[1] A escola reforça a desigualdade social ao atribuir os mesmos direitos e deveres a alunos de realidades socioeconômicas diferentes, perpetuando as diferenças fora da escola. [2] O sucesso escolar está ligado ao "capital cultural" adquirido pela família, como hábitos e práticas culturais, mas a escola trata isso como "dons naturais". [3] A escola funciona para conservar a ordem social ao sancionar a cultura das classes mais altas e eliminando as classes
Pierre Bourdieu foi um sociólogo francês que desenvolveu teorias sobre habitus, capital cultural, violência simbólica e campos sociais. Sua obra analisou como as estruturas sociais se inscrevem nos corpos e influenciam as práticas sociais. Ele propôs que a sociologia deve desvendar as estratégias de dominação nas relações de poder.
Pierre Bourdieu foi um importante sociólogo francês do século XX. Ele estudou como as desigualdades sociais são perpetuadas através da educação e do gosto cultural, mostrando que o capital cultural adquirido na família influencia o desempenho e as oportunidades dos alunos. Bourdieu também criticou a reprodução das elites dominantes e a violência simbólica exercida pelo sistema escolar.
Para entender a sociologia bourdieusiana, se faz necessário, assim como sugere nosso autor, remontar as condições de ‘campos’ que geraram o autor e sua teoria.
Filosofia e educação sempre estiveram intimamente ligadas, com a filosofia determinando os processos educacionais ao longo da história. Apesar de terem se tornado áreas distintas na modernidade, ainda há interligações entre elas, com a filosofia fornecendo fundamentos para o projeto pedagógico e exercendo um papel crítico. Na atualidade, a filosofia da educação emerge como elo entre essas áreas diante de novos desafios.
Educação Escolar, Cultura e Diversidade.Texto de Antonio Flávio e Vera CandauSeduc MT
Apresentação em slide sobre o texto : Educação Escolar e Cultura(s) Construindo Caminhos .Texto de ANTONIO FLAVIO BARBOSA MOREIRA e VERA MARIA CANDAU .
O documento discute três perspectivas sobre o papel da educação na sociedade: 1) a educação como redenção da sociedade, 2) a educação como reprodução da sociedade, e 3) a educação como transformação da sociedade. Ele também fornece detalhes sobre a teoria marxista da infraestrutura e superestrutura na sociedade, com a escola desempenhando um papel na superestrutura para otimizar o sistema produtivo e assegurar a reprodução da força de trabalho.
Pierre Bourdieu foi um sociólogo francês que desenvolveu teorias sobre habitus, capital cultural, violência simbólica e campos sociais. Sua obra analisou como as estruturas sociais se inscrevem nos corpos e influenciam as práticas sociais. Ele propôs que a sociologia deve desvendar as estratégias de dominação nas relações de poder.
Pierre Bourdieu foi um importante sociólogo francês do século XX. Ele estudou como as desigualdades sociais são perpetuadas através da educação e do gosto cultural, mostrando que o capital cultural adquirido na família influencia o desempenho e as oportunidades dos alunos. Bourdieu também criticou a reprodução das elites dominantes e a violência simbólica exercida pelo sistema escolar.
Para entender a sociologia bourdieusiana, se faz necessário, assim como sugere nosso autor, remontar as condições de ‘campos’ que geraram o autor e sua teoria.
Filosofia e educação sempre estiveram intimamente ligadas, com a filosofia determinando os processos educacionais ao longo da história. Apesar de terem se tornado áreas distintas na modernidade, ainda há interligações entre elas, com a filosofia fornecendo fundamentos para o projeto pedagógico e exercendo um papel crítico. Na atualidade, a filosofia da educação emerge como elo entre essas áreas diante de novos desafios.
Educação Escolar, Cultura e Diversidade.Texto de Antonio Flávio e Vera CandauSeduc MT
Apresentação em slide sobre o texto : Educação Escolar e Cultura(s) Construindo Caminhos .Texto de ANTONIO FLAVIO BARBOSA MOREIRA e VERA MARIA CANDAU .
O documento discute três perspectivas sobre o papel da educação na sociedade: 1) a educação como redenção da sociedade, 2) a educação como reprodução da sociedade, e 3) a educação como transformação da sociedade. Ele também fornece detalhes sobre a teoria marxista da infraestrutura e superestrutura na sociedade, com a escola desempenhando um papel na superestrutura para otimizar o sistema produtivo e assegurar a reprodução da força de trabalho.
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
O documento discute os conceitos de Pierre Bourdieu sobre educação e hierarquia social. Bourdieu argumenta que a escola tende a perpetuar desigualdades sociais ao tratar todos os alunos da mesma forma, ignorando suas diferentes origens culturais e sociais. Ele também analisa como o capital cultural adquirido na família influencia o sucesso escolar e como a escola valoriza a cultura das classes dominantes. Por fim, discute como a estrutura escolar funciona para excluir os alunos das classes menos favorecidas.
O documento discute as visões de Marx e Engels sobre educação. Eles viam a educação como dependente da sociedade e das classes dominantes, e defendiam uma educação pública, gratuita e ligada ao trabalho produtivo. Suas ideias influenciaram a Comuna de Paris e revolucionaram a pedagogia ao colocar o trabalho no centro do processo educativo.
Este documento resume a história da filosofia da educação ao longo das idades antiga, média, moderna e contemporânea. A idade antiga focou no pensamento contemplativo baseado na moral de Platão. A idade média centrou-se no pensamento místico-religioso baseado na fé de Santo Agostinho. A idade moderna desenvolveu o pensamento cientificista baseado na razão de Descartes e Locke. A idade contemporânea criticou esses pensamentos baseada nas ideias de Marx e da Escola de Frankfurt.
1. As teorias críticas veem o currículo como resultado da seleção de conhecimentos pelos detentores do poder para manutenção da ideologia dominante.
2. Autores como Bourdieu e Passeron argumentam que a escola reproduz as desigualdades sociais ao privilegiar a cultura das classes dominantes.
3. Freire defende uma educação problematizadora e libertadora que capacita o oprimido a questionar criticamente a realidade.
Os educadores precisam refletir filosoficamente sobre seu trabalho em meio a um período de rápidas mudanças. A filosofia da educação fornece um contexto maior para entender os objetivos educacionais e como alcançá-los, embora não existam certezas absolutas. A tarefa filosófica continua sendo a busca da sabedoria através do debate inclusivo.
Max Weber foi um sociólogo alemão influente do século XX. Sua biografia inclui estudos em várias áreas e trabalho como professor universitário. Ele desenvolveu uma abordagem interpretativa para compreender a ação social e tipos ideais para analisar a sociedade. Sua obra analisou como a ética protestante influenciou o surgimento do capitalismo moderno e como a racionalização mudou o mundo.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
Documento de Identidade - Teorias do CurrículoRenata Aquino
- Discussão das teorias tradicionais versus teorias críticas do currículo, incluindo a pedagogia do oprimido de Paulo Freire e a pedagogia dos conteúdos de Demerval Saviani
- Apresentação da Nova Sociologia da Educação e teorias de Basil Bernstein sobre códigos culturais e reprodução social
- Análise do currículo oculto de acordo com Bowles e Gintis e sua função de socializar estudantes para o trabalho capitalista
Pierre Bourdieu (1930-2002) foi um importante sociólogo francês. Estudou Filosofia e lecionou em diversas universidades. Destacou-se por propor uma "Sociologia da Sociologia" e conceitos como campo, hábitos e diferentes tipos de capital social. Sua obra influenciou a Antropologia e Sociologia ao analisar como indivíduos incorporam e reproduzem estruturas sociais.
O documento discute o ensino tradicionalista, que se baseia na transmissão de informações do professor para o aluno. O tradicionalismo valoriza a tradição e a manutenção da ordem social. A escola nesta abordagem tem disciplina rígida e transmite valores estabelecidos. O documento também resume a teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget.
Durkheim foi um dos maiores sociólogos da história e fundador da sociologia moderna. Sua teoria defendia que a educação tinha como objetivo socializar os indivíduos e transmitir os valores da sociedade. Ele via a escola como um órgão social responsável por manter a coesão social através da inculcação de disciplina, vinculação aos grupos e autonomia. Suas ideias influenciaram grandemente as políticas educacionais na Europa e Brasil.
O documento apresenta um quadro comparativo dos principais pensadores da sociologia clássica: Durkheim, Marx e Weber. Ele destaca as visões de cada um sobre história, indivíduo, sociedade moderna e objeto de estudo nas ciências sociais.
Este documento resume as regras metodológicas propostas por Durkheim para o estudo científico da sociologia. Ele define o que são fatos sociais, como devem ser observados e classificados, e como podem ser explicados. A abordagem defendida é objetiva, tratando os fenômenos sociais como dados empíricos a serem analisados comparativamente.
A Teoria Crítica remonta a pensadores como Marx, Hegel e Schopenhauer e se caracteriza pelo interesse em uma sociedade justa e racional. Max Horkheimer foi um dos principais expoentes da Escola de Frankfurt e criticou a "teoria tradicional" por se desconectar da realidade social e servir apenas à dominação. Sua Teoria Crítica visava a emancipação humana através da crítica da razão instrumental e da sociedade existente.
1) A psicologia da educação estuda os processos de mudança como desenvolvimento, aprendizagem e socialização que ocorrem em pessoas em situações educacionais.
2) Ela considera esses processos independentemente da idade ou contexto, não se limitando à educação formal.
3) O objeto fundamental da psicologia da educação é o processo de ensino-aprendizagem e sua compreensão e melhoria.
[1] O documento discute as perspectivas sociológicas clássicas de Durkheim, Marx e Weber. [2] Durkheim via a sociedade como maior que a soma de seus indivíduos e focou no papel da "consciência coletiva" na integração social. [3] Marx argumentou que as relações econômicas de produção determinam a estrutura social e que a luta de classes é inerente ao capitalismo levando a conflitos e mudanças sociais.
Max Weber analisou três tipos puros de dominação legítima: dominação legal, tradicional e carismática. A dominação legal se baseia na crença em regras objetivas e é encontrada na burocracia moderna. A dominação tradicional se baseia na crença em tradições e poderes antigos. A dominação carismática se baseia na devoção à pessoa carismática.
O documento discute como as escolas tendem a reproduzir desigualdades sociais ao invés de promover a meritocracia. As escolas frequentemente distribuem recursos e professores de forma desigual dependendo da riqueza da região, afetando a qualidade da educação recebida por alunos de diferentes classes sociais. Além disso, o sucesso escolar depende do capital cultural adquirido na família, fazendo com que as escolas reproduzam as desigualdades de geração em geração.
Os slides apresentam 4 capítulos da obra: Escritos de Educação de Pierre Bourdieu, onde o autor faz uma reflexão sobre a metodologia científica e a ciência.
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
O documento discute os conceitos de Pierre Bourdieu sobre educação e hierarquia social. Bourdieu argumenta que a escola tende a perpetuar desigualdades sociais ao tratar todos os alunos da mesma forma, ignorando suas diferentes origens culturais e sociais. Ele também analisa como o capital cultural adquirido na família influencia o sucesso escolar e como a escola valoriza a cultura das classes dominantes. Por fim, discute como a estrutura escolar funciona para excluir os alunos das classes menos favorecidas.
O documento discute as visões de Marx e Engels sobre educação. Eles viam a educação como dependente da sociedade e das classes dominantes, e defendiam uma educação pública, gratuita e ligada ao trabalho produtivo. Suas ideias influenciaram a Comuna de Paris e revolucionaram a pedagogia ao colocar o trabalho no centro do processo educativo.
Este documento resume a história da filosofia da educação ao longo das idades antiga, média, moderna e contemporânea. A idade antiga focou no pensamento contemplativo baseado na moral de Platão. A idade média centrou-se no pensamento místico-religioso baseado na fé de Santo Agostinho. A idade moderna desenvolveu o pensamento cientificista baseado na razão de Descartes e Locke. A idade contemporânea criticou esses pensamentos baseada nas ideias de Marx e da Escola de Frankfurt.
1. As teorias críticas veem o currículo como resultado da seleção de conhecimentos pelos detentores do poder para manutenção da ideologia dominante.
2. Autores como Bourdieu e Passeron argumentam que a escola reproduz as desigualdades sociais ao privilegiar a cultura das classes dominantes.
3. Freire defende uma educação problematizadora e libertadora que capacita o oprimido a questionar criticamente a realidade.
Os educadores precisam refletir filosoficamente sobre seu trabalho em meio a um período de rápidas mudanças. A filosofia da educação fornece um contexto maior para entender os objetivos educacionais e como alcançá-los, embora não existam certezas absolutas. A tarefa filosófica continua sendo a busca da sabedoria através do debate inclusivo.
Max Weber foi um sociólogo alemão influente do século XX. Sua biografia inclui estudos em várias áreas e trabalho como professor universitário. Ele desenvolveu uma abordagem interpretativa para compreender a ação social e tipos ideais para analisar a sociedade. Sua obra analisou como a ética protestante influenciou o surgimento do capitalismo moderno e como a racionalização mudou o mundo.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
Documento de Identidade - Teorias do CurrículoRenata Aquino
- Discussão das teorias tradicionais versus teorias críticas do currículo, incluindo a pedagogia do oprimido de Paulo Freire e a pedagogia dos conteúdos de Demerval Saviani
- Apresentação da Nova Sociologia da Educação e teorias de Basil Bernstein sobre códigos culturais e reprodução social
- Análise do currículo oculto de acordo com Bowles e Gintis e sua função de socializar estudantes para o trabalho capitalista
Pierre Bourdieu (1930-2002) foi um importante sociólogo francês. Estudou Filosofia e lecionou em diversas universidades. Destacou-se por propor uma "Sociologia da Sociologia" e conceitos como campo, hábitos e diferentes tipos de capital social. Sua obra influenciou a Antropologia e Sociologia ao analisar como indivíduos incorporam e reproduzem estruturas sociais.
O documento discute o ensino tradicionalista, que se baseia na transmissão de informações do professor para o aluno. O tradicionalismo valoriza a tradição e a manutenção da ordem social. A escola nesta abordagem tem disciplina rígida e transmite valores estabelecidos. O documento também resume a teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget.
Durkheim foi um dos maiores sociólogos da história e fundador da sociologia moderna. Sua teoria defendia que a educação tinha como objetivo socializar os indivíduos e transmitir os valores da sociedade. Ele via a escola como um órgão social responsável por manter a coesão social através da inculcação de disciplina, vinculação aos grupos e autonomia. Suas ideias influenciaram grandemente as políticas educacionais na Europa e Brasil.
O documento apresenta um quadro comparativo dos principais pensadores da sociologia clássica: Durkheim, Marx e Weber. Ele destaca as visões de cada um sobre história, indivíduo, sociedade moderna e objeto de estudo nas ciências sociais.
Este documento resume as regras metodológicas propostas por Durkheim para o estudo científico da sociologia. Ele define o que são fatos sociais, como devem ser observados e classificados, e como podem ser explicados. A abordagem defendida é objetiva, tratando os fenômenos sociais como dados empíricos a serem analisados comparativamente.
A Teoria Crítica remonta a pensadores como Marx, Hegel e Schopenhauer e se caracteriza pelo interesse em uma sociedade justa e racional. Max Horkheimer foi um dos principais expoentes da Escola de Frankfurt e criticou a "teoria tradicional" por se desconectar da realidade social e servir apenas à dominação. Sua Teoria Crítica visava a emancipação humana através da crítica da razão instrumental e da sociedade existente.
1) A psicologia da educação estuda os processos de mudança como desenvolvimento, aprendizagem e socialização que ocorrem em pessoas em situações educacionais.
2) Ela considera esses processos independentemente da idade ou contexto, não se limitando à educação formal.
3) O objeto fundamental da psicologia da educação é o processo de ensino-aprendizagem e sua compreensão e melhoria.
[1] O documento discute as perspectivas sociológicas clássicas de Durkheim, Marx e Weber. [2] Durkheim via a sociedade como maior que a soma de seus indivíduos e focou no papel da "consciência coletiva" na integração social. [3] Marx argumentou que as relações econômicas de produção determinam a estrutura social e que a luta de classes é inerente ao capitalismo levando a conflitos e mudanças sociais.
Max Weber analisou três tipos puros de dominação legítima: dominação legal, tradicional e carismática. A dominação legal se baseia na crença em regras objetivas e é encontrada na burocracia moderna. A dominação tradicional se baseia na crença em tradições e poderes antigos. A dominação carismática se baseia na devoção à pessoa carismática.
O documento discute como as escolas tendem a reproduzir desigualdades sociais ao invés de promover a meritocracia. As escolas frequentemente distribuem recursos e professores de forma desigual dependendo da riqueza da região, afetando a qualidade da educação recebida por alunos de diferentes classes sociais. Além disso, o sucesso escolar depende do capital cultural adquirido na família, fazendo com que as escolas reproduzam as desigualdades de geração em geração.
Os slides apresentam 4 capítulos da obra: Escritos de Educação de Pierre Bourdieu, onde o autor faz uma reflexão sobre a metodologia científica e a ciência.
O documento discute como a escola reproduz as desigualdades sociais de acordo com a teoria de Pierre Bourdieu. A escola valoriza os alunos de cultura privilegiada em detrimento dos esforçados, e legitima a ordem social através da distribuição seletiva de conhecimentos. Isso resulta na eliminação contínua das crianças de classes desfavorecidas.
Papel da escola na reprodução social trabalhocarlonaviola
O documento discute o papel da escola na reprodução social de acordo com a teoria de Bourdieu e Passeron. Argumenta-se que a escola tende a reproduzir as desigualdades sociais ao privilegiar a cultura dominante e favorecer as classes dominantes, contribuindo para a manutenção da estrutura social existente. A escola é vista como um mecanismo de legitimação da ordem social que acaba por corroborar a estratificação de classes em vez de promover a ascensão social.
O presente artigo tem a pretensão de fazer um debate sobre os impactos que os processos de exclusão social e econômica, bem como o desrespeito ao direito à diferença sobre o ambiente escolar, atingindo diretamente a formação intelectual, o aprendizado e a socialização de estudantes que vivem em uma condição de desigualdade social. Nessa perspectiva, tornou-se oportuno trazer duas famosas teorias educacionais que enxergam a escola, tanto como um aparelho ideológico do Estado, como também, um espaço propício à violência simbólica. Visto essas concepções, o estudo se debruça sobre algumas situações de fracasso escolar envolvendo estudantes negros, homossexuais e mulheres, mostrando o quanto o ambiente escolar não é capaz de se constituir como um espaço de aprendizagem, auto-estima e emancipação, em virtude dos princípios vigentes no sistema de ensino. E diante dessas concepções, espera-se trazer a baila uma visão mais crítica sobre os valores educacionais vigentes e como eles atuam para corroborar ainda mais para a solidificação de uma sociedade individualista e alicerçada por uma isonomia abstrata e uma cidadania que ao uniformizar às diferenças, acentua ainda mais as desigualdades.
A reprodução cultural refere-se à renovação da cultura sem modificações. A escola participa na transmissão da cultura dominante e na reprodução da desigualdade social, legitimando o insucesso das crianças das classes populares. Bourdieu argumenta que a escola impõe a cultura dominante, mesmo às crianças de meios culturais diferentes, reproduzindo as relações de dominação.
O documento discute o papel da escola na sociedade. A escola é uma instituição criada pelo Estado para complementar a formação iniciada pela família, reforçando a socialização do indivíduo e reproduzindo a estrutura social, embora também tenha potencial para transformação. Sociólogos observaram que a democratização do ensino não alterou as desigualdades sociais, com filhos de famílias ricas tendendo a ter melhor desempenho devido a maior "capital cultural".
Este documento discute as funções sociais da escola na socialização e educação dos estudantes. A escola reproduz a cultura dominante da sociedade, mas também deve promover a autonomia dos estudantes e ajudá-los a refletir criticamente sobre as contradições sociais. A socialização na escola é um processo complexo com tensões entre conservação e mudança.
Max Weber acredita que a educação numa sociedade capitalista está condicionada ao processo de burocratização e dominação. A educação prepara os indivíduos para a burocratização e reproduz a ordem social, em vez de promover o desenvolvimento intelectual. Pierre Bourdieu acredita que a escola legitima a desigualdade social ao oferecer esperança de mobilidade de classes, mas excluindo aqueles sem "capital cultural". Ambos os autores veem a educação como meio de reprodução das estruturas sociais, não como meio libertador.
O documento discute três questões sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA): 1) O que é entendido por EJA, que inclui alfabetização, ensino fundamental e médio para pessoas que se descolaram do tempo previsto da escolarização; 2) A distinção entre "educador" e "professor", onde o educador age como agente político-social e o professor reproduz o modelo escolar convencional; 3) Desafios e possibilidades na formação do educador de EJA considerando as perspectivas de educação popular.
Este documento discute as funções da escola na sociedade de conhecimento, incluindo a socialização formal e informal, o papel da escola na repetição social e mudança social, e as novas funções da escola em lidar com a diversidade cultural e fornecer educação ao longo da vida.
Analise de pensamento de dois grandes autoresClayton Bezerra
O documento analisa as teorias educacionais de Demerval Saviani e José Carlos Libâneo. Saviani vê a escola como um instrumento para combater a exclusão social e garantir o acesso igualitário ao ensino. Libâneo defende uma educação politicamente comprometida com a redução das desigualdades sociais e a transformação da sociedade. Ambos criticam as teorias não-críticas que ignoram os determinantes sociais da educação.
Pierre Bourdieu analisou como a cultura e a educação estão relacionadas e como o sistema educacional reproduz as desigualdades sociais. Ele argumentou que o capital cultural, adquirido na família, influencia o desempenho e sucesso escolar dos estudantes e que as instituições educacionais transmitem os valores da classe dominante.
O documento discute a elitização do saber e a exclusão da maioria na educação. Aponta que historicamente o saber era transmitido a todos na sociedade, mas que a escola passou a ser destinada a poucos com funções prestigiadas. Também discute como a seletividade escolar encaminha alunos mais fracos para trajetórias menos qualificadas, aumentando suas chances de desemprego e precariedade, enquanto diplomas mais elevados oferecem proteção relativa contra o desemprego. Além disso, destaca que mecanismos
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolasRosemary Batista
1) O documento discute a importância de se entender o fracasso escolar como um problema social e político produzido, e não como característica individual das crianças.
2) Defende-se que as causas do fracasso escolar estão ligadas a fatores estruturais do sistema educacional e não a aspectos individuais dos estudantes.
3) Argumenta-se que atribuir o fracasso escolar a problemas de saúde ou imaturidade das crianças serve para esconder as falhas do sistema de ensino.
FormaçãO Educadores E Diversidade Slide1culturaafro
O documento discute a formação de educadores para lidar com a diversidade. A formação inicial não é suficiente e deve considerar as especificidades culturais dos alunos. A formação continuada é fundamental para o autoconhecimento e compromisso político dos professores. É necessário repensar a escola para compreender e valorizar a diversidade, transformando-a em vantagem pedagógica.
Formação Educadores E Diversidade Slide1culturaafro
O documento discute a formação de educadores para lidar com a diversidade. A formação inicial não é suficiente e deve considerar as especificidades culturais dos alunos. A formação continuada é fundamental para o autoconhecimento e compromisso político dos professores. É necessário repensar a escola para compreender e valorizar a diversidade, transformando-a em vantagem pedagógica.
Relação entre escola e psicologia, historia da educação, qual o papel da escola, alguns problemas e soluções para a escola e como a psicologia pode auxiliar.
A escola surgiu para preparar as crianças para a vida social, transmitindo cultura e valores. Ao longo do tempo, sua função foi ampliada para ensinar novas habilidades exigidas pela sociedade. No entanto, é preciso superar visões que veem alunos e professores em papéis rígidos, e assegurar que a escola esteja articulada com a realidade e valorize a contribuição de todos no processo educativo.
1. O documento discute teorias sobre sucesso e insucesso escolar, incluindo a teoria dos dons naturais, teoria do handicap sociocultural e teoria sócio-institucional.
2. A teoria dos dons naturais atribui o sucesso a fatores individuais inatos, enquanto a teoria do handicap sociocultural aponta fatores sociais e culturais.
3. A teoria sócio-institucional argumenta que a escola reproduz diferenças sociais e também contribui para o insucesso por não se adapt
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
Slide Bourdieu.pptx
1. A Sociologia da Educação de Pierre
Bourdieu: limites e contribuições.
CLÁUDIO MARQUES MARTINS NOGUEIRA
MARIA ALICE NOGUEIRA
Slides: Leonardo Ampessan
2. A Escola conservadora
Sistema Escolar como fator de mobilidade social: temos a ilusão
de que o sistema escolar promove a possibilidade de ascensão
social, mas para o autor a escola na verdade reforça a inércia
social;
Conservação social: o sistema escolar da forma que é
estruturado nada faz além de contribuir para a conservação dos
moldes sociais externos a escola;
Na medida em que cada aluno vem de uma realidade
socioeconômica diferente, ao atribuir direitos e deveres iguais
aos alunos, a escola nada mais perpetua a mesma desigualdade
que estes mesmo alunos sofriam fora da escola;
3. Herança e dom social disfarçados de
dom natural
Aprendizagens que são feitas durante o curso da vida social de
alunos com famílias pertencentes a elites ou classes sociais
mais altas não são apontadas como aprendizagens determinadas
pelo meio social em que estão inseridos, mas tratadas como
habilidades/dons naturais
Desta forma, criam-se pré noções de que os alunos de famílias
de melhor vida socioeconômica possuem maior aptidão para os
estudos do que as de famílias pobres;
4. Capital Cultural
Constitui-se de: herança familiar, conjunto de valores implícitos
profundamente interiorizados, revelados nas posturas e
atitudes e composta pelas características da linguagem e
facilidades linguísticas, práticas culturais (acesso a teatros,
museus, cinemas etc);
Sendo essa bagagem, segundo o autor, muito importante para o
êxito escolar;
5. A transmissão do Capital Cultural
Constatação da relação entre o nível cultural global da família
e o êxito escolar da criança, estendendo-se até o nível
universitário;
Bourdieu afirma que as chances objetivas de um jovem de uma
família com maior poder aquisitivo é 40 vezes maior que a de
um jovem filho de operários;
6. A escolha do destino
Ao reforçar a ideia de atitude culta, que diz respeito as
possibilidades culturais dos meios familiares mais favorecidos, a
escola sanciona as desigualdades sociais que só a escola poderia
reproduzir;
Superseleção das crianças das classes populares, que apesar de
todas as dificuldades apontadas, para chegar ao ensino
secundário precisam ter um desempenho excepcional;
Segundo Bourdieu essa é uma contradição cruel e excludente;
7. O funcionamento da escola e sua função
de conservação social
A escola funciona como:
Ferramenta de perpetuar as desigualdades sociais;
Ideologia da função Libertadora;
Ilusão em função de equidade – Romper com as desigualdades partindo da
sanção diante da cultura;
O discurso: Igualdade Formal (não efetiva), mascara as práticas pedagógicas;
Ensino como ferramenta de despertador de “dons”;
Conservação do discurso, questionando as ideias que nem sempre precisam de
mudança;
8. Cultura e comportamento
Comportamentos que serão expressos na
escola, advindos propriamente de alunos de
classe social menos favorecida;
Valores e culturas construídas a partir de seu
comportamento, que se choca com as
culturas, comportamentos, propagados como
corretos na escola;
9. A Escola e o(a) professor(a)
Os professores e a relação dentro da escola, privilégio cultural;
Avaliação do professor segue como parâmetro do processo educativo da elite;
As linguagens expressas nos ambientes escolares são perceptíveis referências
por uma busca incessante dos códigos de conduta;
Esforço forçado para ingresso em uma cultura que não facilita para o
desenvolvimento de suas expectativas;
As classes cultas legitimam o saber erudito e a escola é encarregada de
perpetuar e transmitir esses valores;
Culturas e comportamentos incorporados pela classe dominante e valorizadas
na instituição escolar;
10. A Escola e o(a) professor(a)
Recrutamento e entrada na escola: alunos que ingressam são necessários
adquirir aptidões socialmente exigidas tradicionalmente dentro da escola
burguesa;
Exigências mais eficazes e mais implícitas: a escola atribui aos indivíduos
esperança de vida e de mudanças na escala social – Ideologia dos dons;
Alguns de classes mais desfavorecidas que obtém o sucesso legitimam o
processo completo, dando crédito ao mito da escola libertadora junto àqueles
próprios indivíduos que ela eliminou;
11. A escola e a prática cultural
Participação da classe menos favorecida a culturas produzidas
pela elite;
O domínio das culturas pela elite, propiciadas pelo meio
familiar, é determinante para o sucesso escolar;
A participação e frequência em instituições são reflexos desse
sistema que propicia a classe de quem a produz;
O poder da influência da escola nas práticas culturais, os
estímulos são mais uma vez motivados pela Ideologia dos dons;
12. Capital Social
A noção de Capital Social está ligada ao dinheiro;
O Capital Social está associado ao poder (eu posso);
Neste sentido, temos a concentração do Capital Social em grupos seletos, que
são raros e prestigiosos;
Cada membro encontra-se assim instituído como guardiões dos limites do
grupo;
Os espaços geográficos físicos são separados pelo econômico e social, que
supõem o reconhecimento dessa proximidades;
Bourdieu faz o seguinte questionamento: O que seria do rico se não tivesse o
pobre?
13. Capital Econômico, Cultural ou
Simbólico
A rede de ligações é o produto de estratégias de investimento social;
Grupos necessários e eletivos, que implicam obrigações duráveis, a fim de
garantir direitos, produção de conhecimentos e reconhecimentos mútuos;
Simbologia de um nome importante (sobrenome), nome da família ou da
linhagem;
O novo rico não possui capital simbólico, somente econômico e possivelmente
o cultural;
A reprodução do capital social é tributária, produzindo: Ocasiões (cruzeiros,
caçadas, recepções etc), lugares (bairros chiques, escolas seletas, clubes,
etc), práticas (esportes chiques, cerimônias culturais etc);
14. Conclusão
Os estabelecimentos escolares têm uma lógica de conservação da educação
prioritária;
Hierarquia da estrutura do ensino: simples ou claramente identificada;
Identificar aqueles que não são para escola e aqueles que se dão bem no
processo escolar;
Evidencia as diferentes discrepâncias na escola, apontando que essas se dão
também pela entrada das categorias sociais no processo de escolarização;
Discurso dominante manifestado em todas as etapas do processo de
escolarização;
O dom ou o gosto tendem a substituir fatores sociais mal definidos;
Mudança da estrutura, sem alteração do valor econômico e simbólico dos
diplomas;
15. Conclusão
A estrutura escolar cria uma noção falsa de “chances”, promovendo um fator
depreciativo coletivo aos grupos de classes menos favorecidas que não têm
sucesso no meio escolar;
Objetivo da instituição escolar é somente dar acesso;
Escola produz um número cada vez maior de indivíduos atingidos por essa
espécie de mal estar crônico instituído pela experiência;
Capital cultural divergente do da elite é reduzido no processo de aproximação
da instituição escolar;
O processo de ensino é aberto a todos, contudo, estritamente reduzido à sua
permanência, tendo aparência democrática para legitimação social;
16. Conclusão
Violências invisíveis são sinais que apontam contradições da instituição
escolar;
Escola esconde a diversidade das coisas;
Reagrupa os mais desprovidos e os exclui;
Diploma perde o valor social que antes tinha entre as classes desprovidas;
Investimento de uma escolarização passa a ser visto como gastos que não
rendem frutos suficientes;
Relações entre professores e as dinâmicas escolares dos alunos cada vez mais
distantes;
Bourdieu aponta que um dos fatores sobre a resignação do processo de
escolarização é manifestado pela cultura externa dos alunos e que são
também expressas no ambiente escolar.