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CLIPPING – 07/06/2018
Acesse: www.cncafe.com.br
Setor Cafeeiro teve redução de juros de até 1,75 ponto percentual
Ascom Mapa
07/06/2018
O setor cafeeiro foi beneficiado no Plano Agrícola e Pecuário (PAP 2018/2019) com a redução
de 1,5 ponto percentual nas operações de custeio, de estocagem e de FAC (Aquisição de Café
para Cooperativas) com taxa de juros de até 7% ao ano. A redução chega a 1,75 ponto
percentual nos financiamentos para capital de giro para as indústrias de torrefação, solúvel,
cooperativas e, aquisição de café, cuja taxa ficou em até 9,5% ao ano.
O plano foi divulgado nesta quarta-feira (6) pelo presidente Michel Temer e pelo ministro Blairo
Maggi, em evento no palácio do Planalto.
Uma novidade é a possibilidade do mutuário optar por taxa de juros pós-fixada para operações
com prazo acima de 12 meses. O cálculo toma como base, nesse caso, a variação do IPCA do
período de contratação até do vencimento, acrescido do fator de até 1,28% para custeio,
estocagem, e FAC cooperativas. Para capital de giro, o fator é de até 3,67%.
Além disso, a partir dessa safra, o Funcafé será remunerado em 4%, sendo que a remuneração
bancária será a diferença entre essa remuneração do fundo e a taxa de juros do empréstimo. O
objetivo é ampliar a flexibilidade do agente financeiro na negociação com o mutuário.
Outra novidade foi a ampliação nos prazos de contratação das linhas de crédito do fundo, que
ficarão abertos de 1º de julho de 2018 a 30 de junho de 2019.
Os valores consignados, por linha de financiamento, para essa safra são: custeio – R$ 1,1
bilhão; estocagem, R$1,862 bilhão; FAC, R$1,063 bilhão; capital de Giro para Indústria de
Solúvel, R$ 200 milhões; torrefação, R$ 300 milhões e; cooperativas de produção, R$ 425,2
milhões.
“Essas medidas visam reforçar a atuação do MAPA no apoio à cafeicultura nacional, setor
relevantes no agronegócio, não só pelo aspecto social como econômico, contribuindo
fortemente na balança comercial brasileira e no abastecimento interno”, esclarece o secretário
de Política Agrícola do ministério, Wilson Vaz de Araujo.
Minasul se mobiliza para realizar um grande Dia C
Ascom Minasul
07/06/2018
O Dia C, Dia de Cooperar, vem sendo colocado em prática pela Minasul há vários anos e cada
vez com mais participantes. A iniciativa foi idealizada pela Organização das Cooperativas do
Estado de Minas Gerais (Ocemg), em 2009, e ganha adeptos pela região. O objetivo é
potencializar as ações voluntárias das cooperativas mineiras num grande movimento de
solidariedade em prol de um mundo mais justo.
A Minasul já coordenou a realização do Dia C em várias localidades. Este ano está mobilizando
toda a sua estrutura para ajudar mais uma instituição. Desta vez, a Creche Estela Maris, na
cidade de Carmo da Cachoeira, foi a indicada para receber a ação. Tudo acontecerá no dia 30
de junho, das 8 horas da manhã, ao meio dia. Os dias que precedem a data são de muitos
preparativos na Minasul, que além de mobilizar um time de voluntários colaboradores, também
reúne parceiros de vários setores dispostos a se somar com a atitude cidadã.
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Raquel Martins, do Departamento
de Recursos Humanos, explica que
o Dia C é uma oportunidade para se
repensarem valores como a
solidariedade, a cidadania e a
cooperação de todos para um
mundo melhor, seja no âmbito das
Cooperativas, no envolvimento dos
colaboradores ou outros setores. “É,
sobretudo um dia de
conscientização de todos podermos
fazer algo pelo outro, isso é
dignificante, tanto para quem doa,
quanto para quem recebe um gesto
de solidariedade”, diz.
O critério para a escolha da
entidade a ser beneficiada com a
ação, segundo ela, vem de
indicações dos próprios funcionários
e não se limita à matriz da Minasul
em Varginha, mas à área de
abrangência de todas as suas
unidades pela região.
“Nós levamos em consideração as indicações feitas por nossos próprios colaboradores, pois
eles conhecem bem todos os municípios onde atuamos, sabem os projetos sociais que são
desenvolvidos, onde há maior carência por um apoio como este, que o Dia C oferece”, explica.
A proposta de Cooperar com essas instituições assistenciais escolhidas, vai desde a doação de
algo que ela esteja precisando até um carregamento inteiro de alegria, carinho, calor humano,
capaz de tornar o Dia C uma data, de fato, marcante para todos os envolvidos.
Lucimara Carlo, do departamento de classificação de cafés da Minasul, é uma das envolvidas e
entusiasmada com a ação. Com a experiência de atuação em vários Dias Cs no currículo, ela
garante que a expectativa e os feitos só aumentam a cada ano. “A gente aprende um pouco
com cada lugar, cada pessoa, vamos ficando mais práticos, mais seguros e capazes de
melhorar a cada ano”, acredita.
Lucimara conta que já fazia trabalhos voluntários antes e quando começou a trabalhar na
Minasul, fiou muito feliz ao saber do Dia C e que poderia continuar a ajudar as pessoas. E
como vírus do bem também pega, bastou abrir as inscrições para voluntários interessados em
contribuir no Dia C, que 60 colaboradores correram para deixar o seu nome como candidato a
ajudar.
Como? Naquilo que for habilidade de cada, somada com a vontade de fazer. A Minasul
também está arrecadando este mês, roupas de frio, calçados, brinquedos, material de limpeza
e, principalmente, material escolar de apoio, que foi o principal pedido feito pelos responsáveis
pela creche. Qualquer pessoa pode doar a sua colaboração, seja através de uma caixa de
lápis de cor, cartolina, tinta, canetinha, borracha, cadernos etc.
Os voluntários vão levar tudo isso para as mãozinhas das crianças, através de suas
professoras. No Dia C, um ônibus com os voluntários seguirá logo pela manhã, levando
presentes, palestrantes, monitores encarregados de organizar as brincadeiras, os lanches, a
pipoca, o cineminha.
Rachel explica que há um cuidado em preparar um dia intenso para elas, um dia divertido, mas
também com aprendizado e cultura. “Não queremos que o Dia C fique para elas e seus pais,
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apenas como um dia de comilança, mas uma oportunidade também produtiva, com algum
aprendizado implícito. Uma sementinha lançada”, defende. No que depender do time de
voluntários, será por certo, semente do bem, regada com muitos abraços e sorrisos.
Vendas de café arábica do Brasil caem com estoques apertados e atraso na colheita
Thomson Reuters
07/06/2018
Por Ana Ionova e Marcelo Teixeira
Reuters - A comercialização de café arábica no Brasil diminuiu consideravelmente, com os
estoques atingindo níveis mínimos no pico da entressafra e os comerciantes ainda lidando com
os entraves no transporte após os protestos de caminhoneiros em todo o país.
O ritmo reduzido da comercialização diminuiu a já escassa oferta de arábica do maior produtor
de café do mundo em outros mercados, também efeito de uma safra passada que foi 20 por
cento menor que a anterior.
Enquanto uma safra recorde é esperada para este ano, há lentidão na chegada de café ao
mercado em meio a atrasos na colheita. A greve dos caminhoneiros aprofundou as
preocupações sobre a disponibilidade de café brasileiro no mercado global, uma vez que
reduziu as exportações de café em maio em cerca de 900 mil sacas.
“No momento, há apenas negócios limitados”, disse um operador do mercado de café na
Europa. “Não estamos vendo os volumes normais negociados.”
O fluxo reduzido no Brasil não evitou a venda persistente de investidores nos futuros do café
em Nova York, possivelmente devido ao esperado superávit de oferta projetado para 2018/19.
Mas os produtores no Brasil ainda podem fazer lucro devido à forte desvalorização do real
frente ao dólar.
“Se isso continuar, aumentará os preços (em termos locais) até o ponto em que o agricultor
será incentivado a vender mais”, disse Steve Wateridge, sócio-gerente da Tropical Research
Services.
Um real brasileiro mais fraco melhora os retornos em moeda local sobre commodities
negociadas em dólar, como o café. O recente enfraquecimento da moeda já melhorou a receita
em reais nas vendas feitas pelos produtores em cerca de 10 por cento, segundo a cooperativa
de café Coocapec, na região cafeeira da Mogiana, em São Paulo.
Existem vozes discordantes no mercado em relação ao nível de estoques no Brasil e ideias de
que alguns produtores estariam segurando as vendas mesmo em um momento de fim de safra
e às vésperas da entrada de uma grande produção.
No Brasil, onde grande parte da produção de café acontece em grandes propriedades, os
produtores muitas vezes têm acesso a instalações de armazenamento e não precisam vender
imediatamente no mercado, disse Ricardo Santos, diretor-gerente da Riccoffee.
“As grandes propriedades não estão sob pressão alguma —elas têm acesso a alternativas de
financiamento”, disse Santos.
“O Brasil é a única origem em que os grandes agricultores têm uma força financeira muito forte
e a infraestrutura está lá para manter o café”, disse Carlos Mera, analista sênior de
commodities do Rabobank.
Lúcio Dias, superintendente comercial da Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo e o
maior exportador de arábica do Brasil, discorda.
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“Basicamente não há café sobrando (da safra antiga). Os agricultores venderam tudo o que
tinham”, disse ele.
Dias comentou que a Cooxupé atrasou os embarques de 60 mil sacas devido à greve dos
caminhoneiros. Ele estima que a cooperativa levará 20 dias para normalizar os despachos.
Jandir Castro Filho, gerente comercial da Coocapec, destacou que a colheita foi adiada por
cerca de 15 dias na região da Mogiana, uma vez que os agricultores não conseguiram preparar
máquinas e comprar combustível sob impacto da greve. Chuvas recentes também adiaram os
trabalhos.
Ele disse que alguns importadores podem precisar comprar café de outras origens devido a
atrasos e redução do fluxo de arábica vindo do Brasil.
“Perdemos nosso navio devido à greve. Estou tentando encontrar outro navio para carregar um
container que temos pronto aqui”, disse ele.
“É uma situação de estoque apertado”, disse uma fonte da indústria europeia. “Se o café está
preso na cadeia de fornecimento, você pode acabar em uma situação em que os torrefadores
precisam encontrar alternativas”.
Produtores de café aprendem técnicas na Colômbia
Diário do Comércio
07/06/2018
Michelle Valverde
Os vencedores do 14º Concurso
Estadual de Qualidade dos Cafés de
Minas Gerais, certame que foi
realizado em dezembro de 2017,
conheceram o sistema de produção
de café especial na Colômbia, país
reconhecido mundialmente pela
qualidade do grão. Em viagem
realizada em maio, os cafeicultores
tiveram a oportunidade de visitar
fazendas produtoras e a ideia é que
apliquem várias técnicas já
utilizadas na produção colombiana
em Minas Gerais. A viagem foi
promovida pela Atlantica Coffee,
empresa do Grupo Montesanto
Tavares.
De acordo com o coordenador de Sustentabilidade da Atlantica Coffee, Thiago Franco da
Silveira, a viagem promovida pelo grupo é importante para a troca de conhecimento entre os
produtores e para o aprendizado de novas técnicas que podem ser adaptadas à produção
nacional e contribuir para o ganho em qualidade do café.
Participaram da viagem os representantes dos melhores cafés de Minas Gerais das quatro
regiões produtoras do Estado (Cerrado, Matas de Minas, Chapada e Sul de Minas) e um
extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais
(Emater-MG).
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“As viagens sempre são muito produtivas. Os cafeicultores tiveram a oportunidade de ver a
diferença de métodos de produção e poderão implantá-las no Brasil. Foi uma oportunidade
muito bacana, principalmente pelo conhecimento que poderão agregar à produção local e levar
para a comunidade. A participação do técnico da Emater-MG também é muito relevante porque
o que ele aprendeu na Colômbia poderá ser repassado para os colegas e, dessa forma,
pulverizar o conhecimento com vários cafeicultores”, explicou Silveira.
Ainda segundo Silveira, conhecer técnicas ainda não utilizadas no Estado é importante para os
produtores, principalmente para os pequenos. É uma oportunidade de aplicar o conhecimento
no campo e produzir cafés especiais e diferenciados. O resultado poderá ser a agregação de
valor ao grão.
Colheita seletiva
Um dos participantes da viagem foi o administrador da Fazenda Boa Vista, localizada em Dom
Viçoso, no Sul de Minas, Joaquim Adolfo Pinto Noronha. O café conquistou o primeiro lugar na
categoria natural do Sul de Minas.
De acordo com Noronha, a viagem foi muito produtiva. Além da oportunidade de conhecer
produtores colombianos, algumas técnicas serão testadas na Fazenda Boa Vista. A expectativa
é ampliar ainda mais a qualidade do café produzido, o que é importante para agregar valor e
conquistar novos compradores.
“O caminho da cafeicultura é investir nos cafés especiais, para ter uma bebida diferenciada no
mercado e agregar valor. A viagem para a Colômbia foi uma oportunidade para conhecer novas
formas de produzir e vamos testar algumas na nossa produção. Além de os colombianos
fazerem a colheita seletiva ao longo do ano, a fermentação a frio é bem interessante e vamos
testá-la. Esperamos que a técnica traga bons resultados”, explicou Noronha.
Para a safra 2018, as expectativas em relação à qualidade do café são positivas. O clima
contribuiu para o bom desenvolvimento e maturação uniforme dos grãos. A previsão é colher
cerca de 600 sacas de 60 quilos de café. O volume será menor que o obtido no ano passado,
devido ao esqueletamento feito nos cafezais. Os investimentos na produção são constantes.
Somente neste ano, foram plantados 35 mil cafeeiros na Fazenda Boa Vista e em três anos
estarão produzindo.
Fermentação a frio
Novas técnicas aprendidas na Colômbia também serão testadas no Sítio Moinho Grande, em
Espera Feliz, na região Matas de Minas. O cafeicultor Antonio Cezar Júnior participou da
viagem à Colômbia representando a mãe, Sebastiana de Oliveira Faria, que foi a grande
vencedora estadual e das Matas de Minas na categoria cereja.
De acordo com Cezar Junior, as modificações na produção serão implantadas na atual safra.
“Aprendemos muito visitando os produtores da Colômbia, que nos receberam bem e
compartilharam as técnicas. Vamos testar a fermentação a frio. Queremos diminuir o calor
dentro das estufas colocando sombrite para evitar que a temperatura supere 40 graus. O
objetivo é que o café seque de forma mais lenta, não perdendo a qualidade e expressando o
que há de melhor nos resultados na prova de xícaras. Também queremos fazer duas colheitas
seletivas. Nosso terreiro está praticamente todo cercado. Ao ficar isolado conseguimos evitar
contato do café com animais, preservando a qualidade”.
Os investimentos na produção de cafés especiais serão constantes. Segundo Cezar, a
qualidade diferenciada é a melhor forma de agregar valor e gerar maior rentabilidade para a
família, garantindo também o interesse dos jovens para continuarem na produção do café
especial. Para diversificar a atuação, o cafeicultor está investindo em cursos, como de torra e
degustação das bebidas.
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“A procura pelo café especial é grande. Já estamos vendendo o café torrado e com a nossa
marca para os turistas que visitam nossa região. É importante aprimorar as técnicas para
termos um café cada vez melhor. Estamos otimistas com a safra atual e vamos participar de
vários concursos de qualidade do café”.
Neste ano, a produção no Sítio Moinho será de 600 sacas de 60 quilos, sendo que, deste
volume, pelo menos 300 sacas serão de cafés especiais. Com o clima favorável, a produção
total de café ficou 35% maior que a do ano passado.
Realização
A competição é promovida pelo governo de Minas Gerais, por meio da Emater-MG e Secretaria
de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), em parceria com a
Universidade Federal de Lavras (Ufla), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Sul de Minas e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe). A Atlantica
Coffee é uma das empresas patrocinadoras do certame.
Projetos de US$ 4 bilhões para investimento estrangeiro são anunciados por Maggi
Ascom MAPA
07/06/2018
Durante o Fórum de Investimentos Brasil (FIB 2018), o ministro Blairo Maggi (Agricultura,
Pecuária e Abastecimento - Mapa) divulgou portfólio de projetos do setor com potencial para
atrair mais de US$ 4 bilhões em investimentos externos. São 161 projetos nas cinco regiões
brasileiras em diferentes áreas da agropecuária, desde a produção vegetal e animal, passando
pela infraestrutura, até a logística.
Além da participação do ministro Blairo Maggi no painel “Alimentando o Mundo: Agenda do
Agronegócio”, realizado na tarde desta quarta-feira (30), o Mapa tem um estande no FIB, onde
a carteira de empreendimentos ficou disponível para avaliação. O portfólio inclui projetos
privados de avicultura, logística, celulose, frigoríficos, usinas, portos, pescado, reflorestamento,
entre outros setores.
Na sua exposição, Maggi enfatizou que o país tem condição de enfrentar com facilidade críticas
de natureza ambiental feitas por concorrentes no exterior. “O Brasil hoje é um país que
consegue mostrar através de dados científicos que respeita o meio ambiente”, disse o ministro
referindo-se a dados da Embrapa Territorial que demonstram a preservação de 65% do
território com vegetação nativa.
“E com a nova lei do Código Florestal, já conseguimos dar o endereço de 90% das
propriedades agrícolas. Qualquer um pode entrar no sistema e ver a condição ambiental da
minha propriedade”, afirmou.
Mas há outros desafios a enfrentar no mercado internacional para aumentar a participação
brasileira no setor do agro, disse Maggi. “Agora mesmo, nós temos problemas na área de
alimentos processados e frangos, por exemplo.
Há resistência muito forte de produtores europeus. Mas produzimos muito, com eficiência,
conhecimento e capacidade. Diferentemente do que acontece no continente europeu e em
muitos outros lugares, inclusive, com reconhecimento da própria OCDE, o Brasil é país que
menos subsídio dá a seus agricultores”.
O Ministério da Agricultura tem adotado a estratégia de divulgar no exterior oportunidades de
negócios no Brasil e vem colhendo resultados. Um exemplo é o investimento dos Emirados
Árabes Unidos na ampliação de um frigorífico, que pode chegar a US$ 300 milhões em cinco
anos.
Entre os empreendimentos estão, portos para escoamento da safra no Maranhão, produção de
suínos, aves e peixes no Acre. Neste último caso, um dos projetos envolve a cadeia do
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pirarucu – peixe típico da Amazônia –, desde a produção de alevinos até o frigorífico, incluindo
o tratamento do couro para produção de bolsas e calçados.
Marca para exportação
Maggi anunciou ainda o lançamento em breve do selo “O Melhor do Agro Brasileiro”.
Inicialmente, produtos como café, grãos, suco de laranja e carnes contarão com marca, criada
a partir da bandeira do Brasil. Códigos serão impressos em embalagens permitindo aos
consumidores obter informações detalhadas dos itens.
“A nossa ideia é que esta marca sirva como um selo de garantia da qualidade de nossos
produtos. Desejamos que quando nosso cliente bater o olho no rótulo reconheça a origem e
segurança produtiva, como já ocorre em alguns países. Queremos que a pessoa identifique ,
através desta marca, um produto do agronegócio brasileiro e que, de forma rápida, encontre
todas as informações necessárias
Essa marca corresponde à mais uma segurança para o consumidor. Através do QR Code -
código de barras que pode ser escaneado usando a maioria dos telefones com câmera -, o
cliente terá acesso a toda cadeia produtiva referente ao produto, de onde veio, a matéria prima,
por onde passou, como foi o processo produtivo, explicou o ministro.
Maggi destacou ter tido apoio da Agência Brasileira de Exportação (Apex) para adotar essa
ferramenta. “Estamos lançando esta marca, esperando que consiga traduzir a integridade,
qualidade e toda garantia dos produtos agropecuários brasileiros. Será lançado para o
mercado externo, mas obviamente pode ser utilizado no mercado interno também.
Países tradicionalmente produtores de café arábica incentivam plantio de robusta
Embrapa Café
07/06/2018
Lucas Tadeu Ferreira
A produção de Coffea canephora (café
robusta), nos últimos anos, tem sido
bastante estimulada por governos e
entidades representativas do setor em
países da América Central que
tradicionalmente produzem café arábica. É o
caso, por exemplo, da Costa Rica, cujo
governo recentemente, por meio do
Ministério da Agricultura, está editando um
decreto que permitirá a produção de robusta
em regiões específicas do país, com base
em zoneamento feito para essa espécie de
café pelo Instituto do Café da Costa Rica
(ICAFE).
No contexto da produção do café robusta na
América Central, a Costa Rica será o
terceiro país da região a implementar o
cultivo dessa espécie. Na Nicarágua o
plantio começou antes, em 2013, com uma
produção inicial de 67 mil sacas e, óbvio, em função da expansão do mercado global, os
produtores têm previsão de conquistar e consolidar novos mercados a partir das próximas
safras de robusta. Outro país que já produz o robusta despolpado nessa região, com esses
mesmos objetivos, há mais tempo, é a Guatemala, cujo café já tem mercado cativo na Europa.
Esse país também produz robusta natural e planeja aumentar a produção e exportação para
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novos mercados, para o vizinho México, que também importa esse tipo de grão do Brasil e do
Vietnã, maior produtor mundial de robusta, para atender a indústria de solúvel mexicana.
Em relação especificamente à Guatemala, a Associação Nacional do Café desse país
(ANACAFE) espera expandir a produção para atingir uma meta de cerca de 160 mil sacas de
60 kg de robusta já na safra 2018-2019. Além disso, a Associação estima que o país poderá
expandir o cultivo para uma área de 100 mil hectares com essa espécie. Com isso,
dependendo do nível tecnológico a ser empregado no cultivo das lavouras, a Guatemala
pretende produzir o equivalente entre 1 milhão a 2 milhões de sacas de 60 kg de robusta por
ano.
Esses dados e análises do cultivo e da produção do café robusta em três países da América
Central (Costa Rica, Nicarágua e Guatemala) constam da revista NEGÓCIO CAFÉ (Ano 01 –
Número 00 – Maio de 2018) editada com apoio da Agência de Inovação do Café –
INOVACAFE/Universidade Federal de Lavras – UFLA, a qual está disponível na íntegra no
Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Neste
primeiro número, os editores da revista ressaltam que Negócio Café chega ao mercado com a
proposta de oferecer conteúdo especializado em formato 100% digital e gratuito. E que a
revista foi criada para dar continuidade ao trabalho iniciado em 2012 com o Relatório
Internacional de Tendências do Café, o qual foi amplamente divulgado pelo Observatório do
Café.
Mudando de continente, mas ainda tratando do contexto da produção de café em nível
mundial, a revista NEGÓCIO CAFÉ traz também como destaque nesta sua primeira edição que
o auge da cafeicultura africana se deu nas décadas de 1970-1980. E atribui o declínio da
produção ao término do último Acordo Internacional do Café, em 1989, o que provocou a
liberalização do mercado e, com isso, a produção de muitos países desse continente começou
a decair. Além disso, segundo as análises da revista, a queda nos preços e uma série de
“regulações predatórias” criadas por governos locais corroboraram para esse declínio, além de
guerras, instabilidades políticas e abandono de muitas lavouras produtivas. Em contraponto,
atualmente, segundo ainda a revista, há sinais de recuperação em alguns países, a despeito
de os desafios serem grandes, pois existe a possibilidade de o café africano voltar a ser
competitivo no mercado internacional nos próximos anos.
Na ótica do consumo, fatores históricos, culturais e econômicos podem ter contribuído para que
o Continente Africano tivesse historicamente uma demanda pouco expressiva. Nesse sentido, a
revista NEGÓCIO CAFÉ, citando dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA),
salienta que o consumo de café na África aumentou de 6,0 milhões para 8,1 milhões de sacas
no período de 2002-2003 a 2016-2017, ou seja, um crescimento bastante significativo de
33,5%, muito próximo da expansão do consumo verificada no mundo, no mesmo período, a
qual registrou aumento de 37,3%. Por fim, atribui esse incremento africano ao aumento da
população no mesmo período, já que o consumo per capita ficou estagnado em 0,4kg per
capta nos últimos 13 anos. Se compararmos o consumo africano com outras regiões,
verificaremos que a média de consumo da América Latina e do Caribe foi de 2,8kg em 2016-
2017, no Leste da Ásia l,6kg e, no Sul da Ásia 0,6kg per capita.
A revista NEGÓCIO CAFÉ (Ano 01 – Número 00 – Maio de 2018), nesta sua edição completa,
traz os seguintes assuntos que permitem avaliar o contexto da cafeicultura mundial, que valem
a pena ser lidos e conferidos: i) HISTÓRIA - De acordo com uma teoria, o café teria chegado
ao Brasil antes de 1727. É possível? ii) INTELIGÊNCIA COMPETITIVA - Informações
relevantes sobre Quênia, América Central, Colômbia e Nestlé. iii) ESPECIAL - Analisamos as
possibilidades para o futuro do consumo de café na África.
Acesse o site do Observatório do Café para ler na íntegra a revista NEGÓCIO CAFÉ (Ano 01 –
Número 00 – Maio de 2018), pelo link:
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/Negocio_C
afe_Maio_2018.pdf.
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Café é a maior fonte de receita de exportação para a Etiópia
CaféPoint
07/06/2018
Com um valor de mais de US$ 860 milhões no ano de produção 2016-2017, o café,
considerado o principal produto da Etiópia, é hoje a maior fonte de receita de exportação. No
entanto, de acordo com especialistas, alguns efeitos ligados a mudanças climáticas estão
afetando as lavouras.
As áreas de cultivo no leste do país tiveram um aumento de temperatura de pelo menos 1,3
graus Celsius nas últimas três décadas, de acordo com relatórios divulgados por fontes oficiais.
Esta elevação também causa uma seca intensa que muitas vezes agrava doenças no grão,
uma vez que o café é uma cultura sensível à umidade e ao calor extremo.
Como resultado, milhares de hectares de plantas são perdidos a cada ano em áreas
tradicionais de cultivo, o que aumenta os temores sobre o futuro da produção. Como solução, o
governo está incentivando os produtores a plantarem em altitudes mais elevadas, até 3.200
metros acima do nível do mar, cerca de 1.000 metros acima da norma.
Segundo Birhanu Tsegaye, que administra os serviços de extensão para café, chá e
especiarias da Autoridade de Marketing e Desenvolvimento, órgão encarregado de
supervisionar o setor, a ação poderia ajudar a mitigar algumas das pressões da mudança
climática. “Com o aumento da temperatura, mesmo as áreas que antes eram impróprias para o
cultivo se tornaram adequadas, o que representa uma oportunidade para enfrentar os
desafios”, disse ele.
As pressões das condições de aquecimento também foram notadas em outras partes da
nação. Aman Adinew, diretor executivo da Metad Agricultural Development, que administra
duas grandes plantações nos estados regionais de Oromia e Povos, Nações e Nacionalidades
do Sul, indicou que as mudanças nos padrões climáticos afetaram as exportações.
A colheita anual, que normalmente ocorre em novembro e dezembro nas fazendas Hambela e
Gedeb, demorou um mês porque os grãos não tinham amadurecido. “Como eles ainda
estavam verdes no início de 2018 devido à falta de chuva, foi registrado um atraso no
processamento, o que efetivamente significa quebra de contrato com nossos clientes norte-
americanos, asiáticos e europeus”, disse Adinew.
Cerca de 90% dos produtores etíopes são pequenos agricultores e a indústria emprega direta e
indiretamente até 20% dos 100 milhões de habitantes desse território, chamado de Chifre da
África. Segundo dados do Ministério do Comércio, as exportações do país no ano de produção
2016-2017 totalizaram um pouco mais de 220 mil toneladas.
As informações são do Prensa Latina / Tradução Juliana Santin

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 07/06/2018 Acesse: www.cncafe.com.br Setor Cafeeiro teve redução de juros de até 1,75 ponto percentual Ascom Mapa 07/06/2018 O setor cafeeiro foi beneficiado no Plano Agrícola e Pecuário (PAP 2018/2019) com a redução de 1,5 ponto percentual nas operações de custeio, de estocagem e de FAC (Aquisição de Café para Cooperativas) com taxa de juros de até 7% ao ano. A redução chega a 1,75 ponto percentual nos financiamentos para capital de giro para as indústrias de torrefação, solúvel, cooperativas e, aquisição de café, cuja taxa ficou em até 9,5% ao ano. O plano foi divulgado nesta quarta-feira (6) pelo presidente Michel Temer e pelo ministro Blairo Maggi, em evento no palácio do Planalto. Uma novidade é a possibilidade do mutuário optar por taxa de juros pós-fixada para operações com prazo acima de 12 meses. O cálculo toma como base, nesse caso, a variação do IPCA do período de contratação até do vencimento, acrescido do fator de até 1,28% para custeio, estocagem, e FAC cooperativas. Para capital de giro, o fator é de até 3,67%. Além disso, a partir dessa safra, o Funcafé será remunerado em 4%, sendo que a remuneração bancária será a diferença entre essa remuneração do fundo e a taxa de juros do empréstimo. O objetivo é ampliar a flexibilidade do agente financeiro na negociação com o mutuário. Outra novidade foi a ampliação nos prazos de contratação das linhas de crédito do fundo, que ficarão abertos de 1º de julho de 2018 a 30 de junho de 2019. Os valores consignados, por linha de financiamento, para essa safra são: custeio – R$ 1,1 bilhão; estocagem, R$1,862 bilhão; FAC, R$1,063 bilhão; capital de Giro para Indústria de Solúvel, R$ 200 milhões; torrefação, R$ 300 milhões e; cooperativas de produção, R$ 425,2 milhões. “Essas medidas visam reforçar a atuação do MAPA no apoio à cafeicultura nacional, setor relevantes no agronegócio, não só pelo aspecto social como econômico, contribuindo fortemente na balança comercial brasileira e no abastecimento interno”, esclarece o secretário de Política Agrícola do ministério, Wilson Vaz de Araujo. Minasul se mobiliza para realizar um grande Dia C Ascom Minasul 07/06/2018 O Dia C, Dia de Cooperar, vem sendo colocado em prática pela Minasul há vários anos e cada vez com mais participantes. A iniciativa foi idealizada pela Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), em 2009, e ganha adeptos pela região. O objetivo é potencializar as ações voluntárias das cooperativas mineiras num grande movimento de solidariedade em prol de um mundo mais justo. A Minasul já coordenou a realização do Dia C em várias localidades. Este ano está mobilizando toda a sua estrutura para ajudar mais uma instituição. Desta vez, a Creche Estela Maris, na cidade de Carmo da Cachoeira, foi a indicada para receber a ação. Tudo acontecerá no dia 30 de junho, das 8 horas da manhã, ao meio dia. Os dias que precedem a data são de muitos preparativos na Minasul, que além de mobilizar um time de voluntários colaboradores, também reúne parceiros de vários setores dispostos a se somar com a atitude cidadã.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Raquel Martins, do Departamento de Recursos Humanos, explica que o Dia C é uma oportunidade para se repensarem valores como a solidariedade, a cidadania e a cooperação de todos para um mundo melhor, seja no âmbito das Cooperativas, no envolvimento dos colaboradores ou outros setores. “É, sobretudo um dia de conscientização de todos podermos fazer algo pelo outro, isso é dignificante, tanto para quem doa, quanto para quem recebe um gesto de solidariedade”, diz. O critério para a escolha da entidade a ser beneficiada com a ação, segundo ela, vem de indicações dos próprios funcionários e não se limita à matriz da Minasul em Varginha, mas à área de abrangência de todas as suas unidades pela região. “Nós levamos em consideração as indicações feitas por nossos próprios colaboradores, pois eles conhecem bem todos os municípios onde atuamos, sabem os projetos sociais que são desenvolvidos, onde há maior carência por um apoio como este, que o Dia C oferece”, explica. A proposta de Cooperar com essas instituições assistenciais escolhidas, vai desde a doação de algo que ela esteja precisando até um carregamento inteiro de alegria, carinho, calor humano, capaz de tornar o Dia C uma data, de fato, marcante para todos os envolvidos. Lucimara Carlo, do departamento de classificação de cafés da Minasul, é uma das envolvidas e entusiasmada com a ação. Com a experiência de atuação em vários Dias Cs no currículo, ela garante que a expectativa e os feitos só aumentam a cada ano. “A gente aprende um pouco com cada lugar, cada pessoa, vamos ficando mais práticos, mais seguros e capazes de melhorar a cada ano”, acredita. Lucimara conta que já fazia trabalhos voluntários antes e quando começou a trabalhar na Minasul, fiou muito feliz ao saber do Dia C e que poderia continuar a ajudar as pessoas. E como vírus do bem também pega, bastou abrir as inscrições para voluntários interessados em contribuir no Dia C, que 60 colaboradores correram para deixar o seu nome como candidato a ajudar. Como? Naquilo que for habilidade de cada, somada com a vontade de fazer. A Minasul também está arrecadando este mês, roupas de frio, calçados, brinquedos, material de limpeza e, principalmente, material escolar de apoio, que foi o principal pedido feito pelos responsáveis pela creche. Qualquer pessoa pode doar a sua colaboração, seja através de uma caixa de lápis de cor, cartolina, tinta, canetinha, borracha, cadernos etc. Os voluntários vão levar tudo isso para as mãozinhas das crianças, através de suas professoras. No Dia C, um ônibus com os voluntários seguirá logo pela manhã, levando presentes, palestrantes, monitores encarregados de organizar as brincadeiras, os lanches, a pipoca, o cineminha. Rachel explica que há um cuidado em preparar um dia intenso para elas, um dia divertido, mas também com aprendizado e cultura. “Não queremos que o Dia C fique para elas e seus pais,
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck apenas como um dia de comilança, mas uma oportunidade também produtiva, com algum aprendizado implícito. Uma sementinha lançada”, defende. No que depender do time de voluntários, será por certo, semente do bem, regada com muitos abraços e sorrisos. Vendas de café arábica do Brasil caem com estoques apertados e atraso na colheita Thomson Reuters 07/06/2018 Por Ana Ionova e Marcelo Teixeira Reuters - A comercialização de café arábica no Brasil diminuiu consideravelmente, com os estoques atingindo níveis mínimos no pico da entressafra e os comerciantes ainda lidando com os entraves no transporte após os protestos de caminhoneiros em todo o país. O ritmo reduzido da comercialização diminuiu a já escassa oferta de arábica do maior produtor de café do mundo em outros mercados, também efeito de uma safra passada que foi 20 por cento menor que a anterior. Enquanto uma safra recorde é esperada para este ano, há lentidão na chegada de café ao mercado em meio a atrasos na colheita. A greve dos caminhoneiros aprofundou as preocupações sobre a disponibilidade de café brasileiro no mercado global, uma vez que reduziu as exportações de café em maio em cerca de 900 mil sacas. “No momento, há apenas negócios limitados”, disse um operador do mercado de café na Europa. “Não estamos vendo os volumes normais negociados.” O fluxo reduzido no Brasil não evitou a venda persistente de investidores nos futuros do café em Nova York, possivelmente devido ao esperado superávit de oferta projetado para 2018/19. Mas os produtores no Brasil ainda podem fazer lucro devido à forte desvalorização do real frente ao dólar. “Se isso continuar, aumentará os preços (em termos locais) até o ponto em que o agricultor será incentivado a vender mais”, disse Steve Wateridge, sócio-gerente da Tropical Research Services. Um real brasileiro mais fraco melhora os retornos em moeda local sobre commodities negociadas em dólar, como o café. O recente enfraquecimento da moeda já melhorou a receita em reais nas vendas feitas pelos produtores em cerca de 10 por cento, segundo a cooperativa de café Coocapec, na região cafeeira da Mogiana, em São Paulo. Existem vozes discordantes no mercado em relação ao nível de estoques no Brasil e ideias de que alguns produtores estariam segurando as vendas mesmo em um momento de fim de safra e às vésperas da entrada de uma grande produção. No Brasil, onde grande parte da produção de café acontece em grandes propriedades, os produtores muitas vezes têm acesso a instalações de armazenamento e não precisam vender imediatamente no mercado, disse Ricardo Santos, diretor-gerente da Riccoffee. “As grandes propriedades não estão sob pressão alguma —elas têm acesso a alternativas de financiamento”, disse Santos. “O Brasil é a única origem em que os grandes agricultores têm uma força financeira muito forte e a infraestrutura está lá para manter o café”, disse Carlos Mera, analista sênior de commodities do Rabobank. Lúcio Dias, superintendente comercial da Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo e o maior exportador de arábica do Brasil, discorda.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck “Basicamente não há café sobrando (da safra antiga). Os agricultores venderam tudo o que tinham”, disse ele. Dias comentou que a Cooxupé atrasou os embarques de 60 mil sacas devido à greve dos caminhoneiros. Ele estima que a cooperativa levará 20 dias para normalizar os despachos. Jandir Castro Filho, gerente comercial da Coocapec, destacou que a colheita foi adiada por cerca de 15 dias na região da Mogiana, uma vez que os agricultores não conseguiram preparar máquinas e comprar combustível sob impacto da greve. Chuvas recentes também adiaram os trabalhos. Ele disse que alguns importadores podem precisar comprar café de outras origens devido a atrasos e redução do fluxo de arábica vindo do Brasil. “Perdemos nosso navio devido à greve. Estou tentando encontrar outro navio para carregar um container que temos pronto aqui”, disse ele. “É uma situação de estoque apertado”, disse uma fonte da indústria europeia. “Se o café está preso na cadeia de fornecimento, você pode acabar em uma situação em que os torrefadores precisam encontrar alternativas”. Produtores de café aprendem técnicas na Colômbia Diário do Comércio 07/06/2018 Michelle Valverde Os vencedores do 14º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, certame que foi realizado em dezembro de 2017, conheceram o sistema de produção de café especial na Colômbia, país reconhecido mundialmente pela qualidade do grão. Em viagem realizada em maio, os cafeicultores tiveram a oportunidade de visitar fazendas produtoras e a ideia é que apliquem várias técnicas já utilizadas na produção colombiana em Minas Gerais. A viagem foi promovida pela Atlantica Coffee, empresa do Grupo Montesanto Tavares. De acordo com o coordenador de Sustentabilidade da Atlantica Coffee, Thiago Franco da Silveira, a viagem promovida pelo grupo é importante para a troca de conhecimento entre os produtores e para o aprendizado de novas técnicas que podem ser adaptadas à produção nacional e contribuir para o ganho em qualidade do café. Participaram da viagem os representantes dos melhores cafés de Minas Gerais das quatro regiões produtoras do Estado (Cerrado, Matas de Minas, Chapada e Sul de Minas) e um extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG).
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck “As viagens sempre são muito produtivas. Os cafeicultores tiveram a oportunidade de ver a diferença de métodos de produção e poderão implantá-las no Brasil. Foi uma oportunidade muito bacana, principalmente pelo conhecimento que poderão agregar à produção local e levar para a comunidade. A participação do técnico da Emater-MG também é muito relevante porque o que ele aprendeu na Colômbia poderá ser repassado para os colegas e, dessa forma, pulverizar o conhecimento com vários cafeicultores”, explicou Silveira. Ainda segundo Silveira, conhecer técnicas ainda não utilizadas no Estado é importante para os produtores, principalmente para os pequenos. É uma oportunidade de aplicar o conhecimento no campo e produzir cafés especiais e diferenciados. O resultado poderá ser a agregação de valor ao grão. Colheita seletiva Um dos participantes da viagem foi o administrador da Fazenda Boa Vista, localizada em Dom Viçoso, no Sul de Minas, Joaquim Adolfo Pinto Noronha. O café conquistou o primeiro lugar na categoria natural do Sul de Minas. De acordo com Noronha, a viagem foi muito produtiva. Além da oportunidade de conhecer produtores colombianos, algumas técnicas serão testadas na Fazenda Boa Vista. A expectativa é ampliar ainda mais a qualidade do café produzido, o que é importante para agregar valor e conquistar novos compradores. “O caminho da cafeicultura é investir nos cafés especiais, para ter uma bebida diferenciada no mercado e agregar valor. A viagem para a Colômbia foi uma oportunidade para conhecer novas formas de produzir e vamos testar algumas na nossa produção. Além de os colombianos fazerem a colheita seletiva ao longo do ano, a fermentação a frio é bem interessante e vamos testá-la. Esperamos que a técnica traga bons resultados”, explicou Noronha. Para a safra 2018, as expectativas em relação à qualidade do café são positivas. O clima contribuiu para o bom desenvolvimento e maturação uniforme dos grãos. A previsão é colher cerca de 600 sacas de 60 quilos de café. O volume será menor que o obtido no ano passado, devido ao esqueletamento feito nos cafezais. Os investimentos na produção são constantes. Somente neste ano, foram plantados 35 mil cafeeiros na Fazenda Boa Vista e em três anos estarão produzindo. Fermentação a frio Novas técnicas aprendidas na Colômbia também serão testadas no Sítio Moinho Grande, em Espera Feliz, na região Matas de Minas. O cafeicultor Antonio Cezar Júnior participou da viagem à Colômbia representando a mãe, Sebastiana de Oliveira Faria, que foi a grande vencedora estadual e das Matas de Minas na categoria cereja. De acordo com Cezar Junior, as modificações na produção serão implantadas na atual safra. “Aprendemos muito visitando os produtores da Colômbia, que nos receberam bem e compartilharam as técnicas. Vamos testar a fermentação a frio. Queremos diminuir o calor dentro das estufas colocando sombrite para evitar que a temperatura supere 40 graus. O objetivo é que o café seque de forma mais lenta, não perdendo a qualidade e expressando o que há de melhor nos resultados na prova de xícaras. Também queremos fazer duas colheitas seletivas. Nosso terreiro está praticamente todo cercado. Ao ficar isolado conseguimos evitar contato do café com animais, preservando a qualidade”. Os investimentos na produção de cafés especiais serão constantes. Segundo Cezar, a qualidade diferenciada é a melhor forma de agregar valor e gerar maior rentabilidade para a família, garantindo também o interesse dos jovens para continuarem na produção do café especial. Para diversificar a atuação, o cafeicultor está investindo em cursos, como de torra e degustação das bebidas.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck “A procura pelo café especial é grande. Já estamos vendendo o café torrado e com a nossa marca para os turistas que visitam nossa região. É importante aprimorar as técnicas para termos um café cada vez melhor. Estamos otimistas com a safra atual e vamos participar de vários concursos de qualidade do café”. Neste ano, a produção no Sítio Moinho será de 600 sacas de 60 quilos, sendo que, deste volume, pelo menos 300 sacas serão de cafés especiais. Com o clima favorável, a produção total de café ficou 35% maior que a do ano passado. Realização A competição é promovida pelo governo de Minas Gerais, por meio da Emater-MG e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe). A Atlantica Coffee é uma das empresas patrocinadoras do certame. Projetos de US$ 4 bilhões para investimento estrangeiro são anunciados por Maggi Ascom MAPA 07/06/2018 Durante o Fórum de Investimentos Brasil (FIB 2018), o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa) divulgou portfólio de projetos do setor com potencial para atrair mais de US$ 4 bilhões em investimentos externos. São 161 projetos nas cinco regiões brasileiras em diferentes áreas da agropecuária, desde a produção vegetal e animal, passando pela infraestrutura, até a logística. Além da participação do ministro Blairo Maggi no painel “Alimentando o Mundo: Agenda do Agronegócio”, realizado na tarde desta quarta-feira (30), o Mapa tem um estande no FIB, onde a carteira de empreendimentos ficou disponível para avaliação. O portfólio inclui projetos privados de avicultura, logística, celulose, frigoríficos, usinas, portos, pescado, reflorestamento, entre outros setores. Na sua exposição, Maggi enfatizou que o país tem condição de enfrentar com facilidade críticas de natureza ambiental feitas por concorrentes no exterior. “O Brasil hoje é um país que consegue mostrar através de dados científicos que respeita o meio ambiente”, disse o ministro referindo-se a dados da Embrapa Territorial que demonstram a preservação de 65% do território com vegetação nativa. “E com a nova lei do Código Florestal, já conseguimos dar o endereço de 90% das propriedades agrícolas. Qualquer um pode entrar no sistema e ver a condição ambiental da minha propriedade”, afirmou. Mas há outros desafios a enfrentar no mercado internacional para aumentar a participação brasileira no setor do agro, disse Maggi. “Agora mesmo, nós temos problemas na área de alimentos processados e frangos, por exemplo. Há resistência muito forte de produtores europeus. Mas produzimos muito, com eficiência, conhecimento e capacidade. Diferentemente do que acontece no continente europeu e em muitos outros lugares, inclusive, com reconhecimento da própria OCDE, o Brasil é país que menos subsídio dá a seus agricultores”. O Ministério da Agricultura tem adotado a estratégia de divulgar no exterior oportunidades de negócios no Brasil e vem colhendo resultados. Um exemplo é o investimento dos Emirados Árabes Unidos na ampliação de um frigorífico, que pode chegar a US$ 300 milhões em cinco anos. Entre os empreendimentos estão, portos para escoamento da safra no Maranhão, produção de suínos, aves e peixes no Acre. Neste último caso, um dos projetos envolve a cadeia do
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck pirarucu – peixe típico da Amazônia –, desde a produção de alevinos até o frigorífico, incluindo o tratamento do couro para produção de bolsas e calçados. Marca para exportação Maggi anunciou ainda o lançamento em breve do selo “O Melhor do Agro Brasileiro”. Inicialmente, produtos como café, grãos, suco de laranja e carnes contarão com marca, criada a partir da bandeira do Brasil. Códigos serão impressos em embalagens permitindo aos consumidores obter informações detalhadas dos itens. “A nossa ideia é que esta marca sirva como um selo de garantia da qualidade de nossos produtos. Desejamos que quando nosso cliente bater o olho no rótulo reconheça a origem e segurança produtiva, como já ocorre em alguns países. Queremos que a pessoa identifique , através desta marca, um produto do agronegócio brasileiro e que, de forma rápida, encontre todas as informações necessárias Essa marca corresponde à mais uma segurança para o consumidor. Através do QR Code - código de barras que pode ser escaneado usando a maioria dos telefones com câmera -, o cliente terá acesso a toda cadeia produtiva referente ao produto, de onde veio, a matéria prima, por onde passou, como foi o processo produtivo, explicou o ministro. Maggi destacou ter tido apoio da Agência Brasileira de Exportação (Apex) para adotar essa ferramenta. “Estamos lançando esta marca, esperando que consiga traduzir a integridade, qualidade e toda garantia dos produtos agropecuários brasileiros. Será lançado para o mercado externo, mas obviamente pode ser utilizado no mercado interno também. Países tradicionalmente produtores de café arábica incentivam plantio de robusta Embrapa Café 07/06/2018 Lucas Tadeu Ferreira A produção de Coffea canephora (café robusta), nos últimos anos, tem sido bastante estimulada por governos e entidades representativas do setor em países da América Central que tradicionalmente produzem café arábica. É o caso, por exemplo, da Costa Rica, cujo governo recentemente, por meio do Ministério da Agricultura, está editando um decreto que permitirá a produção de robusta em regiões específicas do país, com base em zoneamento feito para essa espécie de café pelo Instituto do Café da Costa Rica (ICAFE). No contexto da produção do café robusta na América Central, a Costa Rica será o terceiro país da região a implementar o cultivo dessa espécie. Na Nicarágua o plantio começou antes, em 2013, com uma produção inicial de 67 mil sacas e, óbvio, em função da expansão do mercado global, os produtores têm previsão de conquistar e consolidar novos mercados a partir das próximas safras de robusta. Outro país que já produz o robusta despolpado nessa região, com esses mesmos objetivos, há mais tempo, é a Guatemala, cujo café já tem mercado cativo na Europa. Esse país também produz robusta natural e planeja aumentar a produção e exportação para
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck novos mercados, para o vizinho México, que também importa esse tipo de grão do Brasil e do Vietnã, maior produtor mundial de robusta, para atender a indústria de solúvel mexicana. Em relação especificamente à Guatemala, a Associação Nacional do Café desse país (ANACAFE) espera expandir a produção para atingir uma meta de cerca de 160 mil sacas de 60 kg de robusta já na safra 2018-2019. Além disso, a Associação estima que o país poderá expandir o cultivo para uma área de 100 mil hectares com essa espécie. Com isso, dependendo do nível tecnológico a ser empregado no cultivo das lavouras, a Guatemala pretende produzir o equivalente entre 1 milhão a 2 milhões de sacas de 60 kg de robusta por ano. Esses dados e análises do cultivo e da produção do café robusta em três países da América Central (Costa Rica, Nicarágua e Guatemala) constam da revista NEGÓCIO CAFÉ (Ano 01 – Número 00 – Maio de 2018) editada com apoio da Agência de Inovação do Café – INOVACAFE/Universidade Federal de Lavras – UFLA, a qual está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Neste primeiro número, os editores da revista ressaltam que Negócio Café chega ao mercado com a proposta de oferecer conteúdo especializado em formato 100% digital e gratuito. E que a revista foi criada para dar continuidade ao trabalho iniciado em 2012 com o Relatório Internacional de Tendências do Café, o qual foi amplamente divulgado pelo Observatório do Café. Mudando de continente, mas ainda tratando do contexto da produção de café em nível mundial, a revista NEGÓCIO CAFÉ traz também como destaque nesta sua primeira edição que o auge da cafeicultura africana se deu nas décadas de 1970-1980. E atribui o declínio da produção ao término do último Acordo Internacional do Café, em 1989, o que provocou a liberalização do mercado e, com isso, a produção de muitos países desse continente começou a decair. Além disso, segundo as análises da revista, a queda nos preços e uma série de “regulações predatórias” criadas por governos locais corroboraram para esse declínio, além de guerras, instabilidades políticas e abandono de muitas lavouras produtivas. Em contraponto, atualmente, segundo ainda a revista, há sinais de recuperação em alguns países, a despeito de os desafios serem grandes, pois existe a possibilidade de o café africano voltar a ser competitivo no mercado internacional nos próximos anos. Na ótica do consumo, fatores históricos, culturais e econômicos podem ter contribuído para que o Continente Africano tivesse historicamente uma demanda pouco expressiva. Nesse sentido, a revista NEGÓCIO CAFÉ, citando dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), salienta que o consumo de café na África aumentou de 6,0 milhões para 8,1 milhões de sacas no período de 2002-2003 a 2016-2017, ou seja, um crescimento bastante significativo de 33,5%, muito próximo da expansão do consumo verificada no mundo, no mesmo período, a qual registrou aumento de 37,3%. Por fim, atribui esse incremento africano ao aumento da população no mesmo período, já que o consumo per capita ficou estagnado em 0,4kg per capta nos últimos 13 anos. Se compararmos o consumo africano com outras regiões, verificaremos que a média de consumo da América Latina e do Caribe foi de 2,8kg em 2016- 2017, no Leste da Ásia l,6kg e, no Sul da Ásia 0,6kg per capita. A revista NEGÓCIO CAFÉ (Ano 01 – Número 00 – Maio de 2018), nesta sua edição completa, traz os seguintes assuntos que permitem avaliar o contexto da cafeicultura mundial, que valem a pena ser lidos e conferidos: i) HISTÓRIA - De acordo com uma teoria, o café teria chegado ao Brasil antes de 1727. É possível? ii) INTELIGÊNCIA COMPETITIVA - Informações relevantes sobre Quênia, América Central, Colômbia e Nestlé. iii) ESPECIAL - Analisamos as possibilidades para o futuro do consumo de café na África. Acesse o site do Observatório do Café para ler na íntegra a revista NEGÓCIO CAFÉ (Ano 01 – Número 00 – Maio de 2018), pelo link: http://www.consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/Negocio_C afe_Maio_2018.pdf.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café é a maior fonte de receita de exportação para a Etiópia CaféPoint 07/06/2018 Com um valor de mais de US$ 860 milhões no ano de produção 2016-2017, o café, considerado o principal produto da Etiópia, é hoje a maior fonte de receita de exportação. No entanto, de acordo com especialistas, alguns efeitos ligados a mudanças climáticas estão afetando as lavouras. As áreas de cultivo no leste do país tiveram um aumento de temperatura de pelo menos 1,3 graus Celsius nas últimas três décadas, de acordo com relatórios divulgados por fontes oficiais. Esta elevação também causa uma seca intensa que muitas vezes agrava doenças no grão, uma vez que o café é uma cultura sensível à umidade e ao calor extremo. Como resultado, milhares de hectares de plantas são perdidos a cada ano em áreas tradicionais de cultivo, o que aumenta os temores sobre o futuro da produção. Como solução, o governo está incentivando os produtores a plantarem em altitudes mais elevadas, até 3.200 metros acima do nível do mar, cerca de 1.000 metros acima da norma. Segundo Birhanu Tsegaye, que administra os serviços de extensão para café, chá e especiarias da Autoridade de Marketing e Desenvolvimento, órgão encarregado de supervisionar o setor, a ação poderia ajudar a mitigar algumas das pressões da mudança climática. “Com o aumento da temperatura, mesmo as áreas que antes eram impróprias para o cultivo se tornaram adequadas, o que representa uma oportunidade para enfrentar os desafios”, disse ele. As pressões das condições de aquecimento também foram notadas em outras partes da nação. Aman Adinew, diretor executivo da Metad Agricultural Development, que administra duas grandes plantações nos estados regionais de Oromia e Povos, Nações e Nacionalidades do Sul, indicou que as mudanças nos padrões climáticos afetaram as exportações. A colheita anual, que normalmente ocorre em novembro e dezembro nas fazendas Hambela e Gedeb, demorou um mês porque os grãos não tinham amadurecido. “Como eles ainda estavam verdes no início de 2018 devido à falta de chuva, foi registrado um atraso no processamento, o que efetivamente significa quebra de contrato com nossos clientes norte- americanos, asiáticos e europeus”, disse Adinew. Cerca de 90% dos produtores etíopes são pequenos agricultores e a indústria emprega direta e indiretamente até 20% dos 100 milhões de habitantes desse território, chamado de Chifre da África. Segundo dados do Ministério do Comércio, as exportações do país no ano de produção 2016-2017 totalizaram um pouco mais de 220 mil toneladas. As informações são do Prensa Latina / Tradução Juliana Santin