Conceito,
Linha Criativa e
Execução
Luiz Otavio Medeiros
• Conceito de marca, conceito de produto, conceito de
  campanha.




Conceito disso,
conceito daquilo.
• Conceito de marca, conceito de produto, conceito de
  campanha.




Conceito disso,
conceito daquilo.
• #TrocadalhoDoCarilho




• PS: Só usem trocadilhos em apresentações.




Pré-conceito.
• Planejamento > Criação.
• Tema de campanha > Conceito.




Pré-conceito.
•   O que comunicar?
•   Para que comunicar?
•   Para quem comunicar?
•   Como comunicar?
•   Qual o canal de comunicação?




Pré-conceito.
•   O que comunicar?
•   Para que comunicar?
•   Para quem comunicar?
•   Como comunicar?
•   Qual o canal de comunicação?




Pré-conceito.
• Definição da abordagem, linha criativa e apelo básico em
  função do público-alvo e suas motivações.




Como comunicar.
Mas, antes de tudo...
• “Uma ideia é nada mais nada menos que uma nova
  combinação de velhos elementos.”
                                     James Webb Young




Mas, antes de tudo...
• “A capacidade de trazer velhos elementos para novas
  combinações depende muito da nossa habilidade em ver
  as relações.”
                                       James Webb Young




Mas, antes de tudo...
• Então, o segredo para um bom conceito é ver relações em
  tudo.

• Na verdade, o segredo para ser um bom publicitário é ver
  relações em tudo.




Mas, antes de tudo...
• Ou seja, veja relações em tudo.




Mas, antes de tudo...
Conceito.
Gostaria de agradecer às minhas meninas por terem tornado a criação tão gay.
• “O princípio condutor da estilística deveria ser o fato de
  que uma pessoa só pode pensar com clareza um
  pensamento de cada vez; assim, não se pode exigir que
  pense dois, ou mesmo mais, de uma vez só.”
                                        Arthur Schopenhauer




Conceito.
• 1) Argumento criativo que responde ao problema de
  comunicação.




Conceito.
• 2) Unidade argumentativa entre as peças de uma
  campanha.




Conceito.
• 3) Representação do produto, serviço, empresa na mente
  do consumidor.

Link entre público-alvo e campanha.




Conceito.
E o que ele faz?
• Deve dramatizar o benefício do produto, serviço,
  empresa.

• Dramatizar benefício = apelo básico, promessa básica.




E o que ele faz?
• Não vendemos furadeiras, vendemos buracos na parede.




E o que ele faz?
Como ele tem que ser?
• Simples.




Como ele tem que ser?
•   Objetivo.
•   Direto.
•   Impactante.
•   Inovador.




Como ele tem que ser?
• Uma verdade incontestável.




Como ele tem que ser?
• Uso de palavras como símbolos.




Como ele tem que ser?
A pergunta de R$ 1milhão.
• O conceito é uma resposta.




A pergunta de R$ 1milhão.
• Se o conceito é uma resposta, qual é a pergunta?




A pergunta de R$ 1milhão.
• Se eu soubesse, estaria agora na sala da presidência da
  CriCriação, o maior conglomerado de publicidade do
  planeta.




A pergunta de R$ 1milhão.
• O mais importante é: se eu soubesse, nada disso teria
  graça.




A pergunta de R$ 1milhão.
• Essa pergunta pode estar no problema de comunicação,
  no objetivo de comunicação, no público-alvo, na situação
  criada, nas suas referências, na exceção do caso. Não há
  regra para onde a procurar.




A pergunta de R$ 1milhão.
• O negócio é buscar a pergunta que não foi feita, a
  pergunta que passa despercebida.




A pergunta de R$ 1milhão.
• É aí que você vai encontrar o óbvio, o como eu não
  pensei nisso antes, o CARRRRALHO MU-LE-QUE.




A pergunta de R$ 1milhão.
• Temos Smirnoff em 143 países.




Posso perguntar?
• Conclusão óbvia: todo o mundo curte Smirnoff.




Posso perguntar?
• Onde não tem? Porque?




Posso perguntar?
• É da pergunta não feita que nascem grandes conceitos e
  grandes linhas criativas.

• O conceito é uma resposta. E o criativo é um curioso
  chato e incansável.




Posso perguntar?
Epuron
Conceito guarda-chuva.
• Ser forte o suficiente para se adequar à produção de peças
  em qualquer mídia.




Conceito guarda-chuva.
MTV
MTV
MTV
MTV
Santander
• O consumidor deve entender o conceito de qualquer
  veículo.

• Uma peça não deve se apoiar na outra para que o conceito
  seja entendido.




O conceito na campanha.
Para criar um conceito.
• Pense a melhor forma de abordar o diferencial do
  produto, serviço, empresa.

• Apelo racional e ou emocional.




Para criar um conceito.
• Não parta do vácuo. Trabalhe a partir de uma sentença
  com a mensagem chave que você precisa passar.

• Use referenciais do público-alvo.




Para criar um conceito.
• Saia do briefing.



• Não diga “sou legal”, seja legal.




Para criar um conceito.
• Simplicidade, simplicidade, simplicidade.




Para criar um conceito.
• Conceito pode ter muitas regrinhas, mas ele nunca será
  engessado.

• Ele é dinâmico, vivo. É o tema de uma conversa com o
  público-alvo.




Blá blá blá.
Linha Criativa.
• Tira o conceito do plano das ideias e o torna algo prático,
  palpável.




Linha Criativa.
• É uma das milhares de formas de passar o conceito.




Linha Criativa.
Para criar
uma linha criativa.
• Não perca o conceito de vista.



• Não perca o público de vista.




Para criar
uma linha criativa.
• Imagine usos inusitados e criativos do produto. Veja o
  produto menor, maior, de cabeça pra baixo, voando, na
  água, transforme em humano, bote fogo.

• Que humor você quer que seu público tenha?



Para criar
uma linha criativa.
Para criar conceito e
linha criativa.
• Conceito = certinho.



• Linha Criativa = loucura!




Para criar conceito e
linha criativa.
• Dê a mesma importância para conceito e linha criativa.




Para criar conceito e
linha criativa.
• Ah, as metáforas...

“Metáforas devem ter sido inventadas para a publicidade.”

Você precisa ver relação em tudo, lembra?



Para criar conceito e
linha criativa.
• O conceito e a linha criativa são como uma dupla de
  criação: os dois tem que estar em sintonia.




Para criar conceito e
linha criativa.
• A ideia não vem certinha, separada em conceito e linha
  criativa. Ela vem bagunçada.




Para criar conceito e
linha criativa.
Execução
• Talvez a parte mais difícil.




Execução
• Execute sempre de olho no conceito e na linha criativa.
  Não deixe as coisas se perderem pelo caminho.




Execução
• Alguns argumentos chaves (visuais ou textuais) tem que
  estar em todas as peças.




Execução
• Assinaturas de campanha e slogans respiram conceito.




Execução
• Esqueça tudo o que eu falei. Regras na publicidade
  servem para serem conhecidas, não seguidas.

• Não crie em cima de regras.




Tá de sacanagem, né!?
Guinness
Aprendendo publicidade
com Christopher Nolan.
• Todo grande truque de mágica consiste em três atos. O
  primeiro ato é chamado “A Promessa”: O mágico mostra
  à plateia alguma coisa ordinária. Um maço de cartas, um
  pássaro ou um homem. Ele mostra um objeto, talvez peça
  que o inspecionem e vejam que é de verdade, mas que
  naturalmente não o é.



Aprendendo publicidade
com Christopher Nolan.
• O segundo ato é chamado “A Virada”: O mágico
  transforma essa coisa ordinária em algo extraordinário.
  Agora, você está procurando pelo segredo, mas não o
  encontrará. Porque não está realmente olhando. Vocês não
  querem realmente saber. Vocês querem ser enganados.




Aprendendo publicidade
com Christopher Nolan.
• Mas ainda não aplaudem, porque fazer algo desaparecer
  não é o suficiente. É preciso trazê-lo de volta. Por isso
  todo truque mágico tem um terceiro ato. A parte mais
  difícil. A parte que chamamos de “O Grande Truque”.




Aprendendo publicidade
com Christopher Nolan.
Obrigado.
Só mais uma coisinha...
Diobê!
Liquid Paper
• Conceito, linha criativa e execução.
• Conceito, linha criativa e execução.
• (não é erro de digitação, são dois conceitos, duas linhas
  criativas e duas execuções mesmo).

• Mídia: página dupla.
• Público-alvo: homens e mulheres de 18 a 23 anos.




Liquid Paper
Dúvidas?
Luiz Otavio Medeiros
Diretor de Criação
luizotavio@doisnovemeia.com.br
@luizotaviosm




Muito obrigado.

Conceito, Linha Criativa e Execução

  • 1.
  • 3.
    • Conceito demarca, conceito de produto, conceito de campanha. Conceito disso, conceito daquilo.
  • 4.
    • Conceito demarca, conceito de produto, conceito de campanha. Conceito disso, conceito daquilo.
  • 5.
    • #TrocadalhoDoCarilho • PS:Só usem trocadilhos em apresentações. Pré-conceito.
  • 6.
    • Planejamento >Criação. • Tema de campanha > Conceito. Pré-conceito.
  • 7.
    O que comunicar? • Para que comunicar? • Para quem comunicar? • Como comunicar? • Qual o canal de comunicação? Pré-conceito.
  • 8.
    O que comunicar? • Para que comunicar? • Para quem comunicar? • Como comunicar? • Qual o canal de comunicação? Pré-conceito.
  • 9.
    • Definição daabordagem, linha criativa e apelo básico em função do público-alvo e suas motivações. Como comunicar.
  • 10.
  • 11.
    • “Uma ideiaé nada mais nada menos que uma nova combinação de velhos elementos.” James Webb Young Mas, antes de tudo...
  • 12.
    • “A capacidadede trazer velhos elementos para novas combinações depende muito da nossa habilidade em ver as relações.” James Webb Young Mas, antes de tudo...
  • 13.
    • Então, osegredo para um bom conceito é ver relações em tudo. • Na verdade, o segredo para ser um bom publicitário é ver relações em tudo. Mas, antes de tudo...
  • 14.
    • Ou seja,veja relações em tudo. Mas, antes de tudo...
  • 17.
    Conceito. Gostaria de agradeceràs minhas meninas por terem tornado a criação tão gay.
  • 18.
    • “O princípiocondutor da estilística deveria ser o fato de que uma pessoa só pode pensar com clareza um pensamento de cada vez; assim, não se pode exigir que pense dois, ou mesmo mais, de uma vez só.” Arthur Schopenhauer Conceito.
  • 19.
    • 1) Argumentocriativo que responde ao problema de comunicação. Conceito.
  • 20.
    • 2) Unidadeargumentativa entre as peças de uma campanha. Conceito.
  • 21.
    • 3) Representaçãodo produto, serviço, empresa na mente do consumidor. Link entre público-alvo e campanha. Conceito.
  • 22.
    E o queele faz?
  • 23.
    • Deve dramatizaro benefício do produto, serviço, empresa. • Dramatizar benefício = apelo básico, promessa básica. E o que ele faz?
  • 24.
    • Não vendemosfuradeiras, vendemos buracos na parede. E o que ele faz?
  • 28.
    Como ele temque ser?
  • 29.
  • 32.
    Objetivo. • Direto. • Impactante. • Inovador. Como ele tem que ser?
  • 33.
    • Uma verdadeincontestável. Como ele tem que ser?
  • 38.
    • Uso depalavras como símbolos. Como ele tem que ser?
  • 39.
    A pergunta deR$ 1milhão.
  • 40.
    • O conceitoé uma resposta. A pergunta de R$ 1milhão.
  • 41.
    • Se oconceito é uma resposta, qual é a pergunta? A pergunta de R$ 1milhão.
  • 42.
    • Se eusoubesse, estaria agora na sala da presidência da CriCriação, o maior conglomerado de publicidade do planeta. A pergunta de R$ 1milhão.
  • 43.
    • O maisimportante é: se eu soubesse, nada disso teria graça. A pergunta de R$ 1milhão.
  • 44.
    • Essa perguntapode estar no problema de comunicação, no objetivo de comunicação, no público-alvo, na situação criada, nas suas referências, na exceção do caso. Não há regra para onde a procurar. A pergunta de R$ 1milhão.
  • 45.
    • O negócioé buscar a pergunta que não foi feita, a pergunta que passa despercebida. A pergunta de R$ 1milhão.
  • 46.
    • É aíque você vai encontrar o óbvio, o como eu não pensei nisso antes, o CARRRRALHO MU-LE-QUE. A pergunta de R$ 1milhão.
  • 47.
    • Temos Smirnoffem 143 países. Posso perguntar?
  • 48.
    • Conclusão óbvia:todo o mundo curte Smirnoff. Posso perguntar?
  • 49.
    • Onde nãotem? Porque? Posso perguntar?
  • 50.
    • É dapergunta não feita que nascem grandes conceitos e grandes linhas criativas. • O conceito é uma resposta. E o criativo é um curioso chato e incansável. Posso perguntar?
  • 52.
  • 53.
  • 54.
    • Ser forteo suficiente para se adequar à produção de peças em qualquer mídia. Conceito guarda-chuva.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
    • O consumidordeve entender o conceito de qualquer veículo. • Uma peça não deve se apoiar na outra para que o conceito seja entendido. O conceito na campanha.
  • 66.
    Para criar umconceito.
  • 67.
    • Pense amelhor forma de abordar o diferencial do produto, serviço, empresa. • Apelo racional e ou emocional. Para criar um conceito.
  • 68.
    • Não partado vácuo. Trabalhe a partir de uma sentença com a mensagem chave que você precisa passar. • Use referenciais do público-alvo. Para criar um conceito.
  • 69.
    • Saia dobriefing. • Não diga “sou legal”, seja legal. Para criar um conceito.
  • 70.
    • Simplicidade, simplicidade,simplicidade. Para criar um conceito.
  • 71.
    • Conceito podeter muitas regrinhas, mas ele nunca será engessado. • Ele é dinâmico, vivo. É o tema de uma conversa com o público-alvo. Blá blá blá.
  • 72.
  • 73.
    • Tira oconceito do plano das ideias e o torna algo prático, palpável. Linha Criativa.
  • 74.
    • É umadas milhares de formas de passar o conceito. Linha Criativa.
  • 78.
  • 79.
    • Não percao conceito de vista. • Não perca o público de vista. Para criar uma linha criativa.
  • 80.
    • Imagine usosinusitados e criativos do produto. Veja o produto menor, maior, de cabeça pra baixo, voando, na água, transforme em humano, bote fogo. • Que humor você quer que seu público tenha? Para criar uma linha criativa.
  • 81.
    Para criar conceitoe linha criativa.
  • 82.
    • Conceito =certinho. • Linha Criativa = loucura! Para criar conceito e linha criativa.
  • 83.
    • Dê amesma importância para conceito e linha criativa. Para criar conceito e linha criativa.
  • 84.
    • Ah, asmetáforas... “Metáforas devem ter sido inventadas para a publicidade.” Você precisa ver relação em tudo, lembra? Para criar conceito e linha criativa.
  • 87.
    • O conceitoe a linha criativa são como uma dupla de criação: os dois tem que estar em sintonia. Para criar conceito e linha criativa.
  • 88.
    • A ideianão vem certinha, separada em conceito e linha criativa. Ela vem bagunçada. Para criar conceito e linha criativa.
  • 89.
  • 90.
    • Talvez aparte mais difícil. Execução
  • 91.
    • Execute semprede olho no conceito e na linha criativa. Não deixe as coisas se perderem pelo caminho. Execução
  • 92.
    • Alguns argumentoschaves (visuais ou textuais) tem que estar em todas as peças. Execução
  • 95.
    • Assinaturas decampanha e slogans respiram conceito. Execução
  • 98.
    • Esqueça tudoo que eu falei. Regras na publicidade servem para serem conhecidas, não seguidas. • Não crie em cima de regras. Tá de sacanagem, né!?
  • 99.
  • 100.
  • 101.
    • Todo grandetruque de mágica consiste em três atos. O primeiro ato é chamado “A Promessa”: O mágico mostra à plateia alguma coisa ordinária. Um maço de cartas, um pássaro ou um homem. Ele mostra um objeto, talvez peça que o inspecionem e vejam que é de verdade, mas que naturalmente não o é. Aprendendo publicidade com Christopher Nolan.
  • 102.
    • O segundoato é chamado “A Virada”: O mágico transforma essa coisa ordinária em algo extraordinário. Agora, você está procurando pelo segredo, mas não o encontrará. Porque não está realmente olhando. Vocês não querem realmente saber. Vocês querem ser enganados. Aprendendo publicidade com Christopher Nolan.
  • 103.
    • Mas aindanão aplaudem, porque fazer algo desaparecer não é o suficiente. É preciso trazê-lo de volta. Por isso todo truque mágico tem um terceiro ato. A parte mais difícil. A parte que chamamos de “O Grande Truque”. Aprendendo publicidade com Christopher Nolan.
  • 104.
  • 105.
    Só mais umacoisinha...
  • 106.
  • 107.
  • 108.
    • Conceito, linhacriativa e execução. • Conceito, linha criativa e execução. • (não é erro de digitação, são dois conceitos, duas linhas criativas e duas execuções mesmo). • Mídia: página dupla. • Público-alvo: homens e mulheres de 18 a 23 anos. Liquid Paper
  • 109.
  • 110.
    Luiz Otavio Medeiros Diretorde Criação luizotavio@doisnovemeia.com.br @luizotaviosm Muito obrigado.