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  • 2. Clifford Geertz ANTROPÓLOGO ESTADUNIDENSE 3/15 1926 - 2006 Fundador de uma das vertentes da antropologia CONTEMPORÂNEA – Hermenêutica ou interpretativa.
  • 3. Ênfase sobre a experiência etnográfica Estudo das práticas simbólicas e dos discursos embasados nas diferenças e suas fronteiras Tema principal: a interpretação dos "nativos" sobre sua própria cultura Interpretação de segunda ou terceira mão [*] Antropologia interpretativa 2/15
  • 4. Prefácio 4/15 Revisita suas publicações e reúne aquelas que têm relação direta com a cultura Fala do incômodo em se distanciar "das imediações da vida social"/ ênfase empírica Traz a visada crítica e temporal das pesquisas/ Indica a necessidade de alterações, mas nada substancial Sublinha a dinâmica das teorias / a descida e a subida de postos, os riscos da popularidade excessiva
  • 5. Limites teóricos 4/15 O conceito de cultura é fundante para a Antropologia. Geertz se preocupa em limitar, especificar, enfocar e conter, ou seja, fazer uma redução a uma dimensão justa, que realmente assegure a sua importância continuada em vez de debilitar o conceito pot-au-feu Para E. Taylor, cultura é totalidade da vida social do homem. Traz problemas, dificulta a análise
  • 6. Cultura 4/15 “o homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu” /Max Weber A cultura é a TEIA de signos e a sua análise. Não busca-se leis como na ciência experimental. Busca- se o significado (ciência interpretativa) O antropólogo é o intérprete que se esforça para traduzir os significados construídos pelos sujeitos sociais
  • 7. Uma descrição densa POR UMA TEORIA INTERPRETATIVA DA CULTURA 6/15 O que é? É um método de observação que objetiva proporcionar a compreensão das estruturas significantes implicadas na ação social observada, que necessita primeiramente ser apreendida para depois ser apresentada. O antropólogo deve descrever seu objeto de estudo em suas mais diversas particularidades, levando em conta todos os pequenos fatos que cercam sua vida social e a ação social destes fatos.
  • 8. Uma descrição densa POR UMA TEORIA INTERPRETATIVA DA CULTURA 6/15 Como se realiza? 02 Por meio da ETNOGRAFIA. “Praticar a etnografia é estabelecer relações, selecionar informantes, transcrever textos, levantar genealogias, mapear campos, manter um diário e assim por diante” (GEERTZ, 2008, p. 4). Mas não são as técnicas e os processos determinados que definem o empreendimento. “O que define a etnografia é o tipo de esforço intelectual que o método etnográfico representa, o risco elaborado para realizar uma "descrição densa"" [*]
  • 9. Uma descrição densa POR UMA TEORIA INTERPRETATIVA DA CULTURA 6/15 Quais as diferenças entre etnografia e etnologia 03 “etnografia é o estudo profundo de um grupo cultural particular”, enquanto a “etnologia é o estudo comparativo dos dados etnográficos, da sociedade e da cultura”.
  • 10. As estruturas significantes das piscadelas (RyLe) 4/15 1 2 3 4 Tique Conspiração Imitação Ensaio
  • 11. As diferenças figuradas nas piscadelas denunciam o riscos “da superfície”. Devemos buscar os significados de que precisamos dentro de determinada cultura, levando em conta todas as suas características. Quanto mais densa é a descrição, mais meios o antropólogo possui para legitimar suas teorias 4/15
  • 12. Da incursão das ovelhas para os signos regionais 4/15
  • 14. 4/15 Quasi estruturas de significação foram TECIDAS na descrição daquela experiência? Para Geertz a escolha dessas estruturas não é tanto um ato de decifração de códigos culturais. Na dúvida, apenas se perguntem: como isso está acontecendo e como esses significados se conectam a outros?
  • 15. 4/15 doenças e magias habilidades e inveja meu saber (e violências simbólicas) percurso subversivo ao planejo (irregular e inexplícito) apropriações cambiantes de crenças não existe dia de folga etnográfica no campo Cultura é CON(TEXTO) a ser descrito de forma de forma inteligível, densa.