1. Francos
A construção de um grande Império
Integrantes:
Túlio Arantes Alexandre
João Renato Pedro Henrique
Gabriel Faria Pedro Vidal
2.
FRANCOS
Na formação e expansão do Reino Franco, atuaram soberanos de
Duas dinastias:
A merovíngia: Que governou do século V ao século VII;
A carolíngia: Que governou entre os séculos VII e IX
3.
Merovíngios
Meroveu foi líder dos francos na primeira metade do século V,
chefiando seu povo na luta contra os hunos (Batalha dos Campos
Catalúnicos). Por descender de Meroveu, a primeira dinastia dos reis
francos é dominado merovíngia.
Em termos efetivos, o primeiro rei merovíngio foi Clovis (neto de
Meroveu), que governou durante vinte nove anos (482-511). Clovis
conseguiu promover a unificação dos francos, expandiu seus domínios
territoriais e converteu-se ao cristianismo católico.
4.
Merovíngios
Depois da morte de Clovis, seus quatro filhos dividiram o reino franco,
enfraquecendo-o politicamente. Somente com o rei Dagoberto (629-639)
houve uma nova reunificação dos francos. Entretanto, após sua morte
surgiram novas lutas internas que aceleraram o desmoronamento do poder
dos reis merovíngios.
Em 732, na famosa Batalha de Poitiers, Carlos Martel venceu o emir árabe
Abderramã, contando com os esforços da infantaria dos francos.
Interrompendo o avanço dos muçulmanos em direção à Europa, Carlos
Martel ficou conhecido como o salvador da cristandade ocidental.
Ao morrer, Carlos Martel repartiu seus domínios entre seus dois filhos:
Carlomano entrou para a vida monástica, deixando para Pepino todos os
poderes políticos deixados pelo pai. Em 751, Pepino destronou o último e
enfraquecido rei merovíngio, Childerico III, e fundou a dinastia carolíngia.
5.
Carolíngios
Pepino, o Breve, obteve o reconhecimento do papa Zacarias para o
destronamento do último rei merovíngio, que se recolheu a um
mosteiro. Eleito rei de todos os francos, Pepino foi abençoado
solenemente pelo arcebispo Bonifácio, representante do papa.
Antes de morrer, 768, Pepino dividiu reino entre seus dois filhos:
Carlos Magno e Carlomano. Porém, três anos após receber sua
parte no reino (771), Carlomano morreu e Carlos Magno tornou-se
soberano absoluto do reino franco. Através de diversas guerras,
Carlos Magno ampliou os domínios dos francos, apoderando-se de
regiões como a Soxônia, Baviera, Lombardia e quase toda a Itália.
Suas conquistas trouxeram-lhe prestígio e poder.
6.
Império Carolíngio
A Igreja católica aliou-se a Carlos Magno, pois desejava a proteção de
um soberano poderoso e cristão que possibilitasse a expansão do
cristianismo. Assim, no dia 25 de dezembro de 800, Carlos Magno
recebeu do papa Leão III o título de imperador do Sacro Império
Romano
Foi uma cerimônia pomposa e solene, que pretendia reviver, através
do novo imperador, a autoridade do Império Romano do Ocidente,
desaparecido em 476 com as invasões germânicas. Desse modo, Carlos
Magno foi coroado como legítimo sucessor dos grande imperadores
romanos.
7.
A Administração do
Império
O império Franco não tinha capital fixa. Sua sede dependia do lugar
onde se encontrava o imperador e sua corte. De modo geral, Carlos
Magno permanecia por maior tempo na cidade de Aquisgrã.
Procurando dar uma organização mais adequada aos usos e costumes
vigentes no império, Carlos Magno baixou normas escritas conhecidas
como capitulares.
8.
Condes, Marqueses e Missi-
Dominici
Carlos Magno criou subdivisões administrativas, encarregando os
condes, os marqueses e os missi-dominici de controlá-las.
Cabia aos condes, responsáveis pelos territórios do interior, fazer
cumprir as capitulares e cobrar os impostos.
Aos marqueses, cabia defender e administrar os territórios situados nas
fronteiras do império, isto é, as marcas.
Os missi-dominici, inspetores reais, viajavam por todo o império e
tinham plenos poderes para controlar a ação dos administradores
locais.
9.
O Beneficium e os Vassalos do
Rei
Durante o governo de Carlos Magno, muitas terras do império
foram concedidas em beneficium a diversos nobres locais. Esses
nobres tornavam-se, então, vassalos do rei, tendo para com ele dever
de fidelidade.
Por estarem na condição de vassalos diretos do rei, muitos desses
nobres se recusavam a obedecer às instruções de autoridade
administrativas.
Essa atitude dos nobres foi um importante elemento para a formação
da sociedade Feudal, com fragmentação do poder nas mãos de
diversos nobres senhores de terra, unidos apenas pelos laços de
vassalagem.
10.
A Divisão e a Decadência
do Império
Ao morrer, Carlos Magno deixou o poder imperial para seu filho Luís I,
o Piedoso, No reinado de Luís I, o Império Carolíngio. Após sua morte,
em 840, o império foi disputado por seus filhos, numa desgastante
guerra civil.
Os filhos de Luís I firmaram a paz, estabelecendo a seguinte divisão do
Império Franco:
•Carlos II, ficou com a parte ocidental, Região da Franca atual;
•Luís, ficou com a parte oriental, Região da Alemanha atual;
•Lotário ficou com a parte central, Regiões que estendiam da Itália até o
mar do Norte.
11.
Causas da decadência:
crise e invasões
Depois de um período sem invasões, a Europa cristianizada sofreu uma
série denovas invasões, nos século IX e X, em três grande frentes: leste,
norte e sul.
•Do leste vieram os húngaros (magiares)
•Do norte ocorreu a invasão do vikings (escandinavos)
•Pelo sul chegaram os árabes, de religião muçulmanos.
Manifestou-se, então, um empobrecimento geral. O numerário de ouro,
herdado dos romanos, desapareceu, sendo substituido pela moeda de
prata dos carolíngios. Essa é uma prova evidente do rompimento com a
economia antiga caracteristicamente mediterrânea".
12.
A Formação das
Sociedades Feudais
O clima de insegurança e de intranqüilidade espalhado pela onde de
invasões conduziu os cristãos europeus a construir vilas fortificadas e
castelos cercados com grandes estacas.
Todo esse sistema defensivo criado pela iniciativa particular dos
nobres de cada região demonstrava a falta de poder dos reis para
organizar a defesa da sociedade como um todo. Cada um defendia-se
como podia, associando-se a senhores mais poderosos, em busca de
proteção. Nesse sentido, as "invasões" assinalaram uma data essencial
na formação das sociedade feudais do ocidente.