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SEMIOLOGIA DO
CORAÇÃO(SISTEMA
CARDIOVASCULAR)
DRA MADHUMATI VARMA
INTERNISTA
HCN
ANATOMIA CORAÇÃO
ANAMNESE
• Sinais e sintomas cardinais em morbidades cardiovasculares:
• Dispnéia,
• Dor torácica ou desconforto,
• Palpitação,
• Síncope,
• Edema,
• Tosse,
• Cianose
ANAMNESE
• Outros Sinais e sintomas relacionados à morbidades cardiovasculares:
• Fadiga,
• Cefaléia,
• Distúrbios do equilíbrio,
• Rouquidão, soluços,
• Calafrios, hipertermia,
• Hábito urinário:
• Noctúria, nictúria, anúria, oligúria, poliúria,
• Claudicação, Fenômeno de Raynaud,
• Ingesta alimentar: apetência e orexia.
ANAMNESE
• Dispnéia:
• Sensação desconfortável do ato de respirar.
• Totalmente subjetiva quando não se traduz em sinais clínicos inequívocos de sua presença.
• Facilmente identificável quando objetivamente acompanha-se de sinais clínicos evidentes de
sofrimento respiratório:
• alteração do ritmo, freqüência e tipo respiratórios;
• presença de tiragem, batimento de asas do nariz, abaulamentos
expiratórios e retrações inspiratórias;
• cianose, sibilância ou ronqueira;
• sensação de morte iminente.
ANAMNESE
• Classificação da Dispnéia segundo intensidade dos fatores desencadeadores e sua
evolução:
• Grandes esforços:
• Correr, subir vários lances de escada;
• Médios esforços:
• Andar apressadamente no plano, subir um lance de escada;
• Pequenos esforços:
• Banhar-se, caminhar pequenas distâncias no plano;
• Mínimos esforços:
• Falar, pentear-se
DISPNÉIA - CLASSIFICAÇÃO DA NYHA
- I – ATIVIDADES ORDINÁRIAS NÃO CAUSAM DISPNÉIA
- II – LIMITAÇÃO LEVE DA ATIVIDADE FÍSICA – ATIVIDADES
ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA – CNFORTÁVIES EM REPOUSO
- III – LIMITAÇÃO MARCANTE DAS ATIVIDADES FÍSICAS.
ATIVIDADES MENORES QUE AS ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA –
CONFORTÁVEIS EM REPOUSO
- IV – INCAPACIDADE DE REALIZAR QUAISQUER ATIVIDADES SEM
DISPNÉIA – SINTOMAS MESMO EM REPOUSO
ANAMNESE
• A atividade causava dispnéia anteriormente ?
• Classificação quanto ao tipo de Dispnéia:
• Dispnéia paroxística noturna:
• Decúbito por algumas horas (média 2 a 5),
• redução da estase venosa,
• reabsorção do líquido para o espaço intravascular,
• aumento da volemia e da pressão venosa,
• congestão venocapilar pulmonar;
ANAMNESE
• Dispnéia de decúbito:
• Ortopnéia: repouso com cabeceira elevada, ou sentado
utilizando a musculatura acessória,
• Trepopnéia: capacidade de respirar melhor quando em
determinada posição, ex.: pericardite;
• Dispnéia em repouso:
• Evolução insatisfatória do quadro anterior
DISPNÉIA DA INSUFICIÊNCIA VENTRICULAR
ESQUERDA:
• Fisiopatologia: (progressiva: semanas ou meses)
• Hipertensão do ventrículo e átrio E,
• Hipertensão da circulação venocapilar pulmonar,
• Congestão da vasculatura pulmonar,
• Transudação para o interstício e alvéolos pulmonares,
• Estímulo dos receptores de estiramento (pulmão),
• Condução pelas fibras aferentes vagais,
• Excitação do centro respiratório no tronco cerebral,
• Aumento da freqüência respiratória
• (Reflexo de Hering-Breuer)
DISPNÉIA DA INSUFICIÊNCIA VENTRICULAR
ESQUERDA:
• Fatores coadjuvantes:
• Estrutura osteomuscular torácica:  expansibilidade
• Congestão pulmonar:  expansibilidade
• Congestão brônquica:  calibre e  exsudação com sibilância
(principalmente expiratória),
• Congestão intersticial: espessamento com diminuição da troca
gasosa, se crônica há proliferação do tecido conjuntivo local,
• Congestão alveolar: edema pulmonar com piora da oxigenação
DOR TORÁCICA:
• Origem cardiovascular:
• Angina pectoris
• Infarto agudo do miocárdio
• Dissecção de aorta
• Prolapso de válvula mitral
• Miocardite
• Origem não-cardíaca:
• Parede torácica
• Trato digestivo
• Pulmão e mediastino
• Psicogênica
DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA
ISQUÊMICA
• Desequilíbrio entre oferta e demanda de O2,
• Hipóxia celular e metabolismo anaeróbico
• Estímulo de fibras sensitivas nociceptoras:
• da adventícia das coronárias e
• do tecido miocárdico.
• Causas:
• Aterosclerose coronariana
• Espasmo coronariano
• Trombose coronariana
• Alterações da microcirculação
• Cardiomiopatia hipertrófica
DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA
ISQUÊMICA:
• Características clássicas:
• Urente ou constrictiva
• Precordial com irradiação para face medial de MSE e 4º e 5º
quirodáctilos.
• Outras localizações:
• Retrosternal
• Epigástrio
• Região interescapular
• Região cervical anterior
• Fúrcula esternal
• Mandíbula, dentes
• Ombros,
• cotovelos.
DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA
ISQUÊMICA:
DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA
ISQUÊMICA
• Intensidade:
• leve
• moderada
• intensa
• Duração:
• Fugaz
• Repouso (ou nitrato) alivia em 3 a 4 minutos
• Angina instável ou IAM: surge em repouso, dura mais de vinte minutos, acompanha-se de sudorese
fria profusa, náusea ou vômito, mesmo que em localizações atípicas
DOR TORÁCICA POR PERICARDITE
• Causa:
• Atrito pericárdico (flogose)
• Distensão do pericárdio parietal
• Características:
• Pode assemelhar-se aos processos isquêmicos (e irradiar-se para ombros)
• Geralmente contínua: horas ou dias
• Aumenta com a inspiração, decúbito dorsal
• Diminui com flexão torácica ou posição de prece maometana
• Geralmente não se acompanha de náuseas, vômitos ou sudorese.
DOR TORÁCICA POR ANEURISMA
DISSECANTE DA AORTA:
• Causa:
• Estimulação das fibras sensitivas da adventícia, por
• Distensão e separação das suas camadas, pela
• Penetração do sangue após laceração da parede interna.
• Características:
• Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos,
• Geralmente súbita, lancinante.
• Irradia-se para pescoço, ombros, membros superiores, dorso e região lombar
(aorta ascendente).
• Pode acompanhar-se de sudorese fria, náuseas, vômitos, diferença de pulsos,
sopro de insuficiência
DOR TORÁCICA POR MIOCARDITES:
• Causa:
• Mecanismo ainda não bem estabelecido.
• Por arterite coronária e vaso-espasmo (?).
• Características:
• Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos,
• Geralmente no hemitórax E,
• Caráter variável: dor e desconforto atípico,
• Sem padrão definido de agravos e alívio,
• Deve ser considerada em pacientes jovens com quadro agudo de insuficiência cardíaca ou típico de
IAM.
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
• Parede torácica:
• Osteocondrite (Síndrome de Tietze)
• Distensão e inflamação muscular
• Compressão radicular (espondiloartrose, hérnia)
• Herpes-zoster
• Fratura de costela ou outro.
• Doença de Mondor (Flebite)
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
• Aparelho digestivo:
• Esôfago: Hérnia hiatal, espasmo, esofagite refluxo, laceração (Síndrome de Mallory-Weiss).
• Neoplasia de esôfago, estômago, cólon.
• Distensão digestiva, litíase biliar, colecistite.
• Doença péptica, pancreatite.
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
• Pulmão e Mediastino:
• Pneumotórax
• Embolia e infarto pulmonar
• Pneumonia
• Hipertensão pulmonar
• Neoplasias
• Mediastinite
• Pneumomediastino
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA
• Psicogênicas:
• Depressão x Ansiedade
• Síndrome do pânico
• Psicose de origem cardíaca.
PALPITAÇÕES:
• É a percepção incômoda dos batimentos cardíacos.
• Características de Início e Término:
• Abruptos: ex. TPSV - Taquicardias paroxísticas supraventriculares, Taquicardias ventriculares – TV,
fibrilação atrial paroxística – FAP, Extra-sístoles - ES.
• Gradual: ex. Taquicardias sinusais – TS.
• Cronologia:
• Idade de Início: ex. na infância (TPSV), na adolescência (TPSV, TV da síndrome do QT longo congênito
PALPITAÇÕES:
• Freqüência dos episódios:
• Eventual ou freqüente.
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• Acelerada: ritmo regular (ex.: TPSV, TV), ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular alta, flutter
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• Lenta: ritmo regular (ex.: ritmo idioventricular, bloqueio atrioventricular total, bradicardia sinusal),
ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular lenta).
PALPITAÇÕES:
• Relação com esforço físico:
• Leve, moderado ou grande.
• Ex.: jovem com síndrome do QT longo: TVP
• Duração de cada episódio:
• Fugaz (ex.: somente extrassistolia), mantida
• Manifestações associadas:
• Precordialgia (cardiopatia isquêmica), dispnéia (insuficiência cardíaca), tontura, desmaio, síncope
(baixo débito).
PALPITAÇÕES:
• Mecanismos:
• Redução do limiar de percepção, com conseqüente aumento da conscientização dos batimentos
cardíacos: ansiedade (comum em repouso);
• Anormalidade do ritmo e da freqüência cardíaca por: mecanismos compensatórios normais (exercício
físico, emoções), morbidades cardíacas (prolapso de válvula mitral, isquemia miocárdica, etc.),
morbidades extra-cardíacas (hipertireoidismo, excesso de cafeína, tabagismo, medicamentos, anemia).
SÍNCOPE:
• Definição:
• Perda súbita da consciência com perda do tônus postural e recuperação espontânea após alguns
minutos.
• Mecanismo da síncope de origem cardiovascular:
• Perfusão momentaneamente inadequada do tecido cerebral, durante a redução rápida do débito
cardíaco ou da resistência periférica.
• Diagnóstico etiológico:
• É orientado pelos sintomas concomitantes.
SÍNCOPE:
• Causas cardíacas, exemplos:
• Bradiarritmias: disfunção do nó sinusal, bloqueios AV;
• Taquiarritmias: TPSV, FAP, TVP;
• Cardiopatia isquêmica: infarto agudo do miocárdio;
• Cardiopatia orovalvular: estenose aórtica;
• Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva;
• Defeitos de marca-passos;
• Hipertensão pulmonar primária;
• Pericardiopatias: tamponamento;
• Cardiopatias congênitas;
• Mixoma atrial;
• Trombose de prótese valvar cardíaca
SÍNCOPE:
• Causas extracardíacas, exemplos:
• Hipotensão postural;
• Reação vasovagal;
• Tromboembolia pulmonar;
• Disautonomias neurovegetativas;
• Hemorragia subaracnóide;
• Trombose carotídea;
• Hipoglicemia;
• Hiperventilação /Síndrome do pânico / Histeria.
EDEMA:
• É o resultado do desequilíbrio entre as forças que regulam as trocas vásculo-tissulares de
líquido, com predomínio da filtração sobre a reabsorção.
• Origem cardíaca – disfunção ventricular:
• Esquerda: baixo débito com redução da taxa de filtração glomerular, estímulo do sistema renina-
angiotensina-aldosterona, retenção de sal e água;
• Direita: baixo débito leva a aumento da pressão venosa periférica.
EDEMA:
• Características clínicas:
• Insuficiência Ventricular Esquerda: predominam os sinais e
sintomas respiratórios, com progressiva dispnéia, estertores
crepitantes de bases pulmonares, derrame pleural iniciando à
direita;
• Insuficiência Ventricular Direita: predominam os sinais e
sintomas periféricos com edema de membros inferiores
postural vespertino que ascende progressivamente e torna-se
diuturno.
TOSSE:
• Características clínicas:
• Conseqüente à congestão pulmonar,
• geralmente é seca,
• expectoração clara, branca ou rósea, espumosa surge
com agravamento do quadro,
• Eventualmente com expectoração hemoptóica.
• Se conseqüente à arritmias, aneurisma de arco aórtico,
também é seca.
CIANOSE:
• Características clínicas:
• Conseqüente à saturação arterial de oxigênio inferior à 85%, o
que corresponde a concentração de hemoglobina reduzida nos
capilares superior a 3 g/dl (valor absoluto).
• Origem central: dessaturação do sangue arterial, anormalidades
estruturais ou de quantidade da hemoglobina.
• Origem periférica: saturação arterial normal, fluxo sangüíneo
local diminuído.
OUTROS SINTOMAS
• Fadiga:
• Cansaço
• Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio, cálcio, magnésio
baixos).
• Rouquidão:
• Compressão do nervo laríngeo recorrente. Por grande aneurisma de arco aórtico, dilatação
de artéria pulmonar, ou grande dilatação de átrio esquerdo (síndrome de Ortner).
OUTROS SINTOMAS
• Claudicação:
• Dor isquêmica em membros inferiores com atividade muscular,
• Alivia com o repouso
• Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio,
cálcio, magnésio baixos).
• Síndrome ou Fenômeno de Raynaud:
• Precipitada pelo frio nas extremidades e
• Acompanhada de alterações da motricidade vascular.
• Hemoptise:
• Infarto pulmonar, estenose mitral e outras.
• Escarro rosado: edema agudo de pulmão
OUTROS SINTOMAS
• Náuseas:
• Relacionada a infarto diafragmático, ou
• Complicações com medicações ex: digoxina
• Calafrios e febre:
• Endocardite bacteriana: calafrios
• Febre reumática, IAM, pericardite, miocardite: febre.
• Alteração do hábito urinário:
• Noctúria
• Soluço:
• Sinal precoce de IAM diafragmático
Inspeção
Palpação
Ausculta
Semiologia
Inspeção
PVJ MIDIR
PVJ MIDIR
INSPEÇÃO
• Posição
• Postura
• Inicio
• Conforto
• Privacidade
INSPEÇÃO GERAL
1. Pele – perfusão periférica, eritemas
2.Temperatura – endocardite, reumatismo
3.Fascies – hipertireoidismo
4.Unhas – hemorragias, vidro de relógio
5.Cabeça e pescoço – insuficiência aórtica e aneurisma de aorta (flexão e
extensão da cabeça), insuficiência cardíaca (estase jugular)
6.Tórax – pericardite (retração do processo xifóide e da 11ª e 12ª costela)
INSPEÇÃO PRECÓRDIO
1.“Ictus cordis” – ventrículo esquerdo
2.Batimento do ventrículo direito
3.Impulsões sistólicas
• Oco esternal
• Artéria pulmonar
4.Abaulamentos
Semiologia
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1.“Ictus cordis”ou choque de ponta
2.Batimento do ventrículo direito
3.Impulsões sistólicas
• Oco esternal
• Artéria pulmonar
4.Bulhas ou foco
5.Frêmito
PALPAÇÃO ARTERIA CAROTID
PALPAÇÃO - PRECÓRDIO
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PALPAÇÃO - PRECÓRDIO
PALPAÇÃO – ICTUS OU CHOQUE DE PONTA CORDIS
• Caracterização EICE espaco intercostal esquerda na LHC linha hemiclavicular
PALPAÇÃO – ICTUS CORDIS
• Anormalida choque de ponta cordis des
PALPAÇÃO - ICTUS CHOQUE DE PONTA CORDIS
• Considerações
1. Depende da configuração do tórax
2.Pode ser impalpável sem significar anormalidade
3.As manobras facilitadoras são; apnéia pós expiratória e o decúbito lateral
esquerdo
4.Batimentos abdominais
PALPAÇÃO
BATIMENTO DO VENTRÍCULO DIREITO
1. Localização – 3º ao 5º EICE LP
2. Técnica – mão em garra, suave
3. Objetivo – estimar aumento da cavidade
4. Causa – hipertensão pulmonar
5. Manobra facilitadora – apnéia pós inspiratória
6. Diferencial – retração do ventrículo esquerdo
PALPAÇÃO - IMPULSÕES SISTÓLICAS
A.Oco esternal – coarctação da aorta, aneurisma de aorta, doença valvar aórtica
e hipertensão arterial. Pode ser fisiológico e ocorrer em estados hipercinéticos
B.Artéria pulmonar – hipertensão da circulação pulmonar
PALPAÇÃO - BULHAS
1. Primeira
• Mitral – 1 espaço intercostal acima do ictus, utilizar a polpa digital
com firmeza, apnéia pós expiratória e decúbito lateral esquerdo são
manobras facilitadoras. Estenose mitral sem calcificação
• Tricúspide – 4º EICE LP, é facilitada pela apnéia pós inspiratória.
Estenose tricúspide
PALPAÇÃO - BULHAS
2. Segunda
• Aórtica – 2º EICD LP, é facilitada pela apnéia pós expiratória e pela
posição sentada com o tórax inclinado para frente, a polpa digital é
utilizada suavemente. Hipertensão arterial sistêmica
• Pulmonar – 2º EICE LP, é facilitada pela apnéia pós inspiratória.
Hipertensão pulmonar
PALPAÇÃO - FRÊMITO
• Definição – Sensação tátil do conjunto de vibrações que formam os sopros
• Análise – Localização
• Fase do ciclo cardíaco
• Local de maior intensidade
• Irradiação
• Duração
Semiologia
Ausculta
AUSCULTA FOCO
AUSCULTA FOCO
AUSCULTA FOCO
AUSCULTA FOCO
AUSCULTA FOCO
AUSCULTA - OBJETIVOS
1. Bulhas
2.Cliques
3.Estalidos
4.Sopros
5.Atritos
AUSCULTA - BULHAS
• Primeira – É formada por uma série de vibrações de intensidade variada
que se iniciam na fase de contração isovolumétrica e se estendem até o
início da ejeção ventricular. Coincide com o pulso arterial, é mais grave
e de maior duração do que a segunda bulha. Seu local de maior
intensidade é o foco mitral
• TUM
AUSCULTA - BULHAS
• Primeira
• Intensidade – pode ser considerada normofonética (normal), hipofonética
(diminuída) e hiperfonética (aumentada)
• Técnica – utilizar a membrana do estetoscópio aplicado de forma suave
sobre o tórax
AUSCULTA - BULHAS
• Primeira – Hiperfonese
AUSCULTA - BULHAS
• Primeira – Hipofonese
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – É composta pelos componentes aórtico e pulmonar. É melhor
auscultada no foco aórtico. Tem timbre aguda e soa de maneira seca
• TA
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda
• Intensidade – pode ser considerada normofonética (normal), hipofonética
(diminuída) e hiperfonética (aumentada)
• Desdobramento – ausculta dos componentes separadamente. Pode ser
fisiológico ou indicar anormalidade
• Técnica – utilizar a membrana do estetoscópio aplicado de forma suave
sobre o tórax
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – Hiperfonese
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – Hipofonese
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – Desdobramento
• São auscultados no foco PULMONAR
• Auscultar na apnéia pós inspiratória e posteriormente na apnéia pós expiratória
AUSCULTA - BULHAS
MECANISMO FISIOLÓGICO
• INSPIRAÇÃO - Desdobramento
• Diminuição da pressão intratorácica
Aumento do gradiente de pressão
entre as porções extra e
intratorácicas das grandes veias
Retardo do componente tricúspide
e pulmonar
Maior enchimento do
VD
Alongamento do período
de contração do VD
Desdobramento das bulhas
AUSCULTA - BULHAS
MECANISMO FISIOLÓGICO
• EXPIRAÇÃO - Desdobramento
• Aumento da pressão intratorácica
Menor enchimento do
VD
Encurtamento do período
de contração do VD
Adiantam-se os componentes
do lado direito
Componentes ficam juntos
Diminuição do gradiente de
pressão entre as porções extra e
intratorácicas das grandes veias
AUSCULTA - BULHAS
MECANISMO FISIOLÓGICO
• EXPIRAÇÃO - Desdobramento
• Aumento da pressão intratorácica
Prolongamento da
contração do VE
Aumento do enchi-
mento do AE e VE
Componentes ficam juntos
EXPIRAÇÃO - Desdobramento
Aumento da pressão intratorácica
Diminuição do armazenamento de
sangue nas grandes veias e
capilares pulmonares
Os componentes mitral e aórtico
ocorrem no mesmo tempo ou
ligeiramente mais cedo
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – Desdobramento
• Tipos
1. Fisiológico
2. Variável
3. Fixo
4. Paradoxal
AUSCULTA - BULHAS
• O Estimulo elétrico através do Feixe de Hiss termina alguns milisegundos antes
no ventrículo esquerdo em relação ao ventrículo direito
• Fisiologicamente o componente aórtico é o componente inicial da segunda
bulha
AUSCULTA - BULHAS
AUSCULTA - BULHAS
• Terceira
• Definição – Ruído protodiastólico, de baixa freqüência originado das
vibrações da parede ventricular na fase de enchimento ventricular rápido.
Campânula
• Causas – Dilatações ( miocardiopatia dilatada, Insuficiência valvar),
estados hipercinéticos, pericardite constritiva
• Sinônimo
AUSCULTA - BULHAS
• Quarta
• Definição – Ruído telediastólico de baixa freqüência, originado da
contração atrial ou da distensão da parede ventricular nesta fase do ciclo
cardíaco ou de ambos
• Causas – Hipertrofias (miocardiopatia hipertrófica, hipertensão arterial
sistêmica), doença valvar (estenose mitral, estenose aórtica) e doença
arterial coronária
• Sinônimo – Galope atrial
AUSCULTA - CLIQUES
• Definição - São ruídos agudos, breves, de alta freqüência e notável intensidade.
São sistólicos e podem ser chamados também de Ruídos de Ejeção
• Tipos – Protosistólicos, meso e telesistólicos e de próteses valvares
AUSCULTA - ESTALIDOS
• Definição – São ruídos secos, de curta duração, diastólicos, ocorrem entre
a 3ª e 4ª bulhas
• Tipos – Mitral e tricúspide
AUSCULTA - SOPROS
• Definição – São um conjunto de vibrações de maior duração que as bulhas, se
originam dentro do próprio coração e/ou em um de seus grandes vasos
• Análise
1. Situação no ciclo cardíaco
2.Localização
3.Irradiação
4.Intensidade
5.Manobras especiais
AUSCULTA - SOPROS
• Situação no ciclo cardíaco
• Estenose ou insuficiência – depende da valva pesquisada
• As bulhas são os referenciais
• Podem ser holo, proto, meso ou tele sistólico ou diastólico
• Irradiação
• Quanto maior o sopro maior a irradiação
• Axila – Insuficiência mitral
• Carótidas – Aórticos
AUSCULTA - SOPROS
• Situação no Ciclo Cardíaco
B1
B1
B1
B1
B2
B2
B2
B2
Holo Proto
Meso Tele
Sistólicos
AUSCULTA - SOPROS
• Intensidade
• Grau I – pouco percebido
• Grau II – Ausculta não deixa dúvidas
• Grau III – Frêmito
• Grau IV – Audível sem o estetoscópio
AUSCULTA - SOPROS
• Manobras facilitadoras
• Apnéia respiratória
• Expiratória – Cavidades esquerdas
• Inspiratória – Cavidades direitas
• Posição do corpo
• Decúbito lateral esquerdo – Mitrais
• Sentado com o tórax inclinado – Aórt
AUSCULTA - ATRITOS
• É um ruído extra cardíaco
• Pericardite serofibrinosa
• Análise
1. Situação no ciclo cardíaco
2.Localização
3.Irradiação
4.Intensidade
5.Timbre
ELECTROCARDIOGRAFIA
ATRIAL FIBRILLACÃO,FLUTTER
ANALISIS LABROTORIAL
Heamogram
. Enzemes de Cardiac CK-MB,
Troponin T,I
. Funcão Renal
. Electrolitos
. Glicinea,lipides
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  • 3. ANAMNESE • Sinais e sintomas cardinais em morbidades cardiovasculares: • Dispnéia, • Dor torácica ou desconforto, • Palpitação, • Síncope, • Edema, • Tosse, • Cianose
  • 4. ANAMNESE • Outros Sinais e sintomas relacionados à morbidades cardiovasculares: • Fadiga, • Cefaléia, • Distúrbios do equilíbrio, • Rouquidão, soluços, • Calafrios, hipertermia, • Hábito urinário: • Noctúria, nictúria, anúria, oligúria, poliúria, • Claudicação, Fenômeno de Raynaud, • Ingesta alimentar: apetência e orexia.
  • 5. ANAMNESE • Dispnéia: • Sensação desconfortável do ato de respirar. • Totalmente subjetiva quando não se traduz em sinais clínicos inequívocos de sua presença. • Facilmente identificável quando objetivamente acompanha-se de sinais clínicos evidentes de sofrimento respiratório: • alteração do ritmo, freqüência e tipo respiratórios; • presença de tiragem, batimento de asas do nariz, abaulamentos expiratórios e retrações inspiratórias; • cianose, sibilância ou ronqueira; • sensação de morte iminente.
  • 6. ANAMNESE • Classificação da Dispnéia segundo intensidade dos fatores desencadeadores e sua evolução: • Grandes esforços: • Correr, subir vários lances de escada; • Médios esforços: • Andar apressadamente no plano, subir um lance de escada; • Pequenos esforços: • Banhar-se, caminhar pequenas distâncias no plano; • Mínimos esforços: • Falar, pentear-se
  • 7. DISPNÉIA - CLASSIFICAÇÃO DA NYHA - I – ATIVIDADES ORDINÁRIAS NÃO CAUSAM DISPNÉIA - II – LIMITAÇÃO LEVE DA ATIVIDADE FÍSICA – ATIVIDADES ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA – CNFORTÁVIES EM REPOUSO - III – LIMITAÇÃO MARCANTE DAS ATIVIDADES FÍSICAS. ATIVIDADES MENORES QUE AS ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA – CONFORTÁVEIS EM REPOUSO - IV – INCAPACIDADE DE REALIZAR QUAISQUER ATIVIDADES SEM DISPNÉIA – SINTOMAS MESMO EM REPOUSO
  • 8. ANAMNESE • A atividade causava dispnéia anteriormente ? • Classificação quanto ao tipo de Dispnéia: • Dispnéia paroxística noturna: • Decúbito por algumas horas (média 2 a 5), • redução da estase venosa, • reabsorção do líquido para o espaço intravascular, • aumento da volemia e da pressão venosa, • congestão venocapilar pulmonar;
  • 9. ANAMNESE • Dispnéia de decúbito: • Ortopnéia: repouso com cabeceira elevada, ou sentado utilizando a musculatura acessória, • Trepopnéia: capacidade de respirar melhor quando em determinada posição, ex.: pericardite; • Dispnéia em repouso: • Evolução insatisfatória do quadro anterior
  • 10. DISPNÉIA DA INSUFICIÊNCIA VENTRICULAR ESQUERDA: • Fisiopatologia: (progressiva: semanas ou meses) • Hipertensão do ventrículo e átrio E, • Hipertensão da circulação venocapilar pulmonar, • Congestão da vasculatura pulmonar, • Transudação para o interstício e alvéolos pulmonares, • Estímulo dos receptores de estiramento (pulmão), • Condução pelas fibras aferentes vagais, • Excitação do centro respiratório no tronco cerebral, • Aumento da freqüência respiratória • (Reflexo de Hering-Breuer)
  • 11. DISPNÉIA DA INSUFICIÊNCIA VENTRICULAR ESQUERDA: • Fatores coadjuvantes: • Estrutura osteomuscular torácica:  expansibilidade • Congestão pulmonar:  expansibilidade • Congestão brônquica:  calibre e  exsudação com sibilância (principalmente expiratória), • Congestão intersticial: espessamento com diminuição da troca gasosa, se crônica há proliferação do tecido conjuntivo local, • Congestão alveolar: edema pulmonar com piora da oxigenação
  • 12. DOR TORÁCICA: • Origem cardiovascular: • Angina pectoris • Infarto agudo do miocárdio • Dissecção de aorta • Prolapso de válvula mitral • Miocardite • Origem não-cardíaca: • Parede torácica • Trato digestivo • Pulmão e mediastino • Psicogênica
  • 13. DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA ISQUÊMICA • Desequilíbrio entre oferta e demanda de O2, • Hipóxia celular e metabolismo anaeróbico • Estímulo de fibras sensitivas nociceptoras: • da adventícia das coronárias e • do tecido miocárdico. • Causas: • Aterosclerose coronariana • Espasmo coronariano • Trombose coronariana • Alterações da microcirculação • Cardiomiopatia hipertrófica
  • 14. DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA ISQUÊMICA: • Características clássicas: • Urente ou constrictiva • Precordial com irradiação para face medial de MSE e 4º e 5º quirodáctilos. • Outras localizações: • Retrosternal • Epigástrio • Região interescapular • Região cervical anterior • Fúrcula esternal • Mandíbula, dentes • Ombros, • cotovelos.
  • 15. DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA ISQUÊMICA:
  • 16.
  • 17. DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA ISQUÊMICA • Intensidade: • leve • moderada • intensa • Duração: • Fugaz • Repouso (ou nitrato) alivia em 3 a 4 minutos • Angina instável ou IAM: surge em repouso, dura mais de vinte minutos, acompanha-se de sudorese fria profusa, náusea ou vômito, mesmo que em localizações atípicas
  • 18. DOR TORÁCICA POR PERICARDITE • Causa: • Atrito pericárdico (flogose) • Distensão do pericárdio parietal • Características: • Pode assemelhar-se aos processos isquêmicos (e irradiar-se para ombros) • Geralmente contínua: horas ou dias • Aumenta com a inspiração, decúbito dorsal • Diminui com flexão torácica ou posição de prece maometana • Geralmente não se acompanha de náuseas, vômitos ou sudorese.
  • 19. DOR TORÁCICA POR ANEURISMA DISSECANTE DA AORTA: • Causa: • Estimulação das fibras sensitivas da adventícia, por • Distensão e separação das suas camadas, pela • Penetração do sangue após laceração da parede interna. • Características: • Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos, • Geralmente súbita, lancinante. • Irradia-se para pescoço, ombros, membros superiores, dorso e região lombar (aorta ascendente). • Pode acompanhar-se de sudorese fria, náuseas, vômitos, diferença de pulsos, sopro de insuficiência
  • 20. DOR TORÁCICA POR MIOCARDITES: • Causa: • Mecanismo ainda não bem estabelecido. • Por arterite coronária e vaso-espasmo (?). • Características: • Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos, • Geralmente no hemitórax E, • Caráter variável: dor e desconforto atípico, • Sem padrão definido de agravos e alívio, • Deve ser considerada em pacientes jovens com quadro agudo de insuficiência cardíaca ou típico de IAM.
  • 21. DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA: • Parede torácica: • Osteocondrite (Síndrome de Tietze) • Distensão e inflamação muscular • Compressão radicular (espondiloartrose, hérnia) • Herpes-zoster • Fratura de costela ou outro. • Doença de Mondor (Flebite)
  • 23. DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA: • Aparelho digestivo: • Esôfago: Hérnia hiatal, espasmo, esofagite refluxo, laceração (Síndrome de Mallory-Weiss). • Neoplasia de esôfago, estômago, cólon. • Distensão digestiva, litíase biliar, colecistite. • Doença péptica, pancreatite.
  • 25. DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA: • Pulmão e Mediastino: • Pneumotórax • Embolia e infarto pulmonar • Pneumonia • Hipertensão pulmonar • Neoplasias • Mediastinite • Pneumomediastino
  • 28. DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA • Psicogênicas: • Depressão x Ansiedade • Síndrome do pânico • Psicose de origem cardíaca.
  • 29. PALPITAÇÕES: • É a percepção incômoda dos batimentos cardíacos. • Características de Início e Término: • Abruptos: ex. TPSV - Taquicardias paroxísticas supraventriculares, Taquicardias ventriculares – TV, fibrilação atrial paroxística – FAP, Extra-sístoles - ES. • Gradual: ex. Taquicardias sinusais – TS. • Cronologia: • Idade de Início: ex. na infância (TPSV), na adolescência (TPSV, TV da síndrome do QT longo congênito
  • 30. PALPITAÇÕES: • Freqüência dos episódios: • Eventual ou freqüente. • Qualidade: • Acelerada: ritmo regular (ex.: TPSV, TV), ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular alta, flutter atrial, taquicardia atrial com bloqueio AV variável) • Lenta: ritmo regular (ex.: ritmo idioventricular, bloqueio atrioventricular total, bradicardia sinusal), ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular lenta).
  • 31. PALPITAÇÕES: • Relação com esforço físico: • Leve, moderado ou grande. • Ex.: jovem com síndrome do QT longo: TVP • Duração de cada episódio: • Fugaz (ex.: somente extrassistolia), mantida • Manifestações associadas: • Precordialgia (cardiopatia isquêmica), dispnéia (insuficiência cardíaca), tontura, desmaio, síncope (baixo débito).
  • 32. PALPITAÇÕES: • Mecanismos: • Redução do limiar de percepção, com conseqüente aumento da conscientização dos batimentos cardíacos: ansiedade (comum em repouso); • Anormalidade do ritmo e da freqüência cardíaca por: mecanismos compensatórios normais (exercício físico, emoções), morbidades cardíacas (prolapso de válvula mitral, isquemia miocárdica, etc.), morbidades extra-cardíacas (hipertireoidismo, excesso de cafeína, tabagismo, medicamentos, anemia).
  • 33. SÍNCOPE: • Definição: • Perda súbita da consciência com perda do tônus postural e recuperação espontânea após alguns minutos. • Mecanismo da síncope de origem cardiovascular: • Perfusão momentaneamente inadequada do tecido cerebral, durante a redução rápida do débito cardíaco ou da resistência periférica. • Diagnóstico etiológico: • É orientado pelos sintomas concomitantes.
  • 34. SÍNCOPE: • Causas cardíacas, exemplos: • Bradiarritmias: disfunção do nó sinusal, bloqueios AV; • Taquiarritmias: TPSV, FAP, TVP; • Cardiopatia isquêmica: infarto agudo do miocárdio; • Cardiopatia orovalvular: estenose aórtica; • Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva; • Defeitos de marca-passos; • Hipertensão pulmonar primária; • Pericardiopatias: tamponamento; • Cardiopatias congênitas; • Mixoma atrial; • Trombose de prótese valvar cardíaca
  • 35. SÍNCOPE: • Causas extracardíacas, exemplos: • Hipotensão postural; • Reação vasovagal; • Tromboembolia pulmonar; • Disautonomias neurovegetativas; • Hemorragia subaracnóide; • Trombose carotídea; • Hipoglicemia; • Hiperventilação /Síndrome do pânico / Histeria.
  • 36. EDEMA: • É o resultado do desequilíbrio entre as forças que regulam as trocas vásculo-tissulares de líquido, com predomínio da filtração sobre a reabsorção. • Origem cardíaca – disfunção ventricular: • Esquerda: baixo débito com redução da taxa de filtração glomerular, estímulo do sistema renina- angiotensina-aldosterona, retenção de sal e água; • Direita: baixo débito leva a aumento da pressão venosa periférica.
  • 37. EDEMA: • Características clínicas: • Insuficiência Ventricular Esquerda: predominam os sinais e sintomas respiratórios, com progressiva dispnéia, estertores crepitantes de bases pulmonares, derrame pleural iniciando à direita; • Insuficiência Ventricular Direita: predominam os sinais e sintomas periféricos com edema de membros inferiores postural vespertino que ascende progressivamente e torna-se diuturno.
  • 38. TOSSE: • Características clínicas: • Conseqüente à congestão pulmonar, • geralmente é seca, • expectoração clara, branca ou rósea, espumosa surge com agravamento do quadro, • Eventualmente com expectoração hemoptóica. • Se conseqüente à arritmias, aneurisma de arco aórtico, também é seca.
  • 39. CIANOSE: • Características clínicas: • Conseqüente à saturação arterial de oxigênio inferior à 85%, o que corresponde a concentração de hemoglobina reduzida nos capilares superior a 3 g/dl (valor absoluto). • Origem central: dessaturação do sangue arterial, anormalidades estruturais ou de quantidade da hemoglobina. • Origem periférica: saturação arterial normal, fluxo sangüíneo local diminuído.
  • 40. OUTROS SINTOMAS • Fadiga: • Cansaço • Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio, cálcio, magnésio baixos). • Rouquidão: • Compressão do nervo laríngeo recorrente. Por grande aneurisma de arco aórtico, dilatação de artéria pulmonar, ou grande dilatação de átrio esquerdo (síndrome de Ortner).
  • 41. OUTROS SINTOMAS • Claudicação: • Dor isquêmica em membros inferiores com atividade muscular, • Alivia com o repouso • Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio, cálcio, magnésio baixos). • Síndrome ou Fenômeno de Raynaud: • Precipitada pelo frio nas extremidades e • Acompanhada de alterações da motricidade vascular. • Hemoptise: • Infarto pulmonar, estenose mitral e outras. • Escarro rosado: edema agudo de pulmão
  • 42. OUTROS SINTOMAS • Náuseas: • Relacionada a infarto diafragmático, ou • Complicações com medicações ex: digoxina • Calafrios e febre: • Endocardite bacteriana: calafrios • Febre reumática, IAM, pericardite, miocardite: febre. • Alteração do hábito urinário: • Noctúria • Soluço: • Sinal precoce de IAM diafragmático
  • 47. INSPEÇÃO • Posição • Postura • Inicio • Conforto • Privacidade
  • 48. INSPEÇÃO GERAL 1. Pele – perfusão periférica, eritemas 2.Temperatura – endocardite, reumatismo 3.Fascies – hipertireoidismo 4.Unhas – hemorragias, vidro de relógio 5.Cabeça e pescoço – insuficiência aórtica e aneurisma de aorta (flexão e extensão da cabeça), insuficiência cardíaca (estase jugular) 6.Tórax – pericardite (retração do processo xifóide e da 11ª e 12ª costela)
  • 49. INSPEÇÃO PRECÓRDIO 1.“Ictus cordis” – ventrículo esquerdo 2.Batimento do ventrículo direito 3.Impulsões sistólicas • Oco esternal • Artéria pulmonar 4.Abaulamentos
  • 50. Semiologia Palpação • Palpação - Precórdio 1.“Ictus cordis”ou choque de ponta 2.Batimento do ventrículo direito 3.Impulsões sistólicas • Oco esternal • Artéria pulmonar 4.Bulhas ou foco 5.Frêmito
  • 55. PALPAÇÃO – ICTUS OU CHOQUE DE PONTA CORDIS • Caracterização EICE espaco intercostal esquerda na LHC linha hemiclavicular
  • 56. PALPAÇÃO – ICTUS CORDIS • Anormalida choque de ponta cordis des
  • 57. PALPAÇÃO - ICTUS CHOQUE DE PONTA CORDIS • Considerações 1. Depende da configuração do tórax 2.Pode ser impalpável sem significar anormalidade 3.As manobras facilitadoras são; apnéia pós expiratória e o decúbito lateral esquerdo 4.Batimentos abdominais
  • 58. PALPAÇÃO BATIMENTO DO VENTRÍCULO DIREITO 1. Localização – 3º ao 5º EICE LP 2. Técnica – mão em garra, suave 3. Objetivo – estimar aumento da cavidade 4. Causa – hipertensão pulmonar 5. Manobra facilitadora – apnéia pós inspiratória 6. Diferencial – retração do ventrículo esquerdo
  • 59. PALPAÇÃO - IMPULSÕES SISTÓLICAS A.Oco esternal – coarctação da aorta, aneurisma de aorta, doença valvar aórtica e hipertensão arterial. Pode ser fisiológico e ocorrer em estados hipercinéticos B.Artéria pulmonar – hipertensão da circulação pulmonar
  • 60. PALPAÇÃO - BULHAS 1. Primeira • Mitral – 1 espaço intercostal acima do ictus, utilizar a polpa digital com firmeza, apnéia pós expiratória e decúbito lateral esquerdo são manobras facilitadoras. Estenose mitral sem calcificação • Tricúspide – 4º EICE LP, é facilitada pela apnéia pós inspiratória. Estenose tricúspide
  • 61. PALPAÇÃO - BULHAS 2. Segunda • Aórtica – 2º EICD LP, é facilitada pela apnéia pós expiratória e pela posição sentada com o tórax inclinado para frente, a polpa digital é utilizada suavemente. Hipertensão arterial sistêmica • Pulmonar – 2º EICE LP, é facilitada pela apnéia pós inspiratória. Hipertensão pulmonar
  • 62. PALPAÇÃO - FRÊMITO • Definição – Sensação tátil do conjunto de vibrações que formam os sopros • Análise – Localização • Fase do ciclo cardíaco • Local de maior intensidade • Irradiação • Duração
  • 69. AUSCULTA - OBJETIVOS 1. Bulhas 2.Cliques 3.Estalidos 4.Sopros 5.Atritos
  • 70. AUSCULTA - BULHAS • Primeira – É formada por uma série de vibrações de intensidade variada que se iniciam na fase de contração isovolumétrica e se estendem até o início da ejeção ventricular. Coincide com o pulso arterial, é mais grave e de maior duração do que a segunda bulha. Seu local de maior intensidade é o foco mitral • TUM
  • 71. AUSCULTA - BULHAS • Primeira • Intensidade – pode ser considerada normofonética (normal), hipofonética (diminuída) e hiperfonética (aumentada) • Técnica – utilizar a membrana do estetoscópio aplicado de forma suave sobre o tórax
  • 72. AUSCULTA - BULHAS • Primeira – Hiperfonese
  • 73. AUSCULTA - BULHAS • Primeira – Hipofonese
  • 74. AUSCULTA - BULHAS • Segunda – É composta pelos componentes aórtico e pulmonar. É melhor auscultada no foco aórtico. Tem timbre aguda e soa de maneira seca • TA
  • 75. AUSCULTA - BULHAS • Segunda • Intensidade – pode ser considerada normofonética (normal), hipofonética (diminuída) e hiperfonética (aumentada) • Desdobramento – ausculta dos componentes separadamente. Pode ser fisiológico ou indicar anormalidade • Técnica – utilizar a membrana do estetoscópio aplicado de forma suave sobre o tórax
  • 76. AUSCULTA - BULHAS • Segunda – Hiperfonese
  • 77. AUSCULTA - BULHAS • Segunda – Hipofonese
  • 78. AUSCULTA - BULHAS • Segunda – Desdobramento • São auscultados no foco PULMONAR • Auscultar na apnéia pós inspiratória e posteriormente na apnéia pós expiratória
  • 79. AUSCULTA - BULHAS MECANISMO FISIOLÓGICO • INSPIRAÇÃO - Desdobramento • Diminuição da pressão intratorácica Aumento do gradiente de pressão entre as porções extra e intratorácicas das grandes veias Retardo do componente tricúspide e pulmonar Maior enchimento do VD Alongamento do período de contração do VD Desdobramento das bulhas
  • 80. AUSCULTA - BULHAS MECANISMO FISIOLÓGICO • EXPIRAÇÃO - Desdobramento • Aumento da pressão intratorácica Menor enchimento do VD Encurtamento do período de contração do VD Adiantam-se os componentes do lado direito Componentes ficam juntos Diminuição do gradiente de pressão entre as porções extra e intratorácicas das grandes veias
  • 81. AUSCULTA - BULHAS MECANISMO FISIOLÓGICO • EXPIRAÇÃO - Desdobramento • Aumento da pressão intratorácica Prolongamento da contração do VE Aumento do enchi- mento do AE e VE Componentes ficam juntos EXPIRAÇÃO - Desdobramento Aumento da pressão intratorácica Diminuição do armazenamento de sangue nas grandes veias e capilares pulmonares Os componentes mitral e aórtico ocorrem no mesmo tempo ou ligeiramente mais cedo
  • 82. AUSCULTA - BULHAS • Segunda – Desdobramento • Tipos 1. Fisiológico 2. Variável 3. Fixo 4. Paradoxal
  • 83. AUSCULTA - BULHAS • O Estimulo elétrico através do Feixe de Hiss termina alguns milisegundos antes no ventrículo esquerdo em relação ao ventrículo direito • Fisiologicamente o componente aórtico é o componente inicial da segunda bulha
  • 85. AUSCULTA - BULHAS • Terceira • Definição – Ruído protodiastólico, de baixa freqüência originado das vibrações da parede ventricular na fase de enchimento ventricular rápido. Campânula • Causas – Dilatações ( miocardiopatia dilatada, Insuficiência valvar), estados hipercinéticos, pericardite constritiva • Sinônimo
  • 86. AUSCULTA - BULHAS • Quarta • Definição – Ruído telediastólico de baixa freqüência, originado da contração atrial ou da distensão da parede ventricular nesta fase do ciclo cardíaco ou de ambos • Causas – Hipertrofias (miocardiopatia hipertrófica, hipertensão arterial sistêmica), doença valvar (estenose mitral, estenose aórtica) e doença arterial coronária • Sinônimo – Galope atrial
  • 87. AUSCULTA - CLIQUES • Definição - São ruídos agudos, breves, de alta freqüência e notável intensidade. São sistólicos e podem ser chamados também de Ruídos de Ejeção • Tipos – Protosistólicos, meso e telesistólicos e de próteses valvares
  • 88. AUSCULTA - ESTALIDOS • Definição – São ruídos secos, de curta duração, diastólicos, ocorrem entre a 3ª e 4ª bulhas • Tipos – Mitral e tricúspide
  • 89. AUSCULTA - SOPROS • Definição – São um conjunto de vibrações de maior duração que as bulhas, se originam dentro do próprio coração e/ou em um de seus grandes vasos • Análise 1. Situação no ciclo cardíaco 2.Localização 3.Irradiação 4.Intensidade 5.Manobras especiais
  • 90. AUSCULTA - SOPROS • Situação no ciclo cardíaco • Estenose ou insuficiência – depende da valva pesquisada • As bulhas são os referenciais • Podem ser holo, proto, meso ou tele sistólico ou diastólico • Irradiação • Quanto maior o sopro maior a irradiação • Axila – Insuficiência mitral • Carótidas – Aórticos
  • 91. AUSCULTA - SOPROS • Situação no Ciclo Cardíaco B1 B1 B1 B1 B2 B2 B2 B2 Holo Proto Meso Tele Sistólicos
  • 92. AUSCULTA - SOPROS • Intensidade • Grau I – pouco percebido • Grau II – Ausculta não deixa dúvidas • Grau III – Frêmito • Grau IV – Audível sem o estetoscópio
  • 93. AUSCULTA - SOPROS • Manobras facilitadoras • Apnéia respiratória • Expiratória – Cavidades esquerdas • Inspiratória – Cavidades direitas • Posição do corpo • Decúbito lateral esquerdo – Mitrais • Sentado com o tórax inclinado – Aórt
  • 94. AUSCULTA - ATRITOS • É um ruído extra cardíaco • Pericardite serofibrinosa • Análise 1. Situação no ciclo cardíaco 2.Localização 3.Irradiação 4.Intensidade 5.Timbre
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  • 119. ANALISIS LABROTORIAL Heamogram . Enzemes de Cardiac CK-MB, Troponin T,I . Funcão Renal . Electrolitos . Glicinea,lipides . Bacterological analisis-Cultura de Sangue . Serologia-Determine,rhemotoid Factor,VDRL etc