2. Identifiação do paciente
M.L.R. 28 anos, sexo feminino, parda, casada, professora de inglês, natural e
procedente de Salvador BA, procurou clinico geral relantando cansaço quando
fazia serviços habituais, relata que sempre foi bastante disposta e que é a
primeira vez que sente esta fadiga, falta de apetite, palpitações , taquicardia,
tonturas, sono excessivo e dores de cabeça frequente, fluxo menstrual irregular.
HMA: Refere que há 3 anos foi diagnosticada com ulcera, mas não foi submetida
a cirurgia.
Hábitos alimentares:Ingere todos os tipos de alimentos ,porém, sempre em
pequena quantidade para evitar sintomas gastrointestinais, nega sangramentos
espontâneos mas refere fezes escurecidas.
Exame Físico: 56 kg. 1,62cm, Pele e mucosa pálidas, apático, pequenas fissuras
no canto da boca, anictérica, Abdome sem visceromegalia, abaixo do peso.
3. Duração e o tempo de aparecimento dos sintomas;
Desejo por alimentos bizarros;
Doença subjacente;
Uso de drogas;
Como são seus hábitos alimentares;
Você tem perda de sangue recorrente;
Você passou por alguma cirurgia no intestino ou estômago;
Esta grávida?;
Data da ultima menstruação;
Anamnese
4. Hemograma completo;
Endoscopia digestiva alta;
Parasitológico de fezes:
Pesquisa de sangue oculto nas fezes;
Ultrassom;
Esfregaço da Medula Óssea;
Urina Tipo 1;
Colonoscopia.
Exames Solicitados
•Esfregaço da Medula Óssea
•Urina Tipo 1
6. Diagnostico Etiológico
Anemia Ferropriva - Causada por sangramentos gastroinstetinais,
decorrentes da ulcera gástrica.
Tratmento - iniciar tratamento oral com sulfato ferroso em doses de
200 mg /dia;
Alimentação balanceada rica em ferro, tomar suplementos de ferro,
habitualmente, sais ferrosos, como sulfato, gluconato, fumarato ou
succinato. A adesão ao tratamento deve ser mantida durante
aproximadamente 6 meses depois de o exame de sangue acusar níveis
normais de ferro no organismo.
10. Causas
•Carência nutricional;
•Gravidez;
•Hemorragias agudas ou crônicas por via gastrintestinal;
•Diminuição de absorção de ferro pela mucosa intestinal;
•Cirurgias que retiram partes do estômago e/ou intestino que afetam a absorção
do ferro como gastrectomias por úlceras no estômago e cirurgia bariátrica;
•Parasitoses (verminoses) intestinais como ancilostomíase, causada pelo
parasita Ancylostoma duodenales, que “roubam” o ferro dos alimentos antes
destes ser absorvido pelo intestino;
•Trânsito intestinal acelerado, como nos casos de diarreias frequentes
dificultando a absorção do ferro durante sua passagem pelo tubo digestivo que
é o local de absorção deste;
•Doença Celíaca (enteropatia pelo glúten) que leva à diminuição da absorção do
ferro causada pela inflamação crônica da mucosa intestinal e diarreias
frequentes.
11. Grupo de risco
Grupo de risco para a anemia ferropriva as mulheres em idade fértil,
idosos, crianças e adolescentes em fase de crescimento, e indivíduos
que passaram por cirurgia de redução de estômago. No entanto,
qualquer pessoa pode desenvolvê-la, se não receber a quantidade
adequada de ferro na dieta ou tiver dificuldade de absorção, que
ocorre sobretudo nos intestinos e pode ser mais eficiente quando
associada à ingestão de vitamina C e proteínas.
Como evolui a anemia ferropriva?
Com o tratamento adequado, o hematócrito pode voltar ao normal em
dois meses, entretanto isso depende de que sejam também tratadas as
causas da anemia.