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Gases e
Eletrólitos
Claudio Roberto
Fred Aguiar
Lucas Carvalho
Marcos Paulo
Raqueline Marques
Ricardo Fontenele
Bioquímica Clínica
Prof.: Tiago Melo
O QUE SÃO
ELETRÓLITOS?
Eletrólito é um termo médico/científico para os sais,
especificamente os íons. O termo eletrólito significa que
um íon é carregado eletricamente e se move para um
eletrodo negativo ou positivo.
São substância que dissolvidas em água resultam em
soluções condutoras de eletricidade.
Na+
K+
Mg2+
Ca2+
HPO4-
CL-
HCO3-
IMPORTÂNCIA DOS
ELETRÓLITOS
• Os eletrólitos são importantes porque são o que
suas células, especialmente nervos, coração e
músculos, utilizam para manter as voltagens ao redor
das membranas celulares e para carregarem os
impulsos elétricos – impulsos dos nervos, contrações
musculares – através delas e para outras células.
FUNÇÕES DOS
ELETRÓLITOS
• Manter a pressão osmótica do plasma
• Regular a distribuição de água do organismo
• Manutenção do pH fisiológico
• Regular a função cardíaca e muscular
• Participa das reações de óxido-redução
• Participam como cofatores enzimáticos.
FUNÇÕES:
SÓDIO
Homeostase do
volume
sanguíneo
Equilíbrio
ácido-base
Contração
muscular
Condução do
impulso
nervoso
• O íon sódio é o principal eletrólito no líquido
extracelular do organismo. Possui função espacial na
manutenção do volume circundante e é essencial
para a absorção da glicose e pelo transporte de
varias substancias pelo intestino.
SÓDIO
Cloreto
Formação
de HCl no
estômago
Condução
do impulso
nervoso
• O cloro na forma de cloreto é controlado
metabolicamente como o sódio, sua regulação é
dependente principalmente do bom funcionamento
do rim. Esse íon contribui também na regulação da
pressão osmótica corporal, no transporte de gases e
na regulação ácido-base do organismo.
CLORO
Potássio
Transporte de glicose
para o interior da
célula
Realiza as mesma
funções que o Na+,
só que
intracelularmente
• É responsável por várias reações no organismo,
como por exemplo: transporte de O2, facilita a
conversão de glicose em glicogênio pelo fígado,
auxilia na contração muscular, regulação da pressão
arterial e do equilíbrio hídrico
POTÁSSIO
DISTRIBUIÇÃO DOS
ELETRÓLITOS
CLORO
• Regula o equilíbrio ácido-básico do sangue, além de
ajudar na eliminação dos metabólitos do organismo,
auxiliando o funcionamento do fígado.
• Auxilia na digestão, ajudando na flexibilidade do
organismo. Pode ser encontrado no Sal, alga e
azeitona.
2,4 g/dia
135 – 145 mEq/L no plasma
POTÁSSIO
• Associado ao sódio, regula o equilíbrio da água no
organismo e normaliza o ritmo do coração;
• Contribui para o raciocínio claro, enviando oxigênio
ao cérebro;
• Auxilia na eliminação das matérias inúteis do
organismo e na redução da pressão sanguínea.
3,8 – 5,5 mEq/L no plasma
3,51g/dia
SÓDIO
• É o principal eletrólito no LEC e no líquido intersticial;
• Não é produzido no organismo;
• Principal responsável pela condução de impulsos
nervosos;
• Sob forma ionizada, é um dos principais fatores de
regulação osmótica do sangue, plasma, fluidos
intercelulares e do equilíbrio ácido-base.
140 mEq/L no plasma
2 g/dia
DOENÇAS RELACIONADAS
AO EXCESSO OU CARÊNCIA
DE ELETRÓLITOS
HIPONATREMIA
• É consequência de baixos níveis de sódio no plasma
sanguíneo. < 135 mmol/L.
• Pode ser hipovolêmica, normovolêmica e hipervolêmica.
 Letargia
 Fraqueza
 Náuseas
 Cãimbras
 Confusão
Mental
 Convulsão
Hipovolêmica
Diurético tiazídico
Perda de líquido
hipotônico
Depleção de K
Deficiência de
aldosterona
Cetoacidose
diabética
Acidose tubular
renal
Normovolêmica
Retenção aguda
ou crônica de
água.
Doença renal
crônica
Deficiência de
glicocorticóides
Hipervolêmica
Insuficiência renal
Insuficiência
cardíaca congestiva
Estados
hipoprotéicos
HIPERNATREMIA
• É consequência de altos níveis de sódio no plasma
sanguíneo. >145 mmol/L.
• Pode ser com o sódio total diminuído, normal ou
aumentado. E provoca contração de todas as células.
 Fraqueza
 Confusão
Mental
 Náuseas
 Oligúria
 Irritabilidade
 Cãimbras
Na+ total
Desidratação e
Hipovolemia.
Na+ total
Iatrogenia e
Síndrome de
Cushing.
Na+ total
Diabetes Insípido.
HIPERKALEMIA
• É uma doença potencialmente letal por ser de difícil
diagnóstico clínico e não apresentar sintomas indicativos.
Pseudohiperpotassemia
Excesso de K+ exógeno
Redistribuição
Redução da
excreção de K+
Excesso de
K+ endógeno
HIPOKALEMIA
• É decorrente de uma redução dos níveis séricos de
potássio, inferiores a 3,5 mmol/L.
• Déficit na ingestão, perdas gastrintestinais, perdas renais,
incorporações celulares, desordens congênitas e alcalose
metabólicas são as possíveis causas. E são tratadas com
beta-adrenérgicos e diuréticos.
HIPERCLOREMIA
• É caracterizado por um nível de cloreto no sangue maior
que 107mEq/L . O excesso de cloreto desregula os níveis
de açúcar no sangue e o transporte de oxigênio.
• Hipertensão arterial, desidratação por diarreia e vômitos,
açúcar elevado no sangue, polidipsia, dispneia, astenia e
edema são sintomas.
 Acidose
Metabólica Desidratação
 Diabetes
 Insuficiência Renal
HIPOCLOREMIA
• É caracterizado por um nível de cloreto no
sangue menor que 97mEq/L . O cloro é essencial
para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e útil para
manter o equilíbrio ácido-básico.
• Suas causas são: perda de HCO3-, nefropatia,
insuficiência adrenal, alcalose metabólica.
• Sintomas: hiposmolaridade, espasmos musculares,
acidose metabólica, fraqueza muscular e desidratação.
HIPOMAGNESEMIA
• É uma deficiência nutricional caracterizada por níveis
sanguíneos de magnésio estão abaixo de 0,75
mmol/L. Geralmente é consequência de má-absorção
ou excesso de excreção causado por medicamento,
infecções ou doenças gastrointestinais.
• Alcoolismo, medicamentos, diarreia, transplante renal,
diabetes mellitus, perda renal de magnésio são as
causas.
HIPERMAGNESEMIA
• O excesso de magnésio (> 2.5 mEq/L) pode estar
associado à ingestão de antiácidos que contêm
magnésio e com a diminuição da capacidade dos rins
de excretar magnésio.
• Sintomas: incluem náuseas, fraqueza muscular, perda
de apetite, e taquicardia.
GASOMETRIA
ARTERIAL
A gasometria arterial é um exame invasivo que
mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e
o estado ácido básico.
Exame simples amplamente disponível e de baixo
custo.
GASOMETRIA
ARTERIAL
GASOMETRIA ARTERIAL
Utiliza o sangue retirado de uma artéria.
Punção Arterial com agulha e seringa.
Amostra analisada com gasômetro.
A avaliação do estado acido básico do
organismo é feito na prática clínica pela análise
de quatro parâmetros principais.
• pH
• Pco2
• Hco3
• Be
GASOMETRIA
ARTERIAL
EXAMES PARA DETECÇÃO
DE ALTERAÇÃO DOS
ELETRÓLITOS
Para diagnóstico de hiponatremia compreende a história
do paciente.
Os exames laboratoriais são osmolalidade urinária e sérica
( hiponatremia x pseudo-hiponatremia), concentração de
Na+ urinário, para alguns paciente é recomendado testes
de albumina, triglicerídeos e eletroforese proteica no soro.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
DA HIPONATREMIA
O diagnóstico baseia-se na concentração elevada do sódio
sérico, avaliações de eletrólitos e osmolalidade urinária
também são úteis para seu correto diagnóstico.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
DA HIPERNATREMIA
O diagnóstico baseia-se na história do paciente, análise de
medidas laboratoriais como o potássio urinário – valores
baixos <20 mmol/L e valores altos >40 mmol/L; sódio e
osmolalidade urinários por urina aleatória, sódio baixo <20
mmol/L e osmolalidade elevada >700 mOsm/Kg; potássio
urinário de 24 hr que avalia a perda de K+.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
DA HIPOTASSEMIA
O diagnóstico dá-se pela análise da ureia e creatina;
sódio e potássio urinário (<20 mmol/L baixa excreção);
perfil metabólico.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
DA HIPERPOTASSEMIA
Não exige cuidados especiais por parte do paciente, a
amostra pode ser o soro ou o plasma heparinizado sem
hemólise. A amostra deve ser separada o mais
rapidamente para não haver alterações no pH. Os
métodos: eletrodos íons-seletivo, enzimático (a-amilase
cloreto dependente).
Valores de referência: 8 – 16 mmol/L
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Gases e eletrólitos

  • 1. Gases e Eletrólitos Claudio Roberto Fred Aguiar Lucas Carvalho Marcos Paulo Raqueline Marques Ricardo Fontenele Bioquímica Clínica Prof.: Tiago Melo
  • 2. O QUE SÃO ELETRÓLITOS? Eletrólito é um termo médico/científico para os sais, especificamente os íons. O termo eletrólito significa que um íon é carregado eletricamente e se move para um eletrodo negativo ou positivo. São substância que dissolvidas em água resultam em soluções condutoras de eletricidade.
  • 4. IMPORTÂNCIA DOS ELETRÓLITOS • Os eletrólitos são importantes porque são o que suas células, especialmente nervos, coração e músculos, utilizam para manter as voltagens ao redor das membranas celulares e para carregarem os impulsos elétricos – impulsos dos nervos, contrações musculares – através delas e para outras células.
  • 5. FUNÇÕES DOS ELETRÓLITOS • Manter a pressão osmótica do plasma • Regular a distribuição de água do organismo • Manutenção do pH fisiológico • Regular a função cardíaca e muscular • Participa das reações de óxido-redução • Participam como cofatores enzimáticos.
  • 7. • O íon sódio é o principal eletrólito no líquido extracelular do organismo. Possui função espacial na manutenção do volume circundante e é essencial para a absorção da glicose e pelo transporte de varias substancias pelo intestino. SÓDIO
  • 9. • O cloro na forma de cloreto é controlado metabolicamente como o sódio, sua regulação é dependente principalmente do bom funcionamento do rim. Esse íon contribui também na regulação da pressão osmótica corporal, no transporte de gases e na regulação ácido-base do organismo. CLORO
  • 10. Potássio Transporte de glicose para o interior da célula Realiza as mesma funções que o Na+, só que intracelularmente
  • 11. • É responsável por várias reações no organismo, como por exemplo: transporte de O2, facilita a conversão de glicose em glicogênio pelo fígado, auxilia na contração muscular, regulação da pressão arterial e do equilíbrio hídrico POTÁSSIO
  • 13. CLORO • Regula o equilíbrio ácido-básico do sangue, além de ajudar na eliminação dos metabólitos do organismo, auxiliando o funcionamento do fígado. • Auxilia na digestão, ajudando na flexibilidade do organismo. Pode ser encontrado no Sal, alga e azeitona. 2,4 g/dia 135 – 145 mEq/L no plasma
  • 14. POTÁSSIO • Associado ao sódio, regula o equilíbrio da água no organismo e normaliza o ritmo do coração; • Contribui para o raciocínio claro, enviando oxigênio ao cérebro; • Auxilia na eliminação das matérias inúteis do organismo e na redução da pressão sanguínea. 3,8 – 5,5 mEq/L no plasma 3,51g/dia
  • 15. SÓDIO • É o principal eletrólito no LEC e no líquido intersticial; • Não é produzido no organismo; • Principal responsável pela condução de impulsos nervosos; • Sob forma ionizada, é um dos principais fatores de regulação osmótica do sangue, plasma, fluidos intercelulares e do equilíbrio ácido-base. 140 mEq/L no plasma 2 g/dia
  • 16. DOENÇAS RELACIONADAS AO EXCESSO OU CARÊNCIA DE ELETRÓLITOS
  • 17. HIPONATREMIA • É consequência de baixos níveis de sódio no plasma sanguíneo. < 135 mmol/L. • Pode ser hipovolêmica, normovolêmica e hipervolêmica.  Letargia  Fraqueza  Náuseas  Cãimbras  Confusão Mental  Convulsão
  • 18. Hipovolêmica Diurético tiazídico Perda de líquido hipotônico Depleção de K Deficiência de aldosterona Cetoacidose diabética Acidose tubular renal Normovolêmica Retenção aguda ou crônica de água. Doença renal crônica Deficiência de glicocorticóides Hipervolêmica Insuficiência renal Insuficiência cardíaca congestiva Estados hipoprotéicos
  • 19. HIPERNATREMIA • É consequência de altos níveis de sódio no plasma sanguíneo. >145 mmol/L. • Pode ser com o sódio total diminuído, normal ou aumentado. E provoca contração de todas as células.  Fraqueza  Confusão Mental  Náuseas  Oligúria  Irritabilidade  Cãimbras
  • 20. Na+ total Desidratação e Hipovolemia. Na+ total Iatrogenia e Síndrome de Cushing. Na+ total Diabetes Insípido.
  • 21. HIPERKALEMIA • É uma doença potencialmente letal por ser de difícil diagnóstico clínico e não apresentar sintomas indicativos. Pseudohiperpotassemia Excesso de K+ exógeno Redistribuição Redução da excreção de K+ Excesso de K+ endógeno
  • 22. HIPOKALEMIA • É decorrente de uma redução dos níveis séricos de potássio, inferiores a 3,5 mmol/L. • Déficit na ingestão, perdas gastrintestinais, perdas renais, incorporações celulares, desordens congênitas e alcalose metabólicas são as possíveis causas. E são tratadas com beta-adrenérgicos e diuréticos.
  • 23. HIPERCLOREMIA • É caracterizado por um nível de cloreto no sangue maior que 107mEq/L . O excesso de cloreto desregula os níveis de açúcar no sangue e o transporte de oxigênio. • Hipertensão arterial, desidratação por diarreia e vômitos, açúcar elevado no sangue, polidipsia, dispneia, astenia e edema são sintomas.  Acidose Metabólica Desidratação  Diabetes  Insuficiência Renal
  • 24. HIPOCLOREMIA • É caracterizado por um nível de cloreto no sangue menor que 97mEq/L . O cloro é essencial para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e útil para manter o equilíbrio ácido-básico. • Suas causas são: perda de HCO3-, nefropatia, insuficiência adrenal, alcalose metabólica. • Sintomas: hiposmolaridade, espasmos musculares, acidose metabólica, fraqueza muscular e desidratação.
  • 25. HIPOMAGNESEMIA • É uma deficiência nutricional caracterizada por níveis sanguíneos de magnésio estão abaixo de 0,75 mmol/L. Geralmente é consequência de má-absorção ou excesso de excreção causado por medicamento, infecções ou doenças gastrointestinais. • Alcoolismo, medicamentos, diarreia, transplante renal, diabetes mellitus, perda renal de magnésio são as causas.
  • 26. HIPERMAGNESEMIA • O excesso de magnésio (> 2.5 mEq/L) pode estar associado à ingestão de antiácidos que contêm magnésio e com a diminuição da capacidade dos rins de excretar magnésio. • Sintomas: incluem náuseas, fraqueza muscular, perda de apetite, e taquicardia.
  • 28. A gasometria arterial é um exame invasivo que mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e o estado ácido básico. Exame simples amplamente disponível e de baixo custo. GASOMETRIA ARTERIAL
  • 29. GASOMETRIA ARTERIAL Utiliza o sangue retirado de uma artéria. Punção Arterial com agulha e seringa. Amostra analisada com gasômetro.
  • 30. A avaliação do estado acido básico do organismo é feito na prática clínica pela análise de quatro parâmetros principais. • pH • Pco2 • Hco3 • Be GASOMETRIA ARTERIAL
  • 31. EXAMES PARA DETECÇÃO DE ALTERAÇÃO DOS ELETRÓLITOS
  • 32. Para diagnóstico de hiponatremia compreende a história do paciente. Os exames laboratoriais são osmolalidade urinária e sérica ( hiponatremia x pseudo-hiponatremia), concentração de Na+ urinário, para alguns paciente é recomendado testes de albumina, triglicerídeos e eletroforese proteica no soro. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA HIPONATREMIA
  • 33. O diagnóstico baseia-se na concentração elevada do sódio sérico, avaliações de eletrólitos e osmolalidade urinária também são úteis para seu correto diagnóstico. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA HIPERNATREMIA
  • 34. O diagnóstico baseia-se na história do paciente, análise de medidas laboratoriais como o potássio urinário – valores baixos <20 mmol/L e valores altos >40 mmol/L; sódio e osmolalidade urinários por urina aleatória, sódio baixo <20 mmol/L e osmolalidade elevada >700 mOsm/Kg; potássio urinário de 24 hr que avalia a perda de K+. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA HIPOTASSEMIA
  • 35. O diagnóstico dá-se pela análise da ureia e creatina; sódio e potássio urinário (<20 mmol/L baixa excreção); perfil metabólico. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA HIPERPOTASSEMIA
  • 36. Não exige cuidados especiais por parte do paciente, a amostra pode ser o soro ou o plasma heparinizado sem hemólise. A amostra deve ser separada o mais rapidamente para não haver alterações no pH. Os métodos: eletrodos íons-seletivo, enzimático (a-amilase cloreto dependente). Valores de referência: 8 – 16 mmol/L DETERMINAÇÃO DOS CLORETOS

Notas do Editor

  1.  anorexia, náusea, vômitos, letargia e fraqueza podem ocorrer. Os principais sintomas da  deficiência de Magnésio consistem em parestesia, cãimbras musculares, irritabilidade, diminuição da atenção e confusão mental, tremores e conculsões.