O governo brasileiro afirmou que não venderá os estoques públicos de café neste momento de início da colheita da nova safra. O ministro da Agricultura disse que a autorização para venda publicada anteriormente não significa que o produto será efetivamente vendido. A colheita da safra de café já iniciou em algumas regiões, como Franca (SP), ainda que de forma incipiente. O El Niño deve amenizar as temperaturas e reduzir os riscos de geadas no Paraná durante o inverno, beneficiando os cafeicultores.
Café, colheita, Cooxupé, Cocapec, Franca (SP), arábica, Rabobank, conilon, Espírito Santo, Cetcaf, Câmara dos Deputados, Dia Nacional do Café, Cecafé, OIC, consumo de café, Robério Silva
Seca, café, Brasil, safra 2016/17, tempo seco, Espírito Santo, sem chuva, escassez hídrica, reutilização de água, 41º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, Poços de Caldas-MG
O documento resume notícias sobre o café no Brasil e no mundo, incluindo: a divulgação dos preços mínimos para a safra de 2015-2016, com aumento de 7% para o café conilon e manutenção do preço do arábica; início da colheita do conilon no ES, com projeção de queda de 30% na produção; e plano de El Salvador para renovar um terço de seus cafezais.
A estiagem reduzirá a safra de café 2014 em até 6,7 milhões de sacas. Especialistas projetam que os efeitos da seca também serão sentidos na safra de 2015/16, que deve ficar entre 38,7 e 43,6 milhões de sacas. Além disso, há preocupações com o futuro da oferta de café diante da falta de novos produtores e dos impactos das mudanças climáticas.
O documento discute: 1) A forte seca que atinge as regiões produtoras de café no Brasil deve provocar quebras nas safras de 2015 e 2016; 2) O CNC contratou a Fundação Procafé para fazer um levantamento do tamanho real da produção e dos impactos da estiagem; 3) Os primeiros resultados indicam que a safra de 2015 será menor, com redução da produtividade em muitas propriedades devido à falta de chuva.
Café, colheita, Cooxupé, Cocapec, Franca (SP), arábica, Rabobank, conilon, Espírito Santo, Cetcaf, Câmara dos Deputados, Dia Nacional do Café, Cecafé, OIC, consumo de café, Robério Silva
Seca, café, Brasil, safra 2016/17, tempo seco, Espírito Santo, sem chuva, escassez hídrica, reutilização de água, 41º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, Poços de Caldas-MG
O documento resume notícias sobre o café no Brasil e no mundo, incluindo: a divulgação dos preços mínimos para a safra de 2015-2016, com aumento de 7% para o café conilon e manutenção do preço do arábica; início da colheita do conilon no ES, com projeção de queda de 30% na produção; e plano de El Salvador para renovar um terço de seus cafezais.
A estiagem reduzirá a safra de café 2014 em até 6,7 milhões de sacas. Especialistas projetam que os efeitos da seca também serão sentidos na safra de 2015/16, que deve ficar entre 38,7 e 43,6 milhões de sacas. Além disso, há preocupações com o futuro da oferta de café diante da falta de novos produtores e dos impactos das mudanças climáticas.
O documento discute: 1) A forte seca que atinge as regiões produtoras de café no Brasil deve provocar quebras nas safras de 2015 e 2016; 2) O CNC contratou a Fundação Procafé para fazer um levantamento do tamanho real da produção e dos impactos da estiagem; 3) Os primeiros resultados indicam que a safra de 2015 será menor, com redução da produtividade em muitas propriedades devido à falta de chuva.
O IBGE prevê uma produção de café no Brasil em 2014 que será apenas 0,1% maior do que em 2013, ano de baixa produção. A produção de café arábica deve ser 1,4% menor do que o estimado em janeiro, enquanto a produção de café robusta deve ser 2,1% menor. A estiagem tem prejudicado as lavouras e reduzido a qualidade dos grãos em vários estados produtores como Minas Gerais.
O Brasil deverá colher 42,15 milhões de sacas de café em 2015, uma redução de 7% em relação ao ano anterior. A produção de café arábica deve cair 3,1% e a de conilon deve cair 16,7%, principalmente devido à estiagem no Espírito Santo. A área plantada com café no país caiu 0,4% em relação ao ano passado.
Café, leilões, Conab, estoque público, chuva de granizo, Sul de MG, SP, granizo, interior de São Paulo, Zona da Mata de Minas, Incaper, Marilândia, ES, seca
O Conselho Nacional do Café (CNC) reitera que a safra de café do Brasil em 2015 deverá sofrer queda em comparação com o volume esperado, devido às adversidades climáticas de 2014 e início de 2015. O CNC só terá uma estimativa precisa da quebra no final de fevereiro, quando pesquisas de campo serão finalizadas. As chuvas recentes vieram em volumes abaixo da média e não foram suficientes para recuperar a umidade do solo.
1) O Conselho Nacional do Café recomenda que os estados declarem emergência sanitária para combater a broca do café, permitindo o uso de um novo inseticida.
2) Há preocupação com o rendimento da safra de café de 2014 devido aos efeitos do veranico.
3) Os estoques privados de café no Brasil cresceram 9,2% em relação ao ano passado, atingindo o maior nível desde 2007.
O diretor da OIC está preocupado com a oferta global de café nos próximos 5 anos devido aos baixos preços e mudanças climáticas. O IBGE manteve estável a produção de café do Brasil em 2017. A colheita do café conilon no ES chegou a 90% e a safra deve ficar acima da anterior.
1) Uma prolongada seca em janeiro e fevereiro está prejudicando a produção de café em diversas regiões do Brasil, podendo causar perdas maiores do que o esperado.
2) A seca está afetando principalmente os cafezais mais jovens e de sequeiro, com grãos menores e vazios, além de reduzir o crescimento das plantas.
3) A produção de 2015 pode ser ainda mais impactada caso a estiagem continue, já que a floração ocorre entre setembro e outubro.
1) A fase internacional do 100o Cup of Excellence de café especial começa na próxima semana na Universidade Federal de Viçosa.
2) As exportações brasileiras de café tiveram aumento de receita e volume em setembro e nos primeiros nove meses de 2014.
3) A seca continua afetando as regiões cafeeiras e pode causar perdas ainda maiores na próxima safra de café em Altinópolis (SP).
O Cepea divulgou análise sobre os mercados de café arábica e robusta em janeiro de 2015, prevendo queda na produção de arábica de 20-30% devido à seca e bienalidade negativa. Os preços do arábica subiram em janeiro, mas recuaram no fim do mês com a melhora do clima. A produção de robusta no ES foi beneficiada pelo clima em 2014, mas a falta de chuvas em janeiro ameaça a safra 2015/16.
As chuvas recentes em regiões produtoras de café em São Paulo, Minas Gerais e Paraná foram insuficientes para melhorar a umidade das lavouras segundo um agrometeorologista. A estiagem vem impulsionando os preços do café que subiram mais de 50% desde o início do ano. Algumas regiões podem ter perdas de até 20% na safra deste ano e também na próxima devido à falta de chuva.
A seca que atinge a região de Araguari, no Cerrado Mineiro, vem prejudicando a produção de café. A falta de chuvas está levando à perda de folhas nos cafezais e dificultando o desenvolvimento dos grãos. Alguns produtores estimam uma redução de até 15% na próxima safra. Além disso, a estiagem favorece o surgimento de pragas e a escassez hídrica obriga a racionamento da irrigação.
O Brasil terá a maior queda na produção de café desde 1965 devido à prolongada estiagem. A colheita deste ano deve cair 18% e a do próximo ano pode ser ainda menor, criando um déficit global na oferta. Os preços do café devem continuar subindo por causa da escassez provocada pelos problemas climáticos no Brasil.
A produção brasileira de café na safra 2015/16 pode cair 2,3% para 44,28 milhões de sacas, a terceira queda consecutiva. O preço do café segue estável apesar da queda na produção esperada. A OIC estima déficit global de café de pelo menos 8 milhões de sacas na safra 2014/15.
O documento discute três tópicos principais: 1) A safra de café no Brasil em 2016 está mostrando recuperação com uma produção estimada de 48,9 milhões de sacas, 2) Minas Gerais e São Paulo tiveram aumentos na produção enquanto a safra de conilon no Espírito Santo caiu devido à seca, 3) O programa Certifica Minas Café criou um site para venda online de cafés especiais produzidos por agricultores certificados.
1) A OIC quer melhorar a confiabilidade das estatísticas do café para aumentar a transparência do mercado mundial e reduzir especulações;
2) O Brasil pediu à OIC a criação de um grupo para verificar dados de produção quando surgirem dúvidas;
3) Os preços futuros do café na bolsa de Nova York atingiram o maior patamar desde 2012 devido à queda nas estimativas da safra brasileira por causa da seca.
Reprogramación celular en el laboratorio opinformaticabs
El documento habla sobre las técnicas de reprogramación celular que se usan en laboratorios como LARCEL. Estas técnicas incluyen la transdiferenciación de células somáticas hacia la línea germinal, el uso del pez cebra como modelo animal, y el rejuvenecimiento ovárico a través de células reprogramadas. El objetivo principal es contribuir al entendimiento de los procesos de diferenciación celular y los mecanismos del envejecimiento a nivel molecular.
The BGU-Researcher Project provides Ben-Gurion University researchers with a system to create profiles, track publications, research, grants, and other materials. It has a web GUI accessible on the university website. Researchers, administrators, and the public can access profiles, but administrators can edit profiles and run reports. The system was developed using .NET, Entity Framework, AngularJS, and other technologies following requirements gathering, mockups, an agile process, and testing.
O IBGE prevê uma produção de café no Brasil em 2014 que será apenas 0,1% maior do que em 2013, ano de baixa produção. A produção de café arábica deve ser 1,4% menor do que o estimado em janeiro, enquanto a produção de café robusta deve ser 2,1% menor. A estiagem tem prejudicado as lavouras e reduzido a qualidade dos grãos em vários estados produtores como Minas Gerais.
O Brasil deverá colher 42,15 milhões de sacas de café em 2015, uma redução de 7% em relação ao ano anterior. A produção de café arábica deve cair 3,1% e a de conilon deve cair 16,7%, principalmente devido à estiagem no Espírito Santo. A área plantada com café no país caiu 0,4% em relação ao ano passado.
Café, leilões, Conab, estoque público, chuva de granizo, Sul de MG, SP, granizo, interior de São Paulo, Zona da Mata de Minas, Incaper, Marilândia, ES, seca
O Conselho Nacional do Café (CNC) reitera que a safra de café do Brasil em 2015 deverá sofrer queda em comparação com o volume esperado, devido às adversidades climáticas de 2014 e início de 2015. O CNC só terá uma estimativa precisa da quebra no final de fevereiro, quando pesquisas de campo serão finalizadas. As chuvas recentes vieram em volumes abaixo da média e não foram suficientes para recuperar a umidade do solo.
1) O Conselho Nacional do Café recomenda que os estados declarem emergência sanitária para combater a broca do café, permitindo o uso de um novo inseticida.
2) Há preocupação com o rendimento da safra de café de 2014 devido aos efeitos do veranico.
3) Os estoques privados de café no Brasil cresceram 9,2% em relação ao ano passado, atingindo o maior nível desde 2007.
O diretor da OIC está preocupado com a oferta global de café nos próximos 5 anos devido aos baixos preços e mudanças climáticas. O IBGE manteve estável a produção de café do Brasil em 2017. A colheita do café conilon no ES chegou a 90% e a safra deve ficar acima da anterior.
1) Uma prolongada seca em janeiro e fevereiro está prejudicando a produção de café em diversas regiões do Brasil, podendo causar perdas maiores do que o esperado.
2) A seca está afetando principalmente os cafezais mais jovens e de sequeiro, com grãos menores e vazios, além de reduzir o crescimento das plantas.
3) A produção de 2015 pode ser ainda mais impactada caso a estiagem continue, já que a floração ocorre entre setembro e outubro.
1) A fase internacional do 100o Cup of Excellence de café especial começa na próxima semana na Universidade Federal de Viçosa.
2) As exportações brasileiras de café tiveram aumento de receita e volume em setembro e nos primeiros nove meses de 2014.
3) A seca continua afetando as regiões cafeeiras e pode causar perdas ainda maiores na próxima safra de café em Altinópolis (SP).
O Cepea divulgou análise sobre os mercados de café arábica e robusta em janeiro de 2015, prevendo queda na produção de arábica de 20-30% devido à seca e bienalidade negativa. Os preços do arábica subiram em janeiro, mas recuaram no fim do mês com a melhora do clima. A produção de robusta no ES foi beneficiada pelo clima em 2014, mas a falta de chuvas em janeiro ameaça a safra 2015/16.
As chuvas recentes em regiões produtoras de café em São Paulo, Minas Gerais e Paraná foram insuficientes para melhorar a umidade das lavouras segundo um agrometeorologista. A estiagem vem impulsionando os preços do café que subiram mais de 50% desde o início do ano. Algumas regiões podem ter perdas de até 20% na safra deste ano e também na próxima devido à falta de chuva.
A seca que atinge a região de Araguari, no Cerrado Mineiro, vem prejudicando a produção de café. A falta de chuvas está levando à perda de folhas nos cafezais e dificultando o desenvolvimento dos grãos. Alguns produtores estimam uma redução de até 15% na próxima safra. Além disso, a estiagem favorece o surgimento de pragas e a escassez hídrica obriga a racionamento da irrigação.
O Brasil terá a maior queda na produção de café desde 1965 devido à prolongada estiagem. A colheita deste ano deve cair 18% e a do próximo ano pode ser ainda menor, criando um déficit global na oferta. Os preços do café devem continuar subindo por causa da escassez provocada pelos problemas climáticos no Brasil.
A produção brasileira de café na safra 2015/16 pode cair 2,3% para 44,28 milhões de sacas, a terceira queda consecutiva. O preço do café segue estável apesar da queda na produção esperada. A OIC estima déficit global de café de pelo menos 8 milhões de sacas na safra 2014/15.
O documento discute três tópicos principais: 1) A safra de café no Brasil em 2016 está mostrando recuperação com uma produção estimada de 48,9 milhões de sacas, 2) Minas Gerais e São Paulo tiveram aumentos na produção enquanto a safra de conilon no Espírito Santo caiu devido à seca, 3) O programa Certifica Minas Café criou um site para venda online de cafés especiais produzidos por agricultores certificados.
1) A OIC quer melhorar a confiabilidade das estatísticas do café para aumentar a transparência do mercado mundial e reduzir especulações;
2) O Brasil pediu à OIC a criação de um grupo para verificar dados de produção quando surgirem dúvidas;
3) Os preços futuros do café na bolsa de Nova York atingiram o maior patamar desde 2012 devido à queda nas estimativas da safra brasileira por causa da seca.
Reprogramación celular en el laboratorio opinformaticabs
El documento habla sobre las técnicas de reprogramación celular que se usan en laboratorios como LARCEL. Estas técnicas incluyen la transdiferenciación de células somáticas hacia la línea germinal, el uso del pez cebra como modelo animal, y el rejuvenecimiento ovárico a través de células reprogramadas. El objetivo principal es contribuir al entendimiento de los procesos de diferenciación celular y los mecanismos del envejecimiento a nivel molecular.
The BGU-Researcher Project provides Ben-Gurion University researchers with a system to create profiles, track publications, research, grants, and other materials. It has a web GUI accessible on the university website. Researchers, administrators, and the public can access profiles, but administrators can edit profiles and run reports. The system was developed using .NET, Entity Framework, AngularJS, and other technologies following requirements gathering, mockups, an agile process, and testing.
O documento discute a ecologia de populações em paisagens fragmentadas, cobrindo tópicos como processos demográficos, distribuição heterogênea de populações, migração entre habitats e o conceito de metapopulações. É introduzido o modelo de Levins para descrever a dinâmica de metapopulações e fatores que influenciam a taxa de colonização e extinção.
Este documento fornece um resumo das exportações brasileiras de café em fevereiro de 2014. As exportações totais de café foram de 2,5 milhões de sacas a um preço médio de US$ 140,75 por saca. A arábica representou 86% das exportações totais, enquanto o café solúvel representou 9,3%. As exportações aumentaram 27,5% em volume e diminuíram 27,3% em preço médio em relação a fevereiro de 2013.
1. O documento discute a teoria de meta-populações, que estuda populações ligadas por sub-populações locais.
2. A dinâmica de meta-populações depende do balanço entre taxas de colonização e extinção de sub-populações.
3. Modelos de meta-populações levam em conta a heterogeneidade espacial e temporal entre sub-populações e como isso afeta a persistência regional da espécie.
Este documento describe diferentes medios de transmisión guiados y no guiados. Los medios guiados incluyen cable coaxial, cable de par trenzado y cable de fibra óptica. Los medios no guiados incluyen la radiotransmisión, satélites y transmisión por microondas. Cada medio tiene ventajas y desventajas en términos de alcance, ancho de banda, costo e inmunidad a interferencias.
Este documento resume e analisa obras de arte de diferentes períodos históricos, incluindo a Vénus de Willendorf do Paleolítico, uma gravura assíria da Idade Antiga, o Discóbolo de Miron da Idade Clássica, a Basílica de Santa Sofia da Idade Medieval, O Nascimento de Vénus de Botticelli da Idade Moderna e a obra Near Bethlehem de Banksy da Idade Contemporânea.
O documento resume a primeira estimativa da safra de café de 2015-2016 no Brasil realizada pela Conab e Mapa. A produção total deve ficar entre 44,11 e 46,61 milhões de sacas, podendo ter queda de 2,7% ou aumento de 2,8% em relação à safra anterior. Haverá redução na produção de conilon de 6,3% a 8,8% devido à estiagem do ano passado, mas o arábica pode crescer 0,6% a 6,5%. No entanto, a estiagem atual gera incerte
O documento resume a primeira estimativa da safra de café de 2015-2016 no Brasil realizada pela Conab e Mapa. A produção total deve ficar entre 44,11 e 46,61 milhões de sacas, podendo ter queda de 2,7% ou aumento de 2,8% em relação à safra anterior. Haverá redução na produção de conilon de 6,3% a 8,8% devido à estiagem do ano passado, mas o arábica pode crescer 0,6% a 6,5%. No entanto, a estiagem atual gera incerte
A seca afetou severamente as lavouras de café no Brasil, prejudicando as safras de 2014/2015 e possivelmente 2016/2017. As altas temperaturas também aumentaram a incidência de doenças como a ferrugem tardia. Algumas técnicas como irrigação e plantio intercalar podem ajudar os produtores a mitigar os efeitos da seca nas próximas safras.
As principais regiões produtoras de café e cana-de-açúcar do Brasil permanecerão secas nas próximas duas semanas. Isso preocupa produtores e mercados, já que a falta de chuva pode afetar a produção da safra de 2015. As previsões indicam que as chuvas normais só retornarão no final de outubro. A seca já causou perdas de até 40% na produção da safra atual em algumas regiões.
O documento discute as condições climáticas favoráveis para o café arábica no Brasil, com novas floradas em todas as regiões devido às chuvas de outubro/novembro. Também aborda os preços do café, com leve alta do arábica e forte valorização do robusta pelo quinto mês consecutivo, diminuindo a diferença de preços entre as variedades.
1) O secretário-executivo do Ministério da Agricultura minimizou as divergências entre as estimativas do governo e do setor privado para a safra de café, dizendo que a diferença não é muito grande.
2) Ele reconheceu que as chuvas para a próxima safra estão atrasadas e que só será possível avaliar o impacto da estiagem nos próximos meses.
3) O Banco Mundial defendeu que o crédito de longo prazo poderia dar mais previsibilidade ao setor cafeeiro e aumentar a prod
O documento resume as principais notícias da semana sobre o setor cafeeiro brasileiro, incluindo a liberação de mais R$ 363 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira, os efeitos da seca no sul de Minas Gerais e a autorização do uso de um inseticida para combater a broca-do-café.
O Conselho Nacional do Café divulgou que os agentes financeiros contrataram R$ 1,293 bilhão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira até 29 de julho para financiar a safra de café de 2015. A colheita em Minas Gerais está atrasada e com grãos menores devido à seca no ano passado. As exportações de café pelo Porto de Santos cresceram 10,5% nos primeiros seis meses de 2015.
O documento discute o mercado físico de café no Brasil que se retraiu devido aos efeitos da seca. Os preços estão voláteis e as negociações à vista quase paralisaram. A incerteza sobre a safra futura devido à seca levou produtores e compradores a adiarem vendas.
As três principais informações do documento são:
1) O ministro da Agricultura brasileiro disse que o Brasil só liberaria estoques públicos de café se os preços subirem muito, mas não fará nada agora devido à colheita em curso.
2) Uma nova onda de frio é esperada para meados de junho e pode afetar lavouras de milho, café e algodão no Brasil.
3) A exportação de café do Vietnã caiu 19,4% no primeiro quadrimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano
1) A BM&FBovespa lançará um novo contrato futuro de café tipo 6/7 para aumentar a liquidez do mercado de café na bolsa.
2) As previsões apontam para uma safra nacional de café entre 40,09 e 43,30 milhões de sacas, menor do que o estimado anteriormente, devido aos efeitos da seca.
3) O El Nião, previsto para julho, pode elevar os preços do café no mercado internacional, apesar de não beneficiar a safra brasileira que já foi prejudicada pela se
O documento resume as atividades do Conselho Nacional do Café, incluindo apresentações sobre custos de produção do café e efeitos climáticos na safra. Também discute as floradas irregulares nos cafezais do Sul de Minas Gerais devido às chuvas pontuais e a incerteza sobre o tamanho da próxima safra diante dos efeitos da seca. Finalmente, relata a premiação de produtores dos melhores cafés da Região do Cerrado Mineiro.
Uma pesquisa no sul de Minas Gerais apontou altos índices de grãos chochos no café, chegando a 45% em certas áreas devido à seca. Chuvas poderiam melhorar a situação para a próxima safra, mas não para este ano. Exportadoras revisaram para baixo as estimativas da safra brasileira de 2014, esperando uma queda de 11,7% devido ao clima adverso.
Pesquisadores do IEA avaliam os impactos da estiagem prolongada sobre as principais culturas de São Paulo. A falta de chuvas pode reduzir a produção de cana-de-açúcar, laranja e café e também afetar culturas como milho, soja e hortaliças que dependem de irrigação. A seca também prejudica a qualidade dos pastos, podendo comprometer a produção leiteira.
1) A safra de café de 2015 no Brasil dependerá do retorno das chuvas, já que a estiagem afetou a florada em muitas regiões produtoras.
2) As exportações brasileiras de café verde e solúvel aumentaram em volume nos primeiros 9 meses de 2014, porém a receita cambial diminuiu para o café solúvel.
3) Os preços internacionais e domésticos do café se valorizaram com a perspectiva de menor produção global devido à seca no Brasil.
Duas das maiores cooperativas de café do Brasil, Cooparaiso e Cocapec, preveem uma colheita menor neste ano devido à falta de umidade no início do ano, enquanto chuvas fora de época em junho e julho afetaram a qualidade dos grãos. A Cooparaiso estima uma produção 20% menor, enquanto a Cocapec prevê uma produção entre 550 mil e 600 mil sacas, abaixo das 900 mil sacas previstas inicialmente. O clima desregulado também pode levar a uma florada antecipada
Epamig, reaproveitamento da água, cafeicultura, chuvas, colheita, cana, café, seca, capixaba, Climatempo, Patos de Minas, exportação, Secex, Porto de Santos, São Paulo, agronegócio, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais
O documento discute o impacto da seca no Brasil na safra de café de 2015 e 2016. A retomada parcial das chuvas não será suficiente para recuperar as perdas causadas pela falta de chuvas no ano passado e início deste ano, comprometendo a produtividade e qualidade da safra atual e a próxima. As especulações no mercado que pressionaram os preços para baixo não refletem a realidade da produção.
Semelhante a Clipping cnc 26052014 versao de impressao (18)
1) Três empreendedores de Pernambuco desenvolveram um novo método de filtragem de café chamado Koar, utilizando um filtro de cerâmica com sulcos.
2) O filtro Koar promete um café com doçura natural, corpo alto e acidez equilibrada.
3) Os criadores do método Koar agora buscam automatizar a produção dos filtros e vendê-los diretamente para amantes de café.
O Brasil bateu recorde de exportações de café em outubro, com 3,74 milhões de sacas, um aumento de 29,1% em relação a outubro de 2017. O café arábica representou a maior parte, com 3 milhões de sacas, e as exportações de robusta tiveram um aumento de 1.797% devido à recuperação da produção no ES. No acumulado do ano, as exportações totalizaram 27,5 milhões de sacas, 10,3% a mais do que no mesmo período de 2017.
A Cocatrel, cooperativa de café no Brasil, está tendo um início de colheita da safra 2018/19 com possibilidade de recorde de recebimento de café. Ao mesmo tempo, o gasto dos produtores brasileiros com defensivos agrícolas pode aumentar em até R$ 4,7 bilhões caso seja aprovada uma proposta para retirar isenções tributárias sobre esses insumos. As exportações brasileiras de café em junho até o dia 17 alcançaram 1,165 milhão de sacas.
A ABIC e a Federação dos Cafeicultores do Cerrado promoveram uma viagem para torrefadores conhecerem a região do Cerrado Mineiro, a primeira denominação de origem para cafés no Brasil. Os torrefadores visitaram fazendas e cooperativas para entender todo o processo produtivo e estreitar relações com os produtores locais, com o objetivo de melhorar a qualidade dos cafés fornecidos à indústria.
A Minasul adquiriu um terreno e instalações de uma antiga indústria em Varginha (MG) para expandir suas operações. A aquisição fornece mais espaço para armazenamento, lojas e distribuição, beneficiando os cooperados. A Cocapec aprovou a venda de sua antiga unidade em Claraval (MG). A BSCA realizará um curso sobre cafés do mundo em sua sede em Varginha.
1) A Cooperativa Cooxupé informou que a colheita de café da safra 2018 atingiu 11,47% até 8 de junho, acima do índice do ano passado.
2) Produtores brasileiros aproveitaram a alta do dólar para fixar preços de café e açúcar com margens de lucro, vendendo mais sacas.
3) As exportações brasileiras de café totalizaram 1,7 milhão de sacas em maio, abaixo do ano passado devido à entressafra e paralisação de caminhoneiros.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O novo aparelho custará US$ 100 a mais que o modelo anterior e estará disponível para pré-venda em 1 mês. Analistas esperam que o novo smartphone ajude a empresa a aumentar suas vendas e receita no próximo trimestre.
1) A colheita da safra 2018 de café da Cooxupé ocorre dentro da normalidade, com 8,05% colhidos até 1o de junho.
2) A Minasul participou de evento da Adama e recebeu certificado de destaque por seu trabalho com produtores de café.
3) Os preços do café arábica subiram em maio impulsionados pelo câmbio, enquanto o robusta subiu por maior demanda, com a colheita ocorrendo dentro do esperado.
O setor cafeeiro brasileiro teve redução de até 1,75 pontos percentuais nas taxas de juros do crédito rural. A comercialização de café arábica no Brasil diminuiu devido aos estoques baixos na entressafra e atrasos na colheita causados por greve de caminhoneiros, reduzindo a oferta no mercado global. Uma safra recorde é esperada para 2018, mas há lentidão na chegada de café ao mercado no momento.
O documento resume o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019 pelo presidente Temer e ministro da Agricultura, com R$ 194,3 bilhões em financiamentos para o setor. Destaca-se a redução nas taxas de juros do crédito rural e os recursos destinados a custeio, investimentos e apoio à comercialização. O ministro Maggi ressalta ganhos de produtividade do setor agropecuário brasileiro.
O documento discute três tópicos principais: 1) O crescimento esperado de 19% no mercado brasileiro de cafés especiais em 2018. 2) Os efeitos da seca no potencial produtivo das lavouras de café no Brasil e possíveis perdas futuras. 3) A assinatura de um acordo entre a Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia e a USAID para promover a comercialização de cafés especiais colombianos.
1) A cooperativa Cooxupé deixou de embarcar entre 100 mil e 150 mil sacas de café durante os dias de greve dos caminhoneiros, estimando prejuízo de R$560 milhões nas exportações não realizadas para o Brasil em maio.
2) A Minasul bateu recorde histórico em negociações no mercado futuro, com 90 mil sacas negociadas em maio, permitindo que produtores travem preços antecipadamente.
3) A exportação mundial de café cresceu 7% em abril na compara
O Brasil sediará quatro modalidades dos Campeonatos Mundiais de Barismo em Belo Horizonte em novembro, esperando receber centenas de competidores de mais de 40 países. A Cooxupé espera receber 5,4 milhões de sacas de café nesta safra em Minas Gerais. A Cocatrel alcançou excelentes resultados na Expocafé 2018, vendendo cerca de 50 milhões de reais em trocas por café.
Os documentos resumem: 1) Cursos de processamento de café no Brasil realizados pela BSCA e CQI; 2) Feira de café no sul de Minas que superou expectativas de público e vendas; 3) Colheita de café aberta ao público no Instituto Biológico de SP para celebrar o Dia Nacional do Café.
O documento descreve uma pesquisa que está testando 12 novas cultivares de café no Cerrado de Minas Gerais para identificar qual variedade se desenvolve melhor em cada região e fornecer orientações aos produtores. A pesquisa começou em 2016 e avalia o comportamento das cultivares, produtividade, qualidade do café e outros fatores para definir qual cultivar é mais adequada para cada região.
A cooperativa Minasul apresentará novidades e parcerias na Expocafé 2018, incluindo uma parceria com a Michelin para oferecer pneus a preços acessíveis aos cooperados. Minasul também pretende ampliar as possibilidades de negócios usando o sistema de barter, permitindo a compra de equipamentos usando café como pagamento. Além disso, a parceria com a Mahindra vem sendo um sucesso, com a venda de 120 tratores no ano passado e meta de 200 tratores em 2018.
O Ministério da Agricultura propôs prorrogar os prazos para financiamento do Funcafé para apoiar produtores durante a colheita da safra. A Cooxupé reduziu previsões de recebimento de café devido à expectativa de safra menor. Especialistas recomendam boas práticas de colheita para reduzir custos e aumentar qualidade do café.
A Expocaccer comemora 25 anos em setembro de 2018. De cooperativa criada por cafeicultores para armazenar café, se tornou uma das maiores cooperativas de café do Brasil, com mais de 500 cooperados, 197 funcionários e escritórios em 120 países. A celebração dos 25 anos terá como tema "Vivendo café e gerando valor compartilhado" e irá relembrar a história da cooperativa e seus objetivos iniciais.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 26/05/2014
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Governo diz que não haverá venda de café dos estoques públicos
Thomson Reuters
26/05/2014
Roberto Samora
Reuters - O governo brasileiro não venderá os seus estoques públicos de
café, ainda mais neste momento em que os produtores estão no início da
colheita de uma nova safra, afirmou nesta sexta-feira o ministro da
Agricultura, Neri Geller (foto: Diário do Poder), por meio da sua assessoria
de imprensa.
A afirmação foi feita após a publicação no Diário Oficial da União, na quarta-
feira, de uma resolução que autoriza a venda de 397.147 sacas de 60 kg de café detido pelo governo
--o volume representa cerca de 25 por cento dos estoques governamentais do produto, que somam
aproximadamente 1,6 milhão de sacas.
"Não vai ser vendido café", disse o ministro, segundo seu assessor de imprensa.
De acordo com ele, a autorização para venda não significa que o produto será efetivamente vendido.
O ministro fez a declaração após receber contatos do setor produtivo.
"Alertado por nós, o ministro Neri Geller, compreendendo o efeito nefasto da medida, assumiu o
compromisso de revogar este ato", afirmou em nota o Conselho Nacional do Café (CNC) nesta sexta-
feira.
Vendas de café dos estoques públicos pelo governo do maior produtor e exportador global poderiam
pressionar os preços da commodity, embora o volume apontado seja relativamente pequeno perto do
tamanho da safra nacional.
Em abril deste ano, quando os preços do café arábica atingiram o maior nível em mais de dois anos
na bolsa de Nova York, em função das notícias da quebra de safra no Brasil pela seca, o CNC
chegou a sugerir a venda de estoques governamentais, como forma de evitar grande volatilidade nos
preços.
Mas tal medida não deveria ser tomada em plena colheita.
Há quem considere entre os produtores que o governo deveria vender o café dos estoques públicos
apenas no início do ano que vem, quando a colheita de uma safra pequena já estiver concluída, e os
estoques estiverem baixos.
Na semana passada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu a previsão de safra
de café do Brasil para 44,57 milhões de sacas de 60 kg, o que significa uma queda de quase 10 por
cento ante a temporada anterior, por conta do calor intenso e da seca no início do ano.
A resolução do Ministério da Agricultura publicada no Diário Oficial aprovou propostas da Câmara
Técnica do Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep) acordadas em sua
reunião de 15 de abril de 2014.
Mas a resolução não estabeleceu uma data para a realização da venda, embora tenha afirmado que
ela entra em vigor a partir da sua publicação.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Café: colheita na região da Cocapec já iniciou, mas é incipiente
Agência Safras
26/05/2014
Cândida Schaedler
A colheita na região da Cooperativa de Cafeicultores e
Agropecuaristas (Cocapec), localizada em Franca (SP), na Alta
Mogiana, começou com força há aproximadamente 15 dias.
Entretanto, segundo o coordenador do departamento técnico da
cooperativa, Roberto Megawa, a maior parte dos produtores
inicia esta semana. Por isso, ainda não há um índice para contabilizar o andamento do processo na
região, que cultiva apenas o grão arábica.
Megawa comenta que o clima está nublado, com previsão de precipitação para a semana que vem.
"Estávamos esperando chuva para semana passada, mas não veio. Apenas chuviscou durante essa
noite, mas em pequena quantidade", afirma.
Ele reitera que, se não houver chuva nos próximos dias, é possível que sejam notados danos mais
para frente, devido à seca que atingiu as lavouras em janeiro e fevereiro deste ano. "Eu sei que a
chuva é ruim para a colheita, mas os reservatórios estão muito baixos", pontua. A temperatura, por
sua vez, está normal, na média dos 23 graus.
El Niño deve ‘ajudar’ cafeicultores paranaense durante o inverno
Folha Web
26/05/2014
Victor Lopes
Os cafeicultores paranaenses podem trabalhar com o desenvolvimento das lavouras um pouco mais
tranquilos em comparação à safra passada, pelo menos no que diz respeito às geadas que ano a ano
atrapalham a produção do Estado. É o que confirma os meteorologistas do Instituto Agronômico do
Paraná (Iapar) e do Simepar, órgãos responsáveis pela operação do Alerta Geada, serviço iniciado
neste mês de maio e que segue até setembro.
O Alerta Geada auxilia produtores e profissionais envolvidos no cultivo do café a decidirem sobre a
adoção de medidas para proteger lavouras contra os danos causados pelas geadas. Quando esse
monitoramento detecta a aproximação de massas de ar frio, com intensidade capaz de causar danos
à cafeicultura, é emitido um prealerta para cafeicultores e técnicos cadastrados, com 48 horas de
antecedência. Caso as condições se confirmem, um aviso de ratificação é emitido 24 horas depois.
Este ano, as temperaturas podem ficar mais amenas e as geadas menos recorrentes devido à
formação do El Niño durante os meses de inverno. O fenômeno provoca o aquecimento anormal das
águas na porção equatorial do Oceano Pacífico, que produz impactos no clima em todo o Sul do
Brasil. "Se o El Niño se formar nessa época - o que é bem provável - ele deve impactar no inverno,
deixando a estação mais amena que o ano passado", explica a meteorologista do Simepar, Sheila
Paz.
Em 2013, foram emitidos cinco avisos do Alerta Geada: quatro em julho e um em agosto.
Praticamente todo o parque cafeeiro paranaense foi afetado pelo fenômeno, que atingiu com mais
intensidade as regiões de Londrina, Maringá, Apucarana e Ivaiporã. Como os frutos estavam
formados e a produção do ano foi assegurada, o Paraná colheu 1,65 milhão de sacas beneficiadas.
"A temperatura média do inverno desse ano deve variar entre 17ºC e 19°C, enquanto em 2013 ficou
um pouco abaixo disso, pelo menos 1° C. Isso aconte ceu porque tivemos um ano neutro, sem
interferências de fenômenos como El Niño ou La Ninã", complementa a meteorologista.
Já a agrometeorologista do Iapar, Heverly Morais, frisa, porém, que "há sempre riscos de geadas no
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Estado". Por isso, cafeicultores com lavouras com idade entre seis e 24 meses devem amontoar terra
no tronco dos cafeeiros – prática conhecida como "chegamento de terra" – ainda neste mês de maio,
para proteger as gemas e facilitar a rebrota no caso de geada severa. Neste caso, a proteção deve
ser retirada no final do período frio, em meados de setembro. Se isso não for feito, as plantas podem
sofrer danos por "afogamento do caule", que são lesões provocadas por altas temperaturas.
Em plantios recentes, de até seis meses de idade, deve-se simplesmente enterrar as mudas quando
houver emissão do aviso de Alerta Geada. Viveiros devem ser abrigados com cobertura vegetal ou de
plástico e, em ambos os casos, a proteção deve ser retirada assim que cessar o risco.
As previsões de temperatura e do risco de geadas podem ser obtidas gratuitamente pelos sites
www.iapar.com.br e www.simepar.br, ou pelo telefone (43) 3391-4500, ao custo de uma ligação para
aparelho fixo.
PR: custo para proteger lavoura de café pode chegar a R$ 930 por hectare
Folha Web
26/05/2014
Victor Lopes
Se for necessário realizar ações na lavoura para proteger o café durante o inverno, os produtores
devem estar preparados financeiramente. A estimativa da Secretaria Estadual de Agricultura (Seab) é
que o cafeicultor gaste, em média, R$ 930 por hectare para fazer o "enterrio" e "desenterrio" das
mudas com até seis meses.
Já o "chegamento" e retirada de terra nas plantas com idade entre seis meses e um ano custa em
torno de R$ 430 por hectare. É um valor baixo em relação ao patrimônio protegido, considerando que
a implantação da lavoura cafeeira custa em torno de R$ 12 mil por hectare.
Nesta safra, a área de produção está estimada em 34,3 mil hectares, queda de 67% frente aos 65,1
mil hectares do período passado. A produção, mesmo sendo considerada de ciclo alto, reduziu 67% e
deve fechar em 32,5 mil toneladas. A colheita até agora no Estado é de 9% e a comercialização é de
3%. Os números são do Departamento de Economia Rural (Deral), da Seab.
Já a situação dos preços não é ruim. Em abril, a saca do café arábica beneficiado fechou em R$
381,77, alta de 87% frente aos R$ 203,07 da comercialização em novembro de 2013. No Paraná, de
acordo com o Deral, o custo de produção da saca do café beneficiado gira em torno de R$ 350.
Café: receita diária com exportação soma US$ 25,506 milhões na 4ª semana de maior
Agência Safras
26/05/2014
Lessandro Carvalho
A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de
US$ 25,506 milhões na quarta semana de maio, contando 5 dias úteis. A média
diária até aqui no acumulado do mês nas quatro primeiras semanas (01 a 25 de
maio) é de US$ 25,706 milhões, volume 19,3% superior no comparativo com a
média diária de maio de 2013, que foi de US$ 21,551 milhões.
Em relação a abril/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 27,520
milhões, a receita média de exportações de café de maio/2014 é 6,6% menor, conforme os dados
acumulados até o dia 25.
Até o dia 25 de maio, com 16 dias úteis contabilizados, foram exportadas 2,008 milhões de sacas de
60 quilos de café em grão, com receita de US$ 377,5 milhões e um preço médio de US$ 187,90 por
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saca.
Em abril de 2014, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,863 milhões de sacas, e
alcançaram 2,296 milhões de sacas em maio de 2013. As informações partem do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgadas nesta segunda-feira pela
Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Consórcio Pesquisa Café homenageia mulheres que contribuem para a cafeicultura no Brasil
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
26/05/2014
Texto: Carolina Costa e Flávia Bessa, com informações adaptadas da Emater-PR, Revista Cecafé
(edição de março), site da BSCA e da Equipe SNA/SP
O Brasil é o maior produtor, exportador e o segundo consumidor de café em nível mundial. Além
disso, os brasileiros têm verdadeira paixão por café. Tanto que, em 2005, a Associação Brasileira da
Indústria de Café – Abic instituiu o dia 24 de maio como Dia Nacional do Café. A Abic, juntamente
com Conselho dos Exportadores de Café do Brasil - Cecafé, Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil - CNA, Conselho Nacional do Café - CNC e Associação Brasileira da Indústria de Café
Solúvel - Abics, representa o setor privado da cafeicultura no Conselho Deliberativo da Política do
Café – CDPC, colegiado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa. A escolha do
dia 24 de maio coincide com o início da colheita na maior parte das regiões produtoras do Brasil e
não poderia deixar de ser celebrada pela Embrapa Café, coordenadora do Consórcio Pesquisa Café.
Nesta data especial para o mundo cafeeiro, nada mais justo do que prestar homenagem às mulheres
que contribuem para promover a cafeicultura no Brasil. Cada vez mais numerosas nas principais
regiões produtoras de café, nos demais elos da cadeia produtiva, como na indústria e na exportação
e, também, na pesquisa de café, elas sempre tiveram papel fundamental no mundo cafeeiro, mesmo
quando este ainda era predominantemente masculino. São inúmeros os exemplos de cafeicultoras,
pesquisadoras e gestoras - mulheres líderes e guerreiras – que conquistaram espaço e obtiveram
reconhecimento no mundo cafeeiro. Sensibilidade aguçada, inteligência, delicadeza e senso de
organização são alguns dos ingredientes que as levaram a se dedicarem ao setor cafeeiro.
Em Minas Gerais, mulheres vencedoras - Em 2013, por exemplo, pela primeira vez, duas mulheres
consagraram-se campeãs no concurso de qualidade Cup of Excellence, promovido pela Associação
Brasileira de Cafés Especiais - BSCA, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos – Apex-Brasil e a Alliance for Coffee Excellence - ACE. Marisa Coli
Noronha, campeã do 14º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil, Cup of Excellence - Early Harvest,
e Cínthia Dias Villela, vencedora do 3º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil, Cup of Excellence -
Late Harvest. Ambas as vencedoras nasceram no ambiente do café, herdaram fazendas da família e
assumiram o controle das atividades.
Para Marisa Noronha, “Consagrar-se vencedora do principal concurso de qualidade destinado ao café
cereja descascado ou despolpado é uma sensação inexplicável”. Assim se sente ao recordar o feito.
“Em um País que, até o início do trabalho de promoção realizado pela BSCA e seus parceiros, era
conhecido como produtor de quantidade e não de qualidade, é extremamente gratificante saber que
fazemos parte de um nicho que vem mudando esse conceito”.
Para Cínthia Vilela, investir em qualidade é um diferencial que agrega valor ao café, em especial nos
momentos cíclicos de crise, como o vivenciado recentemente, quando os custos de produção
ultrapassaram o valor pago pela saca colhida. “O café especial traz retorno financeiro melhor, pois
tem um nicho de clientes específicos, admiradores do bom café, que estão dispostos a pagar mais
por essa qualidade. Em termos econômicos, ela acrescenta que os cafés especiais, sem dúvida,
demandam mais investimentos, mas também cita que eles compensam, apesar de a saca ficar, em
média, de 20% a 30% mais cara. “O retorno financeiro conseguido com essa qualificação é
considerável”.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
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No Paraná, conquista de mais espaço - O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Paraná – Emater – PR, parceiro do Consórcio Pesquisa Café tem promovido encontro de mulheres
do café do Norte Pioneiro do Paraná e realizado reuniões com grupos de mulheres da região para
repassar orientações técnicas sobre a colheita e o preparo do café. A preocupação dos
extensionistas, além da produção de café de qualidade, é com a melhoria das condições de vida da
família das cafeicultoras. O trabalho faz parte das atividades de organização da cadeia da
cafeicultura, que tem forte parceria com a Associação dos Produtores de Cafés Especiais e
Certificados do Norte Pioneiro - ACENPP e Cooperativa dos Produtores de Cafés Especiais e
Certificados do Norte Pioneiro – COCENPP, formadas por dezesseis núcleos de cafeicultores nas
cidades da região. Por meio desse trabalho, já foram conquistados alguns avanços como a
certificação 4C, a Indicação Geográfica e exportação de cafés, além da Certificação Fair Trade
(Comércio Justo).
Participação da mulher na economia em geral - Pode-se dizer que presença da mulher na
cafeicultura é reflexo do crescimento da participação na agricultura em geral e nos demais setores da
economia. Segundo dados divulgados na 6ª Edição da Pesquisa Comportamental e Hábitos de Mídia
do Produtor Rural Brasileiro 2013/2014, realizada quadrianualmente pela Associação Brasileira de
Marketing Rural e Agronegócio (ABMR&A) e lançada em 14 de maio, em São Paulo, aumentou o
número de mulheres no comando das propriedades rurais. Os dados, levantados em parceria com o
IPSOS Media CT, revelam que a participação das mulheres no campo, atualmente, é de 10%. Na
edição de 1998/1999, esse número era de apenas 1%, em 2003/2004, foi para 3% e saltou para 7%
em 2009/2010. De acordo com pesquisa da ABMR&A, isso reflete o que acontece nas cidades. A
participação da mulher no mercado de trabalho cresce a cada ano.
Homenagens da Embrapa Café - Para homenagear essas e tantas outras mulheres, e também as
que trabalham no Consórcio Pesquisa Café e na Embrapa Café, que lutam dia a dia para promover a
cafeicultura e manter suas famílias, selecionou-se algumas para representar esse numerosa conjunto
de mulheres do café no Brasil. Conheça, em ordem alfabética, um pouco de cada uma delas, o que
fazem e pensam a respeito do papel da mulher na sociedade.
Cláudia Marinelli - Coordenadora geral de planejamento e estratégias do Departamento do Café do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. Há 12 anos na equipe do Departamento
do Café do Mapa, Cláudia coordena uma equipe formada somente por mulheres. Juntas, atuam com
representantes do governo e dos segmentos que compõem o setor cafeeiro na formulação de
políticas, incluindo desenvolvimento de ações e projetos custeados com recursos do Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira - Funcafé. “O caminho mais rápido para mudar a sociedade é o de
mobilizar as mulheres do mundo”, disse Cláudia, citando Charles Malik. Ela acredita que a
participação feminina pode e muito contribuir para a cafeicultura brasileira. Porém, acredita que as
mulheres, em virtude de suas habilidades, competência e sensibilidade, deveriam ter mais
reconhecimento. “Ainda deparamos com preconceitos contra as mulheres, mas felizmente esse
quadro vem mudando e devemos acreditar que um dia viveremos em um mundo de igualdade de
gêneros”. No Dia Nacional do Café, seu recado para as cafeicultoras é o seguinte: “não desistam de
lutar pelos seus ideais, continuem se dedicando às suas atividades com paixão, determinação e
competência. A busca pelo conhecimento e informações precisa ser contínua”.
Eveline caixeta - Pesquisadora da Embrapa Café na Universidade Federal de Viçosa – UFV.
Doutora em Genética e Melhoramento pela UFV / Michigan State University e pós-doutora em
Genômica de Plantas pela University of Kentucky, Eveline trabalha como pesquisadora da Embrapa
Café desde 2002. Sua paixão pela cultura é antiga, começando na infância, na pequena propriedade
de café de seus pais, onde teve contato com todas as etapas de cultivo. Seu trabalho é realizado em
parceria com a UFV e Epamig na área de melhoramento genético, fitopatologia e biotecnologia.
Eveline conta que, juntamente com essas instituições, foram desenvolvidas 10 cultivares resistentes à
ferrugem, entre as quais destacam-se as recentemente lançadas: Paraíso MG 419-1, Oeiras MG
6851, Catiguá MG1 e Catiguá MG3, sendo que esta, além de apresentar resistência à ferrugem,
também é resistente ao nematoide Meloydogena exígua. A sua equipe implantou, ainda, um grande
banco de germoplasma e desenvolveu diferentes métodos de controle da ferrugem e outras doenças
do cafeeiro. “Acredito que um dos principais diferenciais da cafeicultura brasileira é o
desenvolvimento tecnológica gerado pelas pesquisas científicas. Sabemos que grande parte dos
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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avanços da cafeicultura brasileira estão relacionados a grandes investimentos em pesquisas em
áreas importantes. Essas pesquisa têm contribuído para o aumento da produção e produtividade,
bem como para diversificação dos cafés do Brasil e a melhoria da qualidade do produto, o que inclui
qualidade do café, da vida dos produtores e trabalhadores e do ambiente “, conclui
Flávia Barbosa Paulino da Costa - Gerente de exportação da área de comercialização da
Exportadora de Café Guaxupé. Neta de um apaixonado por café, Flávia cresceu no mundo cafeeiro,
vendo a família trabalhar. Formada em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo
– USP, chegou a trabalhar no mercado financeiro como administradora de recursos. No entanto,
depois de 7 anos, rendeu-se ao café, voltando para casa decidida a aprender o mais que pudesse
com o avô Carlos Paulino, que é presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé
Ltda. Para Flávia, a cultura brasileira mudou bastante. “Hoje as famílias querem uma renda extra e a
contribuição feminina é fundamental para isso. Acredito que a participação mais acentuada da mulher
no dia a dia contribuirá muito para o avanço no caminho da sustentabilidade e para os processos de
certificação na cafeicultura”. Seu apelo às mulheres cafeicultoras é para que continuem prestando
atenção aos detalhes, o que faz muita diferença, seja na qualidade final do café ou no menor custo de
produção.
Helena Maria Ramos Alves - Pesquisadora da Embrapa Café na Empresa de Pesquisa
Agropecuária de Minas Gerais – Epamig. Doutora em Ciência do Solo e Avaliação da Terra pela
University of Reading, no Reino Unido, Helena trabalha com café há 16 anos, quando entrou para a
Epamig. Foi em 2002 que entrou para a equipe da Embrapa Café. Hoje, trabalha com o uso de
geotecnologias para a caracterização de ambientes cafeeiros, mapeamento do uso e ocupação da
terra com ênfase nas áreas ocupadas pela cafeicultura em Minas Gerais e a criação de bancos de
dados geográficos para o armazenamento, apresentação e disponibilização dos resultados obtidos
via web. Helena e sua equipe estão finalizando projeto que avalia a distribuição espacial de cafés
especiais na região da Serra da Mantiqueira de Minas e sua relação com o ambiente. O projeto
fornecerá subsídios necessários para a obtenção de uma Denominação de Origem - DO para a
região que, entre outros benefícios, objetiva a agregação de valor ao produto. Para Helena, a mulher
pode ter um papel importante na manutenção da cafeicultura familiar, atividade ameaçada de várias
maneiras. A pesquisadora acredita que a participação feminina seja crucial para a adoção de
tecnologias que visam à sustentabilidade ambiental da cafeicultura e ao aumento da qualidade na
produção cafeeira - principalmente no que diz respeito à produção de cafés especiais, em
contraponto ao café commodity da produção empresarial. Seu recado às mulheres cafeicultoras veio
em tom de elogio: “elas estão de parabéns e o País tem muito a agradecer pelo trabalho que
realizam”.
Maria Amélia Gava Ferrão - Pesquisadora da Embrapa Café no Instituto Capixaba de Pesquisa,
Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper. Doutora em Genética e Melhoramento Vegetal pela
Universidade Federal de Viçosa – UFV, Maria Amélia é pesquisadora, desde 1985, quando ingressou
no Incaper. Mas sua participação mais efetiva com a pesquisa de café ocorreu a partir da criação do
Consórcio Pesquisa Café, em 1997. Trabalha com melhoramento genético de café arábica e conilon
no Estado do Espírito Santo. Os principais resultados obtidos foram: a recomendação de 16 cultivares
de café arábica e a participação efetiva no desenvolvimento e lançamento de seis variedades de café
conilon (cinco clonais e uma de propagação por sementes) - sendo que as cultivares clonais
Centenária, Diamante e Jequitibá foram lançadas em 2013. Conheça-as aqui. “No Espírito Santo, a
atividade café é desenvolvida na maioria dos municípios por produtores e produtoras de base familiar.
No Estado, as mulheres estão presentes no dia a dia da agricultura, contribuindo para o
desenvolvimento rural e impulsionando a permanência das famílias no campo. Atualmente, ela vem
participando gradativamente no gerenciamento dos negócios da propriedade e da família. As ações
rurais estão sendo mais compartilhadas entre maridos, mulheres e filhos. Paralelamente, as mulheres
estão participando de diferentes eventos de capacitação rural. Em muitas situações, o marido assume
outras atividades e a mulher é a responsável pela maioria das atividades de campo da propriedade”,
disse Maria Amélia. Ela espera, contudo, que a mulher seja reconhecida e valorizada - e que esta não
perca a serenidade e o “olhar permanente para a família”, de forma a mantê-la unida. No campo,
espera que a mulher trabalhe de forma integrada com a atividade café e outras promissoras para o
desenvolvimento da propriedade rural e sustentabilidade familiar.
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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Marília Bonas - Diretora-executiva da Associação dos Amigos do Museu do Café. Com mestrado em
Museologia Social pela Universidade Lusófona de Lisboa e especialização em Museologia, com
ênfase em História e Patrimônio de São Paulo – pela USP, Marília traçou uma trajetória de estudos
que complementam perfeitamente o trabalho que exerce hoje. Como diretora executiva da
Associação dos Amigos do Museu do Café, Marília atua, desde 2010, diretamente na área de
patrimônio do café. Para ela, há uma importante participação feminina ao longo da história do café.
“Na lavoura, nas várias etapas de processamento, na figura das catadeiras ou cerzideiras, a mulher
sempre foi fundamental para a cadeia do café – ainda que historicamente pouco valorizada. Com a
emancipação feminina, a mulher passou a ocupar também espaços de decisão, com qualidades
como a visão global e de longo prazo das empreitadas nas quais se envolvem”. Marília conta, ainda,
que trabalha com várias mulheres poderosas, que conseguem se dedicar com toda a entrega
necessária a seus desafios profissionais e ainda dar conta de jornadas de serviço doméstico, estudo
e filhos - na maior parte das vezes, com pouco apoio familiar. “As mulheres do café historicamente
são uma mostra dessa força e todas devemos nos lembrar disso cotidianamente, seja no ambiente
profissional ou familiar”, conclui.
Vanusia Nogueira - Diretora-executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Vanúsia
Nogueira está há 20 anos no setor e pode dizer que nasceu quase debaixo de um pé de café. Filha e
neta de produtores e importantes profissionais do setor, é com amor e dedicação que ela segue se
destacando frente à diretoria executiva da BSCA. Com um toque de Vanúsia Nogueira, a mudança de
percepção do mundo quanto à qualidade do café brasileiro aconteceu e o Brasil conquistou espaço
no mercado de cafés Fair Trade, já contando com mais de 6.000 famílias envolvidas no País.
Influenciando diretamente a melhoria da qualidade de vida do produtor brasileiro, bem como o
reposicionamento do produto no mercado, principalmente internacional, ela tem seus feitos muito
bem reconhecidos pelo setor, porém acredita que há muito por fazer para o correto posicionamento
do café brasileiro nos mercados internacional e nacional.
No Dia Nacional do Café (24 de Maio), o Consórcio Pesquisa Café e a Embrapa Café desejam
sucesso e prosperidade a todas as mulheres que, de maneira direta e indireta, contribuem para o
crescimento do setor cafeeiro no Brasil.
Peru enfrenta sua maior crise cafeeira da última década, anuncia JN
CaféPoint
26/05/2014
A crise cafeeira peruana segue afetando a economia agrária do país. Produtores de
diferentes regiões informam que continuam os efeitos da praga da ferrugem, diminuindo
ainda mais a colheita de 2014 em comparação com o ano anterior.
Embora os preços tenham melhorado, há muito pouco café para colher, sobretudo no
centro e sul do país, ainda que em Cajamarca e Amazonas tenha havido uma
recuperação na produção.
O presidente da Junta Nacional de Café (JNC), Anner Roman Neira, informou que, segundo os dados
das organizações sociais, esse ano a produção chegaria a apenas 3,68 milhões de sacas de 60
quilos, das quais se exportariam 3,45 milhões de sacas, o que significaria que as receitas poderiam
alcançar US$ 800 milhões. Ele disse que, em 2011, o Peru teve exportações recordes, que
implicaram em receitas de US$ 1,593 bilhão.
“A crise pela qual está atravessando a cafeicultura se deve à queda na colheita, pelos efeitos da
ferrugem, e à falta de créditos para a renovação dos cafezais”. A assembleia nacional de associados
estabeleceu uma agenda de gestões para desenvolver no Parlamento e no Poder Executivo, segundo
ele.
Além disso, ele disse que esse problema fez com que milhares de produtores tenham abandonado
suas fazendas para buscar obter rendas em outras atividades nas cidades e, em muitos casos, para
trabalhar no cultivo da folha de coca.
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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Os casos mais alarmantes estão no Valle de los ríos Apurímac, Ene e Mantaro (VRAEM), assim como
no Alto Huallaga, Sandia (Puno) e La Convención (Cusco).
O ex-presidente da Cooperativa Agrária Cafeeira La Divisoria, Ignacio Bravo Condezo, disse que
devido à baixa produção, muitos dos 650 sócios dessa organização, localizada em Tingo María,
abandonaram os cafezais e migraram, já que não têm como sustentar suas famílias. Ele disse que,
esse ano, a produção de seus sócios não chegará sequer a 7,6 mil sacas, o que significa menos de
50% de sua produção de 2013, que foi de 16,1 mil sacas.
Ele disse que um grande número de produtores não conseguiu a reprogramação de seus créditos
com o Agrobanco, apesar de ter exposto esse problema, pois os funcionários dessa instituição os
condicionam a uma amortização e, ao estar inadimplentes, não podem ter acesso a outros
empréstimos. “Isso tem trazido o ressurgimento da coca, abandono dos cafezais e abandono escolar,
porque não há para que as crianças estudarem”.
Em Sandia, ocorre algo parecido. O ex-presidente da Cooperativa Agrária Cafeeira Charuyo, Sixto
Flores, disse que esse ano, a colheita de café na região não chegará sequer a 23 mil sacas, apesar
de há dez anos a produção ter chegado a 123 mil sacas.
Os dirigentes da VRAEM advertiram a JNC que, nesse ano, a colheita chegará a 23 mil sacas de 60
quilos em 6 mil hectares, quando se produzia 69 mil sacas em 8 mil hectares. Em Selva Central, não
foram atendidas 75% das solicitações das cooperativas para reprogramação de créditos e fundos
para renovação de cafezais, vivendo-se atualmente uma situação de ansiedade social.
Há controvérsias – Já a estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), vai
na contramão do que diz o Presidente JNC. segundo os norte americados, a safra no Peru deverá ter
crescimento. Confira os dados da USDA. A reportagem é do http://www.inforegion.pe.