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Embolia não trombótica
     19/04/2012
MR3 ROBERTO CORRÊA
Embolia Não trombótica

     1. Embolia Séptica;
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   3. Embolia gordurosa;
     4. Embolia gasosa;
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Embolia séptica

Comumente associado à endocardite da valva
                  tricúspide;
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    tromboflebite séptica e transplantados;
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Embolia séptica

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Embolia por cateter

    Complicação de acesso venoso central;
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Embolia gordurosa: imagem

              Radiografia de tórax
1. Opacidades mal definidas progredindo para
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1. Embolia gordurosa: imagem

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             difusas e consolidações.
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Embolia Gasosa

 Complicação bem conhecida de cirurgias,
        trauma e de uma variedade de
           procedimentos médicos;
 Ar: em 23% dos pacientes que receberam
            injeção IV de contraste;
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                 1/47 a 1/3000;
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              Radiografia de tórax:
                     Normal;
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                    dois pulmões;
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              Entidade rara;
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Embolias não trombóticas: causas e imagens

  • 1. Embolia não trombótica 19/04/2012 MR3 ROBERTO CORRÊA
  • 2. Embolia Não trombótica 1. Embolia Séptica; 2. Embolia de cateter; 3. Embolia gordurosa; 4. Embolia gasosa; 5. Embolia amniótica; 6. Embolia tumoral; 7. Embolia por talco; 8. Embolia hidática
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  • 5. Embolia séptica Comumente associado à endocardite da valva tricúspide; Pacientes com cateteres, marcapasso, tromboflebite séptica e transplantados; Sintomas: febre, tosse e hemoptise.
  • 6. Embolia séptica Imagem: Nódulos pulmonares mal delimitados com tendência à escavação e de paredes irregularmente espessadas; Tamanho de 1 a 3cm; Variação rápida: tamanho e escavação; Empiema: S. Aureos.
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  • 12. Embolia por cateter Complicação de acesso venoso central; Primeira descrição em 1954; Iatrogenia; Fratura espontânea do cateter: 25% dos casos; Encontrado na veia basílica ou nas artérias pulmonares;
  • 13. 1. Embolia por cateter Imagem: Porção do cateter em posição fora do esperado. Tratamento: retirada endovascular.
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  • 19. Embolia gordurosa Primeira descrição em 1873; Complicação de fratura de ossos longos: 1 a 20% dos pacientes com trauma; Oclusão de pequenos vasos por gordura; Recentemente: após trauma grave do subcutâneo e após procedimentos estéticos; Clínica: dispnéia progressiva, confusão mental e petéquias (1 a 2 dias pós trauma);
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  • 22. Embolia gordurosa: imagem Radiografia de tórax 1. Opacidades mal definidas progredindo para consolidação bilateral e simétrica; 2. Distribuição tende a ser esparsa ou difusa, mas pode acometer predominantemente os lobos inferiores e a periferia pulmonar; 3. SARA; 4. Pode ser normal.
  • 23. 1. Embolia gordurosa: imagem Tomografia de tórax 1. Nódulos centrolobulares mal definidos e/ou opacidades bilaterais esparsas com atenuação em vidro fosco; 2. Nódulos: edema alveolar, micro-hemorragia e resposta secundária à isquemia; 3. Evolução para opacidades em vidro fosco difusas e consolidações. 4. Pode ter distribuição geográfica.
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  • 29. Embolia Gasosa Complicação bem conhecida de cirurgias, trauma e de uma variedade de procedimentos médicos; Ar: em 23% dos pacientes que receberam injeção IV de contraste; Ar após passagem de acesso venoso central: 1/47 a 1/3000; Dose letal: 300 a 500 ml a uma taxa de 100ml/sec.
  • 30. Embolia Gasosa: imagem Ar em posição anormal.
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  • 35. Embolia amniótica Primeira descrição em 1926; Fenômeno raro: 1/8000 a 1/80.000 gestações; Alta taxa de mortalidade materna(80%) e fetal (40%); Fatores de risco: idade avançada; pós termo; RUPREME; macrossomia; multiparidade, mecônio no líquido amniótico.
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  • 38. Embolia tumoral Primeira descrição em 1897; Autópsias: 2,4% a 26%; Fontes: fígado, mama, estômago, rim, próstata e coriocarcinoma; Sintomas: dispnéia, dor pleurítica, hemopstise, febre e tosse; Exame físico: sinais de hipertensão pulmonar.
  • 39. Embolia tumoral: imagem Radiografia de tórax: Normal; Opacidades focais ou difusas, que podem ser interpretadas como linfangite; ↑ Cardíaco e das pulmonares: incomum; Tomografia: Infartos pulmonares; Artérias dilatadas e com falhas de enchimento.
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  • 43. Embolia por talco Silicato de magnésio; Usuários crônicos de drogas IV; Medicamentos e drogas injetados: Pentazocina, meperidina, heroína, cocaína, anfetamina e metilfenidato; Clínica: maioria assintomática; Dispneia lentamente progressiva e, ocasionalmente, tosse seca persistente;
  • 44. Embolia por talco: imagem Radiografia de tórax: Padrão granular; micronódulos disseminados com 1mm ou menos de diâmetro; Distribuição inicialmente difusa e uniforme nos dois pulmões; Estágios mais tardios: opacidades podem coalescer, principalmente nos lobos superiores, formando massas ou áreas de consolidação.
  • 45. Embolia por talco: TC Micronódulos disseminados com 1mm ou menos de diâmetro; Aspecto granular ou em vidro fosco; Opacidades confluentes; Enfisema panacinar nos lobos inferiores, especialmente nos usuários de metilfenidato; Aumento do diâmetro da artéria pulmonar.
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  • 49. Embolia por mercúrio Entidade rara; Injeção de mercúrio acidental ou não IV; Clínica: dispneia, tosse e hipóxia leve;
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  • 52. Embolia Hidática Passagem do parasita para os vasos pulmonares; Três apresentações clínicas: 1. Embolização maciça com morte súbita; 2. Hipertensão pulmonar com morte em 1 ano; 3. Curso arrastado de hipertensão pulmonar; Clínica: dor torácica, tosse, hemoptise e reação anafilática.
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  • 56. Não conseguiu ficar quieto, né, Maruan??????