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DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
DeClaranº38dezembro2020
Boas Festas
TrabalhodeGonçaloRocha,10ºF;Disciplina:Manualidades
2
ENSINO SECUNDÁRIO PÁG. 46
MATEMÁTICA FUNCIONAL PÁG. 45
TRABALHOS DE ALUNOS E PROFESSORES:
1º CICLO PÁG. 3
3º CICLO e SECUNDÁRIO PÁG. 41
PROJETOS PÁG. 88
EDITORIAL PÁG. 2
E.M.R.C PÁG. 79
3º CICLO PÁG. 9
BIBLIOTECA ESCOLAR PÁG. 95
BOAS FESTAS PÁG. 111
DeClara nº 38 dezembro 2020
Editorial
Isabel Pereira
A Escola decorou-se de luz e magia, tudo se
iluminou, a esperança paira no ar, vai
acontecer o Natal…
Mensagens de agradecimento, força e alento
chegam de coordenadores de escola,
departamento, secção, professores e alunos,
num final de período e ano civil
particularmente difíceis.
Os trabalhos feitos e publicados, nesta edição
especial de Natal, demonstram bem a
capacidade da comunidade educativa se
reorganizar e dar resposta às adversidades do
momento, tentando animar uma época festiva
tão diferente…
Que 2021 seja iluminado pela Estrela do Natal
com muita Saúde, Paz, Amor e Sucesso.
Feliz Natal e Excelente 2021
Capa: Gonçalo Rocha 10ºF
Professor E.V. e Manualidades: José Luís Rocha
3
DeClara nº 38 dezembro 2020
Missão Impossível?
Talvez não…..
Mais um ano à porta a “bater”
Novos desafios para resolver
Soluções foi necessário encontrar.
Que fazer para a escola melhorar?
Por onde começar?
A ordem é p’ra iniciar!
Não há tempo a perder
Pois há muito que fazer.
Retirar, selecionar, separar, reorganizar, limpar
e, de novo,
em local adequado, arrumar.
Lixar, raspar, pintar e nova vida às coisas dar,
Medir, experimentar, limpar, cortar, colar,
para marcações fazer
pois o novo vírus queremos surpreender.
Corredores criar
para podermos circular sem nos cruzar.
Sala de confinamento equipar
se for preciso alguém isolar.
Novos espaços organizar
para ser mais fácil trabalhar.
1ºciclo EB João de Deus: Missão Impossível? Talvez não…
4
DeClara nº 38 dezembro 2020
Livros selecionar,
material, segundo os critérios, organizar
ficando tudo separado, arrumado e etiquetado,
será mais fácil, o que procuramos, encontrar.
Horários de ocupação dos espaços fazer,
para todos nos podermos entender
e, sem atropelos, em cada espaço
saber que podemos estar a ensinar
ou alguém receber.
Um “banco” de fichas nasceu e cresceu
organizado por anos e disciplinas,
para o trabalho de seleção facilitar,
para o planeta poupar e o desperdício evitar.
Distribuir os espaços para todos poderem,
em segurança brincar,
isso já era rotina, foi só preciso adequar.
O refeitório preparar
para, respeitando as novas regras,
os alunos poderem, em segurança, almoçar.
1ºciclo EB João de Deus: Missão Impossível? Talvez não…
As salas de Apoio a Línguas e Matemática
foi preciso criar.
5
DeClara nº 38 dezembro 2020
Nas salas, novas mesas foi preciso adicionar
para os alunos separados poderem estar,
e, ao máximo, o contágio evitar.
Para isso foi necessário
a Câmara Municipal do Porto intervir
e, sempre disponível para colaborar,
novas mesas acabaram por surgir.
Dispensadores de papel
a todas as salas acrescentou
para os rolos deixarmos de manusear
e a higiene poder sempre, presente, estar.
O reforço dos dispensadores de gel
para as mãos, frequentemente, podermos lavar.
Substituição de material em mau estado,
ou novas intervenções
para melhores condições de trabalho criar.
Para tanto trabalho fazer
equipas foi preciso criar
para se poderem especializar
na tarefa a executar,
o tempo rentabilizar
e em várias frentes se poder,
ao mesmo tempo, “atacar”.
E estar tudo organizado
Para um novo ano começar.
1ºciclo EB João de Deus: Missão Impossível? Talvez não…
6
DeClara nº 38 dezembro 2020
Aproveitando todas as ideias,
Se conseguiu a escola,
Rapidamente, reorganizar
pronta para abraçar os desafios do presente
preparar o futuro,
sem esquecer a magia do passado.
Só resta, em equipa, continuar a trabalhar
para o futuro continuar a construir
e as novas gerações com sabedoria ensinar
e com elas aprender.
Trabalhar, sorrir, brincar, crescer
É o que é preciso
para um futuro melhor aparecer.
Obrigada, a todos, pela disponibilidade e colaboração
Um Feliz Natal e Bom 2021
Fátima Vaz
Coordenadora da EB João de Deus
1ºciclo EB João de Deus: Missão Impossível? Talvez não…
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DeClara nº 38 dezembro 2020
2ºA da EB João de Deus
As cores do Natal
O Natal é uma época mágica que nos traz muita alegria e paz! Mas é também um bom tema para
desenvolver a aprendizagem de competências artísticas essenciais e de processos de
pensamento criativo, utilizando os materiais, instrumentos e técnicas envolvidos na educação
artística, no âmbito do currículo do 1.º ciclo.
Foi com este espírito natalício que a nossa
turma do 2.º A da E.B. João de Deus
trabalhou nesta semana que antecede as
férias de Natal. No Estudo do Meio testámos
os nossos cinco sentidos, recordando os
cheiros e sabores, as luzes e as cores do
Natal. Na Educação e Expressão Musical
entoámos canções de Natal e fizemos
diversas construções para alegrar a nossa
sala no tempo de Expressão Plástica.
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DeClara nº 38 dezembro 2020
2ºA da EB João de Deus
Participámos ainda no concurso promovido pela Junta de Freguesia de Ramalde do Mural para
Postal de Boas Festas. Recolhemos uma fotografia de cada um de nós e fizemos uma bola de
Natal com papel dourado. Usámos guache verde e castanho para pintar o pinheiro e uma fita
bem brilhante para o decorar. Com pequenos flocos de neve fizemos nevar no nosso Mural de
Natal. Agora é esperar pelos resultados!
Boas festas para todos!
2.º ano, Turma A, Professora Susana Rosário
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DeClara nº 38 dezembro 2020
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
A entrevista ao Pai Natal
O Sol escondia-se entre as montanhas, na tarde da véspera de Natal, e eu ainda não tinha
escolhido o que queria de presente. A minha mãe estava aborrecida, pois temia que o meu
desejo não chegasse a tempo ao Pai Natal. Pressionado, pensei, pensei e, de repente, a ideia
para o presente perfeito… conhecer pessoalmente o Pai Natal e poder realizar uma entrevista
exclusiva com ele! Melhor presente não podia haver!
Rapidamente, escrevi ao Pai Natal, pedindo-lhe que me levasse à meia-noite ao polo norte,
onde finalmente poderia conhecer e entrevistar o muito querido Pai Natal.
Depois de esperar algum tempo, a meia noite chegou. Corri para o quintal e apareceu um
trenó com renas, cujo condutor era um pequeno duende verde, que simpaticamente me
convidou a entrar no fascinante veículo.
Em segundos, aterramos no polo norte. Com o trenó firme no chão, o pequeno duende
acompanhou-me até uma casa de madeira, com neve no telhado, que transmitia um conforto e
um calor imensos. Encontrava-me à frente da casa do Pai Natal!
Bati à porta e o Pai Natal esperava-me sentado num enorme cadeirão. Pediu para me sentar
no seu colo.
Assim fiz, e disse-lhe:
- Desde pequenino que há uma pergunta que sempre sonhei ver respondida por si.
Qual é o presente que recebe no Natal?
10
DeClara nº 38 dezembro 2020
3º Ciclo Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
Com voz grave e doce, respondeu:
– O presente que eu recebo todos os Natais, é o melhor do mundo… é a felicidade das
crianças.
Nesse momento percebi que o Natal, muito mais do que dar e receber coisas, é fazer
os outros felizes e, ao fazê-lo, ficamos nós próprios também felizes!
Texto e ilustração de:
Pedro Gomes, 7ºA
Professor: Paulo Freitas
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Era uma vez um gato amarelo que adorava o Natal.
A família que adotou o gato, todos os anos montava o seu pinheiro de Natal e as suas
iluminações, este ano não poderia ser diferente. Nesse dia especial toda a família se junta para
enfeitar o pinheiro e a sua casa com as respetivas decorações. Após o pinheiro estar montado, o
gato amarelo começou a rondar as caixas e caixinhas de laços e laçarotes. No meio de tanta
algazarra o gato desapareceu. Com tudo concluído começaram a arrumar as caixas, quando
uma delas está um pouco mais pesada e ao abri-la, verificamos, de forma surpreendente, que
era lá que se encontrava o gato amarelo cheio de brilhos e enfeites.
Ora foi um dia incrivelmente diferente com o gato natalício.
Mariana Silva Paiva, 7ºB
Professor: Paulo Freitas
O Gato natalício
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
A manhã chegou e com ela acordei também verdadeiramente entusiasmado. Saltei da
cama com alegria, pois era a véspera de Natal e eu estava ansioso por me juntar com a minha
família. Depois de tomar o pequeno-almoço, ao som das músicas de Natal, fui procurar a minha
mãe para lhe dar um beijinho de bom dia.
Ela recebeu-me com um sorriso enorme e pediu-me ajuda para preparar a decorações
de Natal para a grande noite. Enchemos a casa com/de luzes brancas como a neve, pusemos as
meias vermelhas de algodão fofo sobre a lareira de tijolo; temperamos, com imensas
especiarias exóticas de todos os continentes, o peru; decoramos a mesa grande de madeira com
explosões de vermelho, verde e branco e montámos a árvore de Natal.
Então, eu e aminha mãe dissemos em uníssono:
- Está tudo perfeito!
A noite esperada chegou e os meus parentes entravam em casa paulatinamente.
Finalmente, depois da família já estar reunida, comemos o peru. O sabor do molho de
especiarias entranhava-se com a carne suculenta, deixando-a muito saborosa. Todos ficaram
satisfeitos com o banquete fenomenal, portanto, eu e a minha mãe ficamos felizes. Já no final
da noite, abrimos as prendas e fiquei com um conforto grande no coração, pois percebi que a
família estava feliz toda junta.
Foi um ótimo Natal pleno de felicidade.
Texto e Ilustração
Pedro Dias Gomes, 7º A
Natal pleno de felicidade
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
A Magia do Natal
Era uma vez um senhor, muito reservado, que vivia numa cabana, numa aldeia, muito
perto da cidade. Tinha três filhos que viviam do outro lado do país e que não via há décadas.
Vivia sozinho e ninguém o visitava há muitos anos.
Apesar de muito calado era muito gentil. Ano após ano, todos os dias a partir de 1 de
dezembro, quando começavam a chegar as famílias às aldeias para celebrar o Natal, o senhor
colocava velas, durante a noite, para iluminar as pequeníssimas estradas de terra batida, onde as
crianças brincavam.
Um dia, ele recebeu uma carta da sua filha mais velha, anunciando que o iriam visitar
naquele Natal. Ele ficou muito feliz e começou logo a preparar tudo para a sua chegada.
Contudo, nessa noite, rebenta uma grande tempestade de Inverno, destruindo estradas,
inundando campos, isolando as aldeias… O senhor sentiu-se, pela primeira vez, perdido, sem
saber como agir: logo este ano, com a vinda dos seus filhos amados! A tristeza era tanta, que,
para ele, iluminar o caminho dos outros, com as suas velas, deixara de fazer sentido.
E o Natal ia-se aproximando…
Na madrugada de 24 de dezembro um vizinho próximo bate à sua porta:
– Boa noite! Sei que não fala com ninguém há muito tempo e que os seus filhos viriam este
Natal, não fosse a tempestade, mas, senhor, não perca a esperança! Afinal, ela também
representa o Natal, não é verdade? Venha, acenda as suas velas, como sempre fez e não perca a
esperança! Talvez aconteça um milagre de Natal!
O senhor sorriu… O vizinho tinha razão!
De manhã, ao acordar, abriu a janela e viu todas as pessoas da aldeia a festejar De seguida ouve
alguém a bater à porta:
– Pai! – diz a filha mais velha.
– Melissa? – diz o senhor.
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
– Pai! – dizem os gémeos de 27 anos.
– Ricardo? Marcos? É, realmente a Magia do Natal! Que felicidade!
– Estamos aqui para ti, Pai, pois o Natal é mesmo isso: união, família, ah, e claro,
esperança!
Texto e ilustração de:
Inês Saleiro, 7ºB
Professor: Paulo Freitas
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Neve no ombro
Era uma vez um pequeno rapaz chamado Gerónimo. Ele era o maior fã do Natal.
Este ano, Gerónimo passaria o Natal com os primos mais velhos. Quando lá chegou,
os jovens encontravam-se a discutir:
- Ele tem de saber!
- Não, deixa-o acreditar.
- Acreditar em quê? – Meteu-se o rapaz.
- É altura de saberes. Aquele homem baixo, forte com umas barbas brancas é, na
realidade, o Tio Carlos.
O menino fugiu para o exterior e começou a pensar. Pensar nos momentos em que
visualizou a progenitora a comprar papel de embrulho idêntico aos que se encontram debaixo
da colorida árvore, nas parecenças entre o seu ídolo Pai Natal e o Tio… Neste momento,
Gerónimo apercebeu-se que o Natal não era nada mais que outro feriado, onde era obrigado a
comer bacalhau. Uma lágrima foi desenhada desde a profundidade do seu olho até ao fim da
face. Mas decidiu dar uma última oportunidade ao Homem mágico:
- Pai Natal! Se me ouves e existes, manda-me algum sinal!
Nesse momento, algo macio caiu-lhe no ombro. Neve. Num instante, toda a superfície
se apresentava de uma brancura esplendorosa.
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Texto e ilustração de Eva Matias, 7ºB
Professor: Paulo Freitas
Uns afirmam que os meteorologistas se enganaram, outros dizem convictamente que
foi por ser Natal. Mas para Gerónimo foi um sinal vindo do seu tão idolatrado Pai Natal.
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Como em todas vésperas de Natal, a minha irmã e eu estávamos a tentar adivinhar
os presentes que poderiam estar nos embrulhos.
Os embrulhos ou eram muito grandes, provavelmente os presentes que a avó nos
tinha comprado, ou de tamanho normal, os presentes dos nossos pais. Todos tinham uma cor
encarnada e uma fitinha verde ou amarela a condizer.
- Acho que vou receber aquela boneca que pedi à mãe! - exclamou a minha irmã.
- Acho que este presente é um carrinho para ti! - exclamei eu.
Quando chegaram as dez horas da noite nós fomos dormir.
- Mas eu queria ver o Pai Natal! - disse a minha irmã.
- Se tu estiveres acordada ele não vai trazer prendas! - disse eu.
- Olha só! Estas meninas ainda querem mais prendas! No meu tempo isso era só
para os ricos! - exclamou a avó.
A avó passava sempre a véspera de Natal connosco. Era divertido! Especialmente
porque ela fazia aqueles cozinhados do livro dela (um livro de receitas da nossa família!).
À meia noite, como sempre, eu fui tirar um dos presentes mais pequeninos da
árvore e, cuidadosamente, abri-o.
- Ops! Era o da minha irmã! - disse eu.
Fui para a cozinha ver se havia algo para comer. Sim, havia, mas a minha mãe estava
no cimo das escadas. Então eu fui dormir.
Só mais um Natal normal...
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Mafalda Cardoso, 7º A
Professor: Paulo Freitas
No dia seguinte, eu e a minha irmã fomos para a sala de estar a abrir as prendas. Eu
embrulhei o presente dela que eu tinha aberto numa caixinha e entreguei-lhe.
- Uau! Mana! Que lindo! - disse-me ela.
Claro que não lhe contei que o presente já tinha sido aberto.
Bem, acho que foi só mais um Natal normal...
Mafalda Cardoso
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Numa época Natalícia, três elfos mágicos, no Polo Norte, estavam a brincar com o saco
dos desejos de quarenta e oito crianças que tinham feito as suas cartas na escola para o Pai
Natal, numa cidade muito pequena chamada Barneu.
Os elfos estavam a conversar e a atirar o saco de um lado para o outro, quando um
deles, uma menina chamada Mindy, sem querer, distraiu-se na brincadeira, o saco caiu à lareira,
transformando-se tudo em cinzas. Que desgraça! Que iriam agora fazer?!
Não tinham outra hipótese senão esconder do Pai Natal. Iam deixar um dos elfos a
vigiar e, enquanto os outros dois se disfarçavam de humanos para recuperar todos os desejos
perdidos.
Foram à escola dos meninos, contaram um conto de Natal, aproveitando para
perguntar a cada menino qual o seu desejo para o Natal.
Ficaram a saber que os desejos eram muito tão simples como comida, calor, amor e
coisas que pareciam muito pequeninas, mas faziam a felicidade daquelas crianças. Um dos
meninos pedia a família reunida na noite de Natal.
Felizes, os elfos regressaram aliviados por terem cumprido a sua missão sem ter de
terem arranjado problemas com o Pai Natal, pois ele nunca teria vindo a descobrir a desgraça.
Assim voltaram a reunir as cartas todas e os elfos brincalhões conseguiram entregar
tudo a tempo ao Pai Natal para ele realizar a sua vigem longa de renas cheia de amor e alegria!
Manuel Bacelar, 7ºB
Professor Paulo Freitas
Os três elfos mágicos
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Era véspera de Natal na casa de Benedita, uma menina afortunada de 13 anos. Nunca
nada faltara naquela casa enorme, que era um verdadeiro palácio, repleto de luxos.
Naquela manhã, Benedita estava a fazer o que fazia sempre. Depois de um demorado
banho estava a vestir-se com a ajuda da sua criada pessoal que a seguia para todo o lado.
Acabada de se arranjar, a menina desceu para ir tomar o pequeno-almoço sozinha, visto que os
pais não estavam em casa. De facto, eram raras as vezes que os pais passavam mais de duas
semanas seguidas em casa, mas providenciavam sempre atividades variadas à menina, como
idas à ópera e ao teatro e aulas privadas com o melhor professor de música do país. Mas tudo
isso entediava Benedita que queria sempre mais e mais e claro que os pais lhe respondiam
sempre aos seus caprichos.
Depois do almoço, estava a ir para o quarto quando viu o cozinheiro Alfredo a surripiar
um pedaço de pão e um cabaz de carne e enlatados. A menina decidiu segui-lo e, quando
finalmente parou a marcha depois de uns bons dez minutos na neve gelada e fria, reparou que
estava num bairro muito pobre onde um forte odor duvidoso predominava.
A jovem nunca tinha estado num sítio assim, tão feio e sujo. Contudo, no meio daquelas
pessoas, que tinham frio e fome, podia-se sentir o espírito natalício e a felicidade que reinava
naquele meio, pois podiam estar juntos, famílias inteiras, naquela época tão especial. De
repente uma velha senhora dirigiu-se à menina:
-Queres-te juntar a nós na nossa humilde refeição de Natal?
Benedita anuiu envergonhada. Entrou naquela espécie de barraca e passou a tarde
toda na campainha daquela gente, que, mesmo na miséria, transmitia uma alegria e felicidade
genuínas.
Véspera de Natal na casa de Benedita
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Era quase noite quando a menina chegou a casa. Logo no momento em que o
mordomo lhe abriu a porta do palacete e Benedita viu a sua casa repleta de riquezas inúteis,
sentiu-se culpada e zangada com a injustiça que lhe era apresentada. Acabava de sair de um
meio, com tão pouco e tão pobre, para uma vida em que nunca lhe tinha sido negado nada. A
boa menina apercebeu-se do quanto sortuda era e a partir dessa noite de Natal passou a ser
uma menina muito bondosa e generosa, sempre pronta para ajudar o próximo e agradeceu para
sempre as oportunidades que lhe eram oferecidas.
Maria Ana Castro, nº 17, 7º B
Desenho de Beatriz Monteiro 7ºA
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Catarina era uma criança de dez que vivia num orfanato. Os pais tinham morrido num
acidente de viação e a criança, como não tinha mais familiares, teve de ir para o orfanato e aí
conheceu várias pessoas e histórias de vida.
O único dia em que Catarina ficava muito triste, era no dia Natal, pois ela lembrava-se
da sua família e queria muito ter uma família nova, mas, como ela tinha dez anos, ninguém
queria ficar com ela, porque já era muito velha.
Na sala do orfanato estavam todas as crianças a preparar uma grande árvore de Natal
e chamaram-na para colocar a estrela lá no cimo da árvore de Natal, pois viram a menina a
chorar no canto da sala.
Uma Chefe do orfanato foi ter com ela e disse:
- Não fiques assim, vais ver que um dia vais ser adotada por uma família que te vai
fazer muito feliz.
A Catarina, com aquelas palavras, ficou muito melhor e foi então colocar a estrela de
Natal no cimo da árvore. Passado algum tempo era hora de almoçar e todas as crianças foram
para o refeitório.
O dia de Natal era o único em que eles podiam comer uma refeição com comida de
boa qualidade.
Depois de almoçar, foram abrir os presentes: eram sempre a mesma coisa – dois
chocolates, uma boneca de pano para as meninas e uma bola para os rapazes.
Um dia de Natal muito especial
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
23
DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Depois disso foram ver televisão e a meio do filme uma Chefe chamou a Catarina e
disse:
- Tenho uma prenda para ti lá fora.
Catarina foi até à porta do orfanato e lá estava uma cachorrinha com uma trela
vermelha com o nome de Esperança.
A menina ficou muito feliz, a Chefe virou-se para ela e disse:
- Posso não te dar uma família, mas dou-te um amigo para toda a vida.
História e ilustração de:
Carolina Prata, 7ºB
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Santiago, 7ºB
Professor: Paulo Freitas
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
Uma vista ao Pai Natal
Era uma vez um menino chamado Henrique que adorava o Natal, em especial o pai
Natal. Como o ano 2020 estava a ser um ano diferente, Henrique decidiu ter um Natal diferente.
Henrique e os pais já estavam a pensar nesta ideia há um mês, que era ir visitar o Pai Natal à
Polónia.
Chegou o dia 20 de dezembro e eles decidiram comprar bilhetes para a Lapónia de
avião para, no dai seguinte partirem no voo.
Chegou o tão esperado dia! Eram seis horas da manhã e eles já estavam dentro do
avião.
Passou 1 hora, 2,3,5,10, 1 dia, 2 dias, 3 dias…
Era dia 23 de dezembro e eles já estavam a pisar a neve mais fofinha do mundo, a da
Lapónia.
A Lapónia era enorme. Demoraram 2 horas só para encontrar o Pai Natal. Mal o vira,
foram logo ter com ele:
- Olá Pai Natal- disse o Henrique – Já tens aí as minhas prendas?
- Olá, como te chamas, primeiro?
- Eu sou o Henrique Medeiros, e tenho 7 anos!
E o Pai Natal, sabendo que ele tinha tirado muito boas notas, respondeu:
- Ah, já sei quem és! Tenho aqui 3 prendas para ti e uma delas vais adorar!
- Qual é? Por favor!
- Tu e os teus pais querem vir comigo no meu trenó entregar prendas ao mundo todo?
E o Henrique, com toda a certeza, respondeu:
- Sim!
E lá foram eles fazer uma viagem inesquecível.
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Devem estar a perguntar porque é que o natal está ao contrário? Porque este natal
foi diferente de todos os outros.
Na véspera de natal enquanto estávamos a dormir, um dos Elfos mais traquinas do Pai
Natal decidiu sabotar o natal trocando as moradas de todas prendas.
Na noite de Natal com todas as famílias reunidas, o Pai Natal foi entregar as prendas
pelo mundo inteiro. Quando as crianças foram abrir as prendas, repararam que não receberam
o que tinham pedido, o menino que tinha pedido ter água para beber em casa recebeu um
grande carro; o menino que pediu um computador gaming recebeu uma pá; o menino que
pediu um iphone 12, recebeu um saco de farinha...
O menino que recebeu um carro, não sabendo o que fazer com ele, vendeu-o e ficou
melhor na vida; o menino que recebeu uma pá acabou por se divertir com o pai a fazer buracos
no quintal o dia todo e o menino que recebeu um saco de farinha passou o dia inteiro divertido
a fazer bolos com a mãe .
No final das contas o Natal não estava assim tão ao contrário… Será que o Elfo já
sabia disso?
João Reis, 7A
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Um Natal feliz
Era véspera de Natal. Pensei que este fosse para esquecer! O meu pai tinha sido
despedido e a minha mãe estava no hospital. Especialmente para o pai, este Natal era terrível.
Para piorar os meus resultados e comportamento eram péssimos.
- Este ano estou na lista negra. Não vou receber presentes! – Disse para mim próprio.
À noite, quando eram exatamente 23:59 olhei para o céu e pedi um desejo. Pedi que
este Natal se transformasse no melhor Natal de sempre. Logo de seguida vi uma estrela cadente.
- Será que vai haver um milagre? – Pensei. Logo de seguida adormeci.
Quando acordei o meu pai estava todo contente. Perguntei-lhe o que acontecera. Ele
disse-me que tinha arranjado emprego. Fiquei feliz e dei-lhe os parabéns.
Quando estava a tomar o pequeno-almoço o meu pai apareceu a chorar de alegria. A
minha mãe já podia ir jantar a casa esta noite.
Só havia ainda um problema. Eu não ia receber prendas de Natal…
O jantar correu lindamente. De seguida todos abriram as prendas. Quando pensei que
iam embora o meu pai disse que era a minha vez. Fiquei tão excitado que fui logo dar-lhe um
abraço. As prendas foram ótimas, o jantar foi ótimo, foi tudo ótimo.
Quando me fui deitar olhei para o céu e agradeci. O espírito natalício estará sempre lá
para nos ajudar.
João Mendes, 7B
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Um Natal mágico
Numa noite com muita neve, estavam dois irmãos chamados Mariana e Paulo a preparar
leite e bolachas para tentar atrair o Pai Natal. A Mariana queria muito conhecer o mundo em que o Pai
Natal vivia. Acabaram o lanche e puseram um sininho preso por um fio que se alguém calcasse fazia
barulho. Foram até ao quarto e esperaram algumas horas. Estavam quase a adormecer quando o
sininho tocou. Foram a correr até à sala e depararam-se com um pequeno elfo em cima da mesa.
- Quem são vocês? Perguntou o elfo.
Nenhum respondeu. Estavam os dois de boca aberta e olhos esbugalhados.
- Uau! Tu és real? Perguntou Mariana.
- Claro que sou! Disse o elfo num tom meio indignado.
Ao lado do elfo estava um pequeno saco onde ele começou a pôr as bolachas e o copo de
leite.
- O leite não derrama? Perguntou o Paulo.
- Não. Este saco é uma espécie de portal para a oficina do Pai Natal. Eu estou a dar-lhe as
bolachas e o leite como se estivéssemos um ao lado do outro. Disse o elfo.
Os dois irmãos estavam com muita curiosidade, então decidiram perguntar se também
podiam passar pelo saco. O elfo respondeu que sim, mas que era uma exceção. Passaram pelo saco e à
volta deles estavam milhares de elfos a trabalhar. Caixas com brinquedos por todo lado, prateleiras com
globos mágicos, que se os agitássemos ficávamos invisíveis durante alguns minutos.
Passaram-se horas e Mariana e Paulo continuavam a brincar e a explorar o sítio.
Encontraram várias coisas mágicas para além dos globos, como por exemplo fruta que se comêssemos
ficávamos com a pele da cor da fruta. Já estava a ficar tarde, então os irmãos despediram-se dos elfos e
do Pai Natal e voltaram a entrar no saco. Assim que chegaram a casa encontraram a árvore de Natal
com os presentes, foram abri-los conversando contentes sobre o que tinha acabado de acontecer.
Inês Ferreira, 7ªA
Professor: Paulo Freitas
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Mafalda Cardoso
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
Era uma vez um menino chamado Simão que vivia numa pequena aldeia, era um rapaz
muito especial, tinha cabelo castanho e olhos azuis.
No dia de natal decidiu ir à chaminé pois esta estava com uns problemas e quando foi
espreitar o que se passava viu umas sombras e ficou assustado.
À medida que olhava, viu um homem gordo, baixo e vestido com um fato branco e
vermelho. À sua frente estavam quatro renas. O rapaz ficou incrédulo ao ver aquilo!
De seguida, o senhor foi ter com ele e pediu-lhe que não contasse a ninguém que o
tinha visto ali, continuou dizendo que era o Pai Natal e que vivia no Pólo Norte com os elfos que
eram os seus ajudantes. Contou-lhe ainda que o seu dever era, em todos os anos, no Natal,
passar por todas as casas onde viviam crianças bem comportadas e deixar-lhes presentes. Simão
continuava incrédulo, mas aceitou em concordar que não contava a ninguém. Nos dias seguintes,
Simão não parava de pensar se aquilo tudo não teria sido um sonho, mas quando finalmente caiu
em si, apercebeu-se que tinha mesmo acontecido e mal podia esperar pelo próximo Natal.
Quando finalmente chegou o dia tão esperado, Simão não chegou a tempo de ver o Pai Natal e
assim aconteceu consequentemente nos três anos seguintes.
Até que por fim, no quarto ano à espera de ver o Pai Natal, chegou uma carta a
convidá-lo para se juntar aos elfos na oficina do Pai Natal. Simão aceitou logo o convite e partiu
imediatamente para o Pólo Norte!
Mariana Dincã, 7ªA
Simão e o Pai Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Há muitos, muitos anos, numa vila no norte de Portugal, havia uma confeitaria.
Nesta confeitaria trabalhava uma mãe viúva com seis filhos. No piso de cima da confeitaria
viviam os filhos sem muita qualidade de vida, dormiam todos em beliches ou colchões velhos
cobertos por mantas bordadas com os nomes deles que a mãe, Dona Amélia, lhes tinha
oferecido. A Dona Amélia trabalhava dia e noite sem parar, sendo a única confeitaria nesta
zona, toda a gente ia lá comprar pão.
Desde o falecimento da avó, esta família não festejava o Natal, não havendo tempo
para preparar nada. Alguns dos irmãos já nem se lembravam ou nem sequer chegaram a viver
nesta época. Até que, numa véspera de Natal, numa tarde chuvosa, os irmãos reuniram-se e
decidiram que queriam surpreender a mãe. Não tendo dinheiro para comprar um presente, as
crianças decidiram que iam organizar o Natal. O irmão mais velho, António, foi ao talho do tio
buscar um peru, a irmã número cinco, Alice, cozinhou o peru com os temperos deliciosos do
livro de receitas da avó, a irmã número quatro, Ana, preparou rabanadas, uma sobremesa
natalícia e também a sobremesa preferida da mãe, o filho número três, André, preparou duas
travessas, uma de aletria e outra de leite creme, outras duas sobremesas típicas do Natal; os
restantes filhos fizeram a mesa e decoraram a casa com as velhas decorações.
A expressão da mãe foi insubstituível e a partir desse momento voltaram a festejar o
Natal.
Maria Araújo,7ºB
A confeitaria do norte
Professor: Paulo Freitas
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
O meu avô, na véspera de Natal, juntou os mais pequenos à lareira, e contou-nos a
história da casa abandonada, que se via da nossa janela.
- Reza a lenda, que uma luz brilha nesta noite na casa, e não se sabe a origem –
começou ele, com voz rouca e pausada.
Nesta altura já todas as crianças olhavam de esguelha pela janela, numa mistura de
medo e curiosidade.
O avô continuou:
- Está quase na hora de voltar a acontecer...
Os meus primos caíam sempre nas partidas do meu avô, mas eu sabia bem que
tudo não passava de uma das suas histórias.
À meia noite, quando todos os olhos estavam postos na pequena casa abandonada
no cimo da colina, eu preparava-me para assustar os mais pequenos, quando, de repente,
sem nada o fazer prever, a casa iluminou-se por segundos, como uma luz branca como a neve
do jardim. - AHHHHHHHHHHH!!!!!!! - gritamos todos.
Do lado de fora da janela, vinda da casa, com o gorro enterrado no seu cabelo
grisalho, a avó ria à gargalhada enquanto segurava uma lanterna.
Hoje, juntamo-nos mais uma vez à lareira, mas os avós já não contam histórias.
Daquele tempo, ficaram as memórias das brincadeiras, que fizeram de cada Natal o melhor.
Sempre que olho pela janela, ainda espero uma partida...
Mafalda Cardoso, 7ºA
A história da casa abandonada
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
A história do Pai Natal
O Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria acordar. Era véspera de
Natal e todos estavam felizes!
Ninguém estava sozinho! Todos tinham família, e uma casa onde estar, com a mesa
pronta para a ceia de natal e com comida para todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras.
Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões nem má educação, e o Pai Natal via como todos
eram carinhosos uns com os outros. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa,
cantarolavam alegremente músicas de natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do
pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite fria. Todos tinham um lugar
aconchegado onde ficar.
E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir de tanta felicidade ao ver o mundo cheio
de paz, amor e harmonia!
Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho maravilhoso, e ficou
triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o natal em alegria, paz e
comunhão com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor.
Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a ter um Natal
Feliz!
Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribuí-las esta
noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no coração de todos nós!
E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que um dia
possa ver o seu lindo sonho concretizado.
Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!
João Alves, 7A
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
O anjo de Natal
Algures numa cidade do Norte, numa casinha feita de madeira, envolvida por um
manto vasto de neve branca e rodeada por pinheiros, vivia um menino. Um menino emigrante,
discreto, solitário e posto de parte devido às suas tradições.
Nessa cidade o Natal tinha muito significado. Em dezembro virava-se tudo do avesso e
a escola ainda se tornava mais exaustiva e desagradável para o menino. Havia um grupo de
rapazes, os arruaceiros, que o tratava muito mal, e todos os dias lhe chamavam nomes e faziam
com que toda a escola o humilhasse.
Um dia ele chegou a casa e um aroma natalício aqueceu-lhe o coração. O cheiro a
canela e noz moscada havia invadido a casa. Seguindo o cheiro foi ter com a sua mãe e avó à
cozinha onde cozinhavam doces de natal. Mas nem isso fez o menino sentir-se melhor. De
seguida foi ter com o avô. O pai dele tinha saído de casa e por isso o avô preenchia o papel
paternal. Mal o avô olhou para o menino percebeu logo que alguma coisa não estava certa e
afirmou:
-Eu sei que te sentes triste, porque antigamente o cheiro a natal, as roupas quentes e
os enfeites espalhados pela cidade faziam-te feliz e hoje olho para ti e não consigo ver o espírito
natalício refletido nos teus olhos.
-Avô, eu não percebo! - diz o menino triste e desamparado - Toda a gente na escola
me trata mal por não termos as mesmas tradições...
O avô olha e responde:
-As nossas tradições são diferentes, mas já tentaste construir novas tradições? Que tal
no dia 24 de dezembro irmos todos à missa de Natal como toda a cidade faz?
O menino olhou com pureza para o avô e acenou anuindo.
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
No dia 24 de dezembro toda a cidade estava reunida na igreja para a missa de Natal.
Após a missa acabar, toda a gente se dirigiu para casa sobre as ruas cobertas de neve e gelo. O
menino olhou para o lado e reparou que enquanto um dos arruaceiros atravessava a rua, um
carro descontrolado ia na sua direção sem puder travar. O menino correu como nunca havia
corrido, empurrou o rapaz e acabou por ser atropelado, salvando o rapaz.
Toda a cidade chorou a morte, mas quando menos esperavam ele ergue-se como um
anjo de natal. Nos natais que se sucederam toda a cidade adotou a tradição de colocar um anjo
no topo dos pinheiros de Natal.
Margarida Perfeito, 7ºA
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 37 novembro 2020
Era véspera de Natal. Estava uma bela manhã, com o sol a espreitar entre as nuvens e o
som dos passarinhos a chilrear. Lá fora o chão estava coberto por um tapete branco e macio. O
silêncio desta harmonia foi quebrado pelo barulho e a confusão dos primos a descer as escadas a
correr. Estavam todos entusiasmadíssimos para ver a neve. A Luísa e o António viam neve todos os
invernos em sua casa, que era situada perto de uma floresta, mas para Carlota e o Francisco era a
primeira vez. Estes dois últimos eram primos da Luísa e do António, viviam na cidade e estavam a
passar uns dias em casa dos tios no campo.
Os tios esperavam-nos na sala com um pequeno-almoço delicioso, mas também com a
notícia de que teriam de se ausentar o dia inteiro, pois tinha ocorrido um imprevisto. Os primos
ficaram felicíssimos, é claro. Tinham a casa toda só para eles! Mal os tios saíram os primos
começaram a planear uma série de brincadeiras para o dia inteiro:
-Devíamos fazer um esconderijo dentro de casa!- propuseram o António e o Francisco.
-Não, nada disso! Devíamos fazer um boneco de neve na floresta aqui ao lado! Vão ver
que vai ser giro!
E foi esta ideia da Luísa que ganhou. Os primos partiram de imediato para a floresta com
uma cestinha que continha um farnel para almoçarem e também bolos para o lanche. Começaram
a construir o boneco e no meio de muita brincadeira e risos, já tinham o corpo e a cabeça feita.
Todos decidiram que já era altura de almoçar, pois estavam estafados e cheios de fome. O plano
para depois do almoço era procurar paus e bolotas para enfeitar o boneco.
Sem ninguém dar por nada, a pequena Carlota adormeceu encostada à árvore em que
se sentavam, e os primos partiram à procura de enfeites sem ela. A meio do caminho Francisco
olha para trás e num salto repara que estão apenas três dos primos, e que a Carlota não está com
eles.
Véspera de Natal
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Maria Ana Andrade e Castro, nº 17, 7ºB
-A culpa é toda minha, se não vos tivesse arrastado para a floresta nada disto tinha
acontecido!
Os primos confortam-na e continuam a procurar desesperadamente Carlota. Depois
de a procurarem por um par de horas decidiram ir para casa pois já estava a começar a
escurecer. E qual não foi o espanto deles quando, ao chegar a casa encontraram a menina a
brincar com o Boris, o cão da família. Os primos ficaram estasiados ao ver a menina e não
paravam de fazer perguntas e abraçar Carlota. Pelos vistos a menina ao acordar e ao não ver o
irmão nem os primos decidira ir para casa seguindo as pegadas deixadas por eles outrora. Era
uma menina muito inteligente!
Quando os pais chegaram a casa depararam-se com os quatro meninos a brincar
angelicamente na sala. Mal eles sabiam que na cabeça deles estavam a agradecer por este
milagre de Natal.
O menino ficou petrificado. Rapidamente os outros perceberam a razão da paragem
súbita dele e ficam alarmados. Começaram a chamar o mais que puderam pela pequena, mas
nem sinal dela. Luísa estava num pranto e apenas repetia sempre a mesma frase:
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Uma bela aventura de Natal
Vou falar de um conto chamado “Uma bela aventura de Natal” sobre os habitantes de
uma aldeia na Gronelândia que vão preparar o natal no início de Dezembro.
Tudo começa num dia em que a neve cai e os habitantes preparam o Natal. O Manuel
corta a lenha para se aquecerem. A Maria leva objetos para enfeitar a árvore de natal e o Pedro
faz bonecos de neve.
Quando acabaram estas tarefas pensaram que precisavam da comida para o natal. O
Pai do Pedro disse-lhe:
- Pedro, anda à caça comigo.
- Pai, mas nós não termos armas, não te lembras que as perdemos da última vez que
fomos a caça?
- Muito bem, filho vamos lá fazer as armas.
E lá fizeram então um arco e várias flechas, porque na Gronelândia não há espaços
comerciais para se puderem comprar. Na caça são precisas pessoas fortes para matar e recolher
os animais. Como nós levávamos um trenó puxado por vários cães quando caçamos um veado
foi fácil de levá-lo para a nossa aldeia. Quando chegaram à sua aldeia deram o veado à Maria
para ela o preparar.
No fim todos se juntaram em casa onde se divertiram, comeram, cantaram e se
alegraram à beira do presépio e da árvore de natal, a celebrar o nascimento do menino Jesus.
Por volta de meia-noite do Natal entregaram os presentes e disseram:
- FELIZ NATAL!!
Pedro Carvalho, 7ºA
3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professora:
Paula Cunha
3º Ciclo_Inglês 9º A e B
Christmas Curiosities
1. Christmas Jumper Day
• Yes, there is a day dedicated to Christmas jumpers!
• This year it’s on Friday, 11th December.
People in general, organizations, businesses and schools find their most festive jumpers and
wear the jumpers for the day instead of normal clothes or uniforms, to raise funds for charity.
2. Gingerbread City Exhibition
• It’s in London, in the Museum of Architecture.
• Architects design buildings, parks and public spaces, then bake them out of gingerbread –
this year the theme is “imagining the future city”.
3. Christmas Sausage Dog Walk
• It’s on 15th December. Hundreds of dachshunds (usually known as sausage dogs) and their
humans gather in Hyde Park, London, to celebrate the season.
• Last year, there were over 500 dogs on this special Christmas walk!
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professora: Paula Cunha
3º Ciclo_Inglês 9º A e B
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professora: Paula Cunha
3º Ciclo_Inglês 9º A e B
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DeClara nº 38 dezembro 2020
3º Ciclo_Inglês 9º A e B
Professora: Paula Cunha
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DeClara nº 38 dezembro 2020
3º ciclo e Sec.: Educação Visual, Espanhol, Inglês e EMRC
O Natal chegou à escola
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Preparação dos trabalhos em sala de aula…
3º ciclo e Sec.: Educação Visual, Espanhol, Inglês e EMRC
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DeClara nº 38 dezembro 2020
FELIZ NATAL!
3º ciclo e Sec.: Educação Visual, Espanhol, Inglês e EMRC
FELIZ NATAL!FELIZ NATAL!
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Boas Festas…Feliz Navidade… Happy Christmas…
Sonia Noguera Hernan
Feliz Navidad… Feliz Natal… Happy Christmas
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Matemática Funcional
ProfessoraLucindaPereira
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
A importância da filosofia no campo da ciência
A filosofia, como a mais antiga área de cariz intelectual de que há conhecimento, é uma
doutrina na qual se exploram temas universais de forma crítica e conceptual recorrendo à
argumentação lógica e proposicional. No entanto, existem pessoas que defendem a inutilidade da
filosofia no campo das ciências mais factuais, como a física, a química e a biologia …
Como todos os que estudaram minimamente filosofia sabem, esta ciência não exata foi
a que deu origem às outras todas. Foram filósofos que bem conhecemos que são chamados de os
“pais” ou impulsionadores de uma certa área (embora a maior parte tenha explorado diversos
temas e assuntos). Exemplos disso são Pitágoras, o primeiro autoproclamado filósofo, é também
considerado o pai da matemática; o mesmo com Hipócrates que é o pai da medicina.
Ainda há aqueles que julgam que a filosofia não resolve problemas “à séria” como as
“verdadeiras” ciências. Tais pessoas julgam que uma resposta só é admissível se for factual,
palpável, visível, coisa que a filosofia não é capaz de oferecer. Só pode dar respostas teóricas. No
entanto existem várias provas, algumas relativamente recentes, de que não é bem assim. A
filosofia é capaz de dar respostas tão certas e práticas como as outras áreas. Por exemplo a lógica
de Aristóteles, o Silogismo, é usado para a programação de computadores.
Por outro lado, ao contrário do que muita gente julga, que a ciência serve para aprender sobre o
que existe e que não é possível objetar contra eles por serem factos, a filosofia integra-se na
ciência para contrariar isso mesmo. Se o objetivo, por exemplo, da física fosse só aprender sobre
as diversas fórmulas e leis que governam o universo, seria impossível evoluir e descobrir
informação nova ou corrigir outras. Qual seria o objetivo? Se apenas nos baseássemos no que
acreditamos serem factos, Nicolau Copérnico não tinha proposto a possibilidade de o Sol ser o
centro do sistema solar e não a Terra, apesar de ser “óbvio” que o Sol nasce a este e põe-se a
oeste, logo dá a volta à Terra.
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
Professora de Filosofia
Ana Cristina Pereira
Em suma, a filosofia, uma ciência ancestral que deu origem a todas as outras, continua
a ser um complemento fundamental para as mais diversas áreas. Sem a filosofia não seria
possível o progresso e é a origem da inovação.
No entanto, a marginalização da filosofia pela opinião pública deve-se à má educação e
à forma como se ensina as disciplinas científicas aos estudantes. Proponho que uma nova forma
de lecionar seja imposta para que este injusto equívoco seja resolvido.
Fontes: https://www.nexojornal.com.br/externo/2017/11/19/Por-que-a-filosofia-%C3%A9-t%C3%A3o-
importante-no-ensino-da-ci%C3%AAncia
Alfredo Guimarães, nº1, 10ºB
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DeClara nº 38 novembro 2020
A importância da Filosofia ?????
Há uma questão que a maioria das pessoas formula de imediato quando ouve falar de
filosofia, que é a seguinte: Qual a utilidade da filosofia? Sem dúvida que riqueza material não é a
única coisa de valor e apesar da Filosofia não nos dar diretamente acesso à riqueza material, isso
não implica que não exista uma dimensão prática inerente ao filosofar. Por exemplo, a filosofia
tem uma enorme influência indireta sobre a vida de pessoas que nunca ouviram falar nela,
porque está presente na literatura, nos jornais, nas televisões, na tradição oral, afetando toda a
perspetiva geral do mundo de muitas pessoas. Basta pensarmos, que no âmbito da política, a
influência das conceções filosóficas desde sempre se fez sentir, quer ao nível dos regimes
políticos, quer ao nível da consciência política das diferentes gerações. Por exemplo, as ideias de
Rousseau, um filósofo do século XVIII, foram decisivas para a Revolução Francesa de 1789 e as
revoltas estudantis e operárias de Maio de 1968, também em França, tiveram o apoio de
intelectuais e filósofos como Jean Paul Sartre, levando a conquistas ao nível político, mas
também a uma mudança de comportamentos, lançando as sementes do feminismo, da ecologia
ou dos direitos dos homossexuais e a uma forte consciência de que nenhum homem deve ser
instrumentalizado, que não pode ser tratado como um meio. Também ao nível da gestão
diplomática das relações entre nações, ou numa situação de eleições livres, como aliás pudemos
ver agora nos Estados Unidos da América, o espírito filosófico da argumentação ao estar
presente, permitiu fazer vencer o princípio da Democracia ao dar aos cidadãos a habilidade
para distinguirem um bom argumento, de um mau argumento, não se deixando enganar por
confusões.
Na atualidade a Filosofia desperta-nos igualmente para o facto que, ao mesmo tempo
que vivemos num “admirável mundo novo” das tecnociências, a relativização dos valores e o
quase esquecimento da universalidade de princípios como o altruísmo ou o respeito pelo Outro,
Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
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DeClara nº 38 dezembro 2020
promove estragos terríveis deixando o indivíduo desamparado e incapaz de enfrentar, de assumir
as adversidades e a sua responsabilidade individual e social pelas consequências do seu percurso.
Assim, no momento pandémico deste ano, em que a humanidade se depara com a sua
fragilidade biológica, imagine-se que um destes dias chegam três doentes em estado grave a um
hospital com poucos recursos a nível de ventiladores: um jovem com diabetes, uma jovem mãe
sem doenças associadas e um avô com 80 anos. Por causa do COVID 19 eles estão a lutar pela
vida e só nos resta um ventilador. A quem o devemos administrar? Qual é a ação correta?
Estamos perante um dilema ético, para o qual há duas teorias éticas rivais: o
consequencialismo de Stuart Mill e a deontologia de Kant. Essas duas teorias aceitam que uma
ação é moralmente correta se, e só se, não infringir as regras morais corretas. No entanto, estas
duas posições têm perspetivas diferentes quanto ao que consideram ser as tais regras morais
corretas. Para os consequencialistas o que determina a correção moral de uma determinada regra
são as suas consequências, ao passo que, para Kant, há regras morais que não podemos quebrar
mesmo que tenham as melhores consequências. Assim, para Kant uma regra moral para ser
correta, tem de ser universalmente adotada, ou seja, tem de ser possível ser respeitada por todas
as pessoas em todas as circunstâncias. Por outro lado, estas regras, têm de tratar as pessoas como
fins em si mesmas e não como meios para atingir os nossos objetivos.
Por um lado, para os consequencialistas as regras morais realmente corretas, são
aquelas que permitem que as nossas ações tragam a maior e melhor felicidade possível a um
maior número de pessoas. Assim, devemos seguir aquelas regras que têm as melhores
consequências.
Seguindo essas teorias éticas, a quem devemos administrar o nosso único ventilador? Em Itália
adotou-se a seguinte regra para resolver esses casos: dar prioridade àqueles doentes com maior
probabilidade de sucesso e esperança de vida. Mas será essa uma regra moral correta, de acordo
com a teoria, por exemplo de Kant?
Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Ora, perante esta situação concreta vemos que a Filosofia, confronta o Homem, com os
resultados da sua “omnipotência” com pretensões de divindade sobre a Natureza, bem como com
a necessidade da responsabilização ética, tendo uma mensagem para nos ajudar a termos
consciência das consequências das nossas escolhas, decisões e ações, orientando-as segundo
diferentes perspetivas que podem e devem ser debatidas. No fundo, a Filosofia desperta a nossa
consciência, para o facto de que é preciso renascer o debate em torno da vida, e ter consciência
(como dizia Luc Ferry, um filósofo francês contemporâneo), que “ A Filosofia, sempre improvável,
sempre necessária, vale mais do que a estupidez.” É, pois, inegável, que a centralidade na
Filosofia, mais do que a questão antropológica, é a questão ética inerente ao próprio Homem, ou
seja, é urgente perguntar, onde começa o império do Homem e onde termina? O que é sábio
tentar alcançar e renunciar? Como viver?
Portanto, o contribuo da filosofia trata-se de pensar melhor, para viver melhor, na busca
da Felicidade, que é o mesmo que dizer, do Bem Comum, como defendia Sócrates. A filosofia tem
então, uma dimensão teórica, que é conhecer e refletir de forma autónoma sobre a Vida, que terá
consequências no Saber viver, (dimensão prática), ou seja, no Bem viver, viver de forma
responsável pelas nossas escolhas e ações.
Inês Ferreira
10ºB
Professora de Filosofia
Ana Cristina Pereira
Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
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Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
DeClara nº 38 novembro 2020
Da Ignorância ao Conhecimento
Uma Alegoria à Alegoria da Caverna
Queria começar por dizer que este ensaio/crónica não vai obviamente ser uma alegoria. Uma
alegoria é um texto com duplo sentido onde através de uma ideia mais literal se percebe outra
mais simbólica, apesar de que aqui vão existir frases e parágrafos com duplo sentido. Bom,
chega de maçar o leitor com pormenores mais teóricos e aborrecidos e vamos começar a falar
do propósito que me traz hoje aqui, não sem antes referir a seguinte questão de método: Não
querendo estar a plagiar e a sobrepor-me aos «direitos de autor» do meu amigo Platão (peço
desculpa pela expressão), é mais que óbvio que este texto vai ter muito que ver com a Alegoria
da caverna, ainda que seja apenas fruto de inspiração da obra de Platão.
Da ignorância ao conhecimento, uma questão bastante filosófica, não acham? Mas será que
haverá um meio termo entre estes dois conceitos opostos, será que há um juízo que contenha
estes dois termos? Bem, eu acho que sim. Indo diretamente à raiz do problema, existem
pessoas que sendo muito inteligentes e tendo dentro de si muitos conhecimentos não deixam
de ser ignorantes pois não estão abertas a novas experiências.
Falando agora um pouco mais em relação à Alegoria da caverna, o que eu pretendo é fazer uma
Alegoria da caverna moderna, dando exemplos relacionados com os tempos de hoje. As pessoas
consideradas menos ignorantes são as que leem muitos livros adquirindo assim variados
conhecimentos sobre diferentes temas. Elas são sempre mais críticas e mais curiosas sobre
tudo, havendo exceções como em tudo. Este novo mundo que tem surgido, principalmente
neste século, tem vindo a introduzir novas tecnologias, o que é fantástico, mas tem vindo a fazer
com que muitas pessoas percam o hábito da leitura, preferindo quase sempre ver televisão a ler
um livro. Não que isso seja mau, mas tem vindo a tornar-se mais frequente. Sempre que se
pergunta a alguém (independentemente da idade), a altura do dia a que gostam de ler,
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DeClara nº 38 novembro 2020
normalmente as pessoas dizem à noite, mesmo antes de ir dormir, pois durante o dia (quando não
estão a trabalhar), preferem sempre ver televisão. Existem muitas exceções e tudo o que tenho
escrito até aqui foi fruto de algumas pesquisas e conversas com pessoas conhecidas. Uma dessas
pessoas sou eu, que apenas leio à noite.
No meu ponto de vista, as pessoas que leem são menos ignorantes. Acho que devemos refletir um
pouco sobre este assunto e quando formos pegar no comando da televisão, pousá-lo, e ler nem
que sejam 2 páginas, havendo assim uma passagem da preguiça ao conhecimento, pois quando se
está a ler tem de se estar mais concentrado do que a ver televisão, onde temos “a papinha toda
feita”.
Tinha mais ideias para expor, mas este texto já está demasiado confuso e eu já estou a ficar com
preguiça. Pequena moral: pousem o comando, peguem no livro e façam uma passagem da
caverna para a luz do Sol.
Miguel Cremascoli nº 23 10ºB
Professora de Filosofia
Ana Cristina Pereira
Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Ensino Secundário: Inglês 11ºE
Letters of Complaint
Dear Mr. Carter,
I am writing to complain about my family’s Christmas eve, for which we bought your
company’s services.
As I told you the last time we spoke, my family and I decided to have a different
Christmas eve experience this year. So, we decided that nobody was going to work, or cook, and
we hired your catering services with high expectations. It was very disappointing.
Firstly, on your website it said very clearly that the menu had three different meals;
meat, fish and vegetarian, which was not true. Every dish had meat or fish, so one of my cousins
had nothing to eat.
Secondly, and most important, the turkey, which was supposed to be the primary meal,
was burnt. We had no turkey to eat at all. How is that possible?! We were forced to skip the
primary meal and go directly to dessert.
We ended up having a good night, but your services almost ruined it and I can´t accept
that especially considering the amount of money I had to pay.
Within 14 days I expect to receive a refund or a proposal for compensating us for our
upset. Let me know if you need any additional information.
Regards,
João Costa
João Costa, nº14, 11ºE
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Ensino Secundário: Inglês 11ºE
Dear Mr Brown,
Re: Christmas presents
I am writing to complain about the purchases for Christmas I made last Saturday,
December 17. I always thought your company was ahead of the curve but it´s impossible to
look the other way when everything is a mess.
First of all, some of the things I bought never arrived. I was trying to avoid going to a
shopping centre at all costs, but, since I don´t have a gift for my brother or sister, I have no
alternative.
Secondly, virtually the ball signed by James Rodriguez seemed to be a lot bigger. Had I
known it was so small and I would not have bought that for my 6 year old brother. And it´s not
just the ball, a lot of the things have nothing to do with what is online. Last but not least, the
puzzle I ordered was missing a piece.
I know this pandemic is bringing hard times for everyone but this is inadmissible. Not
only because I have already payed but also because I don´t have gifts to give to my siblings on
this special night.
I hope I was enlightening enough and that you can fix this situation as soon as possible.
Merry Christmas!
Yours sincerely,
Luísa Pimenta
Luísa Pimenta, nº18, 11ºE
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Dear Sir/ Madam,
I am writing to complain about a disappointing purchase, more specifically, one of your
Christmas ornament set with the reference 987654321, which I bought from your online store
on November 14. I enclose copies of the guarantee and the receipt.
First of all, your website is saying that the delivery date of the product is from two to four
weeks. However, the product only arrived on December 29, 4 days after Christmas day, which is
very upsetting, considering that factor was one of the main reasons for my choice in your shop.
Secondly, the number of ornaments indicated in your site is 15. But, in reality, the set only
came with 10 ornaments.
Thirdly, the decorations’ colour stated on the website is red. Nevertheless, they turned out
in the green colour.
Finally, some of the ornaments came without a ribbon to hang on the Christmas tree.
As you understand, all the facts mentioned above are unacceptable. Consequently, I would
like you to refund my money or to send me a new set, but the right one and in good condition.
Please let me know if you require any additional information or evidence.
Yours faithfully,
Marta Rocha Marta Rocha, nº23, 11ºE
Professora Inglês 11ºE
Maria José Castro
Ensino Secundário: Inglês 11ºE
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Português 10º ano: Apresentação de Leitura
Capitães da Areia, de Jorge Amado
A obra Capitães da Areia é um romance de 1937 escrito pelo brasileiro Jorge Amado. O
livro relata a vida de um grupo de crianças abandonadas que lutam e roubam para sobreviver na
cidade de Salvador, dentro de uma sociedade capitalista que vira as costas aos mais pobres.
É uma obra que não possui uma personagem principal. A narração vai girando em
torno das personagens do grupo que, de acordo com as suas personalidades, assumem
diferentes cargos no bando. No grupo destacam-se oito personagens:
• Pedro Bala- Líder do grupo.
• Sem-Pernas- Deficiente físico que tinha uma perna coxa devido a uma tortura policial de que
foi vítima, em que o obrigaram a correr até não poder mais e caiu redondo no chão. Depois
desse episódio, para além de ficar com mazelas físicas, ficou também com traumas
psicológicos que provocaram nele um ódio contra tudo e contra todos. Era também
conhecido como o “espião do grupo”, pois para roubar pedia emprego às famílias mais ricas e
por ser coxo conseguia a atenção e a pena das mesmas, bastando-lhe depois apenas
descobrir a localização dos objetos de valor para que os seus companheiros pudessem
assaltar a casa.
• Gato-Galã dos Capitães da Areia. Participava nos planos mais arriscados e era o único que
nunca dormia com o resto do grupo, pois tinha um caso com uma prostituta por quem se
apaixonou e com quem começou a passar as noites.
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• Professor- Intelectual do bando. Era a pessoa que entretinha os rapazes, contando histórias
de aventuras que lia nos livros que conseguia roubar. Era também quem aconselhava Pedro
Bala no planeamento dos assaltos.
• Pirulito- Era o mais cruel de todos até se converter à religião.
• Boa-Vida-Era o despreocupado e o preguiçoso que se contentava com pequenos roubos e
com as mulheres que já não interessavam ao Gato.
• Volta-Seca-É uma figura mais deslocada em relação ao resto do grupo. O seu sonho é poder
um dia pertencer ao bando do Lampião (um famoso criminoso do Brasil nessa época).
• Dora-É a única menina. Foi adotada pelo grupo depois da morte dos seus pais que foram
vítimas de varíola (doença infeciosa que afetou o Brasil). Ao início entrou no bando a
contragosto, mas aos poucos vai ganhando o carinho e a admiração de todos, pois viam-na
como uma figura maternal, como uma irmã e, no caso de Professor e Pedro Bala, como uma
noiva. Mais tarde, Pedro Bala e ela iniciam um romance.
Existe ainda um personagem que, embora não faça parte do grupo, tem um papel
fundamental no livro e na vida dos rapazes: o Padre José Pedro. É ele quem tenta mudar a forma
de viver das crianças e ajudá-las naquilo que seja/for necessário e que possa, através da religião.
Há aliás uma divisão evidente nos adultos, entre aqueles que criticam as crianças pobres e
aqueles que realmente as ajudam, e o Padre pertence ao segundo grupo que se importa
genuinamente em dar uma vida melhor aos meninos.
O grupo é composto por mais de cem membros, entre os nove e os dezasseis anos,
que vivem num armazém abandonado junto ao cais e que recebeu o nome de “Trapiche”. O
“Trapiche” é um edifício sem condições. Os meninos passam frio nas noites mais chuvosas e
estão sempre dependentes da luz do sol, porque não há eletricidade e muito menos água e
saneamento básico, sobrevivendo, assim, como podiam.
Português 10º ano: Apresentação de Leitura
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Para viverem no “Trapiche” e pertencerem ao grupo, tinham de viver de acordo com
um conjunto de regras que envolviam o companheirismo e a cooperação entre todos os
elementos. Era proibido roubar um companheiro e/ou ocultar um assalto, caso contrário corriam
o risco de serem expulsos, pois a lealdade para eles era essencial.
Apesar de serem crianças, as personagens são bastante inteligentes e já vivem como se
fossem adultos, fumando, bebendo e deitando-se com mulheres. Isto acontece porque desde
cedo que se tiveram de desenrascar e olhar para a vida de uma perspetiva diferente de todas as
outras crianças, desenvolvendo-se psicologicamente mais depressa. Porém, há momentos em
que a sua criança interior emerge, mostrando, com efeito, momentos de felicidade por coisas tão
simples da vida que, certamente, crianças com posses não dariam tanto valor.
Na verdade, do meu ponto de vista, há dois episódios que se destacam no decorrer da
obra e que mostram a verdadeira união existente no bando.
Assim, num determinado momento, é arquitetado um plano em que o Sem-Pernas
deveria fazer-se passar por um menino que precisava de emprego, este acaba por criar afeto pela
família e sente-se verdadeiramente especial por finalmente ter o afeto de uma mãe e de um pai,
algo que ele nunca havia experienciado. No entanto, o grupo todo contava com ele para o roubo
dos objetos, que eram extremamente necessários para ganharem dinheiro para a sua
alimentação. Perante isto, ele acaba por optar pelo grupo o que mostra a sua solidariedade para
com os amigos.
O outro momento importante acontece quando Pedro Bala e Dora são capturados e
presos pela polícia, depois de serem apanhados a assaltarem uma casa. Ele é levado para um
reformatório e ela para um orfanato. Embora fosse uma missão impossível, o grupo não desistiu
até conseguir resgatá-los e no fim, os dois são livres novamente. Este capítulo mostra a
persistência e a importância que eles têm uns para os outros.
Português 10º ano: Apresentação de Leitura
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Português 10º ano: Apresentação de Leitura
Devido à sua forma de viver, a má fama do grupo foi-se espalhando pela cidade e
contra eles levantaram-se os jornais, a polícia, o tribunal de menores e as famílias mais ricas, que
insistiam que os Capitães da Areia deviam estar no reformatório, que era para onde eram
enviados os filhos dos pobres.
O problema é que muitos meninos preferiam fugir a viver em tal sítio, porque no
reformatório a educação era feita à base dos maus-tratos infantis que se faziam notar:
• Na pobre alimentação
• No trabalho infantil a que eram sujeitos
• Na violência que sofriam (espancamentos, torturas, castigos etc.)
Estes fatores em vez de educar as crianças, só faziam com que ficassem mais revoltadas
e acumulassem ódio dentro delas e ficassem com traumas para o resto da vida, que se faziam
notar no comportamento futuro das mesmas, tal como aconteceu com Sem-Pernas.
Um exemplo do quão desumana é a educação do reformatório, está visível no episódio
em que Pedro Bala, depois de ser apanhado no assalto, foi para lá levado. Como ele se recusa a
responder às perguntas que lhe fazem sobre a localização da residência dos capitães da Areia, é
preso num cubículo sem luz, durante uma semana, onde mal se consegue dobrar e em que é
alimentado apenas uma vez ao dia. A alimentação consistia numa ínfima quantidade de água e
num prato de feijões salgados que só lhe causava ainda mais sede.
A narrativa encerra-se com a decisão do futuro de cada um e a passagem para a vida
adulta.
• Professor consegue ir para o Rio de Janeiro onde passa a viver como artista.
• Pirulito entra para uma ordem religiosa.
• Volta-Seca realiza o sonho de se juntar ao bando do Lampião como cangaceiro.
• Sem-Pernas para não ser apanhado pela polícia numa perseguição, suicida-se.
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Português 10º ano: Apresentação de Leitura
• Pedro Bala abandona o grupo e decide seguir os passos do seu pai lutando pelos direitos
dos operários.
Esta história divide-se em quatro partes:
• Na primeira parte, temos um conjunto de cartas escritas por diversas entidades sobre
quem são os “Capitães de Areia” e se merecem ou não ser castigados.
• Na segunda, descreve-se o local onde vivem as crianças e fala-se individualmente de cada
uma delas, dos seus problemas e de que forma é que contribuem para o grupo.
• Na terceira parte, dá-se a entrada de Dora no grupo, que até então era só constituído por
rapazes, e fala-se da influência que ela vai ter na vida dos membros do bando.
• Na quarta e última parte, é narrado o rumo que cada um dos protagonistas segue após a
morte de Dora.
Durante a narração, a simpatia do narrador pelos Capitães da Areia é bastante
evidente. Ele vê os meninos como vítimas de uma sociedade injusta e mesmo sabendo que os
seus atos não são os mais corretos, ele acaba por justificá-los pela situação de extrema
pobreza em que vivem, acabando o roubo por ser uma forma de revolta pela vida a que foram
destinados.
A escrita de Jorge Amado é simples, direta e próxima da oralidade e está inserida na
segunda fase do modernismo quando a leitura se passa a focar nas questões sociais. Além
disso, tudo é escrito com bastante realismo sem se importar se doeria a alguém a sua leitura.
Na época em que foi escrito este livro, vivia-se uma ditadura militar no Brasil, o que
levou à prisão do autor por diversas vezes e inclusive à apreensão e à destruição dos seus
livros em praça pública, por serem considerados incorretos e que iam contra os ideais políticos
vigentes na altura.
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Português 10º ano: Apresentação de Leitura
Na minha opinião, esta obra tem uma grande relevância devido à abordagem de
assuntos bastante importantes como:
- Diferença entre classes sociais;
- Más condições nos reformatórios de órfãos;
- Preconceito das elites com os meninos;
- Greves de trabalhadores;
- Ação repressiva da polícia;
- Igualdade racial;
- Defesa das religiões afro-brasileiras;
- Defesa dos fracos e pobres
Tudo isto fez com que a obra se tornasse bastante importante na literatura tanto brasileira
como portuguesa, pois descreve a realidade da época em forma de crítica.
(Trabalho baseado na apresentação individual âmbito da avaliação da oralidade).
Constança Dias, 10ºF, número 8
Professor Paulo Freitas
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Português 10º Ano: A Poesia Trovadoresca
DeClara nº 38 novembro 2020
Na minha opinião, a leitura da Poesia Trovadoresca é bastante enriquecedora no
âmbito da nossa aprendizagem por diversos fatores.
A lírica trovadoresca constitui uma escrita pensada ao pormenor pelo facto de, por exemplo,
algumas cantigas de amigo apresentarem paralelismo perfeito, o que acrescenta um valor ainda
mais pedagógico à sua composição.
Para além disso, mostra-nos a evolução da escrita poética portuguesa e conjuntamente a
época histórica em que decorre. Isto leva-nos a fazer análises e comparações com a sociedade
atual e a medieval, a forma de viver, especialmente no domínio amoroso, proporcionando-nos
um maior conhecimento sobre o nosso passado e sobre a nossa evolução.
O que me impressionou mais no meio de todas as características que estas cantigas possuem
foi o facto de os poemas serem escritos de forma a serem cantados já nesta época. Saber que
ainda agora fazemos o mesmo e que esta realidade já nos acompanha há muitos séculos é
deveras impressionante.
Concluindo, a Poesia dos Trovadores, compilada em vários cancioneiros, apresenta-se bem
estruturada, cultivando não só o lirismo romântico, mas também a poesia satírica, através das
cantigas de escárnio e maldizer, mostrando-nos, com efeito, que a poesia é uma atividade em
constante evolução, alargando-nos, por esse motivo, o conhecimento e a cultura geral.
Constança Dias, n 8, 10 F
Professor de Português:
Paulo Freitas
Texto de opinião sobre a Poesia Trovadoresca
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Português 10º Ano: Preservar o Planeta Terra
DeClara nº 38 novembro 2020
Estamos a fazer o necessário para preservar o planeta?
Há variadíssimas opiniões e pontos de vista acerca deste assunto. É um tópico debatido de
diferentes perspetivas e que muitas vezes gera dúvidas e conflitos entre dois lados distintos: o
fabricante e o consumidor.
Na minha opinião, a resposta à pergunta é não. Não estamos a fazer o necessário para
preservar o planeta tal como deveríamos.
Embora tenha havido uma melhoria, principalmente durante o período da
quarentena, os danos nos ecossistemas continuam a ser bastante impactantes para a existência
de vida na Terra; e um exemplo disso é a camada de ozono. Apesar de a mesma apresentar
sinais de recuperação, os estragos são evidentes e prolongar-se-ão durante décadas e décadas,
se não houver uma mudança gradual na forma como nos comportamos em relação ao
ambiente.
Para que esta recuperação aconteça, é necessário apelar à sensibilidade da população
e à sua adaptação perante as adversidades que vierem a surgir, como, por exemplo, na redução
da utilização do plástico. É fundamental deixar de lado a ignorância e o comodismo para que
seja possível criar ainda mais medidas sustentáveis do que as que já existem, principalmente a
nível comercial, que é o foco do consumismo e desperdício e a principal fonte de poluição.
Concluindo, para preservarmos o planeta é necessário haver uma alteração nas ações
do dia-a-dia vinda da parte de todos, pois ninguém consegue fazer a diferença sozinho se o
conjunto não der a mão à palmatória.
Constança Dias, 10.ºF
Professor Paulo Freitas
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Português 12º ano: PENSAR EM PENSAR
O pensamento surge por necessidade do mesmo ou pela nossa necessidade de o
sentir?
Como sabemos se o que sentimos é real ? E se estamos realmente a sentir ?
Será que a realidade …. O que é a realidade? O que vemos, o que sentimos o que
pensamos o que vivemos ? Será realidade e real parte da mesma definição ou a nossa procura
do real nos leve a criar uma realidade .
E uma realidade, pode esta ser única …Ou uma realidade para ser real terá de ter o
caracter coletivo ? Se eu acreditar em algo em que mais ninguém acredite estou a alucinar ou a
iludir-me?
O que nos permite ver o que os outros veem, se não sentirmos o que sentem ... e
quanto à restante sociedade pode esta ver o sentido e sentir individual e torna-lo seu ?
Podemos então coexistir numa realidade única ?
Afinal o que defende a realidade ? Por que se define a realidade ?
Eu posso iludir-me contudo não posso “auto alucinar-me “ … porque tais fatore estão
ligados à consciência … Posso saber se me estou a iludir ? Posso percecionar que estou a
alucinar ?
Posso escapar á ilusão e retomar ao tempo consciente no decurso de uma
alucinação?
O que somos nós ? Será que somos parte de um todo ou o todo distribuído em partes
… somos nós que contruímos uma realidade ou é a realidade que nos constrói a nós ?
O que somos ?
E se não existisse uma realidade ? O que seria-mos ? O que seria a realidade ?
Pensar em pensar…
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Português 12º ano: PENSAR EM PENSAR
Muitas questões e perguntas surgem de presenças em pensamento da
transformação da realidade com a procura do destino e a necessidade de possuir certezas e
segurança .
Onde encontramos respostas e descobrimos perguntas ?
E o pensamento quando pensamos, teremos a noção plena de que o fazemos ou
será algo inato ao próprio pensamento? O que é um pensamento? O que é uma reflexão?
EXISTIRÁ NA REALIDADE ALGO CERTO E LIVRE DE PERCEÇÕES, ILUSÕES OU ATÉ
MESMO ALUCINAÇÕES ?
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
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Inês Leitão Psicologia 12ºB
Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
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Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
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Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Professora de Psicologia B
Das turmas 12ºB e 12ºG
Isabel Moura Silva
Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Química 12º C Os metais
ProfessoraIsabelPinto
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Química 12º C Os metais
ProfessoraIsabelPinto
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Química 12º C Os metais
ProfessoraIsabelPinto
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Química 12º C: BOAS FESTAS
ProfessoraIsabelPinto
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
SIMBOLOGIA DO NASCIMENTO DE JESUS
A Natividade: Grão Vasco (Vasco Fernandes)
Nascimento de Jesus
A era cristã em vigor foi fixada, no séc. VI, pelo monge xiita Dionísio o pequeno
(Dionysius Exiguus – 550) com um pequeno erro de cálculo de 6/7 anos . De facto, Herodes, o
Grande, morreu em Jericó no ano 750 da fundação de Roma a que corresponde o ano 4 a.C.
.Tendo Jesus nascido 2/3 anos antes da morte de Herodes, significa que nasceu entre o ano
6/7 a.C.
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Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
Celebração do Natal
No séc. II, o gnóstico egípcio Basílides introduziu a celebração da epifania (manifestação
da divindade) em que era celebrado o batismo de Jesus. O dia escolhido para a prática festiva foi
o 6 de janeiro em virtude de, nessa data, serem celebradas diversas festas pagãs em honra de
várias divindades (ex., Adónis, Osíris e Dionísio).
No início do séc. IV começou a comemorar-se o nascimento de Jesus, na noite de 5 para
6 de janeiro, conservando-se este último dia para a celebração do batismo. Note-se que na
Alexandria (Egipto) os pagãos celebravam o dia natalício do deus Éon (deus do tempo e da
eternidade) na noite de 5 para 6 de janeiro.
Entre os anos 325 e 354 celebrou-se, pela primeira vez, em Roma o nascimento de
Jesus no dia 25 de dezembro. A primeira menção regista-se em 336 na 1ª edição da Cronografia
de Philocalus. Para a comemoração, nessa data, terá contribuído o facto dos romanos celebrarem
em 25 de dezembro a Festa do Sol invictus (solstício de inverno – em que o dia começa a
aumentar e a noite a diminuir)/. Para essa alteração, deverá ter contribuído a afinidade que o
imperador Constantino nutria pelo culto do sol e pelo cristianismo. Neste sentido, note-se que o
descanso dominical, oficializado por Constantino no ano 321, era conhecido como “Dia do Sol”.
Na Liturgia Romana, a epifania é celebrada como a visita dos Magos em 6 de janeiro e o
batismo no domingo seguinte. No rito Oriental, a epifania celebrava tanto o batismo como o
nascimento de Jesus. Após a natividade ter passado a ser comemorada em 25 de dezembro, o dia
6 de janeiro conservou-se para o batismo de Jesus considerando-o como a Epifania –
manifestação da divindade do Senhor.
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Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
Presépio
A palavra presépio vem do latim praesepium que significa manjedoura . A manjedoura é
o local onde os animais encontram o alimento. Jesus, na manjedoura (espécie de altar), é visto
como o alimento que dá ao homem a vida verdadeira. Assim, a manjedoura é a mesa divina para a
qual é convidado o homem a fim de receber o pão de Deus .
No Natal de 1223, S. Francisco de Assis recriou, numa gruta da floresta de Greccio (Itália) , a cena
da Natividade com as figuras de S. José, Nossa Senhora e o menino Jesus, rodeado de animais
vivos. Com o passar dos séculos tornou-se uma tradição cada vez mais forte. Em Portugal, os
presépios tiveram origem no séc. XV através do rei D. João II que solicitou a Lorenzo de Médicis
(Florença - Itália) que enviasse para o reino português um escultor a fim de criar presépios.
Os evangelhos não falam em animais presentes no nascimento de Jesus. A tradição, reportando-se
ao profeta Isaías (Is 1,3 - O boi conhece o seu dono e o jumento o estábulo do seu senhor) inseriu
o boi e o jumento no presépio.
Estrela
A estrela de Belém simboliza Cristo enquanto a luz do mundo (Jo. 8, 12).
A estrela de Belém/Magos é suscetível de ser identificada com 3 situações, a saber:
Cometa Halley que foi visível entre 12/11 a.C.; Tríplice conjugação de Júpiter e Saturno na
constelação de Peixes, ocorrida em 7 a.C. e registada nos observatórios da Babilónia e do Egito;
Uma nova ou supernova visível em 5/4 a.C. e assinalada nos observatórios astronómicos chineses.
Segundo o bispo de Lamego, D. António Couto, a estrela dos Magos só foi vista por eles,
alumiando os seus corações até ao local do nascimento de Jesus.
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Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
Sala de Hóspedes / Gruta
O nascimento de Jesus terá acontecido num estábulo, anexo à sala de hóspedes
superlotada de uma casa de Belém, pertença da família de José. A sala de hóspedes, segundo
descobertas arqueológicas, era um local térreo, contínuo à casa, que apresentava um banco
rochoso a toda a volta para facilitar o descanso das pessoas, dando passagem para um estábulo
onde eram guardados os animais . S. Lucas ao mencionar que Maria colocou o menino numa
manjedoura, tornou verosímil a suscetibilidade de se inferir que o local da natividade seria um
estábulo. Bento XVI menciona que Jesus terá nascido numa gruta utilizada como estábulo.
Neste sentido, refere que desde sempre, em redor de Jerusalém, se usavam as grutas como
estábulos. Acresce que, quer Justino (165) quer Orígenes (254) referem que o lugar do
nascimento de Jesus era uma gruta na Palestina.
Magos
De acordo com o evangelho de S. Mateus (Mt 2, 1) uns magos foram guiados por uma
estrela para adorarem o menino. Nem o nome nem o número é referido no evangelho.
Descreve-se as oferendas (ouro, incenso e mirra) e daí que se infira que sejam três. Sendo três
representam os três continentes, então conhecidos (África, Ásia e Europa), e as três idades da
humanidade (adolescência, adulta e velhice). Dos vários significados possíveis da palavra mago,
o mais verosímil é membro da casta sacerdotal persa .
A Tradição da Igreja leu a narrativa dos magos à luz do Salmo 72 e Isaías 60. Assim, os
sábios vindos do Oriente tornam-se reis (Sl. 72,10) e com eles entram os camelos e os
dromedários no presépio (Is. 60,6).
Os sábios do Oriente constituem, segundo Bento XVI, o encaminhamento da
humanidade para Cristo. Os magos ensinam que se pode partir de muito longe para chegar a
Cristo .
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Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
Educação Moral e Religiosa Católica
AE Clara de Resende (Porto)
Natal 2020
Presentes
Ouro simboliza realeza; Incenso significa divindade (Filho de Deus); Mirra designa morte
e sepultamento (mistério da Paixão) . No evangelho de S. João (Jo. 19, 39) a mirra aparece depois
da morte de Jesus, trazida por Nicodemos, para ungir o corpo de Cristo.
Pastores
Os pastores representam os pobres de Israel, os pobres em geral – os destinatários
privilegiados do amor de Deus. Jesus nasceu entre os pastores, Ele é o grande pastor dos
homens .
Boas festas e um Santo Natal!
São os votos do professor de Educação Moral e Religiosa Católica
Pedro Fernandes
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Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
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Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
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Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
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Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
Pedro Fernandes
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Projetos: Make-A-Wish…
Este ano aceitamos o desafio da Make-A-Wish e participamos no Concurso de Decoração de
Natal Quantos desejos cabem numa estrela?
Para tal, tentamos envolver a comunidade escolar (particularmente o Ensino Básico, com a ajuda
preciosa dos professores titulares de turma e dos diretores de turma) com a realização de
desejos “a crianças e jovens, dos 3 aos 17 anos, em todo o território nacional, com doenças
graves, progressivas, degenerativas ou malignas, proporcionando-lhes um momento de força,
alegria e esperança”.
Os alunos do 1º, 2º e 3º ciclos participaram através da aquisição de estrelas, a 1€ cada, para
serem decoradas. Conseguimos vender 500 estrelas. Das muitas estrelas que recebemos,
escolhemos 3 (uma de cada ciclo) para representar o nosso Agrupamento no concurso, duma
forma que consideramos muito digna.
A votação para se apurar a escola vencedora decorre, e no dia 15 de dezembro saberemos se o
nosso Agrupamento está entre os vencedores. Mas mesmo que não esteja, ficamos felizes por
termos podido ajudar a realizar os desejos de uma criança ou jovem.
A Equipa de Cidadania e Projetos
Alexandra Soares;
Isabel Pinto; Manuela Conrado
Pedro Fernandes
Make-A-Wish
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DeClara nº 38 dezembro 2020
Projetos: Make-A-Wish
Impacto da Atividade de Natal | Make-A-Wish Vai À Escola
No Agrupamento de Escolas Clara de Resende conseguimos vender 500 estrelas logo serão
entregues 500 euros à Make a wish.
Muito obrigada a Todos pela vossa colaboração!
As Escolas realizam desejos, transformam vidas!
A coordenadora de Projetos: Isabel Pinto
Este é o resultado da Campanha de Natal 2020 do Programa Make-A-Wish Vai À Escola!
A solidariedade e criatividade das Estrelas de Natal vai ajudar a realizar 7 desejos durante 2021!
Com a divulgação e sensibilização deste projeto, foram enviadas 2 candidaturas a um desejo
vindas diretamente de Escolas!
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“NESTE NATAL, OS ENFEITES ESTÃO POR TUA CONTA”
Atividade Eco-Escolas:“NESTE NATAL, OS ENFEITES ESTÃO POR TUA CONTA”
O desafio de participar no Concurso Eco-Escolas “Neste Natal, os enfeites estão por tua conta”,
foi lançado aos alunos, tendo a proposta sido bem acolhida por alunos/professores de diversas
turmas e níveis de ensino.
Assim, participaram neste desafio alunos do 2.º ciclo (5.º e 6.º anos de escolaridade), alunos do
3.º ciclo (uma turma de 8.º ano) e alunos da Educação Inclusiva.
Os trabalhos foram desenvolvidos no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento (no
2.º e 3.º ciclos) nas turmas 5.º A, 6.º A, 6.º B e 8.º F, e com alunos da Educação Inclusiva, sob
orientação das professoras Laurentina Ferreira, Maria Conceição Seramota e Vânia Barbosa,
respetivamente.
A primeira tarefa consistiu na recolha de embalagens da Compal, o que aconteceu ao longo de
várias semanas. Seguidamente, foram escolhidos os enfeites a elaborar e nalguns casos foram
elaborados moldes dos mesmos.
As turmas do 2º ciclo construíram o enfeite em casa, podendo as famílias participar também.
Os trabalhos foram elaborados com as embalagens da marca Compal recolhidas, e outros
materiais de adorno dos enfeites, como purpurinas, tintas, entre outros.
De salientar que os alunos foram muito criativos e elaboraram trabalhos/enfeites muito
diversificados, como casinhas, estrelas, coroas, sinos, presépios, árvores de Natal, entre outros.
Posteriormente, os enfeites foram terminados e colocados numa árvore de Natal já existente na
Escola, e foram colocados alguns trabalhos na Biblioteca escolar, no painel da entrada da Escola
e ainda junto do PBX, de forma a alegrar esta época festiva na Escola.
Foi uma atividade muito interessante para todos os envolvidos, que, de uma forma lúdica e
muito criativa, puderam aprender um pouco mais sobre a importância da reciclagem e da
proteção do ambiente, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente e redução da
pegada ecológica!
91
DeClara nº 38 dezembro 2020
Atividade Eco-Escolas:“NESTE NATAL, OS ENFEITES ESTÃO POR TUA CONTA”
A Coordenadora do Programa EcoEscolas
Cristina Pereira
ÁRVORE DE NATAL COM OS TRABALHOS DOS ALUNOS
Muitos parabéns a todos os alunos pelos excelentes trabalhos realizados! Muito obrigada aos
Professores que prontamente aderiram a este desafio e orientaram os alunos na elaboração dos
trabalhos!
92
DeClara nº 38 dezembro 2020
Atividade Eco-Escolas:“NESTE NATAL, OS ENFEITES ESTÃO POR TUA CONTA”
Pormenor de alguns trabalhos realizados
93
DeClara nº 38 dezembro 2020
Atividade Eco-Escolas:“NESTE NATAL, OS ENFEITES ESTÃO POR TUA CONTA”
Etapas de elaboração dos enfeites, realizados pelos alunos da Educação Inclusiva
A Coordenadora do Programa EcoEscolas
Cristina Pereira
Muitos parabéns a todos os alunos pelos excelentes trabalhos realizados!
94
DeClara nº 38 dezembro 2020
Isabel Pereira
O Jornal da Escola Clara de Resende, DeClara, é um projeto de promoção da leitura,
de caráter mensal e pretende colocar toda a comunidade escolar a ler, de forma formativa,
informativa e recreativa. Dar conhecer tudo o que se faz na escola, presencial ou digitalmente, e
dar voz a todos aqueles que querem partilhar algo com a comunidade educativa… Pretende
constituir-se como um instrumento de educação para a cidadania, de promoção do espírito
crítico e de integração dos diferentes saberes, com recurso às diferentes tecnologias da
informação e comunicação, a um nível transversal.
Este projeto dirige-se e envolve alunos do 1.º ao 12.º ano, professores, funcionários,
pais/encarregados de educação e Comunidade educativa em geral. É gratuito, enviado
digitalmente por email para toda a comunidade escolar e fica disponível no blogue das
Bibliotecas do Agrupamento Clara de Resende.
As notícias para publicação podem ser enviadas para o email:
isabelpereira@clararesende.pt
Com a vossa colaboração e participação, o Jornal será "mais nosso" e sairá muito
mais enriquecido!
O nosso Jornal fica disponível para leitura em:
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.pt/
Renovação de Convite para participar no DeClara
Biblioteca Escolar: (re) Convite para participar no Jornal da Escola
Votos de um feliz Natal e Excelente 2021
95
DeClara nº 38 dezembro 2020
Biblioteca Escolar: Clube de Xadrez
Clube de Xadrez
Professor Coordenador do Clube de Xadrez:
Américo Neto
Inscrições na Biblioteca Escolar
96
DeClara nº 38 dezembro 2020
Biblioteca Escolar: Página Cultural
Miguel Ângelo (1475-1564)
"Em cada bloco de mármore vejo uma estátua; vejo-a
tão claramente como se estivesse na minha frente,
moldada e perfeita na pose e no efeito. Tenho apenas
de desbastar as paredes brutas que aprisionam a
adorável aparição para revelá-la a outros olhos como
os meus já a veem."
“Maria com o menino Jesus”, Miguel Ângelo
Professora Fátima Noronha Peres Miranda,
Grupo 300
A Neve
A neve pôs uma toalha
calada sobre tudo.
Não se sente senão o que
se passa dentro de casa.
Embrulho-me num cobertor
e não penso sequer
em pensar.
Sinto um gozo de animal e
vagamente penso,
E adormeço sem menos
utilidade que todas as
ações do mundo.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
97
Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura e Escrita dezembro 2020
DeClara nº 38 dezembro 2020
98
Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura e Escrita dezembro 2020
DeClara nº 38 dezembro 2020
99
DeClara nº 38 dezembro 2020
2º ciclo 3º ciclo Ensino Secundário
Obras selecionadas para a Fase interna – Fase de Escola
Datas de Realização das provas:
13 janeiro 2021
• 8:10_2º ciclo
• 9:10_3º ciclo
14 janeiro 2021
• 14:20_Ensino Secundário
Local: Auditório da Escola Básica e Secundária Clara de Resende / Biblioteca Escola.
Biblioteca Escolar: Concurso Nacional de Leitura
100
Desafio de matemática mês de dezembro
Professor Artur Neri
Biblioteca Escolar
Resposta ao desafio de matemática do mês de novembro:
DeClara nº 38 dezembro 2020
Professor Artur Neri
A Irene, a Olga, a Cátia e a Helena vivem na mesma casa: duas delas vivem no primeiro
andar, as outras três vivem no segundo andar. A Olga vive num andar diferente do andar
da Cátia e da Helena. A Ana vive num andar diferente do andar da Irene e da Cátia.
Quem é que vive no primeiro andar?
Resposta: A Ana e a Olga
No lado esquerdo da Rua Principal as casas estão numeradas com os números ímpares
1, 3, 5, …, 19.
No lado direito da rua, estão numeradas com os números par 2, 4, …, 14.
Quantas casas tem a Rua Principal.
In desafios de Matemática
In desafios de Matemática
As secas do mês
Especial de Natal
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo
muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!
101
Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD
Informação inútil
As primeiras Árvores de Natal artificiais foram desenvolvidas por alemães, no século
XIX, e eram feitas com penas de ganso. Atualmente, a maioria é feita de PVC, mas
também podem ser de alumínio ou de fibra ótica
Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD
DeClara nº 38 dezembro 2020
Biblioteca Escolar: Sugestões do mês dezembro 2020
Qual é o fenómeno meteorológico mais natalício?
- A rabanada de vento!
Debaixo de uma árvore de Natal,
vira-se um cão para outro:
- Finalmente, há luz na nossa
casa de banho!
A professora pergunta ao aluno o
que quer ser quando for grande, ao
que o aluno responde:
- Pai Natal.
- Pai Natal?! Porquê?
- Ora, porque assim só trabalhava
uma vez por ano!
102
Biblioteca Escolar: Sugestão de Leitura dezembro
Francisco Manta Rodrigues, 11.º D
DeClara nº 38 dezembro 2020
«O Natal de Poirot», de Agatha Christie
Na véspera de Natal, a reunião da família Lee é interrompida pelo
ensurdecedor barulho de mobília a partir-se, seguido por um grito de agonia. É
nestas condições que, no andar de cima da casa, é encontrado o velho tirano e
controlador Simeon Lee, degolado, envolto numa enorme poça de sangue.
O detetive Hercule Poirot é chamado ao local para investigar, mas, quando
chega ao local, apercebe-se de que o clima não era de luto. A verdade é que a
personalidade tirânica do velho levava a que ele fosse odiado por toda a gente que
se encontrava naquela casa. Cabe ao genial detetive, juntamente com as suas
«celulazinhas cinzentas» e com os seus infalíveis e peculiares métodos, descobrir
aquele que passou das palavras para os atos.
103
DeClara nº 38 dezembro 2020
Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura
Lenda da Vela de Natal
Queres ouvir uma lenda de Natal antiga? Pois bem, vou contar-ta por palavras
minhas. Ora escuta.
Morava num casebre um certo sapateiro; era no cruzamento de dois caminhos, não
longe de uma aldeia pobre e triste. Nesse tempo, as pessoas ainda usavam velas e candeeiros
a petróleo para se alumiarem, e lenha para se aquecerem e cozinharem.
Apesar de pobre, o sapateiro era homem bom e amigo de auxiliar quem precisasse.
Por isso gostava de ajudar os viajantes que por ali passavam quando já era escuro, deixando
todas as noites, na janela da sua casita, uma vela acesa, de modo a guiá-los. E, mesmo doente
e às vezes com fome, o pobre homem nunca deixou de acender a vela, ajudando assim as
pessoas a não se perderem.
Até que o rei e os homens mais poderosos do país entraram em guerra com os do
país vizinho. E, com isto, todos os jovens da aldeia tiveram de partir, para combater no
exército do seu rei, deixando a aldeia ainda mais triste e desgraçada.
Passaram meses, senão anos, e os habitantes do país, como acontece sempre que
há guerras, viviam com privações e dificuldades cada vez maiores. Mães e pais, mulheres e
noivas sofriam com a ausência dos seus filhos, maridos ou noivos. E não foram poucas as
famílias que perderam os seus jovens na guerra.
104
DeClara nº 38 dezembro 2020
Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura
Vendo a persistência do pobre sapateiro, que mesmo naqueles tempos duros e
difíceis continuava a viver a sua vida com esperança e um coração bondoso, os habitantes da
aldeia resolveram imitá-lo e, certa noite, precisamente na véspera de Natal, todos acenderam
uma vela nas janelas das suas casas, iluminando assim toda a povoação. Como que por
encanto, pela meia-noite os sinos da igreja começaram a soar ininterruptamente, anunciando
a boa nova: a guerra terminara e os jovens regressavam enfim a casa!
Mulheres e homens puseram-se a gritar: “É milagre! O milagre das velas!”.
E é por isso, reza a lenda, que a partir desse dia, acender uma vela na véspera de
Natal se tornou tradição em muitos povos da Terra.
04/12/2020
Texto inédito do escritor João Pedro Mésseder
105
DeClara nº 38 dezembro 2020
Biblioteca Escolar: Sugestão Poemas
A fava
espero que me calhe aquela fava
que é costume meter no bolo-rei:
quer dizer que o comi, que o partilhei
no natal com quem mais o partilhava
numa ordem das coisas cuja lei
de afectos e memória em nós se grava
nalgum lugar da alma e que destrava
tanta coisa sumida que, bem sei,
pela sua presença cristaliza
saudade e alegria em sons e brilhos,
sabores, cores, luzes, estribilhos...
e até por quem nos falta então se irisa
na mais pobre semente a intensa dança
de tempo adulto e tempo de criança
Vasco Graça Moura,
in 'O Retrato de Francisca Matroco e Outros
Poemas'
Prelúdio de Natal
Tudo principiava
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas
Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas
a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas
A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas.
Sugestão do Professor
Paulo Freitas
David Mourão-Ferreira,
in 'Antologia Poética'
Poemas do mês de Natal
106
Biblioteca Escolar: Plantas Invasoras
Professor: Artur Neri
DeClara nº 38 dezembro 2020
A espécie invasora do mês dezembro
Chorão-da-praia
Carpobrotus edulis
Planta rastejante, de folhas carnudas e flores grandes e amarelas ou cor-de-
rosa. Originária da área com clima Mediterrânico da Africa do Sul.
Invade principalmente dunas costeiras, cabos e áreas adjacentes a taludes
onde foi plantada.
O vigoroso crescimento vegetativo leva à formação de tapetes contínuos e
extensos, que impedem o desenvolvimento da vegetação natural. Os frutos são
comidos por pequenos mamíferos que dispersam as sementes.
In: www.uc.pt/invasoras
107
DeClara, nº 38 dezembro 2020
Inverno chega este ano a 21 de dezembro
Solstício de inverno é um fenómeno astronómico que acontece todos os anos ao dia 21
ou 22 de dezembro, ou seja, no dia em que começa o inverno. Este ano, o solstício de
inverno ocorrerá no dia 21 de dezembro de 2020.
Esta data marca o início do inverno em Portugal e em todo o hemisfério norte, e do verão
no hemisfério sul.
É o dia mais curto do ano e, consequentemente, que tem a noite mais longa. A partir
desta data, a duração do dia começa a crescer. Por isso, na antiguidade, o solstício de
inverno simbolizava a vitória da luz sobre a escuridão.
O solstício de inverno ocorre quando o Sol atinge a maior distância angular em relação ao
plano que passa pela linha do Equador.
Os solstícios ocorrem duas vezes ao ano - no dia 20 ou 21 de junho acontece o solstício
de verão, e no dia 21 ou 22 de dezembro ocorre o solstício de inverno.
O solstício que marca o princípio do inverno em Portugal corresponde à data em que o
Sol se encontra mais a sul.
A palavra solstício vem do latim solstitius, que é a junção de sol e sistere, cuja palavra significa "que
não se move". Assim, o significado de solstício é "ponto em que o Sol não se move"
Biblioteca Escolar: Literacia Geográfica…
DeClara  nº38 dezembro 2020
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DeClara nº38 dezembro 2020

  • 1. DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende DeClaranº38dezembro2020 Boas Festas TrabalhodeGonçaloRocha,10ºF;Disciplina:Manualidades
  • 2. 2 ENSINO SECUNDÁRIO PÁG. 46 MATEMÁTICA FUNCIONAL PÁG. 45 TRABALHOS DE ALUNOS E PROFESSORES: 1º CICLO PÁG. 3 3º CICLO e SECUNDÁRIO PÁG. 41 PROJETOS PÁG. 88 EDITORIAL PÁG. 2 E.M.R.C PÁG. 79 3º CICLO PÁG. 9 BIBLIOTECA ESCOLAR PÁG. 95 BOAS FESTAS PÁG. 111 DeClara nº 38 dezembro 2020 Editorial Isabel Pereira A Escola decorou-se de luz e magia, tudo se iluminou, a esperança paira no ar, vai acontecer o Natal… Mensagens de agradecimento, força e alento chegam de coordenadores de escola, departamento, secção, professores e alunos, num final de período e ano civil particularmente difíceis. Os trabalhos feitos e publicados, nesta edição especial de Natal, demonstram bem a capacidade da comunidade educativa se reorganizar e dar resposta às adversidades do momento, tentando animar uma época festiva tão diferente… Que 2021 seja iluminado pela Estrela do Natal com muita Saúde, Paz, Amor e Sucesso. Feliz Natal e Excelente 2021 Capa: Gonçalo Rocha 10ºF Professor E.V. e Manualidades: José Luís Rocha
  • 3. 3 DeClara nº 38 dezembro 2020 Missão Impossível? Talvez não….. Mais um ano à porta a “bater” Novos desafios para resolver Soluções foi necessário encontrar. Que fazer para a escola melhorar? Por onde começar? A ordem é p’ra iniciar! Não há tempo a perder Pois há muito que fazer. Retirar, selecionar, separar, reorganizar, limpar e, de novo, em local adequado, arrumar. Lixar, raspar, pintar e nova vida às coisas dar, Medir, experimentar, limpar, cortar, colar, para marcações fazer pois o novo vírus queremos surpreender. Corredores criar para podermos circular sem nos cruzar. Sala de confinamento equipar se for preciso alguém isolar. Novos espaços organizar para ser mais fácil trabalhar. 1ºciclo EB João de Deus: Missão Impossível? Talvez não…
  • 4. 4 DeClara nº 38 dezembro 2020 Livros selecionar, material, segundo os critérios, organizar ficando tudo separado, arrumado e etiquetado, será mais fácil, o que procuramos, encontrar. Horários de ocupação dos espaços fazer, para todos nos podermos entender e, sem atropelos, em cada espaço saber que podemos estar a ensinar ou alguém receber. Um “banco” de fichas nasceu e cresceu organizado por anos e disciplinas, para o trabalho de seleção facilitar, para o planeta poupar e o desperdício evitar. Distribuir os espaços para todos poderem, em segurança brincar, isso já era rotina, foi só preciso adequar. O refeitório preparar para, respeitando as novas regras, os alunos poderem, em segurança, almoçar. 1ºciclo EB João de Deus: Missão Impossível? Talvez não… As salas de Apoio a Línguas e Matemática foi preciso criar.
  • 5. 5 DeClara nº 38 dezembro 2020 Nas salas, novas mesas foi preciso adicionar para os alunos separados poderem estar, e, ao máximo, o contágio evitar. Para isso foi necessário a Câmara Municipal do Porto intervir e, sempre disponível para colaborar, novas mesas acabaram por surgir. Dispensadores de papel a todas as salas acrescentou para os rolos deixarmos de manusear e a higiene poder sempre, presente, estar. O reforço dos dispensadores de gel para as mãos, frequentemente, podermos lavar. Substituição de material em mau estado, ou novas intervenções para melhores condições de trabalho criar. Para tanto trabalho fazer equipas foi preciso criar para se poderem especializar na tarefa a executar, o tempo rentabilizar e em várias frentes se poder, ao mesmo tempo, “atacar”. E estar tudo organizado Para um novo ano começar. 1ºciclo EB João de Deus: Missão Impossível? Talvez não…
  • 6. 6 DeClara nº 38 dezembro 2020 Aproveitando todas as ideias, Se conseguiu a escola, Rapidamente, reorganizar pronta para abraçar os desafios do presente preparar o futuro, sem esquecer a magia do passado. Só resta, em equipa, continuar a trabalhar para o futuro continuar a construir e as novas gerações com sabedoria ensinar e com elas aprender. Trabalhar, sorrir, brincar, crescer É o que é preciso para um futuro melhor aparecer. Obrigada, a todos, pela disponibilidade e colaboração Um Feliz Natal e Bom 2021 Fátima Vaz Coordenadora da EB João de Deus 1ºciclo EB João de Deus: Missão Impossível? Talvez não…
  • 7. 7 DeClara nº 38 dezembro 2020 2ºA da EB João de Deus As cores do Natal O Natal é uma época mágica que nos traz muita alegria e paz! Mas é também um bom tema para desenvolver a aprendizagem de competências artísticas essenciais e de processos de pensamento criativo, utilizando os materiais, instrumentos e técnicas envolvidos na educação artística, no âmbito do currículo do 1.º ciclo. Foi com este espírito natalício que a nossa turma do 2.º A da E.B. João de Deus trabalhou nesta semana que antecede as férias de Natal. No Estudo do Meio testámos os nossos cinco sentidos, recordando os cheiros e sabores, as luzes e as cores do Natal. Na Educação e Expressão Musical entoámos canções de Natal e fizemos diversas construções para alegrar a nossa sala no tempo de Expressão Plástica.
  • 8. 8 DeClara nº 38 dezembro 2020 2ºA da EB João de Deus Participámos ainda no concurso promovido pela Junta de Freguesia de Ramalde do Mural para Postal de Boas Festas. Recolhemos uma fotografia de cada um de nós e fizemos uma bola de Natal com papel dourado. Usámos guache verde e castanho para pintar o pinheiro e uma fita bem brilhante para o decorar. Com pequenos flocos de neve fizemos nevar no nosso Mural de Natal. Agora é esperar pelos resultados! Boas festas para todos! 2.º ano, Turma A, Professora Susana Rosário
  • 9. 9 DeClara nº 38 dezembro 2020 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal A entrevista ao Pai Natal O Sol escondia-se entre as montanhas, na tarde da véspera de Natal, e eu ainda não tinha escolhido o que queria de presente. A minha mãe estava aborrecida, pois temia que o meu desejo não chegasse a tempo ao Pai Natal. Pressionado, pensei, pensei e, de repente, a ideia para o presente perfeito… conhecer pessoalmente o Pai Natal e poder realizar uma entrevista exclusiva com ele! Melhor presente não podia haver! Rapidamente, escrevi ao Pai Natal, pedindo-lhe que me levasse à meia-noite ao polo norte, onde finalmente poderia conhecer e entrevistar o muito querido Pai Natal. Depois de esperar algum tempo, a meia noite chegou. Corri para o quintal e apareceu um trenó com renas, cujo condutor era um pequeno duende verde, que simpaticamente me convidou a entrar no fascinante veículo. Em segundos, aterramos no polo norte. Com o trenó firme no chão, o pequeno duende acompanhou-me até uma casa de madeira, com neve no telhado, que transmitia um conforto e um calor imensos. Encontrava-me à frente da casa do Pai Natal! Bati à porta e o Pai Natal esperava-me sentado num enorme cadeirão. Pediu para me sentar no seu colo. Assim fiz, e disse-lhe: - Desde pequenino que há uma pergunta que sempre sonhei ver respondida por si. Qual é o presente que recebe no Natal?
  • 10. 10 DeClara nº 38 dezembro 2020 3º Ciclo Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal Com voz grave e doce, respondeu: – O presente que eu recebo todos os Natais, é o melhor do mundo… é a felicidade das crianças. Nesse momento percebi que o Natal, muito mais do que dar e receber coisas, é fazer os outros felizes e, ao fazê-lo, ficamos nós próprios também felizes! Texto e ilustração de: Pedro Gomes, 7ºA Professor: Paulo Freitas
  • 11. 11 DeClara nº 38 dezembro 2020 Era uma vez um gato amarelo que adorava o Natal. A família que adotou o gato, todos os anos montava o seu pinheiro de Natal e as suas iluminações, este ano não poderia ser diferente. Nesse dia especial toda a família se junta para enfeitar o pinheiro e a sua casa com as respetivas decorações. Após o pinheiro estar montado, o gato amarelo começou a rondar as caixas e caixinhas de laços e laçarotes. No meio de tanta algazarra o gato desapareceu. Com tudo concluído começaram a arrumar as caixas, quando uma delas está um pouco mais pesada e ao abri-la, verificamos, de forma surpreendente, que era lá que se encontrava o gato amarelo cheio de brilhos e enfeites. Ora foi um dia incrivelmente diferente com o gato natalício. Mariana Silva Paiva, 7ºB Professor: Paulo Freitas O Gato natalício 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 12. 12 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas A manhã chegou e com ela acordei também verdadeiramente entusiasmado. Saltei da cama com alegria, pois era a véspera de Natal e eu estava ansioso por me juntar com a minha família. Depois de tomar o pequeno-almoço, ao som das músicas de Natal, fui procurar a minha mãe para lhe dar um beijinho de bom dia. Ela recebeu-me com um sorriso enorme e pediu-me ajuda para preparar a decorações de Natal para a grande noite. Enchemos a casa com/de luzes brancas como a neve, pusemos as meias vermelhas de algodão fofo sobre a lareira de tijolo; temperamos, com imensas especiarias exóticas de todos os continentes, o peru; decoramos a mesa grande de madeira com explosões de vermelho, verde e branco e montámos a árvore de Natal. Então, eu e aminha mãe dissemos em uníssono: - Está tudo perfeito! A noite esperada chegou e os meus parentes entravam em casa paulatinamente. Finalmente, depois da família já estar reunida, comemos o peru. O sabor do molho de especiarias entranhava-se com a carne suculenta, deixando-a muito saborosa. Todos ficaram satisfeitos com o banquete fenomenal, portanto, eu e a minha mãe ficamos felizes. Já no final da noite, abrimos as prendas e fiquei com um conforto grande no coração, pois percebi que a família estava feliz toda junta. Foi um ótimo Natal pleno de felicidade. Texto e Ilustração Pedro Dias Gomes, 7º A Natal pleno de felicidade 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 13. 13 DeClara nº 38 dezembro 2020 A Magia do Natal Era uma vez um senhor, muito reservado, que vivia numa cabana, numa aldeia, muito perto da cidade. Tinha três filhos que viviam do outro lado do país e que não via há décadas. Vivia sozinho e ninguém o visitava há muitos anos. Apesar de muito calado era muito gentil. Ano após ano, todos os dias a partir de 1 de dezembro, quando começavam a chegar as famílias às aldeias para celebrar o Natal, o senhor colocava velas, durante a noite, para iluminar as pequeníssimas estradas de terra batida, onde as crianças brincavam. Um dia, ele recebeu uma carta da sua filha mais velha, anunciando que o iriam visitar naquele Natal. Ele ficou muito feliz e começou logo a preparar tudo para a sua chegada. Contudo, nessa noite, rebenta uma grande tempestade de Inverno, destruindo estradas, inundando campos, isolando as aldeias… O senhor sentiu-se, pela primeira vez, perdido, sem saber como agir: logo este ano, com a vinda dos seus filhos amados! A tristeza era tanta, que, para ele, iluminar o caminho dos outros, com as suas velas, deixara de fazer sentido. E o Natal ia-se aproximando… Na madrugada de 24 de dezembro um vizinho próximo bate à sua porta: – Boa noite! Sei que não fala com ninguém há muito tempo e que os seus filhos viriam este Natal, não fosse a tempestade, mas, senhor, não perca a esperança! Afinal, ela também representa o Natal, não é verdade? Venha, acenda as suas velas, como sempre fez e não perca a esperança! Talvez aconteça um milagre de Natal! O senhor sorriu… O vizinho tinha razão! De manhã, ao acordar, abriu a janela e viu todas as pessoas da aldeia a festejar De seguida ouve alguém a bater à porta: – Pai! – diz a filha mais velha. – Melissa? – diz o senhor. 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 14. 14 DeClara nº 38 dezembro 2020 – Pai! – dizem os gémeos de 27 anos. – Ricardo? Marcos? É, realmente a Magia do Natal! Que felicidade! – Estamos aqui para ti, Pai, pois o Natal é mesmo isso: união, família, ah, e claro, esperança! Texto e ilustração de: Inês Saleiro, 7ºB Professor: Paulo Freitas 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 15. 15 DeClara nº 38 dezembro 2020 Neve no ombro Era uma vez um pequeno rapaz chamado Gerónimo. Ele era o maior fã do Natal. Este ano, Gerónimo passaria o Natal com os primos mais velhos. Quando lá chegou, os jovens encontravam-se a discutir: - Ele tem de saber! - Não, deixa-o acreditar. - Acreditar em quê? – Meteu-se o rapaz. - É altura de saberes. Aquele homem baixo, forte com umas barbas brancas é, na realidade, o Tio Carlos. O menino fugiu para o exterior e começou a pensar. Pensar nos momentos em que visualizou a progenitora a comprar papel de embrulho idêntico aos que se encontram debaixo da colorida árvore, nas parecenças entre o seu ídolo Pai Natal e o Tio… Neste momento, Gerónimo apercebeu-se que o Natal não era nada mais que outro feriado, onde era obrigado a comer bacalhau. Uma lágrima foi desenhada desde a profundidade do seu olho até ao fim da face. Mas decidiu dar uma última oportunidade ao Homem mágico: - Pai Natal! Se me ouves e existes, manda-me algum sinal! Nesse momento, algo macio caiu-lhe no ombro. Neve. Num instante, toda a superfície se apresentava de uma brancura esplendorosa. 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 16. 16 DeClara nº 38 dezembro 2020 Texto e ilustração de Eva Matias, 7ºB Professor: Paulo Freitas Uns afirmam que os meteorologistas se enganaram, outros dizem convictamente que foi por ser Natal. Mas para Gerónimo foi um sinal vindo do seu tão idolatrado Pai Natal. 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 17. 17 DeClara nº 38 dezembro 2020 Como em todas vésperas de Natal, a minha irmã e eu estávamos a tentar adivinhar os presentes que poderiam estar nos embrulhos. Os embrulhos ou eram muito grandes, provavelmente os presentes que a avó nos tinha comprado, ou de tamanho normal, os presentes dos nossos pais. Todos tinham uma cor encarnada e uma fitinha verde ou amarela a condizer. - Acho que vou receber aquela boneca que pedi à mãe! - exclamou a minha irmã. - Acho que este presente é um carrinho para ti! - exclamei eu. Quando chegaram as dez horas da noite nós fomos dormir. - Mas eu queria ver o Pai Natal! - disse a minha irmã. - Se tu estiveres acordada ele não vai trazer prendas! - disse eu. - Olha só! Estas meninas ainda querem mais prendas! No meu tempo isso era só para os ricos! - exclamou a avó. A avó passava sempre a véspera de Natal connosco. Era divertido! Especialmente porque ela fazia aqueles cozinhados do livro dela (um livro de receitas da nossa família!). À meia noite, como sempre, eu fui tirar um dos presentes mais pequeninos da árvore e, cuidadosamente, abri-o. - Ops! Era o da minha irmã! - disse eu. Fui para a cozinha ver se havia algo para comer. Sim, havia, mas a minha mãe estava no cimo das escadas. Então eu fui dormir. Só mais um Natal normal... 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 18. 18 DeClara nº 38 dezembro 2020 Mafalda Cardoso, 7º A Professor: Paulo Freitas No dia seguinte, eu e a minha irmã fomos para a sala de estar a abrir as prendas. Eu embrulhei o presente dela que eu tinha aberto numa caixinha e entreguei-lhe. - Uau! Mana! Que lindo! - disse-me ela. Claro que não lhe contei que o presente já tinha sido aberto. Bem, acho que foi só mais um Natal normal... Mafalda Cardoso 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 19. 19 DeClara nº 38 dezembro 2020 Numa época Natalícia, três elfos mágicos, no Polo Norte, estavam a brincar com o saco dos desejos de quarenta e oito crianças que tinham feito as suas cartas na escola para o Pai Natal, numa cidade muito pequena chamada Barneu. Os elfos estavam a conversar e a atirar o saco de um lado para o outro, quando um deles, uma menina chamada Mindy, sem querer, distraiu-se na brincadeira, o saco caiu à lareira, transformando-se tudo em cinzas. Que desgraça! Que iriam agora fazer?! Não tinham outra hipótese senão esconder do Pai Natal. Iam deixar um dos elfos a vigiar e, enquanto os outros dois se disfarçavam de humanos para recuperar todos os desejos perdidos. Foram à escola dos meninos, contaram um conto de Natal, aproveitando para perguntar a cada menino qual o seu desejo para o Natal. Ficaram a saber que os desejos eram muito tão simples como comida, calor, amor e coisas que pareciam muito pequeninas, mas faziam a felicidade daquelas crianças. Um dos meninos pedia a família reunida na noite de Natal. Felizes, os elfos regressaram aliviados por terem cumprido a sua missão sem ter de terem arranjado problemas com o Pai Natal, pois ele nunca teria vindo a descobrir a desgraça. Assim voltaram a reunir as cartas todas e os elfos brincalhões conseguiram entregar tudo a tempo ao Pai Natal para ele realizar a sua vigem longa de renas cheia de amor e alegria! Manuel Bacelar, 7ºB Professor Paulo Freitas Os três elfos mágicos 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 20. 20 DeClara nº 38 dezembro 2020 Era véspera de Natal na casa de Benedita, uma menina afortunada de 13 anos. Nunca nada faltara naquela casa enorme, que era um verdadeiro palácio, repleto de luxos. Naquela manhã, Benedita estava a fazer o que fazia sempre. Depois de um demorado banho estava a vestir-se com a ajuda da sua criada pessoal que a seguia para todo o lado. Acabada de se arranjar, a menina desceu para ir tomar o pequeno-almoço sozinha, visto que os pais não estavam em casa. De facto, eram raras as vezes que os pais passavam mais de duas semanas seguidas em casa, mas providenciavam sempre atividades variadas à menina, como idas à ópera e ao teatro e aulas privadas com o melhor professor de música do país. Mas tudo isso entediava Benedita que queria sempre mais e mais e claro que os pais lhe respondiam sempre aos seus caprichos. Depois do almoço, estava a ir para o quarto quando viu o cozinheiro Alfredo a surripiar um pedaço de pão e um cabaz de carne e enlatados. A menina decidiu segui-lo e, quando finalmente parou a marcha depois de uns bons dez minutos na neve gelada e fria, reparou que estava num bairro muito pobre onde um forte odor duvidoso predominava. A jovem nunca tinha estado num sítio assim, tão feio e sujo. Contudo, no meio daquelas pessoas, que tinham frio e fome, podia-se sentir o espírito natalício e a felicidade que reinava naquele meio, pois podiam estar juntos, famílias inteiras, naquela época tão especial. De repente uma velha senhora dirigiu-se à menina: -Queres-te juntar a nós na nossa humilde refeição de Natal? Benedita anuiu envergonhada. Entrou naquela espécie de barraca e passou a tarde toda na campainha daquela gente, que, mesmo na miséria, transmitia uma alegria e felicidade genuínas. Véspera de Natal na casa de Benedita 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 21. 21 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas Era quase noite quando a menina chegou a casa. Logo no momento em que o mordomo lhe abriu a porta do palacete e Benedita viu a sua casa repleta de riquezas inúteis, sentiu-se culpada e zangada com a injustiça que lhe era apresentada. Acabava de sair de um meio, com tão pouco e tão pobre, para uma vida em que nunca lhe tinha sido negado nada. A boa menina apercebeu-se do quanto sortuda era e a partir dessa noite de Natal passou a ser uma menina muito bondosa e generosa, sempre pronta para ajudar o próximo e agradeceu para sempre as oportunidades que lhe eram oferecidas. Maria Ana Castro, nº 17, 7º B Desenho de Beatriz Monteiro 7ºA 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 22. 22 DeClara nº 38 dezembro 2020 Catarina era uma criança de dez que vivia num orfanato. Os pais tinham morrido num acidente de viação e a criança, como não tinha mais familiares, teve de ir para o orfanato e aí conheceu várias pessoas e histórias de vida. O único dia em que Catarina ficava muito triste, era no dia Natal, pois ela lembrava-se da sua família e queria muito ter uma família nova, mas, como ela tinha dez anos, ninguém queria ficar com ela, porque já era muito velha. Na sala do orfanato estavam todas as crianças a preparar uma grande árvore de Natal e chamaram-na para colocar a estrela lá no cimo da árvore de Natal, pois viram a menina a chorar no canto da sala. Uma Chefe do orfanato foi ter com ela e disse: - Não fiques assim, vais ver que um dia vais ser adotada por uma família que te vai fazer muito feliz. A Catarina, com aquelas palavras, ficou muito melhor e foi então colocar a estrela de Natal no cimo da árvore. Passado algum tempo era hora de almoçar e todas as crianças foram para o refeitório. O dia de Natal era o único em que eles podiam comer uma refeição com comida de boa qualidade. Depois de almoçar, foram abrir os presentes: eram sempre a mesma coisa – dois chocolates, uma boneca de pano para as meninas e uma bola para os rapazes. Um dia de Natal muito especial 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 23. 23 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas Depois disso foram ver televisão e a meio do filme uma Chefe chamou a Catarina e disse: - Tenho uma prenda para ti lá fora. Catarina foi até à porta do orfanato e lá estava uma cachorrinha com uma trela vermelha com o nome de Esperança. A menina ficou muito feliz, a Chefe virou-se para ela e disse: - Posso não te dar uma família, mas dou-te um amigo para toda a vida. História e ilustração de: Carolina Prata, 7ºB 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 24. 24 DeClara nº 38 dezembro 2020 Santiago, 7ºB Professor: Paulo Freitas Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal Uma vista ao Pai Natal Era uma vez um menino chamado Henrique que adorava o Natal, em especial o pai Natal. Como o ano 2020 estava a ser um ano diferente, Henrique decidiu ter um Natal diferente. Henrique e os pais já estavam a pensar nesta ideia há um mês, que era ir visitar o Pai Natal à Polónia. Chegou o dia 20 de dezembro e eles decidiram comprar bilhetes para a Lapónia de avião para, no dai seguinte partirem no voo. Chegou o tão esperado dia! Eram seis horas da manhã e eles já estavam dentro do avião. Passou 1 hora, 2,3,5,10, 1 dia, 2 dias, 3 dias… Era dia 23 de dezembro e eles já estavam a pisar a neve mais fofinha do mundo, a da Lapónia. A Lapónia era enorme. Demoraram 2 horas só para encontrar o Pai Natal. Mal o vira, foram logo ter com ele: - Olá Pai Natal- disse o Henrique – Já tens aí as minhas prendas? - Olá, como te chamas, primeiro? - Eu sou o Henrique Medeiros, e tenho 7 anos! E o Pai Natal, sabendo que ele tinha tirado muito boas notas, respondeu: - Ah, já sei quem és! Tenho aqui 3 prendas para ti e uma delas vais adorar! - Qual é? Por favor! - Tu e os teus pais querem vir comigo no meu trenó entregar prendas ao mundo todo? E o Henrique, com toda a certeza, respondeu: - Sim! E lá foram eles fazer uma viagem inesquecível.
  • 25. 25 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas Devem estar a perguntar porque é que o natal está ao contrário? Porque este natal foi diferente de todos os outros. Na véspera de natal enquanto estávamos a dormir, um dos Elfos mais traquinas do Pai Natal decidiu sabotar o natal trocando as moradas de todas prendas. Na noite de Natal com todas as famílias reunidas, o Pai Natal foi entregar as prendas pelo mundo inteiro. Quando as crianças foram abrir as prendas, repararam que não receberam o que tinham pedido, o menino que tinha pedido ter água para beber em casa recebeu um grande carro; o menino que pediu um computador gaming recebeu uma pá; o menino que pediu um iphone 12, recebeu um saco de farinha... O menino que recebeu um carro, não sabendo o que fazer com ele, vendeu-o e ficou melhor na vida; o menino que recebeu uma pá acabou por se divertir com o pai a fazer buracos no quintal o dia todo e o menino que recebeu um saco de farinha passou o dia inteiro divertido a fazer bolos com a mãe . No final das contas o Natal não estava assim tão ao contrário… Será que o Elfo já sabia disso? João Reis, 7A 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 26. 26 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas Um Natal feliz Era véspera de Natal. Pensei que este fosse para esquecer! O meu pai tinha sido despedido e a minha mãe estava no hospital. Especialmente para o pai, este Natal era terrível. Para piorar os meus resultados e comportamento eram péssimos. - Este ano estou na lista negra. Não vou receber presentes! – Disse para mim próprio. À noite, quando eram exatamente 23:59 olhei para o céu e pedi um desejo. Pedi que este Natal se transformasse no melhor Natal de sempre. Logo de seguida vi uma estrela cadente. - Será que vai haver um milagre? – Pensei. Logo de seguida adormeci. Quando acordei o meu pai estava todo contente. Perguntei-lhe o que acontecera. Ele disse-me que tinha arranjado emprego. Fiquei feliz e dei-lhe os parabéns. Quando estava a tomar o pequeno-almoço o meu pai apareceu a chorar de alegria. A minha mãe já podia ir jantar a casa esta noite. Só havia ainda um problema. Eu não ia receber prendas de Natal… O jantar correu lindamente. De seguida todos abriram as prendas. Quando pensei que iam embora o meu pai disse que era a minha vez. Fiquei tão excitado que fui logo dar-lhe um abraço. As prendas foram ótimas, o jantar foi ótimo, foi tudo ótimo. Quando me fui deitar olhei para o céu e agradeci. O espírito natalício estará sempre lá para nos ajudar. João Mendes, 7B 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 27. 27 DeClara nº 38 dezembro 2020 Um Natal mágico Numa noite com muita neve, estavam dois irmãos chamados Mariana e Paulo a preparar leite e bolachas para tentar atrair o Pai Natal. A Mariana queria muito conhecer o mundo em que o Pai Natal vivia. Acabaram o lanche e puseram um sininho preso por um fio que se alguém calcasse fazia barulho. Foram até ao quarto e esperaram algumas horas. Estavam quase a adormecer quando o sininho tocou. Foram a correr até à sala e depararam-se com um pequeno elfo em cima da mesa. - Quem são vocês? Perguntou o elfo. Nenhum respondeu. Estavam os dois de boca aberta e olhos esbugalhados. - Uau! Tu és real? Perguntou Mariana. - Claro que sou! Disse o elfo num tom meio indignado. Ao lado do elfo estava um pequeno saco onde ele começou a pôr as bolachas e o copo de leite. - O leite não derrama? Perguntou o Paulo. - Não. Este saco é uma espécie de portal para a oficina do Pai Natal. Eu estou a dar-lhe as bolachas e o leite como se estivéssemos um ao lado do outro. Disse o elfo. Os dois irmãos estavam com muita curiosidade, então decidiram perguntar se também podiam passar pelo saco. O elfo respondeu que sim, mas que era uma exceção. Passaram pelo saco e à volta deles estavam milhares de elfos a trabalhar. Caixas com brinquedos por todo lado, prateleiras com globos mágicos, que se os agitássemos ficávamos invisíveis durante alguns minutos. Passaram-se horas e Mariana e Paulo continuavam a brincar e a explorar o sítio. Encontraram várias coisas mágicas para além dos globos, como por exemplo fruta que se comêssemos ficávamos com a pele da cor da fruta. Já estava a ficar tarde, então os irmãos despediram-se dos elfos e do Pai Natal e voltaram a entrar no saco. Assim que chegaram a casa encontraram a árvore de Natal com os presentes, foram abri-los conversando contentes sobre o que tinha acabado de acontecer. Inês Ferreira, 7ªA Professor: Paulo Freitas 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 28. 28 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas Mafalda Cardoso Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal Era uma vez um menino chamado Simão que vivia numa pequena aldeia, era um rapaz muito especial, tinha cabelo castanho e olhos azuis. No dia de natal decidiu ir à chaminé pois esta estava com uns problemas e quando foi espreitar o que se passava viu umas sombras e ficou assustado. À medida que olhava, viu um homem gordo, baixo e vestido com um fato branco e vermelho. À sua frente estavam quatro renas. O rapaz ficou incrédulo ao ver aquilo! De seguida, o senhor foi ter com ele e pediu-lhe que não contasse a ninguém que o tinha visto ali, continuou dizendo que era o Pai Natal e que vivia no Pólo Norte com os elfos que eram os seus ajudantes. Contou-lhe ainda que o seu dever era, em todos os anos, no Natal, passar por todas as casas onde viviam crianças bem comportadas e deixar-lhes presentes. Simão continuava incrédulo, mas aceitou em concordar que não contava a ninguém. Nos dias seguintes, Simão não parava de pensar se aquilo tudo não teria sido um sonho, mas quando finalmente caiu em si, apercebeu-se que tinha mesmo acontecido e mal podia esperar pelo próximo Natal. Quando finalmente chegou o dia tão esperado, Simão não chegou a tempo de ver o Pai Natal e assim aconteceu consequentemente nos três anos seguintes. Até que por fim, no quarto ano à espera de ver o Pai Natal, chegou uma carta a convidá-lo para se juntar aos elfos na oficina do Pai Natal. Simão aceitou logo o convite e partiu imediatamente para o Pólo Norte! Mariana Dincã, 7ªA Simão e o Pai Natal
  • 29. 29 DeClara nº 38 dezembro 2020 Há muitos, muitos anos, numa vila no norte de Portugal, havia uma confeitaria. Nesta confeitaria trabalhava uma mãe viúva com seis filhos. No piso de cima da confeitaria viviam os filhos sem muita qualidade de vida, dormiam todos em beliches ou colchões velhos cobertos por mantas bordadas com os nomes deles que a mãe, Dona Amélia, lhes tinha oferecido. A Dona Amélia trabalhava dia e noite sem parar, sendo a única confeitaria nesta zona, toda a gente ia lá comprar pão. Desde o falecimento da avó, esta família não festejava o Natal, não havendo tempo para preparar nada. Alguns dos irmãos já nem se lembravam ou nem sequer chegaram a viver nesta época. Até que, numa véspera de Natal, numa tarde chuvosa, os irmãos reuniram-se e decidiram que queriam surpreender a mãe. Não tendo dinheiro para comprar um presente, as crianças decidiram que iam organizar o Natal. O irmão mais velho, António, foi ao talho do tio buscar um peru, a irmã número cinco, Alice, cozinhou o peru com os temperos deliciosos do livro de receitas da avó, a irmã número quatro, Ana, preparou rabanadas, uma sobremesa natalícia e também a sobremesa preferida da mãe, o filho número três, André, preparou duas travessas, uma de aletria e outra de leite creme, outras duas sobremesas típicas do Natal; os restantes filhos fizeram a mesa e decoraram a casa com as velhas decorações. A expressão da mãe foi insubstituível e a partir desse momento voltaram a festejar o Natal. Maria Araújo,7ºB A confeitaria do norte Professor: Paulo Freitas 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 30. 30 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas O meu avô, na véspera de Natal, juntou os mais pequenos à lareira, e contou-nos a história da casa abandonada, que se via da nossa janela. - Reza a lenda, que uma luz brilha nesta noite na casa, e não se sabe a origem – começou ele, com voz rouca e pausada. Nesta altura já todas as crianças olhavam de esguelha pela janela, numa mistura de medo e curiosidade. O avô continuou: - Está quase na hora de voltar a acontecer... Os meus primos caíam sempre nas partidas do meu avô, mas eu sabia bem que tudo não passava de uma das suas histórias. À meia noite, quando todos os olhos estavam postos na pequena casa abandonada no cimo da colina, eu preparava-me para assustar os mais pequenos, quando, de repente, sem nada o fazer prever, a casa iluminou-se por segundos, como uma luz branca como a neve do jardim. - AHHHHHHHHHHH!!!!!!! - gritamos todos. Do lado de fora da janela, vinda da casa, com o gorro enterrado no seu cabelo grisalho, a avó ria à gargalhada enquanto segurava uma lanterna. Hoje, juntamo-nos mais uma vez à lareira, mas os avós já não contam histórias. Daquele tempo, ficaram as memórias das brincadeiras, que fizeram de cada Natal o melhor. Sempre que olho pela janela, ainda espero uma partida... Mafalda Cardoso, 7ºA A história da casa abandonada 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 31. 31 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas A história do Pai Natal O Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria acordar. Era véspera de Natal e todos estavam felizes! Ninguém estava sozinho! Todos tinham família, e uma casa onde estar, com a mesa pronta para a ceia de natal e com comida para todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões nem má educação, e o Pai Natal via como todos eram carinhosos uns com os outros. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde ficar. E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir de tanta felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia! Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho maravilhoso, e ficou triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor. Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a ter um Natal Feliz! Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribuí-las esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no coração de todos nós! E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que um dia possa ver o seu lindo sonho concretizado. Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos! João Alves, 7A 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 32. 32 DeClara nº 38 dezembro 2020 O anjo de Natal Algures numa cidade do Norte, numa casinha feita de madeira, envolvida por um manto vasto de neve branca e rodeada por pinheiros, vivia um menino. Um menino emigrante, discreto, solitário e posto de parte devido às suas tradições. Nessa cidade o Natal tinha muito significado. Em dezembro virava-se tudo do avesso e a escola ainda se tornava mais exaustiva e desagradável para o menino. Havia um grupo de rapazes, os arruaceiros, que o tratava muito mal, e todos os dias lhe chamavam nomes e faziam com que toda a escola o humilhasse. Um dia ele chegou a casa e um aroma natalício aqueceu-lhe o coração. O cheiro a canela e noz moscada havia invadido a casa. Seguindo o cheiro foi ter com a sua mãe e avó à cozinha onde cozinhavam doces de natal. Mas nem isso fez o menino sentir-se melhor. De seguida foi ter com o avô. O pai dele tinha saído de casa e por isso o avô preenchia o papel paternal. Mal o avô olhou para o menino percebeu logo que alguma coisa não estava certa e afirmou: -Eu sei que te sentes triste, porque antigamente o cheiro a natal, as roupas quentes e os enfeites espalhados pela cidade faziam-te feliz e hoje olho para ti e não consigo ver o espírito natalício refletido nos teus olhos. -Avô, eu não percebo! - diz o menino triste e desamparado - Toda a gente na escola me trata mal por não termos as mesmas tradições... O avô olha e responde: -As nossas tradições são diferentes, mas já tentaste construir novas tradições? Que tal no dia 24 de dezembro irmos todos à missa de Natal como toda a cidade faz? O menino olhou com pureza para o avô e acenou anuindo. 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 33. 33 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas No dia 24 de dezembro toda a cidade estava reunida na igreja para a missa de Natal. Após a missa acabar, toda a gente se dirigiu para casa sobre as ruas cobertas de neve e gelo. O menino olhou para o lado e reparou que enquanto um dos arruaceiros atravessava a rua, um carro descontrolado ia na sua direção sem puder travar. O menino correu como nunca havia corrido, empurrou o rapaz e acabou por ser atropelado, salvando o rapaz. Toda a cidade chorou a morte, mas quando menos esperavam ele ergue-se como um anjo de natal. Nos natais que se sucederam toda a cidade adotou a tradição de colocar um anjo no topo dos pinheiros de Natal. Margarida Perfeito, 7ºA 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 34. 34 DeClara nº 37 novembro 2020 Era véspera de Natal. Estava uma bela manhã, com o sol a espreitar entre as nuvens e o som dos passarinhos a chilrear. Lá fora o chão estava coberto por um tapete branco e macio. O silêncio desta harmonia foi quebrado pelo barulho e a confusão dos primos a descer as escadas a correr. Estavam todos entusiasmadíssimos para ver a neve. A Luísa e o António viam neve todos os invernos em sua casa, que era situada perto de uma floresta, mas para Carlota e o Francisco era a primeira vez. Estes dois últimos eram primos da Luísa e do António, viviam na cidade e estavam a passar uns dias em casa dos tios no campo. Os tios esperavam-nos na sala com um pequeno-almoço delicioso, mas também com a notícia de que teriam de se ausentar o dia inteiro, pois tinha ocorrido um imprevisto. Os primos ficaram felicíssimos, é claro. Tinham a casa toda só para eles! Mal os tios saíram os primos começaram a planear uma série de brincadeiras para o dia inteiro: -Devíamos fazer um esconderijo dentro de casa!- propuseram o António e o Francisco. -Não, nada disso! Devíamos fazer um boneco de neve na floresta aqui ao lado! Vão ver que vai ser giro! E foi esta ideia da Luísa que ganhou. Os primos partiram de imediato para a floresta com uma cestinha que continha um farnel para almoçarem e também bolos para o lanche. Começaram a construir o boneco e no meio de muita brincadeira e risos, já tinham o corpo e a cabeça feita. Todos decidiram que já era altura de almoçar, pois estavam estafados e cheios de fome. O plano para depois do almoço era procurar paus e bolotas para enfeitar o boneco. Sem ninguém dar por nada, a pequena Carlota adormeceu encostada à árvore em que se sentavam, e os primos partiram à procura de enfeites sem ela. A meio do caminho Francisco olha para trás e num salto repara que estão apenas três dos primos, e que a Carlota não está com eles. Véspera de Natal 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 35. 35 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas Maria Ana Andrade e Castro, nº 17, 7ºB -A culpa é toda minha, se não vos tivesse arrastado para a floresta nada disto tinha acontecido! Os primos confortam-na e continuam a procurar desesperadamente Carlota. Depois de a procurarem por um par de horas decidiram ir para casa pois já estava a começar a escurecer. E qual não foi o espanto deles quando, ao chegar a casa encontraram a menina a brincar com o Boris, o cão da família. Os primos ficaram estasiados ao ver a menina e não paravam de fazer perguntas e abraçar Carlota. Pelos vistos a menina ao acordar e ao não ver o irmão nem os primos decidira ir para casa seguindo as pegadas deixadas por eles outrora. Era uma menina muito inteligente! Quando os pais chegaram a casa depararam-se com os quatro meninos a brincar angelicamente na sala. Mal eles sabiam que na cabeça deles estavam a agradecer por este milagre de Natal. O menino ficou petrificado. Rapidamente os outros perceberam a razão da paragem súbita dele e ficam alarmados. Começaram a chamar o mais que puderam pela pequena, mas nem sinal dela. Luísa estava num pranto e apenas repetia sempre a mesma frase: 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 36. 36 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor: Paulo Freitas Uma bela aventura de Natal Vou falar de um conto chamado “Uma bela aventura de Natal” sobre os habitantes de uma aldeia na Gronelândia que vão preparar o natal no início de Dezembro. Tudo começa num dia em que a neve cai e os habitantes preparam o Natal. O Manuel corta a lenha para se aquecerem. A Maria leva objetos para enfeitar a árvore de natal e o Pedro faz bonecos de neve. Quando acabaram estas tarefas pensaram que precisavam da comida para o natal. O Pai do Pedro disse-lhe: - Pedro, anda à caça comigo. - Pai, mas nós não termos armas, não te lembras que as perdemos da última vez que fomos a caça? - Muito bem, filho vamos lá fazer as armas. E lá fizeram então um arco e várias flechas, porque na Gronelândia não há espaços comerciais para se puderem comprar. Na caça são precisas pessoas fortes para matar e recolher os animais. Como nós levávamos um trenó puxado por vários cães quando caçamos um veado foi fácil de levá-lo para a nossa aldeia. Quando chegaram à sua aldeia deram o veado à Maria para ela o preparar. No fim todos se juntaram em casa onde se divertiram, comeram, cantaram e se alegraram à beira do presépio e da árvore de natal, a celebrar o nascimento do menino Jesus. Por volta de meia-noite do Natal entregaram os presentes e disseram: - FELIZ NATAL!! Pedro Carvalho, 7ºA 3º Ciclo_Português 7ºAno: Na Rota das Histórias de Natal
  • 37. 37 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professora: Paula Cunha 3º Ciclo_Inglês 9º A e B Christmas Curiosities 1. Christmas Jumper Day • Yes, there is a day dedicated to Christmas jumpers! • This year it’s on Friday, 11th December. People in general, organizations, businesses and schools find their most festive jumpers and wear the jumpers for the day instead of normal clothes or uniforms, to raise funds for charity. 2. Gingerbread City Exhibition • It’s in London, in the Museum of Architecture. • Architects design buildings, parks and public spaces, then bake them out of gingerbread – this year the theme is “imagining the future city”. 3. Christmas Sausage Dog Walk • It’s on 15th December. Hundreds of dachshunds (usually known as sausage dogs) and their humans gather in Hyde Park, London, to celebrate the season. • Last year, there were over 500 dogs on this special Christmas walk!
  • 38. 38 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professora: Paula Cunha 3º Ciclo_Inglês 9º A e B
  • 39. 39 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professora: Paula Cunha 3º Ciclo_Inglês 9º A e B
  • 40. 40 DeClara nº 38 dezembro 2020 3º Ciclo_Inglês 9º A e B Professora: Paula Cunha
  • 41. 41 DeClara nº 38 dezembro 2020 3º ciclo e Sec.: Educação Visual, Espanhol, Inglês e EMRC O Natal chegou à escola
  • 42. 42 DeClara nº 38 dezembro 2020 Preparação dos trabalhos em sala de aula… 3º ciclo e Sec.: Educação Visual, Espanhol, Inglês e EMRC
  • 43. 43 DeClara nº 38 dezembro 2020 FELIZ NATAL! 3º ciclo e Sec.: Educação Visual, Espanhol, Inglês e EMRC FELIZ NATAL!FELIZ NATAL!
  • 44. 44 DeClara nº 38 dezembro 2020 Boas Festas…Feliz Navidade… Happy Christmas… Sonia Noguera Hernan Feliz Navidad… Feliz Natal… Happy Christmas
  • 45. 45 DeClara nº 38 dezembro 2020 Matemática Funcional ProfessoraLucindaPereira
  • 46. 46 DeClara nº 38 dezembro 2020 Ensino Secundário: Filosofia 10ºB A importância da filosofia no campo da ciência A filosofia, como a mais antiga área de cariz intelectual de que há conhecimento, é uma doutrina na qual se exploram temas universais de forma crítica e conceptual recorrendo à argumentação lógica e proposicional. No entanto, existem pessoas que defendem a inutilidade da filosofia no campo das ciências mais factuais, como a física, a química e a biologia … Como todos os que estudaram minimamente filosofia sabem, esta ciência não exata foi a que deu origem às outras todas. Foram filósofos que bem conhecemos que são chamados de os “pais” ou impulsionadores de uma certa área (embora a maior parte tenha explorado diversos temas e assuntos). Exemplos disso são Pitágoras, o primeiro autoproclamado filósofo, é também considerado o pai da matemática; o mesmo com Hipócrates que é o pai da medicina. Ainda há aqueles que julgam que a filosofia não resolve problemas “à séria” como as “verdadeiras” ciências. Tais pessoas julgam que uma resposta só é admissível se for factual, palpável, visível, coisa que a filosofia não é capaz de oferecer. Só pode dar respostas teóricas. No entanto existem várias provas, algumas relativamente recentes, de que não é bem assim. A filosofia é capaz de dar respostas tão certas e práticas como as outras áreas. Por exemplo a lógica de Aristóteles, o Silogismo, é usado para a programação de computadores. Por outro lado, ao contrário do que muita gente julga, que a ciência serve para aprender sobre o que existe e que não é possível objetar contra eles por serem factos, a filosofia integra-se na ciência para contrariar isso mesmo. Se o objetivo, por exemplo, da física fosse só aprender sobre as diversas fórmulas e leis que governam o universo, seria impossível evoluir e descobrir informação nova ou corrigir outras. Qual seria o objetivo? Se apenas nos baseássemos no que acreditamos serem factos, Nicolau Copérnico não tinha proposto a possibilidade de o Sol ser o centro do sistema solar e não a Terra, apesar de ser “óbvio” que o Sol nasce a este e põe-se a oeste, logo dá a volta à Terra.
  • 47. 47 DeClara nº 38 dezembro 2020 Ensino Secundário: Filosofia 10ºB Professora de Filosofia Ana Cristina Pereira Em suma, a filosofia, uma ciência ancestral que deu origem a todas as outras, continua a ser um complemento fundamental para as mais diversas áreas. Sem a filosofia não seria possível o progresso e é a origem da inovação. No entanto, a marginalização da filosofia pela opinião pública deve-se à má educação e à forma como se ensina as disciplinas científicas aos estudantes. Proponho que uma nova forma de lecionar seja imposta para que este injusto equívoco seja resolvido. Fontes: https://www.nexojornal.com.br/externo/2017/11/19/Por-que-a-filosofia-%C3%A9-t%C3%A3o- importante-no-ensino-da-ci%C3%AAncia Alfredo Guimarães, nº1, 10ºB
  • 48. 48 DeClara nº 38 novembro 2020 A importância da Filosofia ????? Há uma questão que a maioria das pessoas formula de imediato quando ouve falar de filosofia, que é a seguinte: Qual a utilidade da filosofia? Sem dúvida que riqueza material não é a única coisa de valor e apesar da Filosofia não nos dar diretamente acesso à riqueza material, isso não implica que não exista uma dimensão prática inerente ao filosofar. Por exemplo, a filosofia tem uma enorme influência indireta sobre a vida de pessoas que nunca ouviram falar nela, porque está presente na literatura, nos jornais, nas televisões, na tradição oral, afetando toda a perspetiva geral do mundo de muitas pessoas. Basta pensarmos, que no âmbito da política, a influência das conceções filosóficas desde sempre se fez sentir, quer ao nível dos regimes políticos, quer ao nível da consciência política das diferentes gerações. Por exemplo, as ideias de Rousseau, um filósofo do século XVIII, foram decisivas para a Revolução Francesa de 1789 e as revoltas estudantis e operárias de Maio de 1968, também em França, tiveram o apoio de intelectuais e filósofos como Jean Paul Sartre, levando a conquistas ao nível político, mas também a uma mudança de comportamentos, lançando as sementes do feminismo, da ecologia ou dos direitos dos homossexuais e a uma forte consciência de que nenhum homem deve ser instrumentalizado, que não pode ser tratado como um meio. Também ao nível da gestão diplomática das relações entre nações, ou numa situação de eleições livres, como aliás pudemos ver agora nos Estados Unidos da América, o espírito filosófico da argumentação ao estar presente, permitiu fazer vencer o princípio da Democracia ao dar aos cidadãos a habilidade para distinguirem um bom argumento, de um mau argumento, não se deixando enganar por confusões. Na atualidade a Filosofia desperta-nos igualmente para o facto que, ao mesmo tempo que vivemos num “admirável mundo novo” das tecnociências, a relativização dos valores e o quase esquecimento da universalidade de princípios como o altruísmo ou o respeito pelo Outro, Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
  • 49. 49 DeClara nº 38 dezembro 2020 promove estragos terríveis deixando o indivíduo desamparado e incapaz de enfrentar, de assumir as adversidades e a sua responsabilidade individual e social pelas consequências do seu percurso. Assim, no momento pandémico deste ano, em que a humanidade se depara com a sua fragilidade biológica, imagine-se que um destes dias chegam três doentes em estado grave a um hospital com poucos recursos a nível de ventiladores: um jovem com diabetes, uma jovem mãe sem doenças associadas e um avô com 80 anos. Por causa do COVID 19 eles estão a lutar pela vida e só nos resta um ventilador. A quem o devemos administrar? Qual é a ação correta? Estamos perante um dilema ético, para o qual há duas teorias éticas rivais: o consequencialismo de Stuart Mill e a deontologia de Kant. Essas duas teorias aceitam que uma ação é moralmente correta se, e só se, não infringir as regras morais corretas. No entanto, estas duas posições têm perspetivas diferentes quanto ao que consideram ser as tais regras morais corretas. Para os consequencialistas o que determina a correção moral de uma determinada regra são as suas consequências, ao passo que, para Kant, há regras morais que não podemos quebrar mesmo que tenham as melhores consequências. Assim, para Kant uma regra moral para ser correta, tem de ser universalmente adotada, ou seja, tem de ser possível ser respeitada por todas as pessoas em todas as circunstâncias. Por outro lado, estas regras, têm de tratar as pessoas como fins em si mesmas e não como meios para atingir os nossos objetivos. Por um lado, para os consequencialistas as regras morais realmente corretas, são aquelas que permitem que as nossas ações tragam a maior e melhor felicidade possível a um maior número de pessoas. Assim, devemos seguir aquelas regras que têm as melhores consequências. Seguindo essas teorias éticas, a quem devemos administrar o nosso único ventilador? Em Itália adotou-se a seguinte regra para resolver esses casos: dar prioridade àqueles doentes com maior probabilidade de sucesso e esperança de vida. Mas será essa uma regra moral correta, de acordo com a teoria, por exemplo de Kant? Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
  • 50. 50 DeClara nº 38 dezembro 2020 Ora, perante esta situação concreta vemos que a Filosofia, confronta o Homem, com os resultados da sua “omnipotência” com pretensões de divindade sobre a Natureza, bem como com a necessidade da responsabilização ética, tendo uma mensagem para nos ajudar a termos consciência das consequências das nossas escolhas, decisões e ações, orientando-as segundo diferentes perspetivas que podem e devem ser debatidas. No fundo, a Filosofia desperta a nossa consciência, para o facto de que é preciso renascer o debate em torno da vida, e ter consciência (como dizia Luc Ferry, um filósofo francês contemporâneo), que “ A Filosofia, sempre improvável, sempre necessária, vale mais do que a estupidez.” É, pois, inegável, que a centralidade na Filosofia, mais do que a questão antropológica, é a questão ética inerente ao próprio Homem, ou seja, é urgente perguntar, onde começa o império do Homem e onde termina? O que é sábio tentar alcançar e renunciar? Como viver? Portanto, o contribuo da filosofia trata-se de pensar melhor, para viver melhor, na busca da Felicidade, que é o mesmo que dizer, do Bem Comum, como defendia Sócrates. A filosofia tem então, uma dimensão teórica, que é conhecer e refletir de forma autónoma sobre a Vida, que terá consequências no Saber viver, (dimensão prática), ou seja, no Bem viver, viver de forma responsável pelas nossas escolhas e ações. Inês Ferreira 10ºB Professora de Filosofia Ana Cristina Pereira Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
  • 51. 51 Ensino Secundário: Filosofia 10ºB DeClara nº 38 novembro 2020 Da Ignorância ao Conhecimento Uma Alegoria à Alegoria da Caverna Queria começar por dizer que este ensaio/crónica não vai obviamente ser uma alegoria. Uma alegoria é um texto com duplo sentido onde através de uma ideia mais literal se percebe outra mais simbólica, apesar de que aqui vão existir frases e parágrafos com duplo sentido. Bom, chega de maçar o leitor com pormenores mais teóricos e aborrecidos e vamos começar a falar do propósito que me traz hoje aqui, não sem antes referir a seguinte questão de método: Não querendo estar a plagiar e a sobrepor-me aos «direitos de autor» do meu amigo Platão (peço desculpa pela expressão), é mais que óbvio que este texto vai ter muito que ver com a Alegoria da caverna, ainda que seja apenas fruto de inspiração da obra de Platão. Da ignorância ao conhecimento, uma questão bastante filosófica, não acham? Mas será que haverá um meio termo entre estes dois conceitos opostos, será que há um juízo que contenha estes dois termos? Bem, eu acho que sim. Indo diretamente à raiz do problema, existem pessoas que sendo muito inteligentes e tendo dentro de si muitos conhecimentos não deixam de ser ignorantes pois não estão abertas a novas experiências. Falando agora um pouco mais em relação à Alegoria da caverna, o que eu pretendo é fazer uma Alegoria da caverna moderna, dando exemplos relacionados com os tempos de hoje. As pessoas consideradas menos ignorantes são as que leem muitos livros adquirindo assim variados conhecimentos sobre diferentes temas. Elas são sempre mais críticas e mais curiosas sobre tudo, havendo exceções como em tudo. Este novo mundo que tem surgido, principalmente neste século, tem vindo a introduzir novas tecnologias, o que é fantástico, mas tem vindo a fazer com que muitas pessoas percam o hábito da leitura, preferindo quase sempre ver televisão a ler um livro. Não que isso seja mau, mas tem vindo a tornar-se mais frequente. Sempre que se pergunta a alguém (independentemente da idade), a altura do dia a que gostam de ler,
  • 52. 52 DeClara nº 38 novembro 2020 normalmente as pessoas dizem à noite, mesmo antes de ir dormir, pois durante o dia (quando não estão a trabalhar), preferem sempre ver televisão. Existem muitas exceções e tudo o que tenho escrito até aqui foi fruto de algumas pesquisas e conversas com pessoas conhecidas. Uma dessas pessoas sou eu, que apenas leio à noite. No meu ponto de vista, as pessoas que leem são menos ignorantes. Acho que devemos refletir um pouco sobre este assunto e quando formos pegar no comando da televisão, pousá-lo, e ler nem que sejam 2 páginas, havendo assim uma passagem da preguiça ao conhecimento, pois quando se está a ler tem de se estar mais concentrado do que a ver televisão, onde temos “a papinha toda feita”. Tinha mais ideias para expor, mas este texto já está demasiado confuso e eu já estou a ficar com preguiça. Pequena moral: pousem o comando, peguem no livro e façam uma passagem da caverna para a luz do Sol. Miguel Cremascoli nº 23 10ºB Professora de Filosofia Ana Cristina Pereira Ensino Secundário: Filosofia 10ºB
  • 53. 53 DeClara nº 38 dezembro 2020 Ensino Secundário: Inglês 11ºE Letters of Complaint Dear Mr. Carter, I am writing to complain about my family’s Christmas eve, for which we bought your company’s services. As I told you the last time we spoke, my family and I decided to have a different Christmas eve experience this year. So, we decided that nobody was going to work, or cook, and we hired your catering services with high expectations. It was very disappointing. Firstly, on your website it said very clearly that the menu had three different meals; meat, fish and vegetarian, which was not true. Every dish had meat or fish, so one of my cousins had nothing to eat. Secondly, and most important, the turkey, which was supposed to be the primary meal, was burnt. We had no turkey to eat at all. How is that possible?! We were forced to skip the primary meal and go directly to dessert. We ended up having a good night, but your services almost ruined it and I can´t accept that especially considering the amount of money I had to pay. Within 14 days I expect to receive a refund or a proposal for compensating us for our upset. Let me know if you need any additional information. Regards, João Costa João Costa, nº14, 11ºE
  • 54. 54 DeClara nº 38 dezembro 2020 Ensino Secundário: Inglês 11ºE Dear Mr Brown, Re: Christmas presents I am writing to complain about the purchases for Christmas I made last Saturday, December 17. I always thought your company was ahead of the curve but it´s impossible to look the other way when everything is a mess. First of all, some of the things I bought never arrived. I was trying to avoid going to a shopping centre at all costs, but, since I don´t have a gift for my brother or sister, I have no alternative. Secondly, virtually the ball signed by James Rodriguez seemed to be a lot bigger. Had I known it was so small and I would not have bought that for my 6 year old brother. And it´s not just the ball, a lot of the things have nothing to do with what is online. Last but not least, the puzzle I ordered was missing a piece. I know this pandemic is bringing hard times for everyone but this is inadmissible. Not only because I have already payed but also because I don´t have gifts to give to my siblings on this special night. I hope I was enlightening enough and that you can fix this situation as soon as possible. Merry Christmas! Yours sincerely, Luísa Pimenta Luísa Pimenta, nº18, 11ºE
  • 55. 55 DeClara nº 38 dezembro 2020 Dear Sir/ Madam, I am writing to complain about a disappointing purchase, more specifically, one of your Christmas ornament set with the reference 987654321, which I bought from your online store on November 14. I enclose copies of the guarantee and the receipt. First of all, your website is saying that the delivery date of the product is from two to four weeks. However, the product only arrived on December 29, 4 days after Christmas day, which is very upsetting, considering that factor was one of the main reasons for my choice in your shop. Secondly, the number of ornaments indicated in your site is 15. But, in reality, the set only came with 10 ornaments. Thirdly, the decorations’ colour stated on the website is red. Nevertheless, they turned out in the green colour. Finally, some of the ornaments came without a ribbon to hang on the Christmas tree. As you understand, all the facts mentioned above are unacceptable. Consequently, I would like you to refund my money or to send me a new set, but the right one and in good condition. Please let me know if you require any additional information or evidence. Yours faithfully, Marta Rocha Marta Rocha, nº23, 11ºE Professora Inglês 11ºE Maria José Castro Ensino Secundário: Inglês 11ºE
  • 56. 56 DeClara nº 38 dezembro 2020 Português 10º ano: Apresentação de Leitura Capitães da Areia, de Jorge Amado A obra Capitães da Areia é um romance de 1937 escrito pelo brasileiro Jorge Amado. O livro relata a vida de um grupo de crianças abandonadas que lutam e roubam para sobreviver na cidade de Salvador, dentro de uma sociedade capitalista que vira as costas aos mais pobres. É uma obra que não possui uma personagem principal. A narração vai girando em torno das personagens do grupo que, de acordo com as suas personalidades, assumem diferentes cargos no bando. No grupo destacam-se oito personagens: • Pedro Bala- Líder do grupo. • Sem-Pernas- Deficiente físico que tinha uma perna coxa devido a uma tortura policial de que foi vítima, em que o obrigaram a correr até não poder mais e caiu redondo no chão. Depois desse episódio, para além de ficar com mazelas físicas, ficou também com traumas psicológicos que provocaram nele um ódio contra tudo e contra todos. Era também conhecido como o “espião do grupo”, pois para roubar pedia emprego às famílias mais ricas e por ser coxo conseguia a atenção e a pena das mesmas, bastando-lhe depois apenas descobrir a localização dos objetos de valor para que os seus companheiros pudessem assaltar a casa. • Gato-Galã dos Capitães da Areia. Participava nos planos mais arriscados e era o único que nunca dormia com o resto do grupo, pois tinha um caso com uma prostituta por quem se apaixonou e com quem começou a passar as noites.
  • 57. 57 DeClara nº 38 dezembro 2020 • Professor- Intelectual do bando. Era a pessoa que entretinha os rapazes, contando histórias de aventuras que lia nos livros que conseguia roubar. Era também quem aconselhava Pedro Bala no planeamento dos assaltos. • Pirulito- Era o mais cruel de todos até se converter à religião. • Boa-Vida-Era o despreocupado e o preguiçoso que se contentava com pequenos roubos e com as mulheres que já não interessavam ao Gato. • Volta-Seca-É uma figura mais deslocada em relação ao resto do grupo. O seu sonho é poder um dia pertencer ao bando do Lampião (um famoso criminoso do Brasil nessa época). • Dora-É a única menina. Foi adotada pelo grupo depois da morte dos seus pais que foram vítimas de varíola (doença infeciosa que afetou o Brasil). Ao início entrou no bando a contragosto, mas aos poucos vai ganhando o carinho e a admiração de todos, pois viam-na como uma figura maternal, como uma irmã e, no caso de Professor e Pedro Bala, como uma noiva. Mais tarde, Pedro Bala e ela iniciam um romance. Existe ainda um personagem que, embora não faça parte do grupo, tem um papel fundamental no livro e na vida dos rapazes: o Padre José Pedro. É ele quem tenta mudar a forma de viver das crianças e ajudá-las naquilo que seja/for necessário e que possa, através da religião. Há aliás uma divisão evidente nos adultos, entre aqueles que criticam as crianças pobres e aqueles que realmente as ajudam, e o Padre pertence ao segundo grupo que se importa genuinamente em dar uma vida melhor aos meninos. O grupo é composto por mais de cem membros, entre os nove e os dezasseis anos, que vivem num armazém abandonado junto ao cais e que recebeu o nome de “Trapiche”. O “Trapiche” é um edifício sem condições. Os meninos passam frio nas noites mais chuvosas e estão sempre dependentes da luz do sol, porque não há eletricidade e muito menos água e saneamento básico, sobrevivendo, assim, como podiam. Português 10º ano: Apresentação de Leitura
  • 58. 58 DeClara nº 38 dezembro 2020 Para viverem no “Trapiche” e pertencerem ao grupo, tinham de viver de acordo com um conjunto de regras que envolviam o companheirismo e a cooperação entre todos os elementos. Era proibido roubar um companheiro e/ou ocultar um assalto, caso contrário corriam o risco de serem expulsos, pois a lealdade para eles era essencial. Apesar de serem crianças, as personagens são bastante inteligentes e já vivem como se fossem adultos, fumando, bebendo e deitando-se com mulheres. Isto acontece porque desde cedo que se tiveram de desenrascar e olhar para a vida de uma perspetiva diferente de todas as outras crianças, desenvolvendo-se psicologicamente mais depressa. Porém, há momentos em que a sua criança interior emerge, mostrando, com efeito, momentos de felicidade por coisas tão simples da vida que, certamente, crianças com posses não dariam tanto valor. Na verdade, do meu ponto de vista, há dois episódios que se destacam no decorrer da obra e que mostram a verdadeira união existente no bando. Assim, num determinado momento, é arquitetado um plano em que o Sem-Pernas deveria fazer-se passar por um menino que precisava de emprego, este acaba por criar afeto pela família e sente-se verdadeiramente especial por finalmente ter o afeto de uma mãe e de um pai, algo que ele nunca havia experienciado. No entanto, o grupo todo contava com ele para o roubo dos objetos, que eram extremamente necessários para ganharem dinheiro para a sua alimentação. Perante isto, ele acaba por optar pelo grupo o que mostra a sua solidariedade para com os amigos. O outro momento importante acontece quando Pedro Bala e Dora são capturados e presos pela polícia, depois de serem apanhados a assaltarem uma casa. Ele é levado para um reformatório e ela para um orfanato. Embora fosse uma missão impossível, o grupo não desistiu até conseguir resgatá-los e no fim, os dois são livres novamente. Este capítulo mostra a persistência e a importância que eles têm uns para os outros. Português 10º ano: Apresentação de Leitura
  • 59. 59 DeClara nº 38 dezembro 2020 Português 10º ano: Apresentação de Leitura Devido à sua forma de viver, a má fama do grupo foi-se espalhando pela cidade e contra eles levantaram-se os jornais, a polícia, o tribunal de menores e as famílias mais ricas, que insistiam que os Capitães da Areia deviam estar no reformatório, que era para onde eram enviados os filhos dos pobres. O problema é que muitos meninos preferiam fugir a viver em tal sítio, porque no reformatório a educação era feita à base dos maus-tratos infantis que se faziam notar: • Na pobre alimentação • No trabalho infantil a que eram sujeitos • Na violência que sofriam (espancamentos, torturas, castigos etc.) Estes fatores em vez de educar as crianças, só faziam com que ficassem mais revoltadas e acumulassem ódio dentro delas e ficassem com traumas para o resto da vida, que se faziam notar no comportamento futuro das mesmas, tal como aconteceu com Sem-Pernas. Um exemplo do quão desumana é a educação do reformatório, está visível no episódio em que Pedro Bala, depois de ser apanhado no assalto, foi para lá levado. Como ele se recusa a responder às perguntas que lhe fazem sobre a localização da residência dos capitães da Areia, é preso num cubículo sem luz, durante uma semana, onde mal se consegue dobrar e em que é alimentado apenas uma vez ao dia. A alimentação consistia numa ínfima quantidade de água e num prato de feijões salgados que só lhe causava ainda mais sede. A narrativa encerra-se com a decisão do futuro de cada um e a passagem para a vida adulta. • Professor consegue ir para o Rio de Janeiro onde passa a viver como artista. • Pirulito entra para uma ordem religiosa. • Volta-Seca realiza o sonho de se juntar ao bando do Lampião como cangaceiro. • Sem-Pernas para não ser apanhado pela polícia numa perseguição, suicida-se.
  • 60. 60 DeClara nº 38 dezembro 2020 Português 10º ano: Apresentação de Leitura • Pedro Bala abandona o grupo e decide seguir os passos do seu pai lutando pelos direitos dos operários. Esta história divide-se em quatro partes: • Na primeira parte, temos um conjunto de cartas escritas por diversas entidades sobre quem são os “Capitães de Areia” e se merecem ou não ser castigados. • Na segunda, descreve-se o local onde vivem as crianças e fala-se individualmente de cada uma delas, dos seus problemas e de que forma é que contribuem para o grupo. • Na terceira parte, dá-se a entrada de Dora no grupo, que até então era só constituído por rapazes, e fala-se da influência que ela vai ter na vida dos membros do bando. • Na quarta e última parte, é narrado o rumo que cada um dos protagonistas segue após a morte de Dora. Durante a narração, a simpatia do narrador pelos Capitães da Areia é bastante evidente. Ele vê os meninos como vítimas de uma sociedade injusta e mesmo sabendo que os seus atos não são os mais corretos, ele acaba por justificá-los pela situação de extrema pobreza em que vivem, acabando o roubo por ser uma forma de revolta pela vida a que foram destinados. A escrita de Jorge Amado é simples, direta e próxima da oralidade e está inserida na segunda fase do modernismo quando a leitura se passa a focar nas questões sociais. Além disso, tudo é escrito com bastante realismo sem se importar se doeria a alguém a sua leitura. Na época em que foi escrito este livro, vivia-se uma ditadura militar no Brasil, o que levou à prisão do autor por diversas vezes e inclusive à apreensão e à destruição dos seus livros em praça pública, por serem considerados incorretos e que iam contra os ideais políticos vigentes na altura.
  • 61. 61 DeClara nº 38 dezembro 2020 Português 10º ano: Apresentação de Leitura Na minha opinião, esta obra tem uma grande relevância devido à abordagem de assuntos bastante importantes como: - Diferença entre classes sociais; - Más condições nos reformatórios de órfãos; - Preconceito das elites com os meninos; - Greves de trabalhadores; - Ação repressiva da polícia; - Igualdade racial; - Defesa das religiões afro-brasileiras; - Defesa dos fracos e pobres Tudo isto fez com que a obra se tornasse bastante importante na literatura tanto brasileira como portuguesa, pois descreve a realidade da época em forma de crítica. (Trabalho baseado na apresentação individual âmbito da avaliação da oralidade). Constança Dias, 10ºF, número 8 Professor Paulo Freitas
  • 62. 62 Português 10º Ano: A Poesia Trovadoresca DeClara nº 38 novembro 2020 Na minha opinião, a leitura da Poesia Trovadoresca é bastante enriquecedora no âmbito da nossa aprendizagem por diversos fatores. A lírica trovadoresca constitui uma escrita pensada ao pormenor pelo facto de, por exemplo, algumas cantigas de amigo apresentarem paralelismo perfeito, o que acrescenta um valor ainda mais pedagógico à sua composição. Para além disso, mostra-nos a evolução da escrita poética portuguesa e conjuntamente a época histórica em que decorre. Isto leva-nos a fazer análises e comparações com a sociedade atual e a medieval, a forma de viver, especialmente no domínio amoroso, proporcionando-nos um maior conhecimento sobre o nosso passado e sobre a nossa evolução. O que me impressionou mais no meio de todas as características que estas cantigas possuem foi o facto de os poemas serem escritos de forma a serem cantados já nesta época. Saber que ainda agora fazemos o mesmo e que esta realidade já nos acompanha há muitos séculos é deveras impressionante. Concluindo, a Poesia dos Trovadores, compilada em vários cancioneiros, apresenta-se bem estruturada, cultivando não só o lirismo romântico, mas também a poesia satírica, através das cantigas de escárnio e maldizer, mostrando-nos, com efeito, que a poesia é uma atividade em constante evolução, alargando-nos, por esse motivo, o conhecimento e a cultura geral. Constança Dias, n 8, 10 F Professor de Português: Paulo Freitas Texto de opinião sobre a Poesia Trovadoresca
  • 63. 63 Português 10º Ano: Preservar o Planeta Terra DeClara nº 38 novembro 2020 Estamos a fazer o necessário para preservar o planeta? Há variadíssimas opiniões e pontos de vista acerca deste assunto. É um tópico debatido de diferentes perspetivas e que muitas vezes gera dúvidas e conflitos entre dois lados distintos: o fabricante e o consumidor. Na minha opinião, a resposta à pergunta é não. Não estamos a fazer o necessário para preservar o planeta tal como deveríamos. Embora tenha havido uma melhoria, principalmente durante o período da quarentena, os danos nos ecossistemas continuam a ser bastante impactantes para a existência de vida na Terra; e um exemplo disso é a camada de ozono. Apesar de a mesma apresentar sinais de recuperação, os estragos são evidentes e prolongar-se-ão durante décadas e décadas, se não houver uma mudança gradual na forma como nos comportamos em relação ao ambiente. Para que esta recuperação aconteça, é necessário apelar à sensibilidade da população e à sua adaptação perante as adversidades que vierem a surgir, como, por exemplo, na redução da utilização do plástico. É fundamental deixar de lado a ignorância e o comodismo para que seja possível criar ainda mais medidas sustentáveis do que as que já existem, principalmente a nível comercial, que é o foco do consumismo e desperdício e a principal fonte de poluição. Concluindo, para preservarmos o planeta é necessário haver uma alteração nas ações do dia-a-dia vinda da parte de todos, pois ninguém consegue fazer a diferença sozinho se o conjunto não der a mão à palmatória. Constança Dias, 10.ºF Professor Paulo Freitas
  • 64. 64 DeClara nº 38 dezembro 2020 Português 12º ano: PENSAR EM PENSAR O pensamento surge por necessidade do mesmo ou pela nossa necessidade de o sentir? Como sabemos se o que sentimos é real ? E se estamos realmente a sentir ? Será que a realidade …. O que é a realidade? O que vemos, o que sentimos o que pensamos o que vivemos ? Será realidade e real parte da mesma definição ou a nossa procura do real nos leve a criar uma realidade . E uma realidade, pode esta ser única …Ou uma realidade para ser real terá de ter o caracter coletivo ? Se eu acreditar em algo em que mais ninguém acredite estou a alucinar ou a iludir-me? O que nos permite ver o que os outros veem, se não sentirmos o que sentem ... e quanto à restante sociedade pode esta ver o sentido e sentir individual e torna-lo seu ? Podemos então coexistir numa realidade única ? Afinal o que defende a realidade ? Por que se define a realidade ? Eu posso iludir-me contudo não posso “auto alucinar-me “ … porque tais fatore estão ligados à consciência … Posso saber se me estou a iludir ? Posso percecionar que estou a alucinar ? Posso escapar á ilusão e retomar ao tempo consciente no decurso de uma alucinação? O que somos nós ? Será que somos parte de um todo ou o todo distribuído em partes … somos nós que contruímos uma realidade ou é a realidade que nos constrói a nós ? O que somos ? E se não existisse uma realidade ? O que seria-mos ? O que seria a realidade ? Pensar em pensar…
  • 65. 65 DeClara nº 38 dezembro 2020 Português 12º ano: PENSAR EM PENSAR Muitas questões e perguntas surgem de presenças em pensamento da transformação da realidade com a procura do destino e a necessidade de possuir certezas e segurança . Onde encontramos respostas e descobrimos perguntas ? E o pensamento quando pensamos, teremos a noção plena de que o fazemos ou será algo inato ao próprio pensamento? O que é um pensamento? O que é uma reflexão? EXISTIRÁ NA REALIDADE ALGO CERTO E LIVRE DE PERCEÇÕES, ILUSÕES OU ATÉ MESMO ALUCINAÇÕES ?
  • 66. 66 DeClara nº 38 dezembro 2020 Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
  • 67. 67 DeClara nº 38 dezembro 2020 Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
  • 68. 68 DeClara nº 38 dezembro 2020 Inês Leitão Psicologia 12ºB Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
  • 69. 69 DeClara nº 38 dezembro 2020 Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
  • 70. 70 DeClara nº 38 dezembro 2020 Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
  • 71. 71 DeClara nº 38 dezembro 2020 Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
  • 72. 72 DeClara nº 38 dezembro 2020 Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
  • 73. 73 DeClara nº 38 dezembro 2020 Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
  • 74. 74 DeClara nº 38 dezembro 2020 Professora de Psicologia B Das turmas 12ºB e 12ºG Isabel Moura Silva Psicologia B 12ºano: Dia Mundial dos Direitos Humanos
  • 75. 75 DeClara nº 38 dezembro 2020 Química 12º C Os metais ProfessoraIsabelPinto
  • 76. 76 DeClara nº 38 dezembro 2020 Química 12º C Os metais ProfessoraIsabelPinto
  • 77. 77 DeClara nº 38 dezembro 2020 Química 12º C Os metais ProfessoraIsabelPinto
  • 78. 78 DeClara nº 38 dezembro 2020 Química 12º C: BOAS FESTAS ProfessoraIsabelPinto
  • 79. 79 DeClara nº 38 dezembro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): SIMBOLOGIA DO NASCIMENTO DE JESUS A Natividade: Grão Vasco (Vasco Fernandes) Nascimento de Jesus A era cristã em vigor foi fixada, no séc. VI, pelo monge xiita Dionísio o pequeno (Dionysius Exiguus – 550) com um pequeno erro de cálculo de 6/7 anos . De facto, Herodes, o Grande, morreu em Jericó no ano 750 da fundação de Roma a que corresponde o ano 4 a.C. .Tendo Jesus nascido 2/3 anos antes da morte de Herodes, significa que nasceu entre o ano 6/7 a.C.
  • 80. 80 DeClara nº 38 dezembro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): Celebração do Natal No séc. II, o gnóstico egípcio Basílides introduziu a celebração da epifania (manifestação da divindade) em que era celebrado o batismo de Jesus. O dia escolhido para a prática festiva foi o 6 de janeiro em virtude de, nessa data, serem celebradas diversas festas pagãs em honra de várias divindades (ex., Adónis, Osíris e Dionísio). No início do séc. IV começou a comemorar-se o nascimento de Jesus, na noite de 5 para 6 de janeiro, conservando-se este último dia para a celebração do batismo. Note-se que na Alexandria (Egipto) os pagãos celebravam o dia natalício do deus Éon (deus do tempo e da eternidade) na noite de 5 para 6 de janeiro. Entre os anos 325 e 354 celebrou-se, pela primeira vez, em Roma o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro. A primeira menção regista-se em 336 na 1ª edição da Cronografia de Philocalus. Para a comemoração, nessa data, terá contribuído o facto dos romanos celebrarem em 25 de dezembro a Festa do Sol invictus (solstício de inverno – em que o dia começa a aumentar e a noite a diminuir)/. Para essa alteração, deverá ter contribuído a afinidade que o imperador Constantino nutria pelo culto do sol e pelo cristianismo. Neste sentido, note-se que o descanso dominical, oficializado por Constantino no ano 321, era conhecido como “Dia do Sol”. Na Liturgia Romana, a epifania é celebrada como a visita dos Magos em 6 de janeiro e o batismo no domingo seguinte. No rito Oriental, a epifania celebrava tanto o batismo como o nascimento de Jesus. Após a natividade ter passado a ser comemorada em 25 de dezembro, o dia 6 de janeiro conservou-se para o batismo de Jesus considerando-o como a Epifania – manifestação da divindade do Senhor.
  • 81. 81 DeClara nº 38 dezembro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): Presépio A palavra presépio vem do latim praesepium que significa manjedoura . A manjedoura é o local onde os animais encontram o alimento. Jesus, na manjedoura (espécie de altar), é visto como o alimento que dá ao homem a vida verdadeira. Assim, a manjedoura é a mesa divina para a qual é convidado o homem a fim de receber o pão de Deus . No Natal de 1223, S. Francisco de Assis recriou, numa gruta da floresta de Greccio (Itália) , a cena da Natividade com as figuras de S. José, Nossa Senhora e o menino Jesus, rodeado de animais vivos. Com o passar dos séculos tornou-se uma tradição cada vez mais forte. Em Portugal, os presépios tiveram origem no séc. XV através do rei D. João II que solicitou a Lorenzo de Médicis (Florença - Itália) que enviasse para o reino português um escultor a fim de criar presépios. Os evangelhos não falam em animais presentes no nascimento de Jesus. A tradição, reportando-se ao profeta Isaías (Is 1,3 - O boi conhece o seu dono e o jumento o estábulo do seu senhor) inseriu o boi e o jumento no presépio. Estrela A estrela de Belém simboliza Cristo enquanto a luz do mundo (Jo. 8, 12). A estrela de Belém/Magos é suscetível de ser identificada com 3 situações, a saber: Cometa Halley que foi visível entre 12/11 a.C.; Tríplice conjugação de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes, ocorrida em 7 a.C. e registada nos observatórios da Babilónia e do Egito; Uma nova ou supernova visível em 5/4 a.C. e assinalada nos observatórios astronómicos chineses. Segundo o bispo de Lamego, D. António Couto, a estrela dos Magos só foi vista por eles, alumiando os seus corações até ao local do nascimento de Jesus.
  • 82. 82 DeClara nº 38 dezembro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): Sala de Hóspedes / Gruta O nascimento de Jesus terá acontecido num estábulo, anexo à sala de hóspedes superlotada de uma casa de Belém, pertença da família de José. A sala de hóspedes, segundo descobertas arqueológicas, era um local térreo, contínuo à casa, que apresentava um banco rochoso a toda a volta para facilitar o descanso das pessoas, dando passagem para um estábulo onde eram guardados os animais . S. Lucas ao mencionar que Maria colocou o menino numa manjedoura, tornou verosímil a suscetibilidade de se inferir que o local da natividade seria um estábulo. Bento XVI menciona que Jesus terá nascido numa gruta utilizada como estábulo. Neste sentido, refere que desde sempre, em redor de Jerusalém, se usavam as grutas como estábulos. Acresce que, quer Justino (165) quer Orígenes (254) referem que o lugar do nascimento de Jesus era uma gruta na Palestina. Magos De acordo com o evangelho de S. Mateus (Mt 2, 1) uns magos foram guiados por uma estrela para adorarem o menino. Nem o nome nem o número é referido no evangelho. Descreve-se as oferendas (ouro, incenso e mirra) e daí que se infira que sejam três. Sendo três representam os três continentes, então conhecidos (África, Ásia e Europa), e as três idades da humanidade (adolescência, adulta e velhice). Dos vários significados possíveis da palavra mago, o mais verosímil é membro da casta sacerdotal persa . A Tradição da Igreja leu a narrativa dos magos à luz do Salmo 72 e Isaías 60. Assim, os sábios vindos do Oriente tornam-se reis (Sl. 72,10) e com eles entram os camelos e os dromedários no presépio (Is. 60,6). Os sábios do Oriente constituem, segundo Bento XVI, o encaminhamento da humanidade para Cristo. Os magos ensinam que se pode partir de muito longe para chegar a Cristo .
  • 83. 83 DeClara nº 38 dezembro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): Educação Moral e Religiosa Católica AE Clara de Resende (Porto) Natal 2020 Presentes Ouro simboliza realeza; Incenso significa divindade (Filho de Deus); Mirra designa morte e sepultamento (mistério da Paixão) . No evangelho de S. João (Jo. 19, 39) a mirra aparece depois da morte de Jesus, trazida por Nicodemos, para ungir o corpo de Cristo. Pastores Os pastores representam os pobres de Israel, os pobres em geral – os destinatários privilegiados do amor de Deus. Jesus nasceu entre os pastores, Ele é o grande pastor dos homens . Boas festas e um Santo Natal! São os votos do professor de Educação Moral e Religiosa Católica Pedro Fernandes
  • 84. 84 DeClara nº 38 dezembro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
  • 85. 85 DeClara nº 38 dezembro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
  • 86. 86 DeClara nº 38 dezembro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.):
  • 87. 87 DeClara nº 38 dezembro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): Pedro Fernandes
  • 88. 88 DeClara nº 38 dezembro 2020 Projetos: Make-A-Wish… Este ano aceitamos o desafio da Make-A-Wish e participamos no Concurso de Decoração de Natal Quantos desejos cabem numa estrela? Para tal, tentamos envolver a comunidade escolar (particularmente o Ensino Básico, com a ajuda preciosa dos professores titulares de turma e dos diretores de turma) com a realização de desejos “a crianças e jovens, dos 3 aos 17 anos, em todo o território nacional, com doenças graves, progressivas, degenerativas ou malignas, proporcionando-lhes um momento de força, alegria e esperança”. Os alunos do 1º, 2º e 3º ciclos participaram através da aquisição de estrelas, a 1€ cada, para serem decoradas. Conseguimos vender 500 estrelas. Das muitas estrelas que recebemos, escolhemos 3 (uma de cada ciclo) para representar o nosso Agrupamento no concurso, duma forma que consideramos muito digna. A votação para se apurar a escola vencedora decorre, e no dia 15 de dezembro saberemos se o nosso Agrupamento está entre os vencedores. Mas mesmo que não esteja, ficamos felizes por termos podido ajudar a realizar os desejos de uma criança ou jovem. A Equipa de Cidadania e Projetos Alexandra Soares; Isabel Pinto; Manuela Conrado Pedro Fernandes Make-A-Wish
  • 89. 89 DeClara nº 38 dezembro 2020 Projetos: Make-A-Wish Impacto da Atividade de Natal | Make-A-Wish Vai À Escola No Agrupamento de Escolas Clara de Resende conseguimos vender 500 estrelas logo serão entregues 500 euros à Make a wish. Muito obrigada a Todos pela vossa colaboração! As Escolas realizam desejos, transformam vidas! A coordenadora de Projetos: Isabel Pinto Este é o resultado da Campanha de Natal 2020 do Programa Make-A-Wish Vai À Escola! A solidariedade e criatividade das Estrelas de Natal vai ajudar a realizar 7 desejos durante 2021! Com a divulgação e sensibilização deste projeto, foram enviadas 2 candidaturas a um desejo vindas diretamente de Escolas!
  • 90. 90 DeClara nº 38 dezembro 2020 “NESTE NATAL, OS ENFEITES ESTÃO POR TUA CONTA” Atividade Eco-Escolas:“NESTE NATAL, OS ENFEITES ESTÃO POR TUA CONTA” O desafio de participar no Concurso Eco-Escolas “Neste Natal, os enfeites estão por tua conta”, foi lançado aos alunos, tendo a proposta sido bem acolhida por alunos/professores de diversas turmas e níveis de ensino. Assim, participaram neste desafio alunos do 2.º ciclo (5.º e 6.º anos de escolaridade), alunos do 3.º ciclo (uma turma de 8.º ano) e alunos da Educação Inclusiva. Os trabalhos foram desenvolvidos no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento (no 2.º e 3.º ciclos) nas turmas 5.º A, 6.º A, 6.º B e 8.º F, e com alunos da Educação Inclusiva, sob orientação das professoras Laurentina Ferreira, Maria Conceição Seramota e Vânia Barbosa, respetivamente. A primeira tarefa consistiu na recolha de embalagens da Compal, o que aconteceu ao longo de várias semanas. Seguidamente, foram escolhidos os enfeites a elaborar e nalguns casos foram elaborados moldes dos mesmos. As turmas do 2º ciclo construíram o enfeite em casa, podendo as famílias participar também. Os trabalhos foram elaborados com as embalagens da marca Compal recolhidas, e outros materiais de adorno dos enfeites, como purpurinas, tintas, entre outros. De salientar que os alunos foram muito criativos e elaboraram trabalhos/enfeites muito diversificados, como casinhas, estrelas, coroas, sinos, presépios, árvores de Natal, entre outros. Posteriormente, os enfeites foram terminados e colocados numa árvore de Natal já existente na Escola, e foram colocados alguns trabalhos na Biblioteca escolar, no painel da entrada da Escola e ainda junto do PBX, de forma a alegrar esta época festiva na Escola. Foi uma atividade muito interessante para todos os envolvidos, que, de uma forma lúdica e muito criativa, puderam aprender um pouco mais sobre a importância da reciclagem e da proteção do ambiente, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente e redução da pegada ecológica!
  • 91. 91 DeClara nº 38 dezembro 2020 Atividade Eco-Escolas:“NESTE NATAL, OS ENFEITES ESTÃO POR TUA CONTA” A Coordenadora do Programa EcoEscolas Cristina Pereira ÁRVORE DE NATAL COM OS TRABALHOS DOS ALUNOS Muitos parabéns a todos os alunos pelos excelentes trabalhos realizados! Muito obrigada aos Professores que prontamente aderiram a este desafio e orientaram os alunos na elaboração dos trabalhos!
  • 92. 92 DeClara nº 38 dezembro 2020 Atividade Eco-Escolas:“NESTE NATAL, OS ENFEITES ESTÃO POR TUA CONTA” Pormenor de alguns trabalhos realizados
  • 93. 93 DeClara nº 38 dezembro 2020 Atividade Eco-Escolas:“NESTE NATAL, OS ENFEITES ESTÃO POR TUA CONTA” Etapas de elaboração dos enfeites, realizados pelos alunos da Educação Inclusiva A Coordenadora do Programa EcoEscolas Cristina Pereira Muitos parabéns a todos os alunos pelos excelentes trabalhos realizados!
  • 94. 94 DeClara nº 38 dezembro 2020 Isabel Pereira O Jornal da Escola Clara de Resende, DeClara, é um projeto de promoção da leitura, de caráter mensal e pretende colocar toda a comunidade escolar a ler, de forma formativa, informativa e recreativa. Dar conhecer tudo o que se faz na escola, presencial ou digitalmente, e dar voz a todos aqueles que querem partilhar algo com a comunidade educativa… Pretende constituir-se como um instrumento de educação para a cidadania, de promoção do espírito crítico e de integração dos diferentes saberes, com recurso às diferentes tecnologias da informação e comunicação, a um nível transversal. Este projeto dirige-se e envolve alunos do 1.º ao 12.º ano, professores, funcionários, pais/encarregados de educação e Comunidade educativa em geral. É gratuito, enviado digitalmente por email para toda a comunidade escolar e fica disponível no blogue das Bibliotecas do Agrupamento Clara de Resende. As notícias para publicação podem ser enviadas para o email: isabelpereira@clararesende.pt Com a vossa colaboração e participação, o Jornal será "mais nosso" e sairá muito mais enriquecido! O nosso Jornal fica disponível para leitura em: http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.pt/ Renovação de Convite para participar no DeClara Biblioteca Escolar: (re) Convite para participar no Jornal da Escola Votos de um feliz Natal e Excelente 2021
  • 95. 95 DeClara nº 38 dezembro 2020 Biblioteca Escolar: Clube de Xadrez Clube de Xadrez Professor Coordenador do Clube de Xadrez: Américo Neto Inscrições na Biblioteca Escolar
  • 96. 96 DeClara nº 38 dezembro 2020 Biblioteca Escolar: Página Cultural Miguel Ângelo (1475-1564) "Em cada bloco de mármore vejo uma estátua; vejo-a tão claramente como se estivesse na minha frente, moldada e perfeita na pose e no efeito. Tenho apenas de desbastar as paredes brutas que aprisionam a adorável aparição para revelá-la a outros olhos como os meus já a veem." “Maria com o menino Jesus”, Miguel Ângelo Professora Fátima Noronha Peres Miranda, Grupo 300 A Neve A neve pôs uma toalha calada sobre tudo. Não se sente senão o que se passa dentro de casa. Embrulho-me num cobertor e não penso sequer em pensar. Sinto um gozo de animal e vagamente penso, E adormeço sem menos utilidade que todas as ações do mundo. Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
  • 97. 97 Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura e Escrita dezembro 2020 DeClara nº 38 dezembro 2020
  • 98. 98 Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura e Escrita dezembro 2020 DeClara nº 38 dezembro 2020
  • 99. 99 DeClara nº 38 dezembro 2020 2º ciclo 3º ciclo Ensino Secundário Obras selecionadas para a Fase interna – Fase de Escola Datas de Realização das provas: 13 janeiro 2021 • 8:10_2º ciclo • 9:10_3º ciclo 14 janeiro 2021 • 14:20_Ensino Secundário Local: Auditório da Escola Básica e Secundária Clara de Resende / Biblioteca Escola. Biblioteca Escolar: Concurso Nacional de Leitura
  • 100. 100 Desafio de matemática mês de dezembro Professor Artur Neri Biblioteca Escolar Resposta ao desafio de matemática do mês de novembro: DeClara nº 38 dezembro 2020 Professor Artur Neri A Irene, a Olga, a Cátia e a Helena vivem na mesma casa: duas delas vivem no primeiro andar, as outras três vivem no segundo andar. A Olga vive num andar diferente do andar da Cátia e da Helena. A Ana vive num andar diferente do andar da Irene e da Cátia. Quem é que vive no primeiro andar? Resposta: A Ana e a Olga No lado esquerdo da Rua Principal as casas estão numeradas com os números ímpares 1, 3, 5, …, 19. No lado direito da rua, estão numeradas com os números par 2, 4, …, 14. Quantas casas tem a Rua Principal. In desafios de Matemática In desafios de Matemática
  • 101. As secas do mês Especial de Natal Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! 101 Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD Informação inútil As primeiras Árvores de Natal artificiais foram desenvolvidas por alemães, no século XIX, e eram feitas com penas de ganso. Atualmente, a maioria é feita de PVC, mas também podem ser de alumínio ou de fibra ótica Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD DeClara nº 38 dezembro 2020 Biblioteca Escolar: Sugestões do mês dezembro 2020 Qual é o fenómeno meteorológico mais natalício? - A rabanada de vento! Debaixo de uma árvore de Natal, vira-se um cão para outro: - Finalmente, há luz na nossa casa de banho! A professora pergunta ao aluno o que quer ser quando for grande, ao que o aluno responde: - Pai Natal. - Pai Natal?! Porquê? - Ora, porque assim só trabalhava uma vez por ano!
  • 102. 102 Biblioteca Escolar: Sugestão de Leitura dezembro Francisco Manta Rodrigues, 11.º D DeClara nº 38 dezembro 2020 «O Natal de Poirot», de Agatha Christie Na véspera de Natal, a reunião da família Lee é interrompida pelo ensurdecedor barulho de mobília a partir-se, seguido por um grito de agonia. É nestas condições que, no andar de cima da casa, é encontrado o velho tirano e controlador Simeon Lee, degolado, envolto numa enorme poça de sangue. O detetive Hercule Poirot é chamado ao local para investigar, mas, quando chega ao local, apercebe-se de que o clima não era de luto. A verdade é que a personalidade tirânica do velho levava a que ele fosse odiado por toda a gente que se encontrava naquela casa. Cabe ao genial detetive, juntamente com as suas «celulazinhas cinzentas» e com os seus infalíveis e peculiares métodos, descobrir aquele que passou das palavras para os atos.
  • 103. 103 DeClara nº 38 dezembro 2020 Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura Lenda da Vela de Natal Queres ouvir uma lenda de Natal antiga? Pois bem, vou contar-ta por palavras minhas. Ora escuta. Morava num casebre um certo sapateiro; era no cruzamento de dois caminhos, não longe de uma aldeia pobre e triste. Nesse tempo, as pessoas ainda usavam velas e candeeiros a petróleo para se alumiarem, e lenha para se aquecerem e cozinharem. Apesar de pobre, o sapateiro era homem bom e amigo de auxiliar quem precisasse. Por isso gostava de ajudar os viajantes que por ali passavam quando já era escuro, deixando todas as noites, na janela da sua casita, uma vela acesa, de modo a guiá-los. E, mesmo doente e às vezes com fome, o pobre homem nunca deixou de acender a vela, ajudando assim as pessoas a não se perderem. Até que o rei e os homens mais poderosos do país entraram em guerra com os do país vizinho. E, com isto, todos os jovens da aldeia tiveram de partir, para combater no exército do seu rei, deixando a aldeia ainda mais triste e desgraçada. Passaram meses, senão anos, e os habitantes do país, como acontece sempre que há guerras, viviam com privações e dificuldades cada vez maiores. Mães e pais, mulheres e noivas sofriam com a ausência dos seus filhos, maridos ou noivos. E não foram poucas as famílias que perderam os seus jovens na guerra.
  • 104. 104 DeClara nº 38 dezembro 2020 Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura Vendo a persistência do pobre sapateiro, que mesmo naqueles tempos duros e difíceis continuava a viver a sua vida com esperança e um coração bondoso, os habitantes da aldeia resolveram imitá-lo e, certa noite, precisamente na véspera de Natal, todos acenderam uma vela nas janelas das suas casas, iluminando assim toda a povoação. Como que por encanto, pela meia-noite os sinos da igreja começaram a soar ininterruptamente, anunciando a boa nova: a guerra terminara e os jovens regressavam enfim a casa! Mulheres e homens puseram-se a gritar: “É milagre! O milagre das velas!”. E é por isso, reza a lenda, que a partir desse dia, acender uma vela na véspera de Natal se tornou tradição em muitos povos da Terra. 04/12/2020 Texto inédito do escritor João Pedro Mésseder
  • 105. 105 DeClara nº 38 dezembro 2020 Biblioteca Escolar: Sugestão Poemas A fava espero que me calhe aquela fava que é costume meter no bolo-rei: quer dizer que o comi, que o partilhei no natal com quem mais o partilhava numa ordem das coisas cuja lei de afectos e memória em nós se grava nalgum lugar da alma e que destrava tanta coisa sumida que, bem sei, pela sua presença cristaliza saudade e alegria em sons e brilhos, sabores, cores, luzes, estribilhos... e até por quem nos falta então se irisa na mais pobre semente a intensa dança de tempo adulto e tempo de criança Vasco Graça Moura, in 'O Retrato de Francisca Matroco e Outros Poemas' Prelúdio de Natal Tudo principiava pela cúmplice neblina que vinha perfumada de lenha e tangerinas Só depois se rasgava a primeira cortina E dispersa e dourada no palco das vitrinas a festa começava entre odor a resina e gosto a noz-moscada e vozes femininas A cidade ficava sob a luz vespertina pelas montras cercada de paisagens alpinas. Sugestão do Professor Paulo Freitas David Mourão-Ferreira, in 'Antologia Poética' Poemas do mês de Natal
  • 106. 106 Biblioteca Escolar: Plantas Invasoras Professor: Artur Neri DeClara nº 38 dezembro 2020 A espécie invasora do mês dezembro Chorão-da-praia Carpobrotus edulis Planta rastejante, de folhas carnudas e flores grandes e amarelas ou cor-de- rosa. Originária da área com clima Mediterrânico da Africa do Sul. Invade principalmente dunas costeiras, cabos e áreas adjacentes a taludes onde foi plantada. O vigoroso crescimento vegetativo leva à formação de tapetes contínuos e extensos, que impedem o desenvolvimento da vegetação natural. Os frutos são comidos por pequenos mamíferos que dispersam as sementes. In: www.uc.pt/invasoras
  • 107. 107 DeClara, nº 38 dezembro 2020 Inverno chega este ano a 21 de dezembro Solstício de inverno é um fenómeno astronómico que acontece todos os anos ao dia 21 ou 22 de dezembro, ou seja, no dia em que começa o inverno. Este ano, o solstício de inverno ocorrerá no dia 21 de dezembro de 2020. Esta data marca o início do inverno em Portugal e em todo o hemisfério norte, e do verão no hemisfério sul. É o dia mais curto do ano e, consequentemente, que tem a noite mais longa. A partir desta data, a duração do dia começa a crescer. Por isso, na antiguidade, o solstício de inverno simbolizava a vitória da luz sobre a escuridão. O solstício de inverno ocorre quando o Sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do Equador. Os solstícios ocorrem duas vezes ao ano - no dia 20 ou 21 de junho acontece o solstício de verão, e no dia 21 ou 22 de dezembro ocorre o solstício de inverno. O solstício que marca o princípio do inverno em Portugal corresponde à data em que o Sol se encontra mais a sul. A palavra solstício vem do latim solstitius, que é a junção de sol e sistere, cuja palavra significa "que não se move". Assim, o significado de solstício é "ponto em que o Sol não se move" Biblioteca Escolar: Literacia Geográfica…