O documento discute definições, causas, classificações e tratamentos de feridas. Ele descreve os tipos de feridas, incluindo cirúrgicas, traumáticas e ulcerativas, e discute o processo de cicatrização. O documento também descreve vários tipos de curativos, como hidrocoloide, hidrogel e alginato, e fornece diretrizes sobre o uso adequado de curativos.
Material muito bom sobre Clínica cirúrgica e centro cirúrgico.
Confira e deixe a sua opinião.
O Instituto Brasileiro Sou Enfermagem é uma Organização Social sem fins lucrativos e que estar de portas abertas para ajudar. Junte-se à nossa família. Chame seus amigos e venham participar.
Apresentação do Cronograma e Introdução à disciplina:
● Visão estrutural, organizacional e funcional do Centro Cirúrgico.
● Sala de Recuperação pós anestésica
● Classificação das Cirurgias
●Terminologia das Cirurgias
●Posições Cirúrgicas
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● Sala de Recuperação pós anestésica
● Classificação das Cirurgias
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●Posições Cirúrgicas
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Ferida – Definição
• Qualquer lesão da integridade da pele e
tecidos adjacentes
• Classificação:
Quanto às causas
Quanto ao conteúdo microbiano
Quanto ao tipo de cicatrização
Quanto ao grau de abertura
Quanto ao tempo de duração
3. Causas
• Cirúrgicas
Incisa: onde não há perda de tecido e as bordas são
geralmente fechadas por sutura;
Por excisão: onde há remoção de uma área de pele, ex: área
doadora de enxerto.
Por Cirurgia e procedimentos terapêutico-diagnósticos
(cateterismo cardíaco, punção de subclávia, biópsia, etc.)
• Traumáticas
Mecânica
Química
Físico
4. Causas
• Ulcerativas
são lesões escavadas, circunscritas na pele,
formadas pela morte e expulsão do tecido,
resultantes de traumatismo ou doenças
relacionadas com o impedimento do
suprimento sanguíneo
7. Conteúdo Microbiano
• Limpa
Condições assépticas sem microorganismos
• Limpa-contaminada
Limpa em até 6 horas, sem contaminação
significativa
• Contaminada
Com mais de 6 horas, sem sinal de infecção
• Infectada
Presença de agente infeccioso no local, com
presença de reação inflamatória
8. Tipo de Cicatrização
• Cicatrização de primeira intenção
Não há perda de tecidos, podendo ser
corrigido por sutura
• Cicatrização de segunda intenção
As bordas ficam mais distantes
• Cicatrização de terceira intenção
É corrigida cirurgicamente
9. Grau de abertura
• Ferida aberta
Tem as bordas da pele afastadas
• Ferida fechada
Tem as bordas justapostas
10. Tempo de Duração
• Agudas
Feridas recentes
• Crônicas
Tempo de cicatrização maior
11.
12. CICATRIZAÇÃO
• Conjunto de processos complexos,
interdependentes, cuja finalidade é
restaurar os tecidos lesados.
• É otimizada em ambiente úmido
A síntese de colágeno e a formação de
tecido de granulação são melhoradas
14. Curativos - Definição
• É um meio terapêutico que consiste na
limpeza e aplicação de uma cobertura
estéril em uma ferida, quando
necessário, com a finalidade de
promover a rápida cicatrização e prevenir
a contaminação ou infecção.
15. Princípios dos curativos
• Manter elevada umidade entre a ferida e
o curativo
• Remover excesso de exsudação
• Permitir troca gasosa
• Fornecer isolamento térmico
• Ser impermeável à bactérias
• Ser asséptico
• Permitir a remoção sem traumas
16. Tipos de Curativos
• Curativo semi-oclusivo
Curativo absorvente (feridas cirúrgicas, drenos,
feridas exsudativas)
• Curativo oclusivo
Não permite a entrada de ar ou fluidos
• Curativo compressivo
Reduzir o fluxo sanguineo
• Curativos abertos
Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes
pequenos, suturas, escoriações
17. Coberturas
• Hidrocoloide
Coberturas impermeáveis a água e
as bactérias e isolam o leito da
ferida ao meio externo.
lesões não infectadas com pouca
ou sem exsudato, áreas doadoras
e incisões cirúrgicas
irrigar a lesão com soro fisiológico,
secar as bordas e aplicar
hidrocolóide e fixar o curativo à
pele
18. Hidrogel
• Gel transparente, disponível
em forma de placa e gel e
requer a utilização de
cobertura secundária.
• Reduzem significativamente
a dor, dando uma sensação
refrescante, pela elevada
umidade que evita a
desidratação das
terminações nervosas. Esse
ambiente ajuda na autólise,
ou seja amolece e hidrata
tecidos desvitalizados,
facilitando sua remoção
19. Hidrogel
• São indicadas em feridas com perda
tecidual parcial ou profunda, feridas com
tecido necrótico, áreas doadoras de pele,
queimaduras de primeiro e segundo
grau, dermoabrasões e úlceras.
20. Alginato de cálcio e sódio
• Indicado para feridas com alta ou
moderada exsudação e necessita de
cobertura secundaria com gaze e fita
adesiva.
21. Filmes transparentes
• Ação: Umidade e impermeável a fluidos
• Observação: Pode ser utilizado como
cobertura secundária. Trocar até 7 dias.
Não deve ser utilizada em ferida
infectada.
22.
23. Carvão ativado
• Composição: Carvão ativado com prata à 0,15%,
envolto por não tecido de nylon poroso, selado
nas quatro bordas
• Ação: Absorve exsudato / Absorve os
microorganismos / Filtra odor / Bactericida (prata)
• Indicação: Feridas infectadas e exsudativas
• Contra-indicação: Feridas limpas com baixo
exsudato e em presença de osso e tendão
• Observação: Não pode ser cortado
24.
25. Ácido graxo essencial
• Composição: Óleo vegetal composto por ácidos
linoleico, caprílico, cáprico, vitaminas A, E e lecitina de
soja
• Ação: promove regeneração dos tecidos, acelerando o
processo de cicatrização
Indicação: Prevenção e tratamento de úlceras /
Tratamento de feridas abertas
• Contra-indicação: Alergia
• Observação: Pode ser associado a outras coberturas
26.
27. Papaína
• Modo de usar:
na presença de tecido de granulação a
concentração deverá ser de 2%. Na presença de
necrose de liquefação a ferida deverá ser lavada
em jatos com solução de papaína de 4 a 6% diluída
em solução fisiológica. Na presença de necrose de
coagulação na concentração de 8 a 10%, após
efetuar a escarectomia.
28.
29. Curativos
Feridas limpas
• Fazer a limpeza da incisão
com pinça de Kelly com gaze
umedecida em soro fisiológico,
com movimentos semi-
circulares, de dentro para fora,
de cima para baixo, utilizando-
se as duas faces da gaze, sem
voltar ao início da incisão
Feridas abertas
• Os curativos de ferida aberta,
independente do seu aspecto,
serão sempre realizados
conforme a técnica de curativo
contaminado, ou seja, de fora
para dentro.
• Quando houver necessidade de
troca de vários curativos em um
mesmo paciente, deverá iniciar
pelos de incisão limpa e fechada,
seguindo-se de ferida aberta não
infectada, depois os de ferida
infectada, e por último as
colostomias e fístulas em geral