[1] O documento discute a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a como uma doença pulmonar comum, progressiva e tratável, caracterizada por limitação persistente ao fluxo aéreo. [2] A classificação da gravidade da DPOC é baseada na espirometria e no risco de exacerbações. [3] O tratamento inclui medidas não farmacológicas como cessação do tabagismo e vacinação, além de medicamentos como broncodilatadores e corticoides inalatóri
5. Definição de Asma
Distúrbio inflamatório crônico das vias aéreas
Várias células e elementos celulares
desempenham um papel.
A inflamação crônica está associada a uma
hiperresponsividade das vias aéreas que
resulta em episódios recorrentes de chiado,
dispneia, aperto no peito e tosse.
Limitação ao fluxo aéreo difusa, variável e
frequentemente reversível.
20. Avaliação de Sintomas - Medical
Research Council Questionnaire
mMRC
Tenho falta de ar apenas com exercício intenso - 0
Tenho falta de ar acelerando o passo no plano ou
subindo uma ladeira – 1
Ando mais devagar que pessoas da minha idade
devido a falta de ar ou tenho que parar para
respirar quando ando no meu passo – 2
Paro para respirar quando ando 100 metros ou
após poucos minutos, no plano – 3
Tenho falta de ar demais para sair de casa ou
quando vou me vestir - 4
21. (C)
(D)
>2
(B)
1
3
2
(A)
1
0
mMRC 0-1
CAT < 10
mMRC > 2
CAT > 10
Sintomas
(escores mMRC ou CAT))
História de exacerbação
4
Risco
Classificação GOLD da limitação ao fluxo aereo
Risco
Avaliação combinada da DPOC
24. 4
3
(C)
(D)
2
(A)
(B)
>2
1
0
1
mMRC 0-1
CAT < 10
mMRC > 2
CAT > 10
Sintomas
(escores mMRC ou CAT
História de exacerbação
Use a avaliação combinada
Risco
Classificação GOLD da limitação ao fluxo aéreo
Risco
Avaliação combinada da DPOC
O paciente está agora em
uma de quatro categorias:
A: Menos sintomas,
baixo risco
B: Mais sintomas,
baixo risco
C: Menos sintomas,
alto risco
D: Mais sintomas,
alto risco
31. Tabagismo - Para Estudo
Ajudando seu paciente a deixar de fumar
www.inca.gov.br
32. Para parar de fumar
• Após 2 minutos a pressão arterial e a pulsação voltam
ao normal.
• Após 3 semanas a respiração se torna mais fácil e a
circulação melhora.
• Após 1 ano o risco de morte por infarto do miocárdio se
reduz à metade.
• Após 5 a 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao
das pessoas que nunca fumaram.
• Após 20 anos o risco de contrair câncer de pulmão será
igual ao das pessoas que nunca fumaram.
33. Para parar de fumar
• Adesivos de nicotina – 21, 14 e 7 mg)
• Bupropiona: 1 comprimido de 150 mg pela manhã por 3
dias, 1 comprimido de 150 mg pela manhã e outro
comprimido de 150 mg, 8 horas após, a partir do 4º dia
até completar 12 semanas (parar de fumar no oitavo dia)
• Nortriptilina: 1 comprimido de 25 mg, aumentar a cada 2
dias até atingir 50 a 100 mg, parar de fumar na quarta
semana.
36. Conduta no DPOC: Terapia Farmacológica
(Medicações em cada caixa estão não necessariamente
em ordem de preferência)
Patiente
Primeira escolha
Escolha alternativa
A
BETA2-curta
ou
ACN-curta
BETA2-longa
ou
ACN-longa
ou
BETA2–curta + ACN-curta
B
BETA2-longa
ou
ACN-longa
C
CI + BETA2-longa
ou
ACN-longa
D
CI + BETA2-longa
e/ou
ACN-longa
BETA2-longa
e
ACN-longa
Outros tratamentos
possíveis
Teofinina
BETA2-curta
e/ou
ACN–curta
Teofilina
BETA2-longa
+
ACN-longa
BETA2-longa
e/ou
ACN-longa
Teofinina
CI + BETA2-longa + ACN-longa ou
BETA2-longa + ACN-longa
BETA 2 - longa
e/ou
ACN - longa
Teofilina
39. Conduta nas Exacerbações: Avaliações
Medidas de gases arteriais (no hospital): PaO2 < 60 mmHg com
ou sem PaCO2 > 50 mmHg em ar ambiente indicam insuficiência
respiratória.
Radiografia de tórax: útil para excluir outros diagnósticos.
ECG: auxilia no diagnóstico de problemas cardíacos
coexistentes.
Hemograma: identifica policitemia, anemia ou sangramento.
Escarro purulento: indicação de iniciar antibioticoterapia
empírica.
Testes bioquímicos: detectam distúrbios eletrolíticos, diabetes e
desnutrição.
Espirometria: não recomendadadada durante uma exacerbação.
42. Exacerbações: Opções Terapêuticas
Ventilação não invasiva (VNI) para pacientes
hospitalizados por exacerbações de DPOC:
Melhora a acidose respiratória, diminui a frequência
respiratória, a intensidade da dispneia,
complicações e duração da hospitalização.
Diminui a mortalidade e a necessidade de
intubação.