2. Deficiências Prodesp 2013
E. E. Mário Manoel Dantas de Aquino
Deficiente Visual 03
Deficiente Auditivo 03
Deficiente Físico 04
Deficiente Intelectual 16
Total de Alunos 26
3. Deficiência Intelectual
Da Família à Escola
A espera pela chegada de um Bebê é um
momento marcante na vida de todo ser
humano a mãe desenvolve uma imagem
ideal para seu filho, no entanto esse filho
nasce com alguma doença congênita ou
deficiência, esse filho é encarado como
uma “deformação da criança sonhada”.
4. Por sua vez esse acontecimento pode criar
um sentimento de culpa na família, alguns
podem sentir isso como um castigo.
Os pais precisam elaborar a “perda do filho
ideal” para estabelecer o vínculo afetivo com o
real. Diante desse bebê, que é um agente de
frustração o luto do filho idealizado será mais
difícil, algumas vezes impossível. A família é
afetada de forma material, emocional e nas suas
relações sociais, gerando sentimentos que
podem ser divididos em cinco estágios:
5. Negação
• Constitui-se pela notícia catastrófica,
funciona como um para-choque, podendo
ser acompanhado pelo isolamento
Raiva
• Quando a pessoa consegue falar sobre
aquela situação traumática, e passa a
nutrir o sentimento de raiva, revolta, inveja
e ressentimento. Por quê eu?
6. Barganha
• A pessoa percebe que não houve
desfecho através da raiva, com isso tenta
negociar, fazendo uso de um bom
comportamento. “Se Deus decidiu...”
Depressão
• Pode ser o primeiro passo para a
aceitação, sendo caracterizado como
preparatório e benéfico.
7. Aceitação
• É como se a dor tivesse esvanecido e a
pessoa, após ter lhe dado com o
sentimento de negação e raiva,
conseguirá encontrar a paz e a aceitação
diante da notícia inicial.
8. • A escola também vivencia um luto diante
da perda do aluno idealizado ao receber
uma criança com deficiência e precisa
superar a negação, a raiva e os diversos
sentimentos. Cabendo ressaltar que esse
aluno não deve estar na escola apenas
para socialização, pois, a escola é o
espaço de aprendizagem para todos.
9. Como identificar se esse aluno possui características
de deficiência intelectual?
Candidato a frequentar uma sala de recursos
especiais:
• Dificuldade de compreensão, análise e síntese e
retenção das informações;
• Dificuldade em explorações espontâneas;
• Dificuldade em aprender (constatar após utilizar todos
os recursos);
• Dificuldade para utilizar e relacionar informações;
• Dificuldade de resolução de problemas (faixa etária);
• Dificuldade de compreensão de comandas;
• Dificuldade em expressar de maneira lógica ideias e
pensamentos.
10. Estratégias para o professor:
• Tratar o aluno de maneira natural, não adotando
atitudes superprotetoras, infantilizadas ou de
rejeição;
• Respeitar sua idade cronológica, oferecendo
atividades compatíveis relacionadas ao o que
está sendo ensinado aos demais alunos;
• Incentivar a autonomia na realização das
atividades;
• Estabelecer objetivos, conteúdos, metodologias,
avaliação e temporalidade de acordo com a
necessidade do aluno;
11. • Dividir as instruções em etapa, olhando nos olhos
do aluno;
• Respeitar o ritmo de aprendizagem, oferecendo
desafios constantes e registrando-os;
• Repetir as instruções/atividades em situações
variadas de forma diversificada;
• Estabelecer uma rotina na sala de aula dizendo o
quê e como vai acontecer, fazendo as adaptações
necessárias;
• Estabelecer regras junto com o grupo de alunos,
procurando ressaltar as qualidades de cada um;
• Reforçar os comportamentos adequados;
• Apresentar os espaços físicos construindo
referências que os tornem mais familiares.
12. • O professor não deve perder de vista que ele é
o referencial da classe e que possui autoridade
perante os seus alunos, no entanto, tal
autoridade e referencia se constrói no dia a dia
da sala de aula, quando os alunos irão respeitá-
lo a medida que são respeitados por ele.
• Quando se estabelece um vínculo de respeito
recíproco entre professores e alunos cria-se um
ambiente propício para a formação de pessoas
capazes de refletir sobre a realidade onde
vivem, e portanto modificá-la.
13. • Visando um ensino aprendizagem colaborativo,
onde o princípio do respeito a diversidade
firmou o movimento da inclusão social dentro e
fora da escola, não se propõe a negação das
diferenças, mas, sim, o respeito a elas, porque
não se trata de preparar para incluir mas de
incluir e transformar, para que a construção de
conhecimentos faça-se numa perspectiva mais
integradora e humana.
14. INCLUSÃO COMO PRINCÍPIO...
• SOCIAL
• EDUCACIONAL
• ALUNOS COM NEE
• (Alunos com Doenças Mentais,
Transtornos, Distúrbios, Atrasos e
Problemas comportamentais)
15. UMA QUESTÃO DE NOMENCLATURA...
• Aluno com Surdez ou com Deficiência
Auditiva – DA
• Aluno com Visão Subnormal ou Cego- DV
• Aluno com Deficiência Mental DM agora
DI(Deficiente Intelectual)
• Aluno com Paralisia Cerebral – PC – DF
• Alunos com Transtornos Invasivos do
Desenvolvimento – TID ( TDA, TDAH,
Autismo, condutas típicas).
• Superdotação / Altas Habilidades.
16. ALUNOS COM DOENÇAS
MENTAIS...
• DEPRESSÃO
• NEUROSES
• PSICOSES
• PERVERSÕES
• ESQUIZOFRENIA (Mente repartida,
raramente aparece na idade infantil,
geralmente aparece na adolescência ou
na idade adulta).
17. TERMINALIDADE ESPECÍFICA...
• Legislação
• Anuência da Família
• Parcerias
• Ongs
• Preparação para o Mercado de Trabalho
18. Como deve proceder a escola que
recebe um ...
• Aluno Surdo ou DA
Fazer com que este aluno sente na frente;
Tomar o cuidado para não falar de costas para o
mesmo;
Fazer com que o mesmo registre todas as
informações( obs: o aluno surdo ou DA
geralmente tem dificuldades com a memória
mediata e esquece fácilmente o que não é
registrado).
Cobrar a Audiometria do aluno para saber a
causa da Surdez pois dependendo o mesmo
pode ter sérios problemas de aprendizagem.
19. Como deve proceder a escola que
recebe um aluno...
• Com visão subnormal – Cobrar o laudo médico
da família;
• Solicitar a Lupa Oftalmológica mediante ofício
ao CAPE assim como ampliação de materiais;
• Ao aluno cego – encaminhar ofício ao CAPE
solicitando o Kit de materiais para o aluno cego.
• Ter claro que estes alunos necessitam de
recursos, porém não apresentam prejuizo
cognitivo;
20. Como deve proceder a escola que
recebe um aluno com DI...
• Cobrar o Laudo da família, pois a possibilidade de
aprendizagem do DI está diretamente ligada ao problema
que apresenta;
• Observar se o aluno apresenta: socialização, identidade,
coordenação olho-mão;
• Obedece ordens curtas;
• Gosta de atividades físicas ou não;
• Observar o comportamento de acordo com a idade pois o
síndrome de Down apesar de ter a idade mental defasada
o desenvolvimento orgânico acompanha a idade certa .
• No caso do Síndrome de Down solicitar laudo de
Ortopedista para que os mesmos estejam liberados para
a Ed. Física.
21. No caso de receber um aluno com
Paralisia Cerebral...
• Solicitar o Laudo para a família para saber a
causa ;
• Entender que o PC pode ter um problema muito
mais motor do que mental e sua fala pode ficar
bastante comprometida dependendo do grau
que o mesmo apresentar;
• Entender a dificuldade do aluno, pois se for só
motora o mesmo não apresentará prejuizo
cognitivo.
22. Como deve proceder a escola que
recebe um aluno com...
• Superdotação – Domínio em mais de 3 áreas do
conhecimento;
Apresenta assincronia de desenvolvimento;
(idade 7anos , pensamento de 18anos)
Dificuldade no relacionamento interpessoal;
Desmotivação, tédio, evasão;
Altas Habilidades – Domínio em uma ou
algumas habilidades. Observação das
Inteligencias múltiplas, Inteligencia emocional
ou do Modelo Triádico de Renzulli.
24. INTELIGENCIA EMOCIONAL...
• Equilíbrio entre a razão e a emoção;
• Capacidade de análise;
• Auto gerenciamento;
• Auto motivação;
• Empatia;
• Pertencer ao grupo;
25. Em casos de suspeita de alunos com NEE, é
necessário uma observação detalhada em relação
ao...
• Desenvolvimento Motor
• Desenvolvimento Cognitivo
• Desenvolvimento Afetivo
• Desenvolvimento Psicológico
Temporalidade
Memória
Localização Concentração
espaço temporal
26. SIGNIFICADO DE VISÃO
SUBNORMAL...
• CONCEITUANDO BAIXA VISÃO
• A pessoa com baixa visão apresenta uma perda visual severa, que não
pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico, nem com o
uso de ócu-los convencionais.
Entretanto, ela mantém um resíduo visual que é individual e sua
capacidade de usá-lo não depende somente da acuidade ou da patologia.
Esse resíduo compreende uma extensa gama de possibilidades, variando
de pessoa para pessoa, e seu uso pode estar restrito desde a apenas
algumas atividades da vida diária até a utilização da leitura e escrita em
tinta, com recursos especializados (ópticos, não-ópticos e eletrônicos).
27. INDICADORES MAIS COMUNS QUE SUGEREM INVESTIGAÇÃO
OFTALMOLÓGICA EM CRIANÇAS DE IDADE ESCOLAR
• Existem indícios que, se observados, podem sugerir uma consulta ao
oftalmologista. Os mais comuns são:
• Segurar habitualmente os livros muito próximos ou muito afastados dos
olhos na leitura;
• Inclinar a cabeça para frente ou para um dos lados durante a leitura, com o
intuito de ver melhor;
• Franzir ou contrair o rosto na leitura à distância;
• Fechar um dos olhos para ver melhor um objeto ou ler um texto;
• “Pular” palavras ou linhas na leitura em voz alta;
• Confundir letras na leitura ou na escrita;
• Trocar ou embaralhar letras na escrita;
• Não ler um texto na seqüência correta;
• Queixar-se de fadiga após a leitura;
• Apresentar desatenção anormal durante a realização das tarefas escolares;
• Reclamar de visão dupla ou manchada;
• Queixar-se de tonteiras, náuseas ou cefaléia durante ou após a leitura;
• Apresentar inquietação, irritação ou nervosismo excessivo após prolongado e
intenso esforço visual;
• Piscar os olhos excessivamente ou lacrimejar, sobretudo durante a leitura;
• Esfregar constantemente os olhos e tentar afastar com as mãos os
impedimentos visuais;
• Sofrer quedas, esbarrões e tropeços freqüentes sem causa justificada.
28. SUGESTÕES PARA ADAPTAÇÃO DE TEXTOS DIDÁTICOS PARA
ALUNOS COM BAIXA VISÃO
• A maioria das pessoas com baixa visão apresenta grande dificuldade em
atividades que envolvam a leitura e a escrita. Como elas possuem
maneiras próprias de ver, é praticamente impossível estabelecer-se um
padrão gráfico único que atenda a todas com a mesma eficiência.
Mesmo cientes dessa limitação, consideramos importante instituir
parâmetros que atendam ao maior número possível de pessoas que terão,
pelo menos, uma parte de suas necessidades atendida, e dessa maneira
possibilitar seu acesso ao conhecimento.
Por isso indicamos, abaixo, alguns modelos a serem adotados na
adaptação de textos para a clientela de baixa visão
• Fonte: Arial, Verdana ou Tahoma. Não utilizar letras rebuscadas ou com
serifas;
• Corpo: 24, em negrito;
• Número de caracteres por linha: de acordo com Natalie Barraga (1985),
é recomendável o máximo de 39 caracteres por linha;
29. ADAPTAÇÕES
• • Entrelinhas: sugerimos um espaço e meio entre as linhas para
tornar a leitura mais eficiente;
• Espaço entre as palavras e letras: padrão;
• Cor do papel e da tinta: o papel branco, marfim ou gelo sem brilho
e tinta preta proporcionam maior contraste;
• Opacidade do papel: suficiente para evitar sombreamento pelo seu
verso (segundo FNDE/SEESP – gramatura mínima de 90g);
• Ilustrações: figuras simples, com poucos detalhes; contornos
espessos e bem definidos, contrastantes com o fundo; cores vivas.
Elas devem estar próximas ao texto que lhes faz referência.
As ilustrações bem empregadas enriquecem o texto e facilitam sua
compreensão.
30. Seja Girassol...
(...) “Daqui pra frente, quando perceber que
está desanimado, revoltado ou deprimido, que
possa se lembrar de ser girassol.
Selecione o melhor do seu mundo, valorize tudo o
que de bonito e bom que existe nele!
Acredite no poder da luz para neutralizar qualquer
situação adversa e transformar sua vida em
uma verdadeira obra-prima!
Assim, começará a reter força, vitalidade e alegria
dentro de você. E como o girassol estará de
bem com a festa colorida que é a vida!”
(Autor desconhecido)