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• Fim da pax romana;
• Morte do imperador Marco Aurélio em 180;
• Enfraquecimento do poder central;
• Aumento da corrupção;
• Anarquia militar - os imperadores são aclamados pelos exércitos e
sucedem-se a um ritmo rápido;
• Instabilidade política e estado de guerra permanente (os bárbaros);
• Decadência da agricultura;
• Crise monetária;
• Regresso a uma economia primitiva.
• As reformas de Diocleciano:
• reorganização do exército,
• reorganização do sistema monetário,
• reorganização do sistema de impostos.
• A divisão do Império em 4 partes (tetrarquia do império): na prática
continua com o poder absoluto e governa a partir de Nicomédia
(“Augustos” - direção do império), mas partilha-o com Maximiano
(Milão - defesa do Ocidente, “Augustos”); Galero e Constâncio Cloro,
dois “Césares” encarregues da defesa da fronteira do Danúbio e
Gália.
• A reunificação do Império com Constantino (inícios do séc. IV). A
capital muda para Bizâncio (mais tarde chamada Constantinopla).
• Teodósio (finais do séc. IV) divide o império pelos seus dois filhos:
• Império Romano do Oriente para Arcádio (sede em
Constantinopla, sobrevive até ao séc. XV).
• Império Romano do Ocidente para Honório (sede ora em Roma
ora em Ravena. Tomado pelos bárbaros em 476).
• Os povos germanos, a que os romanos chamavam de bárbaros por
não possuírem a civilização romana, viviam para lá dos limites do
império.
• Viviam da criação do gado e da agricultura, que era feita
coletivamente;
• Possuíam um artesanato e um comércio rudimentares, embora
fossem ágeis na metalurgia e na ourivesaria,
• Desconheciam a vida urbana e politicamente eram independentes
uns dos outros.
• Entraram nas fronteiras do império, engrossando as fileiras do
exército (como mercenários).
• O avanço dos Hunos, vindos da Ásia em 375, faz deslocar os povos
ameaçados em direção ao Oeste.
• Comandados por Átila, investem em 434 contra as fronteiras do
Oriente e em 451 saqueiam todo o norte da Gália. No ano seguinte
avançam sobre a Itália, tomando e pilhando todas as cidades da
baixa Planície do Pó.
• Com a morte do seu rei, os Hunos abandonam as zonas
conquistadas e acabam por se dispersar.
• É este avanço dos Hunos que provoca a primeira vaga das invasões
germânicas.
• 1ª Vaga de Invasões:
• Os Visigodos avançam até Roma e continuam a sua marcha pelo
Sul da França (Gália) até à Península Ibérica, fixando capital em
Toledo.
• Os Visigodos convertem-se ao Cristianismo e fundam um reino
que irá manter-se até à invasão dos Árabes.
• Os Suevos e os Vândalos atravessam a Gália e fixam-se também
na Península Ibérica. Os primeiros no nosso actual Minho,
fundando a sua capital em Bracara Augusta. Este reino é depois
assimilado pelo dos Visigodos.
• Os Vândalos vão para o Norte de África. Os Ostrogodos atacam
primeiramente Constantinopla. Daqui são repelidos pelo
Imperador bizantino Zenão e vão conquistar a Itália sob o
comando do rei Teodorico. Saqueiam Roma, depõe o último
imperador, Rómulo Augusto e, em 476 fixam a capital em Ravena,
cidade mais a norte de Itália e que é mais tarde reconquistada
pelo Império Bizantino.
• Os Suevos e os Vândalos atravessam a Gália e fixam-se também
na Península Ibérica. Os primeiros no nosso actual Minho,
fundando a sua capital em Bracara Augusta. Este reino é depois
assimilado pelo dos Visigodos.
• Os Vândalos vão para o Norte de África. Os Ostrogodos atacam
primeiramente Constantinopla. Daqui são repelidos pelo
Imperador bizantino Zenão e vão conquistar a Itália sob o
comando do rei Teodorico. Saqueiam Roma, depõe o último
imperador, Rómulo Augusto e, em 476 fixam a capital em Ravena,
cidade mais a norte de Itália e que é mais tarde reconquistada
pelo Império Bizantino.
• 2ª Vaga de Invasões:
• Esta segunda invasão inicia-se muito
antes da data que marca a chegada
de Clóvis, rei dos Francos. Estes
povos já há muito tempo se
começaram a infiltrar nas fronteiras
romanas. Oriundos de colonos
militares da Gália, do Império
Romano ou de soldados do mesmo
exército, vão-se aproximando das
terras abandonadas pelas defesas
romanas.
• Clóvis, que se converte
ao Cristianismo, em 481
conquistou e reuniu todas
as províncias da Gália do
Norte.
• 3ª Vaga de Invasões:
• Dá-se o mesmo fenómeno que tinha originado a invasão dos
Visigodos.
• Os Ávaros, povo que vinha também do Oriente (da mesma origem
dos Hunos - povos de raça amarela ou turcos, como eram
chamados) obrigam os Lombardos a fugir da Panónia (Hungria) e
a fixarem-se no Norte da Itália. Aí organizam uma região ainda
hoje conhecida por Lombardia.
• Os Anglos e os Saxões, povos do Norte, deslocam-se invadindo a
Grã-Bretanha, onde irão fundar o reino de Inglaterra.
• 3ª Vaga de Invasões:
• Dá-se o mesmo fenómeno que tinha originado a invasão dos
Visigodos.
• Os Ávaros, povo que vinha também do Oriente (da mesma origem
dos Hunos - povos de raça amarela ou turcos, como eram
chamados) obrigam os Lombardos a fugir da Panónia (Hungria) e
a fixarem-se no Norte da Itália. Aí organizam uma região ainda
hoje conhecida por Lombardia.
• Os Anglos e os Saxões, povos do Norte, deslocam-se invadindo a
Grã-Bretanha, onde irão fundar o reino de Inglaterra.
• O caos político favoreceu a anarquia e a injustiça;
• A autoridade do imperador é substituída pelo poder dos mais fortes:
desaparece a instituição do imperador, substituído pelos pequenos
reis e chefes bárbaros;
• Desorganização da vida económica e retrocesso do comércio;
• Aparecimento de fomes e epidemias;
• Diminuição da população;
• Retrocesso das cidades;
• Ruralização da economia;
• Esmorecimento da vida cultural;
• Ascensão do poder da Igreja, o único reduto de segurança das
populações.
• Chega ao fim a era clássica e inicia-se a Idade
Média.
• Em resultado das invasões bárbaras, a Europa fragmenta-se em
pequenos reinos.
• No inicio do séc. IX existiam já vários territórios chefiados por reis,
pertencentes a famílias nobres e que se tinham destacado na
guerra.
• Entre o séc. IX e o séc. XIII estes reinos foram sendo
sucessivamente alargados em área e em importância:
– Castela
– Portugal
– Inglaterra
– França…
• Nos finais do séc. V, a grande
força política europeia eram os
francos.
• Com Clóvis, em 497,
converteram-se ao cristianismo e
foram desenvolvendo um
sistema político que conduziria à
dinastia Carolíngia da qual
Carlos Magno foi o maior
representante.
• Grande expansão territorial: domina os saxões, os ávaros e os
lombardos; trava os muçulmanos e sustém os bizantinos.
• Torna-se o grande defensor do Cristianismo.
• É coroado imperador em 800 e personificou a reconstituição do
império romano (Acontecimento, p.127).
• Preparou as estruturas feudais, ao reorganizar a administração do
seu império:
– Divisão do território em condados (dirigidos por homens da sua
confiança – os contes e os duques).
– Os territórios fronteiriços – marcas – foram entregues a nobres
com ampla autonomia (marqueses).
• A todos foi exigido um juramento de fidelidade.
• Empenhado em fazer renascer as artes e a cultura, Carlos Magno
cria uma academia onde lecionam os grandes eruditos da época
(Paulo Diácono ou Pedro de Pisa).
• Fomenta o gosto pelos autores clássicos e funda uma extensa
Biblioteca.
• Cria uma rede escolar, que funcionava principalmente em mosteiros
e abadias, onde funcionava a scriptoria (oficina de escrita e
ilustração), o que transforma os monges em verdadeiros guardiães
do saber. São estes quem domina a arte da escrita e desenvolve
verdadeiros estilos regionais de caligrafia.
• Em troca dos apoios recebidos, os reis carolíngios recompensavam
os seus nobres com doações a que chamavam benefícios.
• A acumulação de benefícios levou ao surgir de um número restrito
de nobres que acumulavam poderes administrativos, judiciais e
militares, o que conduz ao enfraquecimento do poder central.
• Para os reis francos, o poder era pessoal, pelo que era transmitido
ao filho primogénito.
• O filho de Carlos Magno, Luís o Pio, divide o território pelos seus
três herdeiros na Partilha de Verdun (843): reino franco para Carlos;
a faixa central para Lotário e a parte Leste para Luís. Daqui
nasceriam três reinos distintos: França, Itália e Alemanha.
• Em troca dos apoios recebidos, os reis carolíngios recompensavam
os seus nobres com doações a que chamavam benefícios.
• A acumulação de benefícios levou ao surgir de um número restrito
de nobres que acumulavam poderes administrativos, judiciais e
militares, o que conduz ao enfraquecimento do poder central.
• Para os reis francos, o poder era pessoal, pelo que era transmitido
ao filho primogénito.
• O filho de Carlos Magno, Luís o Pio, divide o território pelos seus
três herdeiros na Partilha de Verdun (843): reino franco para Carlos;
a faixa central para Lotário e a parte Leste para Luís. Daqui
nasceriam três reinos distintos: França, Itália e Alemanha.
• As invasões dos séc. VIII a X (muçulmanas, normandas e húngaras)
ajudam à fragmentação política.
• Na ausência de uma força organizadora, ocorreu a passagem de
poder para as forças locais (importância da Capitular de Quiersy-sur-
Oise – 877).
• Com a instabilidade política, aumenta a insegurança e a recessão
económica.
• As estruturas carolíngias marcaram, todavia, o futuro de várias
regiões:
– Inglaterra; a tradição franco normanda de Guilherme, o
Conquistador;
– Portugal: os cavaleiros francos da reconquista;
– Itália: as conquistas.
• No séc. X o Imperador Otão I aliou-se ao Papa (como antes dele
Carlos Magno o havia feito) e da união dos territórios germânicos
com os italianos nasceu um novo e forte império.
• O sacro-império procurava ter mais sucesso que Carlos Magno e
restaurar o antigo império romano.
• Fracassou em resultado das constantes lutas pelo poder dos
senhores e pelas disputas com a própria Santa Sé.
• O chefe do Império Romano do Oriente (sediado em Bizâncio)
nunca reconheceu o governo germânico como verdadeiro herdeiro
dos romanos.
• Desde o séc. VIII que os muçulmanos ocupavam a Península
Ibérica. Daqui tentavam penetrar na Europa, ameaçando o Sul de
França e grande número das regiões de Itália.
• Os Normandos, ou Vikings, povos vindos do Norte da Europa,
faziam incursões nas costas da Grã-Bretanha. Ao longo dos séc. IX
e séc. X, estes invadiram a Europa.
• Do Oriente, descendentes dos antigos Hunos e Ávaros, os
Magiares dirigiram-se para Ocidente conquistando, matando e
destruindo o que encontraram pelo caminho.
• Desde o séc. VIII que os muçulmanos ocupavam a Península
Ibérica. Daqui tentavam penetrar na Europa, ameaçando o Sul de
França e grande número das regiões de Itália.
• Os Normandos, ou Vikings, povos vindos do Norte da Europa,
faziam incursões nas costas da Grã-Bretanha. Ao longo dos séc. IX
e séc. X, estes invadiram a Europa.
• Do Oriente, descendentes dos antigos Hunos e Ávaros, os
Magiares dirigiram-se para Ocidente conquistando, matando e
destruindo o que encontraram pelo caminho.
• Perante a ameaça dos novos invasores, a Europa fecha-se dentro
das suas fronteiras.
• As rotas comerciais que a ligavam via Mediterrâneo à Palestina,
desapareceram.
• As cidades perdem novamente a sua função, pois ninguém se
sente em segurança.
• Há uma fuga desordenada da população urbana para o campo,
onde pensa encontrar protecção.
• Face à incapacidade política e administrativa do Império, cresce a
autoridade dos senhores locais. Estes, aumentam cada vez mais o
seu poder à custa do imenso caudal humano que junto de si busca
guarida.
• A economia baseia-se agora na agricultura, que torna novamente a
ser praticada em regime de subsistência.
• A economia de mercado cede lugar a uma economia natural
(agrícola), fechada, de troca directa devido à falta de excedentes.
• A moeda praticamente deixa de circular.
• A pecuária funciona como complemento à agricultura, actividades
principais desta época.
• Os poucos pontos de comércio que subsistem estão ligados
principalmente aos centros de peregrinação.
• Às mortes pelas fomes, acrescentam-se as mortes pelas pestes.
Verifica-se assim uma forte recessão demográfica.
• Perante a falta de mão-de-obra, os grandes proprietários tendem a
vincular à terra camponeses que, a pouco e pouco, se vão tornando
dependentes. Reforçam-se as relações de dependência pessoal ou
de vassalagem. Estas faziam-se através de um acordo especial - o
contrato de vassalagem.
• O Senhor possuía assim um conjunto de vassalos na sua
dependência. Estes vassalos poderiam ter mais do que um Senhor,
prestando homenagem a um deles.
• A esta época da história da Europa, marcada por laços de
dependência entre os homens e por uma economia marcadamente
rural, os historiadores chamam FEUDALISMO.
ASPECTO
POLÍTICO
ASPECTO
SOCIAL
ASPECTO
ECONÓMICO
ASPECTO
RELIGIOSO
 Descentralização do
poder.
 Enfraquecimento
do poder do Estado
Soberano (e do
Rei).
 Ascensão política
da Nobreza.
 Autoridade exer-
cida de pessoa para
pessoa.
 Sociedade forte-
mente hierarqui-
zada (Clero, No-
breza e Terceiro
Estado).
 Sociedade domina-
da por laços de de-
pendência pessoal:
Suserano
Grande Vassalo
Pequeno Vassalo
 Economia de base
rural (agrária).
 Economia fechada.
 Economia de sub-
sistência.
 Decadência ou
quase inexistência
de comércio.
 Insegurança das
rotas.
 Autoridade espi-
ritual e temporal da
Igreja.
 Insersão da Igreja
na ordem feudal.
 Desenvolvimento
do monaquismo.
 Papel primordial
dos Mosteiros no
ensino, assistência
social e manu-
tenção da paz.
• Os laços estabeleciam-se num sistema de cadeia: o suserano (o
rei, primeiro na hierarquia), o Grande Vassalo (os vassi dominici ou
vassalos directos do rei) e o pequeno vassalo (dependente dos
vassi dominici).
• Na época carolíngia, estas práticas acentuaram-se, estabelecendo-
se verdadeiros laços de independência pessoal firmados na
cerimónia de vassalagem.
Local: o Mosteiro
A igreja: crença ou
poder
• Após as invasões, a Igreja era, no Ocidente, a única força
organizada:
– Grupo social de grande força e prestígio, possuía vastas
propriedades de onde retirava grandes riquezas.
– Detinha um grande número de privilégios reais, isenções fiscais e
benefícios (tais como um tribunal próprio). O seu prestígio resulta
ainda da força que a religião detinha neste período de
insegurança e instabilidade. A fé da população aumenta.
• O Bispo de Roma torna-se o líder da comunidade cristã, passando
a ser designado por Papa:
– É a instância suprema;
– Legítimo sucessor de S. Pedro, representa Cristo na terra;
– Líder espiritual e temporal da cristandade (só ele podia delegar
poderes a reis e príncipes);
– Supremo árbitro, é quem reconhece estados, reis e convoca
guerras (A Guerra Santa);
– Governa em nome de Deus – teocracia papal.
• A crescente influência espiritual da Igreja durante a Idade Média
efectuou-se em dois sentidos:
– estabilizar as instituições feudais;
– como suavizadora dos costumes e das mentalidades.
• Desenvolveu-se um novo conceito de paz, que veio a modificar as
características da própria guerra: a Paz de Deus e a Trégua de
Deus. A primeira nasce em Puy, no ano de 900, e proíbe o ataque
às populações desprevenidas e aos bens da Igreja. Mais tarde, pelo
concílio de Elne, em 1027, a “Trégua de Deus” interdita a ação
guerreira entre sexta-feira e segunda, em comemoração do tempo
pascal.
• Através dos concílios de Paz
(reuniões promovidas pelos
Bispos em cada distrito), a
Igreja procurou refrear a
violência e estabelecer regras
de conduta, normas morais e
espirituais a que todos se
obrigavam por juramento
coletivo.
• Pressupunha-se assim a
adoção do sistema social
trifuncional.
• O Papa governa em nome de Deus e é o chefe da hierarquia
eclesiástica:
– Clero regular: que vive segundo uma regra (nos Mosteiros) – abades,
monges.
– Clero secular: que vive junto à população – padres, bispos e cardeais.
• A área de influência da igreja romana foi sendo sucessivamente
alargada, quer com a reconquista cristã, com a evangelização do
norte da Europa ou com o movimento das cruzadas.
• Apesar de contestada, a autoridade do Papa e da Igreja foi sendo
cada vez mais reforçada até ao ponto em que se torna a única fonte
de poder espiritual e temporal.
• Bizâncio desenvolveu, ao longo da Idade Média, uma florescente
civilização que seguia os preceitos do Cristianismo, embora a língua
oficial fosse o grego e não o latim.
• O império era chefiado por um patriarca que se recusava a seguir o
chefe máximo da Igreja romana, o Papa.
• Esta situação conduziu ao Cisma da Cristandade e a criação da
Igreja Ortodoxa.
• Esta igreja expandiu-se para a Rússia e nunca mais se fundiu com a
Igreja Cristã Romana, mesmo em épocas em que a luta era com os
mesmos inimigos.
• Este movimento tem origem no séc IV - no Oriente- Egipto, Síria,
Ásia Menor.
• Nasceu de iniciativas individuais e ligado ao desejo de isolamento
do mundo profano (fuga mundi) e do ascetismo.
• Posteriormente, surgiram comunidades de monges/monjas que
seguiam o seu mestre.
• No Ocidente surge no séc. V, por iniciativa de bispos e no séc.
seguinte apareceram os primeiros legisladores, como S.Bento de
Núrsia.
Pág. 122
• Em 529, S. Bento escreveu os primeiros Regulamentos, na abadia
de Montecassino.
• Esta Regra serviu de modelo para a maioria da vida dos mosteiros
até ao séc. XII e foi aplicada em Cluny, Cister, Dijon e às ordens
militares.
• “O mosteiro era uma escola ao serviço do Senhor”.
• Obrigações dos monges:
• Oficio do culto, oração e trabalho no scriptorium;
• Definição de cargos e tarefas de cada um, muito hierarquizadas;
• Existência de um código penal para faltosos (flagelamentos, isolamentos, jejum,
abstinência, meditação).
• Localizados em zonas isoladas.
• Eram centros de meditação, oração e ascese.
• Concebidos como pequenos mundos autónomos – auto-suficientes,
estavam virados para o interior, rodeados de muralhas e sempre
vigiados.
• As entradas eram limitadas a horários rígidos e existia uma
hierarquia: nem todos os que entravam no mosteiro tinham o
mesmo tratamento social: os nobres eram privilegiados, podiam ter
alojamento; outros não passavam da hospedaria.
• Localizados em zonas isoladas.
• Eram centros de meditação, oração e ascese.
• Concebidos como pequenos mundos autónomos – auto-suficientes,
estavam virados para o interior, rodeados de muralhas e sempre
vigiados.
• As entradas eram limitadas a horários rígidos e existia uma
hierarquia: nem todos os que entravam no mosteiro tinham o
mesmo tratamento social: os nobres eram privilegiados, podiam ter
alojamento; outros não passavam da hospedaria.
• Definido por S.Bento, era uma organização complexa: no coração
do complexo, a Igreja, de planta basilical (junção do Céu e da Terra).
• A Sul, o claustrum, de acesso reservado.
• Na ala nascente (junto à cabeceira da igreja), destinada às funções
espirituais, localizava-se a sala do Capítulo, escola, escritório e
residência da Irmandade (o abade teve residência à parte até ao
séc. XII).
• Na ala Sul do Claustrum ficavam as dependências funcionais:
refeitório, cozinha, despensa, adega, banhos, latrinas, estábulos,
pomares, horta, vinhas, jardins) escolas.
• Definido por S.Bento, era uma organização complexa: no coração
do complexo, a Igreja, de planta basilical (junção do Céu e da Terra).
• A Sul, o claustrum, de acesso reservado.
• Na ala nascente (junto à cabeceira da igreja), destinada às funções
espirituais, localizava-se a sala do Capítulo, escola, escritório e
residência da Irmandade (o abade teve residência à parte até ao
séc. XII).
• Na ala Sul do Claustrum ficavam as dependências funcionais:
refeitório, cozinha, despensa, adega, banhos, latrinas, estábulos,
pomares, horta, vinhas, jardins) escolas.
• Na ala Oeste (junto à entrada) tinham acesso os que se iniciavam
na vida religiosa, os hóspedes, doentes, velhos. Ficava aqui
também o cemitério.
• Os monges viviam à custa de rendimentos dos dízimos, doações,
rendas fundiárias, corveias.
• Detinham grande importância cultural e religiosa.
• Os mosteiros foram centros de dinamização económica (técnicas
agrícolas, artesanato e comércio), bem como centros de produção
cultural: teologia, letras, ciência e escolas.
• Os mosteiros beneditinos e os seus monges copistas, ao assumirem
o papel de guardiães do saber, ao serviço da difusão do Evangelho
e da conservação da herança cultural greco-latina, tiveram um papel
fundamental na unificação cultural do ocidente:
• recolheram as “ heranças do conhecimento antigo”,
• procuraram “estruturar uma sociedade arrasada, territorialmente
disseminada e culturalmente debilitada”.
• Neste processo, o papel dos monges beneditinos foi essencial,
obrigados que estavam, pela regra, não só à oração e à leitura das
Escrituras, mas também ao trabalho intelectual.
• Ordem de São Bento (Beneditinos) – séc. VI.
• Ordem de Cluny (séc. X a XII, influência moralizadora
dos seus membros no seio da Igreja, conhecido
por reforma de Cluny).
• Ordem de Cister (fundação da Abadia de Cister,
por Roberto de Champagne, abade de Molesme para
retomar a regra beneditina – ex. Mosteiro de Alcobaça).
• S. Bernardo do Claraval e a reforma de Cister. As suas
ideais de construção religiosa apontam para a
simplicidade. Forte impulsionador do canto gregoriano
• Mundo romano (até séc. V
d.c.):
• mundo alfabetizado
• existência de escolas
• bibliotecas públicas
• Alta Idade Média (a partir do
séc. VI):
• Invasões bárbaras
• Insegurança
• Analfabetismo
• Predomínio da cultura popular
e da tradição oral
• Expansão do cristianismo
• Mosteiros como centros
culturais únicos
• Escrita e conhecimentos
dominados pelo Clero –
monopólio de cargos e dos
conhecimentos
A ocupação muçulmana e a resistência cristã
711 – início da ocupação muçulmana com a invasão da Península Ibérica pelas
tropas lideradas por Tarik.
Batalha de Guadalete – ganha pelos muçulmanos, marca a conquista sobre os
Visigodos.
722 – Batalha de Covadonga – um grupo de cristãos refugiados na região das Astúrias e
liderado por Pelágio, vence as tropas muçulmanas. Inicia-se a Reconquista Cristã
(movimento militar cristão, desenvolvido de Norte para Sul, de recuperação dos
territórios conquistados pelos muçulmanos).
Batalha de Poitiers – os muçulmanos são derrotados pelo exército de Carlos
Martel (rei dos Francos). Os muçulmanos desistem da sua progressão pela Europa e
fixam-se na Península.
O AVANÇO CRISTÃO
OS REINOS CRISTÃOS
CONTRASTES CIVILIZACIONAIS E RELACIONAMENTO
1- Cristãos que viviam em território
muçulmano, mas que permaneciam fiéis
às suas crenças.
2 – Antigos cristãos que abandonaram as
suas crenças e aderiram ao Islamismo.
Momentos de guerra
Momentos de convivência
O CONDADO PORTUCALENSE
REINO DE LEÃO
(D. Afonso VI pede ajuda aos
Francos para combater os
Almorávidas)
CONDADO DA GALIZA
(D. Urraca, filha legítima do
rei, casa com D. Raimundo)
CONDADO PORTUCALENSE
(D. Teresa, filha ilegítima do
rei, casa com D. Henrique)
A FORMAÇÃO DO CONDADO PORTUCALENSE
D. Afonso VI, rei de Leão, deu a D. Henrique a
sua filha, D. Teresa, em casamento (...) e fez-lhe
doação de todo o Condado Portucalense, com a
condição de que o Conde o servisse sempre e
participasse nas suas Cortes e respondesse ao seu
chamamento. Por fim, incentivou-o a que
conquistasse e acrescentasse ao seu Condado
outras terras pertencentes aos mouros.
da Crónica dos Cinco Reis
A doação do Condado era
um Feudo.
D. Henrique tornou-se
assim Vassalo do rei de
Leão, jurando-lhe:
• fidelidade e lealdade,
• ajuda e conselho,
• assistência na cúria.
Morte de D. Afonso VI
O filho de D. Urraca, D.
Afonso, torna-se rei de
Leão e Castela, com o
titulo de AFONSO VII
O Conde D. Henrique
desliga-se dos vínculos
feudais.
Após a morte de D. Henrique, D. Teresa assume o governo do
Condado, mas é obrigada a acatar o chamamento da irmã e
prestar-lhe homenagem (1121) e ao sobrinho, que entretanto
se torna rei de Leão e Castela.
Após a morte do pai, D. Afonso
Henriques, enfrenta e vence a
mãe na Batalha de S. Mamede
em 1128.
Afonso Henriques procura
alargar o seu território,
continuando a lutar contra
os mouros:
* Batalha de Ourique (1139);
* a fronteira desce até Alcácer.
D. Afonso Henriques governa o
Condado Portucalense.
D. Afonso Henriques mantém a luta
pela independência do Condado:
- rebelião contra D. Afonso VII e
Tratado de Tui;
- Batalhas de Cerneja (1137) e Arcos
de Valdevez (1140);
- Conferência de Zamora (1143) e
reconhecimento do reino de Portugal
por D. Afonso VII.
A FORMAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL
Reconhecimento papal do reino
de Portugal em 1179, através da
Bula Manifestis Probatum.
Bula Manifestis Probatum.
O ESTABELECIMENTO DAS FRONTEIRAS
Pág. 59/60
• Politicamente: conduziu à afirmação e engrandecimento dos reinos ibéricos, bem como
dos seus monarcas., justos descendentes dos visigodos cujos territórios haviam sido
usurpados pelos mouros.
• Religiosamente: a reconquista foi integrada na “guerra santa” contra os mouros. Desse
modo, os reis ibéricos receberam diversas bulas papais que os exortavam à expulsão dos
muçulmanos em troca de perdão para os que participassem.
• Com a queda do Império Romano do Ocidente e a entrada na Idade
Média, verifica-se uma adulteração das características romano-
helenísticas do Baixo Império.
• Há a introdução de novas características estilistas e estéticas
provenientes dos povos bárbaros que se instalaram por toda a
Europa e Norte de África.
• Surgem expressões artísticas que revelam diversidades regionais.
• Por ação da igreja, verifica-se uma certa uniformização da arte.
• A Arte Paleocristã foi o conjunto de manifestações artísticas dos
primeiros cristãos, que decorreram aproximadamente entre o ano
200 e o séc. VI da Era Cristã, correspondendo ao período de
expansão do Cristianismo;
• Apesar da dispersão geográfica existem traços estruturais comuns:
• a utilização dos modelos estilísticos da Roma clássica;
• o uso de novas formas técnicas e estéticas vindas das zonas
periféricas do império, sobretudo das províncias do Oriente;
• a subordinação a um novo espírito e a uma nova temática: a do
Cristianismo que impôs uma iconografia retirada das Sagradas
Escrituras e um sentido doutrinal e pastoral às artes decorativas.
Pág. 131
• Na arquitetura, procura-se encontrar uma tipologia para o templo
cristão, que adotaria duas funções: ser a morada de Deus, recinto
de culto e um local de encontro e reunião da comunidade dos fiéis.
Isto impunha novas exigências funcionais e de espaço.
antiga Basílica de São Pedro do
Vaticano, Roma, 324
• As primeiras igrejas da arte paleocristã obedeceram dois modelos
principais:
• o de planta basilical, em cruz latina, com três ou cinco naves
separadas por arcadas e/ou colunatas e cobertas por tetos de
armação de madeira;
• o de planta centrada, de influência helenística e oriental, com
formas circulares, octogonais ou em cruz grega, e coberturas
em cúpula e meias cúpulas.
• Em ambos os modelos sobressai a preocupação em destacar as
linhas cruciformes, cuja simbologia seria fundamental.
• Exteriormente pobres, as
igrejas paleocristãs eram
ricamente decoradas no interior
com frescos ou mosaicos.
• O modelo mais característico foi o de planta basilical de três
naves, que só se impôs como dominante no Ocidente, e que iria
influenciar toda a evolução artística seguinte, até ao Românico.
Igreja de Santa Balbina
• Os batistérios (edifícios sagrados destinados à celebração do
batismo), tal como os mausoléus (túmulos), adotaram a planta
centrada, com uma das portas orientada a leste e outra a poente,
com enormes cúpulas sobre a sala central.
Mausoléu de Santa Constança, Roma, 354
Pág. 131
Mausoléu de Gala Placídia, Ravena, Itália
• A cidade de Bizâncio (ex. Constantinopla), fundada por Constantino,
tornou-se, nos primeiros séculos da Era Cristã, o centro de uma
nova cultura, ao mesmo tempo que Roma sucumbia aos bárbaros.
• Esta nova cultura Bizantina foi protagonista de um esplendor que
teve origem no universo estilístico do Oriente.
• Foi aqui que se fundiram as correntes de pensamento do helenismo,
do judaísmo e do cristianismo.
• A arquitetura teve um lugar de destaque.
• Permanece o arco, a abóbada e a cúpula, a planta de plano
centrado, de forma quadrada ou em cruz grega, com cúpula central
e absides laterais.
• A arte bizantina misturou os elementos construtivos da arte romana
com o clima místico das construções orientais.
• As construções, exteriormente, possuíam volumes irregulares que
conferiam aos edifícios uma maior originalidade, e, interiormente,
eram decoradas com mosaicos, pinturas a fresco, azulejos e colunas
de inspiração grega e romana, embora um pouco modificadas;
• Foi no reinado de Justiniano, no séc. VI, que se definiu com grande
clareza o estilo bizantino.
• Sob a dinastia macedónia, Bizâncio volta a uma fase de magnificência.
• A arquitetura tornou-se mais complexa e abandonou a construção de
cúpulas sobre pendentes, passando a edificá-las sobre um tambor
cilíndrico.
•• Devido aos problemas técnicos
resultantes desta alteração,
reduziram-se as dimensões,
cobrindo-se as restantes áreas
com abóbada de berço.
• A cúpula permaneceu o sistema
de cobertura preferido, empregue
em igrejas de planta em cruz
grega.
Pág. 132
Corte e planta da Igreja de
Santa Sofia
O exterior da Igreja de Santa Sofia de Constantinopla ou Hagia Sophia
(Sagrada Sabedoria), Turquia, séc. VI
(os quatro minaretes que circundam a Igreja são posteriores)
Interior de Santa Sofia onde é visível a referência
a Justiniano e a simbologia islâmica, resultado da
adaptação efetuada pelos turcos.
Igreja dos Doze Apóstolos
• Influenciada na tradição romana e nas influências bizantinas, a arte
carolíngia foi humana, realista, figurativa e monumental;
• - As construções possuíam exteriores maciços, pesados e severos
e interiores ricamente decorados com pinturas murais, mosaicos e
baixos-relevos.
Os interiores ricamente decorados
da Capela de Aix-la-Chapelle,
Alemanha, séc. VIII
• Algumas igrejas apresentavam uma construção acoplada que abria
em tribuna para o interior (local onde o imperador assistia aos
ofícios) e, exteriormente, funcionava como um pórtico, ladeado por
duas torres.
Catedral de
Aachen
• De todas as construções feitas neste período destacam-se: os
palácios de Ingelheim e de Nimègue, a capela palatina de Aix-la-
Chapelle (atual Aachen) que hoje se enconta bastante modificada
exteriormente, a Igreja de Germigny-des-Près e o Mosteiro de São
Gall, na Suíça, cujo projecto total é conhecido pela descrição num
pergaminho.
Igreja de S. Miguel de Hildesheim
• Otão I inspirou-se na tradição romana e na arte bizantina e
carolíngia, mas criou um novo modelo.
• Este será adotado mais tarde pela arquitetura românica alemã:
planta de dupla cabeceira e entradas laterais, com dois transeptos
contrapostos, com tribuna e com torres nos cruzeiros e nos
extremos dos transeptos.
• De todas as construções feitas neste
período destacam-se principalmente:
a Igreja de S. Miguel de Hildesheim,
a de S. Ciríaco de Genrode e a
Abadia de S. Jorge de Oberzell.
S. Pantaleão, Colónia
• O ressurgimento económico dos séculos XI a XII permitiu uma
reanimação dos burgos e o reaparecimento das cidades.
• Operam-se agora grandes mudanças a nível económico e social:
– O êxodo rural (muitos colonos e servos abandonam as terras em
direcção às cidades, onde deixavam de estar sob a dependência
do senhor),
– A produção de excedentes agrícolas para vender nas cidades,
– O desenvolvimento da produção artesanal, baseada na matéria-
prima vinda dos campos,
– A diversificação de culturas e o desenvolvimento da pecuária.
• A partir de meados do séc. XI surgem sinais evidentes de uma
renovação económica, política e social. Vários fatores são
responsáveis por um novo quadro económico-social :
– O ambiente de paz resultante do recuo dos povos invasores, bem
como o acalmar das guerras privadas, graças à ação
estabilizadora da Igreja.
– A melhoria das condições climáticas. O clima tornou-se mais
ameno, favorecendo assim as atividades agrícolas (aumento na
produção).
– O retrocesso das fomes e pestes, permitindo assim o aumento da
taxa de natalidade e consequente aumento demográfico.
• A esperança média de vida torna-se maior, devido a todos os
novos fatores.
• Os progressos técnicos que se fizeram sentir a nível da
agricultura e dos transportes:
• os instrumentos passam a ser fabricados em ferro, uma vez
que agora que se vivia em paz, já não era tão necessário para
a construção de armas;
• inventam-se os processos que visavam facilitar a tração
animal e, por isso, o próprio aproveitamento da terra e a
rapidez dos transportes: a atrelagem em fila, a ferradura, a
coelheira, a charrua.
• Implementam-se progressos que conduzem ao incremento e
expansão da produção agrícola:
• novos sistemas de cultivo (a terra passa a ser mais bem
aproveitada, passando-se a utilizar a técnica do pousio ou o
sistema de afolhamento trienal; divulgou-se o uso do estrume
para aumentar a fertilidade da terra, devido a uma maior criação
de gado);
• alargamento das áreas cultivadas (arroteamentos, drenagens e
secagens de pântanos…).
• A reanimação dos antigos burgos favoreceu o aparecimento de
novas cidades e a reanimação de antigos centros urbanos.
• As cidades encontravam-se definidas e delimitadas por uma cinta
protectora: a muralha.
• O espaço urbano era irregular, uma vez que resultava de
sucessivos acrescentos.
• A cidade dispunha de um centro onde se localizava um edifício
religiosos e uma praça onde se agrupavam os edifícios
administrativos e o mercado.
• Daqui partiam as ruas mais importantes. As ruas secundárias
(lugares de passagem) ligavam as ruas principais (destinadas ao
tráfego, comércio e festejos da
cidade) entre si, de uma forma
labiríntica e mesmo tortuosa (sistema
radioconcêntrico).
• Nos bairros centrais da cidade habitavam os mais ricos e
importantes, ao passo que os pobres viviam em zonas mais
afastadas da cidade.
• A cidade era ainda composta pelos arrabaldes e pelo termo. Os
primeiros eram os bairros fora das muralhas, destinados aqueles
que a cidade marginalizava (como os árabes - mourarias). O termo
era o conjunto dos campos agrícolas que rodeavam a cidade e que
a abasteciam, em troca de certos privilégios:
– a protecção em caso de guerra,
– a isenção de portagens à entrada da cidade,
– a isenção ou redução fiscal nas mercadorias vendidas na cidade.

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Cultura do mosteiro contextualização

  • 1.
  • 2. • Fim da pax romana; • Morte do imperador Marco Aurélio em 180; • Enfraquecimento do poder central; • Aumento da corrupção; • Anarquia militar - os imperadores são aclamados pelos exércitos e sucedem-se a um ritmo rápido; • Instabilidade política e estado de guerra permanente (os bárbaros); • Decadência da agricultura; • Crise monetária; • Regresso a uma economia primitiva.
  • 3. • As reformas de Diocleciano: • reorganização do exército, • reorganização do sistema monetário, • reorganização do sistema de impostos. • A divisão do Império em 4 partes (tetrarquia do império): na prática continua com o poder absoluto e governa a partir de Nicomédia (“Augustos” - direção do império), mas partilha-o com Maximiano (Milão - defesa do Ocidente, “Augustos”); Galero e Constâncio Cloro, dois “Césares” encarregues da defesa da fronteira do Danúbio e Gália.
  • 4. • A reunificação do Império com Constantino (inícios do séc. IV). A capital muda para Bizâncio (mais tarde chamada Constantinopla). • Teodósio (finais do séc. IV) divide o império pelos seus dois filhos: • Império Romano do Oriente para Arcádio (sede em Constantinopla, sobrevive até ao séc. XV). • Império Romano do Ocidente para Honório (sede ora em Roma ora em Ravena. Tomado pelos bárbaros em 476).
  • 5. • Os povos germanos, a que os romanos chamavam de bárbaros por não possuírem a civilização romana, viviam para lá dos limites do império. • Viviam da criação do gado e da agricultura, que era feita coletivamente; • Possuíam um artesanato e um comércio rudimentares, embora fossem ágeis na metalurgia e na ourivesaria, • Desconheciam a vida urbana e politicamente eram independentes uns dos outros. • Entraram nas fronteiras do império, engrossando as fileiras do exército (como mercenários).
  • 6. • O avanço dos Hunos, vindos da Ásia em 375, faz deslocar os povos ameaçados em direção ao Oeste. • Comandados por Átila, investem em 434 contra as fronteiras do Oriente e em 451 saqueiam todo o norte da Gália. No ano seguinte avançam sobre a Itália, tomando e pilhando todas as cidades da baixa Planície do Pó. • Com a morte do seu rei, os Hunos abandonam as zonas conquistadas e acabam por se dispersar. • É este avanço dos Hunos que provoca a primeira vaga das invasões germânicas.
  • 7. • 1ª Vaga de Invasões: • Os Visigodos avançam até Roma e continuam a sua marcha pelo Sul da França (Gália) até à Península Ibérica, fixando capital em Toledo. • Os Visigodos convertem-se ao Cristianismo e fundam um reino que irá manter-se até à invasão dos Árabes.
  • 8. • Os Suevos e os Vândalos atravessam a Gália e fixam-se também na Península Ibérica. Os primeiros no nosso actual Minho, fundando a sua capital em Bracara Augusta. Este reino é depois assimilado pelo dos Visigodos. • Os Vândalos vão para o Norte de África. Os Ostrogodos atacam primeiramente Constantinopla. Daqui são repelidos pelo Imperador bizantino Zenão e vão conquistar a Itália sob o comando do rei Teodorico. Saqueiam Roma, depõe o último imperador, Rómulo Augusto e, em 476 fixam a capital em Ravena, cidade mais a norte de Itália e que é mais tarde reconquistada pelo Império Bizantino.
  • 9. • Os Suevos e os Vândalos atravessam a Gália e fixam-se também na Península Ibérica. Os primeiros no nosso actual Minho, fundando a sua capital em Bracara Augusta. Este reino é depois assimilado pelo dos Visigodos. • Os Vândalos vão para o Norte de África. Os Ostrogodos atacam primeiramente Constantinopla. Daqui são repelidos pelo Imperador bizantino Zenão e vão conquistar a Itália sob o comando do rei Teodorico. Saqueiam Roma, depõe o último imperador, Rómulo Augusto e, em 476 fixam a capital em Ravena, cidade mais a norte de Itália e que é mais tarde reconquistada pelo Império Bizantino.
  • 10. • 2ª Vaga de Invasões: • Esta segunda invasão inicia-se muito antes da data que marca a chegada de Clóvis, rei dos Francos. Estes povos já há muito tempo se começaram a infiltrar nas fronteiras romanas. Oriundos de colonos militares da Gália, do Império Romano ou de soldados do mesmo exército, vão-se aproximando das terras abandonadas pelas defesas romanas. • Clóvis, que se converte ao Cristianismo, em 481 conquistou e reuniu todas as províncias da Gália do Norte.
  • 11. • 3ª Vaga de Invasões: • Dá-se o mesmo fenómeno que tinha originado a invasão dos Visigodos. • Os Ávaros, povo que vinha também do Oriente (da mesma origem dos Hunos - povos de raça amarela ou turcos, como eram chamados) obrigam os Lombardos a fugir da Panónia (Hungria) e a fixarem-se no Norte da Itália. Aí organizam uma região ainda hoje conhecida por Lombardia. • Os Anglos e os Saxões, povos do Norte, deslocam-se invadindo a Grã-Bretanha, onde irão fundar o reino de Inglaterra.
  • 12. • 3ª Vaga de Invasões: • Dá-se o mesmo fenómeno que tinha originado a invasão dos Visigodos. • Os Ávaros, povo que vinha também do Oriente (da mesma origem dos Hunos - povos de raça amarela ou turcos, como eram chamados) obrigam os Lombardos a fugir da Panónia (Hungria) e a fixarem-se no Norte da Itália. Aí organizam uma região ainda hoje conhecida por Lombardia. • Os Anglos e os Saxões, povos do Norte, deslocam-se invadindo a Grã-Bretanha, onde irão fundar o reino de Inglaterra.
  • 13. • O caos político favoreceu a anarquia e a injustiça; • A autoridade do imperador é substituída pelo poder dos mais fortes: desaparece a instituição do imperador, substituído pelos pequenos reis e chefes bárbaros; • Desorganização da vida económica e retrocesso do comércio;
  • 14. • Aparecimento de fomes e epidemias; • Diminuição da população; • Retrocesso das cidades; • Ruralização da economia; • Esmorecimento da vida cultural; • Ascensão do poder da Igreja, o único reduto de segurança das populações. • Chega ao fim a era clássica e inicia-se a Idade Média.
  • 15.
  • 16. • Em resultado das invasões bárbaras, a Europa fragmenta-se em pequenos reinos. • No inicio do séc. IX existiam já vários territórios chefiados por reis, pertencentes a famílias nobres e que se tinham destacado na guerra. • Entre o séc. IX e o séc. XIII estes reinos foram sendo sucessivamente alargados em área e em importância: – Castela – Portugal – Inglaterra – França…
  • 17. • Nos finais do séc. V, a grande força política europeia eram os francos. • Com Clóvis, em 497, converteram-se ao cristianismo e foram desenvolvendo um sistema político que conduziria à dinastia Carolíngia da qual Carlos Magno foi o maior representante.
  • 18. • Grande expansão territorial: domina os saxões, os ávaros e os lombardos; trava os muçulmanos e sustém os bizantinos. • Torna-se o grande defensor do Cristianismo. • É coroado imperador em 800 e personificou a reconstituição do império romano (Acontecimento, p.127). • Preparou as estruturas feudais, ao reorganizar a administração do seu império: – Divisão do território em condados (dirigidos por homens da sua confiança – os contes e os duques). – Os territórios fronteiriços – marcas – foram entregues a nobres com ampla autonomia (marqueses). • A todos foi exigido um juramento de fidelidade.
  • 19. • Empenhado em fazer renascer as artes e a cultura, Carlos Magno cria uma academia onde lecionam os grandes eruditos da época (Paulo Diácono ou Pedro de Pisa). • Fomenta o gosto pelos autores clássicos e funda uma extensa Biblioteca. • Cria uma rede escolar, que funcionava principalmente em mosteiros e abadias, onde funcionava a scriptoria (oficina de escrita e ilustração), o que transforma os monges em verdadeiros guardiães do saber. São estes quem domina a arte da escrita e desenvolve verdadeiros estilos regionais de caligrafia.
  • 20. • Em troca dos apoios recebidos, os reis carolíngios recompensavam os seus nobres com doações a que chamavam benefícios. • A acumulação de benefícios levou ao surgir de um número restrito de nobres que acumulavam poderes administrativos, judiciais e militares, o que conduz ao enfraquecimento do poder central. • Para os reis francos, o poder era pessoal, pelo que era transmitido ao filho primogénito. • O filho de Carlos Magno, Luís o Pio, divide o território pelos seus três herdeiros na Partilha de Verdun (843): reino franco para Carlos; a faixa central para Lotário e a parte Leste para Luís. Daqui nasceriam três reinos distintos: França, Itália e Alemanha.
  • 21. • Em troca dos apoios recebidos, os reis carolíngios recompensavam os seus nobres com doações a que chamavam benefícios. • A acumulação de benefícios levou ao surgir de um número restrito de nobres que acumulavam poderes administrativos, judiciais e militares, o que conduz ao enfraquecimento do poder central. • Para os reis francos, o poder era pessoal, pelo que era transmitido ao filho primogénito. • O filho de Carlos Magno, Luís o Pio, divide o território pelos seus três herdeiros na Partilha de Verdun (843): reino franco para Carlos; a faixa central para Lotário e a parte Leste para Luís. Daqui nasceriam três reinos distintos: França, Itália e Alemanha.
  • 22. • As invasões dos séc. VIII a X (muçulmanas, normandas e húngaras) ajudam à fragmentação política. • Na ausência de uma força organizadora, ocorreu a passagem de poder para as forças locais (importância da Capitular de Quiersy-sur- Oise – 877). • Com a instabilidade política, aumenta a insegurança e a recessão económica. • As estruturas carolíngias marcaram, todavia, o futuro de várias regiões: – Inglaterra; a tradição franco normanda de Guilherme, o Conquistador; – Portugal: os cavaleiros francos da reconquista; – Itália: as conquistas.
  • 23. • No séc. X o Imperador Otão I aliou-se ao Papa (como antes dele Carlos Magno o havia feito) e da união dos territórios germânicos com os italianos nasceu um novo e forte império. • O sacro-império procurava ter mais sucesso que Carlos Magno e restaurar o antigo império romano. • Fracassou em resultado das constantes lutas pelo poder dos senhores e pelas disputas com a própria Santa Sé. • O chefe do Império Romano do Oriente (sediado em Bizâncio) nunca reconheceu o governo germânico como verdadeiro herdeiro dos romanos.
  • 24. • Desde o séc. VIII que os muçulmanos ocupavam a Península Ibérica. Daqui tentavam penetrar na Europa, ameaçando o Sul de França e grande número das regiões de Itália. • Os Normandos, ou Vikings, povos vindos do Norte da Europa, faziam incursões nas costas da Grã-Bretanha. Ao longo dos séc. IX e séc. X, estes invadiram a Europa. • Do Oriente, descendentes dos antigos Hunos e Ávaros, os Magiares dirigiram-se para Ocidente conquistando, matando e destruindo o que encontraram pelo caminho.
  • 25. • Desde o séc. VIII que os muçulmanos ocupavam a Península Ibérica. Daqui tentavam penetrar na Europa, ameaçando o Sul de França e grande número das regiões de Itália. • Os Normandos, ou Vikings, povos vindos do Norte da Europa, faziam incursões nas costas da Grã-Bretanha. Ao longo dos séc. IX e séc. X, estes invadiram a Europa. • Do Oriente, descendentes dos antigos Hunos e Ávaros, os Magiares dirigiram-se para Ocidente conquistando, matando e destruindo o que encontraram pelo caminho.
  • 26. • Perante a ameaça dos novos invasores, a Europa fecha-se dentro das suas fronteiras. • As rotas comerciais que a ligavam via Mediterrâneo à Palestina, desapareceram. • As cidades perdem novamente a sua função, pois ninguém se sente em segurança. • Há uma fuga desordenada da população urbana para o campo, onde pensa encontrar protecção. • Face à incapacidade política e administrativa do Império, cresce a autoridade dos senhores locais. Estes, aumentam cada vez mais o seu poder à custa do imenso caudal humano que junto de si busca guarida.
  • 27. • A economia baseia-se agora na agricultura, que torna novamente a ser praticada em regime de subsistência. • A economia de mercado cede lugar a uma economia natural (agrícola), fechada, de troca directa devido à falta de excedentes. • A moeda praticamente deixa de circular. • A pecuária funciona como complemento à agricultura, actividades principais desta época. • Os poucos pontos de comércio que subsistem estão ligados principalmente aos centros de peregrinação. • Às mortes pelas fomes, acrescentam-se as mortes pelas pestes. Verifica-se assim uma forte recessão demográfica.
  • 28. • Perante a falta de mão-de-obra, os grandes proprietários tendem a vincular à terra camponeses que, a pouco e pouco, se vão tornando dependentes. Reforçam-se as relações de dependência pessoal ou de vassalagem. Estas faziam-se através de um acordo especial - o contrato de vassalagem. • O Senhor possuía assim um conjunto de vassalos na sua dependência. Estes vassalos poderiam ter mais do que um Senhor, prestando homenagem a um deles. • A esta época da história da Europa, marcada por laços de dependência entre os homens e por uma economia marcadamente rural, os historiadores chamam FEUDALISMO.
  • 29. ASPECTO POLÍTICO ASPECTO SOCIAL ASPECTO ECONÓMICO ASPECTO RELIGIOSO  Descentralização do poder.  Enfraquecimento do poder do Estado Soberano (e do Rei).  Ascensão política da Nobreza.  Autoridade exer- cida de pessoa para pessoa.  Sociedade forte- mente hierarqui- zada (Clero, No- breza e Terceiro Estado).  Sociedade domina- da por laços de de- pendência pessoal: Suserano Grande Vassalo Pequeno Vassalo  Economia de base rural (agrária).  Economia fechada.  Economia de sub- sistência.  Decadência ou quase inexistência de comércio.  Insegurança das rotas.  Autoridade espi- ritual e temporal da Igreja.  Insersão da Igreja na ordem feudal.  Desenvolvimento do monaquismo.  Papel primordial dos Mosteiros no ensino, assistência social e manu- tenção da paz.
  • 30. • Os laços estabeleciam-se num sistema de cadeia: o suserano (o rei, primeiro na hierarquia), o Grande Vassalo (os vassi dominici ou vassalos directos do rei) e o pequeno vassalo (dependente dos vassi dominici). • Na época carolíngia, estas práticas acentuaram-se, estabelecendo- se verdadeiros laços de independência pessoal firmados na cerimónia de vassalagem.
  • 31.
  • 32. Local: o Mosteiro A igreja: crença ou poder
  • 33. • Após as invasões, a Igreja era, no Ocidente, a única força organizada: – Grupo social de grande força e prestígio, possuía vastas propriedades de onde retirava grandes riquezas. – Detinha um grande número de privilégios reais, isenções fiscais e benefícios (tais como um tribunal próprio). O seu prestígio resulta ainda da força que a religião detinha neste período de insegurança e instabilidade. A fé da população aumenta.
  • 34. • O Bispo de Roma torna-se o líder da comunidade cristã, passando a ser designado por Papa: – É a instância suprema; – Legítimo sucessor de S. Pedro, representa Cristo na terra; – Líder espiritual e temporal da cristandade (só ele podia delegar poderes a reis e príncipes); – Supremo árbitro, é quem reconhece estados, reis e convoca guerras (A Guerra Santa); – Governa em nome de Deus – teocracia papal.
  • 35. • A crescente influência espiritual da Igreja durante a Idade Média efectuou-se em dois sentidos: – estabilizar as instituições feudais; – como suavizadora dos costumes e das mentalidades. • Desenvolveu-se um novo conceito de paz, que veio a modificar as características da própria guerra: a Paz de Deus e a Trégua de Deus. A primeira nasce em Puy, no ano de 900, e proíbe o ataque às populações desprevenidas e aos bens da Igreja. Mais tarde, pelo concílio de Elne, em 1027, a “Trégua de Deus” interdita a ação guerreira entre sexta-feira e segunda, em comemoração do tempo pascal.
  • 36. • Através dos concílios de Paz (reuniões promovidas pelos Bispos em cada distrito), a Igreja procurou refrear a violência e estabelecer regras de conduta, normas morais e espirituais a que todos se obrigavam por juramento coletivo. • Pressupunha-se assim a adoção do sistema social trifuncional.
  • 37. • O Papa governa em nome de Deus e é o chefe da hierarquia eclesiástica: – Clero regular: que vive segundo uma regra (nos Mosteiros) – abades, monges. – Clero secular: que vive junto à população – padres, bispos e cardeais. • A área de influência da igreja romana foi sendo sucessivamente alargada, quer com a reconquista cristã, com a evangelização do norte da Europa ou com o movimento das cruzadas. • Apesar de contestada, a autoridade do Papa e da Igreja foi sendo cada vez mais reforçada até ao ponto em que se torna a única fonte de poder espiritual e temporal.
  • 38. • Bizâncio desenvolveu, ao longo da Idade Média, uma florescente civilização que seguia os preceitos do Cristianismo, embora a língua oficial fosse o grego e não o latim. • O império era chefiado por um patriarca que se recusava a seguir o chefe máximo da Igreja romana, o Papa. • Esta situação conduziu ao Cisma da Cristandade e a criação da Igreja Ortodoxa. • Esta igreja expandiu-se para a Rússia e nunca mais se fundiu com a Igreja Cristã Romana, mesmo em épocas em que a luta era com os mesmos inimigos.
  • 39. • Este movimento tem origem no séc IV - no Oriente- Egipto, Síria, Ásia Menor. • Nasceu de iniciativas individuais e ligado ao desejo de isolamento do mundo profano (fuga mundi) e do ascetismo. • Posteriormente, surgiram comunidades de monges/monjas que seguiam o seu mestre. • No Ocidente surge no séc. V, por iniciativa de bispos e no séc. seguinte apareceram os primeiros legisladores, como S.Bento de Núrsia. Pág. 122
  • 40. • Em 529, S. Bento escreveu os primeiros Regulamentos, na abadia de Montecassino. • Esta Regra serviu de modelo para a maioria da vida dos mosteiros até ao séc. XII e foi aplicada em Cluny, Cister, Dijon e às ordens militares. • “O mosteiro era uma escola ao serviço do Senhor”. • Obrigações dos monges: • Oficio do culto, oração e trabalho no scriptorium; • Definição de cargos e tarefas de cada um, muito hierarquizadas; • Existência de um código penal para faltosos (flagelamentos, isolamentos, jejum, abstinência, meditação).
  • 41.
  • 42. • Localizados em zonas isoladas. • Eram centros de meditação, oração e ascese. • Concebidos como pequenos mundos autónomos – auto-suficientes, estavam virados para o interior, rodeados de muralhas e sempre vigiados. • As entradas eram limitadas a horários rígidos e existia uma hierarquia: nem todos os que entravam no mosteiro tinham o mesmo tratamento social: os nobres eram privilegiados, podiam ter alojamento; outros não passavam da hospedaria.
  • 43. • Localizados em zonas isoladas. • Eram centros de meditação, oração e ascese. • Concebidos como pequenos mundos autónomos – auto-suficientes, estavam virados para o interior, rodeados de muralhas e sempre vigiados. • As entradas eram limitadas a horários rígidos e existia uma hierarquia: nem todos os que entravam no mosteiro tinham o mesmo tratamento social: os nobres eram privilegiados, podiam ter alojamento; outros não passavam da hospedaria.
  • 44. • Definido por S.Bento, era uma organização complexa: no coração do complexo, a Igreja, de planta basilical (junção do Céu e da Terra). • A Sul, o claustrum, de acesso reservado. • Na ala nascente (junto à cabeceira da igreja), destinada às funções espirituais, localizava-se a sala do Capítulo, escola, escritório e residência da Irmandade (o abade teve residência à parte até ao séc. XII). • Na ala Sul do Claustrum ficavam as dependências funcionais: refeitório, cozinha, despensa, adega, banhos, latrinas, estábulos, pomares, horta, vinhas, jardins) escolas.
  • 45. • Definido por S.Bento, era uma organização complexa: no coração do complexo, a Igreja, de planta basilical (junção do Céu e da Terra). • A Sul, o claustrum, de acesso reservado. • Na ala nascente (junto à cabeceira da igreja), destinada às funções espirituais, localizava-se a sala do Capítulo, escola, escritório e residência da Irmandade (o abade teve residência à parte até ao séc. XII). • Na ala Sul do Claustrum ficavam as dependências funcionais: refeitório, cozinha, despensa, adega, banhos, latrinas, estábulos, pomares, horta, vinhas, jardins) escolas.
  • 46. • Na ala Oeste (junto à entrada) tinham acesso os que se iniciavam na vida religiosa, os hóspedes, doentes, velhos. Ficava aqui também o cemitério.
  • 47. • Os monges viviam à custa de rendimentos dos dízimos, doações, rendas fundiárias, corveias. • Detinham grande importância cultural e religiosa. • Os mosteiros foram centros de dinamização económica (técnicas agrícolas, artesanato e comércio), bem como centros de produção cultural: teologia, letras, ciência e escolas.
  • 48. • Os mosteiros beneditinos e os seus monges copistas, ao assumirem o papel de guardiães do saber, ao serviço da difusão do Evangelho e da conservação da herança cultural greco-latina, tiveram um papel fundamental na unificação cultural do ocidente: • recolheram as “ heranças do conhecimento antigo”, • procuraram “estruturar uma sociedade arrasada, territorialmente disseminada e culturalmente debilitada”. • Neste processo, o papel dos monges beneditinos foi essencial, obrigados que estavam, pela regra, não só à oração e à leitura das Escrituras, mas também ao trabalho intelectual.
  • 49. • Ordem de São Bento (Beneditinos) – séc. VI. • Ordem de Cluny (séc. X a XII, influência moralizadora dos seus membros no seio da Igreja, conhecido por reforma de Cluny). • Ordem de Cister (fundação da Abadia de Cister, por Roberto de Champagne, abade de Molesme para retomar a regra beneditina – ex. Mosteiro de Alcobaça). • S. Bernardo do Claraval e a reforma de Cister. As suas ideais de construção religiosa apontam para a simplicidade. Forte impulsionador do canto gregoriano
  • 50. • Mundo romano (até séc. V d.c.): • mundo alfabetizado • existência de escolas • bibliotecas públicas • Alta Idade Média (a partir do séc. VI): • Invasões bárbaras • Insegurança • Analfabetismo • Predomínio da cultura popular e da tradição oral • Expansão do cristianismo • Mosteiros como centros culturais únicos • Escrita e conhecimentos dominados pelo Clero – monopólio de cargos e dos conhecimentos
  • 51.
  • 52. A ocupação muçulmana e a resistência cristã 711 – início da ocupação muçulmana com a invasão da Península Ibérica pelas tropas lideradas por Tarik. Batalha de Guadalete – ganha pelos muçulmanos, marca a conquista sobre os Visigodos.
  • 53. 722 – Batalha de Covadonga – um grupo de cristãos refugiados na região das Astúrias e liderado por Pelágio, vence as tropas muçulmanas. Inicia-se a Reconquista Cristã (movimento militar cristão, desenvolvido de Norte para Sul, de recuperação dos territórios conquistados pelos muçulmanos).
  • 54. Batalha de Poitiers – os muçulmanos são derrotados pelo exército de Carlos Martel (rei dos Francos). Os muçulmanos desistem da sua progressão pela Europa e fixam-se na Península.
  • 55.
  • 58.
  • 59. CONTRASTES CIVILIZACIONAIS E RELACIONAMENTO 1- Cristãos que viviam em território muçulmano, mas que permaneciam fiéis às suas crenças. 2 – Antigos cristãos que abandonaram as suas crenças e aderiram ao Islamismo. Momentos de guerra Momentos de convivência
  • 61. REINO DE LEÃO (D. Afonso VI pede ajuda aos Francos para combater os Almorávidas) CONDADO DA GALIZA (D. Urraca, filha legítima do rei, casa com D. Raimundo) CONDADO PORTUCALENSE (D. Teresa, filha ilegítima do rei, casa com D. Henrique) A FORMAÇÃO DO CONDADO PORTUCALENSE
  • 62. D. Afonso VI, rei de Leão, deu a D. Henrique a sua filha, D. Teresa, em casamento (...) e fez-lhe doação de todo o Condado Portucalense, com a condição de que o Conde o servisse sempre e participasse nas suas Cortes e respondesse ao seu chamamento. Por fim, incentivou-o a que conquistasse e acrescentasse ao seu Condado outras terras pertencentes aos mouros. da Crónica dos Cinco Reis A doação do Condado era um Feudo. D. Henrique tornou-se assim Vassalo do rei de Leão, jurando-lhe: • fidelidade e lealdade, • ajuda e conselho, • assistência na cúria.
  • 63. Morte de D. Afonso VI O filho de D. Urraca, D. Afonso, torna-se rei de Leão e Castela, com o titulo de AFONSO VII O Conde D. Henrique desliga-se dos vínculos feudais. Após a morte de D. Henrique, D. Teresa assume o governo do Condado, mas é obrigada a acatar o chamamento da irmã e prestar-lhe homenagem (1121) e ao sobrinho, que entretanto se torna rei de Leão e Castela.
  • 64. Após a morte do pai, D. Afonso Henriques, enfrenta e vence a mãe na Batalha de S. Mamede em 1128. Afonso Henriques procura alargar o seu território, continuando a lutar contra os mouros: * Batalha de Ourique (1139); * a fronteira desce até Alcácer.
  • 65. D. Afonso Henriques governa o Condado Portucalense. D. Afonso Henriques mantém a luta pela independência do Condado: - rebelião contra D. Afonso VII e Tratado de Tui; - Batalhas de Cerneja (1137) e Arcos de Valdevez (1140); - Conferência de Zamora (1143) e reconhecimento do reino de Portugal por D. Afonso VII.
  • 66. A FORMAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL Reconhecimento papal do reino de Portugal em 1179, através da Bula Manifestis Probatum. Bula Manifestis Probatum.
  • 67. O ESTABELECIMENTO DAS FRONTEIRAS Pág. 59/60
  • 68. • Politicamente: conduziu à afirmação e engrandecimento dos reinos ibéricos, bem como dos seus monarcas., justos descendentes dos visigodos cujos territórios haviam sido usurpados pelos mouros. • Religiosamente: a reconquista foi integrada na “guerra santa” contra os mouros. Desse modo, os reis ibéricos receberam diversas bulas papais que os exortavam à expulsão dos muçulmanos em troca de perdão para os que participassem.
  • 69.
  • 70. • Com a queda do Império Romano do Ocidente e a entrada na Idade Média, verifica-se uma adulteração das características romano- helenísticas do Baixo Império. • Há a introdução de novas características estilistas e estéticas provenientes dos povos bárbaros que se instalaram por toda a Europa e Norte de África. • Surgem expressões artísticas que revelam diversidades regionais. • Por ação da igreja, verifica-se uma certa uniformização da arte.
  • 71. • A Arte Paleocristã foi o conjunto de manifestações artísticas dos primeiros cristãos, que decorreram aproximadamente entre o ano 200 e o séc. VI da Era Cristã, correspondendo ao período de expansão do Cristianismo; • Apesar da dispersão geográfica existem traços estruturais comuns: • a utilização dos modelos estilísticos da Roma clássica; • o uso de novas formas técnicas e estéticas vindas das zonas periféricas do império, sobretudo das províncias do Oriente; • a subordinação a um novo espírito e a uma nova temática: a do Cristianismo que impôs uma iconografia retirada das Sagradas Escrituras e um sentido doutrinal e pastoral às artes decorativas. Pág. 131
  • 72. • Na arquitetura, procura-se encontrar uma tipologia para o templo cristão, que adotaria duas funções: ser a morada de Deus, recinto de culto e um local de encontro e reunião da comunidade dos fiéis. Isto impunha novas exigências funcionais e de espaço. antiga Basílica de São Pedro do Vaticano, Roma, 324
  • 73. • As primeiras igrejas da arte paleocristã obedeceram dois modelos principais: • o de planta basilical, em cruz latina, com três ou cinco naves separadas por arcadas e/ou colunatas e cobertas por tetos de armação de madeira; • o de planta centrada, de influência helenística e oriental, com formas circulares, octogonais ou em cruz grega, e coberturas em cúpula e meias cúpulas. • Em ambos os modelos sobressai a preocupação em destacar as linhas cruciformes, cuja simbologia seria fundamental.
  • 74. • Exteriormente pobres, as igrejas paleocristãs eram ricamente decoradas no interior com frescos ou mosaicos.
  • 75. • O modelo mais característico foi o de planta basilical de três naves, que só se impôs como dominante no Ocidente, e que iria influenciar toda a evolução artística seguinte, até ao Românico. Igreja de Santa Balbina
  • 76. • Os batistérios (edifícios sagrados destinados à celebração do batismo), tal como os mausoléus (túmulos), adotaram a planta centrada, com uma das portas orientada a leste e outra a poente, com enormes cúpulas sobre a sala central. Mausoléu de Santa Constança, Roma, 354 Pág. 131
  • 77. Mausoléu de Gala Placídia, Ravena, Itália
  • 78. • A cidade de Bizâncio (ex. Constantinopla), fundada por Constantino, tornou-se, nos primeiros séculos da Era Cristã, o centro de uma nova cultura, ao mesmo tempo que Roma sucumbia aos bárbaros. • Esta nova cultura Bizantina foi protagonista de um esplendor que teve origem no universo estilístico do Oriente. • Foi aqui que se fundiram as correntes de pensamento do helenismo, do judaísmo e do cristianismo.
  • 79. • A arquitetura teve um lugar de destaque. • Permanece o arco, a abóbada e a cúpula, a planta de plano centrado, de forma quadrada ou em cruz grega, com cúpula central e absides laterais. • A arte bizantina misturou os elementos construtivos da arte romana com o clima místico das construções orientais.
  • 80. • As construções, exteriormente, possuíam volumes irregulares que conferiam aos edifícios uma maior originalidade, e, interiormente, eram decoradas com mosaicos, pinturas a fresco, azulejos e colunas de inspiração grega e romana, embora um pouco modificadas; • Foi no reinado de Justiniano, no séc. VI, que se definiu com grande clareza o estilo bizantino.
  • 81. • Sob a dinastia macedónia, Bizâncio volta a uma fase de magnificência. • A arquitetura tornou-se mais complexa e abandonou a construção de cúpulas sobre pendentes, passando a edificá-las sobre um tambor cilíndrico. •• Devido aos problemas técnicos resultantes desta alteração, reduziram-se as dimensões, cobrindo-se as restantes áreas com abóbada de berço. • A cúpula permaneceu o sistema de cobertura preferido, empregue em igrejas de planta em cruz grega. Pág. 132
  • 82. Corte e planta da Igreja de Santa Sofia
  • 83. O exterior da Igreja de Santa Sofia de Constantinopla ou Hagia Sophia (Sagrada Sabedoria), Turquia, séc. VI (os quatro minaretes que circundam a Igreja são posteriores)
  • 84. Interior de Santa Sofia onde é visível a referência a Justiniano e a simbologia islâmica, resultado da adaptação efetuada pelos turcos.
  • 85. Igreja dos Doze Apóstolos
  • 86. • Influenciada na tradição romana e nas influências bizantinas, a arte carolíngia foi humana, realista, figurativa e monumental; • - As construções possuíam exteriores maciços, pesados e severos e interiores ricamente decorados com pinturas murais, mosaicos e baixos-relevos. Os interiores ricamente decorados da Capela de Aix-la-Chapelle, Alemanha, séc. VIII
  • 87. • Algumas igrejas apresentavam uma construção acoplada que abria em tribuna para o interior (local onde o imperador assistia aos ofícios) e, exteriormente, funcionava como um pórtico, ladeado por duas torres. Catedral de Aachen
  • 88. • De todas as construções feitas neste período destacam-se: os palácios de Ingelheim e de Nimègue, a capela palatina de Aix-la- Chapelle (atual Aachen) que hoje se enconta bastante modificada exteriormente, a Igreja de Germigny-des-Près e o Mosteiro de São Gall, na Suíça, cujo projecto total é conhecido pela descrição num pergaminho.
  • 89. Igreja de S. Miguel de Hildesheim
  • 90. • Otão I inspirou-se na tradição romana e na arte bizantina e carolíngia, mas criou um novo modelo. • Este será adotado mais tarde pela arquitetura românica alemã: planta de dupla cabeceira e entradas laterais, com dois transeptos contrapostos, com tribuna e com torres nos cruzeiros e nos extremos dos transeptos. • De todas as construções feitas neste período destacam-se principalmente: a Igreja de S. Miguel de Hildesheim, a de S. Ciríaco de Genrode e a Abadia de S. Jorge de Oberzell. S. Pantaleão, Colónia
  • 91.
  • 92. • O ressurgimento económico dos séculos XI a XII permitiu uma reanimação dos burgos e o reaparecimento das cidades. • Operam-se agora grandes mudanças a nível económico e social: – O êxodo rural (muitos colonos e servos abandonam as terras em direcção às cidades, onde deixavam de estar sob a dependência do senhor), – A produção de excedentes agrícolas para vender nas cidades, – O desenvolvimento da produção artesanal, baseada na matéria- prima vinda dos campos, – A diversificação de culturas e o desenvolvimento da pecuária.
  • 93. • A partir de meados do séc. XI surgem sinais evidentes de uma renovação económica, política e social. Vários fatores são responsáveis por um novo quadro económico-social : – O ambiente de paz resultante do recuo dos povos invasores, bem como o acalmar das guerras privadas, graças à ação estabilizadora da Igreja. – A melhoria das condições climáticas. O clima tornou-se mais ameno, favorecendo assim as atividades agrícolas (aumento na produção). – O retrocesso das fomes e pestes, permitindo assim o aumento da taxa de natalidade e consequente aumento demográfico.
  • 94. • A esperança média de vida torna-se maior, devido a todos os novos fatores. • Os progressos técnicos que se fizeram sentir a nível da agricultura e dos transportes: • os instrumentos passam a ser fabricados em ferro, uma vez que agora que se vivia em paz, já não era tão necessário para a construção de armas; • inventam-se os processos que visavam facilitar a tração animal e, por isso, o próprio aproveitamento da terra e a rapidez dos transportes: a atrelagem em fila, a ferradura, a coelheira, a charrua.
  • 95. • Implementam-se progressos que conduzem ao incremento e expansão da produção agrícola: • novos sistemas de cultivo (a terra passa a ser mais bem aproveitada, passando-se a utilizar a técnica do pousio ou o sistema de afolhamento trienal; divulgou-se o uso do estrume para aumentar a fertilidade da terra, devido a uma maior criação de gado); • alargamento das áreas cultivadas (arroteamentos, drenagens e secagens de pântanos…).
  • 96. • A reanimação dos antigos burgos favoreceu o aparecimento de novas cidades e a reanimação de antigos centros urbanos. • As cidades encontravam-se definidas e delimitadas por uma cinta protectora: a muralha. • O espaço urbano era irregular, uma vez que resultava de sucessivos acrescentos.
  • 97. • A cidade dispunha de um centro onde se localizava um edifício religiosos e uma praça onde se agrupavam os edifícios administrativos e o mercado. • Daqui partiam as ruas mais importantes. As ruas secundárias (lugares de passagem) ligavam as ruas principais (destinadas ao tráfego, comércio e festejos da cidade) entre si, de uma forma labiríntica e mesmo tortuosa (sistema radioconcêntrico).
  • 98. • Nos bairros centrais da cidade habitavam os mais ricos e importantes, ao passo que os pobres viviam em zonas mais afastadas da cidade. • A cidade era ainda composta pelos arrabaldes e pelo termo. Os primeiros eram os bairros fora das muralhas, destinados aqueles que a cidade marginalizava (como os árabes - mourarias). O termo era o conjunto dos campos agrícolas que rodeavam a cidade e que a abasteciam, em troca de certos privilégios: – a protecção em caso de guerra, – a isenção de portagens à entrada da cidade, – a isenção ou redução fiscal nas mercadorias vendidas na cidade.