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BEM ESTAR ANIMAL e INSTALAÇÕES
RURAIS
Fernanda Carolina Ferreira
Médica Veterinária
Embrapa Rondônia
Animal livre de doenças (saudável)
Animal bem alimentado
O que é bem estar animal?
Estados naturais, mentais e físicos: referem-se à
saúde física, mental e à capacidade dos animais de agir
naturalmente.
As cinco liberdades: livre de fome e de sede, do
medo e da angústia, do desconforto, da dor e ter
condições para expressar o seu comportamento natural.
Atendimento às necessidades: exigência da
biologia do animal para obter recursos ou respostas
particulares a um estímulo corporal ou ambiental
específico.
Por que devemos ter em mente o bem estar
dos animais de produção?
 Tem efeito sobre a saúde dos animais
 Tem efeito sobre a eficiência produtiva
 Tem efeito sobre a qualidade dos produtos
 É uma demanda da sociedade
A sensciência ou sensitividade animal
Consciência do ambiente ao seu redor;
Dimensão emocional;
Consciência do que está acontecendo com eles;
Capacidade de aprender por experiência;
Consciência de sensações corporais: dor, fome, calor,
frio, etc.
Consciência de suas relações com outros animais;
Capacidade de escolher entre diferentes animais,
objetos e situações.
(EC, 1997)
A demanda por bem estar animal
Pouco conhecimento da sociedade em relação aos
sistemas produtivos
Informação e poder aquisitivo – aumento na demanda
por bem estar animal
 Melhoria da atuação de profissionais e produtores –
investimento em pesquisa – grupos nacionais, realidade
nacional / regional
Reações à demanda por bem estar animal
Negativa
• Pouco embasamento científico sobre o tema
• “se o animal está produzindo, está bem”
Neutra
• Nenhuma ação é apresentada, não há engajamento
• Dificulta a busca por estratégias inovadoras para a resolução das
questões de bem estar animal
• BR: refém do conhecimento técnico estrangeiro e de suas decisões
 Pró-ativa
• Condução consciente do processo
• Busca por soluções adequadas
Ciência e bem estar animal
Indicadores de bem estar animal
Fisiológicos
Comportamentais
Saúde
Produtivos
Quais os principais fatores que afetam o bem
estar animal?
 Ambiência (instalações)
 Clima
 Manejo
Estado de nutrição e saúde
Manejo pré abate – fazenda e frigorífico
Transporte
Ambiência
“é o espaço constituído por um meio físico e, ao mesmo
tempo, por um meio psicológico preparado para o exercício
das atividades dos animais que nele vivem”
(PARANHOS DA COSTA, 2000)
Estresse
Resposta fisiológica a determinada situação... de
estresse!
“um efeito ambiental sobre um indivíduo que coloca uma
sobrecarga sobre o seu sistema de controle e reduz sua
capacidade reprodutiva, envolve aumento na mortalidade e
insucesso no crescimento ou na reprodução”.
Estresse
Fisiologia do estresse
Resposta endócrina: liberando
inicialmente adrenalina e
noradrenalina e posteriormente
glicocorticóides
Necessitam de resposta
rápida: ação catabólica
Estresse
Alteração da resposta imune –
aumento da susceptibilidade à
doenças
Imunossupressão – processos infecciosos
Abordagens:
Dados clínicos relativos a indivíduos doentes;
Estudos experimentais e levantamentos que
comparam a incidência de doenças em diferentes
sistemas de manejo ou tratamentos;
Estudos da funcionalidade do sistema
imunológico de indivíduos sob diferentes
tratamentos.
Estresse
Lesões indicadoras de bem estar:
-lesões de pele
-prevalência de desordens do locomotor
- mastite e CCS no leite
-escore de condição corporal
-taxa de mortalidade mais elevada
-nível de limpeza do animal
-contagem de células no leite
-sinais comportamentais como tempo de
descanso, tempo de ruminação
Estereotipias - comportamento
Ligadas a manejo intensivo, isolamento social, privação de
movimento, ou superpopulação.
-movimento do corpo repetitivo lateral ou cranio-caudal
-Balançar cabeça ou cauda
-Virar os olhos em vitelos
-Enrolar a língua em animais confinados (leite ou corte)
-Lamber uns aos outros em bezerros
- lamber a si mesmo;
-sodomia em machos confinados
Como o clima afeta a produção animal?
TERMORREGULAÇÃO
Zona de conforto térmico
Máxima produção
Zona termoneutra
Mecanismos de troca de calor
Temperatura crítica superior
Queda na produção
Comprometimento sanitário
Baixos índices reprodutivos
Instalações
 Pecuária de corte no Brasil
A pasto
Confinamento
Discriminação A pasto Em confinamento
Manutenção do gado
N. De cabeças 165 milhões 3 milhões
N. De dias/ ano 365 90
% do rebanho mantido 99,55% 0,45%
Produção de carne
N. De cabeças abatidas 42 milhões 3 milhões
Produção total em
arrobas
650 milhões 15 milhões
% da produção total 97,75% 2,25%
Fonte: IBGE (2006), Pires (2010)
Instalações
 A pasto
- 1 cabeça/hectare
-Divisões de pastagem
a cada 50 há (cercas)
-Rede hidráulica
- Corredores de manejo
- Estradas
- Bebedouros
- Cocho para sal
R$ 170,00 / bovino
 Confinamento
- Piquetes de confinamento
- Cochos
- Bebedouros
- Rede hidráulica
R$ 100,00 - 150,00 / bovino
Fonte: Pires (2010)
Instalações
Objetivo das instalações:
Contenção dos animais
Manejo
Fornecimento de água
Suplementação
Alimentação
Armazenamento de insumos
Preparo de suplementos e alimentos
Conforto
Fonte: Pires (2010)
Instalações destinadas a: Sistema de produção
PASTO CONFINAMENTO
Contenção e alojamento Cercas
Porteiras
Corredores
Divisão de Pastagens
Piquetes de confinamento
Porteiras
Corredores
Manejo Curral de manejo
Redondel
Curral de manejo
Fornecimento de água Aguadas naturais
Cacimbas
Captação da água
Reservatório de água
Bebedouros
Bebedouros
Captação de água
Reservatório de água
Suplementação e alimentação Cochos de sal
Cocho de concentrado
Cocho de volumoso
Cochos para bezerros mamando
Cochos de ração total
Armazenamento de insumos Depósito de suplementos e ração e
fertilizantes
Silos de volumosos
Depósito de suplementos e ração e
fertilizantes
Preparo de suplementos e
alimentos
Fábrica de sal mineral e
suplementos
Moagem de grãos
Fábrica de rações
Conforto Sombra
Quebra vento
Sombra
Quebra vento
Morrote
Sistema de aspersão de água
(anti-poeira)
Instalações
 Cercas
Arame Farpado Arame Liso Cerca elétrica
Própria para relevo Acidentado Plano a ondulado Plano a ondulado
Altura da cerca 1,3 a 1,5 m 1,3 a 1,5 m 0,8 a 1,5m
N. De fios 4 a 6 4 a 6 1 a 3
Espaçamento entre
lascas
2 a 3 m 4 a 16 m 15 a 30 m
Espaçamento entre
esticadores
100 a 200 m 250 a 500 m 250 a 500 m
N. De lascas/Km 330 a 500 m 60 a 250 m 250 a 500 m
N. De
esticadores/Km
6 a 10 3 a 5 3 a 5
Custo (R$/Km) aprox. 6000,00 aprox. 5000,00 aprox. 2000,00
Instalações
 Porteiras
De acesso aos pastos
Madeira
Tubo metálico
Arame
2 a 6 metros - > 3,5m divididas em 2 folhas
Grande fluxo de bovinos – estender 2 lances de tábuas
para cada lado (REBATEDORES – 3 ou 4 tábuas a cada
lance de 2 m)
Instalações
 Corredores
ESTRATÉGICA
Eficiência
no fluxo do gado
No fluxo de insumos (sal mineral, adubos,
suplementos, etc)
Deslocamento dos vaqueiros
Roteiro gerencial
 Agilidade na movimentação do gado e no circuito de
distribuição do sal e suplementos
Instalações
 Corredores
Largura
6 a 12m – manejo de animais
4m – deslocamento internos para insumos
Corredor central
Porteiras X mata-burros
Instalações
Pizza Corredor
Divisões mais uniformes Piquetes com formato retangular – facilita adubação
Mais fácil Cuidado com o corredor – manutenção e controle de
erosão
Menor uso de cercas Maior metragem de cercas
Menor manutenção Construção da cerca com mais isoladores e conexões –
maior manutenção
Indicados em propriedades com
captação e distribuição de água
Indicado quando há acesso a aguadas naturais
 Divisão de pastagens
Instalações
 Manejo
Curral de manejo
Permite procedimentos obrigatórios
Muito variável
Dimensionamento
• Dependente do tamanho dos lotes que serão
manejados – evitar sub e superdimensionamento
Localização central e de fácil acesso aos caminhões
Alto, com bom escoamento de água do centro
para as laterais
Gado caminhar na horizontal ou leve aclive
Eixo no sentido leste - oeste
Instalações
 Repartições
Estocar gado
100 a 400 m2 cada
1 ou 2 maiores
3 a 6 menores
2,5 m2 por cabeça
1,0 m2 /cabeça – bezerro e garrote
1,5 m2 /cabeça – vacas e bois
2,0 m2 /cabeça - vaca parida com bezerro ao pé
Soma das repartições dividido por 2,5 = n. de
cabeças
Instalações
 Pré seringa
 Dá acesso à seringa –
podem ter porteiros de
canto para apartação
de bovinos
Seringa
 Totalmente vedada –
laterais sem frestas
Bovinos visualizam a
única saída para o brete
Meia lua: empurram os
bovinos em direção ao
brete
Instalações
 Brete
 Contenção coletiva dos
animais
Largura: 0,6 a 1 m
Altura: 1,6 a 1,7 m
 Normalmente fechado, tábuas
espessas
 Manejo por cima
 Plataformas laterais (ou lado
esquerdo), com 1 m de altura
 Se vazado: sem plataformas
Instalações
 Tronco
Balança
 Indispensável
 Tronco balança
Instalações
Apartadores
 Apartadores de canto de curral
 Porteiras de apartação na saída do tronco e na saída da
balança
 Ovo de apartação
Instalações
Embarcador
 Extensão do conjunto brete-tronco-balança
 0,8 a 1,0 m de largura, cercado de tábuas
 Altura de 1,8 a 2,0 m
 4 m de rampa e 2 m de piso na horizontal (ao final)
 Evitar contusões e hematomas
Cobertura do curral
 6m de largura
 Extensão
 Pé direito: 3m
Instalações
Remangas
 Áreas de depósito de gado, externas ao curral
 Bovinos se acomodam com mais espaço e não
pressionam as cercas
 Lotes de pernoite
 Manejo de número maior de animais
 Bebedouros
Instalações
Curral anti-estresse
 Estruturas de manejo são curvas – facilita o fluxo de
bovinos sendo trabalhados
 Seringa em meia-lua, com porteira de 4m – emurra os
bovinos para o brete
 Brete em curva – raio de 3 a 5 m – reduz o
“deslocamento de ré”
 Embarcador com rampa em curva
Instalações
Currais
 Podem ser de tábuas, cordoalhas ou concreto
 Porteiras de 2 a 3m
 Mínimo de 4 repartições
Rebanhos de cria Rebanhos de recria/engorda
Tronco de contenção que permita o manejo
reprodutivo das vacas (palpação / IA)
Tronco mais simples
Lotes de 300 – 350 vacas paridas (máximo) Apartador de canto, boas opções de
apartação
Porteiras de apartação eficientes – bezerros Possibilidade de trabalhar com lotes maiores
Repartição para pousio dos bezerros -
bebedouros
Instalações
 Fornecimento de água
 Aguadas naturais
 Limitações ambientais – destruição de nascentes,
erosão, assoreamento
 1 UA – 30 a 40 litros de água / dia
Captação e distribuição de água
 Gravidade
 Bombeamento para reservatório e distribuição
 Reservatórios – adequar ao consumo
Instalações
 Consumo de água
 70% - horas quentes do dia – das 11 as 15 hs
 Estoque no sistema reservatório + bebedouro: volume
de 2 dias de consumo
 Sistema extensivo: 5 cm/cabeça
 Sistema rotacionado: 2 a 3 cm / cabeça
Instalações
 Suplementação
 Fornecida em cochos
Tipo de
suplemento
Consumo
(g/Kg PV/dia)
Testada de
cocho
(cm/cabeça)
Inclusão de
sal comum
Inclusão de
grãos e
farelos
Pastejo
contínuo
Pastejo
Rotacionado
Sal
Mineralizado
0,25-0,35 5,0 3,0 30 a 60% 0 a 5%
Sal + Uréia 0,30 – 0,40 5,0 3,0 30 a 50% 0 a 5%
Sal Protéico 1,00 – 2,00 7,0 5,0 10 a 15% 40 a 50%
Sal
Energético
2,00 – 4,00 15,0 10,0 6 a 10% 60 a 75%
Instalações
 Cochos - SAL
Acesso pelos 2 lados
25 a 30 cm de largura
20 a 25 cm de
profundidade
50 a 70 cm de altura do
solo
Coberto
Elevado, piso com
cascalho fino
Instalações
Capacidade
 50-60 Kg de sal mineral
por metro
 40-50 Kg de sal
protéico por metro
Instalações
Para produtos com uréia:
inclinados e com furos na
extremidade mais baixa
Instalações
 Concentrado
Semiconfinamento
1 – 1,2% do PV
Geralmente dividido
em 2 tratos diários
Consumo simultâneo por todos os animais – 40 cm
de testa de cocho por animal
Normalmente descobertos
(consumo rápido; período seco)
Instalações
Madeira, concreto, bombonas
Instalações
 Cochos
 Volumoso
Parcial ou total
60 cm de largura e 40
cm de testada de cocho
por UA
Instalações
1 a 15 gr/Kg de PV
Próximo ao cocho de sal
das vacas
Cercado
Limitado à entrada de
bezerros
Para bezerros mamando
Instalações
30 a 40 cm de largura
40 -50 cm de altura do solo
5 a 10 cm de testada por cabeça
Justifica?
Para bezerros mamando
Instalações
 Armazenamento de insumos
 Principalmente sal mineral
Fertilizantes
Medicamentos
Defensivos químicos
Corrosivos
Produto Densidade (Kg/m3) Na pilha de sacaria de 2,0
m de altura (Kg/m2)
Sal mineralizado, sal com
uréia
900 – 1000 1.900
Sal proteinado 550 – 650 1.200
Suplemento protéico
energético
500 – 600 1.100
Ração farelada 400 - 550 950
Instalações
 Depósito para sal mineral
 EXCLUSIVO
 Fechado
 Controle de roedores –
limpeza e organização!
 Telhado vedado
 Arejado
 Distante do solo –
estrados
 Distante pelo menos 50
cm das paredes e de
outras pilhas
Usar os mais velhos primeir
Fazer estimativa de
consumo para previsão de
estocagem
Instalações
 Depósito para fertilizantes
 Aberto
 Afastado das paredes e do solo
 Densidade: 1300 a 1600 Kg/m3
 Depósito para óleo diesel
 Normas ambientais
 Retenção para vazamentos
 Caixa de retenção (areia)
Instalações
Conforto
 Sombra
 Árvores nativas
 Plantio de árvores
 Sombreamento artificial (ripados e telas de sombreamento
 1,5 a 2,0 m2 por cabeça – pastagem
 Próximo à aguada e ao cocho de sal
 Sombrite: 70% de sombra, 2,5 m de altura do solo
Confinamento
 Algumas considerações
 Localização estratégica
 Uso intensivo de insumos
 Controle rotineiro do desempenho
 Necessidade de água em volume e qualidade
adequados
 Energia elétrica
Confinamento
 Estruturas
 Pátio de manejo
 Currais de confinamento
 Área de produção de volumosos
 Silo de volumosos (área de armazenamento)
 Captação de água
Confinamento
 Pátio de operações
 Próximo aos currais de confinamento
 Diminui o tempo de manejo e o estresse dos animais
 Reduz custo de transporte de insumos
 Área dos currais de confinamento
 Variável
 15 a 60 m2 (incluindo currais e corredores de manejo)
 Declividade de 3 a 5%
 Solo com boa drenagem
Confinamento
 Água
 40 litros de água / boi / dia
Confinamento
 Currais de confinamento
 8 a 15 m2 até 60 m2 por cabeça
 Declividade mínima de 3% - única forma de escoamento
da água da chuva
 Evitar a formação de barro
 Montes de terra batida no centro de cada curral – local
seco para os animais deitarem
 Se no período chuvoso (confinamento o ano todo) –
currais concretados e cocho coberto – 5m2 por animal
 Concreto para piso (7 a 10 cm de espessura) –
investimento de R$ 80,00 a 100,00 por cabeça)
Confinamento
 Linhas de cocho
 Parte mais alta dos currais
 Evitar a formação de lama em ambos os lados
 Declividade de mín 0,3 e máx 3%
 Ração mal homogeneizada: 50 cm de frente de
cocho/cabeça
 Bom manejo de ração e homogeneização dos lotes: 35
cm de frente de cocho
 Tamanho do lote
 Usual: 100 animais
Confinamento
 Tipos de cocho
 Pré moldado de concreto: mais fácil instalação,
manutenção e limpeza
 Alvenaria, madeira, bombonas, etc
 60 – 70 cm de boca
 Altura de 50 cm do piso
 Altura externa (da distribuição) mais alta: evita
desperdício
 Faixa interna: concretada ou cascalhada
 Manutenção das estradas da faixa externa
Confinamento
 Corredores de manejo
 8 a 10 metros de largura
Confinamento
 Bebedouros
 Água: tão ou mais importante que o fornecimento de
ração
 Consumo varia de acordo com a umidade da ração – 35-
40 litros/animal/dia. Projeto: considerar 50 litros
 Pico de consumo: de 11 às 15 horas
 Bebedouros – atende a 200 animais
 Boia de vazão
 Reservatório: 2 a 3 dias de consumo
 2 cm de frente de bebedouro por boi confinado.
Confinamento
 Curral de manejo
 Bom curral
 Pesagem, marcações, apartação
 Até 100 metros – sem problemas
 Manter em bom estado estradas e corredores
 Pessoal treinado e em número suficiente
Confinamento
 Conforto
Sombra
 Recomendável
 Renques de árvores
entre currais de
confinamento
 2m2 de sombra/boi
 Se a testada de
cocho for < 50 cm
por animal, instalar
no fundo do piquete
e não sobre o cocho
Confinamento
 Conforto
 Morrotes
Permite que os bois deitem, mesmo em época de
chuva, em área seca
1,0 – 1,5m de altura
15m2 por boi confinado
Água deve escoar
Confinamento
 Aspersão
Evita problemas respiratórios nos bovinos
Boa resposta nos animais precoce e superprecoce
Melhora o ambiente para tratadores
R$ 10,00 a 15,00 por boi confinado
Quantidade de água: 5 a
10 mm, de 3 – 5 dias
Molhar 50 a 60% da área
do curral
Conclusões
Avaliar, em toda situação, o custo benefício
Fazer dever de casa – garante:
Mesmo tecnologias e sistemas de produção simplificados têm
regras e padrões – é possível garantir bem estar animal,
produtividade e qualidade !
 Saúde animal
 Bem estar animal
 Qualidade do produto final
 Rentabilidade
22
fernandaferreira@embrapa.br

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Bem-estar animal em instalações rurais

  • 1. BEM ESTAR ANIMAL e INSTALAÇÕES RURAIS Fernanda Carolina Ferreira Médica Veterinária Embrapa Rondônia
  • 2. Animal livre de doenças (saudável) Animal bem alimentado
  • 3. O que é bem estar animal? Estados naturais, mentais e físicos: referem-se à saúde física, mental e à capacidade dos animais de agir naturalmente. As cinco liberdades: livre de fome e de sede, do medo e da angústia, do desconforto, da dor e ter condições para expressar o seu comportamento natural. Atendimento às necessidades: exigência da biologia do animal para obter recursos ou respostas particulares a um estímulo corporal ou ambiental específico.
  • 4. Por que devemos ter em mente o bem estar dos animais de produção?  Tem efeito sobre a saúde dos animais  Tem efeito sobre a eficiência produtiva  Tem efeito sobre a qualidade dos produtos  É uma demanda da sociedade
  • 5. A sensciência ou sensitividade animal Consciência do ambiente ao seu redor; Dimensão emocional; Consciência do que está acontecendo com eles; Capacidade de aprender por experiência; Consciência de sensações corporais: dor, fome, calor, frio, etc. Consciência de suas relações com outros animais; Capacidade de escolher entre diferentes animais, objetos e situações. (EC, 1997)
  • 6. A demanda por bem estar animal Pouco conhecimento da sociedade em relação aos sistemas produtivos Informação e poder aquisitivo – aumento na demanda por bem estar animal  Melhoria da atuação de profissionais e produtores – investimento em pesquisa – grupos nacionais, realidade nacional / regional
  • 7. Reações à demanda por bem estar animal Negativa • Pouco embasamento científico sobre o tema • “se o animal está produzindo, está bem” Neutra • Nenhuma ação é apresentada, não há engajamento • Dificulta a busca por estratégias inovadoras para a resolução das questões de bem estar animal • BR: refém do conhecimento técnico estrangeiro e de suas decisões  Pró-ativa • Condução consciente do processo • Busca por soluções adequadas
  • 8. Ciência e bem estar animal Indicadores de bem estar animal Fisiológicos Comportamentais Saúde Produtivos
  • 9. Quais os principais fatores que afetam o bem estar animal?  Ambiência (instalações)  Clima  Manejo Estado de nutrição e saúde Manejo pré abate – fazenda e frigorífico Transporte
  • 10. Ambiência “é o espaço constituído por um meio físico e, ao mesmo tempo, por um meio psicológico preparado para o exercício das atividades dos animais que nele vivem” (PARANHOS DA COSTA, 2000)
  • 11. Estresse Resposta fisiológica a determinada situação... de estresse! “um efeito ambiental sobre um indivíduo que coloca uma sobrecarga sobre o seu sistema de controle e reduz sua capacidade reprodutiva, envolve aumento na mortalidade e insucesso no crescimento ou na reprodução”.
  • 12. Estresse Fisiologia do estresse Resposta endócrina: liberando inicialmente adrenalina e noradrenalina e posteriormente glicocorticóides Necessitam de resposta rápida: ação catabólica
  • 13. Estresse Alteração da resposta imune – aumento da susceptibilidade à doenças Imunossupressão – processos infecciosos Abordagens: Dados clínicos relativos a indivíduos doentes; Estudos experimentais e levantamentos que comparam a incidência de doenças em diferentes sistemas de manejo ou tratamentos; Estudos da funcionalidade do sistema imunológico de indivíduos sob diferentes tratamentos.
  • 14. Estresse Lesões indicadoras de bem estar: -lesões de pele -prevalência de desordens do locomotor - mastite e CCS no leite -escore de condição corporal -taxa de mortalidade mais elevada -nível de limpeza do animal -contagem de células no leite -sinais comportamentais como tempo de descanso, tempo de ruminação
  • 15. Estereotipias - comportamento Ligadas a manejo intensivo, isolamento social, privação de movimento, ou superpopulação. -movimento do corpo repetitivo lateral ou cranio-caudal -Balançar cabeça ou cauda -Virar os olhos em vitelos -Enrolar a língua em animais confinados (leite ou corte) -Lamber uns aos outros em bezerros - lamber a si mesmo; -sodomia em machos confinados
  • 16. Como o clima afeta a produção animal? TERMORREGULAÇÃO Zona de conforto térmico Máxima produção Zona termoneutra Mecanismos de troca de calor Temperatura crítica superior Queda na produção Comprometimento sanitário Baixos índices reprodutivos
  • 17.
  • 18. Instalações  Pecuária de corte no Brasil A pasto Confinamento Discriminação A pasto Em confinamento Manutenção do gado N. De cabeças 165 milhões 3 milhões N. De dias/ ano 365 90 % do rebanho mantido 99,55% 0,45% Produção de carne N. De cabeças abatidas 42 milhões 3 milhões Produção total em arrobas 650 milhões 15 milhões % da produção total 97,75% 2,25% Fonte: IBGE (2006), Pires (2010)
  • 19. Instalações  A pasto - 1 cabeça/hectare -Divisões de pastagem a cada 50 há (cercas) -Rede hidráulica - Corredores de manejo - Estradas - Bebedouros - Cocho para sal R$ 170,00 / bovino  Confinamento - Piquetes de confinamento - Cochos - Bebedouros - Rede hidráulica R$ 100,00 - 150,00 / bovino Fonte: Pires (2010)
  • 20. Instalações Objetivo das instalações: Contenção dos animais Manejo Fornecimento de água Suplementação Alimentação Armazenamento de insumos Preparo de suplementos e alimentos Conforto Fonte: Pires (2010)
  • 21. Instalações destinadas a: Sistema de produção PASTO CONFINAMENTO Contenção e alojamento Cercas Porteiras Corredores Divisão de Pastagens Piquetes de confinamento Porteiras Corredores Manejo Curral de manejo Redondel Curral de manejo Fornecimento de água Aguadas naturais Cacimbas Captação da água Reservatório de água Bebedouros Bebedouros Captação de água Reservatório de água Suplementação e alimentação Cochos de sal Cocho de concentrado Cocho de volumoso Cochos para bezerros mamando Cochos de ração total Armazenamento de insumos Depósito de suplementos e ração e fertilizantes Silos de volumosos Depósito de suplementos e ração e fertilizantes Preparo de suplementos e alimentos Fábrica de sal mineral e suplementos Moagem de grãos Fábrica de rações Conforto Sombra Quebra vento Sombra Quebra vento Morrote Sistema de aspersão de água (anti-poeira)
  • 22. Instalações  Cercas Arame Farpado Arame Liso Cerca elétrica Própria para relevo Acidentado Plano a ondulado Plano a ondulado Altura da cerca 1,3 a 1,5 m 1,3 a 1,5 m 0,8 a 1,5m N. De fios 4 a 6 4 a 6 1 a 3 Espaçamento entre lascas 2 a 3 m 4 a 16 m 15 a 30 m Espaçamento entre esticadores 100 a 200 m 250 a 500 m 250 a 500 m N. De lascas/Km 330 a 500 m 60 a 250 m 250 a 500 m N. De esticadores/Km 6 a 10 3 a 5 3 a 5 Custo (R$/Km) aprox. 6000,00 aprox. 5000,00 aprox. 2000,00
  • 23. Instalações  Porteiras De acesso aos pastos Madeira Tubo metálico Arame 2 a 6 metros - > 3,5m divididas em 2 folhas Grande fluxo de bovinos – estender 2 lances de tábuas para cada lado (REBATEDORES – 3 ou 4 tábuas a cada lance de 2 m)
  • 24. Instalações  Corredores ESTRATÉGICA Eficiência no fluxo do gado No fluxo de insumos (sal mineral, adubos, suplementos, etc) Deslocamento dos vaqueiros Roteiro gerencial  Agilidade na movimentação do gado e no circuito de distribuição do sal e suplementos
  • 25. Instalações  Corredores Largura 6 a 12m – manejo de animais 4m – deslocamento internos para insumos Corredor central Porteiras X mata-burros
  • 26. Instalações Pizza Corredor Divisões mais uniformes Piquetes com formato retangular – facilita adubação Mais fácil Cuidado com o corredor – manutenção e controle de erosão Menor uso de cercas Maior metragem de cercas Menor manutenção Construção da cerca com mais isoladores e conexões – maior manutenção Indicados em propriedades com captação e distribuição de água Indicado quando há acesso a aguadas naturais  Divisão de pastagens
  • 27. Instalações  Manejo Curral de manejo Permite procedimentos obrigatórios Muito variável Dimensionamento • Dependente do tamanho dos lotes que serão manejados – evitar sub e superdimensionamento Localização central e de fácil acesso aos caminhões Alto, com bom escoamento de água do centro para as laterais Gado caminhar na horizontal ou leve aclive Eixo no sentido leste - oeste
  • 28. Instalações  Repartições Estocar gado 100 a 400 m2 cada 1 ou 2 maiores 3 a 6 menores 2,5 m2 por cabeça 1,0 m2 /cabeça – bezerro e garrote 1,5 m2 /cabeça – vacas e bois 2,0 m2 /cabeça - vaca parida com bezerro ao pé Soma das repartições dividido por 2,5 = n. de cabeças
  • 29. Instalações  Pré seringa  Dá acesso à seringa – podem ter porteiros de canto para apartação de bovinos Seringa  Totalmente vedada – laterais sem frestas Bovinos visualizam a única saída para o brete Meia lua: empurram os bovinos em direção ao brete
  • 30. Instalações  Brete  Contenção coletiva dos animais Largura: 0,6 a 1 m Altura: 1,6 a 1,7 m  Normalmente fechado, tábuas espessas  Manejo por cima  Plataformas laterais (ou lado esquerdo), com 1 m de altura  Se vazado: sem plataformas
  • 32. Instalações Apartadores  Apartadores de canto de curral  Porteiras de apartação na saída do tronco e na saída da balança  Ovo de apartação
  • 33. Instalações Embarcador  Extensão do conjunto brete-tronco-balança  0,8 a 1,0 m de largura, cercado de tábuas  Altura de 1,8 a 2,0 m  4 m de rampa e 2 m de piso na horizontal (ao final)  Evitar contusões e hematomas Cobertura do curral  6m de largura  Extensão  Pé direito: 3m
  • 34. Instalações Remangas  Áreas de depósito de gado, externas ao curral  Bovinos se acomodam com mais espaço e não pressionam as cercas  Lotes de pernoite  Manejo de número maior de animais  Bebedouros
  • 35. Instalações Curral anti-estresse  Estruturas de manejo são curvas – facilita o fluxo de bovinos sendo trabalhados  Seringa em meia-lua, com porteira de 4m – emurra os bovinos para o brete  Brete em curva – raio de 3 a 5 m – reduz o “deslocamento de ré”  Embarcador com rampa em curva
  • 36.
  • 37.
  • 38. Instalações Currais  Podem ser de tábuas, cordoalhas ou concreto  Porteiras de 2 a 3m  Mínimo de 4 repartições Rebanhos de cria Rebanhos de recria/engorda Tronco de contenção que permita o manejo reprodutivo das vacas (palpação / IA) Tronco mais simples Lotes de 300 – 350 vacas paridas (máximo) Apartador de canto, boas opções de apartação Porteiras de apartação eficientes – bezerros Possibilidade de trabalhar com lotes maiores Repartição para pousio dos bezerros - bebedouros
  • 39. Instalações  Fornecimento de água  Aguadas naturais  Limitações ambientais – destruição de nascentes, erosão, assoreamento  1 UA – 30 a 40 litros de água / dia Captação e distribuição de água  Gravidade  Bombeamento para reservatório e distribuição  Reservatórios – adequar ao consumo
  • 40. Instalações  Consumo de água  70% - horas quentes do dia – das 11 as 15 hs  Estoque no sistema reservatório + bebedouro: volume de 2 dias de consumo  Sistema extensivo: 5 cm/cabeça  Sistema rotacionado: 2 a 3 cm / cabeça
  • 41. Instalações  Suplementação  Fornecida em cochos Tipo de suplemento Consumo (g/Kg PV/dia) Testada de cocho (cm/cabeça) Inclusão de sal comum Inclusão de grãos e farelos Pastejo contínuo Pastejo Rotacionado Sal Mineralizado 0,25-0,35 5,0 3,0 30 a 60% 0 a 5% Sal + Uréia 0,30 – 0,40 5,0 3,0 30 a 50% 0 a 5% Sal Protéico 1,00 – 2,00 7,0 5,0 10 a 15% 40 a 50% Sal Energético 2,00 – 4,00 15,0 10,0 6 a 10% 60 a 75%
  • 42. Instalações  Cochos - SAL Acesso pelos 2 lados 25 a 30 cm de largura 20 a 25 cm de profundidade 50 a 70 cm de altura do solo Coberto Elevado, piso com cascalho fino
  • 43.
  • 44. Instalações Capacidade  50-60 Kg de sal mineral por metro  40-50 Kg de sal protéico por metro
  • 45. Instalações Para produtos com uréia: inclinados e com furos na extremidade mais baixa
  • 46. Instalações  Concentrado Semiconfinamento 1 – 1,2% do PV Geralmente dividido em 2 tratos diários Consumo simultâneo por todos os animais – 40 cm de testa de cocho por animal Normalmente descobertos (consumo rápido; período seco)
  • 48. Instalações  Cochos  Volumoso Parcial ou total 60 cm de largura e 40 cm de testada de cocho por UA
  • 49. Instalações 1 a 15 gr/Kg de PV Próximo ao cocho de sal das vacas Cercado Limitado à entrada de bezerros Para bezerros mamando
  • 50. Instalações 30 a 40 cm de largura 40 -50 cm de altura do solo 5 a 10 cm de testada por cabeça Justifica? Para bezerros mamando
  • 51. Instalações  Armazenamento de insumos  Principalmente sal mineral Fertilizantes Medicamentos Defensivos químicos Corrosivos Produto Densidade (Kg/m3) Na pilha de sacaria de 2,0 m de altura (Kg/m2) Sal mineralizado, sal com uréia 900 – 1000 1.900 Sal proteinado 550 – 650 1.200 Suplemento protéico energético 500 – 600 1.100 Ração farelada 400 - 550 950
  • 52. Instalações  Depósito para sal mineral  EXCLUSIVO  Fechado  Controle de roedores – limpeza e organização!  Telhado vedado  Arejado  Distante do solo – estrados  Distante pelo menos 50 cm das paredes e de outras pilhas Usar os mais velhos primeir Fazer estimativa de consumo para previsão de estocagem
  • 53. Instalações  Depósito para fertilizantes  Aberto  Afastado das paredes e do solo  Densidade: 1300 a 1600 Kg/m3  Depósito para óleo diesel  Normas ambientais  Retenção para vazamentos  Caixa de retenção (areia)
  • 55. Conforto  Sombra  Árvores nativas  Plantio de árvores  Sombreamento artificial (ripados e telas de sombreamento  1,5 a 2,0 m2 por cabeça – pastagem  Próximo à aguada e ao cocho de sal  Sombrite: 70% de sombra, 2,5 m de altura do solo
  • 56. Confinamento  Algumas considerações  Localização estratégica  Uso intensivo de insumos  Controle rotineiro do desempenho  Necessidade de água em volume e qualidade adequados  Energia elétrica
  • 57. Confinamento  Estruturas  Pátio de manejo  Currais de confinamento  Área de produção de volumosos  Silo de volumosos (área de armazenamento)  Captação de água
  • 58. Confinamento  Pátio de operações  Próximo aos currais de confinamento  Diminui o tempo de manejo e o estresse dos animais  Reduz custo de transporte de insumos  Área dos currais de confinamento  Variável  15 a 60 m2 (incluindo currais e corredores de manejo)  Declividade de 3 a 5%  Solo com boa drenagem
  • 59. Confinamento  Água  40 litros de água / boi / dia
  • 60. Confinamento  Currais de confinamento  8 a 15 m2 até 60 m2 por cabeça  Declividade mínima de 3% - única forma de escoamento da água da chuva  Evitar a formação de barro  Montes de terra batida no centro de cada curral – local seco para os animais deitarem  Se no período chuvoso (confinamento o ano todo) – currais concretados e cocho coberto – 5m2 por animal  Concreto para piso (7 a 10 cm de espessura) – investimento de R$ 80,00 a 100,00 por cabeça)
  • 61. Confinamento  Linhas de cocho  Parte mais alta dos currais  Evitar a formação de lama em ambos os lados  Declividade de mín 0,3 e máx 3%  Ração mal homogeneizada: 50 cm de frente de cocho/cabeça  Bom manejo de ração e homogeneização dos lotes: 35 cm de frente de cocho  Tamanho do lote  Usual: 100 animais
  • 62. Confinamento  Tipos de cocho  Pré moldado de concreto: mais fácil instalação, manutenção e limpeza  Alvenaria, madeira, bombonas, etc  60 – 70 cm de boca  Altura de 50 cm do piso  Altura externa (da distribuição) mais alta: evita desperdício  Faixa interna: concretada ou cascalhada  Manutenção das estradas da faixa externa
  • 63.
  • 64. Confinamento  Corredores de manejo  8 a 10 metros de largura
  • 65. Confinamento  Bebedouros  Água: tão ou mais importante que o fornecimento de ração  Consumo varia de acordo com a umidade da ração – 35- 40 litros/animal/dia. Projeto: considerar 50 litros  Pico de consumo: de 11 às 15 horas  Bebedouros – atende a 200 animais  Boia de vazão  Reservatório: 2 a 3 dias de consumo  2 cm de frente de bebedouro por boi confinado.
  • 66. Confinamento  Curral de manejo  Bom curral  Pesagem, marcações, apartação  Até 100 metros – sem problemas  Manter em bom estado estradas e corredores  Pessoal treinado e em número suficiente
  • 67. Confinamento  Conforto Sombra  Recomendável  Renques de árvores entre currais de confinamento  2m2 de sombra/boi  Se a testada de cocho for < 50 cm por animal, instalar no fundo do piquete e não sobre o cocho
  • 68. Confinamento  Conforto  Morrotes Permite que os bois deitem, mesmo em época de chuva, em área seca 1,0 – 1,5m de altura 15m2 por boi confinado Água deve escoar
  • 69. Confinamento  Aspersão Evita problemas respiratórios nos bovinos Boa resposta nos animais precoce e superprecoce Melhora o ambiente para tratadores R$ 10,00 a 15,00 por boi confinado Quantidade de água: 5 a 10 mm, de 3 – 5 dias Molhar 50 a 60% da área do curral
  • 70. Conclusões Avaliar, em toda situação, o custo benefício Fazer dever de casa – garante: Mesmo tecnologias e sistemas de produção simplificados têm regras e padrões – é possível garantir bem estar animal, produtividade e qualidade !  Saúde animal  Bem estar animal  Qualidade do produto final  Rentabilidade 22