científicos, seguidos de imediata sangria.” R.I.I.S.P.O.A
  • 52. “Não é permitido agredir os animais, erguê-los pelas patas, chifres, pelos, orelhas ou cauda” Tempo máximo entre o atordoamento e a sangria: 1 minuto
  • 53. Concussão Cerebral  Bovinos, Bubalinos, Equinos, Caprinos, Ovinos, etc.  Perda da inconsciência  Imediata e Irreversível  Concussão X Contusão Cerebral hemorragias e fraturas ósseas
  • 54. Pistola automática - Ar comprimido (Pneumática) Ponto de disparo (Região occipital)
  • 55. Pistola automática  Ar comprimido (Pneumática) - Dardo Cativo (Êmbolo Penetrante e perfurante - atravessa o crânio em alta velocidade e força produzindo uma cavidade temporária no cérebro) - Êmbolo retrátil não perfurante (sem a perfuração do dardo no crânio do animal – Provocada pelo impacto)
  • 57. Os sinais físicos que devem ser evidenciados são:  Ausência de respiração rítmica;  Mandíbula relaxada;  Expressão fixa e vidrada;  Língua para fora  Ausência de reflexo córneo
  • 58. Insensibilização elétrica ou eletronarcose - Suínos e Aves - Consiste na passagem de uma corrente elétrica alternada, utilizando um par de eletrodos. - O estímulo elétrico passa pelo tálamo e córtex (região temporal)
  • 61. Insensibilização elétrica ou eletronarcose - Suínos Intensidade da corrente: 0,3 ampéres Voltagem: 70 a 90 volts Tempo: 10 segundos - Aves Voltagem: 40 a 80 volts Tamanho / Idade / Tipo de Ave Penumbra ou Luz Azul
  • 62. Dióxido de Carbono (CO2) - Túnel fechado - CO2 (70 a 80%) - 45 a 50 segundos - Atordoamento dura 1 a 3 minutos - Melhor sangria (+ relaxado) - Ótimo pH
  • 63. PROIBIDO PELO MINISTÉRIO  Enervação (secciona a medula) - Utilização de Choupa (lança curta) - É um método CRUENTO / Violento - Produz parada cardíaca e respiratória - Reflexos oculares continuam até a morte
  • 64. Jugulação Cruenta ou Degola - É um ritual utilizado no abate de animais desde o ano 500 ac - Halal (Muçulmano) e Kocher ou Kacher (Judaico) - Só podem ser abatidos vitelos, bovinos adultos, ovinos, caprinos, cervos e aves de todas as espécies.
  • 65. Jugulação Cruenta ou Degola - Inconveniências do método: Incisão transversal no pescoço Secção de artérias carótidas, veia jugular, músculos, esôfago e traquéia
  • 66. Jugulação Cruenta ou Degola - Justificativa: A secção dos principais vasos do pescoço de um golpe, além de proporcionar uma sangria mais completa, promove uma rápida isquemia cerebral Queda de pressão = Anoxia = Inconsciência
  • 67. Kasher ou Kosher (judaico) o Contenção do animal o Estiramento da cabeça o Incisão, sem movimentos bruscos, entre a cartilagem cricóide e a laringe, cortando a pele, músculos, traquéia, esôfago, veias jugulares e artérias carótidas. o Objetivo: permitir a máxima remoção de sangue.
  • 68. Kasher ou Kosher o É realizado por membro da religião que recebe treinamento por um longo período o O instrumento cortante utilizado é afiado de forma eficiente e examinado após cada utilização.
  • 69. Kasher ou Kosher  O animal é baixado até seu dorso tocar o solo, mantendo seu posterior suspenso. Um gancho, na forma de "V" é colocado sobre a mandíbula e o pescoço é tensionado
  • 71. Kasher ou Kosher “O funcionário apoia uma das mãos sobre o pescoço do animal, e corta entre o primeiro e segundo anel da traquéia, a pele, veias jugulares, artérias carótidas, esôfago e traquéia, não podendo encostar o fio da faca nas vértebras cervicais.”
  • 72. Halal (muçulmano)  Regras de alimentação encontradas no livro sagrado (Alcorão)  O animal deve ser abatido por um muçulmano que tenha atingido a puberdade.
  • 73. Halal X Kosher  Antes de matança, o Halal requer um oração a Alá (Deus)  O Kosher não requer uma oração a Deus (não é necessário)
  • 74. Halal  Deve-se pronunciar o nome de Alá ou recitar uma oração que contenha o nome de Alá durante o abate, com a face do animal voltada para Meca.
  • 75. Halal  O animal não deve estar com sede no momento do abate.  A faca deve estar bem afiada e ela não deve ser afiada na frente do animal.
  • 76. Halal  Devem-se cortar os três principais vasos (jugular, traquéia e esôfago) do pescoço.  A morte deve ser rápida para evitar sofrimentos para o animal.
  • 77. Proibido o uso da marreta convencional ou qualquer outro método de atordoamento que possa ser considerado desumano Bem-estar animal X Eficiência