O documento apresenta os conceitos e técnicas de controle estatístico de processo, incluindo plano de controle, cartas de controle, análise de capabilidade de processo e índices como Cp e Cpk. É destacado que o objetivo é reduzir a variabilidade do processo através da identificação e eliminação de causas especiais de variação.
3. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Plano de Controle
O Plano de Controle é derivado do FMEA;
O Plano de Controle inclui todos controles previstos em cada
operação listada no Fluxograma de Processo;
Técnicas à Prova de Erro (Poka Yoke / Mistake Proofing)
devem ser preferidas a controles convencionais;
Estabelecer as características a serem verificadas, os
métodos e o plano de reação em cada etapa aplicável do
processo;
Pode ser incorporado às Folhas de Processos.
5. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Formulário
Identificação da
Etapa do
Processo onde o
controle é
aplicado
6. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Formulário
Descrição das
características
controladas
7. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Características Especiais
Controle Robusto
Dispositivo à Prova
de Erro
Poka Yoke /
Mistake Proofing
Controle Estatístico de
Processo
Cartas de Controle e Análise de
Capabilidade
Inspeção 100%
Preferencial Recomendável Contenção (85% eficaz)
8. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Formulário
Detalhes sobre o
método de
controle
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Fluxograma de Processo
Op. 30
Colocar
água na
cuia
Cevar a
erva
Queimar a
erva
Gosto
amargo
Chiado
da
chaleira
Experiment
ar
chimarrão
Água muito
quente
PFMEA
Plano de Controle
Interface com outros documentos
Folhas
de
Processo
13. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Controle Estatístico de Processos -
CEP
Controle Estatístico de Processo (Statistical Process Control
– SPC).
Definição: método preventivo de se comparar, continuamente,
os resultados de um processo com referenciais, identificando a
partir de dados estatísticos as tendências para variações
significativas, a fim de eliminar ou controlar essas variações;
Objetivo: reduzir a variabilidade de um processo através da
eliminação das causas especiais de variação.
16. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Medidas de Variação
Amplitude (A ou R):
R = Maior leitura – menor leitura
Desvio padrão (s):informa quanto os dados
estão dispersos em torno da média. Para
variações pequenas o desvio padrão é
pequeno.
n
x
x
n
S
i
i
2
2
1
1
17. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Distribuição Normal
Média
Desvio
Padrão
18. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Tipos de Variação
Aleatória:
Inerentes ao processo;
Podem ser eliminadas
somente através de
melhorias no
processo;
Tipicamente 15% dos
problemas;
Causas comuns.
Não Aleatória:
Devido a razões
identificáveis
(assinaláveis);
Podem ser eliminadas
através de ações do
operador ou da
gerência;
Tipicamente 85% dos
problemas;
Causas especiais.
20. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Variabilidade e Previsibilidade
Todos os processos
têm variação... Mas
somente variação
devido a causas
comuns é previsível.
Um processo está sob
controle estatístico
quando somente
causas comuns estão
presentes.
Processo sob ação de
causas especiais
Processo sob ação de
causas comuns
21. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Controle de Processo
Processo fora de controle:
• Presença de causas especiais
• Processo instável
• Processo não previsível
Processo sob controle:
• Causas especiais eliminadas
• Presença somente de causas comuns de variação
• Processo estável
• Processo previsível
m
Implementação de
Controle de Processo
22. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Gráfico de Controle
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Número da Amostra
LSC
Média
LIC
LSE
LIE
Causa
Especial
Gráficos de
controle mostram
a variação do
processo ao
longo do tempo
23. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Cartas de Controle: objetivo
Identificar causas especiais
de variação.
24. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Principais Tipos de Cartas de Controle
Dados Tipo Atributos
Para itens defeituosos (carta p)
Para defeitos (carta c)
Dados Tipo Variáveis
X e AM (individuais e amplitude móvel)
X e R (média e amplitude)
25. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Cartas: apresentação
Composta de dois gráficos:
Gráfico das médias (X) ou dos valores
individuais (I)
Mostram a localização do processo
Tipicamente possuem Limites Inferiores e
Superiores de Controle (LIC / LSC)
Gráfico das amplitudes (R) ou amplitude
móvel (mR)
Mostram a variação (disperção) do processo
Possuem somente Limite Superior de
Controle (LSC)
26. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Processo Estável = Sob Controle
Histograma: “fotografia
do processo”
Carta de controle:
comportamento ao longo
do tempo
27. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Determinação dos Limites de Controle
x =
x1 + x2 + ... xk
k
=
LSC = x + A2R LIC = x - A2R
= =
Onde:
x = média das médias das amostras
=
Limites para gráfico Xbar
Aproximadamente igual a 3
Desvios Padrão
28. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Critérios para identificação de causas especiais nas
cartas de controle
8 ou mais pontos acima ou abaixo
da Linha Central
Possíveis causas:
Mudança no ajuste de máquina
Processo, método ou material diferente
Avaria de um componente na máquina
Quebra de máquina
Grande variação no material recebido
6 ou mais pontos Subindo ou
Descendo
Possíveis causas:
Desgaste de Ferramenta
Gradual desgaste do equipamento
Desgaste relacionado ao
instrumento de medição
Pontos fora dos Limites de Controle
Possíveis causas:
Erro na medição ou digitação
Quebra de ferramenta
Instrumento de medição desregulado
Operador não consegue identificar a medida
Periodicidade dos Pontos
Possíveis causas:
Não-uniformidade na matéria-prima recebida
Rodízio de Operadores, Gabaritos e
instrumentos
Diferença entre turnos
Deslocamento da Média
Possíveis causas:
Novo Método
Nova Máquina
Melhoria de Qualidade
Novo Lote de Material
29. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Processo Instável = Fora de Controle
Presença de causas
especiais
Presença de causas
especiais
30. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Exemplos
Criação de uma carta:
Virtual Machine
Formulário Carta de Controle
Exemplo 1
Exemplo 2
32. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Capabilidade de Processo - Conceitos
Tolerâncias: especificações de engenharia que representam requisitos do
produto.
Capabilidade do Processo: representa o melhor desempenho do processo e é
determinada pela variação das causas comuns. Isso é demonstrado quando o
processo está sendo operado sob controle estatístico.
A capabilidade potencial do processo (Cp) é a entre tolerância e a
variabilidade do processo.
A capabilidade efetiva do processo (Cpk) mede a localização da variação do
processo com relação aos limites de especificação. É a condição real de
operação do processo. Considera a variação dentro dos subgrupos sc (desvio
padrão estimado por Rbar/d2) – estudo de curto prazo.
Desempenho do Processo: representa o desempenho geral do processo
considerando todas as variações presentes.
O desempenho potencial e efetivo do processo (Pp/Ppk) tem conceito similar
ao da capabilidade, porém utiliza a variação entre os subgrupos sp, que é a
variação total do processo (desvio padrão amostral s longo prazo.
33. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Índice de Capabilidade Potencial
do Processo
Cp =
Amplitude da tolerância
Amplitude do processo
LSE – LIE
6sc
Cp =
Cálculo da Capabilidade do Processo
Onde:
sc = R
d2
_
34. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Exemplo:
Dimensão = 9,0mm 0.5mm
Média do processo = 8,80 mm
Amplitude média = 0,33 mm
Tamanho da amostra = 5
LSE – LIE
6sc
Cp =
9.5 - 8.5
6 (0,33/2,326)
Cp = = 1,17
Calculando Cp
Onde:
sc = R
d2
_
35. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Índice de Capabilidade “efetiva”
do Processo
Cpk = mínimo x - LIE
3sc
LSE - x
3sc
;
_ _
Cálculo da Capabilidade do Processo
Onde:
sc = R
d2
_
36. Diego Rodrigues & Franciele Borba
8.80 - 8.50
3 (0,33/2,326)
9.50 - 8.80
3 (0,33/2,326)
Cpk = mínimo ;
0,70 1,64
= 0,70
Exemplo:
Dimensão = 9,0mm 0.5mm
Média do processo = 8,80 mm
Amplitude média = 0,33 mm
Tamanho da amostra = 5
Calculando Cpk
Cpk = mínimo x - LIE
3sc
LSE - x
3sc
;
_ _
37. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Representação da Capabilidade
LIE LSE
Cp = 1,17
Cpk = 0,70
8,5 9,59,0X
_
38. Diego Rodrigues & Franciele Borba
(b) Limites de especificação e
variação natural são iguais;
processo é capaz de atender
as especificações a maior
parte do tempo.
Limites de
Especificação
Processo
(a) Variação natural
excede os limites de
especificação; processo
não é capaz de atender
as especificações o tempo
todo.
Limites de
Especificação
Processo
Processos capazes e não capazes
39. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Processos capazes e não capazes
(c) Limites de especificação
maiores que a variação
natural do processo; o
processo é capaz de
atender a especificação
ao longo do tempo.
(d) Limites de especificação
maiores que a a variação natural
do processo, mas o processo
está descentralizado. Processo
capaz mas alguns resultados
não vão atender o limite
superior de especificação.
Limites de
Especificação
Processo
Limites de
Especificação
Processo
40. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Cp < 1: a capabilidade do
processo é inadequada à
tolerância exigida.
1 ≤ Cp ≤ 1,33: a
capabilidade do processo
está em torno da diferença
entre as especificações.
Cp > 1,33: a capacidade do
processo é adequada à
tolerância exigida (resta 30%
de “folga” na tolerância).
Análise da capabilidade
41. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Índice de Desempenho Potencial
do Processo
Pp =
Amplitude da tolerância
Amplitude do processo
LSE – LIE
6sp
Pp =
Desempenho do Processo
Onde: sp = s
42. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Resultados da Análise de Capabilidade
43. Diego Rodrigues & Franciele Borba
Exemplos
Cálculo de Capabilidade
Virtual Machine
Formulário Estudo de Capabilidade
Exemplo 1
Exemplo 2