2. HISTÓRICO DA SAÚDE MENTAL
IMPORTANTE
Até o século XVIII, na Europa, os hospitais
não possuíam finalidade médicas. Eram
grandes instituições filantrópicas
destinadas a abrigar os indivíduos
considerados "indesejáveis" à sociedade,
como os leprosos, sifilíticos, aleijados,
mendigos e loucos, sendo lugares de
exclusão social da pobreza e da miséria
produzidas pelos regimes absolutistas da
época. No entanto, as pessoas eram
internadas nessas instituições não para
serem curadas, mas, para serem separadas
da sociedade à qual poderiam ameaçar,
contagiar ou, ainda, para morrer em um
ambiente protegido.
3. HISTÓRICO DA SAÚDE MENTAL
IMPORTANTE
No Brasil, a história da assistência psiquiátrica
também apresenta uma trajetória bastante
semelhante à com acabamos de descrever
anteriormente.
O Hospício Dom Pedro II, foi fundado, por
meio do Decreto Nº 82/1841, no Rio de Janeiro e
inaugurado em 1852 renomeado mais tarde como
Hospício Nacional de Alienados.
Assim, o Brasil se tornou o primeiro país da
América Latir fundar um grande manicômio com
base no alienismo frances o qual manteve a
tradição asilar de abrigar desviantes todos os tipos,
regidos sob a égide das mais diversas intervencões
e arbitrariedades.
4. 1841
DECRETO Nº82/1841
1970
1987 1989
MOVIMENTOS DOS
TRABALHADORES DE SAÚDE
MENTAL
1990
MARCOS IMPORTANTES NA REFORMA
PSIQUIÁTRA BRASILEIRA
FUNDAÇÃO DO HOSPÍCIO
DOM PEDRO II
REFORMA PSIQUIATRA
1º CAPS ( SÃO PAULO)
I CNS DE SAÚDE MENTAL
PROJETO DE LEI- PAULO
DELGADO
DECLARAÇÃO DE CARACAS
1978
5. O processo
• Institui a Rede de Atenção
Psicossocial no SUS
PORTARIA Nº 3.088/11
1993
2001
2011
LEI Nº12.151/93
• Extinção progressiva dos
hospitais psiquiátricos.
• Substitui por outros modelos
de assistência
• Regulamenta a internação
compulsória
LEI Nº10.216/21
• Dispõe sobre a proteção e os
direitos das pessoas
portadoras de transtornos
mentais e redireciona o
modelo assistencial em
saúde mental.
7. SAÚDE MENTAL
A Organização Mundial da Saúde (OMS)
define saúde mental como “um estado de
bem-estar mental que permite às pessoas
lidar com os momentos estressantes da
vida, desenvolver todas as suas
habilidades, aprender e trabalhar bem e
contribuir para a melhoria de sua
comunidade”.
8. Para a OMS, a saúde mental é parte do que
sustenta as capacidades individuais e coletivas
das pessoas para tomar decisões, estabelecer
relações e moldar o mundo. Em suma, “a saúde
mental é um direito humano fundamental. É um
elemento essencial para o desenvolvimento
pessoal, comunitário e socioeconômico”, afirma
a organização.
As condições que alteram a saúde mental
incluem transtornos e deficiências psicossociais,
bem como outros estados mentais associados a
um alto grau de sofrimento, incapacidade
funcional ou risco de comportamento
autolesivo, completa a OMS.
9. ENTÃO O QUE É LOUCURA?
DOENTE MENTAL?
O conhecimento da loucura é o estudo
da condição humana relacionado aos
contextos sociais, culturais e políticos.
Assim, as respostas sociais de como
lidar com a loucura são decorrentes da
forma como cada sociedade produz seu
saber-fazer-discurso sobre o louco e a
loucura de acordo com cada momento
histórico.
10. Portanto, saber como o “louco “foi cuidado no decorrer da história é uma premissa necessária
para que possamos compreender o cuidado dispensado a ele nos dias atuais. Desde os
primórdios da história, a loucura é interpretada e cuidada de acordo com o modo de vida da
época. Dessa forma, os seres humanos que não se comportavam de acordo com as normas
vigentes eram tidos como anormais/loucos. Algumas causas foram apontadas transtornos
mentais ao longo da história. para explicar
12. • ocorre quando o próprio paciente decide e concorda que precisa desse tipo de
tratamento para poder melhorar a qualidade de vida e o convívio com a
sociedade.
Internação voluntária
• ocorre quando o paciente está completamente impossibilitado de tomar
decisões por conta do transtorno e do problema psiquiátrico que tem. Com isso,
os médicos e a família decidem por ele e tomam essa decisão.
Internação involuntária
• compulsória é bem diferente da involuntária. Nela, quem decide se o paciente
vai ser ou não internado é a própria Justiça, por conta de perigos que essa
pessoa pode trazer para a sociedade.
Internação compulsória
Quais são os tipos de internação?
13. O QUE É RAPS? QUAIS
SÃO PONTOS DE
ATENÇÃO DA RAPS?
16. CAPS
São pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS). Unidades que prestam serviços de saúde de caráter aberto e
comunitário, constituído por equipe multiprofissional que atua sobre a
ótica interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento às pessoas
com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com
necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, em sua área
territorial, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação
psicossocial. São substitutivos ao modelo asilar, ou seja, aqueles em que os
pacientes deveriam morar (manicômios).
17. CAPS I:
Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive
pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 15 mil
habitantes;
Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive
pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil
habitantes;
Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação; todas faixas etárias; transtornos
mentais graves e persistentes inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou
regiões com pelo menos 150 mil habitantes;
CAPS II:
CAPS III:
Modalidades dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
18. CAPS i:
Atendimento a crianças e adolescentes, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive
pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil
habitantes;
Atendimento a todas faixas etárias, especializado em transtornos pelo uso de álcool e outras
drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes;
Atendimento e 8 a 12 vagas de acolhimento noturno e observação; funcionamento 24h; todas
faixas
etárias; transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo
menos
150 mil habitantes.
CAPS ad Álcool e
Drogas:
CAPS ad III Álcool
e Drogas:
Modalidades dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
20. São serviços para o atendimento de urgências e emergências
rápidas, responsáveis, cada um em seu âmbito de atuação,
pela classificação de risco e tratamento das pessoas com
transtorno mental e/ou necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas em situações de urgência e
emergência, ou seja, em momentos de crise forte.
Urgência e
emergência
22. SRT
São moradias ou casas destinadas a cuidar de pacientes com
transtornos mentais, egressos de internações psiquiátricas de longa
permanência e que não possuam suporte social e laços familiares. Além
disso, os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) também podem
acolher pacientes com transtornos mentais que estejam em situação de
vulnerabilidade pessoal e social, como, por exemplo, moradores de rua.
24. U.A
Oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento 24h/dia, em
ambiente residencial, para pessoas com necessidade decorrentes do
uso de crack, álcool e outras drogas, de ambos os sexos, que
apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e
demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter
transitório. O tempo de permanência nessas unidades é de até seis
meses.
•Unidade de Acolhimento Adulto (UAA): destinada às pessoas maiores de 18
(dezoito) anos, de ambos os sexos;
•Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil (UAI): destinada às crianças e aos
adolescentes, entre 10 (dez) e 18 (dezoito) anos incompletos, de ambos os sexos.
26. são serviços compostos por médico psiquiatra, psicólogo,
assistente social, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, enfermeiro e
outros profissionais que atuam no tratamento de pacientes que
apresentam transtornos mentais. Esses serviços devem prestar
atendimento integrado e multiprofissional, por meio de consultas.
Funcionam em ambulatórios gerais e especializados, policlínicas
e/ou em ambulatórios de hospitais, ampliando o acesso à assistência
em saúde mental para pessoas de todas as faixas etárias com
transtornos mentais mais prevalentes, mas de gravidade moderada,
como transtornos de humor, dependência química e transtornos de
ansiedade, atendendo às necessidades de complexidade
intermediária entre a atenção básica e os Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS).
28. Enfermarias Especializadas em Hospital Geral
São serviços destinados ao tratamento adequado e manejo de pacientes
com quadros clínicos agudizados, em ambiente protegido e com
suporte e atendimento 24 horas por dia. Apresentam indicação para
tratamento nesses Serviços pacientes com as seguintes características:
incapacidade grave de autocuidados; risco de vida ou de prejuízos
graves à saúde; risco de autoagressão ou de heteroagressão; risco de
prejuízo moral ou patrimonial; risco de agresão à ordem pública. Assim,
as internações hospitalares devem ocorrer em casos de pacientes com
quadros clínicos agudos, em internações breves, humanizadas e com
vistas ao seu retorno para serviços de base aberta.
30. Hospital-Dia
É a assistência intermediária entre a internação e o
atendimento ambulatorial, para realização de
procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e
terapêuticos, que requeiram a permanência do paciente na
Unidade por um período máximo de 12 horas.
32. CRÉDITOS: este modelo de apresentação foi criado pelo Slidesgo, e
inclui ícones da Flaticon e infográficos e imagens da Freepik
Obrigada!
O que é síndrome? A Síndrome é o conjunto de sintomas
que definem um determinado estado clínico associado a
problemas de saúde, que nem sempre tem as causas
descobertas. Enquanto a doença tem causa definida, a
síndrome revela uma condição quase sempre sem causas
diagnosticadas. O que é transtorno? Transtorno é um
estado alterado da saúde e nem sempre está ligado a
alguma doença.