SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
EDUCAÇÃO ESPECIAL
       2013
        DI
Deficiências Prodesp 2013
            E. E. Mário Manoel Dantas de Aquino



Deficiente Visual           03

Deficiente Auditivo         03

Deficiente Físico           04

Deficiente Intelectual      16

Total de Alunos 26
Deficiência Intelectual
          Da Família à Escola

A espera pela chegada de um Bebê é um
momento marcante na vida de todo ser
humano a mãe desenvolve uma imagem
ideal para seu filho, no entanto esse filho
nasce com alguma doença congênita ou
deficiência, esse filho é encarado como
uma “deformação da criança sonhada”.
Por sua vez esse acontecimento pode criar
um sentimento de culpa na família, alguns
podem sentir isso como um castigo.
        Os pais precisam elaborar a “perda do filho
ideal” para estabelecer o vínculo afetivo com o
real. Diante desse bebê, que é um agente de
frustração o luto do filho idealizado será mais
difícil, algumas vezes impossível. A família é
afetada de forma material, emocional e nas suas
relações sociais, gerando sentimentos que
podem ser divididos em cinco estágios:
Negação
• Constitui-se pela notícia catastrófica,
  funciona como um para-choque, podendo
  ser acompanhado pelo isolamento


    Raiva
• Quando a pessoa consegue falar sobre
  aquela situação traumática, e passa a
  nutrir o sentimento de raiva, revolta, inveja
  e ressentimento. Por quê eu?
Barganha
• A pessoa percebe que não houve
  desfecho através da raiva, com isso tenta
  negociar, fazendo uso de um bom
  comportamento. “Se Deus decidiu...”

Depressão
• Pode ser o primeiro passo para a
  aceitação, sendo caracterizado como
  preparatório e benéfico.
Aceitação
• É como se a dor tivesse esvanecido e a
  pessoa, após ter lhe dado com o
  sentimento de negação e raiva,
  conseguirá encontrar a paz e a aceitação
  diante da notícia inicial.
• A escola também vivencia um luto diante
  da perda do aluno idealizado ao receber
  uma criança com deficiência e precisa
  superar a negação, a raiva e os diversos
  sentimentos. Cabendo ressaltar que esse
  aluno não deve estar na escola apenas
  para socialização, pois, a escola é o
  espaço de aprendizagem para todos.
Como identificar se esse aluno possui características
              de deficiência intelectual?
    Candidato a frequentar uma sala de recursos
                       especiais:
• Dificuldade de compreensão, análise e síntese e
  retenção das informações;
• Dificuldade em explorações espontâneas;
• Dificuldade em aprender (constatar após utilizar todos
  os recursos);
• Dificuldade para utilizar e relacionar informações;
• Dificuldade de resolução de problemas (faixa etária);
• Dificuldade de compreensão de comandas;
• Dificuldade em expressar de maneira lógica ideias e
  pensamentos.
Estratégias para o professor:
• Tratar o aluno de maneira natural, não adotando
  atitudes superprotetoras, infantilizadas ou de
  rejeição;
• Respeitar sua idade cronológica, oferecendo
  atividades compatíveis relacionadas ao o que
  está sendo ensinado aos demais alunos;
• Incentivar a autonomia na realização das
  atividades;
• Estabelecer objetivos, conteúdos, metodologias,
  avaliação e temporalidade de acordo com a
  necessidade do aluno;
• Dividir as instruções em etapa, olhando nos olhos
  do aluno;
• Respeitar o ritmo de aprendizagem, oferecendo
  desafios constantes e registrando-os;
• Repetir as instruções/atividades em situações
  variadas de forma diversificada;
• Estabelecer uma rotina na sala de aula dizendo o
  quê e como vai acontecer, fazendo as adaptações
  necessárias;
• Estabelecer regras junto com o grupo de alunos,
  procurando ressaltar as qualidades de cada um;
• Reforçar os comportamentos adequados;
• Apresentar os espaços físicos construindo
  referências que os tornem mais familiares.
• O professor não deve perder de vista que ele é
  o referencial da classe e que possui autoridade
  perante os seus alunos, no entanto, tal
  autoridade e referencia se constrói no dia a dia
  da sala de aula, quando os alunos irão respeitá-
  lo a medida que são respeitados por ele.
• Quando se estabelece um vínculo de respeito
  recíproco entre professores e alunos cria-se um
  ambiente propício para a formação de pessoas
  capazes de refletir sobre a realidade onde
  vivem, e portanto modificá-la.
• Visando um ensino aprendizagem colaborativo,
  onde o princípio do respeito a diversidade
  firmou o movimento da inclusão social dentro e
  fora da escola, não se propõe a negação das
  diferenças, mas, sim, o respeito a elas, porque
  não se trata de preparar para incluir mas de
  incluir e transformar, para que a construção de
  conhecimentos faça-se numa perspectiva mais
  integradora e humana.
INCLUSÃO COMO PRINCÍPIO...
•   SOCIAL
•   EDUCACIONAL
•   ALUNOS COM NEE
•   (Alunos com Doenças Mentais,
    Transtornos, Distúrbios, Atrasos e
    Problemas comportamentais)
UMA QUESTÃO DE NOMENCLATURA...
• Aluno com Surdez ou com Deficiência
  Auditiva – DA
• Aluno com Visão Subnormal ou Cego- DV
• Aluno com Deficiência Mental DM agora
  DI(Deficiente Intelectual)
• Aluno com Paralisia Cerebral – PC – DF
• Alunos com Transtornos Invasivos do
  Desenvolvimento – TID ( TDA, TDAH,
  Autismo, condutas típicas).
• Superdotação / Altas Habilidades.
ALUNOS COM DOENÇAS
            MENTAIS...
•   DEPRESSÃO
•   NEUROSES
•   PSICOSES
•   PERVERSÕES
•   ESQUIZOFRENIA (Mente repartida,
    raramente aparece na idade infantil,
    geralmente aparece na adolescência ou
    na idade adulta).
TERMINALIDADE ESPECÍFICA...

•   Legislação
•   Anuência da Família
•   Parcerias
•   Ongs
•   Preparação para o Mercado de Trabalho
Como deve proceder a escola que
         recebe um ...
• Aluno Surdo ou DA
 Fazer com que este aluno sente na frente;
 Tomar o cuidado para não falar de costas para o
  mesmo;
  Fazer com que o mesmo registre todas as
  informações( obs: o aluno surdo ou DA
  geralmente tem dificuldades com a memória
  mediata e esquece fácilmente o que não é
  registrado).
  Cobrar a Audiometria do aluno para saber a
  causa da Surdez pois dependendo o mesmo
  pode ter sérios problemas de aprendizagem.
Como deve proceder a escola que
      recebe um aluno...
• Com visão subnormal – Cobrar o laudo médico
  da família;
• Solicitar a Lupa Oftalmológica mediante ofício
  ao CAPE assim como ampliação de materiais;
• Ao aluno cego – encaminhar ofício ao CAPE
  solicitando o Kit de materiais para o aluno cego.
• Ter claro que estes alunos necessitam de
  recursos, porém não apresentam prejuizo
  cognitivo;
Como deve proceder a escola que
     recebe um aluno com DI...
• Cobrar o Laudo da família, pois a possibilidade de
  aprendizagem do DI está diretamente ligada ao problema
  que apresenta;
• Observar se o aluno apresenta: socialização, identidade,
  coordenação olho-mão;
• Obedece ordens curtas;
• Gosta de atividades físicas ou não;
• Observar o comportamento de acordo com a idade pois o
  síndrome de Down apesar de ter a idade mental defasada
  o desenvolvimento orgânico acompanha a idade certa .
• No caso do Síndrome de Down solicitar laudo de
  Ortopedista para que os mesmos estejam liberados para
  a Ed. Física.
No caso de receber um aluno com
      Paralisia Cerebral...
• Solicitar o Laudo para a família para saber a
  causa ;
• Entender que o PC pode ter um problema muito
  mais motor do que mental e sua fala pode ficar
  bastante comprometida dependendo do grau
  que o mesmo apresentar;
• Entender a dificuldade do aluno, pois se for só
  motora o mesmo não apresentará prejuizo
  cognitivo.
Como deve proceder a escola que
    recebe um aluno com...
• Superdotação – Domínio em mais de 3 áreas do
  conhecimento;
  Apresenta assincronia de desenvolvimento;
  (idade 7anos , pensamento de 18anos)
  Dificuldade no relacionamento interpessoal;
  Desmotivação, tédio, evasão;
   Altas Habilidades – Domínio em uma ou
  algumas habilidades. Observação das
  Inteligencias múltiplas, Inteligencia emocional
  ou do Modelo Triádico de Renzulli.
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS...
•   Inteligencia Lógico Matemática;
•   Inteligencia Linguística;
•   Inteligencia Cinestésica;
•   Inteligencia Interpessoal;
•   Inteligencia Intrapessoal;
•   Inteligencia Musical;
•   Inteligencia Espacial;
•   Inteligencia Naturalista;
•   Inteligencia Pictórica;
•   Inteligencia Espiritual;
INTELIGENCIA EMOCIONAL...
•   Equilíbrio entre a razão e a emoção;
•   Capacidade de análise;
•   Auto gerenciamento;
•   Auto motivação;
•   Empatia;
•   Pertencer ao grupo;
Em casos de suspeita de alunos com NEE, é
necessário uma observação detalhada em relação
                     ao...
•   Desenvolvimento Motor
•   Desenvolvimento Cognitivo
•   Desenvolvimento Afetivo
•   Desenvolvimento Psicológico

                           Temporalidade

       Memória

                   Localização             Concentração
                   espaço temporal
SIGNIFICADO DE VISÃO
            SUBNORMAL...
•   CONCEITUANDO BAIXA VISÃO
•   A pessoa com baixa visão apresenta uma perda visual severa, que não
    pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico, nem com o
    uso de ócu-los convencionais.

    Entretanto, ela mantém um resíduo visual que é individual e sua
    capacidade de usá-lo não depende somente da acuidade ou da patologia.

    Esse resíduo compreende uma extensa gama de possibilidades, variando
    de pessoa para pessoa, e seu uso pode estar restrito desde a apenas
    algumas atividades da vida diária até a utilização da leitura e escrita em
    tinta, com recursos especializados (ópticos, não-ópticos e eletrônicos).
INDICADORES MAIS COMUNS QUE SUGEREM INVESTIGAÇÃO
          OFTALMOLÓGICA EM CRIANÇAS DE IDADE ESCOLAR

•   Existem indícios que, se observados, podem sugerir uma consulta ao
    oftalmologista. Os mais comuns são:

    • Segurar habitualmente os livros muito próximos ou muito afastados dos
    olhos na leitura;
    • Inclinar a cabeça para frente ou para um dos lados durante a leitura, com o
    intuito de ver melhor;
    • Franzir ou contrair o rosto na leitura à distância;
    • Fechar um dos olhos para ver melhor um objeto ou ler um texto;
    • “Pular” palavras ou linhas na leitura em voz alta;
    • Confundir letras na leitura ou na escrita;
    • Trocar ou embaralhar letras na escrita;
    • Não ler um texto na seqüência correta;
    • Queixar-se de fadiga após a leitura;
    • Apresentar desatenção anormal durante a realização das tarefas escolares;
    • Reclamar de visão dupla ou manchada;
    • Queixar-se de tonteiras, náuseas ou cefaléia durante ou após a leitura;
    • Apresentar inquietação, irritação ou nervosismo excessivo após prolongado e
    intenso esforço visual;
    • Piscar os olhos excessivamente ou lacrimejar, sobretudo durante a leitura;
    • Esfregar constantemente os olhos e tentar afastar com as mãos os
    impedimentos visuais;
    • Sofrer quedas, esbarrões e tropeços freqüentes sem causa justificada.
SUGESTÕES PARA ADAPTAÇÃO DE TEXTOS DIDÁTICOS PARA
                 ALUNOS COM BAIXA VISÃO

•    A maioria das pessoas com baixa visão apresenta grande dificuldade em
     atividades que envolvam a leitura e a escrita. Como elas possuem
     maneiras próprias de ver, é praticamente impossível estabelecer-se um
     padrão gráfico único que atenda a todas com a mesma eficiência.

     Mesmo cientes dessa limitação, consideramos importante instituir
     parâmetros que atendam ao maior número possível de pessoas que terão,
     pelo menos, uma parte de suas necessidades atendida, e dessa maneira
     possibilitar seu acesso ao conhecimento.

     Por isso indicamos, abaixo, alguns modelos a serem adotados na
     adaptação de textos para a clientela de baixa visão

     • Fonte: Arial, Verdana ou Tahoma. Não utilizar letras rebuscadas ou com
     serifas;

     • Corpo: 24, em negrito;

     • Número de caracteres por linha: de acordo com Natalie Barraga (1985),
     é recomendável o máximo de 39 caracteres por linha;
ADAPTAÇÕES
•   • Entrelinhas: sugerimos um espaço e meio entre as linhas para
    tornar a leitura mais eficiente;

    • Espaço entre as palavras e letras: padrão;

    • Cor do papel e da tinta: o papel branco, marfim ou gelo sem brilho
    e tinta preta proporcionam maior contraste;

    • Opacidade do papel: suficiente para evitar sombreamento pelo seu
    verso (segundo FNDE/SEESP – gramatura mínima de 90g);

    • Ilustrações: figuras simples, com poucos detalhes; contornos
    espessos e bem definidos, contrastantes com o fundo; cores vivas.

    Elas devem estar próximas ao texto que lhes faz referência.

    As ilustrações bem empregadas enriquecem o texto e facilitam sua
    compreensão.
Seja Girassol...
(...) “Daqui pra frente, quando perceber que
 está desanimado, revoltado ou deprimido, que
   possa se lembrar de ser girassol.
Selecione o melhor do seu mundo, valorize tudo o
   que de bonito e bom que existe nele!
Acredite no poder da luz para neutralizar qualquer
   situação adversa e transformar sua vida em
   uma verdadeira obra-prima!
Assim, começará a reter força, vitalidade e alegria
   dentro de você. E como o girassol estará de
   bem com a festa colorida que é a vida!”
                               (Autor desconhecido)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Práticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiência
Práticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiênciaPráticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiência
Práticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiência
unidadebetinho
 
Hiperactvidade a-vida-a-100-hora
Hiperactvidade a-vida-a-100-horaHiperactvidade a-vida-a-100-hora
Hiperactvidade a-vida-a-100-hora
ausendanunes
 
1º Congresso Nacional de Psicogerontologia
1º Congresso Nacional de Psicogerontologia1º Congresso Nacional de Psicogerontologia
1º Congresso Nacional de Psicogerontologia
Filipa Brito
 
O aluno com dislexia
O aluno com dislexiaO aluno com dislexia
O aluno com dislexia
Elsa Videira
 
Crianças com dificuldade de aprendizagem
Crianças com dificuldade de aprendizagemCrianças com dificuldade de aprendizagem
Crianças com dificuldade de aprendizagem
Janison Correia
 
Psicodinmica na-sala-de-aula-1224409838974827-9
Psicodinmica na-sala-de-aula-1224409838974827-9Psicodinmica na-sala-de-aula-1224409838974827-9
Psicodinmica na-sala-de-aula-1224409838974827-9
ANA GRALHEIRO
 
Ensinar a criança com autismo
Ensinar a criança com autismoEnsinar a criança com autismo
Ensinar a criança com autismo
ausendanunes
 
Incluindo alunos com_sd
Incluindo alunos com_sdIncluindo alunos com_sd
Incluindo alunos com_sd
Erivaldo Gama
 
Grandes homens, fruto de pequenos pormenores
Grandes homens, fruto de pequenos pormenoresGrandes homens, fruto de pequenos pormenores
Grandes homens, fruto de pequenos pormenores
Ana Teresa
 
Deficiência Mental
Deficiência MentalDeficiência Mental
Deficiência Mental
marlaa
 

Mais procurados (19)

Deficiência mental
Deficiência mental Deficiência mental
Deficiência mental
 
Página miúdos educação especial 130610
Página miúdos educação especial 130610Página miúdos educação especial 130610
Página miúdos educação especial 130610
 
Práticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiência
Práticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiênciaPráticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiência
Práticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiência
 
3 cartillha dislexia
3 cartillha dislexia3 cartillha dislexia
3 cartillha dislexia
 
Hiperactvidade a-vida-a-100-hora
Hiperactvidade a-vida-a-100-horaHiperactvidade a-vida-a-100-hora
Hiperactvidade a-vida-a-100-hora
 
1º Congresso Nacional de Psicogerontologia
1º Congresso Nacional de Psicogerontologia1º Congresso Nacional de Psicogerontologia
1º Congresso Nacional de Psicogerontologia
 
Panfleto phda
Panfleto phdaPanfleto phda
Panfleto phda
 
Eu tenho dislexia
Eu tenho dislexiaEu tenho dislexia
Eu tenho dislexia
 
Modalidade 1datahora 02_11_2014_21_41_55_idinscrito_3828_95528a1992a0f8253a0e...
Modalidade 1datahora 02_11_2014_21_41_55_idinscrito_3828_95528a1992a0f8253a0e...Modalidade 1datahora 02_11_2014_21_41_55_idinscrito_3828_95528a1992a0f8253a0e...
Modalidade 1datahora 02_11_2014_21_41_55_idinscrito_3828_95528a1992a0f8253a0e...
 
O aluno com dislexia
O aluno com dislexiaO aluno com dislexia
O aluno com dislexia
 
Crianças com dificuldade de aprendizagem
Crianças com dificuldade de aprendizagemCrianças com dificuldade de aprendizagem
Crianças com dificuldade de aprendizagem
 
Psicodinmica na-sala-de-aula-1224409838974827-9
Psicodinmica na-sala-de-aula-1224409838974827-9Psicodinmica na-sala-de-aula-1224409838974827-9
Psicodinmica na-sala-de-aula-1224409838974827-9
 
Dislexia
DislexiaDislexia
Dislexia
 
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEMTRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
 
Como ensinar uma criança com tdah
Como ensinar uma criança com tdahComo ensinar uma criança com tdah
Como ensinar uma criança com tdah
 
Ensinar a criança com autismo
Ensinar a criança com autismoEnsinar a criança com autismo
Ensinar a criança com autismo
 
Incluindo alunos com_sd
Incluindo alunos com_sdIncluindo alunos com_sd
Incluindo alunos com_sd
 
Grandes homens, fruto de pequenos pormenores
Grandes homens, fruto de pequenos pormenoresGrandes homens, fruto de pequenos pormenores
Grandes homens, fruto de pequenos pormenores
 
Deficiência Mental
Deficiência MentalDeficiência Mental
Deficiência Mental
 

Semelhante a Educação especial 2 marcia

SEMINÁRIO CEGUEIRA TOTAL - GRUPO ENXERGAR - BA01
SEMINÁRIO CEGUEIRA TOTAL - GRUPO ENXERGAR - BA01SEMINÁRIO CEGUEIRA TOTAL - GRUPO ENXERGAR - BA01
SEMINÁRIO CEGUEIRA TOTAL - GRUPO ENXERGAR - BA01
enxergar
 
Deficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/MentalDeficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/Mental
Cassia Dias
 
Ga stela vc_como aprendem _pessoas_jovens_adultas_revisado2_final_27_08_2013_...
Ga stela vc_como aprendem _pessoas_jovens_adultas_revisado2_final_27_08_2013_...Ga stela vc_como aprendem _pessoas_jovens_adultas_revisado2_final_27_08_2013_...
Ga stela vc_como aprendem _pessoas_jovens_adultas_revisado2_final_27_08_2013_...
Jeca Tatu
 
Intelectual
IntelectualIntelectual
Intelectual
Patikaka
 
Nee e respostas educativas
Nee e respostas educativasNee e respostas educativas
Nee e respostas educativas
especial.pombal
 

Semelhante a Educação especial 2 marcia (20)

Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 
Educação Inclusiva
Educação Inclusiva Educação Inclusiva
Educação Inclusiva
 
Dificuldade de aprendizagem: deficiência intelectual ou atraso cognitivo.
Dificuldade de aprendizagem: deficiência intelectual ou atraso cognitivo.Dificuldade de aprendizagem: deficiência intelectual ou atraso cognitivo.
Dificuldade de aprendizagem: deficiência intelectual ou atraso cognitivo.
 
Síndrome de Down e TDAH
Síndrome de Down e TDAHSíndrome de Down e TDAH
Síndrome de Down e TDAH
 
Investigação sobre TDAH.pptx
Investigação sobre TDAH.pptxInvestigação sobre TDAH.pptx
Investigação sobre TDAH.pptx
 
FORMAÇÃO DOCENTE - APRENDIZAGEM.pptx
FORMAÇÃO DOCENTE - APRENDIZAGEM.pptxFORMAÇÃO DOCENTE - APRENDIZAGEM.pptx
FORMAÇÃO DOCENTE - APRENDIZAGEM.pptx
 
Dislexia e tcc_uma_proposta_de_tratamento
Dislexia e tcc_uma_proposta_de_tratamentoDislexia e tcc_uma_proposta_de_tratamento
Dislexia e tcc_uma_proposta_de_tratamento
 
estimulação cognitiva
 estimulação cognitiva estimulação cognitiva
estimulação cognitiva
 
Anexo 6 cartillha dislexia
Anexo 6 cartillha dislexiaAnexo 6 cartillha dislexia
Anexo 6 cartillha dislexia
 
exemplo.pptx
exemplo.pptxexemplo.pptx
exemplo.pptx
 
SEMINÁRIO CEGUEIRA TOTAL - GRUPO ENXERGAR - BA01
SEMINÁRIO CEGUEIRA TOTAL - GRUPO ENXERGAR - BA01SEMINÁRIO CEGUEIRA TOTAL - GRUPO ENXERGAR - BA01
SEMINÁRIO CEGUEIRA TOTAL - GRUPO ENXERGAR - BA01
 
Deficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/MentalDeficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/Mental
 
nee de motrizes.docx
nee de motrizes.docxnee de motrizes.docx
nee de motrizes.docx
 
Ga stela vc_como aprendem _pessoas_jovens_adultas_revisado2_final_27_08_2013_...
Ga stela vc_como aprendem _pessoas_jovens_adultas_revisado2_final_27_08_2013_...Ga stela vc_como aprendem _pessoas_jovens_adultas_revisado2_final_27_08_2013_...
Ga stela vc_como aprendem _pessoas_jovens_adultas_revisado2_final_27_08_2013_...
 
Intelectual
IntelectualIntelectual
Intelectual
 
Indisciplina-escolar.pptx
Indisciplina-escolar.pptxIndisciplina-escolar.pptx
Indisciplina-escolar.pptx
 
Nee e respostas educativas
Nee e respostas educativasNee e respostas educativas
Nee e respostas educativas
 
Indisciplina escolar
Indisciplina escolarIndisciplina escolar
Indisciplina escolar
 
Deficiência visual
Deficiência visualDeficiência visual
Deficiência visual
 
Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemDificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagem
 

Educação especial 2 marcia

  • 2. Deficiências Prodesp 2013 E. E. Mário Manoel Dantas de Aquino Deficiente Visual 03 Deficiente Auditivo 03 Deficiente Físico 04 Deficiente Intelectual 16 Total de Alunos 26
  • 3. Deficiência Intelectual Da Família à Escola A espera pela chegada de um Bebê é um momento marcante na vida de todo ser humano a mãe desenvolve uma imagem ideal para seu filho, no entanto esse filho nasce com alguma doença congênita ou deficiência, esse filho é encarado como uma “deformação da criança sonhada”.
  • 4. Por sua vez esse acontecimento pode criar um sentimento de culpa na família, alguns podem sentir isso como um castigo. Os pais precisam elaborar a “perda do filho ideal” para estabelecer o vínculo afetivo com o real. Diante desse bebê, que é um agente de frustração o luto do filho idealizado será mais difícil, algumas vezes impossível. A família é afetada de forma material, emocional e nas suas relações sociais, gerando sentimentos que podem ser divididos em cinco estágios:
  • 5. Negação • Constitui-se pela notícia catastrófica, funciona como um para-choque, podendo ser acompanhado pelo isolamento Raiva • Quando a pessoa consegue falar sobre aquela situação traumática, e passa a nutrir o sentimento de raiva, revolta, inveja e ressentimento. Por quê eu?
  • 6. Barganha • A pessoa percebe que não houve desfecho através da raiva, com isso tenta negociar, fazendo uso de um bom comportamento. “Se Deus decidiu...” Depressão • Pode ser o primeiro passo para a aceitação, sendo caracterizado como preparatório e benéfico.
  • 7. Aceitação • É como se a dor tivesse esvanecido e a pessoa, após ter lhe dado com o sentimento de negação e raiva, conseguirá encontrar a paz e a aceitação diante da notícia inicial.
  • 8. • A escola também vivencia um luto diante da perda do aluno idealizado ao receber uma criança com deficiência e precisa superar a negação, a raiva e os diversos sentimentos. Cabendo ressaltar que esse aluno não deve estar na escola apenas para socialização, pois, a escola é o espaço de aprendizagem para todos.
  • 9. Como identificar se esse aluno possui características de deficiência intelectual? Candidato a frequentar uma sala de recursos especiais: • Dificuldade de compreensão, análise e síntese e retenção das informações; • Dificuldade em explorações espontâneas; • Dificuldade em aprender (constatar após utilizar todos os recursos); • Dificuldade para utilizar e relacionar informações; • Dificuldade de resolução de problemas (faixa etária); • Dificuldade de compreensão de comandas; • Dificuldade em expressar de maneira lógica ideias e pensamentos.
  • 10. Estratégias para o professor: • Tratar o aluno de maneira natural, não adotando atitudes superprotetoras, infantilizadas ou de rejeição; • Respeitar sua idade cronológica, oferecendo atividades compatíveis relacionadas ao o que está sendo ensinado aos demais alunos; • Incentivar a autonomia na realização das atividades; • Estabelecer objetivos, conteúdos, metodologias, avaliação e temporalidade de acordo com a necessidade do aluno;
  • 11. • Dividir as instruções em etapa, olhando nos olhos do aluno; • Respeitar o ritmo de aprendizagem, oferecendo desafios constantes e registrando-os; • Repetir as instruções/atividades em situações variadas de forma diversificada; • Estabelecer uma rotina na sala de aula dizendo o quê e como vai acontecer, fazendo as adaptações necessárias; • Estabelecer regras junto com o grupo de alunos, procurando ressaltar as qualidades de cada um; • Reforçar os comportamentos adequados; • Apresentar os espaços físicos construindo referências que os tornem mais familiares.
  • 12. • O professor não deve perder de vista que ele é o referencial da classe e que possui autoridade perante os seus alunos, no entanto, tal autoridade e referencia se constrói no dia a dia da sala de aula, quando os alunos irão respeitá- lo a medida que são respeitados por ele. • Quando se estabelece um vínculo de respeito recíproco entre professores e alunos cria-se um ambiente propício para a formação de pessoas capazes de refletir sobre a realidade onde vivem, e portanto modificá-la.
  • 13. • Visando um ensino aprendizagem colaborativo, onde o princípio do respeito a diversidade firmou o movimento da inclusão social dentro e fora da escola, não se propõe a negação das diferenças, mas, sim, o respeito a elas, porque não se trata de preparar para incluir mas de incluir e transformar, para que a construção de conhecimentos faça-se numa perspectiva mais integradora e humana.
  • 14. INCLUSÃO COMO PRINCÍPIO... • SOCIAL • EDUCACIONAL • ALUNOS COM NEE • (Alunos com Doenças Mentais, Transtornos, Distúrbios, Atrasos e Problemas comportamentais)
  • 15. UMA QUESTÃO DE NOMENCLATURA... • Aluno com Surdez ou com Deficiência Auditiva – DA • Aluno com Visão Subnormal ou Cego- DV • Aluno com Deficiência Mental DM agora DI(Deficiente Intelectual) • Aluno com Paralisia Cerebral – PC – DF • Alunos com Transtornos Invasivos do Desenvolvimento – TID ( TDA, TDAH, Autismo, condutas típicas). • Superdotação / Altas Habilidades.
  • 16. ALUNOS COM DOENÇAS MENTAIS... • DEPRESSÃO • NEUROSES • PSICOSES • PERVERSÕES • ESQUIZOFRENIA (Mente repartida, raramente aparece na idade infantil, geralmente aparece na adolescência ou na idade adulta).
  • 17. TERMINALIDADE ESPECÍFICA... • Legislação • Anuência da Família • Parcerias • Ongs • Preparação para o Mercado de Trabalho
  • 18. Como deve proceder a escola que recebe um ... • Aluno Surdo ou DA Fazer com que este aluno sente na frente; Tomar o cuidado para não falar de costas para o mesmo; Fazer com que o mesmo registre todas as informações( obs: o aluno surdo ou DA geralmente tem dificuldades com a memória mediata e esquece fácilmente o que não é registrado). Cobrar a Audiometria do aluno para saber a causa da Surdez pois dependendo o mesmo pode ter sérios problemas de aprendizagem.
  • 19. Como deve proceder a escola que recebe um aluno... • Com visão subnormal – Cobrar o laudo médico da família; • Solicitar a Lupa Oftalmológica mediante ofício ao CAPE assim como ampliação de materiais; • Ao aluno cego – encaminhar ofício ao CAPE solicitando o Kit de materiais para o aluno cego. • Ter claro que estes alunos necessitam de recursos, porém não apresentam prejuizo cognitivo;
  • 20. Como deve proceder a escola que recebe um aluno com DI... • Cobrar o Laudo da família, pois a possibilidade de aprendizagem do DI está diretamente ligada ao problema que apresenta; • Observar se o aluno apresenta: socialização, identidade, coordenação olho-mão; • Obedece ordens curtas; • Gosta de atividades físicas ou não; • Observar o comportamento de acordo com a idade pois o síndrome de Down apesar de ter a idade mental defasada o desenvolvimento orgânico acompanha a idade certa . • No caso do Síndrome de Down solicitar laudo de Ortopedista para que os mesmos estejam liberados para a Ed. Física.
  • 21. No caso de receber um aluno com Paralisia Cerebral... • Solicitar o Laudo para a família para saber a causa ; • Entender que o PC pode ter um problema muito mais motor do que mental e sua fala pode ficar bastante comprometida dependendo do grau que o mesmo apresentar; • Entender a dificuldade do aluno, pois se for só motora o mesmo não apresentará prejuizo cognitivo.
  • 22. Como deve proceder a escola que recebe um aluno com... • Superdotação – Domínio em mais de 3 áreas do conhecimento; Apresenta assincronia de desenvolvimento; (idade 7anos , pensamento de 18anos) Dificuldade no relacionamento interpessoal; Desmotivação, tédio, evasão; Altas Habilidades – Domínio em uma ou algumas habilidades. Observação das Inteligencias múltiplas, Inteligencia emocional ou do Modelo Triádico de Renzulli.
  • 23. INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS... • Inteligencia Lógico Matemática; • Inteligencia Linguística; • Inteligencia Cinestésica; • Inteligencia Interpessoal; • Inteligencia Intrapessoal; • Inteligencia Musical; • Inteligencia Espacial; • Inteligencia Naturalista; • Inteligencia Pictórica; • Inteligencia Espiritual;
  • 24. INTELIGENCIA EMOCIONAL... • Equilíbrio entre a razão e a emoção; • Capacidade de análise; • Auto gerenciamento; • Auto motivação; • Empatia; • Pertencer ao grupo;
  • 25. Em casos de suspeita de alunos com NEE, é necessário uma observação detalhada em relação ao... • Desenvolvimento Motor • Desenvolvimento Cognitivo • Desenvolvimento Afetivo • Desenvolvimento Psicológico Temporalidade Memória Localização Concentração espaço temporal
  • 26. SIGNIFICADO DE VISÃO SUBNORMAL... • CONCEITUANDO BAIXA VISÃO • A pessoa com baixa visão apresenta uma perda visual severa, que não pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico, nem com o uso de ócu-los convencionais. Entretanto, ela mantém um resíduo visual que é individual e sua capacidade de usá-lo não depende somente da acuidade ou da patologia. Esse resíduo compreende uma extensa gama de possibilidades, variando de pessoa para pessoa, e seu uso pode estar restrito desde a apenas algumas atividades da vida diária até a utilização da leitura e escrita em tinta, com recursos especializados (ópticos, não-ópticos e eletrônicos).
  • 27. INDICADORES MAIS COMUNS QUE SUGEREM INVESTIGAÇÃO OFTALMOLÓGICA EM CRIANÇAS DE IDADE ESCOLAR • Existem indícios que, se observados, podem sugerir uma consulta ao oftalmologista. Os mais comuns são: • Segurar habitualmente os livros muito próximos ou muito afastados dos olhos na leitura; • Inclinar a cabeça para frente ou para um dos lados durante a leitura, com o intuito de ver melhor; • Franzir ou contrair o rosto na leitura à distância; • Fechar um dos olhos para ver melhor um objeto ou ler um texto; • “Pular” palavras ou linhas na leitura em voz alta; • Confundir letras na leitura ou na escrita; • Trocar ou embaralhar letras na escrita; • Não ler um texto na seqüência correta; • Queixar-se de fadiga após a leitura; • Apresentar desatenção anormal durante a realização das tarefas escolares; • Reclamar de visão dupla ou manchada; • Queixar-se de tonteiras, náuseas ou cefaléia durante ou após a leitura; • Apresentar inquietação, irritação ou nervosismo excessivo após prolongado e intenso esforço visual; • Piscar os olhos excessivamente ou lacrimejar, sobretudo durante a leitura; • Esfregar constantemente os olhos e tentar afastar com as mãos os impedimentos visuais; • Sofrer quedas, esbarrões e tropeços freqüentes sem causa justificada.
  • 28. SUGESTÕES PARA ADAPTAÇÃO DE TEXTOS DIDÁTICOS PARA ALUNOS COM BAIXA VISÃO • A maioria das pessoas com baixa visão apresenta grande dificuldade em atividades que envolvam a leitura e a escrita. Como elas possuem maneiras próprias de ver, é praticamente impossível estabelecer-se um padrão gráfico único que atenda a todas com a mesma eficiência. Mesmo cientes dessa limitação, consideramos importante instituir parâmetros que atendam ao maior número possível de pessoas que terão, pelo menos, uma parte de suas necessidades atendida, e dessa maneira possibilitar seu acesso ao conhecimento. Por isso indicamos, abaixo, alguns modelos a serem adotados na adaptação de textos para a clientela de baixa visão • Fonte: Arial, Verdana ou Tahoma. Não utilizar letras rebuscadas ou com serifas; • Corpo: 24, em negrito; • Número de caracteres por linha: de acordo com Natalie Barraga (1985), é recomendável o máximo de 39 caracteres por linha;
  • 29. ADAPTAÇÕES • • Entrelinhas: sugerimos um espaço e meio entre as linhas para tornar a leitura mais eficiente; • Espaço entre as palavras e letras: padrão; • Cor do papel e da tinta: o papel branco, marfim ou gelo sem brilho e tinta preta proporcionam maior contraste; • Opacidade do papel: suficiente para evitar sombreamento pelo seu verso (segundo FNDE/SEESP – gramatura mínima de 90g); • Ilustrações: figuras simples, com poucos detalhes; contornos espessos e bem definidos, contrastantes com o fundo; cores vivas. Elas devem estar próximas ao texto que lhes faz referência. As ilustrações bem empregadas enriquecem o texto e facilitam sua compreensão.
  • 30. Seja Girassol... (...) “Daqui pra frente, quando perceber que está desanimado, revoltado ou deprimido, que possa se lembrar de ser girassol. Selecione o melhor do seu mundo, valorize tudo o que de bonito e bom que existe nele! Acredite no poder da luz para neutralizar qualquer situação adversa e transformar sua vida em uma verdadeira obra-prima! Assim, começará a reter força, vitalidade e alegria dentro de você. E como o girassol estará de bem com a festa colorida que é a vida!” (Autor desconhecido)