3. ANAMNESE
• Sinais e sintomas cardinais em morbidades cardiovasculares:
• Dispnéia,
• Dor torácica ou desconforto,
• Palpitação,
• Síncope,
• Edema,
• Tosse,
• Cianose
4. ANAMNESE
• Outros Sinais e sintomas relacionados à morbidades cardiovasculares:
• Fadiga,
• Cefaléia,
• Distúrbios do equilíbrio,
• Rouquidão, soluços,
• Calafrios, hipertermia,
• Hábito urinário:
• Noctúria, nictúria, anúria, oligúria, poliúria,
• Claudicação, Fenômeno de Raynaud,
• Ingesta alimentar: apetência e orexia.
5. ANAMNESE
• Dispnéia:
• Sensação desconfortável do ato de respirar.
• Totalmente subjetiva quando não se traduz em sinais clínicos inequívocos de sua presença.
• Facilmente identificável quando objetivamente acompanha-se de sinais clínicos evidentes de
sofrimento respiratório:
• alteração do ritmo, freqüência e tipo respiratórios;
• presença de tiragem, batimento de asas do nariz, abaulamentos
expiratórios e retrações inspiratórias;
• cianose, sibilância ou ronqueira;
• sensação de morte iminente.
6. ANAMNESE
• Classificação da Dispnéia segundo intensidade dos fatores desencadeadores e sua
evolução:
• Grandes esforços:
• Correr, subir vários lances de escada;
• Médios esforços:
• Andar apressadamente no plano, subir um lance de escada;
• Pequenos esforços:
• Banhar-se, caminhar pequenas distâncias no plano;
• Mínimos esforços:
• Falar, pentear-se
7. DISPNÉIA - CLASSIFICAÇÃO DA NYHA
- I – ATIVIDADES ORDINÁRIAS NÃO CAUSAM DISPNÉIA
- II – LIMITAÇÃO LEVE DA ATIVIDADE FÍSICA – ATIVIDADES
ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA – CNFORTÁVIES EM REPOUSO
- III – LIMITAÇÃO MARCANTE DAS ATIVIDADES FÍSICAS.
ATIVIDADES MENORES QUE AS ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA –
CONFORTÁVEIS EM REPOUSO
- IV – INCAPACIDADE DE REALIZAR QUAISQUER ATIVIDADES SEM
DISPNÉIA – SINTOMAS MESMO EM REPOUSO
8. ANAMNESE
• A atividade causava dispnéia anteriormente ?
• Classificação quanto ao tipo de Dispnéia:
• Dispnéia paroxística noturna:
• Decúbito por algumas horas (média 2 a 5),
• redução da estase venosa,
• reabsorção do líquido para o espaço intravascular,
• aumento da volemia e da pressão venosa,
• congestão venocapilar pulmonar;
9. ANAMNESE
• Dispnéia de decúbito:
• Ortopnéia: repouso com cabeceira elevada, ou sentado
utilizando a musculatura acessória,
• Trepopnéia: capacidade de respirar melhor quando em
determinada posição, ex.: pericardite;
• Dispnéia em repouso:
• Evolução insatisfatória do quadro anterior
10. DISPNÉIA DA INSUFICIÊNCIA VENTRICULAR
ESQUERDA:
• Fisiopatologia: (progressiva: semanas ou meses)
• Hipertensão do ventrículo e átrio E,
• Hipertensão da circulação venocapilar pulmonar,
• Congestão da vasculatura pulmonar,
• Transudação para o interstício e alvéolos pulmonares,
• Estímulo dos receptores de estiramento (pulmão),
• Condução pelas fibras aferentes vagais,
• Excitação do centro respiratório no tronco cerebral,
• Aumento da freqüência respiratória
• (Reflexo de Hering-Breuer)
11. DISPNÉIA DA INSUFICIÊNCIA VENTRICULAR
ESQUERDA:
• Fatores coadjuvantes:
• Estrutura osteomuscular torácica: expansibilidade
• Congestão pulmonar: expansibilidade
• Congestão brônquica: calibre e exsudação com sibilância
(principalmente expiratória),
• Congestão intersticial: espessamento com diminuição da troca
gasosa, se crônica há proliferação do tecido conjuntivo local,
• Congestão alveolar: edema pulmonar com piora da oxigenação
12. DOR TORÁCICA:
• Origem cardiovascular:
• Angina pectoris
• Infarto agudo do miocárdio
• Dissecção de aorta
• Prolapso de válvula mitral
• Miocardite
• Origem não-cardíaca:
• Parede torácica
• Trato digestivo
• Pulmão e mediastino
• Psicogênica
13. DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA
ISQUÊMICA
• Desequilíbrio entre oferta e demanda de O2,
• Hipóxia celular e metabolismo anaeróbico
• Estímulo de fibras sensitivas nociceptoras:
• da adventícia das coronárias e
• do tecido miocárdico.
• Causas:
• Aterosclerose coronariana
• Espasmo coronariano
• Trombose coronariana
• Alterações da microcirculação
• Cardiomiopatia hipertrófica
14. DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA
ISQUÊMICA:
• Características clássicas:
• Urente ou constrictiva
• Precordial com irradiação para face medial de MSE e 4º e 5º
quirodáctilos.
• Outras localizações:
• Retrosternal
• Epigástrio
• Região interescapular
• Região cervical anterior
• Fúrcula esternal
• Mandíbula, dentes
• Ombros,
• cotovelos.
17. DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA
ISQUÊMICA
• Intensidade:
• leve
• moderada
• intensa
• Duração:
• Fugaz
• Repouso (ou nitrato) alivia em 3 a 4 minutos
• Angina instável ou IAM: surge em repouso, dura mais de vinte minutos, acompanha-se de sudorese
fria profusa, náusea ou vômito, mesmo que em localizações atípicas
18. DOR TORÁCICA POR PERICARDITE
• Causa:
• Atrito pericárdico (flogose)
• Distensão do pericárdio parietal
• Características:
• Pode assemelhar-se aos processos isquêmicos (e irradiar-se para ombros)
• Geralmente contínua: horas ou dias
• Aumenta com a inspiração, decúbito dorsal
• Diminui com flexão torácica ou posição de prece maometana
• Geralmente não se acompanha de náuseas, vômitos ou sudorese.
19. DOR TORÁCICA POR ANEURISMA
DISSECANTE DA AORTA:
• Causa:
• Estimulação das fibras sensitivas da adventícia, por
• Distensão e separação das suas camadas, pela
• Penetração do sangue após laceração da parede interna.
• Características:
• Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos,
• Geralmente súbita, lancinante.
• Irradia-se para pescoço, ombros, membros superiores, dorso e região lombar
(aorta ascendente).
• Pode acompanhar-se de sudorese fria, náuseas, vômitos, diferença de pulsos,
sopro de insuficiência
20. DOR TORÁCICA POR MIOCARDITES:
• Causa:
• Mecanismo ainda não bem estabelecido.
• Por arterite coronária e vaso-espasmo (?).
• Características:
• Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos,
• Geralmente no hemitórax E,
• Caráter variável: dor e desconforto atípico,
• Sem padrão definido de agravos e alívio,
• Deve ser considerada em pacientes jovens com quadro agudo de insuficiência cardíaca ou típico de
IAM.
21. DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
• Parede torácica:
• Osteocondrite (Síndrome de Tietze)
• Distensão e inflamação muscular
• Compressão radicular (espondiloartrose, hérnia)
• Herpes-zoster
• Fratura de costela ou outro.
• Doença de Mondor (Flebite)
28. DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA
• Psicogênicas:
• Depressão x Ansiedade
• Síndrome do pânico
• Psicose de origem cardíaca.
29. PALPITAÇÕES:
• É a percepção incômoda dos batimentos cardíacos.
• Características de Início e Término:
• Abruptos: ex. TPSV - Taquicardias paroxísticas supraventriculares, Taquicardias ventriculares – TV,
fibrilação atrial paroxística – FAP, Extra-sístoles - ES.
• Gradual: ex. Taquicardias sinusais – TS.
• Cronologia:
• Idade de Início: ex. na infância (TPSV), na adolescência (TPSV, TV da síndrome do QT longo congênito
30. PALPITAÇÕES:
• Freqüência dos episódios:
• Eventual ou freqüente.
• Qualidade:
• Acelerada: ritmo regular (ex.: TPSV, TV), ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular alta, flutter
atrial, taquicardia atrial com bloqueio AV variável)
• Lenta: ritmo regular (ex.: ritmo idioventricular, bloqueio atrioventricular total, bradicardia sinusal),
ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular lenta).
31. PALPITAÇÕES:
• Relação com esforço físico:
• Leve, moderado ou grande.
• Ex.: jovem com síndrome do QT longo: TVP
• Duração de cada episódio:
• Fugaz (ex.: somente extrassistolia), mantida
• Manifestações associadas:
• Precordialgia (cardiopatia isquêmica), dispnéia (insuficiência cardíaca), tontura, desmaio, síncope
(baixo débito).
32. PALPITAÇÕES:
• Mecanismos:
• Redução do limiar de percepção, com conseqüente aumento da conscientização dos batimentos
cardíacos: ansiedade (comum em repouso);
• Anormalidade do ritmo e da freqüência cardíaca por: mecanismos compensatórios normais (exercício
físico, emoções), morbidades cardíacas (prolapso de válvula mitral, isquemia miocárdica, etc.),
morbidades extra-cardíacas (hipertireoidismo, excesso de cafeína, tabagismo, medicamentos, anemia).
33. SÍNCOPE:
• Definição:
• Perda súbita da consciência com perda do tônus postural e recuperação espontânea após alguns
minutos.
• Mecanismo da síncope de origem cardiovascular:
• Perfusão momentaneamente inadequada do tecido cerebral, durante a redução rápida do débito
cardíaco ou da resistência periférica.
• Diagnóstico etiológico:
• É orientado pelos sintomas concomitantes.
36. EDEMA:
• É o resultado do desequilíbrio entre as forças que regulam as trocas vásculo-tissulares de
líquido, com predomínio da filtração sobre a reabsorção.
• Origem cardíaca – disfunção ventricular:
• Esquerda: baixo débito com redução da taxa de filtração glomerular, estímulo do sistema renina-
angiotensina-aldosterona, retenção de sal e água;
• Direita: baixo débito leva a aumento da pressão venosa periférica.
37. EDEMA:
• Características clínicas:
• Insuficiência Ventricular Esquerda: predominam os sinais e
sintomas respiratórios, com progressiva dispnéia, estertores
crepitantes de bases pulmonares, derrame pleural iniciando à
direita;
• Insuficiência Ventricular Direita: predominam os sinais e
sintomas periféricos com edema de membros inferiores
postural vespertino que ascende progressivamente e torna-se
diuturno.
38. TOSSE:
• Características clínicas:
• Conseqüente à congestão pulmonar,
• geralmente é seca,
• expectoração clara, branca ou rósea, espumosa surge
com agravamento do quadro,
• Eventualmente com expectoração hemoptóica.
• Se conseqüente à arritmias, aneurisma de arco aórtico,
também é seca.
39. CIANOSE:
• Características clínicas:
• Conseqüente à saturação arterial de oxigênio inferior à 85%, o
que corresponde a concentração de hemoglobina reduzida nos
capilares superior a 3 g/dl (valor absoluto).
• Origem central: dessaturação do sangue arterial, anormalidades
estruturais ou de quantidade da hemoglobina.
• Origem periférica: saturação arterial normal, fluxo sangüíneo
local diminuído.
40. OUTROS SINTOMAS
• Fadiga:
• Cansaço
• Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio, cálcio, magnésio
baixos).
• Rouquidão:
• Compressão do nervo laríngeo recorrente. Por grande aneurisma de arco aórtico, dilatação
de artéria pulmonar, ou grande dilatação de átrio esquerdo (síndrome de Ortner).
41. OUTROS SINTOMAS
• Claudicação:
• Dor isquêmica em membros inferiores com atividade muscular,
• Alivia com o repouso
• Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio,
cálcio, magnésio baixos).
• Síndrome ou Fenômeno de Raynaud:
• Precipitada pelo frio nas extremidades e
• Acompanhada de alterações da motricidade vascular.
• Hemoptise:
• Infarto pulmonar, estenose mitral e outras.
• Escarro rosado: edema agudo de pulmão
42. OUTROS SINTOMAS
• Náuseas:
• Relacionada a infarto diafragmático, ou
• Complicações com medicações ex: digoxina
• Calafrios e febre:
• Endocardite bacteriana: calafrios
• Febre reumática, IAM, pericardite, miocardite: febre.
• Alteração do hábito urinário:
• Noctúria
• Soluço:
• Sinal precoce de IAM diafragmático
48. INSPEÇÃO GERAL
1. Pele – perfusão periférica, eritemas
2.Temperatura – endocardite, reumatismo
3.Fascies – hipertireoidismo
4.Unhas – hemorragias, vidro de relógio
5.Cabeça e pescoço – insuficiência aórtica e aneurisma de aorta (flexão e
extensão da cabeça), insuficiência cardíaca (estase jugular)
6.Tórax – pericardite (retração do processo xifóide e da 11ª e 12ª costela)
57. PALPAÇÃO - ICTUS CHOQUE DE PONTA CORDIS
• Considerações
1. Depende da configuração do tórax
2.Pode ser impalpável sem significar anormalidade
3.As manobras facilitadoras são; apnéia pós expiratória e o decúbito lateral
esquerdo
4.Batimentos abdominais
58. PALPAÇÃO
BATIMENTO DO VENTRÍCULO DIREITO
1. Localização – 3º ao 5º EICE LP
2. Técnica – mão em garra, suave
3. Objetivo – estimar aumento da cavidade
4. Causa – hipertensão pulmonar
5. Manobra facilitadora – apnéia pós inspiratória
6. Diferencial – retração do ventrículo esquerdo
59. PALPAÇÃO - IMPULSÕES SISTÓLICAS
A.Oco esternal – coarctação da aorta, aneurisma de aorta, doença valvar aórtica
e hipertensão arterial. Pode ser fisiológico e ocorrer em estados hipercinéticos
B.Artéria pulmonar – hipertensão da circulação pulmonar
60. PALPAÇÃO - BULHAS
1. Primeira
• Mitral – 1 espaço intercostal acima do ictus, utilizar a polpa digital
com firmeza, apnéia pós expiratória e decúbito lateral esquerdo são
manobras facilitadoras. Estenose mitral sem calcificação
• Tricúspide – 4º EICE LP, é facilitada pela apnéia pós inspiratória.
Estenose tricúspide
61. PALPAÇÃO - BULHAS
2. Segunda
• Aórtica – 2º EICD LP, é facilitada pela apnéia pós expiratória e pela
posição sentada com o tórax inclinado para frente, a polpa digital é
utilizada suavemente. Hipertensão arterial sistêmica
• Pulmonar – 2º EICE LP, é facilitada pela apnéia pós inspiratória.
Hipertensão pulmonar
62. PALPAÇÃO - FRÊMITO
• Definição – Sensação tátil do conjunto de vibrações que formam os sopros
• Análise – Localização
• Fase do ciclo cardíaco
• Local de maior intensidade
• Irradiação
• Duração
70. AUSCULTA - BULHAS
• Primeira – É formada por uma série de vibrações de intensidade variada
que se iniciam na fase de contração isovolumétrica e se estendem até o
início da ejeção ventricular. Coincide com o pulso arterial, é mais grave
e de maior duração do que a segunda bulha. Seu local de maior
intensidade é o foco mitral
• TUM
71. AUSCULTA - BULHAS
• Primeira
• Intensidade – pode ser considerada normofonética (normal), hipofonética
(diminuída) e hiperfonética (aumentada)
• Técnica – utilizar a membrana do estetoscópio aplicado de forma suave
sobre o tórax
74. AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – É composta pelos componentes aórtico e pulmonar. É melhor
auscultada no foco aórtico. Tem timbre aguda e soa de maneira seca
• TA
75. AUSCULTA - BULHAS
• Segunda
• Intensidade – pode ser considerada normofonética (normal), hipofonética
(diminuída) e hiperfonética (aumentada)
• Desdobramento – ausculta dos componentes separadamente. Pode ser
fisiológico ou indicar anormalidade
• Técnica – utilizar a membrana do estetoscópio aplicado de forma suave
sobre o tórax
78. AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – Desdobramento
• São auscultados no foco PULMONAR
• Auscultar na apnéia pós inspiratória e posteriormente na apnéia pós expiratória
79. AUSCULTA - BULHAS
MECANISMO FISIOLÓGICO
• INSPIRAÇÃO - Desdobramento
• Diminuição da pressão intratorácica
Aumento do gradiente de pressão
entre as porções extra e
intratorácicas das grandes veias
Retardo do componente tricúspide
e pulmonar
Maior enchimento do
VD
Alongamento do período
de contração do VD
Desdobramento das bulhas
80. AUSCULTA - BULHAS
MECANISMO FISIOLÓGICO
• EXPIRAÇÃO - Desdobramento
• Aumento da pressão intratorácica
Menor enchimento do
VD
Encurtamento do período
de contração do VD
Adiantam-se os componentes
do lado direito
Componentes ficam juntos
Diminuição do gradiente de
pressão entre as porções extra e
intratorácicas das grandes veias
81. AUSCULTA - BULHAS
MECANISMO FISIOLÓGICO
• EXPIRAÇÃO - Desdobramento
• Aumento da pressão intratorácica
Prolongamento da
contração do VE
Aumento do enchi-
mento do AE e VE
Componentes ficam juntos
EXPIRAÇÃO - Desdobramento
Aumento da pressão intratorácica
Diminuição do armazenamento de
sangue nas grandes veias e
capilares pulmonares
Os componentes mitral e aórtico
ocorrem no mesmo tempo ou
ligeiramente mais cedo
82. AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – Desdobramento
• Tipos
1. Fisiológico
2. Variável
3. Fixo
4. Paradoxal
83. AUSCULTA - BULHAS
• O Estimulo elétrico através do Feixe de Hiss termina alguns milisegundos antes
no ventrículo esquerdo em relação ao ventrículo direito
• Fisiologicamente o componente aórtico é o componente inicial da segunda
bulha
85. AUSCULTA - BULHAS
• Terceira
• Definição – Ruído protodiastólico, de baixa freqüência originado das
vibrações da parede ventricular na fase de enchimento ventricular rápido.
Campânula
• Causas – Dilatações ( miocardiopatia dilatada, Insuficiência valvar),
estados hipercinéticos, pericardite constritiva
• Sinônimo
86. AUSCULTA - BULHAS
• Quarta
• Definição – Ruído telediastólico de baixa freqüência, originado da
contração atrial ou da distensão da parede ventricular nesta fase do ciclo
cardíaco ou de ambos
• Causas – Hipertrofias (miocardiopatia hipertrófica, hipertensão arterial
sistêmica), doença valvar (estenose mitral, estenose aórtica) e doença
arterial coronária
• Sinônimo – Galope atrial
87. AUSCULTA - CLIQUES
• Definição - São ruídos agudos, breves, de alta freqüência e notável intensidade.
São sistólicos e podem ser chamados também de Ruídos de Ejeção
• Tipos – Protosistólicos, meso e telesistólicos e de próteses valvares
88. AUSCULTA - ESTALIDOS
• Definição – São ruídos secos, de curta duração, diastólicos, ocorrem entre
a 3ª e 4ª bulhas
• Tipos – Mitral e tricúspide
89. AUSCULTA - SOPROS
• Definição – São um conjunto de vibrações de maior duração que as bulhas, se
originam dentro do próprio coração e/ou em um de seus grandes vasos
• Análise
1. Situação no ciclo cardíaco
2.Localização
3.Irradiação
4.Intensidade
5.Manobras especiais
90. AUSCULTA - SOPROS
• Situação no ciclo cardíaco
• Estenose ou insuficiência – depende da valva pesquisada
• As bulhas são os referenciais
• Podem ser holo, proto, meso ou tele sistólico ou diastólico
• Irradiação
• Quanto maior o sopro maior a irradiação
• Axila – Insuficiência mitral
• Carótidas – Aórticos
92. AUSCULTA - SOPROS
• Intensidade
• Grau I – pouco percebido
• Grau II – Ausculta não deixa dúvidas
• Grau III – Frêmito
• Grau IV – Audível sem o estetoscópio
93. AUSCULTA - SOPROS
• Manobras facilitadoras
• Apnéia respiratória
• Expiratória – Cavidades esquerdas
• Inspiratória – Cavidades direitas
• Posição do corpo
• Decúbito lateral esquerdo – Mitrais
• Sentado com o tórax inclinado – Aórt
94. AUSCULTA - ATRITOS
• É um ruído extra cardíaco
• Pericardite serofibrinosa
• Análise
1. Situação no ciclo cardíaco
2.Localização
3.Irradiação
4.Intensidade
5.Timbre