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Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 18/07/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC – balanço semanal de 14 a 18/07/2014
P1 / Ascom CNC
18/07/2014
— Repasses do Funcafé chegam a R$ 2,189 bilhões na safra 2014.
REPASSES DO FUNCAFÉ — Na quinta-feira, 17 de julho, o Governo Federal autorizou o repasse de
mais R$ 363 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o Banco Fibra e para
o Rabobank. Dessa maneira, o montante total liberado chegou a R$ 2,189 bilhões aos agentes que
manifestaram interesse e firmaram contratos para operar com os recursos na safra 2014.
Do volume integral transferido, R$ 909 milhões foram para a linha de Estocagem, R$ 609 milhões
para Custeio, R$ 459 milhões para Aquisição de Café (FAC), R$ 134 milhões à linha de Capital de
Giro para Cooperativas de Produção, R$ 42 milhões para Indústrias de Solúvel e R$ 36 milhões para
as de Torrefação. O Funcafé conta com um orçamento total de R$ 3,825 bilhões neste ano. Veja
tabela detalhada abaixo.
ATUALIZAÇÃO EM CAFEICULTURA — A Fundação Procafé realizará, nos dias 13 e 14 de agosto,
em Varginha (MG), a 12ª edição de seu Curso de Atualização em Cafeicultura. Com o tema “Manejo
Tecnológico da Lavoura Cafeeira”, esta é uma excelente oportunidade para que os profissionais da
cafeicultura se reciclem e tomem ciência das novidades da cultura, podendo buscar as melhores
saídas para sua atividade.
O CNC apoia iniciativas como esta, pois reconhece a importância que o conhecimento e a pesquisa
têm na cafeicultura para que sejam aplicados tratos culturais adequados e se alcancem resultados
que gerem plantas mais resistentes a adversidades climáticas, pragas e doenças e com
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produtividades melhores, possibilitando que o Brasil permaneça honrando seus compromissos com
consumo e exportação sem ampliar o seu parque cafeeiro. As inscrições podem ser feitas no site da
Procafé (www.fundacaoprocafe.com.br).
MERCADO — O
mercado do café arábica
continuou operando de
forma retraída nesta
semana, com ausência
de novidades em relação
aos seus fundamentos. O
Brasil, maior produtor
mundial, está focado nas
operações de colheita,
enquanto os maiores
consumidores seguem no
período de férias de
verão, desaquecendo a
demanda.
De maneira geral, as condições climáticas permanecem favoráveis aos trabalhos de cata da safra
brasileira. A Somar Meteorologia prevê que a aproximação de uma frente fria trará chuvas ao norte
do Paraná e ao sudeste de São Paulo, porém com pequena probabilidade de precipitações fracas no
nordeste paulista e no sul de Minas Gerais.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento setembro do contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,6385, com
discreta valorização de 245 pontos na semana. Os preços futuros do robusta negociados na Liffe
também apresentaram pouca alteração em relação ao final da semana passada, com alta de US$ 2
até o fechamento de ontem, que se deu a US$ 1.999 por tonelada.
Relatórios dos bancos Bradesco e Rabobank estimam tendência altista para as cotações do café,
estimulada principalmente por fatores climáticos. Além dos impactos do veranico no Brasil sobre as
safras atual e futura, o Bradesco também ressalta os efeitos negativos do El Niño sobre as produções
de Vietnã, Indonésia e América Central. Porém, alerta que as altas não deverão ser significativas,
uma vez que a quebra da safra nacional já foi precificada.
O mercado doméstico brasileiro seguiu retraído, dada a divergência entre os valores ofertados e
demandados pelas sacas de café. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 375,37/saca e a
R$ 240,06/saca, respectivamente, com variação de 3% e 0,9% no acumulado da semana.
Em relação à evolução dos custos de produção nacionais, relatório divulgado pela Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estimou aumento de 0,7% no Custo Operacional Total das
lavouras de arábica no segundo trimestre de 2014.
O estudo, realizado em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), aponta que lavouras
não mecanizadas tiveram resultado financeiro negativo em todas as regiões estudadas. Esse fato
reforça a necessidade de incentivos governamentais para promover a inovação tecnológica no
campo.
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O dólar comercial apresentou tendência de alta até o fechamento de ontem, que se deu a R$ 2,2588.
Dados positivos sobre o mercado de trabalho norte-americano, o aumento da percepção de risco no
mercado financeiro internacional – resultante das sanções do Ocidente contra a Rússia – e a decisão
do Banco Central do Brasil de manter a taxa básica de juros da economia em 11% ao ano
influenciaram a valorização cambial de 1,7% registrada na semana.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Autorizado inseticida para combater a broca do café
MAPA - Assessoria de Comunicação
18/07/2014
Foi publicada nesta sexta-feira (18) no Diário Oficial da União a
Portaria nº 711, que define o manejo da praga Hypothenemus
hampei e as medidas de defesa sanitária vegetal que deverão ser
adotadas para a emergência fitossanitária.
Será utilizado um inseticida à base de Ciantraniliprole, de baixa
toxidade, já registrado nos EUA, na União Europeia, no Canadá e
no Japão. O produto foi aprovado pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) e pela FAO (Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura) e previamente autorizado pelos órgãos de saúde e meio ambiente. Os
critérios de aceitação internacional embasaram a decisão do ministro da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Neri Geller, em liberar a utilização do produto. A expectativa é que o inseticida seja
registrado no Brasil até o final do ano.
O secretário de Defesa Agropecuária, Rodrigo Figueiredo, acredita que a aprovação dessa alternativa
de controle reduz os riscos iminentes com a broca do café (foto: divulgação Embrapa) nas próximas
safras. “Não podemos permitir o reaparecimento de uma praga já devidamente controlada pelo Brasil
e, por isso, essa ação emergencial foi adotada".
Segundo a secretária de Produção e Agroenergia, Cleide Laia, o atendimento a essa emergência
possibilitará a redução de perdas de qualidade do café, principalmente para exportação e aumentará
também a sustentabilidade do setor para as próximas safras.
Acesse o DOU desta sexta-feira, 18 de julho, e confira o texto da Portaria nº 711.
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=18/07/2014&jornal=1&pagina=6&totalA
rquivos=124
Seca compromete as lavouras de café no sul de Minas Gerais
Globo Rural
18/07/2014
No sul de Minas Gerais, a falta de chuva está prejudicando a safra do café. É época de colheita e a
produção vai ser menor. Parte da safra do ano que vem também está comprometida.
A chuva nunca foi tão desejada como agora. Em uma propriedade em Elói Mendes, ela até apareceu
nos últimos dias, mas com o solo seco desde janeiro, as plantas mal sentiram algum efeito.
A colheita praticamente terminou e a queda na produção chega a 80%. Por ser uma roça nova, as
raízes são pequenas e não conseguem absorver água o suficiente do solo. Nessas lavouras, a
situação pode ficar ainda pior o ano que vem.
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A colheita na lavoura de José Hamilton está atrasada. Nos 30 hectares, muitos grãos não
amadureceram completamente e a produção, que no ano passado, foi de 1,2 mil sacas, deve cair
para cerca de 700 este ano. “Café verde, nesta época do ano, eu nunca vi”, diz.
Por causa da estiagem, as plantas ficaram mais vulneráveis à doenças como a mancha aureolada e a
ferrugem, que atacam as folhas do café.
De acordo com as cooperativas da região, a colheita do café no sul de Minas se aproxima dos 60%,
mas para tentar diminuir os prejuízos, a alternativa de muitos produtores foi tratar as plantas ainda no
pé.
“Eu vivo exclusivamente do café, eu não tenho nenhuma outra renda, então preciso acreditar e nunca
pensar que isso vai acabar. Estou lutando com tudo o que posso”, diz José Hamilton.
Veja a reportagem do Globo Rural no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17910.
Agricultura lidera geração de empregos em junho, aponta Caged
Revista Globo Rural
18/07/2014
A Agricultura encerrou o mês de junho acumulando a geração de
40,818 mil vagas formais de trabalho. A informação está nos
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), divulgado nesta quinta-feira (17/7) pelo Ministério do
Trabalho.
O número representa um crescimento de 2,51% em relação a
maio do ano passado. Entre os segmentos destacados, estão o
café em Minas Gerais e São Paulo (foto: Ernesto de Souza/Ed.
Globo); laranja em São Paulo; soja em Mato Grosso; e uva em
Pernambuco e Bahia.
“A agricultura liderou a geração de empregos no mês de junho, por motivos sazonais, e apresentou a
maior taxa de crescimento dentre todos os subsetores de atividade. O desempenho positivo ocorreu
em quase todas as regiões, estando centrado na região Sudeste”, informou o Ministério.
No acumulado de janeiro a maio deste ano, a diferença entre demissões e admissões também foi
positiva, registrando a geração de 110,840 mil vagas formais, alta de 7,1% em relação ao mesmo
período no ano passado.
No geral, o Caged registrou a criação de 25,363 mil vagas formais em junho deste ano. Em maio,
haviam sido geradas mais de 58 mil.
Café: colheita está na reta final na Zona da Mata de MG
Agência Safras
18/07/2014
Cândida Schaedler
A colheita de café arábica na zona da mata mineira está em torno de 85%
concluída, segundo o gerente de comercialização da Cooperativa da Região de
Caratinga (Coopercafé), Paulo Tavares. Ele salienta que essa foi uma "safra-
fantasma" e que a colheita avança rapidamente porque há poucos frutos para
serem apanhados.
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"Com 25 anos de cooperativa, nunca vi uma safra assim", comenta, frisando os efeitos negativos da
estiagem que atingiu as lavouras no início do ano. Tavares estima a quebra na região em 40%, com
produção de 450 a 500 mil toneladas em 2014. "Estamos no final da safra com sentimento de quem
nem teve safra", resume.
O gerente da Coopercafé ainda diz que as amostras que chegam à entidade apresentam aspecto
mais miúdo, com defeitos oriundos da granação, o que é normal devido ao período de seca. Segundo
ele, há relatos também de produtores que gastaram até 1.000 litros de café para encher uma saca.
O clima, por sua vez, está dentro do previsto e adequado para o andamento da colheita. Tavares
afirma que a chuva é bem-vinda apenas mais para o final de agosto e início de setembro, para
favorecer a florada da safra 2015/16. "A única coisa é que quem ainda usa terreiro para secar o café
está sofrendo porque o sol demora a esquentar", analisa.
Drawback de café de volta às discussões
Valor Econômico
18/07/2014
Carine Ferreira
Após anos na gaveta, a análise de risco necessária para que as empresas de café solúvel que atuam
no país possam importar a espécie robusta do Vietnã para compor os blends de suas próprias
exportações foi finalmente concluída. Os técnicos responsáveis identificaram o risco de entrada no
Brasil de pelo menos uma praga presente no país asiático caso seja oficializada a liberação.
A praga em questão é o besouro Trogoderma granarium, que ataca grãos armazenados e costuma
ser bastante resistente a inseticidas e sobreviver longos períodos sem alimento. Não há data definida
para que a análise seja publicada no "Diário Oficial da União", o que depende de uma análise jurídica
que ainda não foi concluída e terá de ser para permitir uma eventual aprovação. Mas o aval continua
a não depender só de fatores técnicos, já que encontra forte resistência entre os produtores
brasileiros - principalmente os do Espírito Santo, que lideram a produção doméstica de robusta.
Bem mais antiga do que o pedido de análise de risco do produto do Vietnã, feito em 2010 pela
Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), a polêmica sobre a possibilidade de as
empresas desse segmento fazerem drawback continua inabalável. A Abics sustenta que gostaria de
contar com essa opção em momentos de escassez de matéria-prima no Brasil, mas o fato de o país
ser o maior produtor e exportador de café do mundo - ainda que sua força seja concentrada na
variedade arábica, de melhor qualidade - sempre esvaziou a discussão nesse sentido e manteve a
porta fechada.
Mas, como cerca de 85% do café solúvel é composto pela espécie robusta, normalmente de pior
qualidade e mais barata que o arábica, a Abics não desiste de pressionar pela liberação da
importação de café verde - e o drawback é um mecanismo que conta com isenção de impostos, o que
o torna ainda mais atraente do que sugerem as condições de mercado.
Jefé Ribeiro, chefe da divisão de análise de risco de pragas do Ministério da Agricultura, afirma que,
caso a importação do produto vietnamita seja aprovada, será recomendada a fumigação dos grãos
com produtos químicos na origem, por conta do riso identificado. E, mesmo que a Agricultura libere a
importação, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) poderá impor
tarifas para "proteger" os produtores do país.
"Não queremos criar problemas para a produção brasileira", diz Roberto Ferreira Paulo, diretor-
executivo da Abics. Ele argumenta, contudo, que, com o drawback, o Brasil poderia ampliar suas
exportações de café solúvel, que perderam competitividade nos últimos anos. Segundo Ferreira
Paulo, vários países, inclusive produtores de café - como o Equador -, importam matéria-prima para
abastecer a indústria de café.
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De acordo com Ferreira Paulo, praticamente em todos os anos há insuficiência de matéria-prima para
a indústria de solúvel no Brasil. Em 2014, não, mas por causa da desova de estoques. A colheita de
robusta deverá alcançar 12,3 milhões de sacas de 60 quilos nesta safra 2014/15 no país, 13,5% mais
que em 2013/14, segundo a Conab. Cerca de 3 milhões de sacas são destinadas ao solúvel. O
produto também entra em misturas com o arábica em cafés torrados e moídos - o volume pode
chegar a 10 milhões de sacas, a depender da disponibilidade - e há exportações do grão verde. Em
2013/14, foram 1,9 milhão de sacas, conforme o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil
(CeCafé).
Por conta da "disputa" sinalizada por essa
divisão, o Vietnã não é o único fornecedor de
robusta a atrair a atenção das empresas de
solúvel do país. A mineira Café Bom Dia, por
exemplo, já protocolou pedidos para que sejam
realizadas análises de risco dos cafés verdes
de Indonésia, Colômbia, Peru e Etiópia,
segundo o Ministério da Agricultura. A que
envolve o produto da Indonésia está avançada
e já foi enviada para consulta da Organização
Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF)
daquele país.
Segundo Sydney Marques de Paiva, presidente do Café Bom Dia, para a empresa, que produz
torrado e moído, é preciso ter acesso a matérias-primas de outros países para atender à demanda de
supermercados no exterior por "blends" com cafés de outras origens, não somente do Brasil.
Ele acredita que as discussões sobre a importação da commodity ainda vão amadurecer no país.
"Vão entender que é bom, principalmente se a importação for de café de qualidade". E reconhece
que, no momento, a mobilização em torno do tema é pequena.
Se depender dos cafeicultores, tudo ficará como está.
“Somos radicalmente contrários", diz Silas Brasileiro,
presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), que
representa produtores e cooperativas. Mas Brasileiro
afirma que a entidade é favorável a um estudo para avaliar
a necessidade de realização de drawback. Na sua opinião,
há matéria-prima suficiente para a indústria. "Se a indústria
crescer, o país pode aumentar a produção [de robusta] em
dois anos", disse.
De acordo com o dirigente, o drawback poderia desestimular o produtor brasileiro. E uma boa forma
de apoiar o segmento de solúvel é avaliar medidas como financiamento para a indústria quando
houver desequilíbrio entre os preços doméstico e internacional da matéria-prima, por exemplo.
Apesar de o assunto já ter sido discutido várias vezes em reuniões do Conselho Deliberativo de
Política do Café (CDPC), que reúne todos os elos do setor, Brasileiro observa que a Abics até agora
não apresentou um projeto convincente sobre a necessidade de realizar o drawback. Já Ferreira
Paulo, da Abics, rebate, dizendo que já foram apresentados muitos estudos.
Brasileiro lembra que, no passado, já houve mobilizações de produtores contra a importação. Dados
do Mdic mostram que o Brasil fez, até hoje, apenas uma importação pontual de café cru. Foram 21,6
toneladas, em 2005, que podem nem ter tido finalidade comercial.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3618084/drawback-de-cafe-de-volta-
discussoes#ixzz37qQfOmEg
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Com o consumo estagnado, indústria de solúvel depende de preços no varejo interno
Valor Econômico
18/07/2014
Carine Ferreira
A indústria brasileira de café solúvel continua a registrar números considerados modestos, mas seu
faturamento cresceu expressivos 17,8% no ano passado em relação a 2012, de acordo com a
Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), que representa seis empresas. A Nestlé,
que lidera o segmento, não é associada.
A receita do segmento como um todo - não apenas das empresas associadas - foi estimada em R$
530 milhões em 2013, e a expectativa é que esse patamar seja mantido em 2014, conforme o diretor-
executivo da entidade, Roberto Ferreira Paulo. O forte crescimento do ano passado, segundo a
Abics, refletiu os preços mais elevados praticados no mercado, já que o consumo no país continuou
estável. De acordo com a Abics, o segmento representa cerca de 5% do consumo total de café do
país.
Segundo a empresa de pesquisa de mercado Mintel, o café instantâneo tem uma participação de
3,8% no mercado brasileiro e essa fatia está diminuindo. Jonny Forsyth, analista global da categoria
de bebidas da Mintel, acredita que a participação poderá recuar ainda mais porque os "brasileiros
estão acostumados ao café 'fresco' (coado) e muito raramente vão voltar para o solúvel".
Segundo Ferreira Paulo, o segmento vem perdendo competitividade nos últimos anos principalmente
no mercado externo, em decorrência de barreiras aplicadas por mercados compradores como a
União Europeia, que impõe tarifa de importação de 9% sobre o café industrializado do Brasil
enquanto outros países pagam 3,1%.
Ele lembra que as exportações brasileiras do produto estão praticamente estáveis em pouco mais de
3 milhões de sacas por ano, enquanto o mercado global da bebida instantânea cresce, em média,
2,7% ao ano. "O Brasil poderia exportar 4,5 milhões de sacas".
Em 2013, os embarques do segmento totalizaram 3,329 milhões de sacas, 3,5% menos que em
2012. A receita com os embarques caiu 2,9%, para US$ 655 milhões, conforme a Abics. No ano-safra
2013/14 (julho de 2013 a junho deste ano), as exportações somaram 3,459 milhões de sacas, queda
de 6,9% sobre o ciclo anterior, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé).
Nesse contexto, algumas conhecidas empresas de café solúvel enfrentaram dificuldades,
principalmente as de menor porte. O Valor entrou em contato com as seis empresas associadas à
Abics - entre as quais companhias de grande porte, como a Cia Cacique e a Café Iguaçu -, mas
nenhuma atendeu aos pedidos de entrevista. Entre as seis, a Cia Mogi paralisou suas atividades e a
Café Solúvel Brasília, de Varginha (MG), demitiu todos os funcionários em fevereiro deste ano,
conforme Benedito Memento, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de
Alimentação de Varginha e Região.
Para Jonny Forsyth, da Mintel, a melhor forma de as marcas de café solúvel estabilizarem sua
participação no mercado é inovar com melhor qualidade dos grãos, fazer versões aromatizadas e
com foco nos consumidores mais jovens.
Metade do mundo prefere café instantâneo
CaféPoint
18/07/2014
Para os ocidentais que adoram um café fresco, pode ser um choque saber que a outra
metade do mundo prefere o que os americanos mal podem imaginar: café instantâneo (e,
não, as cápsulas de café não contam).
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As preferências por café fresco ou instantâneo dominam em grande parte os Hemisférios Ocidental e
Oriental, respectivamente, de acordo com um novo relatório do Euromonitor International. Essa
divisão está bastante alinhada à divisão entre as preferências por café e chá e, não
coincidentemente, regiões como a Ásia-Pacífico, onde o chá é a bebida quente dominante estão
surgindo como mercados emergente, onde a natureza acessível e “faça você mesmo” do café
instantâneo está só começando a induzir os consumidores de chá a um estilo de vida consumidor de
café. Além disso, o café instantâneo pré-misturado com creme e açúcar agrada mais aos paladares
asiáticos do que o café fresco e amargo.
Aqui está um mapa mostrando quais países preferem café instantâneo ou fresco, com uma divisão
aproximada mostrada por uma linha imaginária dividindo o Ocidente do Oriente:
E, para comparação, esse outro mapa mostra quais países preferem café ou chá, com
aproximadamente a mesma divisão:
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Existem, entretanto, algumas exceções à regra dos consumidores de chá preferirem café instantâneo
(e, da mesma forma, os consumidores de café preferirem café fresco). No mercado da Índia, onde o
chá é dominante, o café fresco tem visto uma explosão de popularidade entre os jovens, com um
aumento na cultura de cafeterias. O café em pó está prontamente disponível na região da Ásia-
Pacífico, que representa metade do volume do varejo global de café instantâneo. No México, onde o
café é a bebida dominante, o café instantâneo está posicionado como uma “bebida utilitária”,
comercializada como mais barata e mais conveniente do que o café fresco.
De fato, o café instantâneo não vai para lugar nenhum tão cedo. Vários importantes mercados em
crescimento para o café, como a China, preferem o café instantâneo. Mesmo em regiões como o
Reino Unido, que preferem café instantâneo, a popularidade do café fresco – opção na maioria dos
países da Europa Ocidental – não suplantou ainda o café instantâneo, que tem permanecido
relevante por uma diversa gama de produtos e posicionamento forte de marcas. Nescafé e Jacobs
são as marcas mais populares de café instantâneo no mundo todo.
A reportagem é do http://time.com / Tradução: Juliana Santin
Sebrae realiza concurso de qualidade de café na Nova Alta Paulista
G1 Presidente Prudente
18/07/2014
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas de São Paulo (Sebrae) realiza na área de
abrangência entre Parapuã e Panorama, o 3°
Concurso de Qualidade de Café de Pacaembu e
Região. Os interessados podem enviar amostras da
produção até 29 de agosto na filial da Cooperativa
Agrícola Mista (Camda), em Junqueirópolis.
O objetivo é divulgar a qualidade dos cafés
regionais e incentivar os cafeicultores a uma
produção diferenciada, por meio de práticas
sustentáveis. A disputa é entre as categorias
Arábica Natural, preparado por via seca; e Micro
Lotes de Cafés Arábica, provenientes de
propriedades com no máximo 15 hectares.
A premiação é feita em dinheiro e dividida entre primeiro, segundo e terceiro lugar. Nas duas
categorias, o primeiro leva a quantia de R$ 1 mil. O segundo fica com R$ 700 e o terceiro com R$
500. O concurso está credenciado junto à Câmara Setorial do Café, cujas provas são realizadas e
auditadas por profissionais habilitados de órgãos competentes.
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A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. A programação final do evento ocorrerá nos
dias 26 e 27 de setembro, a partir das 19h30, respectivamente com a palestra "Preparação de cafés
para concursos de qualidade e perspectivas de mercado" e jantar de divulgação dos resultados e
premiação. As duas atividades serão no Salão São José, que fica na rua Amador Rodrigues, s/n,
próximo ao trevo de acesso de Pacaembu.
Serviço – A Camda fica na rua César Montroni, 295. Mais informações pelo telefone (18) 3841-9050
e (18) 3862-9030.
Histórias da Copa: coreanos esgotam estoque de café em mercado no RS
G1 RS
18/07/2014
Durante a estadia em Porto Alegre, os sul-coreanos chamaram a atenção pela organização.
Pragmáticos, circularam pela capital gaúcha com descrição, sem causar maiores alardes,
despertando olhares apenas pelas vestimentas vermelhas, em alusão à seleção nacional. Postura
semelhante à adotada no Beira-Rio, onde assistiram quase calados à derrota da Coreia do Sul por 4
a 2 para a Argélia e à festa africana no estádio, ao som de “One, two, three! Vive L'Algérie!” na
segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo. Os visitantes asiáticos só mudaram de
comportamento diante de uma iguaria cuja exportação impulsiona a economia brasileira: o café.
Se os brasileiros gastam bilhões de dólares a cada mês diante da oportunidade de comprar produtos
eletrônicos e roupas de grife a preços mais baixos nas viagens ao exterior, os coreanos, grandes
produtores de eletrodomésticos, saíram às ruas da capital gaúcha atrás do pó para a bebida. Com a
típica organização em segundo plano, os asiáticos entraram em frenesi para se lançar às prateleiras
de café em um supermercado da zona norte.
Na segunda-feira, 23 de junho, um dia após a partida contra a Argélia, três ônibus lotados de turistas
estacionaram em frente a um shopping para sair à procura do produto. “Nos surpreendeu pela
questão do café. Nos perguntamos por que eles estavam comprando tanto. Deixaram um rombo nas
prateleiras”, relata o chefe de caixa do estabelecimento, José Antonio Diniz, 40.
O tipo de grão pouco importava aos turistas na hora da compra. Entusiasmados, procuravam sentir o
aroma da especiaria antes de encher o carrinho com os produtos. Até mesmo pó para capuccino
entrou na lista de compras. “Eles pareciam loucos. Abriam o café, cheiravam e, se tivessem
aprovado, botavam cinco ou seis pacotes no carrinho”, relata Dennis Serafim, 20, um dos
responsáveis pelo estoque.
O entusiasmo dos consumidores com as especiarias tradicionais do Brasil se estendeu à erva-mate e
ao chimarrão, bebida típica do Rio Grande do Sul. “Além de fazer uma força-tarefa de café, eles
também compraram erva-mate”, relata Diovani da Silva Fernandes, 27, funcionário do
estabelecimento.
Acostumados ao bibimbap, prato típico que leva arroz, legumes, tiras de carnes fatiadas e ovo, e ao
bulgogi, como é chamado o churrasquinho coreano, os asiáticos também resolveram fazer uma
incursão à culinária gaúcha. Na data da partida contra a Argélia, 180 coreanos fizeram festa em uma
churrascaria da capital gaúcha, situada próximo ao Beira-Rio. “Eles bebem menos, mas comem um
monte. Não muita carne, mais salada e frango. São muito divertidos e educados”, relata o gerente do
estabelecimento, Marcos Pereira, 30.
Enquanto os turistas experimentavam as novidades da gastronomia local, alguns coreanos que
moram em Porto Alegre se esforçam para manter os costumes dos pratos asiáticos. Segundo
estimativa, 30 famílias se transferiram para a capital gaúcha após o anúncio da instalação de uma
empresa sul-coreana em São Leopoldo.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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Em um almoço na Igreja Pompeia, onde uma missa em coreano é celebrada, o cardápio foi composto
por sopas, massa doce e verduras, regados a muita pimenta. "Antigamente era mais difícil conservar
nossos costumes. Agora temos tudo à disposição", diz Madalena Kim, 65.
A estadia dos turistas sul-coreanos em Porto Alegre durou poucos dias. Tempo suficiente para que
conhecessem um pouco da cultura gaúcha e para que levassem um concorrente ao soju, destilado
feito de arroz ou batata-doce, para disputar o posto de bebida nacional: o café brasileiro.
Tanzânia: receita com exportação de café cai 36% ante maio de 2013
Agência Estado
18/07/2014
A receita com exportação de café pela Tanzânia caiu 36% em maio ante igual mês do ano passado,
de US$ 203,3 milhões para US$ 129,7 milhões, informou nesta sexta-feira o banco central do país. A
queda é resultado de um aumento da produção global e de uma redução na produção local, avaliou a
instituição.
A Tanzânia, que produz as variedades arábica e robusta, é o quarto maior produtor da commodity na
África, atrás de Etiópia, Uganda e Costa do Marfim. Na safra 2013/14, o país produziu 48.768
toneladas do grão, sendo 27.462 toneladas de arábica e 21.306 toneladas de robusta.
Na atual temporada, que vai de maio deste ano a abril do ano que vem, a produção deverá subir para
61.800 toneladas, em grande parte por conta do reinício de um ciclo bienal de produção de arábica,
disse o diretor-geral do Conselho de Café da Tanzânia, Adolph Kumburu. Quase todo o café
tanzaniano é vendido no norte da cidade de Moshi, em um leilão semanal, que está em recesso até
agosto.
Em meio à alta produção global, os preços internacionais do café apresentaram queda nesta sexta-
feira, em particular no Vietnã, onde a exportação recuou por conta da produção menor. Fonte: Dow
Jones Newswires.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 18/07/2014 Acesse: www.cncafe.com.br CNC – balanço semanal de 14 a 18/07/2014 P1 / Ascom CNC 18/07/2014 — Repasses do Funcafé chegam a R$ 2,189 bilhões na safra 2014. REPASSES DO FUNCAFÉ — Na quinta-feira, 17 de julho, o Governo Federal autorizou o repasse de mais R$ 363 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o Banco Fibra e para o Rabobank. Dessa maneira, o montante total liberado chegou a R$ 2,189 bilhões aos agentes que manifestaram interesse e firmaram contratos para operar com os recursos na safra 2014. Do volume integral transferido, R$ 909 milhões foram para a linha de Estocagem, R$ 609 milhões para Custeio, R$ 459 milhões para Aquisição de Café (FAC), R$ 134 milhões à linha de Capital de Giro para Cooperativas de Produção, R$ 42 milhões para Indústrias de Solúvel e R$ 36 milhões para as de Torrefação. O Funcafé conta com um orçamento total de R$ 3,825 bilhões neste ano. Veja tabela detalhada abaixo. ATUALIZAÇÃO EM CAFEICULTURA — A Fundação Procafé realizará, nos dias 13 e 14 de agosto, em Varginha (MG), a 12ª edição de seu Curso de Atualização em Cafeicultura. Com o tema “Manejo Tecnológico da Lavoura Cafeeira”, esta é uma excelente oportunidade para que os profissionais da cafeicultura se reciclem e tomem ciência das novidades da cultura, podendo buscar as melhores saídas para sua atividade. O CNC apoia iniciativas como esta, pois reconhece a importância que o conhecimento e a pesquisa têm na cafeicultura para que sejam aplicados tratos culturais adequados e se alcancem resultados que gerem plantas mais resistentes a adversidades climáticas, pragas e doenças e com
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck produtividades melhores, possibilitando que o Brasil permaneça honrando seus compromissos com consumo e exportação sem ampliar o seu parque cafeeiro. As inscrições podem ser feitas no site da Procafé (www.fundacaoprocafe.com.br). MERCADO — O mercado do café arábica continuou operando de forma retraída nesta semana, com ausência de novidades em relação aos seus fundamentos. O Brasil, maior produtor mundial, está focado nas operações de colheita, enquanto os maiores consumidores seguem no período de férias de verão, desaquecendo a demanda. De maneira geral, as condições climáticas permanecem favoráveis aos trabalhos de cata da safra brasileira. A Somar Meteorologia prevê que a aproximação de uma frente fria trará chuvas ao norte do Paraná e ao sudeste de São Paulo, porém com pequena probabilidade de precipitações fracas no nordeste paulista e no sul de Minas Gerais. Na Bolsa de Nova York, o vencimento setembro do contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,6385, com discreta valorização de 245 pontos na semana. Os preços futuros do robusta negociados na Liffe também apresentaram pouca alteração em relação ao final da semana passada, com alta de US$ 2 até o fechamento de ontem, que se deu a US$ 1.999 por tonelada. Relatórios dos bancos Bradesco e Rabobank estimam tendência altista para as cotações do café, estimulada principalmente por fatores climáticos. Além dos impactos do veranico no Brasil sobre as safras atual e futura, o Bradesco também ressalta os efeitos negativos do El Niño sobre as produções de Vietnã, Indonésia e América Central. Porém, alerta que as altas não deverão ser significativas, uma vez que a quebra da safra nacional já foi precificada. O mercado doméstico brasileiro seguiu retraído, dada a divergência entre os valores ofertados e demandados pelas sacas de café. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 375,37/saca e a R$ 240,06/saca, respectivamente, com variação de 3% e 0,9% no acumulado da semana. Em relação à evolução dos custos de produção nacionais, relatório divulgado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estimou aumento de 0,7% no Custo Operacional Total das lavouras de arábica no segundo trimestre de 2014. O estudo, realizado em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), aponta que lavouras não mecanizadas tiveram resultado financeiro negativo em todas as regiões estudadas. Esse fato reforça a necessidade de incentivos governamentais para promover a inovação tecnológica no campo.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O dólar comercial apresentou tendência de alta até o fechamento de ontem, que se deu a R$ 2,2588. Dados positivos sobre o mercado de trabalho norte-americano, o aumento da percepção de risco no mercado financeiro internacional – resultante das sanções do Ocidente contra a Rússia – e a decisão do Banco Central do Brasil de manter a taxa básica de juros da economia em 11% ao ano influenciaram a valorização cambial de 1,7% registrada na semana. Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC Autorizado inseticida para combater a broca do café MAPA - Assessoria de Comunicação 18/07/2014 Foi publicada nesta sexta-feira (18) no Diário Oficial da União a Portaria nº 711, que define o manejo da praga Hypothenemus hampei e as medidas de defesa sanitária vegetal que deverão ser adotadas para a emergência fitossanitária. Será utilizado um inseticida à base de Ciantraniliprole, de baixa toxidade, já registrado nos EUA, na União Europeia, no Canadá e no Japão. O produto foi aprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) e previamente autorizado pelos órgãos de saúde e meio ambiente. Os critérios de aceitação internacional embasaram a decisão do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, em liberar a utilização do produto. A expectativa é que o inseticida seja registrado no Brasil até o final do ano. O secretário de Defesa Agropecuária, Rodrigo Figueiredo, acredita que a aprovação dessa alternativa de controle reduz os riscos iminentes com a broca do café (foto: divulgação Embrapa) nas próximas safras. “Não podemos permitir o reaparecimento de uma praga já devidamente controlada pelo Brasil e, por isso, essa ação emergencial foi adotada". Segundo a secretária de Produção e Agroenergia, Cleide Laia, o atendimento a essa emergência possibilitará a redução de perdas de qualidade do café, principalmente para exportação e aumentará também a sustentabilidade do setor para as próximas safras. Acesse o DOU desta sexta-feira, 18 de julho, e confira o texto da Portaria nº 711. http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=18/07/2014&jornal=1&pagina=6&totalA rquivos=124 Seca compromete as lavouras de café no sul de Minas Gerais Globo Rural 18/07/2014 No sul de Minas Gerais, a falta de chuva está prejudicando a safra do café. É época de colheita e a produção vai ser menor. Parte da safra do ano que vem também está comprometida. A chuva nunca foi tão desejada como agora. Em uma propriedade em Elói Mendes, ela até apareceu nos últimos dias, mas com o solo seco desde janeiro, as plantas mal sentiram algum efeito. A colheita praticamente terminou e a queda na produção chega a 80%. Por ser uma roça nova, as raízes são pequenas e não conseguem absorver água o suficiente do solo. Nessas lavouras, a situação pode ficar ainda pior o ano que vem.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A colheita na lavoura de José Hamilton está atrasada. Nos 30 hectares, muitos grãos não amadureceram completamente e a produção, que no ano passado, foi de 1,2 mil sacas, deve cair para cerca de 700 este ano. “Café verde, nesta época do ano, eu nunca vi”, diz. Por causa da estiagem, as plantas ficaram mais vulneráveis à doenças como a mancha aureolada e a ferrugem, que atacam as folhas do café. De acordo com as cooperativas da região, a colheita do café no sul de Minas se aproxima dos 60%, mas para tentar diminuir os prejuízos, a alternativa de muitos produtores foi tratar as plantas ainda no pé. “Eu vivo exclusivamente do café, eu não tenho nenhuma outra renda, então preciso acreditar e nunca pensar que isso vai acabar. Estou lutando com tudo o que posso”, diz José Hamilton. Veja a reportagem do Globo Rural no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17910. Agricultura lidera geração de empregos em junho, aponta Caged Revista Globo Rural 18/07/2014 A Agricultura encerrou o mês de junho acumulando a geração de 40,818 mil vagas formais de trabalho. A informação está nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (17/7) pelo Ministério do Trabalho. O número representa um crescimento de 2,51% em relação a maio do ano passado. Entre os segmentos destacados, estão o café em Minas Gerais e São Paulo (foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo); laranja em São Paulo; soja em Mato Grosso; e uva em Pernambuco e Bahia. “A agricultura liderou a geração de empregos no mês de junho, por motivos sazonais, e apresentou a maior taxa de crescimento dentre todos os subsetores de atividade. O desempenho positivo ocorreu em quase todas as regiões, estando centrado na região Sudeste”, informou o Ministério. No acumulado de janeiro a maio deste ano, a diferença entre demissões e admissões também foi positiva, registrando a geração de 110,840 mil vagas formais, alta de 7,1% em relação ao mesmo período no ano passado. No geral, o Caged registrou a criação de 25,363 mil vagas formais em junho deste ano. Em maio, haviam sido geradas mais de 58 mil. Café: colheita está na reta final na Zona da Mata de MG Agência Safras 18/07/2014 Cândida Schaedler A colheita de café arábica na zona da mata mineira está em torno de 85% concluída, segundo o gerente de comercialização da Cooperativa da Região de Caratinga (Coopercafé), Paulo Tavares. Ele salienta que essa foi uma "safra- fantasma" e que a colheita avança rapidamente porque há poucos frutos para serem apanhados.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "Com 25 anos de cooperativa, nunca vi uma safra assim", comenta, frisando os efeitos negativos da estiagem que atingiu as lavouras no início do ano. Tavares estima a quebra na região em 40%, com produção de 450 a 500 mil toneladas em 2014. "Estamos no final da safra com sentimento de quem nem teve safra", resume. O gerente da Coopercafé ainda diz que as amostras que chegam à entidade apresentam aspecto mais miúdo, com defeitos oriundos da granação, o que é normal devido ao período de seca. Segundo ele, há relatos também de produtores que gastaram até 1.000 litros de café para encher uma saca. O clima, por sua vez, está dentro do previsto e adequado para o andamento da colheita. Tavares afirma que a chuva é bem-vinda apenas mais para o final de agosto e início de setembro, para favorecer a florada da safra 2015/16. "A única coisa é que quem ainda usa terreiro para secar o café está sofrendo porque o sol demora a esquentar", analisa. Drawback de café de volta às discussões Valor Econômico 18/07/2014 Carine Ferreira Após anos na gaveta, a análise de risco necessária para que as empresas de café solúvel que atuam no país possam importar a espécie robusta do Vietnã para compor os blends de suas próprias exportações foi finalmente concluída. Os técnicos responsáveis identificaram o risco de entrada no Brasil de pelo menos uma praga presente no país asiático caso seja oficializada a liberação. A praga em questão é o besouro Trogoderma granarium, que ataca grãos armazenados e costuma ser bastante resistente a inseticidas e sobreviver longos períodos sem alimento. Não há data definida para que a análise seja publicada no "Diário Oficial da União", o que depende de uma análise jurídica que ainda não foi concluída e terá de ser para permitir uma eventual aprovação. Mas o aval continua a não depender só de fatores técnicos, já que encontra forte resistência entre os produtores brasileiros - principalmente os do Espírito Santo, que lideram a produção doméstica de robusta. Bem mais antiga do que o pedido de análise de risco do produto do Vietnã, feito em 2010 pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), a polêmica sobre a possibilidade de as empresas desse segmento fazerem drawback continua inabalável. A Abics sustenta que gostaria de contar com essa opção em momentos de escassez de matéria-prima no Brasil, mas o fato de o país ser o maior produtor e exportador de café do mundo - ainda que sua força seja concentrada na variedade arábica, de melhor qualidade - sempre esvaziou a discussão nesse sentido e manteve a porta fechada. Mas, como cerca de 85% do café solúvel é composto pela espécie robusta, normalmente de pior qualidade e mais barata que o arábica, a Abics não desiste de pressionar pela liberação da importação de café verde - e o drawback é um mecanismo que conta com isenção de impostos, o que o torna ainda mais atraente do que sugerem as condições de mercado. Jefé Ribeiro, chefe da divisão de análise de risco de pragas do Ministério da Agricultura, afirma que, caso a importação do produto vietnamita seja aprovada, será recomendada a fumigação dos grãos com produtos químicos na origem, por conta do riso identificado. E, mesmo que a Agricultura libere a importação, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) poderá impor tarifas para "proteger" os produtores do país. "Não queremos criar problemas para a produção brasileira", diz Roberto Ferreira Paulo, diretor- executivo da Abics. Ele argumenta, contudo, que, com o drawback, o Brasil poderia ampliar suas exportações de café solúvel, que perderam competitividade nos últimos anos. Segundo Ferreira Paulo, vários países, inclusive produtores de café - como o Equador -, importam matéria-prima para abastecer a indústria de café.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck De acordo com Ferreira Paulo, praticamente em todos os anos há insuficiência de matéria-prima para a indústria de solúvel no Brasil. Em 2014, não, mas por causa da desova de estoques. A colheita de robusta deverá alcançar 12,3 milhões de sacas de 60 quilos nesta safra 2014/15 no país, 13,5% mais que em 2013/14, segundo a Conab. Cerca de 3 milhões de sacas são destinadas ao solúvel. O produto também entra em misturas com o arábica em cafés torrados e moídos - o volume pode chegar a 10 milhões de sacas, a depender da disponibilidade - e há exportações do grão verde. Em 2013/14, foram 1,9 milhão de sacas, conforme o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). Por conta da "disputa" sinalizada por essa divisão, o Vietnã não é o único fornecedor de robusta a atrair a atenção das empresas de solúvel do país. A mineira Café Bom Dia, por exemplo, já protocolou pedidos para que sejam realizadas análises de risco dos cafés verdes de Indonésia, Colômbia, Peru e Etiópia, segundo o Ministério da Agricultura. A que envolve o produto da Indonésia está avançada e já foi enviada para consulta da Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) daquele país. Segundo Sydney Marques de Paiva, presidente do Café Bom Dia, para a empresa, que produz torrado e moído, é preciso ter acesso a matérias-primas de outros países para atender à demanda de supermercados no exterior por "blends" com cafés de outras origens, não somente do Brasil. Ele acredita que as discussões sobre a importação da commodity ainda vão amadurecer no país. "Vão entender que é bom, principalmente se a importação for de café de qualidade". E reconhece que, no momento, a mobilização em torno do tema é pequena. Se depender dos cafeicultores, tudo ficará como está. “Somos radicalmente contrários", diz Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), que representa produtores e cooperativas. Mas Brasileiro afirma que a entidade é favorável a um estudo para avaliar a necessidade de realização de drawback. Na sua opinião, há matéria-prima suficiente para a indústria. "Se a indústria crescer, o país pode aumentar a produção [de robusta] em dois anos", disse. De acordo com o dirigente, o drawback poderia desestimular o produtor brasileiro. E uma boa forma de apoiar o segmento de solúvel é avaliar medidas como financiamento para a indústria quando houver desequilíbrio entre os preços doméstico e internacional da matéria-prima, por exemplo. Apesar de o assunto já ter sido discutido várias vezes em reuniões do Conselho Deliberativo de Política do Café (CDPC), que reúne todos os elos do setor, Brasileiro observa que a Abics até agora não apresentou um projeto convincente sobre a necessidade de realizar o drawback. Já Ferreira Paulo, da Abics, rebate, dizendo que já foram apresentados muitos estudos. Brasileiro lembra que, no passado, já houve mobilizações de produtores contra a importação. Dados do Mdic mostram que o Brasil fez, até hoje, apenas uma importação pontual de café cru. Foram 21,6 toneladas, em 2005, que podem nem ter tido finalidade comercial. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3618084/drawback-de-cafe-de-volta- discussoes#ixzz37qQfOmEg
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Com o consumo estagnado, indústria de solúvel depende de preços no varejo interno Valor Econômico 18/07/2014 Carine Ferreira A indústria brasileira de café solúvel continua a registrar números considerados modestos, mas seu faturamento cresceu expressivos 17,8% no ano passado em relação a 2012, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), que representa seis empresas. A Nestlé, que lidera o segmento, não é associada. A receita do segmento como um todo - não apenas das empresas associadas - foi estimada em R$ 530 milhões em 2013, e a expectativa é que esse patamar seja mantido em 2014, conforme o diretor- executivo da entidade, Roberto Ferreira Paulo. O forte crescimento do ano passado, segundo a Abics, refletiu os preços mais elevados praticados no mercado, já que o consumo no país continuou estável. De acordo com a Abics, o segmento representa cerca de 5% do consumo total de café do país. Segundo a empresa de pesquisa de mercado Mintel, o café instantâneo tem uma participação de 3,8% no mercado brasileiro e essa fatia está diminuindo. Jonny Forsyth, analista global da categoria de bebidas da Mintel, acredita que a participação poderá recuar ainda mais porque os "brasileiros estão acostumados ao café 'fresco' (coado) e muito raramente vão voltar para o solúvel". Segundo Ferreira Paulo, o segmento vem perdendo competitividade nos últimos anos principalmente no mercado externo, em decorrência de barreiras aplicadas por mercados compradores como a União Europeia, que impõe tarifa de importação de 9% sobre o café industrializado do Brasil enquanto outros países pagam 3,1%. Ele lembra que as exportações brasileiras do produto estão praticamente estáveis em pouco mais de 3 milhões de sacas por ano, enquanto o mercado global da bebida instantânea cresce, em média, 2,7% ao ano. "O Brasil poderia exportar 4,5 milhões de sacas". Em 2013, os embarques do segmento totalizaram 3,329 milhões de sacas, 3,5% menos que em 2012. A receita com os embarques caiu 2,9%, para US$ 655 milhões, conforme a Abics. No ano-safra 2013/14 (julho de 2013 a junho deste ano), as exportações somaram 3,459 milhões de sacas, queda de 6,9% sobre o ciclo anterior, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). Nesse contexto, algumas conhecidas empresas de café solúvel enfrentaram dificuldades, principalmente as de menor porte. O Valor entrou em contato com as seis empresas associadas à Abics - entre as quais companhias de grande porte, como a Cia Cacique e a Café Iguaçu -, mas nenhuma atendeu aos pedidos de entrevista. Entre as seis, a Cia Mogi paralisou suas atividades e a Café Solúvel Brasília, de Varginha (MG), demitiu todos os funcionários em fevereiro deste ano, conforme Benedito Memento, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Varginha e Região. Para Jonny Forsyth, da Mintel, a melhor forma de as marcas de café solúvel estabilizarem sua participação no mercado é inovar com melhor qualidade dos grãos, fazer versões aromatizadas e com foco nos consumidores mais jovens. Metade do mundo prefere café instantâneo CaféPoint 18/07/2014 Para os ocidentais que adoram um café fresco, pode ser um choque saber que a outra metade do mundo prefere o que os americanos mal podem imaginar: café instantâneo (e, não, as cápsulas de café não contam).
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck As preferências por café fresco ou instantâneo dominam em grande parte os Hemisférios Ocidental e Oriental, respectivamente, de acordo com um novo relatório do Euromonitor International. Essa divisão está bastante alinhada à divisão entre as preferências por café e chá e, não coincidentemente, regiões como a Ásia-Pacífico, onde o chá é a bebida quente dominante estão surgindo como mercados emergente, onde a natureza acessível e “faça você mesmo” do café instantâneo está só começando a induzir os consumidores de chá a um estilo de vida consumidor de café. Além disso, o café instantâneo pré-misturado com creme e açúcar agrada mais aos paladares asiáticos do que o café fresco e amargo. Aqui está um mapa mostrando quais países preferem café instantâneo ou fresco, com uma divisão aproximada mostrada por uma linha imaginária dividindo o Ocidente do Oriente: E, para comparação, esse outro mapa mostra quais países preferem café ou chá, com aproximadamente a mesma divisão:
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Existem, entretanto, algumas exceções à regra dos consumidores de chá preferirem café instantâneo (e, da mesma forma, os consumidores de café preferirem café fresco). No mercado da Índia, onde o chá é dominante, o café fresco tem visto uma explosão de popularidade entre os jovens, com um aumento na cultura de cafeterias. O café em pó está prontamente disponível na região da Ásia- Pacífico, que representa metade do volume do varejo global de café instantâneo. No México, onde o café é a bebida dominante, o café instantâneo está posicionado como uma “bebida utilitária”, comercializada como mais barata e mais conveniente do que o café fresco. De fato, o café instantâneo não vai para lugar nenhum tão cedo. Vários importantes mercados em crescimento para o café, como a China, preferem o café instantâneo. Mesmo em regiões como o Reino Unido, que preferem café instantâneo, a popularidade do café fresco – opção na maioria dos países da Europa Ocidental – não suplantou ainda o café instantâneo, que tem permanecido relevante por uma diversa gama de produtos e posicionamento forte de marcas. Nescafé e Jacobs são as marcas mais populares de café instantâneo no mundo todo. A reportagem é do http://time.com / Tradução: Juliana Santin Sebrae realiza concurso de qualidade de café na Nova Alta Paulista G1 Presidente Prudente 18/07/2014 O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae) realiza na área de abrangência entre Parapuã e Panorama, o 3° Concurso de Qualidade de Café de Pacaembu e Região. Os interessados podem enviar amostras da produção até 29 de agosto na filial da Cooperativa Agrícola Mista (Camda), em Junqueirópolis. O objetivo é divulgar a qualidade dos cafés regionais e incentivar os cafeicultores a uma produção diferenciada, por meio de práticas sustentáveis. A disputa é entre as categorias Arábica Natural, preparado por via seca; e Micro Lotes de Cafés Arábica, provenientes de propriedades com no máximo 15 hectares. A premiação é feita em dinheiro e dividida entre primeiro, segundo e terceiro lugar. Nas duas categorias, o primeiro leva a quantia de R$ 1 mil. O segundo fica com R$ 700 e o terceiro com R$ 500. O concurso está credenciado junto à Câmara Setorial do Café, cujas provas são realizadas e auditadas por profissionais habilitados de órgãos competentes.
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. A programação final do evento ocorrerá nos dias 26 e 27 de setembro, a partir das 19h30, respectivamente com a palestra "Preparação de cafés para concursos de qualidade e perspectivas de mercado" e jantar de divulgação dos resultados e premiação. As duas atividades serão no Salão São José, que fica na rua Amador Rodrigues, s/n, próximo ao trevo de acesso de Pacaembu. Serviço – A Camda fica na rua César Montroni, 295. Mais informações pelo telefone (18) 3841-9050 e (18) 3862-9030. Histórias da Copa: coreanos esgotam estoque de café em mercado no RS G1 RS 18/07/2014 Durante a estadia em Porto Alegre, os sul-coreanos chamaram a atenção pela organização. Pragmáticos, circularam pela capital gaúcha com descrição, sem causar maiores alardes, despertando olhares apenas pelas vestimentas vermelhas, em alusão à seleção nacional. Postura semelhante à adotada no Beira-Rio, onde assistiram quase calados à derrota da Coreia do Sul por 4 a 2 para a Argélia e à festa africana no estádio, ao som de “One, two, three! Vive L'Algérie!” na segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo. Os visitantes asiáticos só mudaram de comportamento diante de uma iguaria cuja exportação impulsiona a economia brasileira: o café. Se os brasileiros gastam bilhões de dólares a cada mês diante da oportunidade de comprar produtos eletrônicos e roupas de grife a preços mais baixos nas viagens ao exterior, os coreanos, grandes produtores de eletrodomésticos, saíram às ruas da capital gaúcha atrás do pó para a bebida. Com a típica organização em segundo plano, os asiáticos entraram em frenesi para se lançar às prateleiras de café em um supermercado da zona norte. Na segunda-feira, 23 de junho, um dia após a partida contra a Argélia, três ônibus lotados de turistas estacionaram em frente a um shopping para sair à procura do produto. “Nos surpreendeu pela questão do café. Nos perguntamos por que eles estavam comprando tanto. Deixaram um rombo nas prateleiras”, relata o chefe de caixa do estabelecimento, José Antonio Diniz, 40. O tipo de grão pouco importava aos turistas na hora da compra. Entusiasmados, procuravam sentir o aroma da especiaria antes de encher o carrinho com os produtos. Até mesmo pó para capuccino entrou na lista de compras. “Eles pareciam loucos. Abriam o café, cheiravam e, se tivessem aprovado, botavam cinco ou seis pacotes no carrinho”, relata Dennis Serafim, 20, um dos responsáveis pelo estoque. O entusiasmo dos consumidores com as especiarias tradicionais do Brasil se estendeu à erva-mate e ao chimarrão, bebida típica do Rio Grande do Sul. “Além de fazer uma força-tarefa de café, eles também compraram erva-mate”, relata Diovani da Silva Fernandes, 27, funcionário do estabelecimento. Acostumados ao bibimbap, prato típico que leva arroz, legumes, tiras de carnes fatiadas e ovo, e ao bulgogi, como é chamado o churrasquinho coreano, os asiáticos também resolveram fazer uma incursão à culinária gaúcha. Na data da partida contra a Argélia, 180 coreanos fizeram festa em uma churrascaria da capital gaúcha, situada próximo ao Beira-Rio. “Eles bebem menos, mas comem um monte. Não muita carne, mais salada e frango. São muito divertidos e educados”, relata o gerente do estabelecimento, Marcos Pereira, 30. Enquanto os turistas experimentavam as novidades da gastronomia local, alguns coreanos que moram em Porto Alegre se esforçam para manter os costumes dos pratos asiáticos. Segundo estimativa, 30 famílias se transferiram para a capital gaúcha após o anúncio da instalação de uma empresa sul-coreana em São Leopoldo.
  • 11. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Em um almoço na Igreja Pompeia, onde uma missa em coreano é celebrada, o cardápio foi composto por sopas, massa doce e verduras, regados a muita pimenta. "Antigamente era mais difícil conservar nossos costumes. Agora temos tudo à disposição", diz Madalena Kim, 65. A estadia dos turistas sul-coreanos em Porto Alegre durou poucos dias. Tempo suficiente para que conhecessem um pouco da cultura gaúcha e para que levassem um concorrente ao soju, destilado feito de arroz ou batata-doce, para disputar o posto de bebida nacional: o café brasileiro. Tanzânia: receita com exportação de café cai 36% ante maio de 2013 Agência Estado 18/07/2014 A receita com exportação de café pela Tanzânia caiu 36% em maio ante igual mês do ano passado, de US$ 203,3 milhões para US$ 129,7 milhões, informou nesta sexta-feira o banco central do país. A queda é resultado de um aumento da produção global e de uma redução na produção local, avaliou a instituição. A Tanzânia, que produz as variedades arábica e robusta, é o quarto maior produtor da commodity na África, atrás de Etiópia, Uganda e Costa do Marfim. Na safra 2013/14, o país produziu 48.768 toneladas do grão, sendo 27.462 toneladas de arábica e 21.306 toneladas de robusta. Na atual temporada, que vai de maio deste ano a abril do ano que vem, a produção deverá subir para 61.800 toneladas, em grande parte por conta do reinício de um ciclo bienal de produção de arábica, disse o diretor-geral do Conselho de Café da Tanzânia, Adolph Kumburu. Quase todo o café tanzaniano é vendido no norte da cidade de Moshi, em um leilão semanal, que está em recesso até agosto. Em meio à alta produção global, os preços internacionais do café apresentaram queda nesta sexta- feira, em particular no Vietnã, onde a exportação recuou por conta da produção menor. Fonte: Dow Jones Newswires.