SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
LITÍASE URINÁRIA
Kleber Luiz da Fonseca Azevedo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR (Classe A - Auxiliar)
ÁREA: NEFROLOGIA / ENSINO TUTORIAL / EDUCAÇÃO NA
COMUNIDADE / HABILIDADES CLÍNICAS / SEMIOLOGIA E PRÁTICA
MÉDICA
01/03/16
SELEÇÃO DE PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR
(Classe A - Auxiliar)
ÁREA: NEFROLOGIA / ENSINO TUTORIAL / EDUCAÇÃO
NA COMUNIDADE / HABILIDADES CLÍNICAS /
SEMIOLOGIA E PRÁTICA MÉDICA
• Ao final da aula o aluno deverá:
1. Definir calculo urinário;
2. Determinar os tipos de cálculo renal;
3. Entender os principais fatores de risco para os principais tipos de cálculo;
4. Saber abordar um paciente com crise de dor aguda litiásica;
5. Principais exames diagnósticos;
6. Definir a terapia expulsiva e terapia analgésica;
7. Importância do segmento pós Litiásico.
LITÍASE URINÁRIA
-Objetivos-
Uma Visão do Problema
• Calculose renal é uma afecção de elevado impacto social e de alto custo
• Prevalência no mundo contemporâneo elevada, atingindo aproximadamente 5
a 15% da população e sofre influência de fatores genéticos, socioeconômicos,
ambientais e nutricionais
• Acima de 12% da população terá cálculo renal durante a sua vida
• Associado altas taxas de recorrências – 40% em 3 anos e 50% em 5-10 anos
• Incidência – até recentemente era maior no homem que na mulher
• Idade 20 a 40 anos
• É nítida uma relação familiar – 40 a 60% família de 1º grau
Nephron Clin Pract, july 2-2000
NHANES 2007-2010 Sutherland JW, Parks JH, Coe FL. Recurrence after a single renal stone in a community practice. Miner Electrolyte
Metab. 1985;11:267–9.
Fatores de Risco
• Hábitos alimentares – consumo purinas, tipos de líquido, frutose
• Ocupação, sedentarismo, exercícios extenuantes
• Hiperexcreção – cálcio, ácido úrico, oxalato
• Anormalidade do pH
– Ácido → ↓ solubilidade e ↑ saturação tanto de cálcio, oxalato e ácido
úrico
– Alcalino → predispõe a formação de cristais de cálcio e fósforo
• Cálculo de fosfato de cálcio / Fosfato triplo amônia magnesiano (ITU 1)
• Acidose tubular renal
• Deficiência dos inibidores da cristalização
– Citrato, magnésio, pirofosfato, glicosaminoglicanos
• Volume líquido < 1000 ml / dia
Nefrolitíase é uma Doença de Concentração
Supersaturação → cristalização
Nucleação → crescimento do cálculo
Composição e Prevalência Relativa
Esquema das soluções
Cálculo de Cistina
• É uma doença genética (autossômica recessiva)
• Defeito no transporte de aminoácidos dibásicos... Cistina, ornitinina,
lisina, arginina → cistinúria
• Está associada a cálculo ITU
• IRC
• Cálculos duros a LECO
• História familiar cistinúria
Cálculo Cistina - Tratamento
• Alta ingesta de líquidos
• Restrição nutricional de aminoácidos essenciais
– METIONINA (precursor da cistina)
• Alcalinizar a urina – pH > 7.5
• Uso de penicilamida ou tiopronina
– Formação dissulfetos solúveis → ↓ saturação de cistina na urina
• 80% - persistência urina ácida devido piora amoniogênese
• 20% - excesso purinas da dieta
• Hiperuricemia – Homem > 7mg% e Mulher > 6 mg%
– Gôta presente em 20% dos casos
– Congênita - erro do metabolismo das purinas (Síndrome Lesch-Nylon)
– Adquirida – desvio do ácido úrico do intra para o extra-celular
• Doenças mieloproliferativas
• Síndrome de lise tumoral
• Medicamentos – diuréticos tiazídicos
Cálculo Ácido Úrico
Cálculo Ácido Úrico - Tratamento
• Objetivo
– Aumentar solubilidade do ácido úrico na urina e reduzir sua concentração
• Ingesta líquida para manter volume urinário > 2.5 a 3 l / 24 h
• Alcalinização – manter pH 6,5 - 7
– Citrato de potássio – 40 a 60 mEq/d
– Bicarbonado de sódio
• Alopurinol – reduz a excreção e saturação
– Dose – 100 a 350 mg/dia em pacientes com urocosúria acima 1000 mg/24 h
Drogas com Efeito Uricosúrico
• AAS altas doses
• Losartana (± 10% excreção urinária)
• Fibratos (20-30%)
• Atorvastatina
Cálculo de ITU
• pH alcalino
• ITU recorrente por bactérias redutoras de urease
– Ureaplasma, Citrobacter, Serratia, Stafilococcus
epidermites, Pseudomonas aeruginosa, Klebisiella, Proteus
– Exceto E. coli, mesmo elevando o pH (alcalino)
• Anormalidade anatômica
• Sonda vesical
Cálculos Associados Medicamentos
• Vitamina D
• Corticoide
• Acyclovir, Indinavir
• Sulfas
Cálculos de Cálcio
• HIPERCALCIÚRIA
– Conceito :
• Acima 300 mg / dia – homem
• Acima 250 mg / dia – mulher
– IDIOPÁTICA – 95% - Cálcio normal
– SECUNDÁRIA – 5%
• Mieloma múltiplo; Hiperparatireodismo primário
• Tuberculose; Sarcoidose; Imobilização
– Tratamento – diurético
• Tiazídico (aumentar reabsorção distal de cálcio)
• Furosemide – não usar – são calciúricos
4 mg / Kg / dia
H i p e r o x a l ú r i a
• Definição – excreção acima 45 mg/dia, independe do sexo
• Presente 10-60% cálculos Ca – oxalato é mais litogênico
• Associação com doenças inflamatórias do intestino
– Colite ulcerativa, doença de Crohn´s, doença celíaca, pancreatite crônica
Deficiência bactéria oxalobacter formigenes
• Cirurgias bariátricas
– Hiperabsorção intestinal de oxalato (hiperoxalúria entérica), devido
aumento da concentração de sais biliares e ácidos graxos livres no
intestino...
H i p o c i t r a t ú r i a
• Presente 40-50% dos pacientes formadores de cálculo de
cálcio
• Frequente:
– Insuficiência renal
– Diarreias crônicas
– Aumento de ingesta proteica
– Depleção de potássio
– ITU
– Acidose tubular renal distal (tipo 1), → profunda hipocitratúria,
hipercalciúria e pH alcalino
– Idiopática
Calculose Relacionado Resistência Insulina (RI)
• Síndrome metabólica
• Obesidade
• Diabete mellitus
• Gota
– Diminui amniogênese renal → retardo excreção urinária relativa de
amônia → pH ácido → formação de cálculo ácido úrico ou misto
Fatores Dietéticos
Cólica Nefrética
• Em geral ocorre quando há obstrução em algum local trato urinário pelo
cálculo
• Ureterolitíase é responsável por 56% dos casos cólica renal
• Dor intensa com ou sem irradiação
– Dor com irradiação – flancos, fossas ilíacas, face interna da coxa, testículos,
grandes lábios ou uretra
• Hematúria macro ou microscópica presente 85,5%
• Náusea ou vômitos – é em função da inervação esplênica comum do
intestino e da cápsula renal – hidronefrose ou distensão capsula renal
T r a t a m e n t o
Direcionado para o Controle da Dor
• Volume de liquido
– Aumento da ingesta hídrica → ↑ pressão nos bacinetes → ↑
prostaglandinas → ↑ produção de urina → DOR
– Ruputura dos cálices renais (aumento da pressão)
• Antiespasmódicos
• Analgésicos não opióides
• AINE
• Narcóticos
Antiespasmódicos
Comumente Associado a Dipirona
• N-butilescopolamina com dipirona (Buscopam composto)
• Efeitos anticolinérgicos sobre a musculatura lisa e analgésica
• Segundo uma revisão recente, associação com antiespasmódicos parece
não aumentar a eficácia analgésica
• Outra desvantagem do antiespasmódico – distensão abdominal e
constipação intestinal
• Razão pelo qual alguns serviços preconizam o uso apenas da DIPIRONA
Ita P Heilberg – Unifesp - EPM
D i p i r o n a
• É uma droga não opióide
• Mais popularmente utilizada como analgésico em muitos países,
exceto USA e Inglaterra pelo raro aparecimento de agranulocitose
• Dose – 2 g (2 ampolas) podendo ser administrada de 6/6 h EV,
inclusive em gestantes
• Efeitos colaterais - boca seca e sonolência
Ita P Heilberg – Unifesp - EPM
A I N E S
• Não seletivos que bloqueia toda a cascata do ácido araquidônico
– Diclofenaco, cetoprofeno (Profenid)
• Inibidores da ciclooxigenase 2 - são mais seletivos
• Eficácia baseia-se no bloqueio renal da arteríola aferente que reduz TFG como
consequência:
– Diminuição da diurese, edema e do estimulo da musculatura ureteral
• Profenid 100 mg EV ou diluído em 100 ml SF – 30 min
• Cuidados – evitar em pacientes grupo de riscos – idosos e em gestantes
• Efeitos colaterais – dispepsia, diarreia, sangramento, tontura, hipertensão arterial,
edema periférico, hipersensibilidade
• Deve ser interrompido 3 dias antes da LECO
Ita P Heilberg – Unifesp - EPM
N a r c ó t i c o s
• Sulfato tramadol - 50 a 100 mg/dose EV ou diluído 100 ml
SF – 30 min
• Meperidina – dose 1ml/kg
• Morfina – 0,1ml/kg EV no máximo de 4/4hs
• Efeitos colaterais - náuseas e vômitos – sugere fazer de
forma lenta e diluída mais antiemético
• Outros efeitos colaterais – sedação, desorientação,
aumento da pressão intracraniana, retenção urinária,
constipação, espasmo biliar
MET (Medical Expulsive Therapy)
• 2007 – Metanálise uso bloqueadores alfa-adrenérgicos
– Tamsulina – 0,4 mg (secotex)
– Terazosina – 5 mg (Hitrin)
– Daxozasina – 4 mg (Carduram)
• Ação – diminui o tônus da musculatura lisa, ureter, frequência e
força da peristalse
• Bloqueadores dos canais de cálcio
– Suprime a contração da musculatura lisa e reduz o espasmo ureteral
– Dose 30 mg/dia
• Obs : Bloqeuio alfa-adrenérgico 29% x BCCa 9% - indicação cálculo <
5 mm
Tempo de Eliminação do Cálculo
• 75 pacientes
• Eliminação espontânea
– Maioria < 4mm
– Improvável > 10 mm
– < 2 mm → 8 dias
– 2-4 mm → 12 dias
– 4-6 mm → 22 dias
– > 5 mm → 50% com intervenção
• 95% dos cálculos eliminados em 31-40 dias
• Cálculos menores e mais distais → maior chance
Miller and Kane J Urol 1999; 162: 688
D R C
Mecanismos / Complicações
• Uropatia obstrutiva:
– IRA
– IRC
• Vasoconstricção e inflamação em resposta pressão
intratubular → isquemia → ↓ fluxo sanguíneo renal e TFG
• Persistência da obstrução → glomeruloesclerose, atrofia
tubular e fibrose intersticial
– Obstrução completa unilateral por 24 h (modelo ratos)
leva perda irreversível da função renal em 15%
(J Am Soc Nephrol, 21:1641-44, 2010
D R C
Mecanismos / Complicações
• LECO para cálculo < 2 cm
– Lesão parenquimatosa renal depende do número de choques e da
intensidade de energia, levando a diminuição de fluxo sanguíneo
(vasoconstrição) e taxa de filtração glomerular
– IRM, cintilografia nuclear em pacientes pós LECO apresentou 74%
de anormalidade (contusão por onda de choque)
– Hipertensão arterial
Exames de Imagens
• Rx simples de abdome – não dar obstrução
• Urografia excretora – requer contraste
• US aparelho urinário
– Sem irradiação – ruim para cálculos de terço médio
– Melhor indicado em gestantes
• TC helicoidal abdominal e pélvica
– Não precisa de contraste
– Detectar cálculo 1 mm, mesmo se for ácido úrico
Obs : evitar durante cólica renal – USR e urografia excretora
Segmento do Litiásico
• US renal anual para evitar surpresa
– Normal
– Crescimento cálculo
– Multiplicação
– Hidronefrose
Nephrol Dialysis Transplantation, august 2012
LITÍASE URINÁRIA
Kleber Luiz da Fonseca Azevedo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR (Classe A - Auxiliar)
ÁREA: NEFROLOGIA / ENSINO TUTORIAL / EDUCAÇÃO NA
COMUNIDADE / HABILIDADES CLÍNICAS / SEMIOLOGIA E PRÁTICA
MÉDICA
01/03/16

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Encefalopatia hepática: conceito, causas diagnóstico e tratamento!
Encefalopatia hepática: conceito, causas diagnóstico e tratamento!Encefalopatia hepática: conceito, causas diagnóstico e tratamento!
Encefalopatia hepática: conceito, causas diagnóstico e tratamento!Kelson Oliveira
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaLénise Parreira
 
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiInsuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiEduarda Gobbi
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaJucie Vasconcelos
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosAroldo Gavioli
 
Avaliação Cardiovascular
Avaliação CardiovascularAvaliação Cardiovascular
Avaliação Cardiovascularresenfe2013
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologicoresenfe2013
 
Colecistite aguda e crônica
Colecistite aguda e crônicaColecistite aguda e crônica
Colecistite aguda e crônicaIgor Rodrigues
 
Nefrologia: Anatomia e Fisiologia dos Rins
Nefrologia: Anatomia e Fisiologia dos RinsNefrologia: Anatomia e Fisiologia dos Rins
Nefrologia: Anatomia e Fisiologia dos RinsHamilton Nobrega
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônicaivanaferraz
 
Doenças Cardiovasculares
Doenças Cardiovasculares Doenças Cardiovasculares
Doenças Cardiovasculares Gabriela Bruno
 

Mais procurados (20)

Insuficiência Renal
Insuficiência Renal Insuficiência Renal
Insuficiência Renal
 
Encefalopatia hepática: conceito, causas diagnóstico e tratamento!
Encefalopatia hepática: conceito, causas diagnóstico e tratamento!Encefalopatia hepática: conceito, causas diagnóstico e tratamento!
Encefalopatia hepática: conceito, causas diagnóstico e tratamento!
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónica
 
Exame físico geral
Exame físico geralExame físico geral
Exame físico geral
 
Ascite
Ascite Ascite
Ascite
 
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiInsuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal Aguda
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticos
 
Litiase renal ebm
Litiase renal ebmLitiase renal ebm
Litiase renal ebm
 
Avaliação Cardiovascular
Avaliação CardiovascularAvaliação Cardiovascular
Avaliação Cardiovascular
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologico
 
Colecistite aguda e crônica
Colecistite aguda e crônicaColecistite aguda e crônica
Colecistite aguda e crônica
 
Nefrologia: Anatomia e Fisiologia dos Rins
Nefrologia: Anatomia e Fisiologia dos RinsNefrologia: Anatomia e Fisiologia dos Rins
Nefrologia: Anatomia e Fisiologia dos Rins
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica
 
semio-abdominal.pdf
semio-abdominal.pdfsemio-abdominal.pdf
semio-abdominal.pdf
 
Exames Laboratoriais
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
Exames Laboratoriais
 
Cirrose hepática
Cirrose hepáticaCirrose hepática
Cirrose hepática
 
Fimose
FimoseFimose
Fimose
 
Doenças Cardiovasculares
Doenças Cardiovasculares Doenças Cardiovasculares
Doenças Cardiovasculares
 
Ciclo cardíaco
Ciclo cardíacoCiclo cardíaco
Ciclo cardíaco
 

Semelhante a Litiase Urinária - Fatores de Risco e Tratamento

2. Distúrbios do Cálcio.pdf
2. Distúrbios do Cálcio.pdf2. Distúrbios do Cálcio.pdf
2. Distúrbios do Cálcio.pdfssuserc539d82
 
Aula litíase urinária_Dr Márcio Averbeck
Aula litíase urinária_Dr Márcio AverbeckAula litíase urinária_Dr Márcio Averbeck
Aula litíase urinária_Dr Márcio Averbeckaverbeck
 
12 diureticos ds
12 diureticos ds12 diureticos ds
12 diureticos dsMeninacerta
 
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre  Pâncreas e fígado e nutriçãoAula sobre  Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutriçãoLuaraGarcia3
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosRodrigo Biondi
 
Apresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de casoApresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de casoDanimilene
 
Aula Litíase renal - Dr Alex Meller
Aula Litíase renal - Dr Alex MellerAula Litíase renal - Dr Alex Meller
Aula Litíase renal - Dr Alex MellerAlex Meller
 
Tontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de MénièreTontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de MénièreDario Hart
 
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.VirgílioInsuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgíliopauloalambert
 
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaAssistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaWekanan Moura
 
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTAINSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTApauloalambert
 

Semelhante a Litiase Urinária - Fatores de Risco e Tratamento (20)

Gota
GotaGota
Gota
 
Gota.pdf19 re
Gota.pdf19 reGota.pdf19 re
Gota.pdf19 re
 
Gota Prof.Renan
Gota Prof.RenanGota Prof.Renan
Gota Prof.Renan
 
2. Distúrbios do Cálcio.pdf
2. Distúrbios do Cálcio.pdf2. Distúrbios do Cálcio.pdf
2. Distúrbios do Cálcio.pdf
 
Diuréticos
DiuréticosDiuréticos
Diuréticos
 
Ira irc pdf ok
Ira irc pdf okIra irc pdf ok
Ira irc pdf ok
 
Aula litíase urinária_Dr Márcio Averbeck
Aula litíase urinária_Dr Márcio AverbeckAula litíase urinária_Dr Márcio Averbeck
Aula litíase urinária_Dr Márcio Averbeck
 
12 diureticos ds
12 diureticos ds12 diureticos ds
12 diureticos ds
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre  Pâncreas e fígado e nutriçãoAula sobre  Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
 
Apresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de casoApresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de caso
 
Aula Litíase renal - Dr Alex Meller
Aula Litíase renal - Dr Alex MellerAula Litíase renal - Dr Alex Meller
Aula Litíase renal - Dr Alex Meller
 
Lipidose hepática
Lipidose hepáticaLipidose hepática
Lipidose hepática
 
Pancreatite felina
Pancreatite felinaPancreatite felina
Pancreatite felina
 
Tontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de MénièreTontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de Ménière
 
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.VirgílioInsuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
 
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaAssistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
 
Diabetesinsipido
DiabetesinsipidoDiabetesinsipido
Diabetesinsipido
 
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTAINSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
 

Último

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Último (20)

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

Litiase Urinária - Fatores de Risco e Tratamento

  • 1. LITÍASE URINÁRIA Kleber Luiz da Fonseca Azevedo UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR (Classe A - Auxiliar) ÁREA: NEFROLOGIA / ENSINO TUTORIAL / EDUCAÇÃO NA COMUNIDADE / HABILIDADES CLÍNICAS / SEMIOLOGIA E PRÁTICA MÉDICA 01/03/16
  • 2. SELEÇÃO DE PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR (Classe A - Auxiliar) ÁREA: NEFROLOGIA / ENSINO TUTORIAL / EDUCAÇÃO NA COMUNIDADE / HABILIDADES CLÍNICAS / SEMIOLOGIA E PRÁTICA MÉDICA
  • 3. • Ao final da aula o aluno deverá: 1. Definir calculo urinário; 2. Determinar os tipos de cálculo renal; 3. Entender os principais fatores de risco para os principais tipos de cálculo; 4. Saber abordar um paciente com crise de dor aguda litiásica; 5. Principais exames diagnósticos; 6. Definir a terapia expulsiva e terapia analgésica; 7. Importância do segmento pós Litiásico. LITÍASE URINÁRIA -Objetivos-
  • 4. Uma Visão do Problema • Calculose renal é uma afecção de elevado impacto social e de alto custo • Prevalência no mundo contemporâneo elevada, atingindo aproximadamente 5 a 15% da população e sofre influência de fatores genéticos, socioeconômicos, ambientais e nutricionais • Acima de 12% da população terá cálculo renal durante a sua vida • Associado altas taxas de recorrências – 40% em 3 anos e 50% em 5-10 anos • Incidência – até recentemente era maior no homem que na mulher • Idade 20 a 40 anos • É nítida uma relação familiar – 40 a 60% família de 1º grau Nephron Clin Pract, july 2-2000 NHANES 2007-2010 Sutherland JW, Parks JH, Coe FL. Recurrence after a single renal stone in a community practice. Miner Electrolyte Metab. 1985;11:267–9.
  • 5. Fatores de Risco • Hábitos alimentares – consumo purinas, tipos de líquido, frutose • Ocupação, sedentarismo, exercícios extenuantes • Hiperexcreção – cálcio, ácido úrico, oxalato • Anormalidade do pH – Ácido → ↓ solubilidade e ↑ saturação tanto de cálcio, oxalato e ácido úrico – Alcalino → predispõe a formação de cristais de cálcio e fósforo • Cálculo de fosfato de cálcio / Fosfato triplo amônia magnesiano (ITU 1) • Acidose tubular renal • Deficiência dos inibidores da cristalização – Citrato, magnésio, pirofosfato, glicosaminoglicanos • Volume líquido < 1000 ml / dia
  • 6. Nefrolitíase é uma Doença de Concentração Supersaturação → cristalização Nucleação → crescimento do cálculo
  • 8.
  • 9.
  • 11. Cálculo de Cistina • É uma doença genética (autossômica recessiva) • Defeito no transporte de aminoácidos dibásicos... Cistina, ornitinina, lisina, arginina → cistinúria • Está associada a cálculo ITU • IRC • Cálculos duros a LECO • História familiar cistinúria
  • 12. Cálculo Cistina - Tratamento • Alta ingesta de líquidos • Restrição nutricional de aminoácidos essenciais – METIONINA (precursor da cistina) • Alcalinizar a urina – pH > 7.5 • Uso de penicilamida ou tiopronina – Formação dissulfetos solúveis → ↓ saturação de cistina na urina
  • 13. • 80% - persistência urina ácida devido piora amoniogênese • 20% - excesso purinas da dieta • Hiperuricemia – Homem > 7mg% e Mulher > 6 mg% – Gôta presente em 20% dos casos – Congênita - erro do metabolismo das purinas (Síndrome Lesch-Nylon) – Adquirida – desvio do ácido úrico do intra para o extra-celular • Doenças mieloproliferativas • Síndrome de lise tumoral • Medicamentos – diuréticos tiazídicos Cálculo Ácido Úrico
  • 14. Cálculo Ácido Úrico - Tratamento • Objetivo – Aumentar solubilidade do ácido úrico na urina e reduzir sua concentração • Ingesta líquida para manter volume urinário > 2.5 a 3 l / 24 h • Alcalinização – manter pH 6,5 - 7 – Citrato de potássio – 40 a 60 mEq/d – Bicarbonado de sódio • Alopurinol – reduz a excreção e saturação – Dose – 100 a 350 mg/dia em pacientes com urocosúria acima 1000 mg/24 h
  • 15. Drogas com Efeito Uricosúrico • AAS altas doses • Losartana (± 10% excreção urinária) • Fibratos (20-30%) • Atorvastatina
  • 16. Cálculo de ITU • pH alcalino • ITU recorrente por bactérias redutoras de urease – Ureaplasma, Citrobacter, Serratia, Stafilococcus epidermites, Pseudomonas aeruginosa, Klebisiella, Proteus – Exceto E. coli, mesmo elevando o pH (alcalino) • Anormalidade anatômica • Sonda vesical
  • 17. Cálculos Associados Medicamentos • Vitamina D • Corticoide • Acyclovir, Indinavir • Sulfas
  • 18. Cálculos de Cálcio • HIPERCALCIÚRIA – Conceito : • Acima 300 mg / dia – homem • Acima 250 mg / dia – mulher – IDIOPÁTICA – 95% - Cálcio normal – SECUNDÁRIA – 5% • Mieloma múltiplo; Hiperparatireodismo primário • Tuberculose; Sarcoidose; Imobilização – Tratamento – diurético • Tiazídico (aumentar reabsorção distal de cálcio) • Furosemide – não usar – são calciúricos 4 mg / Kg / dia
  • 19. H i p e r o x a l ú r i a • Definição – excreção acima 45 mg/dia, independe do sexo • Presente 10-60% cálculos Ca – oxalato é mais litogênico • Associação com doenças inflamatórias do intestino – Colite ulcerativa, doença de Crohn´s, doença celíaca, pancreatite crônica Deficiência bactéria oxalobacter formigenes • Cirurgias bariátricas – Hiperabsorção intestinal de oxalato (hiperoxalúria entérica), devido aumento da concentração de sais biliares e ácidos graxos livres no intestino...
  • 20.
  • 21. H i p o c i t r a t ú r i a • Presente 40-50% dos pacientes formadores de cálculo de cálcio • Frequente: – Insuficiência renal – Diarreias crônicas – Aumento de ingesta proteica – Depleção de potássio – ITU – Acidose tubular renal distal (tipo 1), → profunda hipocitratúria, hipercalciúria e pH alcalino – Idiopática
  • 22. Calculose Relacionado Resistência Insulina (RI) • Síndrome metabólica • Obesidade • Diabete mellitus • Gota – Diminui amniogênese renal → retardo excreção urinária relativa de amônia → pH ácido → formação de cálculo ácido úrico ou misto
  • 24.
  • 25. Cólica Nefrética • Em geral ocorre quando há obstrução em algum local trato urinário pelo cálculo • Ureterolitíase é responsável por 56% dos casos cólica renal • Dor intensa com ou sem irradiação – Dor com irradiação – flancos, fossas ilíacas, face interna da coxa, testículos, grandes lábios ou uretra • Hematúria macro ou microscópica presente 85,5% • Náusea ou vômitos – é em função da inervação esplênica comum do intestino e da cápsula renal – hidronefrose ou distensão capsula renal
  • 26. T r a t a m e n t o Direcionado para o Controle da Dor • Volume de liquido – Aumento da ingesta hídrica → ↑ pressão nos bacinetes → ↑ prostaglandinas → ↑ produção de urina → DOR – Ruputura dos cálices renais (aumento da pressão) • Antiespasmódicos • Analgésicos não opióides • AINE • Narcóticos
  • 27. Antiespasmódicos Comumente Associado a Dipirona • N-butilescopolamina com dipirona (Buscopam composto) • Efeitos anticolinérgicos sobre a musculatura lisa e analgésica • Segundo uma revisão recente, associação com antiespasmódicos parece não aumentar a eficácia analgésica • Outra desvantagem do antiespasmódico – distensão abdominal e constipação intestinal • Razão pelo qual alguns serviços preconizam o uso apenas da DIPIRONA Ita P Heilberg – Unifesp - EPM
  • 28. D i p i r o n a • É uma droga não opióide • Mais popularmente utilizada como analgésico em muitos países, exceto USA e Inglaterra pelo raro aparecimento de agranulocitose • Dose – 2 g (2 ampolas) podendo ser administrada de 6/6 h EV, inclusive em gestantes • Efeitos colaterais - boca seca e sonolência Ita P Heilberg – Unifesp - EPM
  • 29. A I N E S • Não seletivos que bloqueia toda a cascata do ácido araquidônico – Diclofenaco, cetoprofeno (Profenid) • Inibidores da ciclooxigenase 2 - são mais seletivos • Eficácia baseia-se no bloqueio renal da arteríola aferente que reduz TFG como consequência: – Diminuição da diurese, edema e do estimulo da musculatura ureteral • Profenid 100 mg EV ou diluído em 100 ml SF – 30 min • Cuidados – evitar em pacientes grupo de riscos – idosos e em gestantes • Efeitos colaterais – dispepsia, diarreia, sangramento, tontura, hipertensão arterial, edema periférico, hipersensibilidade • Deve ser interrompido 3 dias antes da LECO Ita P Heilberg – Unifesp - EPM
  • 30. N a r c ó t i c o s • Sulfato tramadol - 50 a 100 mg/dose EV ou diluído 100 ml SF – 30 min • Meperidina – dose 1ml/kg • Morfina – 0,1ml/kg EV no máximo de 4/4hs • Efeitos colaterais - náuseas e vômitos – sugere fazer de forma lenta e diluída mais antiemético • Outros efeitos colaterais – sedação, desorientação, aumento da pressão intracraniana, retenção urinária, constipação, espasmo biliar
  • 31. MET (Medical Expulsive Therapy) • 2007 – Metanálise uso bloqueadores alfa-adrenérgicos – Tamsulina – 0,4 mg (secotex) – Terazosina – 5 mg (Hitrin) – Daxozasina – 4 mg (Carduram) • Ação – diminui o tônus da musculatura lisa, ureter, frequência e força da peristalse • Bloqueadores dos canais de cálcio – Suprime a contração da musculatura lisa e reduz o espasmo ureteral – Dose 30 mg/dia • Obs : Bloqeuio alfa-adrenérgico 29% x BCCa 9% - indicação cálculo < 5 mm
  • 32. Tempo de Eliminação do Cálculo • 75 pacientes • Eliminação espontânea – Maioria < 4mm – Improvável > 10 mm – < 2 mm → 8 dias – 2-4 mm → 12 dias – 4-6 mm → 22 dias – > 5 mm → 50% com intervenção • 95% dos cálculos eliminados em 31-40 dias • Cálculos menores e mais distais → maior chance Miller and Kane J Urol 1999; 162: 688
  • 33. D R C Mecanismos / Complicações • Uropatia obstrutiva: – IRA – IRC • Vasoconstricção e inflamação em resposta pressão intratubular → isquemia → ↓ fluxo sanguíneo renal e TFG • Persistência da obstrução → glomeruloesclerose, atrofia tubular e fibrose intersticial – Obstrução completa unilateral por 24 h (modelo ratos) leva perda irreversível da função renal em 15% (J Am Soc Nephrol, 21:1641-44, 2010
  • 34. D R C Mecanismos / Complicações • LECO para cálculo < 2 cm – Lesão parenquimatosa renal depende do número de choques e da intensidade de energia, levando a diminuição de fluxo sanguíneo (vasoconstrição) e taxa de filtração glomerular – IRM, cintilografia nuclear em pacientes pós LECO apresentou 74% de anormalidade (contusão por onda de choque) – Hipertensão arterial
  • 35. Exames de Imagens • Rx simples de abdome – não dar obstrução • Urografia excretora – requer contraste • US aparelho urinário – Sem irradiação – ruim para cálculos de terço médio – Melhor indicado em gestantes • TC helicoidal abdominal e pélvica – Não precisa de contraste – Detectar cálculo 1 mm, mesmo se for ácido úrico Obs : evitar durante cólica renal – USR e urografia excretora
  • 36. Segmento do Litiásico • US renal anual para evitar surpresa – Normal – Crescimento cálculo – Multiplicação – Hidronefrose
  • 38. LITÍASE URINÁRIA Kleber Luiz da Fonseca Azevedo UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR (Classe A - Auxiliar) ÁREA: NEFROLOGIA / ENSINO TUTORIAL / EDUCAÇÃO NA COMUNIDADE / HABILIDADES CLÍNICAS / SEMIOLOGIA E PRÁTICA MÉDICA 01/03/16