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Ciclo Avançado

O uso de blogs, flogs e webquest na
educação
Apresentação Geral
O módulo Blogs, Flogs/Vlogs e Webquest tem por objetivo:

• Conhecer estas ferramentas de criação disponíveis na Internet;

• Compreender como se cria e utiliza Blog, Flog/Vlog e Webquest como forma de
experimentação destas ferramentas;

• Conhecer diversos provedores que possuem estes serviços na Web;

• Avaliar e debater o sobre seu uso educacional;

• Criar e publicar projetos para utilização de forma interativa e colaborativa;

O módulo contempla três etapas que propõem estudos e atividades para serem
desenvolvidas durante três semanas. A carga de trabalho estimada é de 15 horas para
este conjunto de etapas:

       Etapa 1 - Blogs
       Etapa 2 - Flog e Vlog
       Etapa 3 - Webquest




ETAPA 1 - Blog
Esta primeira etapa tem como foco de estudo a ferramenta de criação Blog, que está
disponível em diversos provedores na Web.

Objetivos de aprendizagem:

   •   Conhecer a ferramenta Blog;
   •   Capacitar os participantes para sua criação e utilização.
   •   Conhecer diversos provedores que disponibilizam a ferramenta;
   •   Orientar para seu uso na educação.



Blog
Em 1994 o norte-americano Justin Hall cria os primeiros sites em formato de blog.
Com o surgimento de ferramentas de publicação, os blogs se popularizaram a partir
de 1999. Eles foram considerados por diversos autores um fenômeno do século 21.

                                                                                     1
“Entre 2002 e 2006, um novo blog foi criado a cada segundo, nos mais diferentes
idiomas. Você piscou e já existe um novo blog, literalmente” (Foschini e Taddei 2006,
p. 11).

Inicialmente o blog foi utilizado apenas como um diário pessoal, mas logo essa
dimensão foi extrapolada. Hoje ele é utilizado nas mais diversas áreas, tanto para uso
pessoal, profissional, como educacional. Existem até mesmo blogs para divulgar
outros blogs por assunto (Blogopédia, BlogList).

Os blogs possuem sistemas de aplicativos e serviços gratuitos ou de baixo custo e não
exigem do usuário grandes conhecimentos em html, favorecendo o letramento digital.
Eles permitem que postagens sejam feitas na internet seguindo uma ordem
cronológica.

O nome weblog, que hoje em dia é conhecido pela forma simplificada blog, é uma
contração de web (página da internet) acrescida de log (diário de bordo).

Os blogs podem ser compostos de textos, imagens, áudios, vídeos, gráficos e
quaisquer arquivos multimídia. Eles diferenciam-se das páginas pessoais, por poderem
ser atualizados diariamente. São considerados ferramentas colaborativas e interativas
onde usuários trocam informações e conhecimento cooperativamente.

Para criar um Blog você só precisa escolher um site que ofereça o serviço.
Normalmente o próprio provedor já tem tutoriais sobre como criar blogs, bem como
editá-los.

Existem ferramentas extras na internet que lhe ajudam a incrementar o seu blog,
como por exemplo inserir um contador de visitas, um relógio, menus etc. Daremos
algumas dicas de sites a seguir.

Nestes sites, você encontrará boas dicas para incrementar o seu blog, personalizando-
o e tornando-o mais atraente.

www.blogs.com.br/dicas

www.tudoparablogs.com

www.templatesbymarina.blogger.com.br

http://dicasparablogs.blogspot.com/

www.cutecolors.com

A blogosfera significa o conjunto de blogs na Internet. Ela possibilitou uma profunda
alteração na comunicação, pois transformou pessoas comuns em produtores de
informações. Os blogs permitem a interação e a cooperação constante entre emissor e
receptor onde quer que estejam.

Enfoque educacional

   •   O blog, quando usado como ferramenta pedagógica, incentiva a leitura e
       escrita, assim como a reflexão dos alunos, pois eles passam a colaborar e
       cooperar uns com os outros.

                                                                                    2
•   O seu uso favorece a interdisciplinaridade através do diálogo com outras
       formas do saber, construindo-se redes sociais e de saberes.

   •   Os blogs abrem novos canais de comunicação entre alunos e professores,
       alunos e comunidade e alunos e o mundo favorecendo sua aprendizagem tanto
       curricular quanto tecnológica.

   •     Alunos e professores aprendem em conjunto de forma participativa e
       dinâmica.

   •    O professor passa a mediar o processo de ensino-aprendizagem, instigando o
       aluno ao aprimoramento de sua autonomia para aquisição da aprendizagem.

   •   Inseridos em projetos, os alunos passam a exercitar a sua expressão criadora
       crítica, artística e hipertextual.

Exemplos de Atividades educacionais com o uso de blogs

   •    Postagem de projetos, inserindo-se as atividades dos alunos.

   • Alunos se organizando em equipes, pesquisando sobre assunto trabalhados em
      aula ou sugeridos pelo professor, elaborando textos ilustrados e publicando no
      blog do grupo.

   •   Criação de um Blog da escola com links para blogs de cada turma onde toda
       comunidade escolar possa trabalhar em conjunto. Mostra e promove os
       acontecimentos tanto da escola como dos projetos desenvolvidos pelas turmas.

   •    Postagem da Resenha de livro, com comentários de opiniões dos colegas.

   •   Professores podem laçar problemas de raciocínio             lógico,   para   que
       colaborativamente a turma chegue a uma solução.

   •    Há tantos temas que podem ser tratados, dependendo da criatividades e a
       faixa etária dos alunos.

Links de exemplos de Blog com enfoque na educação

Escola Ramiro Fortes Barcelos -
http://lereescrevertecnologiasdaeducacao.blogspot.com/

Palavra Aberta - http://palavraaberta.blogspot.com/

Galeria de blogs educativos - http://nbinfoeducacional.googlepages.com/xi-
galeriadosblogs

Blog universidade -
http://jpn.icicom.up.pt/2005/02/01/o_ensino_superior_na_blogosfera.html

Biblioteca Cahmpagnat - http://bibliotecachampagnat.blogspot.com/

Escola estadual Prof. José da Costa - http://josedacosta2005.zip.net/


                                                                                     3
Referências Bibliográficas

BITENCOURT, Jossiane Boyen. Artigo elaborado para a oficina de Blogs
Pedagógicos. UFRGS – Programa de Pós-graduaçào em Informática na Educação.
Disponível:
<homer.nuted.edu.ufrgs.br/ObjetosPEAD2006/obj_blog/blogs_conceitos.pdf>.>.
Acesso em: nov. 2008.

FOSCHINI , Ana Carmen; TADDEI’, Roberto Romano. Conquiste a Rede – Blog.
Livro Virtual disponível: <www.overmundo.com.br/banco/conquiste-a-rede-blog>.
Acesso em: nov. 2008.

FRANCO, Maria de Fátima. Blog Educacional: ambiente de interação e escrita
colaborativa. XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação - SBIE 2005.

GUTIERREZ, Suzana. Weblogs e educação: contribuição para a construção de uma
teoria. Renote: Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, V. 3 Nº 1,
Maio, 2005

MONTARDO, Sandra Portella; PASSERINO, Liliana Maria. Estudo dos Blogs a partir da
netnografia: possibilidades e limitações. Renote: Revista Novas Tecnologias na
Educação. CINTED-UFRGS, V. 4 Nº 2, Dezembro, 2006

MOREIRA, Tânia Maria. Blog e Flog como recursos de aprendizagem. In: SALTO
PARA O FUTURO / TV ESCOLA. Disponível :
<http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2005/nfa/tetxt3.htm>. Acesso em: nov.
2008.

MORESCO, Silvia Ferreto da Silva; BEHAR, Patricia Alejandra. Blogs como apoio a
aprendizagem de física e química. Renote: Revista Novas Tecnologias na
Educação. CINTED-UFRGS, Nº 1, Julho, 2006.

SCHITTINE, Denise. Blog: comunicação e escrita íntima na internet. Rio de janeiro:
Civilização Brasileira, 2004.

SILVEIRA, Jorge F. de S. BLOG e FOTOLOG. Disponível:
<http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/jorge_BLOG_FOTOLOG.pdf>.
Acesso em: nov. 2008.




Onde criar blogs
Aqui constam alguns endereços de páginas web que oferecem serviços de blog.
Obs.: tais endereços foram escolhidos de forma aleatória, de modo que não estamos
elegendo este grupo como superior em relação aos demais serviços que poderão ser
encontrados na web.

UOL Blog – http://blog.uol.com.br/ - Oferece serviço em português.

Wordpress – http://pt-br.wordpress.com/ - Oferece serviço em português.




                                                                                     4
Terra – http://blog.terra.com.br/skins/trrlatam_editorial/crielogin_br.htm - Oferece
serviço em português e gratuito.

Blogger – http://blogger.globo.com/index.jsp - oferece serviço gratuito e em
português.

Clickgratis blog – http://blog.clickgratis.com.br/ - serviço gratuito e em português.

Uniblog – http://www.uniblog.com.br/ - Serviço em português e gratuito.

My 1st Blog – http://my1blog.com/ - serviço grátis e em português.




Blog - Biblioteca
Blog Educacional: ambiente de interação e escrita colaborativa -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/blogeducacionalsbie2005.p
df

Weblogs e educação: contribuição para a construção de uma
teoria -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/WeblogsEduc.pdf



Leituras Complementares

Coleção Conquiste a rede BLOG -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/1158005454_conquiste_a_
rede_blog.pdf

Blogs de apoio a aprendizagem de física e química -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/blogs%20como%20apoio
%20a%20aprendizagem%20de%20fisica%20e%20quimica.pdf

Estudo dos blogs a partir da netnografia: possibilidades e limitações -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/estudo_dos_blogs.pdf

O que são blogs? -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/blogs_conceitos.pdf

Blog e flog como recursos de aprendizagem -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/blog_flog_recursos_aprend
izagem.pdf




                                                                                        5
ETAPA 2 - Flog e Vlog
Para a segunda etapa foram elaborados materiais para propiciar o conhecimento das
ferramentas de criação Flog e Vlog, disponíveis em diversos provedores na Web.

Objetivos de aprendizagem:

   •   Conhecer as ferramentas Flog e Vlog;
   •   Capacitar os participantes para sua criação e utilização.
   •   Conhecer diversos provedores que disponibilizam a ferramenta;
   •   Orientar para seu uso na educação.




Flog e Vlog
Breve histórico

O marco inicial da história dos fotologs/flog e dos Videolog/Vlog se dá com o
surgimento das imagens digitais. As primeiras câmeras digitais chegam por volta dos
anos 90. As fotografias, que antes somente eram registradas no papel, passaram a
ser convertidas nos sinais binários da linguagem dos computadores. Logo em seguida,
as câmeras digitais já disponibilizavam a criação de vídeos aos usuários de forma
facilitada. Hoje em dia há um número cada vez maior de aparelhos tecnológicos
disponíveis no mercado, os quais permitem a captura ou o armazenamento de
imagens e vídeos: câmeras digitais, celulares, Ipods, PDAs (computadores de mão),
dentre outros.

Segundo Foschini e Taddei (2006) os blogs de fotos e vídeos participam da
metamorfose universal da comunicação, pois através destes os indivíduos podem, sem
muitos conhecimentos técnicos, utilizar-se da rede interagirem com o mundo da web.
Os Fotologs e videologs também são conhecidos de forma abreviada como flogs e
vlogs. Ambos têm a temática definida pelos seus próprios usuários.

Os fotologs e videologs têm como objetivo o compartilhamento de imagens e vídeos
de maneira interativa. Seus visitantes podem deixar comentários (sugestões ou
críticas) a respeito das postagens visitadas. Há uma variação na forma com que os
flogs e vlogs são utilizados: para alguns são apenas uma maneira de compartilhar
fotos de viagens, família, fatos marcantes, etc. Já outros podem se utilizar destes
recursos para produções mais sofisticadas num uso profissional. Da mesma forma, os
flogs e vlogs também podem ser utilizados para fins educacionais.

Significado de Fotolog/Flog e Videolog/Vlog

De forma bem simplificada pode-se dizer que são páginas pessoais onde a
comunicação ocorre através de imagens e vídeos postados na internet. Estas
imagens/vídeos geralmente são postados em ordem cronológica, com legendas que
expressam seu significado. Os fotologs e videologs são muito semelhantes aos blogs,
porém têm ênfase no uso das imagens e vídeos. Ainda assim eles contam com locais
próprios para textos onde quem os visita pode deixar comentários, registrando a sua
passagem pelo fotolog ou videolog.

                                                                                 6
Segundo Silveira (2008) a palavra fotolog surge da união da “foto” mais "log" (que em
inglês significa diário). Fotolog/flog deriva do Web Log e consiste em um blog de
imagens ou fotografias (um site ou página web). Neste site a pessoa que o
confeccionou está autorizada a publicar suas fotos (imagens) de forma fácil e rápida
na Internet. É uma derivação de blog, possuindo recursos e definições semelhantes no
tocante aos comentários. A pessoa que confeccionou o flog pode torná-lo comunitário,
autorizando outras pessoas a postarem na sua página.

O fotolog tornou-se muito atrativo para as pessoas em função das mesmas não
necessitarem ter conhecimentos de HTML para elaborá-los (o que seria necessário em
um site pessoal). Há ferramentas gratuitas nos servidores que classificam informações
técnicas a respeito do flog construído, assim como diversas ferramentas ou códigos
prontos onde se podem agregar funcionalidades extras ao flog como: inserir uma
música de fundo, colocar um contador de visitantes, um texto animado, menus,
recados, barras relógio etc.


Como criar um fotolog e um vlog

Para criar um flog ou um vlog basta ter conexão com a internet. A partir daí, o usuário
deve apenas procurar um provedor para hospedar o seu flog ou vlog. Muitos portais
brasileiros e estrangeiros oferecem o serviço de hospedagem de forma gratuita com
algumas limitações e de forma paga com a ampliação de recursos.

No cinema da cidade virtual você tem disponível dois vídeos em forma da tutorial
para a criação de flog e vlog.

Disponibilizamos no Shopping da cidade virtual uma lista de provedores que estão
disponíveis na web.


Flog e Vlog na Educação

A Utilização com fins educacionais de Flogs e Vlogs ainda é recente. Percebe-se que
poucos professores se sentem completamente aptos a utilizá-los. Mas como você pode
ter percebido, os flogs e vlogs são de fácil criação e, unidos a um bom planejamento
de aula, podem se tornar valiosas ferramentas de cooperação e interação entre os
alunos!

Como nos blogs, os flogs e vlogs permitem que sejam realizadas constantes
atualizações nos mesmos, favorecendo o trabalho em projetos de pesquisa tanto
pessoais, como acadêmicos.

Alunos e professores podem se utilizar de imagens e vídeos para a realização de
projetos de pesquisa. Através de câmeras digitais ou celulares, eles podem criar filmes
de curta duração. Também podem se utilizar de softwares de edição de vídeo, tais
como o Windows Movie Maker para adicionarem efeitos aos seus vídeos, cortá-los em
partes ou até mesmo uni-los a outros vídeos. Edições na parte sonora podem ser
realizadas com softwares de edição de áudio tais como o Audacity.

Um professor pode solicitar, por exemplo, que o aluno poste uma imagem referente
ao projeto que a turma está desenvolvendo e que faça comentários nas postagens de
seus colegas de turma. Esta imagem não precisa também ser necessariamente uma


                                                                                     7
fotografia. Pode ser elaborada pelo próprio aluno num editor de apresentações,
salvando-se o slide como imagem.

O professor pode criar um fotolog para a turma e publicar os trabalhos desenvolvidos
pelos alunos. Divulgando aos pais e comunidade escolar o endereço para que
conheçam e deixem seu comentário. Participando assim escola, pais e comunidade do
desenvolvimento escolar da turma.

Uma escola aberta ao uso das tecnologias cresce em conjunto com seus alunos,
proporcionando-lhes a divulgação de suas criações através da web. Deste modo outras
escolas também são incentivadas ao uso de novas propostas pedagógicas envolvendo
as tecnologias, no momento em que têm a oportunidade de apreciar trabalhos de
outras instituições divulgados na web.

Neste caminho o professor tem papel de mediador e incentivador no crescimento de
seus alunos. Levando-os a serem críticos, avaliativos e sugestivos através de suas
postagens e comentários.

Foram citados apenas alguns caminhos onde fotologs e videologs podem servir de
valiosas ferramentas educacionais. Cabe a cada professor e alunos usarem a sua
criatividade. A seguir serão disponibilizados alguns links de exemplos de fotologs e
videologs na educação.


Música na Educação Infantil - http://videolog.uol.com.br/video.php?id=336716

Educação Infantil Colégio Sepam - http://videolog.uol.com.br/video.php?id=305021

Volta às aulas Colégio SEPAM - http://videolog.uol.com.br/video?302568

Apresentação da 3ª Série! Colégio Ouro Preto -
 http://videolog.uol.com.br/video.php?id=118245

Netkids – Educação com tecnologia - http://netkids.nafoto.net/

Centro Educacional Integrado - http://centroeducacionalintegrado.nafoto.net/

Cordel na escola - http://fotolog.terra.com.br/cordelnaescola:54


Referências Bibliográficas

FOSCHINI , Ana Carmen; TADDEI’, Roberto Romano. Conquiste a Rede – Flog &
Vlog. Livro Virtual disponível: <www.overmundo.com.br/banco/conquiste-a-rede-
blog>. Acesso em: nov. 2008.

MONTARDO, Sandra Portella; GOEDTEL, Elias Ferreira; SCHERER, Maite Etchegaray.
Redes temáticas em fotologs: proposições iniciais para o estudo de caso sobre
Síndrome de Down (SD). Renote- Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-
UFRGS, V. 6 Nº 1, Julho, 2008

MOREIRA, Tânia Maria. Blog e Flog como recursos de aprendizagem. In: SALTO
PARA      O       FUTURO        /     TV      ESCOLA.      Disponível    :

                                                                                   8
<http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2005/nfa/tetxt3.htm>. Acesso em: nov.
2008.

RECUERO, Raquel da Cunha. Comunidades em redes sociais na internet:
Proposta de tipologia baseada no fotolog.com. Tese de Doutorado – programa de
Pós-graduação em Comunicação e Informação – UFRGS, Porto Alegre, 2006.

RECUERO, Raquel da Cunha.Tipologia de Redes Sociais Brasileiras no
Fotolog.com. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da
Comunicação. XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Santos – 29 de
agosto a 2 de setembro de 2007.

SILVEIRA,   Jorge      F.    de    S.     BLOG     e     FOTOLOG.   Disponível:
<http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/jorge_BLOG_FOTOLOG.pdf>.
Acesso                      em:                     nov.                 2008.



Onde criar fotologs
Aqui constam alguns endereços de páginas web que oferecem serviços de fotolog.

Obs.: tais endereços foram escolhidos de forma aleatória, de modo que não estamos
elegendo este grupo como superior em relação aos demais serviços que poderão ser
encontrados na web.

Fotolog – http://account.fotolog.com/register?locale=pt_BR - Oferece serviço
gratuito em português, com publicação de uma foto diária e até 15 comentários por
foto.

UOL FotoBlog - http://fotoblog.uol.com.br/ – Oferece serviço em português, pago
(limite de 4 mil fotos) e gratuito (limite de mil fotos). Disponível aqui

Flogão – http://www.flogao.com.br/ - Em português oferece espaço para publicação
de 2 fotos diárias e ilimitados comentários, possui plano extra para usuários pagantes.

Flogs – http://www.flogs.com.br/ - Em português oferece serviço grautito com
publicação de até 3 fotos diárias e 20 comentários por foto.

Flog Brasil – http://fotolog.terra.com.br/ - Em português oferece serviço pago (6
fotos diárias e 100 comentários) e gratuito.

Terra Fotolog – http://fotolog.terra.com.br/ - Em português oferece serviço pago e
gratuito (3 fotos diárias e 100 comentários).



Onde criar Videologs
Aqui constam alguns endereços de páginas web que oferecem serviços de videolog.

Obs.: tais endereços foram escolhidos de forma aleatória, de modo que não estamos
elegendo este grupo como superior em relação aos demais serviços que poderão ser
encontrados na web.



                                                                                      9
UOL Vídeo log – http://videolog.uol.com.br/index.php - Oferece serviço em
português.

Pop Videolog –
http://videolog.pop.com.br/inicial.php?local=index&acao=index&aplicacao=videolog
Em português com serviço gratuito.

T!V! – http://www.tivi.tv/videolog - Em português oferece serviço gratuito.




Flog e Vlog - Biblioteca
Flog & Vlog -
http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod83117/etapa2/leituras/1158005282_co
nquiste_a_rede_flogvlog.pdf

Tipologia de Redes Sociais Brasileiras no Fotolog.com -
http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod83117/etapa2/leituras/Compos.pdf


Leituras Complementares

Comunidades em redes sociais na internet -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa2/leituras/comunidades%20em%20r
edes%20sociais%20na%20internet_proposta%20de%20tipologia%20no%20fotolog_c
om.pdf

Redes temáticas em fotologs: proposições iniciais para o estudo de caso
sobre Síndrome de Down (SD) -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa2/leituras/redes_tematicas_em_fotol
ogs.pdf




                                                                                   10
ETAPA 3 - Webquest
Para esta última etapa, criamos e coletamos conteúdos sobre a metodologia de
pesquisa orientada, Webquest.

Objetivos de aprendizagem:

   •   Conhecer a metodologia Webquest;
   •   Capacitar os participantes para sua criação e utilização.
   •   Conhecer diversos modelos disponíveis na web;
   •   Orientar para seus objetivos educacionais.




Webquest
Breve histórico

No ano de 1995, Barnie Dodge, professor de Tecnologia Educativa (San Diego State
University) divulga na web um projeto inovador com o nome de WebQuest. Este
projeto vem com o intuito de proporcionar a utilização da internet de forma educativa,
através da orientação de atividades que utilizam a web. Hoje em dia, Tom March
também tem dado continuidade a esta valiosa ferramenta de ensino via web, através
da reflexão teórica, sua divulgação e disponibilização de diferentes projetos de
atividades.

A metodologia de uma WebQuest favorece a aprendizagem colaborativa e os
processos investigativos na construção do conhecimento. Portanto fundamenta-se em
estratégias construtivistas. As atividades são baseadas numa pesquisa orientada, onde
o professor norteia os caminhos a serem seguidos.

Conceito e descrição

WebQuest é uma metodologia de pesquisa orientada, com valiosos fins educacionais
envolvendo a Internet. Ela está fundamentada na aprendizagem cooperativa e em
métodos baseados na construção do saber.

Bernie Dodge, seu criador, a define da seguinte forma: “A WebQuest is an inquiry-
oriented lesson format in which most or all the information that learners work with
comes from the web” (Webquest é uma atividade de pesquisa orientada onde a maior
parte das informações trabalhadas pelos estudantes são provenientes da web). Ele
descreve também que desde a criação da webquest, milhares de professores têm se
utilizado desta metodologia envolvendo e orientando os alunos para o bom uso da
internet. (DODGE, 2008).

Segundo Seara (2008) "O objetivo dessa nova metodologia não é restringir a ida dos
alunos a outros sites, mas evitar que se percam. É uma abordagem singela, mas que
gera uma dinâmica muito boa. Coloca o professor como um facilitador, como um
mediador"




                                                                                   11
Desenvolver uma Webquest é uma forma de instigar os alunos à pesquisa em grupo, à
leitura, à interação, à cooperação e à criação. Desta forma, é promovido o letramento
digital dos alunos, visando torná-los sujeitos críticos e criativos.

Como criar uma Webquest

A Webquest é projetada pelo professor para ser solucionada pelos alunos, que deverão
estar reunidos em grupos.

O professor pode partir da exploração de Webquests já existentes, que sirvam de
exemplo para a confecção de uma nova ou se utilizar de alguma webquest pronta, que
se encaixe no contexto curricular que necessita.

Antes de iniciar a criação propriamente dita da Webquest, é necessário todo um
planejamento por parte do professor, onde ele vai selecionar o conteúdo a ser
utilizado. É um processo de criação que exige reflexão e tempo.

Não existe uma fórmula pronta para elaboração de uma Webquest. Seu criador
apenas sugere alguns itens a serem seguidos:

Tema: É definido o assunto a ser abordado dentro do currículo, visando que este
desperte o interesse dos alunos pelo conteúdo estudado.

Tempo: Descreve-se a duração, considerando-se a complexidade e a faixa etária a
que a webquest se destina. A Webquest pode ser de curta duração, quando dura de
uma a três aulas e de longa duração, de uma semana a um mês.

Recursos: São pesquisadas fontes na Web que satisfaçam o desenvolvimento do
tema proposto. As fontes que serão utilizadas serão definidas pelo professor. Elas
podem abranger todo o conteúdo ou ainda podem necessitar do apoio de algum
material externo à internet.

Tarefa: Deve ser explicado detalhadamente ao grupo como a tarefa será realizada,
quais fontes devem ser utilizadas em cada etapa e o que cada componente terá que
fazer.

Avaliação: Trata sobre a forma com que os alunos serão avaliados (individualmente
ou em grupo). São estabelecidas também especificações sobre o que será avaliado.

Introdução: O texto que compõe esta etapa deve ser objetivo, claro e, ao mesmo
tempo inspirador, motivador, capaz de induzir os alunos ao desafio da realização.

Conclusão: Esta deve ser breve, simples e compreensível. Deve levar à reflexão
sobre o que foi realizado, assim como instigar a curiosidade de investigações
aprofundadas sobre o tema.

Terminada esta fase de elaboração, formate e revise sua Webquest e em seguida
publique-a na Internet. No shopping foram disponibilizados locais de publicação e
alguns endereços de templates que você pode utilizar para facilitar e embelezar sua
Webquest.

Exemplos de Webquest



                                                                                  12
A seguir relacionaremos alguns links de acesso a exemplos de Webquest.

Galeria de webquest de alunos -
http://nbinfoeducacional.googlepages.com/%C2%A0x-galeriadaswebquests

Agrupamento de Escolas de Fajões – Webquest -
http://fajoes.org/webquest/procesa_index_todas.php

WebQuest: um desafio aos professores para os alunos -
http://www.iep.uminho.pt/aac/diversos/webquest/

Clube do professor - http://www.clubedoprofessor.com.br/webquest/


Referências Bibliográficas

BARBOSA, Lisbete Madsen e ABAR, Celina A. A. P WEBQUEST - Um desafio para o
professor! São Paulo: Avercamp, 2008.

BARROS, Gílian Cristina. Webquest: metodologia que ultrapassa os limites do
ciberespaço.                                                          Disponível:
<www.gilian.escolabr.com/textos/webquest_giliancris.pdf>. Acesso em: nov. 2008.

BRANDÃO, André Luiz, MUSA, Daniela Leal; OLIVEIRA, Alessandro Ramos de;
FERNANDES, Clovis Torres. WebQuests em Roteiro de Curso Hipermídia. Anais do
XXVIII Congresso da SBC – 2008, p. 458 a 461.

CARVALHO, Ana Amélia Amorim. WebQuest: um desafio aos professores para os
alunos. <http://www.iep.uminho.pt/aac/diversos/webquest/>. Acesso em: nov. 2008.

DODGE, Bernie. Novo método orienta pesquisa na Internet. Revista EducaRede.
Disponível: < http://www.educarede.org.br/educa/img_conteudo/tecnologia4.html.
Acesso em: nov. 2008.

FERNANDES, Maria Isabel Macedo; CARMO, Maria Manuela Bacelar do.; MAIO,
Vicência Maria Gancho do. Aventuras em Formação: construção de WebQuests.
Disponível:<http://www.clubedoprofessor.com.br/webquest/AventuraemFormacao.ht
m>. Acesso em: nov. 2008.

RAMOS, Daniela Karine. Possibilidades e formas de colaboração: um estudo com
alunos do Ensino Fundamental. Renote: Revista Novas Tecnologias na Educação.
CINTED-UFRGS, V. 5 Nº 2, Dezembro, 2007.

SENAC-SP.                            Webquest.                          Disponível:
http://webquest.sp.senac.br/textos/como/#delineie-a-tarefa. Acesso em: nov. 2008.

SILVA, Karine Xavier Soares. WEBQUEST - Uma metodologia para pesquisa escolar
por meio da Internet. São Paulo: Avercamp, 2008.

Webquest Brasil. Disponível: <http://www.webquestbrasil.org/node/4>. Acesso em:
nov. 2008.




                                                                                13
Onde criar Webquests
Aqui constam alguns endereços de páginas web que oferecem serviços de blog.

Obs.: tais endereços foram escolhidos de forma aleatória, sem nenhum critério de
comparação com as demais webquests disponíveis na web.

Publicar

http://www.webquestbrasil.org/node/4

http://webquest.sp.senac.br/enviar

http://vivenciapedagogica.com.br/publicar_webquest_geocities.html


Templates

http://webquest.sdsu.edu/LessonTemplate.html

http://www.educationaltechnology.ca/resources/webquest/templates.php




Webquest - Biblioteca

Webquest: metodologia que ultrapassa os limites do ciberespaço
- http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa3/leituras/webquest_giliancris.pdf

Possibilidades e formas de colaboração: um estudo com alunos
do ensino fundamental -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa3/leituras/possibilidades_formas_cola
boracao.pdf

WebQuests em Roteiro de Curso Hipermídia -
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa3/leituras/webquests_em_roteiro.pdf




                                                                                   14

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Blogs, Flogs e Webquest na Educação

  • 1. Ciclo Avançado O uso de blogs, flogs e webquest na educação Apresentação Geral O módulo Blogs, Flogs/Vlogs e Webquest tem por objetivo: • Conhecer estas ferramentas de criação disponíveis na Internet; • Compreender como se cria e utiliza Blog, Flog/Vlog e Webquest como forma de experimentação destas ferramentas; • Conhecer diversos provedores que possuem estes serviços na Web; • Avaliar e debater o sobre seu uso educacional; • Criar e publicar projetos para utilização de forma interativa e colaborativa; O módulo contempla três etapas que propõem estudos e atividades para serem desenvolvidas durante três semanas. A carga de trabalho estimada é de 15 horas para este conjunto de etapas: Etapa 1 - Blogs Etapa 2 - Flog e Vlog Etapa 3 - Webquest ETAPA 1 - Blog Esta primeira etapa tem como foco de estudo a ferramenta de criação Blog, que está disponível em diversos provedores na Web. Objetivos de aprendizagem: • Conhecer a ferramenta Blog; • Capacitar os participantes para sua criação e utilização. • Conhecer diversos provedores que disponibilizam a ferramenta; • Orientar para seu uso na educação. Blog Em 1994 o norte-americano Justin Hall cria os primeiros sites em formato de blog. Com o surgimento de ferramentas de publicação, os blogs se popularizaram a partir de 1999. Eles foram considerados por diversos autores um fenômeno do século 21. 1
  • 2. “Entre 2002 e 2006, um novo blog foi criado a cada segundo, nos mais diferentes idiomas. Você piscou e já existe um novo blog, literalmente” (Foschini e Taddei 2006, p. 11). Inicialmente o blog foi utilizado apenas como um diário pessoal, mas logo essa dimensão foi extrapolada. Hoje ele é utilizado nas mais diversas áreas, tanto para uso pessoal, profissional, como educacional. Existem até mesmo blogs para divulgar outros blogs por assunto (Blogopédia, BlogList). Os blogs possuem sistemas de aplicativos e serviços gratuitos ou de baixo custo e não exigem do usuário grandes conhecimentos em html, favorecendo o letramento digital. Eles permitem que postagens sejam feitas na internet seguindo uma ordem cronológica. O nome weblog, que hoje em dia é conhecido pela forma simplificada blog, é uma contração de web (página da internet) acrescida de log (diário de bordo). Os blogs podem ser compostos de textos, imagens, áudios, vídeos, gráficos e quaisquer arquivos multimídia. Eles diferenciam-se das páginas pessoais, por poderem ser atualizados diariamente. São considerados ferramentas colaborativas e interativas onde usuários trocam informações e conhecimento cooperativamente. Para criar um Blog você só precisa escolher um site que ofereça o serviço. Normalmente o próprio provedor já tem tutoriais sobre como criar blogs, bem como editá-los. Existem ferramentas extras na internet que lhe ajudam a incrementar o seu blog, como por exemplo inserir um contador de visitas, um relógio, menus etc. Daremos algumas dicas de sites a seguir. Nestes sites, você encontrará boas dicas para incrementar o seu blog, personalizando- o e tornando-o mais atraente. www.blogs.com.br/dicas www.tudoparablogs.com www.templatesbymarina.blogger.com.br http://dicasparablogs.blogspot.com/ www.cutecolors.com A blogosfera significa o conjunto de blogs na Internet. Ela possibilitou uma profunda alteração na comunicação, pois transformou pessoas comuns em produtores de informações. Os blogs permitem a interação e a cooperação constante entre emissor e receptor onde quer que estejam. Enfoque educacional • O blog, quando usado como ferramenta pedagógica, incentiva a leitura e escrita, assim como a reflexão dos alunos, pois eles passam a colaborar e cooperar uns com os outros. 2
  • 3. O seu uso favorece a interdisciplinaridade através do diálogo com outras formas do saber, construindo-se redes sociais e de saberes. • Os blogs abrem novos canais de comunicação entre alunos e professores, alunos e comunidade e alunos e o mundo favorecendo sua aprendizagem tanto curricular quanto tecnológica. • Alunos e professores aprendem em conjunto de forma participativa e dinâmica. • O professor passa a mediar o processo de ensino-aprendizagem, instigando o aluno ao aprimoramento de sua autonomia para aquisição da aprendizagem. • Inseridos em projetos, os alunos passam a exercitar a sua expressão criadora crítica, artística e hipertextual. Exemplos de Atividades educacionais com o uso de blogs • Postagem de projetos, inserindo-se as atividades dos alunos. • Alunos se organizando em equipes, pesquisando sobre assunto trabalhados em aula ou sugeridos pelo professor, elaborando textos ilustrados e publicando no blog do grupo. • Criação de um Blog da escola com links para blogs de cada turma onde toda comunidade escolar possa trabalhar em conjunto. Mostra e promove os acontecimentos tanto da escola como dos projetos desenvolvidos pelas turmas. • Postagem da Resenha de livro, com comentários de opiniões dos colegas. • Professores podem laçar problemas de raciocínio lógico, para que colaborativamente a turma chegue a uma solução. • Há tantos temas que podem ser tratados, dependendo da criatividades e a faixa etária dos alunos. Links de exemplos de Blog com enfoque na educação Escola Ramiro Fortes Barcelos - http://lereescrevertecnologiasdaeducacao.blogspot.com/ Palavra Aberta - http://palavraaberta.blogspot.com/ Galeria de blogs educativos - http://nbinfoeducacional.googlepages.com/xi- galeriadosblogs Blog universidade - http://jpn.icicom.up.pt/2005/02/01/o_ensino_superior_na_blogosfera.html Biblioteca Cahmpagnat - http://bibliotecachampagnat.blogspot.com/ Escola estadual Prof. José da Costa - http://josedacosta2005.zip.net/ 3
  • 4. Referências Bibliográficas BITENCOURT, Jossiane Boyen. Artigo elaborado para a oficina de Blogs Pedagógicos. UFRGS – Programa de Pós-graduaçào em Informática na Educação. Disponível: <homer.nuted.edu.ufrgs.br/ObjetosPEAD2006/obj_blog/blogs_conceitos.pdf>.>. Acesso em: nov. 2008. FOSCHINI , Ana Carmen; TADDEI’, Roberto Romano. Conquiste a Rede – Blog. Livro Virtual disponível: <www.overmundo.com.br/banco/conquiste-a-rede-blog>. Acesso em: nov. 2008. FRANCO, Maria de Fátima. Blog Educacional: ambiente de interação e escrita colaborativa. XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação - SBIE 2005. GUTIERREZ, Suzana. Weblogs e educação: contribuição para a construção de uma teoria. Renote: Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, V. 3 Nº 1, Maio, 2005 MONTARDO, Sandra Portella; PASSERINO, Liliana Maria. Estudo dos Blogs a partir da netnografia: possibilidades e limitações. Renote: Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, V. 4 Nº 2, Dezembro, 2006 MOREIRA, Tânia Maria. Blog e Flog como recursos de aprendizagem. In: SALTO PARA O FUTURO / TV ESCOLA. Disponível : <http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2005/nfa/tetxt3.htm>. Acesso em: nov. 2008. MORESCO, Silvia Ferreto da Silva; BEHAR, Patricia Alejandra. Blogs como apoio a aprendizagem de física e química. Renote: Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, Nº 1, Julho, 2006. SCHITTINE, Denise. Blog: comunicação e escrita íntima na internet. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2004. SILVEIRA, Jorge F. de S. BLOG e FOTOLOG. Disponível: <http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/jorge_BLOG_FOTOLOG.pdf>. Acesso em: nov. 2008. Onde criar blogs Aqui constam alguns endereços de páginas web que oferecem serviços de blog. Obs.: tais endereços foram escolhidos de forma aleatória, de modo que não estamos elegendo este grupo como superior em relação aos demais serviços que poderão ser encontrados na web. UOL Blog – http://blog.uol.com.br/ - Oferece serviço em português. Wordpress – http://pt-br.wordpress.com/ - Oferece serviço em português. 4
  • 5. Terra – http://blog.terra.com.br/skins/trrlatam_editorial/crielogin_br.htm - Oferece serviço em português e gratuito. Blogger – http://blogger.globo.com/index.jsp - oferece serviço gratuito e em português. Clickgratis blog – http://blog.clickgratis.com.br/ - serviço gratuito e em português. Uniblog – http://www.uniblog.com.br/ - Serviço em português e gratuito. My 1st Blog – http://my1blog.com/ - serviço grátis e em português. Blog - Biblioteca Blog Educacional: ambiente de interação e escrita colaborativa - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/blogeducacionalsbie2005.p df Weblogs e educação: contribuição para a construção de uma teoria - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/WeblogsEduc.pdf Leituras Complementares Coleção Conquiste a rede BLOG - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/1158005454_conquiste_a_ rede_blog.pdf Blogs de apoio a aprendizagem de física e química - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/blogs%20como%20apoio %20a%20aprendizagem%20de%20fisica%20e%20quimica.pdf Estudo dos blogs a partir da netnografia: possibilidades e limitações - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/estudo_dos_blogs.pdf O que são blogs? - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/blogs_conceitos.pdf Blog e flog como recursos de aprendizagem - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa1/leituras/blog_flog_recursos_aprend izagem.pdf 5
  • 6. ETAPA 2 - Flog e Vlog Para a segunda etapa foram elaborados materiais para propiciar o conhecimento das ferramentas de criação Flog e Vlog, disponíveis em diversos provedores na Web. Objetivos de aprendizagem: • Conhecer as ferramentas Flog e Vlog; • Capacitar os participantes para sua criação e utilização. • Conhecer diversos provedores que disponibilizam a ferramenta; • Orientar para seu uso na educação. Flog e Vlog Breve histórico O marco inicial da história dos fotologs/flog e dos Videolog/Vlog se dá com o surgimento das imagens digitais. As primeiras câmeras digitais chegam por volta dos anos 90. As fotografias, que antes somente eram registradas no papel, passaram a ser convertidas nos sinais binários da linguagem dos computadores. Logo em seguida, as câmeras digitais já disponibilizavam a criação de vídeos aos usuários de forma facilitada. Hoje em dia há um número cada vez maior de aparelhos tecnológicos disponíveis no mercado, os quais permitem a captura ou o armazenamento de imagens e vídeos: câmeras digitais, celulares, Ipods, PDAs (computadores de mão), dentre outros. Segundo Foschini e Taddei (2006) os blogs de fotos e vídeos participam da metamorfose universal da comunicação, pois através destes os indivíduos podem, sem muitos conhecimentos técnicos, utilizar-se da rede interagirem com o mundo da web. Os Fotologs e videologs também são conhecidos de forma abreviada como flogs e vlogs. Ambos têm a temática definida pelos seus próprios usuários. Os fotologs e videologs têm como objetivo o compartilhamento de imagens e vídeos de maneira interativa. Seus visitantes podem deixar comentários (sugestões ou críticas) a respeito das postagens visitadas. Há uma variação na forma com que os flogs e vlogs são utilizados: para alguns são apenas uma maneira de compartilhar fotos de viagens, família, fatos marcantes, etc. Já outros podem se utilizar destes recursos para produções mais sofisticadas num uso profissional. Da mesma forma, os flogs e vlogs também podem ser utilizados para fins educacionais. Significado de Fotolog/Flog e Videolog/Vlog De forma bem simplificada pode-se dizer que são páginas pessoais onde a comunicação ocorre através de imagens e vídeos postados na internet. Estas imagens/vídeos geralmente são postados em ordem cronológica, com legendas que expressam seu significado. Os fotologs e videologs são muito semelhantes aos blogs, porém têm ênfase no uso das imagens e vídeos. Ainda assim eles contam com locais próprios para textos onde quem os visita pode deixar comentários, registrando a sua passagem pelo fotolog ou videolog. 6
  • 7. Segundo Silveira (2008) a palavra fotolog surge da união da “foto” mais "log" (que em inglês significa diário). Fotolog/flog deriva do Web Log e consiste em um blog de imagens ou fotografias (um site ou página web). Neste site a pessoa que o confeccionou está autorizada a publicar suas fotos (imagens) de forma fácil e rápida na Internet. É uma derivação de blog, possuindo recursos e definições semelhantes no tocante aos comentários. A pessoa que confeccionou o flog pode torná-lo comunitário, autorizando outras pessoas a postarem na sua página. O fotolog tornou-se muito atrativo para as pessoas em função das mesmas não necessitarem ter conhecimentos de HTML para elaborá-los (o que seria necessário em um site pessoal). Há ferramentas gratuitas nos servidores que classificam informações técnicas a respeito do flog construído, assim como diversas ferramentas ou códigos prontos onde se podem agregar funcionalidades extras ao flog como: inserir uma música de fundo, colocar um contador de visitantes, um texto animado, menus, recados, barras relógio etc. Como criar um fotolog e um vlog Para criar um flog ou um vlog basta ter conexão com a internet. A partir daí, o usuário deve apenas procurar um provedor para hospedar o seu flog ou vlog. Muitos portais brasileiros e estrangeiros oferecem o serviço de hospedagem de forma gratuita com algumas limitações e de forma paga com a ampliação de recursos. No cinema da cidade virtual você tem disponível dois vídeos em forma da tutorial para a criação de flog e vlog. Disponibilizamos no Shopping da cidade virtual uma lista de provedores que estão disponíveis na web. Flog e Vlog na Educação A Utilização com fins educacionais de Flogs e Vlogs ainda é recente. Percebe-se que poucos professores se sentem completamente aptos a utilizá-los. Mas como você pode ter percebido, os flogs e vlogs são de fácil criação e, unidos a um bom planejamento de aula, podem se tornar valiosas ferramentas de cooperação e interação entre os alunos! Como nos blogs, os flogs e vlogs permitem que sejam realizadas constantes atualizações nos mesmos, favorecendo o trabalho em projetos de pesquisa tanto pessoais, como acadêmicos. Alunos e professores podem se utilizar de imagens e vídeos para a realização de projetos de pesquisa. Através de câmeras digitais ou celulares, eles podem criar filmes de curta duração. Também podem se utilizar de softwares de edição de vídeo, tais como o Windows Movie Maker para adicionarem efeitos aos seus vídeos, cortá-los em partes ou até mesmo uni-los a outros vídeos. Edições na parte sonora podem ser realizadas com softwares de edição de áudio tais como o Audacity. Um professor pode solicitar, por exemplo, que o aluno poste uma imagem referente ao projeto que a turma está desenvolvendo e que faça comentários nas postagens de seus colegas de turma. Esta imagem não precisa também ser necessariamente uma 7
  • 8. fotografia. Pode ser elaborada pelo próprio aluno num editor de apresentações, salvando-se o slide como imagem. O professor pode criar um fotolog para a turma e publicar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Divulgando aos pais e comunidade escolar o endereço para que conheçam e deixem seu comentário. Participando assim escola, pais e comunidade do desenvolvimento escolar da turma. Uma escola aberta ao uso das tecnologias cresce em conjunto com seus alunos, proporcionando-lhes a divulgação de suas criações através da web. Deste modo outras escolas também são incentivadas ao uso de novas propostas pedagógicas envolvendo as tecnologias, no momento em que têm a oportunidade de apreciar trabalhos de outras instituições divulgados na web. Neste caminho o professor tem papel de mediador e incentivador no crescimento de seus alunos. Levando-os a serem críticos, avaliativos e sugestivos através de suas postagens e comentários. Foram citados apenas alguns caminhos onde fotologs e videologs podem servir de valiosas ferramentas educacionais. Cabe a cada professor e alunos usarem a sua criatividade. A seguir serão disponibilizados alguns links de exemplos de fotologs e videologs na educação. Música na Educação Infantil - http://videolog.uol.com.br/video.php?id=336716 Educação Infantil Colégio Sepam - http://videolog.uol.com.br/video.php?id=305021 Volta às aulas Colégio SEPAM - http://videolog.uol.com.br/video?302568 Apresentação da 3ª Série! Colégio Ouro Preto - http://videolog.uol.com.br/video.php?id=118245 Netkids – Educação com tecnologia - http://netkids.nafoto.net/ Centro Educacional Integrado - http://centroeducacionalintegrado.nafoto.net/ Cordel na escola - http://fotolog.terra.com.br/cordelnaescola:54 Referências Bibliográficas FOSCHINI , Ana Carmen; TADDEI’, Roberto Romano. Conquiste a Rede – Flog & Vlog. Livro Virtual disponível: <www.overmundo.com.br/banco/conquiste-a-rede- blog>. Acesso em: nov. 2008. MONTARDO, Sandra Portella; GOEDTEL, Elias Ferreira; SCHERER, Maite Etchegaray. Redes temáticas em fotologs: proposições iniciais para o estudo de caso sobre Síndrome de Down (SD). Renote- Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED- UFRGS, V. 6 Nº 1, Julho, 2008 MOREIRA, Tânia Maria. Blog e Flog como recursos de aprendizagem. In: SALTO PARA O FUTURO / TV ESCOLA. Disponível : 8
  • 9. <http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2005/nfa/tetxt3.htm>. Acesso em: nov. 2008. RECUERO, Raquel da Cunha. Comunidades em redes sociais na internet: Proposta de tipologia baseada no fotolog.com. Tese de Doutorado – programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação – UFRGS, Porto Alegre, 2006. RECUERO, Raquel da Cunha.Tipologia de Redes Sociais Brasileiras no Fotolog.com. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Santos – 29 de agosto a 2 de setembro de 2007. SILVEIRA, Jorge F. de S. BLOG e FOTOLOG. Disponível: <http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/jorge_BLOG_FOTOLOG.pdf>. Acesso em: nov. 2008. Onde criar fotologs Aqui constam alguns endereços de páginas web que oferecem serviços de fotolog. Obs.: tais endereços foram escolhidos de forma aleatória, de modo que não estamos elegendo este grupo como superior em relação aos demais serviços que poderão ser encontrados na web. Fotolog – http://account.fotolog.com/register?locale=pt_BR - Oferece serviço gratuito em português, com publicação de uma foto diária e até 15 comentários por foto. UOL FotoBlog - http://fotoblog.uol.com.br/ – Oferece serviço em português, pago (limite de 4 mil fotos) e gratuito (limite de mil fotos). Disponível aqui Flogão – http://www.flogao.com.br/ - Em português oferece espaço para publicação de 2 fotos diárias e ilimitados comentários, possui plano extra para usuários pagantes. Flogs – http://www.flogs.com.br/ - Em português oferece serviço grautito com publicação de até 3 fotos diárias e 20 comentários por foto. Flog Brasil – http://fotolog.terra.com.br/ - Em português oferece serviço pago (6 fotos diárias e 100 comentários) e gratuito. Terra Fotolog – http://fotolog.terra.com.br/ - Em português oferece serviço pago e gratuito (3 fotos diárias e 100 comentários). Onde criar Videologs Aqui constam alguns endereços de páginas web que oferecem serviços de videolog. Obs.: tais endereços foram escolhidos de forma aleatória, de modo que não estamos elegendo este grupo como superior em relação aos demais serviços que poderão ser encontrados na web. 9
  • 10. UOL Vídeo log – http://videolog.uol.com.br/index.php - Oferece serviço em português. Pop Videolog – http://videolog.pop.com.br/inicial.php?local=index&acao=index&aplicacao=videolog Em português com serviço gratuito. T!V! – http://www.tivi.tv/videolog - Em português oferece serviço gratuito. Flog e Vlog - Biblioteca Flog & Vlog - http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod83117/etapa2/leituras/1158005282_co nquiste_a_rede_flogvlog.pdf Tipologia de Redes Sociais Brasileiras no Fotolog.com - http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod83117/etapa2/leituras/Compos.pdf Leituras Complementares Comunidades em redes sociais na internet - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa2/leituras/comunidades%20em%20r edes%20sociais%20na%20internet_proposta%20de%20tipologia%20no%20fotolog_c om.pdf Redes temáticas em fotologs: proposições iniciais para o estudo de caso sobre Síndrome de Down (SD) - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa2/leituras/redes_tematicas_em_fotol ogs.pdf 10
  • 11. ETAPA 3 - Webquest Para esta última etapa, criamos e coletamos conteúdos sobre a metodologia de pesquisa orientada, Webquest. Objetivos de aprendizagem: • Conhecer a metodologia Webquest; • Capacitar os participantes para sua criação e utilização. • Conhecer diversos modelos disponíveis na web; • Orientar para seus objetivos educacionais. Webquest Breve histórico No ano de 1995, Barnie Dodge, professor de Tecnologia Educativa (San Diego State University) divulga na web um projeto inovador com o nome de WebQuest. Este projeto vem com o intuito de proporcionar a utilização da internet de forma educativa, através da orientação de atividades que utilizam a web. Hoje em dia, Tom March também tem dado continuidade a esta valiosa ferramenta de ensino via web, através da reflexão teórica, sua divulgação e disponibilização de diferentes projetos de atividades. A metodologia de uma WebQuest favorece a aprendizagem colaborativa e os processos investigativos na construção do conhecimento. Portanto fundamenta-se em estratégias construtivistas. As atividades são baseadas numa pesquisa orientada, onde o professor norteia os caminhos a serem seguidos. Conceito e descrição WebQuest é uma metodologia de pesquisa orientada, com valiosos fins educacionais envolvendo a Internet. Ela está fundamentada na aprendizagem cooperativa e em métodos baseados na construção do saber. Bernie Dodge, seu criador, a define da seguinte forma: “A WebQuest is an inquiry- oriented lesson format in which most or all the information that learners work with comes from the web” (Webquest é uma atividade de pesquisa orientada onde a maior parte das informações trabalhadas pelos estudantes são provenientes da web). Ele descreve também que desde a criação da webquest, milhares de professores têm se utilizado desta metodologia envolvendo e orientando os alunos para o bom uso da internet. (DODGE, 2008). Segundo Seara (2008) "O objetivo dessa nova metodologia não é restringir a ida dos alunos a outros sites, mas evitar que se percam. É uma abordagem singela, mas que gera uma dinâmica muito boa. Coloca o professor como um facilitador, como um mediador" 11
  • 12. Desenvolver uma Webquest é uma forma de instigar os alunos à pesquisa em grupo, à leitura, à interação, à cooperação e à criação. Desta forma, é promovido o letramento digital dos alunos, visando torná-los sujeitos críticos e criativos. Como criar uma Webquest A Webquest é projetada pelo professor para ser solucionada pelos alunos, que deverão estar reunidos em grupos. O professor pode partir da exploração de Webquests já existentes, que sirvam de exemplo para a confecção de uma nova ou se utilizar de alguma webquest pronta, que se encaixe no contexto curricular que necessita. Antes de iniciar a criação propriamente dita da Webquest, é necessário todo um planejamento por parte do professor, onde ele vai selecionar o conteúdo a ser utilizado. É um processo de criação que exige reflexão e tempo. Não existe uma fórmula pronta para elaboração de uma Webquest. Seu criador apenas sugere alguns itens a serem seguidos: Tema: É definido o assunto a ser abordado dentro do currículo, visando que este desperte o interesse dos alunos pelo conteúdo estudado. Tempo: Descreve-se a duração, considerando-se a complexidade e a faixa etária a que a webquest se destina. A Webquest pode ser de curta duração, quando dura de uma a três aulas e de longa duração, de uma semana a um mês. Recursos: São pesquisadas fontes na Web que satisfaçam o desenvolvimento do tema proposto. As fontes que serão utilizadas serão definidas pelo professor. Elas podem abranger todo o conteúdo ou ainda podem necessitar do apoio de algum material externo à internet. Tarefa: Deve ser explicado detalhadamente ao grupo como a tarefa será realizada, quais fontes devem ser utilizadas em cada etapa e o que cada componente terá que fazer. Avaliação: Trata sobre a forma com que os alunos serão avaliados (individualmente ou em grupo). São estabelecidas também especificações sobre o que será avaliado. Introdução: O texto que compõe esta etapa deve ser objetivo, claro e, ao mesmo tempo inspirador, motivador, capaz de induzir os alunos ao desafio da realização. Conclusão: Esta deve ser breve, simples e compreensível. Deve levar à reflexão sobre o que foi realizado, assim como instigar a curiosidade de investigações aprofundadas sobre o tema. Terminada esta fase de elaboração, formate e revise sua Webquest e em seguida publique-a na Internet. No shopping foram disponibilizados locais de publicação e alguns endereços de templates que você pode utilizar para facilitar e embelezar sua Webquest. Exemplos de Webquest 12
  • 13. A seguir relacionaremos alguns links de acesso a exemplos de Webquest. Galeria de webquest de alunos - http://nbinfoeducacional.googlepages.com/%C2%A0x-galeriadaswebquests Agrupamento de Escolas de Fajões – Webquest - http://fajoes.org/webquest/procesa_index_todas.php WebQuest: um desafio aos professores para os alunos - http://www.iep.uminho.pt/aac/diversos/webquest/ Clube do professor - http://www.clubedoprofessor.com.br/webquest/ Referências Bibliográficas BARBOSA, Lisbete Madsen e ABAR, Celina A. A. P WEBQUEST - Um desafio para o professor! São Paulo: Avercamp, 2008. BARROS, Gílian Cristina. Webquest: metodologia que ultrapassa os limites do ciberespaço. Disponível: <www.gilian.escolabr.com/textos/webquest_giliancris.pdf>. Acesso em: nov. 2008. BRANDÃO, André Luiz, MUSA, Daniela Leal; OLIVEIRA, Alessandro Ramos de; FERNANDES, Clovis Torres. WebQuests em Roteiro de Curso Hipermídia. Anais do XXVIII Congresso da SBC – 2008, p. 458 a 461. CARVALHO, Ana Amélia Amorim. WebQuest: um desafio aos professores para os alunos. <http://www.iep.uminho.pt/aac/diversos/webquest/>. Acesso em: nov. 2008. DODGE, Bernie. Novo método orienta pesquisa na Internet. Revista EducaRede. Disponível: < http://www.educarede.org.br/educa/img_conteudo/tecnologia4.html. Acesso em: nov. 2008. FERNANDES, Maria Isabel Macedo; CARMO, Maria Manuela Bacelar do.; MAIO, Vicência Maria Gancho do. Aventuras em Formação: construção de WebQuests. Disponível:<http://www.clubedoprofessor.com.br/webquest/AventuraemFormacao.ht m>. Acesso em: nov. 2008. RAMOS, Daniela Karine. Possibilidades e formas de colaboração: um estudo com alunos do Ensino Fundamental. Renote: Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, V. 5 Nº 2, Dezembro, 2007. SENAC-SP. Webquest. Disponível: http://webquest.sp.senac.br/textos/como/#delineie-a-tarefa. Acesso em: nov. 2008. SILVA, Karine Xavier Soares. WEBQUEST - Uma metodologia para pesquisa escolar por meio da Internet. São Paulo: Avercamp, 2008. Webquest Brasil. Disponível: <http://www.webquestbrasil.org/node/4>. Acesso em: nov. 2008. 13
  • 14. Onde criar Webquests Aqui constam alguns endereços de páginas web que oferecem serviços de blog. Obs.: tais endereços foram escolhidos de forma aleatória, sem nenhum critério de comparação com as demais webquests disponíveis na web. Publicar http://www.webquestbrasil.org/node/4 http://webquest.sp.senac.br/enviar http://vivenciapedagogica.com.br/publicar_webquest_geocities.html Templates http://webquest.sdsu.edu/LessonTemplate.html http://www.educationaltechnology.ca/resources/webquest/templates.php Webquest - Biblioteca Webquest: metodologia que ultrapassa os limites do ciberespaço - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa3/leituras/webquest_giliancris.pdf Possibilidades e formas de colaboração: um estudo com alunos do ensino fundamental - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa3/leituras/possibilidades_formas_cola boracao.pdf WebQuests em Roteiro de Curso Hipermídia - http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo8/etapa3/leituras/webquests_em_roteiro.pdf 14