O sistema de capitanias hereditárias foi implementado para administrar o território colonial português, dividindo-o em 15 grandes porções de terra entregues a donatários. Isso trouxe problemas como falta de recursos e isolamento, mas também estabeleceu os primeiros núcleos de povoamento. Posteriormente, o governo geral centralizou mais a administração sob um governador-geral sediado na Bahia, embora alternasse entre centralizações e descentralizações.

1. CAPITANIAS
HEREDITÁRIAS

2. O QUE FAZER PARA
ADMINISTRAR O
TERRITÓRIO
COLONIAL?

4. Inicio da administração colonial
• Por não dispor de recursos
suficientes para investir na
colonização, o governo
português transferiu a tarefa a
particulares;
• Em 1534, o rei de D. João III
ordenou a divisão do território
da colônia em grandes porções
de terra-15 capitanias ou
donatarias - e as entregou a
pessoas que se habilitaram ao
empreendimento(capitães ou
donatários)
D. JOÃO III

5. • Nomeados pelo rei, o donatário era a
autoridade máxima dentro da
capitania.Com sua morte, a
administração passava para seus
descendentes daí, capitanias hereditárias.

6. ADMINISTRAÇÃO PORTUGUESA
CAPITANIAS
HEREDITÁRIAS
• DIREITOS E
DEVERES DOS
DONATÁRIOS
 carta de
doação
 carta foral

9. PROBLEMAS COM O SISTEMA DE
CAPITANIAS
• Falta de recursos dos donatários;
• Revoltas dos povos indígenas;
• Isolamento das capitanias;
• Dificuldades com a lavoura
Fundação de São Vicente Pernambuco

10. RESULTADOS POSITIVOS
 Foram lançadas as bases da colonização;
formaram-se os primeiros núcleos de
povoamento, como São Vicente, Ilhéus,
Olinda e Santos;
 Preservou a posse das terras;
 Foram reveladas as possibilidades de
exploração econômica da colônia, com o
início do cultivo da cana-de-açúcar.

11. GOVERNO GERAL: busca de
centralização administrativa
• Governador geral- funcionário do governo
que daria ajuda aos donatários e
interfeririam mais diretamente na
colonização do Brasil;
• Coexistiu com as capitanias hereditárias até
1759, onde o território passou a ser
administrado pelo governo geral;

12. • Sede era a capitania da Bahia pois a capitania localizava-se
em um ponto central da costa, o que facilitava a
comunicação com as demais capitanias. Ali foi erguida a
primeira capital do Brasil-Salvador-, cujas obras de
construção tiveram inicio no dia 1º de maio de 1549, em
um terreno elevado, de frente para o mar, a fim de facilitar
a defesa militar.

13. REGIMENTO DO GOVERNO GERAL
• Qual o papel dos governadores-gerais?
Em geral eram defesa da terra contra ataque estrangeiros,
incentivo à busca de metais preciosos, apoio à religião
católica e a luta contra a resistência indígena.
Tinham funções:
• Militares
• Administrativas
• Judiciárias
• Eclesiásticas
Contava com três
auxiliares:
•ouvidor-mor,
•provedor-mor
•capitão-mor;
Tiveram problemas como:
•dificuldade de comunicação
•oposição de poderes e
interesses locais(“homens-
bons”- homens de posse...)

14. PRIMEIRO GOVERNO-GERAL
• Tomé de Sousa.Alguns acontecimentos
relevantes em sua gestão:
• A fundação de Salvador, primeira cidade
e capital do Brasil, em 15469;
• A criação do primeiro bispado brasileiro,
em 1551, chefiado pelo bispo D. Pedro
Fernandes Sardinha;
• A implantação da pecuária e o incentivo
ao cultivo da cana-de –açúcar;
• A organização de expedições para
penetrar no território à procura de metais
preciosos, porém, sem sucesso.
Com ele vieram seis jesuítas, chefiados
pelo padre português Manoel da
Nóbrega, com a missão de catequizar os
indígenas.

15. Projeto de aculturação dos indígenas
• Os jesuítas faziam parte de um mundo regulado
pelas normas e pelos costumes das sociedades
católicas europeias e não aceitavam ou
compreendiam diversos elementos das culturas
indígenas e que se expressavam em aspectos como
a nudez, a poligamia, a antropofagia e as crenças
próprias.
• Reuniam os indígenas em aldeamentos ou aldeias.
Manoel da Nóbrega

16. SEGUNDO GOVERNO-GERAL
Duarte da Costa
Jose de Anchieta

17. •TERCEIRO GOVERNO-GERAL
ALTERNANCIAS: CENTRALIZAÇÕES
(UNIFICAÇÃO) E DESCENTRALIZAÇÕES
ADMINISTRATIVAS(DIVISÃO) DO GOVERNO.
CENTRLIZAÇÃO

18. • O PADROADO
Era um acordo entre o papa e o rei que estabelecia
uma série de deveres e direitos da Coroa
portuguesa em relação a Igreja.