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                      CONTROLE
                    ESTATÍSTICO
                    DO PROCESSO

                            C E P


                               Itajubá/MG
                           20 de Julho de 2000
Objetivo geral




Apresentar os conceitos e as
ferramentas básicas do CEP,
   destinadas ao controle,
  capacidade e melhoria de
    processos produtivos.

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                                                                                                                2
Objetivos específicos

1. Introduzir o conceito de processo e de gestão da
   rotina;
2. Discutir os principais pontos do gerenciamento de
   processos;
3. Apresentar o conceito de variabilidade e capacidade
   de processo na avaliação de processos;
4. Apresentar os principais tipos de gráficos de
   controle;
5. Apresentar os índices de capacidade de processo;
6. Prover o entendimento dos conceitos necessários
   para aplicação prática do CEP.
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                                                                                                                    3
Conteúdo programático


1. Introdução

2. Gerenciamento de processos

3. Avaliação de processos

4. Gráficos de processo

5. Capacidade de processos



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                                                                                                                 4
C APÍTUL O 1




                       Introdução

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                                                                                                                5
Conceito de processo
     Voz do Processo                 Métodos
                                    Estatísticos



   Entradas                                  Saídas
(fornecedores)
                            Transformação (produtos ou                                                        Clientes
                                            serviços)


 INSPEÇÃO DE                       INSPEÇÃO DE                               INSPEÇÃO
 RECEBIMENTO                        PROCESSO                                   FINAL
                                                                                                             Identificar
                                 Voz do Cliente                                                            expectativas
                                                                                                          e necessidades
                                                                                                             do cliente


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                                                                                                                        6
Objetivo de um processo

                    Entrada                                               Saída
                                                                                                 Produto/
                                                                                                 Produto/
Insumos
Insumos                                    Processo
                                           Processo                                              Serviço
                                                                                                 Serviço

Fornecedor                                                                                          Cliente




Produzir um produto que satisfaça
      totalmente ao cliente.



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                                                                                                                  7
Conceito de rotina
                                            DEFINIÇÃO DA FUNÇÃO                               PRODUTO
                                                                                              CLIENTES
                                             MACROFLUXOGRAMA                                PROCESSOS
 EDUCAÇÃO E
                                                                                          FORNECEDORES
TREINAMENTO
                                                   FLUXOGRAMA
                                                                                               MISSÃO



                       SHAKE-DOWN
   PADRÕES                                                         IDENT. CARAC.               DEFINIR              SHAKE-DOWN
                        DE TAREFAS
                                                                    QUALIDADE                   META                SIMPLIFICADO
     AUTO-            PROCEDIMENTO
                                                                    COLETA DE                COLETA DE             CLASSIFICAÇÃO
   INSPEÇÃO            OPERACIONAL
                                                                      DADOS                    DADOS               DOS PROBLEMAS
    AUTO-              EDUCAÇÃO E
                                                                    ANÁLISE DE             COMPARAÇÃO                ESCOLHA DO
  CONTROLE            TREINAMENTO
                                                                      DADOS                 COM A META                PROBLEMA



                                                                     ! " # $ % & ' (
                                                                   SOLUÇÃO                                          PROBLEMA
PADRONIZAÇÃO                                                                                  MASP
                                                                                    ANÁLISE DE FALHA

                                                                                                             A P
                                                                                  DELEGAÇÃO                  C D
 Adaptado de: Campos (1992)

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                                                                                                                            8
Causas comuns

•   Referem-se a muitas fontes de variação dentro de
    um processo que se encontra sob controle
    estatístico;
•   Agem como um sistema constante de causas
    aleatórias;
•   Seus valores individuais se apresentam diferentes
    entre si, em grupo, podem ser descritos por uma
    distribuição;
•   Podem ser caracterizadas por localização,
    dispersão e forma.


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Causas especiais (assinaláveis)

•   Referem-se a quaisquer fatores de variação, que
    não podem ser explicados adequadamente
    através de uma distribuição simples de
    resultados;
•   Afetam de forma imprevisível o resultado do
    processo, a menos que sejam identificadas e
    eliminadas.




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Ações locais e ações sobre o sistema
AÇÕES LOCAIS:
❑ São usualmente requeridas para eliminar causas especiais de
variação.
❑ Podem freqüentemente ser executadas por pessoas próximas ao
processo.
❑ Podem corrigir cerca de 15% dos problemas do processo.


AÇÕES SOBRE O SISTEMA:
❑ São usualmente requeridas para reduzir a variação devido a causas
comuns.
❑ Quase sempre exigem ação gerencial para a correção.
❑ São necessárias para corrigir aproximadamente 85% dos problemas
do processo.
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C APÍTUL O 2


         Gerenciamento
              de
           Processos
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Dimensões da qualidade
                                               SOBREVIVÊNCIA
                                              DA ORGANIZAÇÃO



                                SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES
                                        DAS PESSOAS




                                                                                                                          QUALIDADE TOTAL
    Qualidade
                             Custo                    Entrega                   Moral                Segurança
    intrínseca

Fonte: FCO - Fundação Christiano Ottoni, UFMG.
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                                                                                                                               13
Itens de controle

Os itens de controle de um processo são índices
  numéricos estabelecidos sobre os efeitos de cada
  processo, a fim de medir a sua qualidade.



Portanto, um processo é gerenciado através dos
   seus itens de controle, que medem a sua
   qualidade, custo, entrega, moral e segurança dos
   seus efeitos.



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Itens de verificação

Os itens de verificação de um processo são índices
   numéricos estabelecidos sobre as principais
   causas que afetam determinado item de controle.



Os resultados de um item de controle são garantidos
   pelo acompanhamento dos itens de verificação.
   Os itens de verificação são estabelecidos sobre
   os pontos de verificação do processo.



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Relação entre itens de controle e de verificação
Os itens de verificação e os itens de controle estão
   ligados por uma relação de causa e efeito.
  PROCESSO 1                                                       GERENTE
  E1              E2
                                                            P1                                P3
  E3              E4
                                                                                                                     PRODUTO
  PROCESSO 2

  E’1             E’2
                                                            P2                                P4
  E’3             E’4

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                                                                                                                      16
Estabelecimento de metas

•   PRIMEIRA REFERÊNCIA: diretrizes da alta
    administração.
•   DIRETRIZES AUSENTES: as metas do processo
    podem ser definidas em função dos resultados do
    melhor do mundo (benchmarking).
•   TERCEIRA POSSIBILIDADE: negociação entre
    gerentes na relação fornecedor-cliente.

•   Ao se definir uma meta, qualquer que seja o
    critério, é preciso que o significado dela fique
    bem claro para todos.

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                                                                                                                  17
Gerenciamento de processos

•   Um gráfico é a melhor forma de se acompanhar a
    evolução de um processo.




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Ciclo PDCA

P - Planejar (Plan)

D - Executar (Do)

C - Verificar (Check)

A - Agir (Act)
                                                AP
                                                CD
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C APÍTUL O 3


                        Avaliação
                           de
                        Processos
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Conceito de variabilidade

•   Dois produtos ou características nunca são
    exatamente                    iguais,                pois            qualquer                    processo
    contém muitas fontes de variabilidade.
•   As diferenças entre produtos podem ser grandes
    ou         imensamente pequenas, mas elas estão
    sempre presentes.




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Exemplo de variabilidade

•   O diâmetro de um eixo usinado pode variar devido
    a:
     • Máquina (folga, desgaste do rolamento);
     • Ferramenta (esforço, desgaste);
     • Material (diâmetro, dureza);
     • Operador (precisão na centralização, alimentação da
     máquina);
     • Manutenção (lubrificação, reposição de peças gastas);
     •Meio Ambiente (temperatura, constância do fornecimento
     elétrico).




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Variabilidade e suas fontes




LOCALIZAÇÃO



                                      DISPERSÃO




                                                                                      FORMA
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                                                                                                                 23
Coleta de dados

•   Para promover a redução da variabilidade, deve-
    se conhecê-la bem. Isso só é possível através da
    coleta de dados.
POPULAÇÃO                                 AMOSTRA                                                DADOS

            AMOSTRAGEM                                    MEDIÇÃO / CONTAGEM

                                              ITENS                                            ____ ____ ___
                                                                                               ____ ____ ___
PROCESSO                                                                                       ____ ____ ___


                                                                                                NÚMEROS


                                    CONCLUSÕES / AÇÃO

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                                                                                                                  24
Gráfico seqüencial
•   O QUE É: um gráfico dos dados ao longo do
    tempo.
•   OBJETIVO: é utilizado para pesquisar tendências
    nos dados ao longo da produção, o que poderia
    indicar a presença de causas especiais de
    variação.




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                                                                                                                   25
Histograma
❧ O QUE É: um gráfico de barras
  que associa os valores de uma
  característica da qualidade,                                                  20
                                                                                                                       09/01 a 13/01/99
  divididos em pequenos                                                                                                    n = 80
  intervalos, com a freqüência
  com que ocorreram na amostra.




                                                                   FREQUÊNCIA
  Ele representa a distribuição de
  freqüência dos dados.
                  dados                                                         10



❧ OBJETIVO: resumir um grande
  conjunto de dados, ressaltando
  suas características globais,
  tais como faixa de valores                                                    0
                                                                                     69,5 72,0 74,5 77,0 79,5 82,0 84,5 87,0 89,5 92,0
  observados, dispersão e                                                                            RENDIMENTO (%)

  padrão (ou forma) de variação.

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                                                                                                                                   26
Tipos de histograma




  TIPO GERAL                          TIPO ASSIMÉTRICO                      TIPO DESPENHADEIRO




TIPO PICO ISOLADO                      TIPO ACHATADO                          TIPO PICOS DUPLOS

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Medidas de centro e variabilidade


•   Usualmente necessitamos conhecer onde se
    localiza o centro dos dados e quão grande é a
    variação em torno desse centro.
•   Os gráficos são muito úteis para se ter uma visão
    clara e objetiva dos dados mas, por vezes, torna-
    se necessário resumir os dados numa forma
    numérica.
    numérica




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Medidas de centro e variabilidade

Média aritmética (média):
                                                 x = x1 + x2 + ... + xn = Σx
                                                             n             n

Amplitude (R):                                   R = maior valor - menor valor

Variância (s2):
                                               s2 =          1 Σ (x - x)2
                                                            n-1

 Desvio padrão (s):
                                               s = s2


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                                                                                                                  29
Distribuição normal
•   Um histograma representa a distribuição dos resultados
    observados em uma amostra; a curva sobreposta sobre o
    histograma representa a distribuição de todos os resultados
    do processo, ou seja, da população. Essa curva em forma
    de sino é conhecida como distribuição normal.
                                          normal




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Faixa característica de processo

•   A faixa característica de processo (FCP), ou faixa
    padrão, representa a faixa de valores que
    prevemos para a maioria dos resultados futuros
    do processo.
•   Esperamos que 99,7% dos resultados caiam
    dentro desse intervalo.
•   A amplitude deste intervalo, 6s, quantifica a
    variação natural do processo.
•   FCP = (x - 3s; x + 3s) = x ± 3s



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Faixa característica de processo




                                          68,26%




µ -4σ
    σ     µ -3σ
              σ           µ -2σ µ -1σ µ
                              σ     σ                µ+1σ
                                                        σ       µ+2σ
                                                                   σ            µ+3σ
                                                                                   σ             µ+4σ
                                                                                                    σ

                                      PROBABILIDADE
INTERVALO
                                 DENTRO            FORA
   µ ± 1σ                          68,26 %                                       31,74%
   µ ± 2σ                          95,46%                                         4,54%
   µ ± 3σ                          99,73%                                         0,27%
   µ ± 4σ                         99,9936%                                       0,0064%

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C APÍTUL O 4


                               Gráficos
                                 de
                               Controle
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Cartas de controle para variáveis

•   As cartas de controle surgiram por volta de 1920, quando Walter
    Shewhart desenvolveu um método para análise e ajuste da
    variação em função do tempo.
•   Ele constatou que um processo pode ser descrito em termos de
    duas características: a sua centralização e sua dispersão.
                                                    dispersão
•   A centralização do processo pode ser estimada a partir da média
    de uma ou mais amostras.
•   A dispersão pode ser estimada a partir do desvio padrão ou
    amplitude de uma série de amostras.


•   As principais cartas de controle de variáveis são:
     •Cartas das médias e amplitudes (X e R);
     •Cartas das médias e desvios padrão (X e S).


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Gráficos de média e amplitude

 •     Esses gráficos são utilizados em pares, sendo que a função básica da carta
       de média é controlar a centralização e a da carta de amplitude a dispersão
       do processo.

Cálculo da média e da amplitude:                                                Cálculo da média das amplitudes
                                                                                e da média do processo:
 X = X1 + X2 + ... + Xn
              n
                                                                                  R = R1 + R2 + ... Rk
X1, X2, ... São valores individuais de cada amostra                                         k
n é o tamanho da amostra

 R = Xmáx - Xmín                                                                  X = X1 + X2 + ... Xk
                                                                                            k

                                 Cálculo dos limites de controle


LSCR = D4 R             LSIR = D3 R                                  LSCX = X + A2R                  LICX = X - A2R

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Gráficos de média e desvio padrão

 •    Esses gráficos são usados em pares. O desvio padrão da amostra (s) é o
      melhor indicador da variabilidade do processo, principalmente para
      amostras de tamanhos maiores.
 •    As cartas s são utilizadas para substituir as cartas R quando dispomos de
      recursos computacionais adequados e operadores treinados no uso
      desses recursos.

 Cálculo do desvio padrão (s) das amostras:
                                                       n
                                         s=            Σ (xi - x)2
                                                      i=1
                                                              n-1


                                Cálculo dos limites de controle


LSCs = B4 s            LSIs = B3 s                                  LSCX = X + A3s                  LICX = X - A3s

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Gráficos de controle para atributos

•   Esses tipos de gráficos apresentam dois tipos de valores:
      • Conforme / Não conforme;
      • Passa / Não Passa;
      • Presença / Ausência.
•   As situações que envolvem atributos podem ocorrer em qualquer
    processo.
•   Os dados relativos a atributos são fáceis de se obter, apenas
    tendo-se que convertê-los em gráficos de controle.
•   Esses dados fornecem informações importantes para a gerência,
    indicando as porcentagens de refugo e retrabalho.




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                                                                                                                   37
Gráfico p para proporção não conforme

•       Este gráfico mede a porcentagem de unidades não conformes de uma
        amostra em inspeção.
•       As unidades, de acordo com o critério estabelecido, são classificadas em
        conforme e não conforme.

Cálculo da linha média da fração defeituosa:


                          p = np1 + ... + npk = Σ np
                               n1 + ... + nk    Σ n

    np1, np2, ..., npk = números de unidades defeituosas
    n1, n2, ..., nk = tamanhos de cada uma das k amostras

    Cálculo dos limites de controle:


         LSCp = p + 3 p (1-p) / n                                LSCp = p - 3 p (1-p) / n


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                                                                                                                         38
Gráfico np para No. de unidades não conformes

•     Este gráfico só pode ser utilizado com tamanho de amostra constante.

Cálculo da linha média:


                            np = np1 + np2 + ... + npk = Σ np
                                         k                  k

Onde np1, np2, ... são números de unidades não conformes em cada um dos k subgrupos.

Cálculo dos limites superior e inferior de controle:



    LSC = np + 3                 np (1 - np)                    LSC = np - 3                       np (1 - np)
                                          n                                                                 n
Onde n é o tamanho da amostra.

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                                                                                                                      39
Aspectos dos gráficos de controle




 PONTOS FORA DOS LIMITES DE CONTROLE                                                  SEQÜÊNCIA
Sete pontos ascendentes
                          Drástica tendência descendente                                                           linha 3-sigma
                                                                                                                 ) linha 2-sigma
                                                                                                                 )
                                                                                                                 ) linha 2-sigma
                                                                                                                 ) linha 3-sigma

                 TENDÊNCIA                                          PROXIMIDADE DOS LIMITES DE CONTROLE

                                              linha 3-sigma
                                             ) linha 1,5-sigma
                                            )
                                            ) linha 1,5-sigma
                                            ) linha 3-sigma

     PROXIMIDADE DA LINHA CENTRAL                                           PROCESSO SOB CONTROLE

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                                                                                                                          40
Limites de controle e limites de especificação
       Gráfico de
        Controle
                                   Fora de Controle                                               Sob Controle
Histograma
    Especificação       (1)                                                   (3)
    Não atende à


                                                                                LIE         LSE
      oãçac fi ce pse
                          LIE         LSE
      à e dne a oã N



                                                                       LSC
            i
              t




                                                                        LIC




                                                                                                          Melhoria do processo



                        (2)                                                    (4)
                                                                                            LSE
     oãçac fi ce pse




                                                                                LIE
                                     LSE
    Espeficicação




                          LIE
       à e dne A
      Atende à




                                                                        LSC
          i
               t




                                                                        LIC




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C APÍTUL O 5


                    Capacidade
                        de
                     Processo
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                                                                                                                 42
Introdução

•   Os estudos de capabilidade do processo tem por
    objetivo verificar se um processo estatisticamente
    estável atende às especificações de engenharia
    do produto ou se há geração de itens não
    conformes.
•   Esta análise costuma ser efetuada mediante
    cálculo e interpretação de índices específicos
    para essa finalidade.




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                                                                                                                  43
Índice Cp

                                  Cp = TOL = LSE - LIE
                                        6.σ    6. σ


•   Este índice compara a variabilidade total permissível para as
    peças (ou tolerância de especificação) com a variabilidade
    do processo de fabricação (tolerância natural).
•   Para o processo ser capaz o valor deste índice não pode ser
    inferior a 1,33.




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                                                                                                                   44
Índice Cpk

    Cpk = Mín {Cpi, Cps}                         Cpi = µ - LIE                              Cps = LSE - µ
                                                          3. σ                                      3. σ

•     É recomendado o seu uso quando se estiver trabalhando com
      especificações unilaterais, ou quando a média do processo não
      puder ser deslocada (impossibilidade física ou custo excessivo).
•     Com este índice, além de se avaliar a variabilidade total
      permissível para as peças com a tolerância natural de fabricação,
      verifica-se também a centralização do processo com relação aos
      limites (superior e inferior) da especificação.
•     O valor deste índice deve ser igual ou superior a 1,33 para que o
      processo seja considerado capaz.



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                                                                                                                     45
Classificação dos processos segundo o Cp
Nível do                                Proporção de
                      Cp                                                         Histograma Típico
Processo                              Não Conformidade
                                                                             LIE                             LSE


 Capaz           Cp ≥ 1,33                  p ≤ 64 ppm


                                                                             LIE                             LSE


Razoável      1 ≤ Cp < 1,33 64ppm< p≤ 0,27%


                                                                              LIE                          LSE


Incapaz            Cp < 1                    P > 0,27%




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A NEXO S


   Implementação do
         CEP

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Implementação do CEP

❧ ETAPA 1. Identificação do projeto piloto.

❧ Nesta etapa é selecionada a área para o início de implementação do
  CEP. A área escolhida deve apresentar problemas que justifiquem a
  utilização dos gráficos de controle e os benefícios em termos de
  aumento de produtividade e redução de custos devem ser levantados.

❧ ETAPA 2. Elaboração do fluxograma de processo

❧ Nesta etapa é preparado um fluxograma de processo para a
  identificação dos pontos e parâmetros críticos do processo onde serão
  utilizados os gráficos de controle.



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Implementação do CEP

❧ ETAPA 3.Definir cronograma do projeto piloto.
❧ Esta etapa ajuda o coordenador do projeto na tarefa de
  acompanhamento do andamento e verificação dos resultados.Podem
  ser adotados documentos para registro das atividades pendentes e
  resultados obtidos.

❧ ETAPA 4. Identificação e solução de problemas da área piloto.

❧ Esta é a primeira etapa efetiva da implementação do CEP, nela são
  levantados os principais problemas da área piloto, os quais com a
  utilização das ferramentas básicas da qualidade ( diagrama de causa-
  efeito, Pareto) são eliminados.



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Implementação do CEP

❧ ETAPA 5.Seleção do tipo de gráfico de controle a ser utilizado.
❧ Nesta etapa é definido o tipo de gráfico de controle que vai ser
  utilizado no processo, se a decisão for pela a utilização de gráficos por
  atributos, deve-se partir para a etapa sete, caso a decisão seja pela
  utilização de gráficos por variáveis deve ser realizada a etapa 6.




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Implementação do CEP

❧ ETAPA 6.Avaliação da Capacidade do processo.
❧ Esta etapa que indica se o processo já está apto para a utilização dos
  gráficos de controle, se o processo for capaz deve-se partir para a etapa
  6, se o processo não for capaz deve-se voltar a etapa 04

❧ ETAPA 7. Elaboração de procedimento para uso do gráfico de
  controle.
❧ Nesta etapa são estabelecidas as responsabilidades das pessoas
  envolvidas com os gráficos de controle, incluindo as atividades de
  registro e monitoramento dos gráficos de controle.




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Construção do Histograma

❧ ETAPA 1.Cálculo da Amplitude (R)
❧ R= Maior Valor - Menor Valor
❧ Obter o maior valor e o menor valor de cada linha ou coluna e depois
  com os dados selecionados obter o menor valor e o maior valor da
  amostra.

❧ ETAPA 2. Determinar os intervalos das classes .
❧ Os intervalos das classes são determinados de forma que todos os
  dados sejam incluídos, para isto basta dividir a amplitude da amostra
  em intervalos de mesmo valor.




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Construção do Histograma

❧ ETAPA 3. Preparar tabela para registro das freqüências de
  ocorrência.

❧ ETAPA 4. Determinar os limites dos intervalos de classe.
❧ O intervalo de classe deverá ser aberto á esquerda ou a direita.
❧ Observar se todos os valores da amostra foram classificados.

❧ ETAPA 5. Obter a freqüência em cada intervalo de classe.

❧ ETAPA 6. Construir o Histograma
❧ Escala horizontal: Valores da variável; Escala vertical: freqüências.



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                                                                                                                     53
Construção do Gráfico das médias/amplitudes

❧ ETAPA 1. Coletar os dados
❧ Dividir os dados em sub-grupos ( com no máximo 10 dados)

❧ ETAPA 2. Calcular a média de cada sub-grupo

❧ ETAPA 3. Calcular a média das médias.

❧ ETAPA 4. Calcular a amplitude de cada sub-grupo.

❧ ETAPA 5. Calcular a média das amplitudes.

❧ ETAPA 6. Calcular os limites de controle

❧ ETAPA 7. Plotar os pontos nos gráficos

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                                                                                                                     54
Construção do Gráfico das médias/desvios

❧ ETAPA 1. Coletar os dados
❧ Dividir os dados em sub-grupos ( com no máximo 10 dados)

❧ ETAPA 2. Calcular a média de cada sub-grupo

❧ ETAPA 3. Calcular a média das médias.

❧ ETAPA 4. Calcular o desvio padrão de cada sub-grupo.

❧ ETAPA 5. Calcular o desvio padrão médio.

❧ ETAPA 6. Calcular os limites de controle

❧ ETAPA 7. Plotar os pontos nos gráficos

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                                                                                                                     55
Construção do Gráfico Proporção de não conformes


❧ ETAPA 1. Coletar os dados
❧ Dividir os dados em sub-grupos ( com no máximo 10 dados)

❧ ETAPA 2. Calcular a proporção média.

❧ ETAPA 3. Calcular os limites de controle

❧ ETAPA 4. Plotar os pontos nos gráficos




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                                                                                                                    56
Construção do Gráfico do número de defeitos por unidade


❧ ETAPA 1. Coletar os dados

❧ ETAPA 2. Calcular o número médio de defeitos por unidade.

❧ ETAPA 3. Calcular os limites de controle

❧ ETAPA 4. Plotar os pontos nos gráficos




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                                                                                                                    57

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  • 1. Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Ltda. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Itajubá/MG 20 de Julho de 2000
  • 2. Objetivo geral Apresentar os conceitos e as ferramentas básicas do CEP, destinadas ao controle, capacidade e melhoria de processos produtivos. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 2
  • 3. Objetivos específicos 1. Introduzir o conceito de processo e de gestão da rotina; 2. Discutir os principais pontos do gerenciamento de processos; 3. Apresentar o conceito de variabilidade e capacidade de processo na avaliação de processos; 4. Apresentar os principais tipos de gráficos de controle; 5. Apresentar os índices de capacidade de processo; 6. Prover o entendimento dos conceitos necessários para aplicação prática do CEP. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 3
  • 4. Conteúdo programático 1. Introdução 2. Gerenciamento de processos 3. Avaliação de processos 4. Gráficos de processo 5. Capacidade de processos Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 4
  • 5. C APÍTUL O 1 Introdução Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 5
  • 6. Conceito de processo Voz do Processo Métodos Estatísticos Entradas Saídas (fornecedores) Transformação (produtos ou Clientes serviços) INSPEÇÃO DE INSPEÇÃO DE INSPEÇÃO RECEBIMENTO PROCESSO FINAL Identificar Voz do Cliente expectativas e necessidades do cliente Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 6
  • 7. Objetivo de um processo Entrada Saída Produto/ Produto/ Insumos Insumos Processo Processo Serviço Serviço Fornecedor Cliente Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 7
  • 8. Conceito de rotina DEFINIÇÃO DA FUNÇÃO PRODUTO CLIENTES MACROFLUXOGRAMA PROCESSOS EDUCAÇÃO E FORNECEDORES TREINAMENTO FLUXOGRAMA MISSÃO SHAKE-DOWN PADRÕES IDENT. CARAC. DEFINIR SHAKE-DOWN DE TAREFAS QUALIDADE META SIMPLIFICADO AUTO- PROCEDIMENTO COLETA DE COLETA DE CLASSIFICAÇÃO INSPEÇÃO OPERACIONAL DADOS DADOS DOS PROBLEMAS AUTO- EDUCAÇÃO E ANÁLISE DE COMPARAÇÃO ESCOLHA DO CONTROLE TREINAMENTO DADOS COM A META PROBLEMA ! " # $ % & ' ( SOLUÇÃO PROBLEMA PADRONIZAÇÃO MASP ANÁLISE DE FALHA A P DELEGAÇÃO C D Adaptado de: Campos (1992) Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 8
  • 9. Causas comuns • Referem-se a muitas fontes de variação dentro de um processo que se encontra sob controle estatístico; • Agem como um sistema constante de causas aleatórias; • Seus valores individuais se apresentam diferentes entre si, em grupo, podem ser descritos por uma distribuição; • Podem ser caracterizadas por localização, dispersão e forma. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 9
  • 10. Causas especiais (assinaláveis) • Referem-se a quaisquer fatores de variação, que não podem ser explicados adequadamente através de uma distribuição simples de resultados; • Afetam de forma imprevisível o resultado do processo, a menos que sejam identificadas e eliminadas. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 10
  • 11. Ações locais e ações sobre o sistema AÇÕES LOCAIS: ❑ São usualmente requeridas para eliminar causas especiais de variação. ❑ Podem freqüentemente ser executadas por pessoas próximas ao processo. ❑ Podem corrigir cerca de 15% dos problemas do processo. AÇÕES SOBRE O SISTEMA: ❑ São usualmente requeridas para reduzir a variação devido a causas comuns. ❑ Quase sempre exigem ação gerencial para a correção. ❑ São necessárias para corrigir aproximadamente 85% dos problemas do processo. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 11
  • 12. C APÍTUL O 2 Gerenciamento de Processos Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 12
  • 13. Dimensões da qualidade SOBREVIVÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DAS PESSOAS QUALIDADE TOTAL Qualidade Custo Entrega Moral Segurança intrínseca Fonte: FCO - Fundação Christiano Ottoni, UFMG. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 13
  • 14. Itens de controle Os itens de controle de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de cada processo, a fim de medir a sua qualidade. Portanto, um processo é gerenciado através dos seus itens de controle, que medem a sua qualidade, custo, entrega, moral e segurança dos seus efeitos. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 14
  • 15. Itens de verificação Os itens de verificação de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre as principais causas que afetam determinado item de controle. Os resultados de um item de controle são garantidos pelo acompanhamento dos itens de verificação. Os itens de verificação são estabelecidos sobre os pontos de verificação do processo. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 15
  • 16. Relação entre itens de controle e de verificação Os itens de verificação e os itens de controle estão ligados por uma relação de causa e efeito. PROCESSO 1 GERENTE E1 E2 P1 P3 E3 E4 PRODUTO PROCESSO 2 E’1 E’2 P2 P4 E’3 E’4 Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 16
  • 17. Estabelecimento de metas • PRIMEIRA REFERÊNCIA: diretrizes da alta administração. • DIRETRIZES AUSENTES: as metas do processo podem ser definidas em função dos resultados do melhor do mundo (benchmarking). • TERCEIRA POSSIBILIDADE: negociação entre gerentes na relação fornecedor-cliente. • Ao se definir uma meta, qualquer que seja o critério, é preciso que o significado dela fique bem claro para todos. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 17
  • 18. Gerenciamento de processos • Um gráfico é a melhor forma de se acompanhar a evolução de um processo. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 18
  • 19. Ciclo PDCA P - Planejar (Plan) D - Executar (Do) C - Verificar (Check) A - Agir (Act) AP CD Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 19
  • 20. C APÍTUL O 3 Avaliação de Processos Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 20
  • 21. Conceito de variabilidade • Dois produtos ou características nunca são exatamente iguais, pois qualquer processo contém muitas fontes de variabilidade. • As diferenças entre produtos podem ser grandes ou imensamente pequenas, mas elas estão sempre presentes. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 21
  • 22. Exemplo de variabilidade • O diâmetro de um eixo usinado pode variar devido a: • Máquina (folga, desgaste do rolamento); • Ferramenta (esforço, desgaste); • Material (diâmetro, dureza); • Operador (precisão na centralização, alimentação da máquina); • Manutenção (lubrificação, reposição de peças gastas); •Meio Ambiente (temperatura, constância do fornecimento elétrico). Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 22
  • 23. Variabilidade e suas fontes LOCALIZAÇÃO DISPERSÃO FORMA Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 23
  • 24. Coleta de dados • Para promover a redução da variabilidade, deve- se conhecê-la bem. Isso só é possível através da coleta de dados. POPULAÇÃO AMOSTRA DADOS AMOSTRAGEM MEDIÇÃO / CONTAGEM ITENS ____ ____ ___ ____ ____ ___ PROCESSO ____ ____ ___ NÚMEROS CONCLUSÕES / AÇÃO Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 24
  • 25. Gráfico seqüencial • O QUE É: um gráfico dos dados ao longo do tempo. • OBJETIVO: é utilizado para pesquisar tendências nos dados ao longo da produção, o que poderia indicar a presença de causas especiais de variação. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 25
  • 26. Histograma ❧ O QUE É: um gráfico de barras que associa os valores de uma característica da qualidade, 20 09/01 a 13/01/99 divididos em pequenos n = 80 intervalos, com a freqüência com que ocorreram na amostra. FREQUÊNCIA Ele representa a distribuição de freqüência dos dados. dados 10 ❧ OBJETIVO: resumir um grande conjunto de dados, ressaltando suas características globais, tais como faixa de valores 0 69,5 72,0 74,5 77,0 79,5 82,0 84,5 87,0 89,5 92,0 observados, dispersão e RENDIMENTO (%) padrão (ou forma) de variação. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 26
  • 27. Tipos de histograma TIPO GERAL TIPO ASSIMÉTRICO TIPO DESPENHADEIRO TIPO PICO ISOLADO TIPO ACHATADO TIPO PICOS DUPLOS Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 27
  • 28. Medidas de centro e variabilidade • Usualmente necessitamos conhecer onde se localiza o centro dos dados e quão grande é a variação em torno desse centro. • Os gráficos são muito úteis para se ter uma visão clara e objetiva dos dados mas, por vezes, torna- se necessário resumir os dados numa forma numérica. numérica Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 28
  • 29. Medidas de centro e variabilidade Média aritmética (média): x = x1 + x2 + ... + xn = Σx n n Amplitude (R): R = maior valor - menor valor Variância (s2): s2 = 1 Σ (x - x)2 n-1 Desvio padrão (s): s = s2 Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 29
  • 30. Distribuição normal • Um histograma representa a distribuição dos resultados observados em uma amostra; a curva sobreposta sobre o histograma representa a distribuição de todos os resultados do processo, ou seja, da população. Essa curva em forma de sino é conhecida como distribuição normal. normal Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 30
  • 31. Faixa característica de processo • A faixa característica de processo (FCP), ou faixa padrão, representa a faixa de valores que prevemos para a maioria dos resultados futuros do processo. • Esperamos que 99,7% dos resultados caiam dentro desse intervalo. • A amplitude deste intervalo, 6s, quantifica a variação natural do processo. • FCP = (x - 3s; x + 3s) = x ± 3s Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 31
  • 32. Faixa característica de processo 68,26% µ -4σ σ µ -3σ σ µ -2σ µ -1σ µ σ σ µ+1σ σ µ+2σ σ µ+3σ σ µ+4σ σ PROBABILIDADE INTERVALO DENTRO FORA µ ± 1σ 68,26 % 31,74% µ ± 2σ 95,46% 4,54% µ ± 3σ 99,73% 0,27% µ ± 4σ 99,9936% 0,0064% Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 32
  • 33. C APÍTUL O 4 Gráficos de Controle Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 33
  • 34. Cartas de controle para variáveis • As cartas de controle surgiram por volta de 1920, quando Walter Shewhart desenvolveu um método para análise e ajuste da variação em função do tempo. • Ele constatou que um processo pode ser descrito em termos de duas características: a sua centralização e sua dispersão. dispersão • A centralização do processo pode ser estimada a partir da média de uma ou mais amostras. • A dispersão pode ser estimada a partir do desvio padrão ou amplitude de uma série de amostras. • As principais cartas de controle de variáveis são: •Cartas das médias e amplitudes (X e R); •Cartas das médias e desvios padrão (X e S). Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 34
  • 35. Gráficos de média e amplitude • Esses gráficos são utilizados em pares, sendo que a função básica da carta de média é controlar a centralização e a da carta de amplitude a dispersão do processo. Cálculo da média e da amplitude: Cálculo da média das amplitudes e da média do processo: X = X1 + X2 + ... + Xn n R = R1 + R2 + ... Rk X1, X2, ... São valores individuais de cada amostra k n é o tamanho da amostra R = Xmáx - Xmín X = X1 + X2 + ... Xk k Cálculo dos limites de controle LSCR = D4 R LSIR = D3 R LSCX = X + A2R LICX = X - A2R Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 35
  • 36. Gráficos de média e desvio padrão • Esses gráficos são usados em pares. O desvio padrão da amostra (s) é o melhor indicador da variabilidade do processo, principalmente para amostras de tamanhos maiores. • As cartas s são utilizadas para substituir as cartas R quando dispomos de recursos computacionais adequados e operadores treinados no uso desses recursos. Cálculo do desvio padrão (s) das amostras: n s= Σ (xi - x)2 i=1 n-1 Cálculo dos limites de controle LSCs = B4 s LSIs = B3 s LSCX = X + A3s LICX = X - A3s Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 36
  • 37. Gráficos de controle para atributos • Esses tipos de gráficos apresentam dois tipos de valores: • Conforme / Não conforme; • Passa / Não Passa; • Presença / Ausência. • As situações que envolvem atributos podem ocorrer em qualquer processo. • Os dados relativos a atributos são fáceis de se obter, apenas tendo-se que convertê-los em gráficos de controle. • Esses dados fornecem informações importantes para a gerência, indicando as porcentagens de refugo e retrabalho. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 37
  • 38. Gráfico p para proporção não conforme • Este gráfico mede a porcentagem de unidades não conformes de uma amostra em inspeção. • As unidades, de acordo com o critério estabelecido, são classificadas em conforme e não conforme. Cálculo da linha média da fração defeituosa: p = np1 + ... + npk = Σ np n1 + ... + nk Σ n np1, np2, ..., npk = números de unidades defeituosas n1, n2, ..., nk = tamanhos de cada uma das k amostras Cálculo dos limites de controle: LSCp = p + 3 p (1-p) / n LSCp = p - 3 p (1-p) / n Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 38
  • 39. Gráfico np para No. de unidades não conformes • Este gráfico só pode ser utilizado com tamanho de amostra constante. Cálculo da linha média: np = np1 + np2 + ... + npk = Σ np k k Onde np1, np2, ... são números de unidades não conformes em cada um dos k subgrupos. Cálculo dos limites superior e inferior de controle: LSC = np + 3 np (1 - np) LSC = np - 3 np (1 - np) n n Onde n é o tamanho da amostra. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 39
  • 40. Aspectos dos gráficos de controle PONTOS FORA DOS LIMITES DE CONTROLE SEQÜÊNCIA Sete pontos ascendentes Drástica tendência descendente linha 3-sigma ) linha 2-sigma ) ) linha 2-sigma ) linha 3-sigma TENDÊNCIA PROXIMIDADE DOS LIMITES DE CONTROLE linha 3-sigma ) linha 1,5-sigma ) ) linha 1,5-sigma ) linha 3-sigma PROXIMIDADE DA LINHA CENTRAL PROCESSO SOB CONTROLE Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 40
  • 41. Limites de controle e limites de especificação Gráfico de Controle Fora de Controle Sob Controle Histograma Especificação (1) (3) Não atende à LIE LSE oãçac fi ce pse LIE LSE à e dne a oã N LSC i t LIC Melhoria do processo (2) (4) LSE oãçac fi ce pse LIE LSE Espeficicação LIE à e dne A Atende à LSC i t LIC Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 41
  • 42. C APÍTUL O 5 Capacidade de Processo Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 42
  • 43. Introdução • Os estudos de capabilidade do processo tem por objetivo verificar se um processo estatisticamente estável atende às especificações de engenharia do produto ou se há geração de itens não conformes. • Esta análise costuma ser efetuada mediante cálculo e interpretação de índices específicos para essa finalidade. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 43
  • 44. Índice Cp Cp = TOL = LSE - LIE 6.σ 6. σ • Este índice compara a variabilidade total permissível para as peças (ou tolerância de especificação) com a variabilidade do processo de fabricação (tolerância natural). • Para o processo ser capaz o valor deste índice não pode ser inferior a 1,33. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 44
  • 45. Índice Cpk Cpk = Mín {Cpi, Cps} Cpi = µ - LIE Cps = LSE - µ 3. σ 3. σ • É recomendado o seu uso quando se estiver trabalhando com especificações unilaterais, ou quando a média do processo não puder ser deslocada (impossibilidade física ou custo excessivo). • Com este índice, além de se avaliar a variabilidade total permissível para as peças com a tolerância natural de fabricação, verifica-se também a centralização do processo com relação aos limites (superior e inferior) da especificação. • O valor deste índice deve ser igual ou superior a 1,33 para que o processo seja considerado capaz. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 45
  • 46. Classificação dos processos segundo o Cp Nível do Proporção de Cp Histograma Típico Processo Não Conformidade LIE LSE Capaz Cp ≥ 1,33 p ≤ 64 ppm LIE LSE Razoável 1 ≤ Cp < 1,33 64ppm< p≤ 0,27% LIE LSE Incapaz Cp < 1 P > 0,27% Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 46
  • 47. A NEXO S Implementação do CEP Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 47
  • 48. Implementação do CEP ❧ ETAPA 1. Identificação do projeto piloto. ❧ Nesta etapa é selecionada a área para o início de implementação do CEP. A área escolhida deve apresentar problemas que justifiquem a utilização dos gráficos de controle e os benefícios em termos de aumento de produtividade e redução de custos devem ser levantados. ❧ ETAPA 2. Elaboração do fluxograma de processo ❧ Nesta etapa é preparado um fluxograma de processo para a identificação dos pontos e parâmetros críticos do processo onde serão utilizados os gráficos de controle. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 48
  • 49. Implementação do CEP ❧ ETAPA 3.Definir cronograma do projeto piloto. ❧ Esta etapa ajuda o coordenador do projeto na tarefa de acompanhamento do andamento e verificação dos resultados.Podem ser adotados documentos para registro das atividades pendentes e resultados obtidos. ❧ ETAPA 4. Identificação e solução de problemas da área piloto. ❧ Esta é a primeira etapa efetiva da implementação do CEP, nela são levantados os principais problemas da área piloto, os quais com a utilização das ferramentas básicas da qualidade ( diagrama de causa- efeito, Pareto) são eliminados. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 49
  • 50. Implementação do CEP ❧ ETAPA 5.Seleção do tipo de gráfico de controle a ser utilizado. ❧ Nesta etapa é definido o tipo de gráfico de controle que vai ser utilizado no processo, se a decisão for pela a utilização de gráficos por atributos, deve-se partir para a etapa sete, caso a decisão seja pela utilização de gráficos por variáveis deve ser realizada a etapa 6. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 50
  • 51. Implementação do CEP ❧ ETAPA 6.Avaliação da Capacidade do processo. ❧ Esta etapa que indica se o processo já está apto para a utilização dos gráficos de controle, se o processo for capaz deve-se partir para a etapa 6, se o processo não for capaz deve-se voltar a etapa 04 ❧ ETAPA 7. Elaboração de procedimento para uso do gráfico de controle. ❧ Nesta etapa são estabelecidas as responsabilidades das pessoas envolvidas com os gráficos de controle, incluindo as atividades de registro e monitoramento dos gráficos de controle. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 51
  • 52. Construção do Histograma ❧ ETAPA 1.Cálculo da Amplitude (R) ❧ R= Maior Valor - Menor Valor ❧ Obter o maior valor e o menor valor de cada linha ou coluna e depois com os dados selecionados obter o menor valor e o maior valor da amostra. ❧ ETAPA 2. Determinar os intervalos das classes . ❧ Os intervalos das classes são determinados de forma que todos os dados sejam incluídos, para isto basta dividir a amplitude da amostra em intervalos de mesmo valor. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 52
  • 53. Construção do Histograma ❧ ETAPA 3. Preparar tabela para registro das freqüências de ocorrência. ❧ ETAPA 4. Determinar os limites dos intervalos de classe. ❧ O intervalo de classe deverá ser aberto á esquerda ou a direita. ❧ Observar se todos os valores da amostra foram classificados. ❧ ETAPA 5. Obter a freqüência em cada intervalo de classe. ❧ ETAPA 6. Construir o Histograma ❧ Escala horizontal: Valores da variável; Escala vertical: freqüências. Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 53
  • 54. Construção do Gráfico das médias/amplitudes ❧ ETAPA 1. Coletar os dados ❧ Dividir os dados em sub-grupos ( com no máximo 10 dados) ❧ ETAPA 2. Calcular a média de cada sub-grupo ❧ ETAPA 3. Calcular a média das médias. ❧ ETAPA 4. Calcular a amplitude de cada sub-grupo. ❧ ETAPA 5. Calcular a média das amplitudes. ❧ ETAPA 6. Calcular os limites de controle ❧ ETAPA 7. Plotar os pontos nos gráficos Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 54
  • 55. Construção do Gráfico das médias/desvios ❧ ETAPA 1. Coletar os dados ❧ Dividir os dados em sub-grupos ( com no máximo 10 dados) ❧ ETAPA 2. Calcular a média de cada sub-grupo ❧ ETAPA 3. Calcular a média das médias. ❧ ETAPA 4. Calcular o desvio padrão de cada sub-grupo. ❧ ETAPA 5. Calcular o desvio padrão médio. ❧ ETAPA 6. Calcular os limites de controle ❧ ETAPA 7. Plotar os pontos nos gráficos Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 55
  • 56. Construção do Gráfico Proporção de não conformes ❧ ETAPA 1. Coletar os dados ❧ Dividir os dados em sub-grupos ( com no máximo 10 dados) ❧ ETAPA 2. Calcular a proporção média. ❧ ETAPA 3. Calcular os limites de controle ❧ ETAPA 4. Plotar os pontos nos gráficos Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 56
  • 57. Construção do Gráfico do número de defeitos por unidade ❧ ETAPA 1. Coletar os dados ❧ ETAPA 2. Calcular o número médio de defeitos por unidade. ❧ ETAPA 3. Calcular os limites de controle ❧ ETAPA 4. Plotar os pontos nos gráficos Copyright Hinshitsu 2000 - Todos os direitos reservados - Cópias somente com permissão ou citando a fonte. 57