O documento discute a importância da parceria entre família e escola na educação das crianças, destacando que ambas devem cumprir suas responsabilidades e manter diálogo aberto. A escola deve acolher todos com liberdade e orientação, enquanto a família deve apoiar o processo escolar de forma consciente.
Educação, Família, Comunidade: A inclusão Escolar.
1.
2. Família
• Selecionar a escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da
forma como a escola procede diante de situações importantes;
• Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;
• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e
espontânea;
• Deixar o filho a resolver por si só determinados problemas que venham a
surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;
• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega
de resultados, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu
filho, bem como seu desempenho.
3. Escola
• Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos
procedimentos e atitudes do dia-a-dia;
• Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de
forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo;
• Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o
desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora
mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda;
• Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à
vontade para participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a
escola oferecer, aproximando o contato entre família-escola;
4. Era uma vez cinco cegos que nunca
haviam visto um elefante até o dia em que
este animal lhes foi apresentado. O
primeiro apalpou suas patas e concluiu
que o elefante se assemelhava a grossas
colunas. O segundo tomou sua tromba e
pensou ser ele semelhante a uma cobra.
O terceiro pegando a cauda imaginou o
elefante como um chicote, fino e com fios
na extremidade. Já o quarto tateando suas
presas, teve a imagem dele como um
bastão maciço. E finalmente o último cego
tocando as orelhas do animal o considerou
mais parecido a um leque maleável.
Duarte Júnior
Texto Reflexivo
5.
6. Educação inclusiva significa educar
todas as crianças em um mesmo
contexto escolar. A opção por este
tipo de Educação não significa negar
as dificuldades dos estudantes. Pelo
contrário. Com a inclusão, as
diferenças não são vistas como
problemas, mas como diversidade. É
essa variedade, a partir da realidade
social, que pode ampliar a visão de
mundo e desenvolver oportunidades
de convivência a todas as crianças.
8. DIREITO À EDUCAÇÃO PREVISTO
NA LEGISLAÇÃO
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/1988
Educação como um direito de todos
Igualdade de condições de acesso e
permanência.
Atendimento educacional especializado.
9. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE/1990
Obrigação dos pais de matricular seus
filhos na rede regular de ensino.
LDBEN/1996
Currículos, métodos, técnicas, recursos
e professores para o atendimento
especializado.
Alternativa preferencial de atendimento na
rede pública de ensino.
10. DECLARAÇÃO DE
SALAMANCA
Escolas regulares com
orientação inclusiva
constituem os meios mais
eficazes de combater atitudes
discriminatórias criando
comunidades acolhedoras,
construindo uma sociedade
inclusiva e alcançando
educação para todos.
11. DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Resolução Nº 02/2001 – CNE
“Os sistemas de ensino devem matricular a
todos os alunos, cabendo às escolas
organizar-se para o atendimento aos
educandos com necessidades educacionais
especiais, assegurando às condições
necessárias para uma educação de qualidade
para todos.”
14. "Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a
disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatómica.
Diz respeito à biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela
Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com
deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que
possua uma deficiência. Contudo, há que se observar que em
contextos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e
refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada
legislação. O termo deficiente para denominar pessoas com
deficiência tem sido considerado inadequado, pois o termo leva
consigo uma carga negativa depreciativa da pessoa, fato que foi
ao longo dos anos se tornando cada vez mais rejeitado pelos
especialistas da área e em especial pelos próprios portadores.
Atualmente a palavra é considerada como inapropriada, e que
promove o preconceito em detrimento do respeito ao valor
integral da pessoa."
16. Crianças portadores de deficiência
físicas
Estas sofrem complicações que
levam à limitação da mobilidade e da
coordenação geral, podendo também
afetar a fala, em diferentes graus.
As causas são variadas - desde
lesões neurológicas e neuromusculares
até má-formação congênita - ou
condições adquiridas, como hidrocefalia
(acúmulo de líquido na caixa craniana) ou
paralisia cerebral.
17. Crianças portadores de deficiência
auditivas
Tem a perda parcial ou total da
audição, causada por má-formação
(causa genética), lesão na orelha ou
nas estruturas que compõem o
aparelho auditivo.
18.
19. Crianças portadores de deficiência
visual
É o comprometimento parcial (de 40 a 60%) ou total da
visão. Segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) os diferentes graus de deficiência visual podem
ser classificados em:
- Baixa visão (leve, moderada ou profunda): compensada com o
uso de lentes de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de
bengalas e de treinamentos de orientação.
- Próximo à cegueira: quando a pessoa ainda é capaz de
distinguir luz e sombra, mas já emprega o sistema braile para
ler e escrever, utiliza recursos de voz para acessar programas
de computador, locomove-se com a bengala e precisa de
treinamentos de orientação e de mobilidade.
- Cegueira: quando não existe qualquer percepção de luz. O
sistema braile, a bengala e os treinamentos de orientação e de
mobilidade, nesse caso, são fundamentais.
20.
21. Crianças portadores de deficiência
mental
Esta apresenta problemas
que se situam no cérebro e
causam baixa produção de
conhecimento, provocando no
paciente uma dificuldade de
aprendizagem e um baixo nível
intelectual.
22. SÍNDROME DE DOWN
•
Definição: alteração genética
caracterizada pela presença de um
terceiro cromossomo de número 21.
A causa da alteração ainda é
desconhecida.
23. Autismo
•Definição: transtorno com influência
genética causado por defeitos em partes do
cérebro, como o corpo caloso (que faz a
comunicação entre os dois hemisférios), a
amídala (que tem funções ligadas ao
comportamento social e emocional) e o
cerebelo (parte mais anterior dos
hemisférios cerebrais, os lobos frontais).
24. Crianças portadores de deficiências
múltiplas
A deficiência múltipla é a
ocorrência de duas ou mais
deficiências
simultaneamente - sejam
deficiências intelectuais,
físicas ou ambas
combinadas. Não existem
estudos que comprovem
quais são as mais
recorrentes.
27. Condição para utilização, com
segurança e autonomia, total ou assistida,
dos espaços, mobiliários e equipamentos
urbanos, das edificações, dos serviços de
transporte e dos dispositivos, sistemas e
meios de comunicação e informação, por
pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida.
ACESSIBILIDADE DECRETO Nº 5296/04