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EDUCAÇÃO,
CULTURA E
SOCIEDADE
“ESCRITOS DE EDUCAÇÃO”
POR PIERRE BOURDIEU
PROF. ME. RAFAEL C. LIMA
SÃO PAULO, 12 DE AGOSTO DE 2017.
PIERRE BOURDIEU
Nascido em 1º de agosto de 1930 numa pequena cidade francesa (Denguin), situada na Região do
Béarn (Departamento dos Pirineus-Atlânticos), onde seu pai ocupava o posto de funcionário da
agência de correios, Bourdieu se confrontou muito cedo com os obstáculos impostos aos jovens
das classes desfavorecidas para levar adiante seus estudos. Beneficiário de uma bolsa de
estudos, o jovem bearnês (cujo sotaque provocava riso entre os colegas) realizou seus estudos,
primeiramente, no Liceu de Pau (que marcou sua memória pela experiência vivida num 'edifício
fechado, com corredores desertos e com ecos assustadores, onde se debatia para afastar a
fatalidade de suas origens'), freqüentou em seguida o prestigioso Liceu Louis Le Grand em Paris
e, finalmente, a reputada Escola Normal Superior, destinada à formação da elite intelectual
francesa.
O legado sociológico de Bourdieu
no Brasil
A Distinção: crítica
social do
julgamento
A Economia das
trocas simbólicas
O Poder simbólico
Para uma sociologia
da ciência
A Miséria do mundo
Escritos sobre
educação
Razões práticas –
sobre a teoria da
ação
Questões de
sociologia
O campo
econômico
O campo científico
Lições de aula Coisas ditas Sobre a televisão As regras da arte
Método científico e hierarquia social dos objetos
Objetos legítimos, legitimáveis ou indignos.
1
Alguns pontos de
partida para Bourdieu
estão na censura do
natural, dos objetos
legítimos, legitimáveis
ou indignos. A
hierarquia dos objetos
legítimos, legitimáveis
ou indignos é alvo de
censura cujo campo está
mal afirmado com
2
O que realmente é? O
que eu atribuo valor?
Segundo o grau de
legitimidade e segundo
o grau de prestígio no
interior dos limites da
definição.
3
A oposição entre
consagração, que
podem ser considerados
de vanguarda ou
heréticos, “[...] tentar
impor uma nova
definição dos objetos
legítimos, manifesta a
polarização [...]”.
4
Bourdieu faz uma análise
semiológica da
fotonovela, da moda,
entre outros. Aponta
reflexão sobre uma
aplicação bastante
herética de um método
legítimo, para atrair os
prestígios a objetos
condenados pelos
guardiões da ortodoxia,
HIERARQUIZAÇÃO DOS
OBJETOS
 Como são classificados os objetos? É intrínseco,
substancial ou realmente são importantes,
interessantes, vulgares, chiques, obscuros ou
prestigiosos (ciências sociais).
 A hierarquia dos objetos e a hierarquia dos grupos que
dela tiram seus lucros materiais e simbólicos. A
hierarquia de valores está objetivamente inscrita nas
práticas e ao mesmo tempo sendo um objeto de
disputa.
 Bourdieu afirma ser [...] admitida como natural, em
domínios nobres ou vulgares, sérios ou fúteis,
interessantes ou triviais, nos diferentes campos, em
diferentes momentos.
FECHAR OS OLHOS
 Coisas boas de dizer... Não sejam ditas... (Coisas
pequenas da vida que não se dá o devido valor).
 Outrora se acoberta. Não querer ver o que é nítido, o
que está claro.
 A definição dominante das coisas boas de dizer faz
com que não sejam ditas ou então só podem ser
tratados de modo envergonhado ou vicioso.
 Apostar em estratégias mais rentáveis.
A CIÊNCIA
 A ciência valoriza o que não tem valor. O pesquisador escreve o que
o leitor pode ler. (cientificamente versus insignificantes). 1472 livros
sobre Alexandre, palavras que podiam ser simples, se tornaram
complexas. As pessoas não querem ver o que está nítido, o que é
claro, preferem encobrir.
 A privação da pesquisa, a limitação da verdade ou a ausência de
conhecimento, ou seja, a hierarquia dos objetos dos graus de
legitimidade que comanda todas as formas de experiência ingênua.
 A ciência não toma partido na luta pela manutenção ou subversão do
sistema de classificação dominante, ou seja, conhecer a estrutura,
tomar conhecimento, a ciência concorda. A hierarquia dominante não
destrói ou modifica essa realidade.
 Os estudiosos, pesquisadores e científicos, quando saem do seu
império, fora de suas muralhas, são pessoas comuns, iguais a todos.
“as máscaras de autoridades no universo protegido da alta
legitimidade”. Grandes autores, estudiosos, teorias.
 Os pobres são atraídos pelo que a representação dominante... São
atraídos frequentemente aqueles que estão menos preparados para
tratá-los. (voyeur puritano).
 Uma preocupação de reabilitação que supõe a submissão íntima à
hierarquia das legitimidades.
 Tem-se a grande síntese teórica, sem ou a referência sacralizante aos
textos canônicos.
A CLASSE DOMINANTE
Faz uma reflexão que está mal afirmada em
relação às demandas da classe dominante em
relação aos objetos naturais.
A hierarquia dos domínios e dos objetos da
estrutura das oportunidades (médias) de lucro
material e simbólico. (o pesquisador escreve o
que o leitor pode ler). São trabalhos
cientificamente que dão valor aos objetos
“insignificantes”. (médias) de lucro material e
simbólico (Classe média – fazer médias)
Aqueles que abordam os objetos desvalorizados
por sua “futilidade” ou sua “indignidade”, como
o jornalismo, a moda ou as histórias em
quadrinhos [...] e isso não contribui para uma
abordagem científica.
O universo da alta costura produz a fé no valor
insubstituível dos seus produtos.
Entre os campos de legitimidade desigual, a
oposição é sempre menor.
A Escola conservadora: as desigualdades
frente à escola e à cultura
Sistema Escolar, fator de mobilidade
social
Este é um equivoco bem arraigado
em nós, pois temos a ilusão que a
conclusão dos estudos significa que
teremos maior possibilidade de
ascensão social, segundo o autor a
escola é uma ferramenta que
reforça a inércia social.
Conservação social
Essa mesma escola que poderia
representar a possibilidade de
mobilidade social, da forma como é
estruturada contribui para a
conservação social, na medida em
que a escola ao tratar todos os
alunos que vem de realidades
culturais e sociais desiguais ,
atribuindo-lhes os mesmos direitos
e deveres, o que inicialmente pode
parecer justo, acaba funcionando
como perpetuação dessa
desigualdade.
Herança
social e
dom social
disfarçado
de dom
natural
 Como essa aprendizagem
se dá no cotidiano das
famílias, muitas vezes nos
seus momentos de lazer,
como assistir a um
concerto, um espetáculo
teatral, etc. Não provoca a
consciência de uma
aprendizagem oportunizada
pela condição social e o
individuo tem a ilusão de
que ele tem esses dons
naturais.
Capital
Cultural
 Herança familiar, conjunto de valores
implícitos profundamente
interiorizados, revelados nas posturas
e atitudes e composta pelas
características da linguagem e
facilidades linguísticas, práticas
culturais (acesso a teatros, museus
etc) Sendo essa bagagem segundo o
autor muito importante para o êxito
escolar.
A
transmissão
do Capital
Cultural
Constatação da relação entre o nível
cultural global da família e o êxito
escolar da criança. Esta mesma
influência se estende até o nível
universitário.
Bourdieu afirma que as chances
objetivas de um jovem de uma família
com maior poder aquisitivo é 40
vezes maio que a de um jovem filho
de operários.
A escolha do destino
Ao reforçar a ideia de atitude culta, que diz
respeito as possibilidades culturais dos meios
familiares mais favorecidos, a escola sanciona
as desigualdades sociais que só a escola
poderia reduzir.
Superseleção das crianças das classes
populares, que apesar todas as dificuldades
apontas acima, para chegar ao ensino
secundário precisam ter um desempenho
excepcional, segundo Bourdieu essa é uma
contradição cruel e excludente.
Capítulo II: O funcionamento da escola e sua
função de conservação social
CRÍTICA À INSTITUIÇÃO
 A escola como ferramenta de perpetuar as desigualdades sociais;
 Ideologia da função Libertadora;
 Ilusão e função de equidade; Romper com as desigualdades partindo da sanção diante da cultura;
 O discurso: Igualdade Formal – Máscara nas práticas pedagógicas;
 Ensino como ferramenta o despertador de dons;
 A conservação do discurso, questionam as ideias que nem sempre precisam de mudança;
CULTURA E COMPORTAMENTO
 Comportamentos que serão expressos na escola, advindos propriamente de alunos de classe social menos
favorecida;
 Valores, culturas, construídas a partir de seu comportamento, que se choca com as culturas,
comportamentos, propagados como “corretos” na escola.
A ESCOLA E O PROFESSOR
 Os professores e a relação dentro da escola; privilégio cultural;
 Avaliação do professor segue como parâmetro do processo educativo da elite;
 As linguagens expressas nos ambientes escolares são perceptíveis referências
uma busca incessante dos códigos;
 esforço forçado para ingresso em uma cultura que não facilita para o
desenvolvimento de suas expectativas;
 Implícitos significados, as classes cultas legitimam o saber erudito e a escola é
encarregada de perpetuá-los e transmiti-los esses valores;
 Culturas e comportamentos incorporados pela classe dominante e valoriza na
instituição;
 Hierarquia de valores; Direção do ensino;
 Recrutamento e entrada na escola, alunos que ingressam são necessários
aptidões socialmente exigidas tradicionalmente dentro da escola;
 Exigências mais eficazes e mais implícitas. A escola atribuir aos indivíduos
esperança de vida e de mudanças na escala social; Ideologia dos dons:
 Alguns de classes mais desfavorecidas que obtém o sucesso legitimam o
processo, dá crédito ao mito da escola libertadora junto àqueles próprios
indivíduos que ela eliminou.
A escola e a prática cultural
 A participação da classe menos favorecidas a culturas produzidas pela classe
mais favorecidas;
 A cultura erudita cria suas necessidades, seus próprios mecanismos de absorvê-
lo. Vantagens e desvantagens cumulativas;
 O domínio das culturas, ou mesmo instruções acrescidas pela vivência do meio
culto, propiciada pelo meio familiar, é particularmente determinante;
 A participação e frequência em instituições que são reflexos desse sistema que
propicia a classe de quem a produz;
 O poder da influência da escola nas práticas culturais, os estímulos são mais uma
vez motivados pelo princípio do dom;
 Vantagens cumulativas: aqueles que frequentam roteiros turísticos, enquanto
alunos motivados, instruídos;
CAPÍTULO III – O CAPITAL SOCIAL
– NOTAS PROVISÓRIAS
CAPITAL SOCIAL
 A Noção de capital social está ligada ao dinheiro (sociedade monetária). Aí temos o
capital econômico e o capital cultural por níveis. O capital social está associado ao
poder (eu posso). Então temos o conhecimento com o reconhecimento e numa rede
durável de interconhecimento e de Inter reconhecimento.
 Nesse sentido, temos a concentração do capital social em grupos seletos, que são
grupos raros e prestigiosos.
 Cada membro do grupo encontra-se assim instituído como guardião dos limites do
grupo (casamento desigual).
 Os espaços geográficos físicos são separados pelo econômico e social, que supõem o
reconhecimento dessa proximidade.
 Bourdieu faz o seguinte questionamento: O que seria do rico se não tivesse o pobre?
CAPITAL ECONÔMICO,
CULTURAL OU SIMBÓLICO.
 A existência de uma rede de relações, para reproduzir relações duráveis e
úteis, aptas a proporcionar lucros materiais ou simbólicos. Em outras palavras,
a rede de ligações é o produto de estratégias de investimento social. Grupos
necessários e eletivos, que implicam obrigações duráveis, a fim de garantir
direitos. Produção de conhecimento e de reconhecimento mútuos.
 Simbologia de um nome importante (sobrenome), nome da família ou da
linhagem.
 A existência de um grupo (família, nação, associação ou partido),
 O novo rico não possui capital simbólico, somente econômico e
possivelmente o capital cultural.
 É por isso que a reprodução do capital social é tributária, produzindo:
Ocasiões (rallyes, cruzeiros, caçadas, saraus, recepções, etc);
Lugares (bairros chiques, escolas seletas, clubes, etc);
Práticas (esportes chiques, jogos de sociedade, cerimônias culturais, etc).
Capítulo IX: Os excluídos do
interior
 Os estabelecimentos escolares têm uma lógica da conservação da
educação prioritária, continuidade do processo da estrutura escolar;
 Hierarquia da estrutura de ensino: Simples ou claramente identificada;
 Identificar aqueles que não são para escola, e aqueles que se dão bem no
processo escolar;
 Evidencia as diferentes discrepâncias na escola. Aponta que as
discrepâncias escolares se dão também pela entrada das categorias
sociais no processo de escolarização;
 Discurso dominante;
 O dom ou o gosto tendem a substituir fatores sociais mal definidos;
 Mudança da estrutura, sem alteração do valor econômico e simbólico dos
diplomas;
 A estrutura escolar –chances--fator depreciativo coletivo;
 EFEITOS DA ESCOLA: Objetivo da instituição escolar é dar acesso, produz
um número cada vez maior de indivíduos atingidos por essa espécie de
mal estar crônico instituído pela experiência.
 Capital cultural reduzido no processo de aproximação dentro da escola.
 A exclusividade dos espaços que garantam uma boa escolarização, como de costume, é um
processo de suas respectivas qualidades que já eram tratadas no passado;
 O processo de ensino é aberto a todos, contudo estritamente reduzido à sua permanência.
Tendo uma aparência Democrática, e esta aparência com efeito de legitimação social;
 Violências invisíveis são sinais que apontam as contradições da instituição escolar. Que
desse caso são praticadas as escolas que não são para elas;
 Escola como fator excludente. A escola exclui, mas exclui de maneira continua, em todos os
níveis desse processo;
 Adesão da ilusão são sinais de como esse processo gera conflitos e fatores excludentes
desses indivíduos;
 Esconde a diversidade das coisas;
 Reagrupa os mais desprovidos;
 Diploma que não tem tanto valor;
 Investimento de uma escolarização que no futuro não lhes renderam futuro;
 Relações distantes entre o professor e as dinâmicas escolares dos alunos;
 Sobre as resignações do processo de escolarização, Bourdieu aponta que um dos fatores é
manifestado pela cultura externa dos alunos, e que são também expressas no ambiente
escolar;
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio. Pierre
Bourdieu: Escritos de Educação. 9. ed. – Petrópolis.

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Escritos de educação por Pierre Bourdieu

  • 1. EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE “ESCRITOS DE EDUCAÇÃO” POR PIERRE BOURDIEU PROF. ME. RAFAEL C. LIMA SÃO PAULO, 12 DE AGOSTO DE 2017.
  • 2. PIERRE BOURDIEU Nascido em 1º de agosto de 1930 numa pequena cidade francesa (Denguin), situada na Região do Béarn (Departamento dos Pirineus-Atlânticos), onde seu pai ocupava o posto de funcionário da agência de correios, Bourdieu se confrontou muito cedo com os obstáculos impostos aos jovens das classes desfavorecidas para levar adiante seus estudos. Beneficiário de uma bolsa de estudos, o jovem bearnês (cujo sotaque provocava riso entre os colegas) realizou seus estudos, primeiramente, no Liceu de Pau (que marcou sua memória pela experiência vivida num 'edifício fechado, com corredores desertos e com ecos assustadores, onde se debatia para afastar a fatalidade de suas origens'), freqüentou em seguida o prestigioso Liceu Louis Le Grand em Paris e, finalmente, a reputada Escola Normal Superior, destinada à formação da elite intelectual francesa.
  • 3. O legado sociológico de Bourdieu no Brasil A Distinção: crítica social do julgamento A Economia das trocas simbólicas O Poder simbólico Para uma sociologia da ciência A Miséria do mundo Escritos sobre educação Razões práticas – sobre a teoria da ação Questões de sociologia O campo econômico O campo científico Lições de aula Coisas ditas Sobre a televisão As regras da arte
  • 4. Método científico e hierarquia social dos objetos Objetos legítimos, legitimáveis ou indignos. 1 Alguns pontos de partida para Bourdieu estão na censura do natural, dos objetos legítimos, legitimáveis ou indignos. A hierarquia dos objetos legítimos, legitimáveis ou indignos é alvo de censura cujo campo está mal afirmado com 2 O que realmente é? O que eu atribuo valor? Segundo o grau de legitimidade e segundo o grau de prestígio no interior dos limites da definição. 3 A oposição entre consagração, que podem ser considerados de vanguarda ou heréticos, “[...] tentar impor uma nova definição dos objetos legítimos, manifesta a polarização [...]”. 4 Bourdieu faz uma análise semiológica da fotonovela, da moda, entre outros. Aponta reflexão sobre uma aplicação bastante herética de um método legítimo, para atrair os prestígios a objetos condenados pelos guardiões da ortodoxia,
  • 5. HIERARQUIZAÇÃO DOS OBJETOS  Como são classificados os objetos? É intrínseco, substancial ou realmente são importantes, interessantes, vulgares, chiques, obscuros ou prestigiosos (ciências sociais).  A hierarquia dos objetos e a hierarquia dos grupos que dela tiram seus lucros materiais e simbólicos. A hierarquia de valores está objetivamente inscrita nas práticas e ao mesmo tempo sendo um objeto de disputa.  Bourdieu afirma ser [...] admitida como natural, em domínios nobres ou vulgares, sérios ou fúteis, interessantes ou triviais, nos diferentes campos, em diferentes momentos.
  • 6. FECHAR OS OLHOS  Coisas boas de dizer... Não sejam ditas... (Coisas pequenas da vida que não se dá o devido valor).  Outrora se acoberta. Não querer ver o que é nítido, o que está claro.  A definição dominante das coisas boas de dizer faz com que não sejam ditas ou então só podem ser tratados de modo envergonhado ou vicioso.  Apostar em estratégias mais rentáveis.
  • 7. A CIÊNCIA  A ciência valoriza o que não tem valor. O pesquisador escreve o que o leitor pode ler. (cientificamente versus insignificantes). 1472 livros sobre Alexandre, palavras que podiam ser simples, se tornaram complexas. As pessoas não querem ver o que está nítido, o que é claro, preferem encobrir.  A privação da pesquisa, a limitação da verdade ou a ausência de conhecimento, ou seja, a hierarquia dos objetos dos graus de legitimidade que comanda todas as formas de experiência ingênua.  A ciência não toma partido na luta pela manutenção ou subversão do sistema de classificação dominante, ou seja, conhecer a estrutura, tomar conhecimento, a ciência concorda. A hierarquia dominante não destrói ou modifica essa realidade.  Os estudiosos, pesquisadores e científicos, quando saem do seu império, fora de suas muralhas, são pessoas comuns, iguais a todos. “as máscaras de autoridades no universo protegido da alta legitimidade”. Grandes autores, estudiosos, teorias.  Os pobres são atraídos pelo que a representação dominante... São atraídos frequentemente aqueles que estão menos preparados para tratá-los. (voyeur puritano).  Uma preocupação de reabilitação que supõe a submissão íntima à hierarquia das legitimidades.  Tem-se a grande síntese teórica, sem ou a referência sacralizante aos textos canônicos.
  • 8. A CLASSE DOMINANTE Faz uma reflexão que está mal afirmada em relação às demandas da classe dominante em relação aos objetos naturais. A hierarquia dos domínios e dos objetos da estrutura das oportunidades (médias) de lucro material e simbólico. (o pesquisador escreve o que o leitor pode ler). São trabalhos cientificamente que dão valor aos objetos “insignificantes”. (médias) de lucro material e simbólico (Classe média – fazer médias) Aqueles que abordam os objetos desvalorizados por sua “futilidade” ou sua “indignidade”, como o jornalismo, a moda ou as histórias em quadrinhos [...] e isso não contribui para uma abordagem científica. O universo da alta costura produz a fé no valor insubstituível dos seus produtos. Entre os campos de legitimidade desigual, a oposição é sempre menor.
  • 9. A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura Sistema Escolar, fator de mobilidade social Este é um equivoco bem arraigado em nós, pois temos a ilusão que a conclusão dos estudos significa que teremos maior possibilidade de ascensão social, segundo o autor a escola é uma ferramenta que reforça a inércia social. Conservação social Essa mesma escola que poderia representar a possibilidade de mobilidade social, da forma como é estruturada contribui para a conservação social, na medida em que a escola ao tratar todos os alunos que vem de realidades culturais e sociais desiguais , atribuindo-lhes os mesmos direitos e deveres, o que inicialmente pode parecer justo, acaba funcionando como perpetuação dessa desigualdade.
  • 10. Herança social e dom social disfarçado de dom natural  Como essa aprendizagem se dá no cotidiano das famílias, muitas vezes nos seus momentos de lazer, como assistir a um concerto, um espetáculo teatral, etc. Não provoca a consciência de uma aprendizagem oportunizada pela condição social e o individuo tem a ilusão de que ele tem esses dons naturais.
  • 11. Capital Cultural  Herança familiar, conjunto de valores implícitos profundamente interiorizados, revelados nas posturas e atitudes e composta pelas características da linguagem e facilidades linguísticas, práticas culturais (acesso a teatros, museus etc) Sendo essa bagagem segundo o autor muito importante para o êxito escolar.
  • 12. A transmissão do Capital Cultural Constatação da relação entre o nível cultural global da família e o êxito escolar da criança. Esta mesma influência se estende até o nível universitário. Bourdieu afirma que as chances objetivas de um jovem de uma família com maior poder aquisitivo é 40 vezes maio que a de um jovem filho de operários.
  • 13. A escolha do destino Ao reforçar a ideia de atitude culta, que diz respeito as possibilidades culturais dos meios familiares mais favorecidos, a escola sanciona as desigualdades sociais que só a escola poderia reduzir. Superseleção das crianças das classes populares, que apesar todas as dificuldades apontas acima, para chegar ao ensino secundário precisam ter um desempenho excepcional, segundo Bourdieu essa é uma contradição cruel e excludente.
  • 14. Capítulo II: O funcionamento da escola e sua função de conservação social CRÍTICA À INSTITUIÇÃO  A escola como ferramenta de perpetuar as desigualdades sociais;  Ideologia da função Libertadora;  Ilusão e função de equidade; Romper com as desigualdades partindo da sanção diante da cultura;  O discurso: Igualdade Formal – Máscara nas práticas pedagógicas;  Ensino como ferramenta o despertador de dons;  A conservação do discurso, questionam as ideias que nem sempre precisam de mudança; CULTURA E COMPORTAMENTO  Comportamentos que serão expressos na escola, advindos propriamente de alunos de classe social menos favorecida;  Valores, culturas, construídas a partir de seu comportamento, que se choca com as culturas, comportamentos, propagados como “corretos” na escola.
  • 15. A ESCOLA E O PROFESSOR  Os professores e a relação dentro da escola; privilégio cultural;  Avaliação do professor segue como parâmetro do processo educativo da elite;  As linguagens expressas nos ambientes escolares são perceptíveis referências uma busca incessante dos códigos;  esforço forçado para ingresso em uma cultura que não facilita para o desenvolvimento de suas expectativas;  Implícitos significados, as classes cultas legitimam o saber erudito e a escola é encarregada de perpetuá-los e transmiti-los esses valores;  Culturas e comportamentos incorporados pela classe dominante e valoriza na instituição;  Hierarquia de valores; Direção do ensino;  Recrutamento e entrada na escola, alunos que ingressam são necessários aptidões socialmente exigidas tradicionalmente dentro da escola;  Exigências mais eficazes e mais implícitas. A escola atribuir aos indivíduos esperança de vida e de mudanças na escala social; Ideologia dos dons:  Alguns de classes mais desfavorecidas que obtém o sucesso legitimam o processo, dá crédito ao mito da escola libertadora junto àqueles próprios indivíduos que ela eliminou.
  • 16. A escola e a prática cultural  A participação da classe menos favorecidas a culturas produzidas pela classe mais favorecidas;  A cultura erudita cria suas necessidades, seus próprios mecanismos de absorvê- lo. Vantagens e desvantagens cumulativas;  O domínio das culturas, ou mesmo instruções acrescidas pela vivência do meio culto, propiciada pelo meio familiar, é particularmente determinante;  A participação e frequência em instituições que são reflexos desse sistema que propicia a classe de quem a produz;  O poder da influência da escola nas práticas culturais, os estímulos são mais uma vez motivados pelo princípio do dom;  Vantagens cumulativas: aqueles que frequentam roteiros turísticos, enquanto alunos motivados, instruídos;
  • 17. CAPÍTULO III – O CAPITAL SOCIAL – NOTAS PROVISÓRIAS CAPITAL SOCIAL  A Noção de capital social está ligada ao dinheiro (sociedade monetária). Aí temos o capital econômico e o capital cultural por níveis. O capital social está associado ao poder (eu posso). Então temos o conhecimento com o reconhecimento e numa rede durável de interconhecimento e de Inter reconhecimento.  Nesse sentido, temos a concentração do capital social em grupos seletos, que são grupos raros e prestigiosos.  Cada membro do grupo encontra-se assim instituído como guardião dos limites do grupo (casamento desigual).  Os espaços geográficos físicos são separados pelo econômico e social, que supõem o reconhecimento dessa proximidade.  Bourdieu faz o seguinte questionamento: O que seria do rico se não tivesse o pobre?
  • 18. CAPITAL ECONÔMICO, CULTURAL OU SIMBÓLICO.  A existência de uma rede de relações, para reproduzir relações duráveis e úteis, aptas a proporcionar lucros materiais ou simbólicos. Em outras palavras, a rede de ligações é o produto de estratégias de investimento social. Grupos necessários e eletivos, que implicam obrigações duráveis, a fim de garantir direitos. Produção de conhecimento e de reconhecimento mútuos.  Simbologia de um nome importante (sobrenome), nome da família ou da linhagem.  A existência de um grupo (família, nação, associação ou partido),  O novo rico não possui capital simbólico, somente econômico e possivelmente o capital cultural.  É por isso que a reprodução do capital social é tributária, produzindo: Ocasiões (rallyes, cruzeiros, caçadas, saraus, recepções, etc); Lugares (bairros chiques, escolas seletas, clubes, etc); Práticas (esportes chiques, jogos de sociedade, cerimônias culturais, etc).
  • 19. Capítulo IX: Os excluídos do interior  Os estabelecimentos escolares têm uma lógica da conservação da educação prioritária, continuidade do processo da estrutura escolar;  Hierarquia da estrutura de ensino: Simples ou claramente identificada;  Identificar aqueles que não são para escola, e aqueles que se dão bem no processo escolar;  Evidencia as diferentes discrepâncias na escola. Aponta que as discrepâncias escolares se dão também pela entrada das categorias sociais no processo de escolarização;  Discurso dominante;  O dom ou o gosto tendem a substituir fatores sociais mal definidos;  Mudança da estrutura, sem alteração do valor econômico e simbólico dos diplomas;  A estrutura escolar –chances--fator depreciativo coletivo;  EFEITOS DA ESCOLA: Objetivo da instituição escolar é dar acesso, produz um número cada vez maior de indivíduos atingidos por essa espécie de mal estar crônico instituído pela experiência.
  • 20.  Capital cultural reduzido no processo de aproximação dentro da escola.  A exclusividade dos espaços que garantam uma boa escolarização, como de costume, é um processo de suas respectivas qualidades que já eram tratadas no passado;  O processo de ensino é aberto a todos, contudo estritamente reduzido à sua permanência. Tendo uma aparência Democrática, e esta aparência com efeito de legitimação social;  Violências invisíveis são sinais que apontam as contradições da instituição escolar. Que desse caso são praticadas as escolas que não são para elas;  Escola como fator excludente. A escola exclui, mas exclui de maneira continua, em todos os níveis desse processo;  Adesão da ilusão são sinais de como esse processo gera conflitos e fatores excludentes desses indivíduos;  Esconde a diversidade das coisas;  Reagrupa os mais desprovidos;  Diploma que não tem tanto valor;  Investimento de uma escolarização que no futuro não lhes renderam futuro;  Relações distantes entre o professor e as dinâmicas escolares dos alunos;  Sobre as resignações do processo de escolarização, Bourdieu aponta que um dos fatores é manifestado pela cultura externa dos alunos, e que são também expressas no ambiente escolar;
  • 21. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio. Pierre Bourdieu: Escritos de Educação. 9. ed. – Petrópolis.